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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO


CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - APS

BRAÇO MECÂNICO

SÃO PAULO
2015
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA

INTEGRANTES DO GRUPO:

Antides Rodrigues dos Santos Junior RA: C0131D-4


Daniel Walisson Santos Guimarães RA: C03779-6
João Batista dos Santos Neto RA: C24DFI-7
Rafael Tadeu de Freitas RA: C049DB-0
Yago de Oliveira Teixeira RA: B98BAF-7

SÃO PAULO
2015
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA

APROVADO EM:

BANCA EXAMINADORA

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Prof. Nome do Professor - Universidade Paulista – UNIP

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Prof. Nome do Professor - Universidade Paulista – UNIP

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Prof. Nome do Professor - Universidade Paulista – UNIP

SÃO PAULO
2015
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DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho ás nossas famílias pelo apoio nos momentos de ausência e
estresse, a Deus por nos dar oportunidade e força para nos perseverar em momentos de
dificuldade, aos professores pela ajuda, e a equipe que colaborou e trabalhou junto para um
ótimo resultado final.
ii

AGRADECIMENTOS

Agradecemos pelo apoio dado aos nossos familiares, amigos, a Deus para nos
acompanhar nesta jornada de conquistas e dificuldades, pelos professores e suas
orientações.
iii

“A tortura deu lugar às descobertas


mecânicas mais engenhosas, cuja
produção dá trabalho a uma imensidade
de honestos artesãos. (Karl Marx)
iv

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 01

1. DEFINIÇÃO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS.............................................................. 02

2. DEFINIÇÃO DE FLUIDO..................................................................................................... 02

3. MECÂNICA DOS FLUIDOS E A LEI STÉVIN.......................................................... 03

4. ELETROMAGNETISTMO......................................................................................... 03

5. BRAÇO MECÂNICO............................................................................................... 05

51. CONTRUINDO UM BRAÇO MECÂNICO................................................................. 05

5.2. CÁLCULOS UTILIZADOS....................................................................................... 09

5.3. MATERIAIS UTILIZADOS....................................................................................... 10

CONCLUSÃO ......................................................................................................... 11

BIBLIOGRAFIA......................................................................................................... 12
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INTRODUÇÃO

O trabalho a seguir consiste na construção de um braço mecânico como forma de


aplicar os aprendizados adquiridos nas disciplinas do curso de engenharia. Para isso
utilizamos também conhecimentos práticos conquistados em outros cursos e em nossos
empregos, trabalhos práticos e em equipe. Este ajuda na assimilação dos conhecimentos
teóricos, um apoiando ao outro, sanando suas dificuldades.
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1. DEFINIÇÃO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS

A mecânica dos fluidos é o ramo da mecânica que estuda o comportamento físico dos
fluidos e suas propriedades. Os aspectos teóricos e práticos da mecânica dos fluidos são de
fundamental importância para a solução de diversos problemas encontrados habitualmente
na engenharia, sendo suas principais aplicações destinadas ao estudo de escoamentos de
líquidos e gases, máquinas hidráulicas, aplicações de pneumática e hidráulica industrial,
sistemas de ventilação e ar condicionado além de diversas aplicações na área de
aerodinâmica voltada para a indústria aeroespacial.

Aplicações:

Ação de fluidos sobre superfícies submersas. Ex.: barragens.

Equilíbrio de corpos flutuantes. Ex.: embarcações.

Ação do vento sobre construções civis.

Estudos de lubrificação.

Transporte de sólidos por via pneumática ou hidráulica. Ex.: elevadores

Hidráulicos.

Cálculo de instalações hidráulicas. Ex.: instalação de recalque.

Cálculo de máquinas hidráulicas. Ex.: bombas e turbinas.

Instalações de vapor. Ex.: caldeiras.

Ação de fluidos sobre veículos (Aerodinâmica).

2. DEFINIÇÃO DE FLUIDO

Um fluido é caracterizado como uma substância que se deforma continuamente quando


submetida a uma tensão de cisalhamento. Os fluidos incluem os líquidos, os gases, os
plasmas e, de certa maneira, os sólidos plásticos. A principal característica dos fluidos está
relacionada a propriedade de não resistir a deformação e apresentam a capacidade de fluir,
ou seja, possuem a habilidade de tomar a forma de seus recipientes. Esta propriedade é
proveniente da sua incapacidade de suportar uma tensão de cisalhamento em equilíbrio
estático.
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Os fluidos podem ser classificados como: Fluido Newtoniano ou Fluido Não Newtoniano.
Esta classificação está associada à caracterização da tensão, como linear ou não-linear.

3. MECÂNICA DOS FLUIDOS E A LEI STÉVIN

Os fluidos têm propriedades diferentes dos sólidos, começando por sua forma. Em
sólidos, é fixa, respondendo a forças externas alterando-se pouco. No caso de líquidos, sua
facilidade de deformação faz com que tomem a forma do objeto que o contém.

A água, elemento escolhido como fluido no projeto, pode ser considerada um


elemento incompressível a temperatura ambiente, pois sua densidade não varia de forma
significativa entre 1 atm e 100 atm. Assim, sua característica densidade não irá variar ao
longo do movimento. Pode-se aplicar, então, o Princípio de Pascal.

A Lei de Stévin enuncia que a diferença de pressão entre dois pontos de um líquido
homogêneo em equilíbrio é constante, dependendo apenas do desnível entre esses dois
pontos. (NSSEZVEIG,). Assim, uma pequena variação de pressão sobre um ponto se
transmite a todos os demais pontos do líquido, enunciado em 1663 como aplicação da
prensa hidráulica.

4. ELETROMAGNETISTMO

Eletromagnetismo é a parte da Física que relaciona a eletricidade e o magnetismo. Essa


teoria baseia-se nos seguintes princípios:

Cargas elétricas em movimento geram campo magnético;


Variação de fluxo magnético produz campo elétrico.

A presença de uma corrente elétrica em um anel circular faz com que apareça uma força a
uma certa distância. Da mesma forma, ao criar um campo magnético há criação de uma
força capaz de repelir ou atrair objetos a uma certa distância. Ao unir diversos anéis em uma
bobina, superpõe-se as forças de cada uma, somando-as.
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A Lei de Ampère prevê a formação de um campo magnético quando há presença de um


campo elétrico, sendo definida por:

∮ = ,

Onde: i é a corrente elétrica e B o campo magnético.

Dessa definição, pode-se chegar a:

=
2

Onde: N é o número de espiras da bobina utilizada. Percebe-se uma proporção direta entre N e B,
indicando que quanto maior o número de espiras da bobina, maior o campo magnético que
aparecerá.

Figura 1. Um eletroímã. Foi utilizado para o sistema de transporte do corpo de prova.


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5. BRAÇO MECÂNICO

Um braço mecânico é um dispositivo que permite aumentar a extensão de quem


manipula um objeto, podendo ser de pequenas dimensões como os usados dentro de
hospitais para carregar fontes radioativas (em média 1 a 2 metros) até guindastes para
carregar peças de toneladas. É composto por diversas partes móveis, articuladas com
parafusos e sistema hidráulico de controle.

Os requisitos para o protótipo de braço mecânico realizado eram: sistema hidráulico


composto por seringas descartáveis, mangueiras e um controle do sistema hidráulico. O
material da estrutura era de livre escolha.

Além do Princípio de Pascal, ao montar um braço mecânico, aplica-se, também, o


princípio de aplicação de força sobre um ponto ao passar uma corrente por uma bobina. A
Lei de Coulomb prevê a formação de força elétrica e campo magnético na presença de
campo elétrico. O guindaste do braço aplica esse princípio para transportar objetos
metálicos. O braço e dirige ao local, o eletroímã é acionado, atraindo o objeto a ser
transportado. Em seguida, o sistema mecânico transfere o objeto de local.

5.1 CONTRUINDO UM BRAÇO MECÂNICO


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Figura 2. A figura traz detalhe da seringa do braço que sustenta as demais articulações,
sendo responsável por subir ou descer a segunda parte do braço. É possível ver o local
onde foi encaixado o sistema de engrenagens responsável pelos movimentos circulares do
braço.

Figura 3. O sistema de seringas durante a montagem. As três seringas são acionadas


manualmente, movendo cada parte do braço.
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Figura 4. Furos para inserir as seringas.

Figura 5. Sistema de engrenagem presente dentro da caixa de suporte do braço mecânico.


A tampa de material isolante (madeira compensado com fórmica de acabamento), evita o
contato do braço e do indivíduo que manuseia o sistema com o sistema de engrenagens.
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Figura 6. O braço finalizado, sendo possível visualizar as seringas que permitem a


movimentação das partes que o compõem.

Figura 8. O trajeto, pontos onde foi deixado o corpo de prova do teste.


9

14,0±0,5 mm

23,0±0,5 mm

Figura 9. Dimensões do corpo de prova durante o teste.

5.2 CÁLCULOS UTILIZADOS

O campo magnético da bobina é dado por:

=
2

Sendo assim, considerando as 30 espiras, e dimensão do corpo de prova, foi montada uma
bobina de campo:

4 10 . 30.9,5
= = 2. 10 . 1140 = 2280. 10
2. . 23. 10
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5.3 MATERIAIS UTILIZADOS

1 placa de compensado com acabamento em fórmica branca

4 parafusos

Pregos

2 braçadeiras pequenas

5 seringas plásticas

Fio de cobre

Cola epóxi

Cola de precisão

2 pilhas D
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CONCLUSÃO

No projeto utilizamos noções de mecânica, finalizamos o protótipo selecionando


informações da internet e livros, também esclarecendo dúvidas com professores.
Encontramos dificuldade de reunir o grupo, pois grande parte trabalha e não dispunha de
tempo adequado para executar o trabalho.

Era esperado que o projeto Braço Mecânico conseguisse movimentar objetos na vertical e
na horizontal, aplicando uma pequena força na seringa com diâmetro menor, assim
transmitindo a pressão através do fluido (água) para a seringa de diâmetro maior no intuito
de ter um aumento de força.

O projeto do Braço Mecânico foi concluído no tempo previsto, podendo ser trabalhado e
melhorado muito mais.

A atividade prática supervisionada nos permite associar a teoria da sala de aula com
a prática, assim podemos aprimorar nosso conhecimento buscando novos ensinamentos
que não foram dados pelos professores.

De acordo com as dificuldades encontradas em cada projeto, concluímos que cada


projeto é um novo desafio.
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BIBLIOGRAFIA

CTA-IFUSP. Cálculo do campo magnético. Disponível em


http://cta.if.ufrgs.br/projects/instrumentacao-
fisica/wiki/C%C3%A1lculo_do_Campo_Magn%C3%A9tico. Acessado em 10/11/15.

NUSSENZVEIG, Moysés. Curso de Física Básica: Fluidos, ocilações, ondas e calor. Ed


Edgard Blücher: São Paulo, 2008. Vol 2, capítulo 1.

_____________________Curso de Física básica: eletromagnetismo. Edgard Blücher: São


Paulo, 2008. Vol 2, capítulo 8.

UNIP. Eletricidade básica: Laboratório e Teoria. UNIP:2015.

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