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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

ÁREA DO CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS

LUCAS JOSÉ VALENÇA


PAULA BALZ RODRIGHEIRO
VINICIUS CHIARELLO
WILLIAN SILVA ASSUNÇÃO

PROJETO CARRO DE PROPULSÃO ELÁSTICA

CAXIAS DO SUL
2019
LUCAS JOSÉ VALENÇA
PAULA BALZ RODRIGHEIRO
VINICIUS CHIARELLO
WILLIAN SILVA ASSUNÇÃO

PROJETO CARRO DE PROPULSÃO ELÁSTICA

Trabalho acadêmico da disciplina dinâmica


translacional e rotacional, como parte dos
requisitos para aprovação na disciplina,
Universidade de Caxias do Sul, área das
ciências exatas e engenharia.
Orientador: Prof.: Dra. Cristiane Marin

CAXIAS DO SUL
2019
LUCAS JOSÉ VALENÇA
PAULA BALZ RODRIGHEIRO
VINICIUS CHIARELLO
WILLIAN SILVA ASSUNÇÃO

CARRO DE PROPULSÃO ELÁSTICA (CPE)


Trabalho acadêmico da disciplina dinâmica
translacional e rotacional, como parte dos
requisitos para aprovação na disciplina,
Universidade de Caxias do Sul, área das
ciências exatas e engenharia.
Orientador: Prof.: Dra. Cristiane
Marin

Aprovado em:

Banca examinadora:
_________________________________________
Prof. Dra. Cristiane Marin
Universidade de Caxias do Sul - UCS

CAXIAS DO SUL
2019
Dedicamos esse trabalho aos amigos e colegas, que
nos incentivaram todos os dias e ofereceram apoio
nos momentos críticos.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a nossa professora Cristiane Marin, por todo apoio e
paciência ao longo da elaboração do nosso projeto. Também gostaria de deixar um
agradecimento especial a instituição de ensino Universidade de Caxias do Sul por possibilitar
a execução deste trabalho.
E por fim aos amigos de trabalho e parceiros de pesquisa, por toda a ajuda e apoio
durante este período.
“Não importa o que aconteça, continue a nadar.”
(WALTERS, GRAHAM; PROCURANDO NEMO, 2003).
RESUMO
Este projeto analisa o desenvolvimento de um veículo autônomo movido à energia
potencial elástica. Neste experimento construímos um carrinho movido a energia conservada
utilizando uma ratoeira, fazendo com que o mesmo se movesse por alguns metros. Para uma
melhor compreensão do trabalho, o mecanismo apresenta alguns conceitos teóricos que
aprendemos na disciplina dinâmica translacional e rotacional, tais como: energia cinética,
energia potencial, trabalho e conservação de energia mecânica. O carro de propulsão elástica é
construído a partir do entendimento dos vários conceitos de física, em especial das leis de
Newton, e mostrado o passo a passo tanto teórico quanto prático, objetivando o
desenvolvimento de competências engenhosas dos realizadores do projeto. Ao final são
mostrados os resultados dos testes do carrinho de propulsão elástica.

Palavras-chave: Energia, Carro de Propulsão Elástica, Projeto.


LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Exemplo de conservação de energia........................................................................14
Figura 2 - Exemplo de CPE......................................................................................................15
Figura 3 - Exemplo de CPE......................................................................................................15
Figura 4 - Exemplo de CPE......................................................................................................16
Figura 1 - Montagem CPE........................................................................................................16
Figura 6 - CPE Vista.................................................................................................................16
Figura 7 - CPE Vista Isométrica...............................................................................................17
Figura 8- CPE Vista Lateral......................................................................................................17
Figura 9 - CPE Vista Superior..................................................................................................17
Figura 10 – Fluxograma de Montagem do CPE ......................................................................17
Figura 11 - Gráfica Posição x Tempo do CPE..........................................................................21
Figura 12 - Gráfica Velocidade x Tempo do CPE....................................................................21
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Desempenho do CPE............................................................................................20
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................11
2. ENERGIA . ........................................................................................................................... 12
2.1 TIPOS DE ENERGIA....................................................................................................12
2.1.1 Energia Cinética.....................................................................................................12
2.1.2 Energia Potencia.....................................................................................................12
2.1.2.1 Energia Potencial Gravitacional.....................................................................12
2.1.2.2 Energia Potencial Elástica...............................................................................13
2.2 TRABALHO E ENERGIA............................................................................................13
2.2.1 Trabalho e Energia Cinética...................................................................................13
2.2.2 Trabalho e Energia Potencial..................................................................................14
2.3 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA MECÂNICA...........................................................14
3 EXEMPLOS DE CARRINHOS ENCONTRADOS NA INTERNET..................................15
4 PROPOSTA DE CONSTRUÇÃO ......................................................................................16
4.1 LISTA DE MATERIAIS................................................................................................16
4.2 PROPOSTA DE CONSTRUÇÃO.................................................................................16
5 MONTAGEM DO CPE.........................................................................................................17
5.1 RESULTADOS DO CPE....................................................................................................20
6. CONCLUSÃO .....................................................................................................................23
11

INDRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre como desenvolver um carrinho movido por uma ratoeira,
mais concretamente sobre os aspectos físicos do funcionamento do carrinho. Como o carrinho
tem um baixo custo devido aos seus materiais, podemos utilizá-lo para pode ser um modelo
para apresentar diversos conceitos físicos.
O mesmo tem como objetivo explicar como a energia potencial elástica armazenada na
mola da ratoeira gera impulso e se transforma em energia cinética, fazendo o carrinho se
movimentar. Para que possamos explicar melhor partimos de um sistema ideal, ou seja, sem
perdas de energia no decorrer do processo. Assim que acionarmos a ratoeira, estaremos
aumentando a energia elástica da mola de nulo, para um valor maior, já que para acionarmos a
mesma precisamos torcer a mola que existe nela. Sendo assim ao desarmarmos a ratoeira a
energia potencial elástica da mola se transforma em energia cinética.
A metodologia de pesquisas utilizadas do presente trabalho foi pela internet, livros e
conhecimentos pessoais.
12

2 ENERGIA
Energia é uma grandeza escalar associada ao sistema de um ou mais objetos. Segundo
HALLIDAY (Fundamentos de física, v.1: mecânica. 10. ed. São Paulo: LTC 2016, p.148) “se
uma força afeta um dos objetos, fazendo-o, por exemplo, entrar em movimento, o número que
descreve a energia do sistema varia”. Energia é um conceito que representa a capacidade de
produzir trabalho.
2.1 TIPOS DE ENERGIA
Existem vário tipos de energia como, por exemplo: energia mecânica (movimento),
térmica (calor), elétrica (potencial elétrico), química (reações) e nuclear (desintegração do
núcleo). Mas nesse trabalho iremos focar na energia mecânica, que corresponde a soma da
energia cinética e energia potencial.
2.1.1 Energia Cinética
A energia cinética é a energia associada ao movimento dos corpos, quando um corpo
está em repouso sua energia cinética é nula. Sua unidade de medida é o Joule (J), em
homenagem ao cientista inglês James Prescott Joule (1818-1889).
A equação utilizada para calcular a energia cinética é:
1
K= mv² (1)
2

Onde;
K: energia cinética (J – joules);
m: massa do corpo (kg – quilogramas);
v: velocidade do corpo (m/s – metros por segundo).
2.1.2 Energia Potencial
A Energia potencial é a energia que se armazena nos corpos, está relacionada a
interação entre diferentes corpos e a posição no qual o corpo ocupa. A posição do corpo
(independente do caminho a ser tomado) define a energia potencial armazenada do objeto
submetido a forças conservativas (forças que são capazes de armazenar energias), que podem
ser liberadas em outro momento.
Um exemplo de força não conservativa é a força de atrito que não é capaz de
armazenar energia em forma de energia potencial.
2.1.2.1 Energia Potencial Gravitacional
A energia gravitacional tem relação com a altura do corpo em relação à superfície,
quanto maior sua altura maior é sua energia potencial gravitacional. É uma grandeza escalar,
medido em joules (J). Sua equação é definida por:
13

𝑈 = 𝑚. 𝑔. ℎ (2)
Onde:
U – energia potencial gravitacional (J – joules);
m – massa do corpo (kg – quilogramas);
h – altura do corpo em relação a superfície (m – metros).
2.1.2.2 Energia Potencial Elástica
A energia potencial elástica segundo Rafael Helerbrock (site Brasil Escola) “é definida
pela tendência de um corpo voltar ao seu formato original”, por meio de uma força
restauradora. Quando comprimimos ou esticamos uma mola, por exemplo, ela tende a voltar a
sua posição de equilíbrio.
Como todas as formas de energia, a energia potencial é escalar, ou seja, o caminho
percorrido pelo corpo não atinge os parâmetros da sua energia. Mas sim a diferença entre as
posições final e inicial do corpo. Sua equação é:
1
𝑈 = 2 𝑘. 𝑥 2 (3)

Onde:
U – energia potencial elástica (J – joules);
k – constante elástica do corpo, mede a intensidade da força necessária para deformar um corpo
(N/m – Newton por metro);
x – deformação do corpo (m - metro).
2.2 TRABALHO E ENERGIA
O trabalho é uma forma de energia relacionada com a aplicação de uma força que
exerce movimento sobre um objeto.
2.2.1 Trabalho e Energia Cinética
Quando uma força gera um deslocamento em um corpo, produzindo trabalho, e o corpo
sofre uma variação na sua velocidade. Essa variação na velocidade faz com que sua energia
cinética varie.
O teorema da energia cinética indica que a variação da energia cinética é igual ao trabalho, ou
seja:
W = ∆K (4)
Onde:
W: trabalho (J – joules);
∆K: variação da energia cinética (J – joules).
Se a velocidade for nula não haverá energia cinética, pois o produto mv2 será 0.
14

2.2.2 Trabalho e Energia Potencial


Quando a energia potencial tem adição ou subtração em frente a ação de forças
conservativas, essas forças exercem trabalho sobre ele.
Dizemos que a quantidade total de energia armazenada em um corpo é a medida da
sua capacidade de realizar trabalho. Um exemplo de trabalho é a força peso que atua sobre um
corpo em queda livre.
2.3 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA MECÂNICA
A energia mecânica de um corpo é igual à soma das energias potenciais e cinética
dele. Sendo assim temos:
𝐸𝑀 = 𝐾 + 𝑈 (5)
Onde:
𝐸𝑀 : energia mecânica (J – joules);
K: energia cinética (J – joules);
U: Energia potencial (J – joules), somatório da energia potencial gravitacional e elástica.
Todo o movimento é realizado por meio de uma transformação de energia. Por
exemplo, quando uma pessoa joga arco e flecha e ela estica a corda elástica presa no arco para
dar impulso sua energia potencial é máxima e a energia cinética é nula, pois, não exerce
movimento. E quando a pessoa solta a flecha gerando movimento sua energia cinética será
máxima, e a energia potencial elástica nula, nesse caso a energia potencial total só será nula se
a flecha entrar em contato com a superfície, assim sua energia gravitacional será nula também.
Com isso a energia potencial se transformou, ou se converteu, em energia cinética, como
mostra na figura 1.
Figura 2 - Exemplo de conservação de energia.

Fonte:https://unaenergia.com/formas-de-energia/energia-cinetica/
15

Quando não são consideradas as forças dissipativas (atrito, força de arraste, etc.) a
energia mecânica é conservada, então:
𝐸𝑀,𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = 𝐸𝑀,𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 (6)
𝐸𝐶,𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + 𝐸𝑃,𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = 𝐸𝐶,𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 + 𝐸𝑃,𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 (7)
Para o caso de energia potencial gravitacional convertida em energia cinética, ou vice-
versa:
1 1
𝑚𝑣 2 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + 𝑚𝑔ℎ𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = 𝑚𝑣 2𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 + 𝑚𝑔ℎ𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 (8)
2 2

Para o caso de energia potencial elástica convertida em energia cinética, ou vice-versa:


1 1 1 1
𝑚𝑣 2 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + 2 𝑘𝑥 2 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = 2 𝑚𝑣 2𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 + 2 𝑘𝑥 2𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 (9)
2

3 EXEMPLOS DE CARRINHOS ENCONTRADOS NA INTERNET


Figura 2 - Exemplo de CPE

Fonte: https://images.app.goo.gl/PtZ6SmVRSdZe5vaL8

Figura 3 - Exemplo de CPE

Fonte: https://images.app.goo.gl/A7jNXSFosVcAK2UB8
16

Figura 4 - Exemplo de CPE

Fonte: https://images.app.goo.gl/QwBDPZHeo6Skis13A

4 PROPOSTA DE CONSTRUÇÃO
4.1 LISTA DE MATERIAIS
 1 barra de 200 mm de Cano PVC Ø100
 2 barras de 85 mm de Cano de PVC Ø25
 4 pedaços de conexões de cano PVC Ø25
 4 lixas circulares (2 de 228 mm de diâmetro e 2 de 115 mm)
 Linha
 Cola
 Balões
 1 Ratoeira
4.2 PROPOSTA DE CONSTRUÇÃO

Figura 3 - Montagem CPE Figura 6 - CPE Vista


Frontal.

Fonte: Própria. Fonte: Própria.


17

Figura 7 - CPE Vista Isométrica

Figura 8- CPE Vista Lateral

Fonte: Própria.

Fonte: Própria.

Figura 9 - CPE Vista Superior

Fonte: Própria.

5 MONTAGEM DO CPE
Logo a baixo elaboramos um fluxograma onde mostramos todas as etapas de montagem
do nosso carrinho.
Figura 10 – Fluxograma de Montagem do CPE

1° Etapa:
Corte do cano de PVC DN100,
aproximadamente 20 cm;
18

2°Etapa:
Fazer a furação para os Eixos;

3°Etapa:
Cortar o cano para encaixe da
ratoeira;

4° Etapa:
Cortar as Buchas de travamento
dos eixos;

5°Etapa:
Corte e Furação dos eixos;
19

6° Etapa:
Encaixar os eixos e buchas no
cano;

7° Etapa:
Corte e dobra o ferro de
prolongação da alavanca da
ratoeira;

8° Etapa:
Fixar a alavanca na ratoeira e
amarrar o barbante de tração;

9° Etapa:
Fixar a ratoeira no Carinho;
20

10° Etapa:
Encaixar as Rodas.

Fonte: Própria

5.1 RESULTADOS DO CPE


Após a montagem do carrinho executamos vários testes para saber qual foi o
desempenho do mesmo. A tabela a seguir mostra cinco lançamentos do carrinho, no qual
retiramos informações como: a distância percorrida, o tempo e sua velocidade.
Tabela 1 – Desempenho do CPE.

Fonte: Própria
Para facilitar a visualização geramos dois gráficos, o da posição em função do tempo e
o da velocidade em função do tempo, os quais estão abaixo, para isso retiramos as informações
da tabela.
21

Figura 11 - Gráfica Posição x Tempo do CPE

Fonte: Própria

Figura 12 - Gráfica Velocidade x Tempo do CPE

Fonte: Própria

Seguindo a lógica da conservação de energia comentada no item 2.3, conseguimos


calcular a energia potencial elástica armazenada antes do carrinho começar a se mover.
Sabendo que a conservação de energia diz que toda a energia é transformada para outra, como
na equação:
1
𝐸𝑀 = 𝐾 + 𝑈 → 𝑈 = 𝐾 → 𝑈 = 2 𝑚𝑣 2 (10)

Substituindo os dados do nosso carrinho (a massa do CPE é 0,92 kg e considerando a


maior velocidade), descobrimos a energia potencial elástica acumulada:
1
𝑈 = 2 . 0,92. 1,92 → 𝑈 = 1,66 𝐽 (11)
22

Para calcularmos o trabalho realizado do nosso CPE, utilizamos o Teorema do


Trabalho-Energia Cinética, ou seja, a variação da energia cinética na sua velocidade maior até
sua energia cinética ser nula e o carrinho parar:
1 1
𝑊 = ∆𝐾 → 𝑊 = 2 𝑚𝑣 2 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 − 2 𝑚𝑣 2 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 (12)
1
𝑊 =0− . 0,92. 1,92 → 𝑊 = −1,66 𝐽 (13)
2

Percebemos que o seu trabalho foi negativo, isso acontece devido ao atrito que gera
uma força no sentido oposto ao deslocamento retirando energia do corpo.
A velocidade de rotação das rodas do carrinho é feita pela equação:
𝑣
𝜔=𝑟 (14)

Considerando sua maior velocidade e o raio da roda maior e menor temos,


respectivamente:
1,9
𝜔 = 0,144 → 𝜔 = 13,2 𝑟𝑎𝑑/𝑠 (15)
1,9
𝜔= → 𝜔 = 24,5 𝑟𝑎𝑑/𝑠 (16)
0,0775

A velocidade angular da roda menor é maior para equilibrar a quantidade de voltas que
a mesma tem que girar, em relação a roda maior.
23

6 CONCLUSÃO

Após a construção do CPE e a realização de testes logo observamos na segunda etapa


do projeto as melhorias que precisavam ser feitas, esses testes nos fizeram refletir sobre o
conteúdo aprendido no decorrer da disciplina.
Observando que o CPE era muito leve, consequentemente possuía uma força peso e
força normal de valor baixo, o que diminuía o atrito com o chão e fazia o mesmo patinar na
arrancada, logo percebemos que deveríamos usar materiais para a construção do CPE com uma
massa maior. Além disso, julgamos que havia a necessidade de aumentar o braço de alavanca
da ratoeira, pois isso nos proporcionaria uma melhor distribuição de energia da mola ao longo
do percurso. Em vez de converter muito rapidamente toda a energia potencial da mola em
energia cinética, outro fator positivo notável desta alteração foi um acréscimo do comprimento
“útil” da linha que é enrolada no eixo que ocasionou uma maior quantidade de giros da roda e
consequentemente uma distância maior percorrida. Por último, decidimos aumentar o diâmetro
das rodas para percorrer uma distância maior para cada giro do eixo.
Porém se aumentássemos muito esse diâmetro aumentaríamos também o momento de
inércia e precisaríamos de uma força maior da mola, com isso observamos que precisamos ter
cuidado com as alterações, pois com base nas aulas, conceitos vistos em aula e postos em
prática na construção, concluímos que o que garante a boa performance ao CPE é a relação
correta entre as variáveis aplicadas ao caso, como por exemplo: força da mola, as dimensões de
cada item e as características dos materiais utilizados na construção (peso, resistência,
flexibilidade e etc...).
24

REFERÊNCIAS

Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/fisica/energia-potencial.htm> Acessado em


01 de Abril de 2019.
Disponível em:<https://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/energia3.php>
Acessado em 01 de Abril de 2019.
Disponível em:<<https://www.todamateria.com.br/energia-cinetica/>. Acesso em: 04 jul.
2018.
Disponível em: HALLIDAY, David. Fundamentos de física, v.1: mecânica. 10. ed. São
Paulo: LTC 2016. Acessado 30 de Março de 2019.
Disponível em: GOUVEIA, Rosimar. Energia cinética. Acessado 01 de junho de 2019.
Disponível em: RESNICK, Robert. Energia Cinética e Trabalho. In: RESNICK, Robert;
WALKER, Jearl. Fundamentos de física, volume 1 : mecânica. 10. ed. Rio de Janeiro: Ltc
Acessado 05 de junho de 2019.
Disponível em: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda., 2018. Cap. 7. p. 148-169.
Tradução ronaldo sérgio de biasi. Acessado 05 de junho de 2019.

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