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Drogas e Sexualidade.
DROGAS E SEXUALIDADE
É considerado “Droga” toda
substância que ao entrar no organismo
humano causa alguma alteração. As
substâncias psicoativas são aquelas que agem
no Sistema Nervoso Central, alterando o
estado normal de vigília, sensopercepção,
resultando na mudança de comportamento.
Algumas podem levar à dependência.

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DROGAS E SEXUALIDADE
Segundo a Organização Mundial de Saúde, dependência
química “é o estado de submissão física ou psicológica a respeito de
uma determinada droga, resultante da absorção periódica ou repetida
da mesma”.

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DROGAS E SEXUALIDADE
A diferença entre os dois tipos de
dependência está na fase de abstinência, na
física aparecem intensos transtornos, como a
síndrome de abstinência. Na dependência
psicológica a sensação de satisfação e prazer
ou para evitar um mal-estar, tornam
periódicos o consumo.

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DROGAS E SEXUALIDADE
É um fenômeno de origem,
curso e resultados biopsicossocial, ou seja,
há um componente biológico herdado,
fatores psicológicos, sociológicos, culturais
e espirituais. O consumo ou a dependência
de substâncias psicoativas não promove
diretamente o início precoce de práticas
sexuais.

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DROGAS E SEXUALIDADE
Contudo está relacionado ao comportamento sexual de risco e
agente coadjuvante das disfunções e crimes sexuais, como:

➢ DST/AIDS
➢ Disfunção erétil;
➢ Ejaculação Precoce;
➢ Satiríase Priapismo;
➢ Estupro;
➢ Abuso Sexual.
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DROGAS E SEXUALIDADE
➢ Emoções, sentimentos e sensações são administradas
pelo Sistema Límbico. Neste sistema há uma área
relacionada com a sensação de prazer, como o prazer
sexual e o gerado uso de drogas. Essa área é denominada
Circuito de Recompensa Cerebral;

➢ O circuito começa na Área Tegmentar Ventral, que envia


impulsos elétricos atingindo o Nucléo Accumbens. Depois
segue para o Córtex Pré-frontal. Os neurônios
responsáveis por este processo são os dopaminérgicos;

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DROGAS E SEXUALIDADE
➢ Todas as substâncias psicoativas, direta ou indiretamente, atuam no circuito
de recompensa estimulando os neurônios e aumentando a produção,
liberação ou inibição da recaptação da dopamina, o que em última análise
aumenta agudamente a quantidade de dopamina na fenda sináptica.

➢ O tipo substância psicoativa (depressora, estimulante ou alucinógena), irá


estimular uma determinada resposta comportamental e inibir os centro de
julgamento crítico, contribuindo à prática sexual parafílica, nos indivíduos
predispostos.

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DROGAS E SEXUALIDADE
Há três classificações gerais para os tipos de drogas e sua ação no
organismo, são elas:

● Alucinógenos: substâncias que provocam alucinações, sensação de estar


sonhando acordado. Dentre elas podemos citar a Maconha, LSD,
Ecstasy, Haxixe, Ayahuasca (Santo Daime);

● Depressoras: são as substâncias que diminuem a atividade cerebral.


Possuem propriedades analgésicas: Maconha, Álcool, Solventes, Ópio,
Heroína, Morfina;

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DROGAS E SEXUALIDADE
● Estimulantes: aumenta a atividade cerebral, o tempo de vigília é
aumentado, a atenção é reforçada e há aceleração do pensamento
– o que leva à euforia. Neste grupo estão: Anfetaminas, Nicotina,
Cafeína, Cocaína e seus derivados.

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DROGAS E SEXUALIDADE
● O consumo de álcool e drogas tem contribuído para comportamentos
sexuais de risco, que resultam em um aumento dos casos de DST’s,
gravidez, o pagamento por sexo, a prostituição e estupro.

● O consumo de drogas, de forma contínua e crônica, pode prejudicar a


vivência da sexualidade, principalmente se a dependência já se
instalou, pois todos os interesses estarão voltados para o fato de
conseguir e consumir a droga. o óvulo, não consegue fertilizá-lo.

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DROGAS E SEXUALIDADE
● No homem, a maconha neutraliza grandes quantidades de testosterona.
Embora temporária, essa perda de hormônio diminui a capacidade de
resposta a estímulos sexuais. Fumar maconha não apenas reduz o volume
de espermatozoides produzidos como faz a célula masculina gastar muita
energia num curto espaço de tempo. Com isso, o espermatozoide, ao
atingir ao atingir o óvulo, não consegue fertilizá-lo. No caso de outras
drogas, como heroína ou cocaína, impedem o orgasmo.

● Na mulher, pode desregular o ciclo menstrual e inibir a produção de


óvulos, prejudicando a fertilidade.

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BIBLIOGRAFIA
● FRANÇA, G. V. de. Medicina legal. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
● ______. Flagrantes médico-legais V. Recife: EDUPE, 2000.
● SALES FILHO, R. A necropsia clínica. João Pessoa: Universitária/UFPB, 2009.
● GOMES, H. Medicina legal. 33. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2004.
● www.direitoshumanos.gov.br/spdca/exploracao__sexual.
● www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

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OBRIGADA
PROFª PRISCILA ALCÂNTARA DA COSTA

CONTATO:
EMAIL: priscila@academiaforense.online
Instagram: @pipitacsioficial

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