Sumário

Apresentação
5
Dados do Sistema Interligado Nacional
8
PAR/PEL em Números
14
Limites das Interligações Inter-regionais
19
Destaques das Áreas Geoelétricas
do Sistema Interligado Nacional 23
Controle de Tensão
39
4 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo
 Apresentação
Para cumprir as atribuições de execução
do planejamento e da programação da
operação elétrica, bem como do despacho
centralizado da geração do Sistema Inter-
ligado Nacional – SIN, o Operador Nacio-
nal do Sistema Elétrico – ONS realiza uma
cadeia de estudos elétricos no sentido de
preservar a segurança operativa do SIN e
promover a otimização da operação do sis-
tema eletroenergético buscando o menor
custo para a operação.
A cadeia de estudos de planejamento da
operação elétrica é realizada de forma se-
quencial, possibilitando que os resultados
gerados por um determinado estudo sejam
considerados nos estudos subsequentes.
Isso possibilita manter um acompanhamen-
to das recomendações indicadas em cada
estudo, à medida que o sistema evolui em
carga e configuração. O primeiro estudo
dessa cadeia é o Plano de Operação Elétri-
ca – PEL que tem ciclo anual. Em sequência,
são realizados estudos com ciclos quadri-
mestrais e mensais.
Além da atribuição de execução do pla-
nejamento da operação elétrica e do des-
pacho centralizado da geração do SIN, é
também responsabilidade do ONS encami-
nhar anualmente ao poder concedente sua
proposição de ampliações das instalações
da Rede Básica, bem como de reforços do
SIN, a serem considerados no planejamento
da expansão dos sistemas de transmissão,
conforme estabelecido na Lei nº 9.648, de
27 de maio de 1998, art. 13º, e no Decreto
nº 5.081, de 14 de maio de 2004, art. 3º,
inciso IV.
Em atendimento à legislação, o ONS pro-
duz e encaminha anualmente ao poder
concedente o PAR – Plano de Ampliações
e Reforços nas Instalações de Transmissão,
contendo as indicações de obras necessá-
rias para que a operação futura do SIN seja
realizada com níveis de segurança ade-
quados, considerando os critérios técnicos
estabelecidos nos Procedimentos de Rede
e, dessa forma, viabilizando o adequado
atendimento à demanda, a integração das
novas usinas geradoras e o pleno funciona-
mento do mercado de energia elétrica nos
horizontes de curto e médio prazos.
Em agosto de 2017, por intermédio do Ofício
nº 300/2017/SPE-MME, o Ministério de Minas
e Energia – MME formalizou a inexistência de
óbices para a definição do prazo de cinco
anos para os horizontes de estudos do ONS,
mantendo-se o escopo dos produtos até en-
tão elaborados para três anos, e solicitou que
a ANEEL realizasse a adequação dos instru-
mentos normativos para assegurar o respal-
do regulatório ao novo horizonte do PAR.
Em atendimento ao referido Ofício, a
ANEEL publicou a Resolução Normativa nº
793, de 28 de novembro de 2017.
Com base no exposto, desde o ciclo pas-
sado (2019-2023), o ONS estendeu o hori-
zonte do Plano de Ampliações e Reforços
(PAR) para cinco anos.
Operador Nacional do Sistema Elétrico 5
 Além disso, de modo a permitir uma maior
integração entre os produtos relacionados
ao Planejamento Elétrico de Médio Prazo de
ciclo anual (PEL e o PAR), a partir deste ci-
clo 2019, os dois estudos foram integrados
compondo o Planejamento da Operação de
Médio Prazo do SIN.
O Planejamento da Operação de Médio Prazo
do SIN é um processo, que tem ciclo anual,
composto por estudos elétricos e energéticos
com horizonte de cinco anos. O ciclo elétrico
é composto pelo Plano de Operação Elétrica
– PEL e o Plano de Ampliação e Reforços –
PAR e o ciclo energético é consubstanciado
no Plano da Operação Energética – PEN.
O ciclo elétrico do Plano da Operação de
Médio Prazo do SIN - PAR/PEL 2020-2024,
ora apresentado, avalia o desempenho do
SIN no período de janeiro de 2020 a de-
zembro de 2024, em conformidade com os
critérios e padrões estabelecidos nos Proce-
dimentos de Rede – submódulos 4.2 e 6.2,
respectivamente.
Nos dois primeiros anos do ciclo elétrico,
que corresponde ao horizonte de abran-
gência do PEL, dado a sua característica
operativa, o foco das análises consiste em
apontar soluções/medidas operativas tais
como: a necessidade de instalação de SEP
(Sistemas Especiais de Proteção), alterações
na configuração da rede ou o despacho de
geração térmica de forma a operar o SIN
atendendo aos critérios de segurança e de
confiabilidade. No que se refere aos três
últimos anos do PAR, a análise é voltada
à adequação do cronograma de obras, ou
seja, identificar quais empreendimentos que,
já previstos pela Empresa de Pesquisa Ener-
6 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo
gética — EPE, poderiam ser antecipados ou
até mesmo uma recomendação para a EPE
definir uma solução estrutural.
Por oportuno, destacamos que, em aten-
dimento à Resolução Normativa ANEEL nº
643/2014, fazem parte do PAR as melhorias
de grande porte referentes à substituição
de transformadores, equipamentos de com-
pensação reativa ou linhas de transmissão
e equipamentos relacionados, por motivo de
obsolescência, vida útil esgotada, falta de
peças de reposição, risco de dano a insta-
lações, desgastes prematuros ou restrições
operativas intrínsecas, além dos reforços re-
lacionados à ampliação da vida útil de equi-
pamentos existentes.
Os estudos foram desenvolvidos visando
avaliar, principalmente, o desempenho das
interligações regionais, a necessidade de
geração térmica decorrente de restrições
na transmissão e o atendimento às áreas
elétricas do Sistema Interligado Nacional –
SIN. Para melhor comportar os resultados
dos diversos estudos elétricos elaborados, o
PAR/PEL 2020-2024 é apresentado em três
volumes, a saber:
O Volume I: Plano Elétrico de Médio Prazo
das Instalações de Transmissão do SIN apre-
senta o conjunto de obras, subdividindo-se
em quatro tomos conforme indicado a seguir:
• Tomo 1 – Obras Prioritárias do SIN (PEL);
• Tomo 2 – Ampliações e reforços de
grande porte e recomendações (PAR);
• Tomo 3 – Melhorias de grande porte e
reforços para aumento de vida útil das
instalações (PAR);
• Tomo 4 – Reforços de pequeno porte
(PAR).
No Volume II: Evolução dos Limites de Trans-
missão nas Interligações Inter-Regionais são
apresentados os resultados dos valores de
limites de transmissão nas interligações in-
ter-regionais do SIN, onde os dois primei-
ros anos apresentam um enfoque operativo
(abrangência do PEL), e os três últimos anos
apresentam um enfoque estrutural (abran-
gência do PAR).
No Volume III: Análise de Desempenho e
Condições de Atendimento a cada Área
Geoelétrica do SIN são apresentados os re-
sultados das análises de desempenho e as
condições de atendimento a cada área geo-
elétrica do SIN. Adicionalmente, nesse ciclo
foi incluído um tomo específico sobre con-
trole de tensão do SIN.
O Volume III é subdividido em 12 tomos, e
os relatórios estão estruturados de forma
que os dois primeiros anos correspondam
ao enfoque operativo (PEL) e os três últimos
anos ao enfoque estrutural (PAR).
Tendo em vista o horizonte de abrangência
e, consequentemente, a grande quantidade
de informações veiculadas pelo PAR/PEL,
julgou-se relevante elaborar uma revista de-
nominada PAR/PEL Executivo, com o objetivo
de apresentar uma síntese dos principais re-
sultados dos estudos, além de orientar a lei-
tura dos Volumes I, II e III, que apresentam os
resultados dos estudos em detalhes.
O presente Sumário Executivo está organizado
em cinco capítulos, quais sejam:
• Capítulo 1 – Apresenta os dados relevantes
do SIN, incluindo a máxima carga verificada
no ano de 2018 e a previsão para o pe-
ríodo 2019-2024, bem como a capacidade
de geração instalada no SIN e sua evolução
prevista para os próximos cinco anos, dis-
criminada por tipo de fonte e por região.
• Capítulo 2 – Apresenta um quadro quali-
quantitativo de obras consideradas priori-
tárias neste ciclo do PAR/PEL 2020-2024;
o quantitativo referente à implementação
de novos SEPs, adequações dos existentes
e desativação de outros; a dimensão do
sistema de transmissão atual, e o quantita-
tivo dos empreendimentos futuros, sejam
em implantação ou indicados neste ciclo
do PAR/PEL 2020-2024.
• Capítulo 3 – Apresenta a síntese da evo-
lução dos limites de transferência de
energia pelas interligações inter-regionais
e as principais obras associadas.
• Capítulo 4 – Apresenta, para cada uni-
dade da federação, as cargas máximas
previstas e destaca os principais em-
preendimentos de transmissão recomen-
dados no PAR/PEL 2020-2024, indicando
os benefícios esperados para o SIN e a
estimativa de investimento.
• Capítulo 5 – Apresenta as mudanças
conceituais na metodologia de análise e
recomendação de reforços para controle
de tensão.
Operador Nacional do Sistema Elétrico 7
1

DADOS DO SISTEMA
INTERLIGADO NACIONAL

PREVISÃO DE CARGA
A previsão de carga das áreas elétricas e sub-
sistemas para os estudos do PAR/PEL é definida
considerando-se a soma da maior carga total dos
barramentos de cada agente, em cada condição
de carga, para os períodos de inverno (abril a se-
tembro) e verão (outubro a março). Além disso,
para cada agente distribuidor são considerados
os valores máximos de carga não coincidentes no
mês e não coincidentes no horário. Neste ciclo do
PAR/PEL 2020-2024, as previsões de carga para
os anos de 2020 e 2021 foram utilizadas nos es-
tudos com viés conjuntural, enquanto as previsões
para os anos de 2022, 2023 e 2024 foram utiliza-
das nos estudos com viés estrutural.
CARGA MÁXIMA DO SIN (MW) - HORIZONTE 2024
2018 (verificada) 2019 2020
90.832 93.323 96.093
Dados do Sistema Interligado Nacional
O critério definido para a composição da carga
nos estudos do PAR/PEL é conservativo, entretan-
to, isto é importante para que o impacto de variá-
veis que apresentam incertezas intrínsecas ao SIN
e de natureza econômica seja minimizado na defi-
nição de ampliações e reforços. Destaca-se que a
crescente utilização da microgeração nos sistemas
de distribuição agrega uma dificuldade adicional
na previsão de carga. Portanto, a utilização do
critério conservativo para a compatibilização da
carga do PAR contribui para garantir a segurança
elétrica do SIN.
2021 2022 2023 2024
98.829 101.323 103.820 106.547
Operador Nacional do Sistema Elétrico 9
Dados do Sistema Interligado Nacional

CARGA MÁXIMA DO SUDESTE/CENTRO-OESTE (MW) - HORIZONTE 2024

58.898
60.000
57.672
58.000 56.461
55.199
56.000
53.875
+15%
54.000 52.425
51.309
52.000

50.000

48.000

46.000
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024
(verificada)

CARGA MÁXIMA DO SUL (MW) - HORIZONTE 2024

22.652 23.336
25.000 22.004
21.341
20.673
19.974
19.205
20.000

15.000 +22%

10.000

5.000

0
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024
(verificada)

10 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo

 Dados do Sistema Interligado Nacional

CARGA MÁXIMA DO NORTE (MW) - HORIZONTE 2024

7.958
8.000 7.732
7.800
7.493
7.600
7.285
7.400
7.033
7.200 +18%
7.000 6.762 6.790
6.800

6.600

6.400

6.200

6.000
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024
(verificada)

CARGA MÁXIMA DO NORDESTE (MW) - HORIZONTE 2024

18.000 16.371
15.449 15.823
15.066
14.135 14.566
16.000
13.557
14.000

12.000

10.000 +21%

8.000

6.000

4.000

2.000

0
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024
(verificada)

Operador Nacional do Sistema Elétrico 11

Dados do Sistema Interligado Nacional

MATRIZ ELÉTRICA DO SIN

A matriz elétrica brasileira é, em sua ampla maio-
ria, constituída de usinas hidráulicas, com importante
participação de usinas térmicas. A capacidade ins-
talada no Sistema Interligado Nacional — SIN atu-
almente totaliza cerca de 167.000 MW, dos quais
67,7% são de usinas hidráulicas. Nos últimos anos,
a penetração de geração eólica tem se destacado,
chegando ao patamar de 9%, superando a gera-
ção térmica a gás natural. Para os próximos anos,
constata-se que a energia fotovoltaica apresenta
um crescimento percentual muito expressivo para o
horizonte 2019-2024, embora represente ainda uma
pequena parcela dessa matriz.
Para garantir uma operação segura do SIN, será ne-
cessário prover recursos que permitam assegurar a
qualidade e a confiabilidade desejadas para o aten-
dimento ao consumidor de energia elétrica, frente às
intensas rampas de carga provenientes da variabili-
dade do vento, ou da transição do horário diurno e
noturno. Para tal, são necessárias interligações ro-
bustas, com capacidade de absorver as bruscas va-
riações de potência, bem como garantir ao sistema
uma reserva de potência adequada e equipamentos
de controle de tensão que proporcionem inércia sin-
cronizada no SIN, especialmente nas regiões do país
onde se verifica uma elevada concentração dessas
novas fontes.
Além disso, é fundamental a coordenação da entrada
em operação dessas novas fontes com o sistema de
escoamento e conexão das mesmas à Rede Básica.
As figuras a seguir ilustram a capacidade instalada
em 2019 e a evolução dessa capacidade, por fonte,
para o SIN até 2024.

CAPACIDADE INSTALADA NO SIN EM 2019

8,1% 0,4% 9,0%

Óleo Combustível Eólica
Outros
2,7%
Biomassa 1,4%
Solar
1,8%
Carvão

7,6%
Gás/GNL

1,2%
Nuclear

2019

67,7%
Fonte: PMO de outubro de 2019 Hidráulica

12 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo

 Dados do Sistema Interligado Nacional

CAPACIDADE INSTALADA NO SIN (MW) - HORIZONTE 2024

SIN 2020 2021 2022 2023 2024

Hidráulica 114.240 114.391 114.553 114.671 114.709

Nuclear 1.990 1.990 1.990 1.990 1.990

Gás/GNL 14.318 15.623 15.623 16.188 17.861

Carvão 3.017 3.017 3.017 3.017 3.017

Biomassa 13.810 13.947 13.997 14.137 14.137

Óleo + Diesel 4.554 4.840 4.840 4.840 4.840

Eólica 16.412 16.502 16.652 17.910 19.603

Solar 2.820 3.095 3.740 3.944 3.944

Outras 745 745 745 745 1.108

Total 171.907 174.150 175.157 177.442 181.209

Operador Nacional do Sistema Elétrico 13

2

PAR/PEL EM NÚMEROS
 PAR/PEL em números

OBRAS PRIORITÁRIAS

O ONS vem atuando, em conjunto com o MME e a
ANEEL, no âmbito do Comitê de Monitoramento do
Setor Elétrico - CMSE, no sentido de viabilizar a en-
trada em operação dos empreendimentos apontados
como prioritários para garantir a operação segura e
econômica do Sistema Integrado Nacional — SIN.
Foram consideradas prioritárias as obras de am-
pliações e reforços com os seguintes objetivos:
1. Eliminar necessidade de corte de carga em condi-
ção normal de operação;
2. Eliminar necessidade de restrição de escoamento
de geração;
3. Eliminar necessidade de geração térmica por ra-
zões elétricas;
4. Eliminar necessidade de corte de carga nas con-
tingências em capitais.
Além disso, as obras consideradas prioritárias foram
classificadas de acordo com as ações necessárias
para viabilizar suas implantações, conforme descrito
a seguir:
1. ações do poder concedente e/ou do órgão regu-
lador para revisão de outorga;
2. ações do poder concedente e/ou do órgão regu-
lador para agilizar outorga;
3. ações do agente e órgãos ambientais para agilizar
o licenciamento ambiental;
4. ações do agente para agilizar implementação da
instalação.
Neste contexto, os gráficos a seguir apresentam
o quantitativo de obras consideradas prioritárias
neste ciclo do PAR/PEL 2020-2024 para todas as
unidades da federação, conforme os critérios ante-
riormente mencionados, e que podem impactar a
continuidade do fornecimento de energia e a otimi-
zação eletroenergética do SIN.
Para informações mais detalhadas referentes às
obras prioritárias, deverá ser consultado o Volume
I - tomo 1 do PAR/PEL - Obras Prioritárias do SIN.

OBRAS PRIORITÁRIAS QUE NECESSITAM DE ACOMPANHAMENTO

Eliminar corte de carga

em condição normal
12 5 8
de operação

Eliminar necessidade de
restrição de escoamento 10 27 73
de geração

Eliminar necessidade
de geração térmica por 8 3 15
razões elétricas

Eliminar necessidade
de corte de carga em 3 20 3 16
contingências em capitais

Ações do poder concedente e/ou do órgão regulador para revisão de outorga

Ações do poder concedente e/ou do órgão regulador para agilizar outorga
Ações do agente e órgãos ambientais para agilizar o licenciamento ambiental
Ações do agente para agilizar implementação da instalação

Operador Nacional do Sistema Elétrico 15

PAR/PEL em números

OBRAS PRIORITÁRIAS QUE NECESSITAM DE ACOMPANHAMENTO POR ESTADO

NECESSIDADE DE CORTE DE CARGA

RESTRIÇÃO DE GERAÇÃO
STATUS REGIME NORMAL GT POR RAZÕES EM CAPITAIS TOTAL
OU INTERCÂMBIO
ELÉTRICAS (CONTINGÊNCIAS)

PB(4),CE/RN(1),
PB/CE(1),CE(3),MG(5)
BA(1),
PI/TO(2),BA/PI(2), AM(1),PE/PB(1),
SEM LICENÇA 5 RJ(1), 27 3 3 RS(2),SC(1) 38
BA(2),SE/BA(1), SC(1)
SP(3)
GO(1),RJ(2),CE/PI(1),
PR(2)

PE(1),MA(1),
CE(2),BA(1),
AM(2),BA(1), BA(1),RJ(1),
SEM OUTORGA 2 GO(1),RS(1) 10 MG(2),SP(4), 8 20 40
MG(1),AC(4) SP(7),PR(4),
RS(1)
RS(5)

PA(4),RN(6),
RN/CE(1),PI/CE(1),
BA(10),AL/SE(1),
MA/TO(3), BA/MG(4),PA/TO(1), MA(4),CE(2),
BA/MG(1),MG(4),
RO(1), GO(1), RO(4),GO(2), PI(1),PA(3),
IMPLEMENTAÇÃO 8 73 15 ES(2),RO(2),GO(1), 16 112
SP(1),RS(1), RJ(1),SP(7),SP/PR(1), BA(1),GO(1),
RJ(2),RS(2),SC(1)
SC(1) PR(8),RS(1),MG(11), SP(1),RS(3)
MG/ES(1),PB/PE(1),
CE(2),PI(2),CE/PI(1),
PI/BA(2),ES(1)

REVISÃO DE
1 SP (1) – – – – 3 RR(1),SP(2) 4
OUTORGA

TOTAL 16 110 26 42 194

SISTEMAS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO - SEP

A utilização de Sistemas Especiais de Proteção
(SEP) possibilita maior exploração dos recursos
do sistema, notadamente na ocorrência de atrasos
na integração das soluções estruturais previstas,
ou na sua definição, constituindo-se, portanto, em
uma solução conjuntural.
Neste ciclo do PAR/PEL 2020-2024, foi proposta a
implantação de nove novos SEPs, a adequação de
11 SEPs existentes e a possibilidade de desativação
de sete SEPs, em função da entrada em operação
de novos empreendimentos.
Esses esquemas encontram-se detalhados nos Vo-
lumes II e III do PAR/PEL 2020-2024.

16 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo

 PAR/PEL em números

EXPANSÃO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO

O conjunto das obras indicado neste ciclo do PAR/
PEL perfaz cerca de 4.000 km de novas linhas de
transmissão e cerca de 34.500 MVA de acrésci-
mo de capacidade transformadora em subesta-
ções novas e existentes. Esses empreendimentos
representam um acréscimo da ordem de 2% na
extensão das linhas de transmissão e de 8% na
potência nominal instalada em transformadores da
Rede Básica e da Rede Básica de Fronteira, em
relação à rede existente, considerando também as
obras já outorgadas. A estimativa dos investimen-
tos necessários para a execução das obras relacio-
nadas neste PAR/PEL é da ordem de 12,4 bilhões
de reais, sendo que, desse montante, 6,2 bilhões
de reais referem-se a novas obras propostas nesse
ciclo. Esses valores foram calculados com base nos
valores apresentados nos relatórios da EPE e nos
custos modulares da ANEEL para os empreendi-
mentos indicados pelo PAR/PEL.
Os gráficos a seguir mostram o investimento es-
timado para o ciclo anterior do PAR/PEL 2019-
2023, destacando-se os montantes das obras que
foram licitadas e autorizadas e das obras que ain-
da permanecem sem outorga; a estimativa dos
investimentos totais para este ciclo; a extensão
da rede de transmissão (km); e a capacidade de
transformação (MVA), considerando a rede exis-
tente e a prevista para entrar em operação até
o horizonte 2024. Para a rede prevista, os em-
preendimentos foram divididos em dois grupos,
quais sejam: os já outorgados e os indicados no
ciclo do PAR/PEL 2020-2024.

EVOLUÇÃO NA ESTIMATIVA DE INVESTIMENTOS ASSOCIADOS ÀS OBRAS

R$ 7,5 bilhões R$ 6,2 bilhões

em obras em novas obras
outorgadas

Ciclo 2019 - 2023 R$ 6,2 bilhões Ciclo 2020 - 2024

Investimentos: em obras sem Investimentos:
R$ 13,6 bilhões outorga R$ 12,4 bilhões

Operador Nacional do Sistema Elétrico 17

PAR/PEL em números

EXTENSÃO DE REDE DE TRANSMISSÃO (km)

9.204
800 kV CC

1.722
765 kV

9.544
600 kV CC

50.872
500/525 kV 22.871
566
6.911
440 kV 113
106
9.515
345 kV 923
593
53.281
230 kV 11.838
2.762
0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000

Extensão da rede de transmissão atual (km)

Extensão da rede de transmissão licitada (km)
Extensão da rede de transmissão indicada no PAR 2020-2024 (km)

CAPACIDADE DE TRANSFORMAÇÃO (MVA)

800 kV CC

15.900
765 kV

600 kV CC

157.641
500/525 kV
45.828
16.498
29.392
440 kV 2.150
600
45.203
345 kV 8.825
5.950
94.852
230 kV 22.946
11.927
0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000 180.000

Capacidade de transformação atual (MVA)

Capacidade de transformação licitada (MVA)
Capacidade de transformação indicada no PAR 2020-2024 (km)
(*) Refere-se à tensão do lado de alta do transformador

18 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo

 3

LIMITES DAS INTERLIGAÇÕES

INTER-REGIONAIS
 Limites das Interligações Inter-regionais

A operação do Sistema Interligado Nacional - SIN alizadas pelo Departamento de Monitoramento do

de forma coordenada, aproveitando-se as diver- Setor Elétrico – DMSE em agosto de 2019. A partir
sidades hidrológicas existentes entre as bacias desse cronograma, foram selecionados os reforços
hidrográficas nacionais, proporciona maior dispo- nas interligações , além daqueles que poderiam ter
nibilidade de energia do que a operação de cada alguma influência nos referidos valores de limites
subsistema isoladamente. As interligações inter- de transmissão e definidas as configurações a se-
regionais são utilizadas para viabilizar a transfe- rem analisadas dentro do horizonte 2020-2024.
rência de energia entre as bacias localizadas nas
A seguir é apresentada a evolução dos limites
diferentes regiões geográficas do extenso territó-
de transferência de energia entre os subsistemas
rio brasileiro, visando a otimização dos recursos
Norte, Nordeste, Sudeste/Centro-Oeste e Sul, com
energéticos existentes.
destaque para os reforços que trazem um ganho
Sendo assim, é de suma importância definir os limi- significativo nesses limites. Para informações mais
tes de transferência de energia dessas interligações, detalhadas referentes ao cronograma de obras, os
analisando o desempenho em regime permanente e limites determinados para cada patamar de carga
dinâmico, seguindo critérios que garantam a segu- (pesada, média e leve) e os fatores limitantes para
rança da operação do SIN, para todo horizonte de o aumentos dos intercâmbios, deverá ser consulta-
estudos do PAR/PEL. do o Volume II - Evolução dos Limites de Trans-
missão nas Interligações Inter-Regionais.
Para a definição dos limites de transmissão entre
os subsistemas foi considerado o cronograma de Os ganhos indicados nos gráficos a seguir referem-se
obras de transmissão e geração com concessão às obras de transmissão indicadas no diagrama geoe-
outorgada pela ANEEL, considerando as datas atu- létrico, codificadas pelas cores correspondentes.

EVOLUÇÃO DOS LIMITES NA INTERLIGAÇÃO SUL - SUDESTE/CENTRO-OESTE (MW MÉDIO)

Madeira Belo Monte

Legenda
Marimbondo 2
Estreito 138 kV
230 kV
500/525 kV
765 kV

Conf. 1 (dez/19 a ago/21)

2 2

SP
Araraquara Conf. 2 (set/21 a jul/22)
SP Conf. 3 (ago/22 a dez/24)
Mirante CS Campinas
Araraquara 2
Assis CE
Paranavaí Salto Grande C. Paulista
Norte Chavantes Itatiba
Dourados F. Dias
2 Londrina
(COPEL) Taubaté
2
2 Andirá
Londrina Leste Ibiúna CE
Sarandi
Itaberá
2
2
Figueira 3
Tijuco Preto
Itararé II
Guaíra 3
2
12.000 11.900
Ivaiporã
Cascavel Oeste
Jaguariaíva
350 900
2 2
900
Ponta
3 2 Grossa 2.350 1.400
Salto Bateias 7.400
Santiago Curitiba
PR
2
Foz do Iguaçu Leste 250
Segredo 2

Salto Caxias 550 450

Curitiba
Areia Joinville 9.600
Sul 8.400
2
6.150
Gaspar 2
Blumenau

C. Novos Itajaí 2
Itá
Abdon Batista
2 Biguaçu RSUL FSUL RSE
Machadinho CE
2 2 RSE - Máximo recebimento da região Sudeste/Centro-Oeste pela região Sul
Nova Santa Rita FSUL - Máximo fornecimento da região Sul
Siderópolis 2 RSUL - Máximo Recebimento da região Sul

20 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo

 Limites das Interligações Inter-regionais

EVOLUÇÃO DOS LIMITES NA INTERLIGAÇÃO NORTE - NORDESTE - SUDESTE/CENTRO-OESTE

(MW MÉDIO)

Jurupari

Oriximiná Marituba
Belo Xingu
V.Conde
Monte S.Luís
Lechuga
Silves Bacabeira
Parnaíba III
Miranda Acaraú III
Tucuruí Açailândia
S.A.Lopes Fortaleza II
P.Dutra Jaguaruana II
Tianguá II Açú III
Marabá J.Câmara 3
Imperatriz Pacatuba
Itacaiúnas Teresina
Estreito Quixadá
Sobral III S.Luzia II Ceará Mirim
Pecém II
S.Pelada B.Esperança Milagres
C.N.Piauí
Q.Nova II C.Grande
R.Gonçalves Milagres II J.Pessoa II
Colinas Garanhuns Pau Ferro
S.J.Piauí
L.Gonzaga Recife
P.Afonso
Sobradinho Angelim Suape
Miracema
Legenda Gilbués Buritirama Messias
Juazeiro Xingó
Lajeado Ourolândia P.Sergipe
138 kV M.Chapéu Jardim
230 kV Olindina
500/525 kV Peixe Barreiras II G.Ouro II
Gurupi Angical
800 kV Camaçari 4
Ibicoara
B.J.Lapa Camaçari 2
S.Mesa Sapeaçu
R.Éguas Igaporã
Conf. 1 (jan/20 a mai/21)
S.Mesa II Arinos 2
Conf. 2 (jun/21 a jan/22) Janaúba 3 Poções 3
Luziânia
Conf. 3 (fev/22 a fev/23)
Pirapora 2
Conf. 4 (mar/23 a ago/23) Samambaia P.Paraíso 2
Conf. 5 (set/23 a dez/24) P.Juscelino

G.Valadares 6
Paracatu Itabira 5 Mutum
Itumbiara
Emborcação Mesquita
São Simão Viana 2

Terminal Rio
Estreito R.N.Sul

17.300

15.000
13.200 3.600

10.800 10.300 4.000

2.300 9.800
1.900 400
1.800
1.900 1.100 5.500
6.150
13.700 1.400
900 2.000 700
1.400 2.700
10.900

5.100 5.250 5.800 4.700 5.500

FNS+Bipolos EXPN RNE (Nexp) FMCCO+Bipolos EXPSE RNE (SEexp) EXPNE

FNS+BIPOLOS - Fluxo na interligação Norte-Sul e nos Bipolos Xingu - FMCCO+BIPOLOS - Fluxo nas LTs 500 kV Miracema - Colinas C1, C2 e C3 e
Estreito e Xingu - Terminal Rio nos Bipolos Xingu - Estreito e Xingu - Terminal Rio
EXPN - Máxima exportação da região Norte EXPSE - Máxima exportação da região Sudeste/Centro-Oeste para a região
RNE - Máximo recebimento da região Nordeste, vindo da região Norte Norte/Nordeste
(Nexp) ou da região Sudeste/Centro-Oeste (SEexp) EXPNE - Máxima exportação da região Nordeste

Operador Nacional do Sistema Elétrico 21

Limites das Interligações Inter-regionais
MÁXIMA IMPORTAÇÃO SIMULTÂNEA PELO SUDESTE
O Sistema Interligado Nacional – SIN se caracteri-
za pela transferência de grandes blocos de energia,
majoritariamente para a região Sudeste, que é o
maior centro de carga do sistema. Essa transmis-
são é feita, quase que em sua totalidade, através
de sistemas de transmissão em Corrente Contínua
de Alta Tensão (CCAT), ponto-a-ponto.
É importante destacar que o SIN deve estar prepa-
rado para a perda de um desses grandes blocos de
transmissão CCAT. Além disso, sabe-se que, na opera-
ção de várias estações CCAT inversoras eletricamente
muito próximas, existe a possibilidade de interação
entre os sistemas CCAT, provocando um fenômeno
denominado HVDC Multi-Infeed Interaction, que pode
resultar em uma falha de comutação de um ou mais
inversores eletricamente próximos. Assim, durante
o período em que o sistema CCAT está sob falha
de comutação, a potência transmitida pelos elos de
corrente contínua é interrompida temporariamente.
Ressalta-se que, nas análises desse fenômeno, um
aspecto fundamental é o tempo de recuperação da
potência ativa entregue pelos elos CCAT. Nesse con-
texto, uma adequada potência de curto-circuito nas
estações inversoras torna-se fundamental para mini-
mizar a possibilidade de ocorrências e propagação
dos efeitos de falhas de comutação.
O ONS já adota diretrizes operativas para a manu-
tenção de um número mínimo de unidades gerado-
ras sincronizadas na região Sudeste, visando atender
ao requisito de nível mínimo de curto-circuito próxi-
mo às estações inversoras, de forma a minimizar os
eventos e os efeitos de falhas de comutação e, con-
sequentemente, reduzir a possibilidade de ocorrência
do fenômeno de Multi-Infeed.
Ao longo de todo o horizonte do PAR/PEL, obser-
va-se que o sistema é capaz de se recuperar após
a ocorrência de falhas de comutação simultâneas
em todos os elos, nos cenários em que a região Su-
deste é importadora apenas da região Norte e está
exportando para a região Sul ou com intercâmbio
próximo de zero.
22 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo
Porém, na situação em que a região Sudeste é
importadora das regiões Norte e Sul, simultanea-
mente, verifica-se que o desempenho dinâmico do
sistema depende da carga (montante e modelagem
dinâmica) e das unidades geradoras sincronizadas
no sistema (número de unidades, potência instalada
por unidade e inércia por unidade).
Nos relatórios quadrimestrais, está sendo adotada
a seguinte equação de restrição que deve ser mo-
nitorada em tempo real, onde são considerados os
fluxos em todos os Elos, o RSE e o RSECO ao invés
do FNS.
Ressalta-se que essa restrição está diretamente
relacionada à inércia equivalente total do sistema
(MVA·s), de modo a garantir que não ocorra colap-
so de tensão no sistema e/ou corte de carga por
frequência (ERAC).
𝐼𝑚𝑝𝑆𝐸⁄𝐶 𝑂 ≤ 55% 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑜 𝑆𝑢𝑏sistema 𝑆 𝐸 ⁄𝐶 𝑂
𝐼𝑚𝑝𝑆𝐸⁄𝐶 𝑂 = RSECO + RSE + � fluxos nos elos CC
A figura abaixo ilustra, em termos percentuais,
a referida restrição que pode ser imposta à im-
portação total pela região Sudeste/Centro-Oeste
(ImpSEC/O), ao longo de todo o horizonte nos pa-
tamares de carga pesada e média, já que, para a
carga leve, essa restrição é bastante reduzida. São
apresentados resultados considerando o horizonte
até 2024. Ressalta-se que, para fins comparativos,
todos os valores apresentados estão normalizados
em função da capacidade máxima de recebimento
pelo Sudeste das regiões Norte/Nordeste e Sul, de
forma não simultânea, na configuração atual.
117%
120%
115%
106%
110% 104% 103%
105% 100%
100%
95% 90%
92%
90% 84%
85%
80%
75%
70%
Atual 2020 2021/2022 2023/2024
Recebimento Simultâneo Recebimento Máximo
 4

DESTAQUES DAS ÁREAS

GEOELÉTRICAS DO SISTEMA
INTERLIGADO NACIONAL
Destaques das Áreas Geoelétricas do SIN

Neste item, são apresentados, por unidade da fe-
deração, os destaques relacionados às principais
obras de transmissão com outorga definida ou que
ainda não tenham outorga, os benefícios espera-
dos dos novos empreendimentos, bem como os
investimentos associados, com base nos contratos
de concessão ou uma estimativa de investimentos
elaborada com base nos relatórios da EPE e nos
custos modulares da ANEEL. Cabe registrar que as
datas indicadas nesse capítulo se referem às datas
constantes no acompanhamento do Departamento
de Monitoramento do Sistema Elétrico – DMSE, ho-
mologadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor
Elétrico — CMSE, na reunião ordinária de outubro
de 2019, para os empreendimentos com outorga
definida, ou as datas de necessidade identificadas
no PAR/PEL 2020-2024, para os empreendimentos
que ainda não tenham outorga.
Com relação aos investimentos indicados a seguir,
apresentamos os seguintes comentários:
• Investimento associado: refere-se ao custo das
principais obras de transmissão relacionadas e
foram obtidos a partir dos contratos de concessão;
• Investimento estimado: refere-se ao custo das
principais obras de transmissão relacionadas e
foram obtidos a partir dos estudos de planeja-
mento da EPE;
• Investimento total das obras relacionadas no
PAR/PEL 2020-2024: refere-se ao investimento
total das obras não outorgadas por estado.

RORAIMA
PERSPECTIVAS DE ATENDIMENTO

O estado de Roraima está atualmente isolado do SIN, depen- Nas análises de desempenho do Plano Anual da Operação
dendo exclusivamente do seu próprio parque térmico gera- Elétrica dos Sistemas Isolados – PEL SISOL 2020, foram ava-
dor para suprimento do estado. Em maio de 2019, ocorreu liadas as condições da operação isolada do sistema Roraima
o Leilão de Geração nº 01/2019-ANEEL, que teve como ob- e chegou-se à conclusão que a segurança elétrica do estado
jetivo adquirir energia e potência elétrica para atendimento de Roraima aumenta vertiginosamente considerando as uni-
de Boa Vista e localidades conectadas a partir de junho de dades geradoras vencedoras do Leilão de Geração, e tam-
2021. Foram nove empreendimentos vencedores do certame, bém, que a utilização de armazenamento de energia poderá
totalizando 263,51 MW de disponibilidade de potência, com trazer benefícios para a operação deste sistema.
R$ 1.623.026.168,00 de montante a ser investido. Como des-
taque, foi contratada uma usina híbrida com geração térmica Os gráficos a seguir apresentam a carga máxima prevista
a biocombustível, painéis fotovoltaicos e dispositivos arma- para o sistema conectado a Boa Vista para os anos de 2019
zenadores de energia. Outro destaque, foi a contratação de e 2020 e as consequências para o sistema Roraima, con-
uma usina térmica a gás natural, totalizando 117,04 MW de siderando a perda de geração, com a presença ou não do
potência disponível. Cabe ressaltar, entretanto, que a perda sistema de armazenamento.
dessa usina pode ter consequências severas para o sistema
de Roraima, na condição de operação isolada, em função do
despacho térmico programado, do patamar de carga e da CARGA MÁXIMA - RORAIMA (MW)
reserva de potência operativa.
225
224 + 2%
223
222
221
225
220
219 220
218
217
2019 2020

DESPACHO POR ORDEM DE MÉRITO COM 10% DE

PENETRAÇÃO DE USINAS FOTOVOLTAICAS NO PATAMAR
DE CARGA PESADA

Com Bateria Sem atuação de ERAC 1 estágio

Sem Bateria 1 estágio 2 estágios

Usina Fotovoltaica Híbrido Forte de Redução de

(23 MW) São Joaquim (40 MW) Geração

24 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo

 Destaques das Áreas Geoelétricas do SIN

AMAZONAS
OBRAS OUTORGADAS BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS

LT 230 kV Manaus - Mauá III C1, CS - 12,9 km A SE 230/138 kV Tarumã eliminará a necessidade de gera-
KF/JAAC AM Transmissora de Energia do Brasil Ltda.
ção térmica para evitar corte de carga em situações de con-
- MAR/2024
tingências simples de transformadores e linhas de transmis-
LT 230 kV Juruti - Parintins C1 e C2, CD - 2 x 102 km são em 230 kV, na Região Metropolitana de Manaus (RMM).
SE 230/138 kV Parintins - 2 x 100 MVA A efetividade da SE Tarumã, no sentido de eliminar a neces-
PARINTINS - Parintins Amazonas Transmissora de Energia S.A. sidade de geração térmica na RMM, está associada à imple-
- MAR/2024 mentação de todo o conjunto de obras no sistema de distri-
buição, sob responsabilidade da distribuidora, que impacta
INVESTIMENTO ASSOCIADO (x1.000): fortemente na necessidade de geração térmica nessa região.
R$ 583.906,75 A LT 230 kV Manaus - Mauá III C1 possibilitará o fechamento
do anel 230 kV entre as subestações Lechuga, Jorge Teixeira,
OBRAS A SEREM OUTORGADAS Mauá III e Manaus, aumentando a confiabilidade no atendimen-
to às cargas das subestações Manaus e Mauá III, evitando que
perdas duplas das LT 230 kV Lechuga - Manaus C1 e C2 ou Jor-
LT 230 kV Lechuga - Tarumã C1 e C2, CD - 2 x 12,5 km (imediata)
ge Teixeira - Mauá III C1 e C2 provoquem risco de corte de toda
SE 230/138 kV Tarumã - (6+1) x 100 MVA (imediata)
a carga dos subsistemas Manaus ou Mauá III, respectivamente.
INVESTIMENTO ESTIMADO (x1.000): A LT 230 kV Juruti - Parintins C1 e C2, e a SE 230/138 kV Parin-
R$ 289.492,10 tins, novas instalações da Rede Básica, permitirão a integração
ao SIN dos sistemas isolados na região de Parintins, que aten-
dem às cidades de Juruti, Parintins, Maués, Boa Vista do Ramos,
Linhas de transmissão Subestações Barreirinha, Urucurituba, Nova Olinda do Norte, Pedras, Itape-
Existentes Futuras Existentes
138 kV Futuras açu, e Cametá, situadas à margem direita do Rio Amazonas.
230 kV
345 kV
440 kV
500 kV
800 kV CARGA MÁXIMA - AMAZONAS (MW)

1.795 1.874
2.000 1.682 1.741
1.800
1.585
1.432
1.600
1.400
+ 31%
1.200
1.000
800
SE Lechuga
600
SE Parintins 400
SE Juruti 200

AM
SE Tarumã
0
SE Manaus 2019 2020 2021 2022 2023 2024

SE Mauá III

INVESTIMENTO TOTAL
DAS OBRAS RELACIONADAS NO
PAR/PEL 2020-2024 (x1.000):
AMAZONAS: R$ 289.492,10

Operador Nacional do Sistema Elétrico 25

Destaques das Áreas Geoelétricas do SIN

AMAPÁ E PARÁ
OBRAS OUTORGADAS BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
Amapá Amapá
LT 230 kV Jurupari - Laranjal do Jari C3, CS - 105 km
AMAPAR - Transmissora AMAPAR SPE S.A. - MAR/2023 A LT 230 kV Jurupari - Laranjal do Jari C3, irá evitar sobrecarga
no circuito remanescente, na contingência de um dos circuitos
INVESTIMENTO ASSOCIADO (x1.000): existentes entre as SEs Jurupari e Laranjal, considerando o des-
pacho pleno da UTE Santana e das UHEs Cachoeira Caldeirão,
R$ 133.845,58 Ferreira Gomes, Coaracy e Santo Antônio do Jari.

Pará Pará
LT 500 kV Serra Pelada - Miracema C1 e C2, CS - 2 x 415 km As LTs 500 kV Xingu - Serra Pelada - Miracema C1 e C2,
LT 500 kV Xingu - Serra Pelada C1 e C2, CS - 2 x 443 km bem como a LT 500 kV Serra Pelada - Itacaiúnas C1, es-
LT 500 kV Serra Pelada - Itacaiúnas C1, CS - 115 km tão associadas ao escoamento da geração de Belo Monte
LT 500 kV Xingu - Serra Pelada C1 e C2, CS - 443 km e possibilitarão o aumento de intercâmbio entre as regiões
LT 500 kV Serra Pelada - Itacaiúnas C1, CS - 115 km Norte, Nordeste e Sudeste.
SE 500 kV Serra Pelada com 3 reatores de barra - 3 x 180 Mvar
SNEE - Sterlite Novo Estado Energia - FEV/2023 A LT 500 kV Serra Pelada - Integradora Sossego, possibi-
litará o crescimento de carga na região sudeste do Pará e
LT 500 kV Serra Pelada - Integradora Sossego C1 e C2, CD - 2 solucionará problemas de controle de tensão nas SEs Inte-
x 58 km gradora, Xinguara II e Onça Puma.
SE 500/138 kV Serra Pelada - Novo Pátio de 138 kV e transforma-
ção 500/138 kV - (6+1) x 50 MVA A SE Serra Pelada 500/138 kV (Pátio de 138 kV), novo pon-
SE 500/230 kV Integradora Sossego - Novo Pátio de 500 kV e to de suprimento de Rede Básica na região de Serra Pelada,
transformação 500/230 kV - (6+1) x 250 MVA permitirá a ampliação de cargas na região sudeste do Pará,
ENERGISA-PA - Energisa Pará Transmissora de Energia S.A. - atendida atualmente a partir da SE Carajás.
MAR/2023
A SE 500/230 kV Oriximiná (Pátio 230 kV), a LT 230 kV
LT 230 kV Oriximiná - Juruti C1 e C2, CD - 2 x 138 km (3,8 km de Oriximiná - Juriti C1/C2 e a SE 230/138 kV Juruti, novas
travessia do Rio Amazonas) instalações da Rede Básica, permitirão a integração ao SIN,
SE 500/230 kV Oriximiná - Pátio Novo 230 kV e transformação dos sistemas isolados na região de Juruti, que atendem às
500/230 kV - (6+1) x 100 MVA cidades do Pará situadas às margens esquerda do Rio Ama-
SE 230/138 kV Juruti - 2 x 50 MVA zonas, onde se destacam as cidades de Oriximiná, Óbidos,
PARINTINS - Parintins Amazonas Transmissora de Energia S.A - Alenquer e Monte Alegre.
MAR/2024

INVESTIMENTO ASSOCIADO (x1.000): CARGA MÁXIMA - AMAPÁ E PARÁ (MW)

R$ 3.156.943,02
3.714 AP
4.000 3.631 PA
3.406 3.491
3.244 3.320
Linhas de transmissão Subestações 3.500
Existentes Futuras Existentes 3.000
138 kV Futuras
2.500
230 kV + 14%

AP
345 kV 2.000
440 kV
1.500
500 kV
SE Laranjal 1.000
SE Oriximiná 800 kV 325 335
do Jari
284 298 307 316
500
SE Jurupari + 18%
0
SE Juruti 2019 2020 2021 2022 2023 2024

SE Xingu

PA SE Itacaiúnas
INVESTIMENTO TOTAL
SE Serra
Pelada
DAS OBRAS RELACIONADAS NO
SE Integradora
PAR/PEL 2020-2024 (x1.000):
Sossego
SE Miracema PARÁ: R$ 232.396,90

26 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo

 Destaques das Áreas Geoelétricas do SIN

TOCANTINS E MARANHÃO
OBRAS OUTORGADAS BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
Tocantins Tocantins
LT 230 kV Dianópolis II - Barreiras II C1, CS - 255 km
LT 230 kV Dianópolis II - Gurupi C1, CS - 256 km A LT 230 kV Dianópolis II - Barreiras II C1; Dianópolis II
LT 230 kV Dianópolis II - Palmas C1, CS - 261 km - Gurupi C1; Dianópolis II - Palmas C1; e a SE Dianópolis,
SE 500/230 kV Gurupi - Pátio novo 230 kV e transformação novas instalações da Rede Básica, irão proporcionar maior
500/230 kV - (3+1) x 150 MVA robustez no suprimento de energia elétrica à região sudeste
SE 230/138 kV Dianópolis II - 2 x 200 MVA do estado de Tocantins, bem como possibilitar o escoamento
ENERGISA-TO - Energisa Tocantins Transmissora de Energia S.A
do potencial de geração das PCHs existentes e futuras, além
- MAR/2024
de garantir maior atratividade para o elevado potencial foto-
INVESTIMENTO ASSOCIADO (x1.000): voltaico existente na região.
R$ 605.643,58
Maranhão
Maranhão A LT 230 kV São Luís II – São Luís III C2 e o terceiro transfor-
LT 500 kV Miranda II - São Luís II C3, CS - 116 km mador 230/69 kV da SE São Luís III, irão proporcionar maior
LT 500 kV São Luís II - São Luís IV, C1 e C2, CD - 5 km confiabilidade de suprimento às cargas da Região Metropo-
SE 500/230 kV São Luís IV - (6+1) x 200 MVA
litana de São Luís (RMSL), capital do estado do Maranhão.
SE 230/69 kV São Luís IV - 2 x 200 MVA (seccionamento da
LT 230 kV São Luís II - UTE Porto do Itaqui - 2 x 1 km) A LT 500 kV Miranda II – São Luís II, amplia a capacidade de
MA I – EDP Transmissão MA I S.A. - AGO/2022
crescimento da carga na região na RMSL, dotando o sistema
de robustez suficiente para o atendimento em contingência
INVESTIMENTO ASSOCIADO (x1.000):
dupla de linhas de 500 kV.
R$ 495.226,00
A LT 500 kV São Luís II – São Luís IV, CD; a SE 500/230 kV
São Luís IV; a SE São Luís IV 230/69 kV; e o seccionamento
OBRAS A SEREM OUTORGADAS
da LT 230 kV São Luís II - UTE Porto do Itaqui, na SE São
Luís IV, aumentarão significativamente a confiabilidade no
Maranhão
SE 230/69 kV São Luís III - 3º TR - 150MVA (imediata) atendimento às cargas da RMSL.
ELETRONORTE – Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A

INVESTIMENTO ESTIMADO (x1.000):

R$ 13.195,63 CARGA MÁXIMA - TOCANTINS E MARANHÃO
SE Porto do Itaqui SE São Luís III
SE São Luís IV SE São Luís II 1.661 1.704 TO
1.800 1.569 1.608 MA
1.491 1.531
1.600
SE Miranda II
1.400
1.200
+ 14%

MA
1.000
800
600 394 403 415 431
340 384
400 + 27%
200
0
2019 2020 2021 2022 2023 2024

Linhas de transmissão
Existentes Futuras

TO
138 kV
230 kV INVESTIMENTO TOTAL
SE Palmas
345 kV
440 kV
DAS OBRAS RELACIONADAS NO
525 kV PAR/PEL 2020-2024 (x1.000):
800 kV
SE Gurupi
SE Dianópolis II SE Barreiras II Subestações MARANHÃO: R$ 340.369,39
Existentes Futuras

Operador Nacional do Sistema Elétrico 27

Destaques das Áreas Geoelétricas do SIN

PIAUÍ, CEARÁ E RIO GRANDE DO NORTE

OBRAS OUTORGADAS BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
Rio Grande do Norte
SE 500/230 kV Açu III - (6+1) x 300 MVA e seccionamento de
Piauí
LTs 230 kV O segundo autotransformador na SE 500/230 kV São João
ASSÚ Transmissora de Energia S.A. - SET/2021 do Piauí, irá possibilitar a expansão da geração eólica e solar
na região polarizada por esta subestação, mais especifica-
INVESTIMENTO ASSOCIADO (x1.000): mente na região do Alto Médio Canindé piauiense.
R$ 125.000,00
OBRAS A SEREM OUTORGADAS Ceará
A LT 230 kV Dias Macedo II - Fortaleza II C1/C2 e a nova
Piauí SE Dias Macedo II 230/69 kV irão viabilizar o crescimen-
SE 500/230 kV São João do Piauí – 2º AT - 3 x 100 MVA (ime- to das cargas na Região Metropolitana de Fortaleza, me-
diata) lhorando a qualidade e a confi abilidade no suprimento de
CHESF – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco energia elétrica.

INVESTIMENTO ESTIMADO (x1.000): A nova SE 230/69 kV Crato II - 2 x 150 MVA, em secciona-

R$ 56.842,06 mento da LT 230 kV Milagres - Tauá II, irá viabilizar o cres-
cimento das cargas da Enel CE, na Região Metropolitana do
Cariri, antigo CRAJUBAR, polarizada pelas cidades de Jua-
Ceará zeiro do Norte, Crato e Barbalha, em virtude do esgotamento
LT 230 kV Dias Macedo II - Fortaleza II C1 e C2, CS - 8 km da capacidade de transformação da SE Milagres 230/69 kV.
(DEZ/2024)
SE Dias Macedo II 230/69 kV (Blindada SF6) - 3 x 200 MVA
(DEZ/2024) Rio Grande do Norte
Os autotransformadores na SE 500/230 kV Açu III - (6+1) x
SE 230/69 kV Crato II - 2 x 150 MVA, e seccionamento da 300 MVA e o seccionamento de LTs 230 kV eliminam res-
LT 230 kV Milagres - Tauá II, CS - 2 x 32 km (DEZ/2024) trição de geração na região de Aracati e no estado do Rio
Leilão de Transmissão nº 02/2019 - Lote 8 Grande do Norte.

INVESTIMENTO ESTIMADO (x1.000):

R$ 311.163,06
CARGA MÁXIMA - PIAUÍ, CEARÁ
E RIO GRANDE DO NORTE (MW)

Linhas de transmissão Subestações

2.839 PI
Existentes Futuras Existentes 3.000 2.656 2.753 CE
138 kV Futuras 2.464 2.564
2.394 RN
230 kV 2.500
345 kV + 19%
2.000
440 kV 1.169 1.169
1.169
500 kV 1.081 1.131 1.271
SE Dias Macedo II 1.500 1.128 1.175 1.222
800 kV 1.030 1.030 1.080
1.000 + 23%
SE Fortaleza II

CE
500
SE Mossoró II + 14%
SE Açu II
0

RN
2019 2020 2021 2022 2023 2024
SE Tauá II SE Açu III

SE Lagoa Nova II

PI SE Crato II

SE Milagres

SE São João INVESTIMENTO TOTAL

do Piauí
DAS OBRAS RELACIONADAS NO
PAR/PEL 2020-2024 (x1.000):
PIAUÍ: R$ 160.820,29
CEARÁ: R$ 418.884,65

28 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo

 Destaques das Áreas Geoelétricas do SIN

PARAÍBA E PERNAMBUCO
OBRAS OUTORGADAS BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
Paraíba Paraíba
LT 500 kV Milagres II - Santa Luzia II C1, CS - 220 km
LT 500 kV Santa Luzia II - Campina Grande III C1, CS - 125 km As LTs 500 kV Milagres II - Santa Luzia II e Santa Luzia II -
SE Santa Luzia II 500 kV Campina Grande III e SE Santa Luzia II 500 kV irão dotar o
EKTT 2 Serviços de Transmissão de Energia Elétrica sistema de transmissão da Rede Básica, no estado da Para-
SPE S.A. - DEZ/2022 íba, de capacidade suficiente para possibilitar o escoamento
de potencial energético existente e futuro da região do Seridó.
LT 500 kV Campina Grande III - João Pessoa II C1, CS - 123 km
A LT 500 kV Campina Grande III - João Pessoa II C1 e a SE
SE João Pessoa II 500/230/69 kV - 500/230 kV
João Pessoa II 500/230/69 kV - 500/230 kV irão viabilizar
- (3+1) x 150 MVA e 230/69 kV - 2 x 150 MVA
o crescimento das cargas na Região Metropolitana de João
e seccionamentos de LTs 230 kV
Pessoa com qualidade e confiabilidade.
BORBOREMA – Borborema Transmissão De Energia S.A. -
MAR/2023
Pernambuco
INVESTIMENTO ASSOCIADO (x1.000): A expansão da SE Bongi 230/69 kV, com a implantação de
R$ 730.959,13 um quinto transformador 230/69 kV e a substituição dos
transformadores 230/69 kV, em fim de vida útil, além da de-
sativação da transformação 230/13,8 kV, irá viabilizar o cres-
OBRAS A SEREM OUTORGADAS cimento das cargas da Região Metropolitana de Recife, com
qualidade e confiabilidade.
Pernambuco
Ampliação da SE Bongi 230/69 kV (implantação do 5º TR O seccionamento da LT 500 kV Angelim II – Recife II C2, na
230/69 kV - 200 MVA e substituição de três transformadores SE Suape II, e o seccionamento da LT 230 kV Pirapama II -
existentes 230/69 kV - 100 MVA por transformadores de Recife II C1, na SE Jaboatão II, irão possibilitar o escoamento
200 MVA e recapacitação dos barramentos 230 kV e 69 kV da geração localizada na região do Porto de Suape, tendo em
CHESF - Companhia Hidro Elétrica do São Francisco). vista que substituem a LT 500 kV Recife II – Suape II C2, que
teve a caducidade declarada pela Portaria MME nº 176/2019.
Seccionamento da LT 500 kV Angelim II - Recife II C2,
na SE Suape II - 2 x 22,5 km (imediata)
Seccionamento da LT 230 kV Pirapama II - Recife II C1
na SE Jaboatão II 230 kV - 2 x 0,5 km (imediata)
CHESF – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco
CARGA MÁXIMA - PARAÍBA E PERNAMBUCO (MW)
INVESTIMENTO ESTIMADO (x1.000):
R$ 150.760,63 2.790 2.835 2.880 2.927 PE
3.000 2.666 PB
2.584
2.500
+ 13%
2.000

SE Santa 1.500

PB
SE João 975 1.027 1.054
Luzia II 921 951 1.000
SE Campina Pessoa II
Grande III 1.000

500
+ 14%
SE Milagres II
0
SE Jaboatão II 2019 2020 2021 2022 2023 2024
SE Bongi SE Pirapama II
SE Suape II
SE Recife II

PE SE Angelim II
INVESTIMENTO TOTAL
DAS OBRAS RELACIONADAS NO
Linhas de transmissão Subestações
Existentes
PAR/PEL 2020-2024 (x1.000):
Existentes Futuras
138 kV Futuras
230 kV PARAÍBA: R$ 44.530,47
345 kV
440 kV PERNAMBUCO: R$ 351.489,95
500 kV
800 kV

Operador Nacional do Sistema Elétrico 29

Destaques das Áreas Geoelétricas do SIN

BAHIA, SERGIPE E ALAGOAS

OBRAS OUTORGADAS BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
Sergipe
LT 500 kV Xingó - Jardim C2, CS - 160 km Bahia
LEST - Linhas de Energia do Sertão Transmissora S.A. - A LT 230 kV Camaçari IV – Pirajá CD e a SE 230/69 Pirajá
MAI/2020 irão possibilitar o crescimento das cargas na Região Metro-
politana de Salvador com qualidade e confiabilidade.
INVESTIMENTO ASSOCIADO (x1.000): A LT 500 kV Sapeaçu – Camaçari IV irá solucionar o problema
R$ 180.201,94 de sobrecarga em circuitos de 230 kV na região do Recôncavo
Baiano, na perda da LT 500 kV Sapeaçu – Camaçari II, além
OBRAS A SEREM OUTORGADAS de dotar o sistema de transmissão da Rede Básica de capa-
cidade suficiente para conexão de novos empreendimentos
Bahia de geração na região oeste da Bahia.
LT 230 kV Camaçari IV - Pirajá, C1 e C2, CD (aérea + subterrâ-
nea) - 2 x 40 km (DEZ/2024) A LT 230 kV Poções III – Itapebi C1 irá proporcionar o atendi-
LT 500 kV Sapeaçu - Camaçari IV C1, CS - 105 km (imediata) mento adequado e com confiabilidade às cargas do extremo
SE 230/69 kV Pirajá (SF6) - 2 x 180 MVA (DEZ/2024) sul da Bahia, além de evitar a possibilidade de corte de carga
Leilão de Transmissão nº 02/2019 - Lote 10 nessa região devido a colapso de tensão, na contingência da
LT 230 kV Funil – Itapebi C1 ou C2, em caso de indisponibi-
LT 230 kV Poções III - Itapebi C1, CS - 193 km (imediata) lidade da UHE Itapebi.
Leilão de Transmissão nº 02/2019 - Lote 12 A LT 230 kV Rio das Éguas – Rio Formoso II e a SE Rio For-
moso II 230/138 kV irão garantir o adequado atendimento às
LT 230 kV Rio das Éguas - Rio Formoso II C1 e C2, CD - cargas da região oeste da Bahia, atualmente supridas pela
2 x 105 km (imediata) SE Rio Grande II, frente ao elevado crescimento do mercado
SE 230/138 kV Rio Formoso II - 2 x 200 MVA (imediata) desta região em função do agronegócio.
SE 500/230 kV Rio das Éguas - Novo setor de 230 kV e
2 ATs 500/230 kV - (6+1) x 100 MVA (imediata)
Leilão de Transmissão nº 02/2019 - Lote 9
Sergipe
A LT 500 kV Xingó - Jardim C2, irá melhorar a qualidade de
atendimentos às cargas da Região Metropolitana de Aracaju,
INVESTIMENTO ESTIMADO (x1.000): solucionando o problema de controle de tensão no estado
R$ 882.515,76 de Sergipe, na contingência da LT 500 kV Xingó - Jardim C1.
Alagoas
SE 500/230 kV Messias - 3º AT - 3 x 200 MVA (JAN/2024) Alagoas
LT 230 kV Messias - Rio Largo II C4, CS - 15 km (JAN/2024) O terceiro autotransformador 500/230 kV na SE Messias e
Leilão de Transmissão nº 02/2019 - Lote 4 a LT 230 kV Messias - Rio Largo II C4, irão dotar o sistema
de transmissão da Rede Básica de capacidade suficiente
INVESTIMENTO ESTIMADO (x1.000): para o escoamento de geração térmica, conectada no setor
R$ 95.491,74 de 500 kV da SE Suape II, em até 3.500 MW.
SE Messias

SE Xingó AL
SE Rio Largo II CARGA MÁXIMA - BAHIA, SERGIPE E ALAGOAS (MW)
SE Jardim
BA

SE 6.000

5.000 4.567 4.665 4.760 4.836 4.935

5.206 SE
AL

4.000 + 14%
SE Camaçari IV

BA SE Sapeaçu
SE Pirajá
3.000

2.000 916 943 980 1.016 1.051 1.095

SE Rio das 694 716 738 762 786 810
Éguas SE Poções III 1.000 + 20%
+ 17%
0
2019 2020 2021 2022 2023 2024
SE Rio Formoso II

SE Itapebi

INVESTIMENTO TOTAL
Linhas de transmissão Subestações
Existentes
DAS OBRAS RELACIONADAS NO
PAR/PEL 2020-2024 (x1.000):
Existentes Futuras
138 kV Futuras
230 kV
345 kV
440 kV
BAHIA: R$ 1.384.919,26
500 kV ALAGOAS: R$ 95.491,74
800 kV

30 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo

 Destaques das Áreas Geoelétricas do SIN

ACRE, RONDÔNIA E MATO GROSSO

OBRAS A SEREM OUTORGADAS
Acre
LT 230 kV Rio Branco I - Feijó C1, CS - 392 km (imediata)
LT 230 kV Feijó - Cruzeiro do Sul C1, CS - 280 km (imediata)
SE 230/69 kV Feijó (nova) - 1º TR - 20 MVA (imediata)
SE 230/69 kV Feijó (nova) - 2º TR - 20 MVA (imediata)
SE 230/69 kV Cruzeiro do Sul (nova) - 1º TR - 50 MVA (imediata)
SE 230/69 kV Cruzeiro do Sul (nova) - 2º TR - 50 MVA (imediata)
Leilão de Transmissão nº 02/2019 - Lote 11
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
Acre
Os novos pontos de Rede Básica 230/69 kV de Feijó e Cruzei-
ro do Sul permitirão integrar ao SIN as cargas das regiões de
Feijó e Cruzeiro do Sul, no estado do Acre que, atualmente,
são atendidas isoladamente por parques de geração térmica
a óleo diesel.

INVESTIMENTO ESTIMADO (x1.000): Rondônia

R$ 506.738,68 Esses reatores, que ainda estão sem autorização, eliminarão
as dificuldades de controle de tensão nessa região, principal-
mente, no período de baixas vazões no rio Madeira, quando
Rondônia se observa um número reduzido de unidades geradoras sin-
SE Coletora Porto Velho 500 kV - 2 reatores de barra monofá- cronizadas nas UHEs Santo Antônio e Jirau, e eliminarão as
sicos manobráveis de (6+1) x 50 Mvar e conexões (imediata) restrições para a recomposição do sistema de transmissão em
Transferência do reator manobrável de linha de 110 Mvar da corrente contínua do Madeira.
LT 500 kV Coletora Porto Velho - UHE Jirau (ESBR) para a
barra da SE Coletora Porto Velho 500 kV e conexão (imediata)
Mato Grosso
INVESTIMENTO ESTIMADO (x1.000):
Os novos pontos de suprimento de Rede Básica permitirão
R$ 52.810,57
atender ao crescimento de demanda da região de Novo Pro-
gresso (PA) e da região norte do estado de Mato Grosso.
Mato Grosso
LT 230 kV Cláudia - Cachimbo C1, CS - 278 km (JAN/2023)
LT 230 kV Cachimbo - Novo Progresso C1, CS - 227 km CARGA MÁXIMA - ACRE, RONDÔNIA
(JAN/2023) E MATO GROSSO (MW)
SE 500/230 kV Cláudia (novo pátio 230 kV) - 1º AT - (3+1) x AC
2.500 2.328
150 MVA (JAN/2023) 2.132
2.227 RO
2.040 MT
SE 230/138 kV Cláudia - 1º AT - 200 MVA (JAN/2023) 2.000 1.818
1.942
SE Cachimbo 230 kV (PA) (JAN/2023)
+ 28%
SE 230/138 kV Novo Progresso (PA) (nova) - 1º AT - 100 MVA 1.500
(JAN/2023)
1.000 779 798 820 843
SE 230/138 kV Novo Progresso (PA) - 2º AT - 100 MVA 687 740

(JAN/2023) 500
+ 23%
202 213 221 230 240 249
Leilão de Transmissão nº 02/2019 - Lote 5 + 23%
0
2019 2020 2021 2022 2023 2024
INVESTIMENTO ESTIMADO (x1.000):
R$ 511.875,59 SE Cruzeiro do Sul
SE Novo Progresso
SE Feijó
SE Cachimbo

AC
SE Coletora Porto Velho
SE Cláudia

RO
SE Rio Branco I

INVESTIMENTO TOTAL MT
DAS OBRAS RELACIONADAS NO
PAR/PEL 2020-2024 (x1.000):
Linhas de transmissão Subestações

ACRE: R$ 506.738,68 138 kV

Existentes Futuras Existentes
Futuras
RONDÔNIA: R$ 107.509,34 230 kV
345 kV
MATO GROSSO: R$ 644.410,74 440 kV
500 kV
800 kV

Operador Nacional do Sistema Elétrico 31

Destaques das Áreas Geoelétricas do SIN

MINAS GERAIS E GOIÁS

OBRAS A SEREM OUTORGADAS BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
Minas Gerais
LT 345 kV Santos Dumont 2 - Leopoldina 2 C1, CS - 98 km Minas Gerais
(imediata) A SE 345/138 kV Leopoldina 2, novo ponto de Rede Básica
LT 345 kV Leopoldina 2 - Lagos C1, CS - 139 km (imediata) de Fronteira, garantirá o atendimento à carga da ENERGISA
SE 345/138 kV Leopoldina 2 - (6+1) x 75 MVA (imediata) na região da Mantiqueira, eliminando o risco de colapso de
Leilão de Transmissão nº 02/2019 - Lote 3 tensão e sobrecargas em situações de contingência do único
LT 345 kV Nova Ponte - Araxá 3 C1, CS - 115 km (imediata) transformador da SE Padre Fialho.
LT 345 kV Nova Ponte - Uberlândia 10, CS - 57 km (imediata)
Seccionamento da LT 345 kV Itumbiara - Porto Colômbia C1, As SE 345/138 kV Araxá 3, Uberlândia 10 e Monte Alegre
na SE Monte Alegre de Minas 2 - 1 km (imediata) de Minas 2, três novos pontos de Rede Básica de Fronteira
SE 345/138 kV Araxá 3 - (3+1) x 100 MVA (imediata) na região do Triângulo Mineiro, irão evitar restrição no es-
SE 345/138 kV Uberlândia 10 - (3+1) x 100 MVA (imediata) coamento da geração dessa região, bem como melhorar o
SE 345/138 kV Monte Alegre de Minas 2 - (6+1) x 66,7 MVA perfil de tensão e o desempenho da rede da CEMIG D no
(imediata) atendimento à carga, em regime normal de operação e em
SE 500/345 kV Nova Ponte - (6+1) x 100 MVA (imediata) situações de contingência.
Leilão de Transmissão nº 02/2019 - Lote 7
Goiás
INVESTIMENTO ESTIMADO (x1.000):
R$ 888.121,48 Novo pátio 138 kV na SE Itapaci para atendimento à carga
da região norte de Goiás, com objetivo de evitar restrição ao
crescimento do mercado regional, que atualmente está su-
Goiás jeito à possibilidade de corte de carga em situações de con-
LT 500 kV Trindade - Silvânia C1, CS - 155 km (MAR/2023) tingência e, a partir de 2020, ao risco de corte de carga em
SE 230/138 kV Itapaci - (6+1) x 33,3 MVA (imediata) condição normal de operação.
SE 230/138 kV Xavantes - 5° AT - 3 x 50 MVA (OUT/2022)
SE 500 kV Silvânia - reatores de barra - (3+1) x 50 Mvar O quinto autotransformador 230/138 kV da SE Xavantes evi-
(MAR/2023) ta risco de sobrecarga acima da capacidade de curta duração
na transformação 230/138 kV da SE Xavantes, em situações
INVESTIMENTO ESTIMADO (x1.000): de contingência simples de qualquer um dos transformadores
R$ 393.684,37 dessa subestação. A antecipação do quinto autotransformador
Linhas de transmissão Subestações
Existentes Futuras Existentes da SE Xavantes foi a solução adequada para as necessidades
138 kV Futuras da Rede Básica dada a retração de mercado da região oeste de
230 kV Goiás, com consequente postergação da data de necessidade
345 kV
da SE Goianira por parte da distribuidora.
440 kV
500 kV
800 kV
A nova SE Silvânia 500 kV e a LT 500 kV Trindade - Silvânia
SE Itapaci
eliminam problemas de sobrecarga tanto em regime normal,
quanto em situações de contingência simples em diversos
SE Trindade equipamentos da região central do estado de Goiás, evitando
SE Silvânia
possíveis restrições de transferência de energia entre os sub-
GO SE Xavantes
sistemas Norte/Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste, e/ou restri-
ções de geração das usinas da região sul de Goiás.

SE Itumbiara
SE Monte Alegre
de Minas 2
SE Uberlândia 10
MG
SE Nova Ponte
SE P. Colômbia
SE Araxá 3
CARGA MÁXIMA - MINAS GERAIS E GOIÁS (MW)
SE Leopoldina 2
SE Lagos MG
12.000 10.283 10.465 10.625 GO
SE Santos Dumont 2 9.793 10.064
9.513
10.000

8.000
+ 12%
6.000
INVESTIMENTO TOTAL 4.000 3.043 3.145 3.266 3.476 3.603 3.726
DAS OBRAS RELACIONADAS NO
PAR/PEL 2020-2024 (x1.000): 2.000 + 22%

MINAS GERAIS: R$ 1.106.299,83 2019 2020 2021 2022 2023 2024

GOIÁS: R$ 404.255,01

32 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo

 Destaques das Áreas Geoelétricas do SIN

RIO DE JANEIRO E ESPÍRITO SANTO

OBRAS OUTORGADAS BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
Rio de Janeiro
LT 500 kV Terminal Rio - Lagos C1 e C2, CD - 2 x 214 km Rio de Janeiro
LT 500 kV Lagos - Campos 2 C1 e C2, CD - 2 x 100 km Nova linha de transmissão de 500 kV que interligará as subes-
LT 500 kV Campos 2 - Mutum C1 e C2, CD - 2 x 230 km tações de Terminal Rio, localizada na Região Metropolitana do
Neoenergia - MAR/2024
Rio de Janeiro, e Mutum, na região do Vale do Rio Doce, em
SE 500/138 kV Nova Iguaçu - 2º AT - 900 MVA Minas Gerais. Essa LT permitirá o escoamento da energia pro-
Isolux - SEM PREVISÃO veniente das novas usinas térmicas a gás natural decorrente do
desenvolvimento da exploração do pré-sal.
INVESTIMENTO ASSOCIADO (x1.000):
R$ 1.692.114,91 Espírito Santo
A implantação do segundo banco de autotransformadores
Espírito Santo monofásicos 500/345 kV, com capacidade de 900 MVA, na SE
SE 500/345 kV Viana 2 - 2º AT - 900 MVA Viana 2, tem como objetivo evitar sobrecargas na transforma-
MGE - JAN/2021 ção, seja em condição normal de operação ou na contingência
da LT 345 kV Padre Fialho - Vitória.
INVESTIMENTO ASSOCIADO (x1.000):
R$ 87.929,64

OBRAS A SEREM OUTORGADAS CARGA MÁXIMA - RIO DE JANEIRO

E ESPÍRITO SANTO (MW)
Rio de Janeiro
SE 500/138 kV Nova Iguaçu - 3º AT - 900 MVA (JUL/2020) 12.000 RJ
SE 500/138 kV Zona Oeste - 2º AT - 900 MVA (JUL/2020) 9.870 10.086
9.335 9.533 9.659
10.000 9.066 ES

8.000
INVESTIMENTO ESTIMADO (x1.000): + 11%

R$ 115.346,61 6.000

4.000 2.583 2.648 2.674 2.750

2.395 2.503
2.000
+ 15%
0
2019 2020 2021 2022 2023 2024

Linhas de transmissão
ES
SE Mutum SE Viana 2
Existentes Futuras
138 kV
230 kV
345 kV INVESTIMENTO TOTAL
440 kV
DAS OBRAS RELACIONADAS NO
PAR/PEL 2020-2024 (x1.000):
525 kV
800 kV

Subestações
Existentes Futuras RIO DE JANEIRO: R$ 305.630,49
ESPÍRITO SANTO: R$ 8.185,22

SE Terminal
RJ SE Campos 2
Rio

SE Nova SE Lagos
SE Zona Iguaçu
Oeste

Operador Nacional do Sistema Elétrico 33

Destaques das Áreas Geoelétricas do SIN

SÃO PAULO
OBRAS A SEREM OUTORGADAS BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS

LT 440 kV Ilha Solteira - Três Irmãos C2, CS - 38 km (imediata) O lançamento do segundo circuito em 440 kV entre as subes-
Leilão de Transmissão nº 02/2019 - Lote 6 tações de Ilha Solteira e Três Irmãos contribuirá para eliminar
as restrições de escoamento para novos empreendimentos de
LT 345 kV Norte - Miguel Reale C3 e C4, CD - 2 x 14,5 km geração na região noroeste de São Paulo.
subterrânea (JUN/2022)
O lançamento do terceiro e quarto circuitos da LT 345 kV Nor-
SE 345/88 kV São Miguel - (9+1) x 133,3 MVA (JAN/2026)
te – Miguel Reale evita sobrecargas nesse corredor em caso de
LT 345 kV Norte - São Miguel C1 e C2, CD - 2 x 8,1 km
contingência simples, ao serem considerados os remanejamen-
subterrânea (JAN/2026)
tos de cargas previstos, a partir de junho de 2022, das SEs Sul e
LT 345 kV Ramon Reberte - São Miguel C1 e C2, CD - Bandeirantes para a SE Miguel Reale.
2 x 9,1 km subterrânea (JAN/2026)
SE 345/88 kV São Caetano do Sul - (6+1) x 133,3 MVA A nova SE 345/88 kV São Miguel, interligada às subestações
(JAN/2026) Norte e Ramon Reberte, juntamente com a nova SE 345/88 kV
LT 345 kV Miguel Reale - São Caetano do Sul C1 e C2, CD - 2 x São Caetano do Sul, interligada por sua vez às subestações Sul
7,8 km subterrânea (JAN/2026) e Miguel Reale, destinam-se a eliminar a característica radial
do atendimento pela Rede Básica às sub-regiões Norte, Leste
LT 345 kV Sul - São Caetano do Sul C1 e C2, CD -
e Sul da Região Metropolitana de São Paulo, aumentando a ro-
2 x 14,1 km subterrânea (JAN/2026)
bustez e a flexibilidade do suprimento ao mercado da ordem
de 4.200 MW e evitando cortes de carga para contingências
INVESTIMENTO ESTIMADO (x1.000): duplas no sistema de transmissão.
R$ 2.373.832,30

CARGA MÁXIMA - SÃO PAULO (MW)

SE Ilha Solteira
27.500
27.101
27.000
26.594
SE Três Irmãos
26.500 26.072
26.000 25.564
25.500 25.060 + 10%

SP
25.000 24.571
24.500
24.000
23.500
23.000
SE Norte 2019 2020 2021 2022 2023 2024
SE Miguel Reale SE São Miguel
Linhas de transmissão SE São Caetano do Sul SE Ramon Reberte Filho
Existentes Futuras
SE Sul
138 kV
230 kV
345 kV
440 kV INVESTIMENTO TOTAL
525 kV
DAS OBRAS RELACIONADAS NO
PAR/PEL 2020-2024 (x1.000):
800 kV

Subestações
Existentes Futuras
SÃO PAULO: R$ 3.225.139,55

34 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo

 Destaques das Áreas Geoelétricas do SIN

MATO GROSSO DO SUL

OBRAS OUTORGADAS
SE 230/138 kV Dourados 2 - 2 x 150 MVA
Seccionamento da LT 230 kV Dourados - Ivinhema 2 na SE
Dourados 2, CS - 14,5 km
LT 230 kV Dourados 2 - Dourados C2, CS - 43 km
LT 230 kV Rio Brilhante - Dourados 2, CS - 117 km
LT 230 kV Nova Porto Primavera - Rio Brilhante C2, CS - 141 km
LT 230 kV Nova Porto Primavera - Ivinhema 2 C2, CS - 65 km
LT 230 kV Rio Brilhante - Campo Grande 2, CS - 148 km
LT 230 kV Imbirussu - Campo Grande 2 C2, CS - 50 km
EKTT 12 Serviços de Transmissão de Energia Elétrica SPE S.A. -
JUL/2022
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
A expansão de quase 600 km de linhas de transmissão em
230 kV no estado, somada a nova SE Dourados 2 230/138 kV,
eliminará os problemas de subtensão na malha de 230 kV
e de sobrecarga nos transformadores 230/138 kV e nos
circuitos 138 kV da região de Dourados, em situações de con-
tingência simples. Adicionalmente, reforçará a conexão com o
estado de São Paulo pela SE Nova Porto Primavera, evitando
subtensão, com cortes de carga por atuação de SEP, em situa-
ções de contingências dupla de linhas 230 kV provenientes da
SE Nova Porto Primavera.

A SE Iguatemi 2 230/138 kV, indicada nesse ciclo do PAR,

INVESTIMENTO ASSOCIADO (x1.000): eliminará os problemas de subtensão em condição normal
R$ 462.264,39 de operação na região sul do estado, notadamente na região
de Naviraí.
OBRAS A SEREM OUTORGADAS
SE 230/138 kV Iguatemi 2 - 2 x 150 MVA (DEZ/2021)
Seccionamento da LT 230 kV Guaíra - Dourados na CARGA MÁXIMA - MATO GROSSO DO SUL (MW)
SE Iguatemi 2, CD - 2 x 3,1 km (DEZ/2021)

INVESTIMENTO ESTIMADO (x1.000): 1.203

1.250 1.294 1.347
1.400 1.156
R$ 63.520,19 1.200
1.103

1.000
+ 22%
800
600
400
200
0
2019 2020 2021 2022 2023 2024

MS
SE Campo Grande 2
SE Imbirussu

INVESTIMENTO TOTAL
SE Rio Brilhante
DAS OBRAS RELACIONADAS NO
SE Dourados 2 PAR/PEL 2020-2024 (x1.000):
SE Dourados SE Ivinhema 2
MATO GROSSO DO SUL:
SE Nova Porto R$ 63.520,19
Primavera
Linhas de transmissão
Existentes Futuras SE Iguatemi 2
138 kV
230 kV
SE Guaíra
345 kV
440 kV
525 kV
800 kV

Subestações
Existentes Futuras

Operador Nacional do Sistema Elétrico 35

Destaques das Áreas Geoelétricas do SIN

PARANÁ
OBRAS OUTORGADAS
SE 230/138 kV Londrina Sul - (3+1) x 50 MVA
LT 230 kV Guaíra - Umuarama Sul C2, CS - 108 km
Seccionamentos de LTs 230 kV (8 km) associados
Caiuá Transmissora de Energia - AGO/2021
SE 525/230 kV Ponta Grossa - (9+1) x 224 MVA
SE 230/138 kV Guarapuava Oeste - (9+1) x 50 MVA
SE 230/138 kV Irati Norte - (6+1) x 50 MVA
SE 230/138 kV União da Vitória Norte - (6+1) x 50 MVA
SE 230/138 kV Castro Norte - (6+1) x 50 MVA
LTs 525 kV (528 km) e 230 kV (409 km) associadas
Seccionamentos de LTs 230 kV (195 km) associados
ENGIE Transmissão de Energia Elétrica S.A. - SET/2021
Novo Setor 525 kV SE Sarandi - (6+1) x 224 MVA
Novo Setor 525 kV SE Guaíra - (6+1) x 224 MVA
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
As novas linhas de transmissão em 525 kV que permearão o es-
tado trarão ganhos de intercâmbio entre as regiões Sul e Sudes-
te e propiciarão melhoras nos atendimentos regionais, evitando
restrição de geração, subtensões e sobrecargas em condições
de emergência.
Os transformadores 230/138 kV, a serem outorgados, visam
evitar sobrecarga em condição normal de operação e em con-
tingências, nas SEs Guaíra e Sarandi quando da entrada em
operação dos novos setores de 525 kV, e em contingência na SE
Campo do Assobio.
SE Paranavaí Norte
SE Sarandi
SE Londrina E

SE 230/138 kV Paranavaí Norte - (6+1) x 50 MVA SE Londrina Sul

S
SE Apucarana
arana
na
LTs 525 kV (1.124 km) e 230 kV (160 km) associadas
SE Guaíra
Interligação Elétrica Ivaí – ABR/2022 SE Umuarama Sul SE
E Figueira
Figu
SE Ivaiporã
aipo
SE Castro Norte
S

INVESTIMENTO ASSOCIADO (x1.000):

R$ 3.848.658,44
PR SE Irati Norte
e
SE Ponta Grossa
S
SE Ponta Grossa Norte
SE Cascavel Oeste
ste
SE Bateias
S
SE Guarapuava Oeste
SE Foz do SE Campo
S
OBRAS A SEREM OUTORGADAS Iguaçu
SE São Mateus
teus do Sul do Assobio

SE Areia SE União
ião da
SE Sarandi - 3º TR 230/138 kV - 150 MVA (ABR/2022) Vitória Norte
Linhas de transmissão Subestações
SE Guaíra - Substituição dos Transformadores 230/138 kV Existentes Futuras Existentes
- 2 x 150 MVA por unidades de 225 MVA (ABR/2022) 138 kV Futuras

SE Guaíra - 3º TR 230/138 kV - 225 MVA (ABR/2022) 230 kV

345 kV
SE Campo do Assobio - substituição dos transformadores 440 kV
230/138 kV - 75 MVA oriundos da SE Ponta Grossa Norte 500 kV
- 2 x 150 MVA, os quais serão substituídos por unidades 800 kV

de 225 MVA (DEZ/2020)

COPEL-GT
CARGA MÁXIMA - PARANÁ (MW)
Energização da LT 230 kV Cascavel Oeste - Guaíra (existente) 7.605
7.800
em 525 kV (ABR/2022) 7.600 7.369
ELETROSUL 7.400 7.129
7.200 6.883
7.000
6.634 + 19%
INVESTIMENTO ESTIMADO (x1.000): 6.800
6.383
6.600
R$ 145.872,65 6.400
6.200
6.000
5.800
5.600
2019 2020 2021 2022 2023 2024

INVESTIMENTO TOTAL
DAS OBRAS RELACIONADAS NO
PAR/PEL 2020-2024 (x1.000):
PARANÁ: R$ 222.343,97

36 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo

 Destaques das Áreas Geoelétricas do SIN

SANTA CATARINA
OBRAS OUTORGADAS BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS

SE 525/230/138 kV Joinville Sul: 525/230 kV Os três novos pontos de atendimento em 525 kV e as quatro
- (9+1) x 224 MVA e 230/138 kV - 2 x 225 MVA novas subestações de fronteira da Rede Básica com a Rede
SE 525/230/138 kV Itajaí 2: 525/230 kV de Distribuição, na região norte e Vale do Itajaí, irão evi-
- (6+1) x 224 MVA e 230/138 kV - 2 x 225 MVA tar subtensão e sobrecarga no sistema de 230 kV na região
SE 525/230 kV Gaspar 2 (novo pátio 525 kV) quando de contingências de linhas de 525 kV ou 230 kV. Além
- (6+1) x 224 MVA disso, será possível eliminar sobrecargas em contingência nos
SE 230/138 kV Jaraguá do Sul - 2 x 225 MVA transformadores 525/230 kV da SE Blumenau e sobrecargas
SE 230/138 kV Indaial - 2 x 225 MVA em condição normal de operação e contingências nos trans-
LTs 525 kV (437 km) e 230 kV (236 km) associadas formadores de fronteiras 230/138 kV e 230/69 kV da região
Seccionamentos de LTs 525 kV (224 km), 230 kV (200 km) norte e Vale do Itajaí.
e 138 kV (9,6 km) associados
EKTT 11 Serviços de Transmissão de Energia Elétrica SPE S.A. - A SE Ratones 230/138 kV será um novo ponto de atendi-
MAR/2024 mento em 230 kV à capital do estado e eliminará a neces-
sidade de corte de carga, manual ou por atuação de SEP,
SE 230/138 kV Ratones - 2 x 150 MVA necessário para evitar sobrecarga nas linhas de transmissão
LT 230 kV Biguaçu - Ratones C1 e C2, CS - 2 x 27,5 km 230 kV e 138 kV que atendem a Ilha de Florianópolis e nos
(Trecho aéreo: 2 x 10 km, trecho subaquático: 2 x 13 km e trecho transformadores 230/138 kV da Região Metropolitana, em
subterrâneo: 2 x 4,5 km) situações de contingência.
Interligação Elétrica Biguaçu S.A. – MAI/2023
A entrada em operação da SE Siderópolis 2 525/230 kV e
SE 525/230 kV Siderópolis 2 - (6+1) x 224 MVA linhas associadas, em conjunto com o Compensador Estáti-
LTs 525 kV (710 km) e 230 kV (43 km) associadas co de Reativos — CER previsto na SE Biguaçu 525 kV e a LT
EDP Transmissão Aliança SC S.A. – FEV/2021 230 kV Siderópolis 2 – Forquilhinha C2, eliminará a neces-
sidade de despacho preventivo da UTE Jorge Lacerda para
SE Biguaçu 525 kV - CER (-100; +300) Mvar evitar corte de carga por subtensão nas regiões Metropo-
EKTT 14 Serviços de Transmissão de Energia Elétrica SPE S.A.– litana e sul do estado, na contingência simples de linhas
JUN/2020 525 kV e 230 kV.

LT 230 kV Siderópolis 2 - Forquilhinha C2, CS - 27,6 km

(associada à implantação da SE Siderópolis 2)
EKTT 5 Serviços de Transmissão de Energia Elétrica SPE S.A. – CARGA MÁXIMA - SANTA CATARINA (MW)
MAR/2024
6.571
INVESTIMENTO ASSOCIADO (x1.000): 6.600 6.354
R$ 3.898.963,40 SE Curitiba Leste
6.400
6.200
6.139
SE Curitiba 5.925
6.000
S
SE Joinville Norte 5.710
5.800 + 20%
SE Areia SE Joinville 5.486
5.600
SE Jaraguá SE Joinville Sul
5.400
do Sul
5.200
SE Blumenau SE Gaspar 2

SC
5.000
SE Indaial 4.800
SE Itajaí 2
SE Rio do Sul 2019 2020 2021 2022 2023 2024
SE Itajaí
SE Campos Novos
SE Abdon Batista SE Biguaçu
SE Ratones

Linhas de transmissão
Existentes Futuras
138 kV
230 kV INVESTIMENTO TOTAL
345 kV
SE Siderópolis 2
DAS OBRAS RELACIONADAS NO
PAR/PEL 2020-2024 (x1.000):
440 kV
SE Siderópolis
525 kV SE Forquilhinha
800 kV

Subestações SANTA CATARINA: R$ 40.611,65

Existentes Futuras

Operador Nacional do Sistema Elétrico 37

Destaques das Áreas Geoelétricas do SIN

RIO GRANDE DO SUL

OBRAS OUTORGADAS
SE 525/230 kV Guaíba 3 - (6+1) x 224 MVA
SE 525/230 kV Candiota 2 - (6+1) x 224 MVA
LTs 525 kV (1.170 km) e 230 kV (38 km) associadas
Seccionamentos de LTs 525 kV (8 km) e 230 kV (4 km)
associados
Chimarrão Transmissora de Energia S.A. - MAR/2023
SE 525/230/138 kV Capivari do Sul: 525/230 kV - (6+1) x
224 MVA e 230/138 kV - 2 x 100 MVA
LTs 525 kV (261 km) e 230 kV (65 km) associadas
Pampa Transmissão de Energia S.A. - MAR/2023
SE 230 kV Maçambará 3
SE 230 kV Livramento 3
LTs 230 kV (587 km) e seccionamentos (8 km) associados
Sant’ana Transmissora de Energia Elétrica S.A. – MAR/2023
BENEFÍCIOS DOS EMPREENDIMENTOS
A duplicação do tronco de 525 kV que interliga as regiões
sul e Metropolitana do Rio Grande do Sul, em conjunto com
os novos pontos de Rede Básica nas regiões oeste, sul, Me-
tropolitana e Litoral, eliminarão as restrições de escoamento
de geração eólica e térmica nas regiões oeste, sul e litoral do
estado e permitirão a redução dos requisitos de despacho
térmico por razões elétricas.
A SE 525/230/138 kV Caxias Norte e as linhas associadas
eliminarão restrições de escoamento de geração instalada
nas regiões norte e Serrana do Rio Grande do Sul e risco de
corte de carga na região de Caxias, em situações de contin-
gências simples de transformadores e linhas de transmis-
são em 230 kV.
SE Itá
SE Passo Fundo SE Campos Novos

SE 230/69 kV Porto Alegre 1 - 3 x 83 MVA SE Siderópolis 2

SE Santo
SE 230/138 kV Vila Maria - 2 x 150 MVA Ângelo SE Vila Maria
a
SE Caxias
Norte
SE 230 kV Osório 3 SE Nova Prata 2 SE Gravataí
LTs 230 kV (74 km) e seccionamentos (10 km) associados SE Maçambará 3 SE Caxias SE Gravataí 3
SE Maçambará
bará SE Nova SE Osório 2
CPFL Transmissão Sul II S.A. - MAR/2023 Santa Rita SE Osó
Osório 3
SE Guaíba 3 SE Lagoa dos Barros
SE Alegrete 2 SE Santa SE
SE Capivari do Sul
Maria 3 SE Viamão 3
LT 525 kV Povo Novo - Guaíba 3 C3, CS - 246 km
RS
SE Jardim Botânico
SE Porto Alegre 1
LT 525 kV Capivari do Sul – Siderópolis 2, CS - 252 km SE Livramento 3 SE Cerro SE Porto Alegre 8
LT 230 kV Livramento 3 - Santa Maria 3 C2, CS - 245 km Chato SE Guaíba 2 Linhas de transmissão
Existentes Futuras
EKTT 5 Serviços de Transmissão de Energia Elétrica SPE S.A. SE Candiota 2
138 kV
SE Bagé 2
– MAR/2024 230 kV
S Povo
SE 345 kV
SE Presidente Novo
INVESTIMENTO ASSOCIADO (x1.000):
440 kV
Médici
525 kV
R$ 5.437.618,34 SE Marmeleiro 2
800 kV

Subestações
SE Santa Vitória
do Palmar 2 Existentes Futuras

OBRAS A SEREM OUTORGADAS

CARGA MÁXIMA - RIO GRANDE DO SUL (MW)
SE 525/230/138 kV Caxias Norte - 525/230 kV - (9+1) x 8.000 7.813
224 MVA e 230/138 kV - 3 x 225 MVA (imediata) 7.800 7.635
LTs 230 kV associadas (80 km) 7.600
7.487
7.330
Seccionamentos de LTs 525 kV (48 km) e 230 kV (40 km) 7.400 7.173
+ 12%
associados 7.200 7.003
Leilão de Transmissão nº 02/2019 - Lote 1 7.000
6.800

INVESTIMENTO ESTIMADO (x1.000): 6.600

R$ 607.563,78 6.400
2019 2020 2021 2022 2023 2024

INVESTIMENTO TOTAL
DAS OBRAS RELACIONADAS NO
PAR/PEL 2020-2024 (x1.000):
RIO GRANDE DO SUL:
R$ 2.495.972,62

38 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo

 5

CONTROLE DE TENSÃO

CONTEXTUALIZAÇÃO
Dentre as atribuições do ONS, destaca-se a de-
finição de ações para garantir a otimização ele-
troenergética da operação do sistema, buscando o
menor custo para a operação e preservando a se-
gurança operativa do Sistema Interligado Nacional
– SIN. Nesse contexto, os estudos de controle de
tensão definem qual a melhor estratégia operativa,
utilizando os recursos disponíveis no sistema, para
minimizar as perdas e manter os níveis de tensão
na rede elétrica dentro dos critérios preconizados
nos Procedimentos de Rede. Para tal, são utiliza-
dos recursos tais como: controle de tensão pelas
unidades geradoras, controle de potência reativa
pelos compensadores síncronos e estáticos, atua-
ção dos comutadores sob carga dos transformado-
res e manobras de chaveamento de capacitores e
reatores da Rede Básica e da rede de Distribuição.
No âmbito dos estudos de planejamento da opera-
ção e na operação em tempo real, a manobra de
abertura de linhas de transmissão para controle de
tensão é recomendada somente em último caso,
isto é, após esgotados todos os recursos disponíveis
no sistema. Nos últimos anos, entretanto, verifica-
-se um aumento na utilização desses recursos para
controle de tensão, onde as causas mais prováveis
estão relacionadas, a seguir:
• Violação do fator de potência de fronteira;
• Aumento do número de indisponibilidades de
longa duração nos equipamentos de controle
de tensão;
• Menor número de máquinas sincronizadas em
decorrência da maximização da participação de
fontes eólicas e fotovoltaicas;
• Retração da carga do SIN, em decorrência da
crise econômica, em maiores proporções do que
a prevista;
• Aumento da microgeração que está incluída na
carga informada pelos agentes de distribuição;
• Atraso da entrada em operação de novos em-
preendimentos de controle de tensão no SIN.
CRISE ECONÔMICA
Para ilustrar as consequências da crise econômica
que o país vem atravessando nos últimos anos, a
40 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo
Controle de Tensão
seguir é apresentado um gráfico comparando os
montantes de carga previstos nos últimos cinco ci-
clos de estudo do PAR/PEL.
110.000
105.000
100.000
95.000
90.000
85.000
80.000
2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025
Ciclo 2015 Ciclo 2016 Ciclo 2017 Ciclo 2018 Ciclo 2019
Observando o ano de 2019 na figura acima, ressal-
ta-se que a previsão de carga realizada no ano de
2015 indicava um montante de aproximadamente
105.000 MW, enquanto o atual ciclo de estudos indi-
ca um montante de carga da ordem de 90.000 MW,
ou seja, uma redução de 15% na previsão de carga.
Além disso, considerando a atual previsão de carga
realizada, o montante de 105.000 MW previsto em
2015 para o ano de 2019 somente será atingido no
ano de 2025, isto é, com um atraso de 6 anos.
OPERAÇÃO EM
TEMPO REAL
Para subsidiar as análises dos estudos de planeja-
mento do ano em curso, foi realizado um levanta-
mento estatístico no período entre janeiro de 2018
e setembro de 2019, dos dias e dos estados com
maior ocorrência de aberturas de linhas de trans-
missão para controle de tensão na Operação em
Tempo Real.
Os finais de semana, que incluem as madrugadas
de segunda-feira e os feriados, contemplam cer-
ca de 60% dessas aberturas e os 40% restantes
estão divididos nos demais dias da semana de
maneira uniforme.
O gráfico a seguir apresenta a distribuição de ocor-
rências por estado, onde verifica-se que São Paulo e
Paraná representam a metade de todos os desliga-
mentos registrados no período analisado.
Controle de Tensão

1.200 36%

58.000
1.000
Número de Ocorrências

56.000 5,2%
Aproximadamente 3.300
800 ocorrências no Total 54.000 9,2%
52.000
5,5%
600 50.000
14%
12% 48.000 8,7%
400 10%
9% 8% 46.000
7%
200 4% 44.000

42.000
2019 2020 2021 2022 2023 2024
0
SP PR PE PA MG CE MA Demais Ciclo 2018 Leve JUNHO Ciclo 2019 Leve INVERNO Ciclo 2019 Mínima INVERNO

Fonte: ONS

Obs: uma ocorrência representa uma manobra de desligamento

da LT e posterior religamento após o problema resolvido.
CRITÉRIO PARA ESTUDO
DA CARGA LEVE
No esforço de minimizar os problemas vivenciados
pela Operação em Tempo Real, foram revistos os
critérios para formação da carga leve e mínima dos
estudos de Planejamento PAR/PEL, de maneira a
prever uma carga mais aderente à carga verificada,
possibilitando se antecipar aos problemas vivencia-
dos pela operação, bem como possibilitar a indica-
ção de soluções estruturais em tempo hábil.
O gráfico a seguir ilustra, com a adoção do novo
critério, a redução aplicada nos patamares de carga
leve e mínima quando comparado ao ciclo de 2018.
RECOMENDAÇÃO DOS
REFORÇOS
O ONS vem atuando no âmbito dos estudos de pla-
nejamento de curto e médio prazos para minimi-
zar a abertura de linhas de controle de tensão. No
contexto do curto prazo diversas medidas já estão
consolidadas nos Relatórios de Diretrizes Operati-
vas quadrimestrais e implementadas na operação.
Adicionalmente, o PAR/PEL 2020-2024 – Volume III
(tomo 12) apresenta a lista dos novos equipamentos
necessários para garantir o adequado controle de
tensão na Rede Básica. Uma vez confirmadas pelas
transmissoras a disponibilidade física para a instala-
ção desses reforços, as respectivas indicações cons-
tarão no PAR/PEL 2020-2024 – Volume I (tomo 2).
Na sequência, tais indicações serão compatibilizadas
com a EPE e constarão no Plano de Outorgas de
Transmissão de Energia Elétrica (POTEE).
A título de exemplo, seguem os equipamentos in-
dicados nesse ciclo para a Região Norte/Nordeste.

Integradora 500 kV/1 x (-136 Mvar)

Serra Pelada 500 kV/1 x (-180 Mvar)
Vila do Conde 230 kV/CS 1 x (-90;+150 Mvar)
PA MA Marabá 500 kV/2 x (-180 Mvar)
Marabá 230 kV/CS 2 x (-90;+150 Mvar)

PB Santo Antônio dos Lopes 500 kV/2 x (-136 Mvar)

Miranda 500 kV/3 x (-136 Mvar)
PE Imperatriz 230 kV/CS 3 x (-70;+100 Mvar)
Presidente Dutra 230 kV/CS 2 x (-70;+100 Mvar)

Campina Grande 500 kV/1 x (-150 Mvar)

BA Pau Ferro 500 kV/1 x (-150 Mvar)

Garanhuns 500 kV/2 x (-150 Mvar)
Angelim 500 kV/2 x (-180 Mvar)

Camaçari II 230 kV/CS 2 x (-105;+150 Mvar)

Eunápolis 230 kV/CS 1 x (-50;+100 Mvar)

Operador Nacional do Sistema Elétrico 41

 Expediente
Diretoria de Planejamento - DPL
Francisco José Arteiro de Oliveira

Publicação produzida pelas gerências:

Gerência Executiva de Planejamento Elétrico - PL

Sumara Duarte Ticom

Gerência de Planejamento Elétrico de Médio Prazo - PLM

Fernando Machado Silva
Rua Júlio do Carmo, 251 - Cidade Nova
20211-160 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 3444-9480

Gerência de Planejamento Elétrico do Norte e Nordeste - PLN

Laércio Flavio de Meneses Guedes
Rua da Aurora, 1343 - Santo Amaro
50040-090 - Recife - PE
Tel.: (81) 3217-8920

Gerência de Planejamento Elétrico do Sul - PLS

Ivair Lima da Freiria
Rodovia José Carlos Daux (SC 401), 4756, bloco 02
Condomínio Office Park - Saco Grande
88032-005 - Florianópolis - SC
Tel.: (48) 3261-3933

Publicação editada pela Gerência Executiva

de Relacionamento Institucional e Comunicação

1ª EDIÇÃO: Outubro de 2019

Tiragem: 300 exemplares

42 PAR/PEL 2020-2024 - Sumário Executivo