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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO MÉDIO INDUSTRIAL DE LUANDA
I.M.I.L

CONTEUDO DE APOIO DO ALUNO NA DISCIPLINA DE TECNOLOGIA DE


PROCESSOS

MECANICA DOS FLUÍDOS


Tecnologia de Processos

Síntese
A vida é feito por fluidos, agua, ar o sangue. A indústria ganha vida com a utilização do
Fluidos Petróleo, ar comprimido, óleo subpressão, Barragens Hidroelétrica, centrais eólicas,
dando a razão do seu estudo e compreensão.

Eng. Paulo Mulunda


www.estudospaulo.blogspot.com
Mecânica dos Fluídos Tecnologia de Processos |2017

Objetivos
Objetivos Gerais:
Qualificar técnicos para compreensão dos sistemas industriais hidráulico,
pneumático e bombas hidráulico, de modo a familiarizar-se com os processos
envolvendo essas tecnologias e as propriedades dos fluidos diversos.

Objetivos específicos:
 Dominar os conceitos dos fluidos, diferenciar os fluidos newtonianos e não
newtonianos;
 Dominar os teoremas e princípios de mecânica dos fluidos bem como aplica-las
em situação práticas industriais;
 Dominar as estruturas e funcionamento das redes e conexões de um circuito
hidráulico;
 Realizar cálculo de dimensionamento de pequenos circuitos hidráulico.

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Índice
Índice
Objetivos .................................................................................................................1
Objetivos Gerais: .......................................................................................................... 1
Objetivos específicos: ................................................................................................... 1
Índice .....................................................................................................................2
1. Introdução ........................................................................................................3
1.1. Fluido ................................................................................................................. 3
1.2. Conceitos e Definições ...................................................................................... 4
1.3. Propriedades dos fluidos ................................................................................... 6
2. Teoremas e Leis.................................................................................................7
2.1. Teoria de Stevin ..................................................................................................... 7
2.2. Princípio de Pascal ................................................................................................. 8
2.3. Princípio de Arquimedes ....................................................................................... 9
2.4. Escoamento ......................................................................................................... 10
2.5. Número de Reynolds ........................................................................................... 12
2.6. Regime permanente ............................................................................................ 12
2.7. Princípio de Bernoulli .......................................................................................... 13
2.8. Associação das Bombas ....................................................................................... 17
3. Exercícios 01 ................................................................................................... 19
Bibliografias .......................................................................................................... 23

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1. Introdução
 A mecânica dos fluidos é o ramo da mecânica que estuda o comportamento físico
dos fluidos e suas propriedades.
Os aspetos teóricos e práticos da mecânica dos fluidos são de fundamental
importância para a solução de diversos problemas encontrados habitualmente na
engenharia, sendo suas principais aplicações destinadas ao estudo de escoamentos de
líquidos e gases, máquinas hidráulicas, aplicações de pneumática e hidráulica industrial,
sistemas de ventilação e ar condicionado além de diversas aplicações na área de
aerodinâmica voltada para a indústria aeroespacial.
O estudo da mecânica dos fluidos é dividido basicamente em dois ramos, a
estática dos fluidos e a dinâmica dos fluidos.
 A estática dos fluidos trata das propriedades e leis físicas que regem o
comportamento dos fluidos livre da ação de forças externas, ou seja, nesta
situação o fluido se encontra em repouso ou então com deslocamento em
velocidade constante.
 A dinâmica dos fluidos é responsável pelo estudo e comportamento dos fluidos
em regime de movimento acelerado no qual se faz presente a ação de forças
externas responsáveis pelo transporte de massa.
Dessa forma, pode-se perceber que o estudo da mecânica dos fluidos está
relacionado a muitos processos industriais presentes na engenharia e sua compreensão
representa um dos pontos fundamentais para a solução de problemas geralmente
encontrados nos processos industriais.

1.1. Fluido
Um fluido é caracterizado como uma substância que se deforma continuamente
quando submetida a uma tensão de cisalhamento, não importando a quão pequena
possa ser essa tensão. Os fluidos incluem os líquidos, os gases, os plasmas e, de certa
maneira, os sólidos plásticos. A principal característica dos fluidos está relacionada a
propriedade de não resistir a deformação e apresentam a capacidade de fluir, ou seja,
possuem a habilidade de tomar a forma de seus recipientes.
Os fluidos podem ser classificados como: Fluido Newtoniano ou Fluido Não
Newtoniano. Esta classificação está associada à caracterização da tensão, como linear
ou não-linear no que diz respeito à dependência desta tensão com relação à deformação
e à sua derivada.

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1.2. Conceitos e Definições


Para compreendermos a hidráulica e suas aplicações, se faz necessário o
conhecimento básico de conceitos físicos.
Força
Força é qualquer influência capaz de produzir uma alteração no movimento de
um corpo. Temos como unidade de medida de força o NEWTON (N).
Resistência
A força que pode parar ou retardar o movimento de um corpo é uma resistência.
Exemplos de resistência são: o atrito e a inércia.
O Atrito como Resistência
A resistência por atrito ocorre sempre que dois objetos estejam em contato e
que as suas superfícies se movam uma contra a outra.
A Inércia como Resistência
A inércia é a relutância de um corpo em aceitar uma alteração no seu
movimento.
A inércia está diretamente relacionada à quantidade de matéria no corpo.
Quanto maior a massa ou a matéria em um corpo, mais pesado é este e,
consequentemente, mais difícil movê-lo.
Energia
Energia é a capacidade de um corpo ou sistemas de realizar trabalho, provocar
uma acção ou transformação.
Uma força que pode causar o movimento de um corpo é energia.
A energia é uma propriedade dos corpos que pode ser transferido a outros
corpos ou convertidos em diferentes formas. Existem muitas outras definições de
energia, dependendo do contexto, como a energia térmica, energia radiante,
eletromagnética, nuclear, etc., onde são derivados definições que são mais conveniente.
Geralmente expressa em J (joule) ou Kilowatt-hora (KWh) e Cal (calorias).
Relação das Unidades:
1000 Cal = 4186,8 J
1kWh = 3,6x106 J
A Inércia como Energia
A inércia, sendo a relutância de um corpo a uma alteração no seu movimento,
pode também ser energia. Um corpo em movimento exibe uma relutância ao ser
parado, e pode assim bater em outro corpo e causar o seu movimento.

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Com uma bola de madeira e outra de chumbo movendo-se na mesma


velocidade, a bola de chumbo exibe uma inércia maior, desde que é mais difícil pará-la.
A bola de chumbo tem mais energia do que a bola de madeira.
Lei da Conservação de Energia
A lei da conservação de energia diz que a energia não pode ser criada e nem
destruída, embora ela possa passar de uma forma à outra.
O Estado Cinético da Energia
A energia no estado cinético está em movimento. Ela causa o movimento quando
toca a superfície do objeto.
O Estado Potencial da Energia
Quando no estado potencial a energia está acumulada, ela está pronta e
esperando para entrar em ação, para transformar-se em energia cinética tão logo surja
a oportunidade.
A energia potencial tem a propriedade de transformar-se em energia cinética por
causa do seu constituinte físico, ou da sua posição acima de um certo ponto de
referência.
Por causa da elevação, a água contida em uma torre de água é energia potencial.
Ela tem a propriedade de escoar por gravidade pela torneira de uma residência que
estiver em um nível mais baixo.
O Estado de Alteração de Energia
A energia potencial tem a propriedade de se transformar em energia cinética. E
a energia cinética pode ser também transformada em energia potencial.
A água na torre é energia potencial que se transforma em energia cinética
hidráulica na torneira. Esta energia cinética se transforma em energia potencial à
medida que se enche um copo.
Trabalho
Na Física, o termo trabalho é utilizado quando falamos de Trabalho realizado por
uma força, ou seja, o Trabalho Mecânico. Quando Uma força é aplicada em um corpo
realiza um trabalho quando produz um deslocamento no corpo. Sendo assim, Trabalho
é a energia gasta ao deslocar um corpo.
Temos como unidade para trabalho o:
Newton – Metro [Nm] ou simplesmente Joule [J], por não deixar de ser
energia
Potência
Em física, potência é a grandeza que determina a quantidade de energia
concedida por uma fonte a cada unidade de tempo. Em outros termos, potência é a
rapidez com a qual uma certa quantidade de energia é transformada ou é a rapidez com

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que o trabalho é realizado. Potência também pode ser entendida como sendo a força
multiplicada pela velocidade.
A unidade para medir "potência" é o N.m/s ou W (Watt). James Watt, o inventor
da máquina a vapor, quis comparar a quantidade de potência que a sua máquina poderia
produzir com a potência produzida por um cavalo e deu origem as outras unidades de
potência:
1 CV (Cavalo Vapor) = 735,5W

1HP (Horse Power) = 746,6 W

Definição de Pressão
Pressão é a razão entre a força exercida (peso é força) por um corpo sobre uma
superfície e a área de contato desse corpo com a superfície.
Em hidráulica, a pressão é expressa em kgf/cm2, atm ou bar.
A pressão também poderá ser expressa em PSI (pound per square inch) que
significa libra força por polegada quadrada, abrevia-se lbf/pol2.
[N/m2 = Pa; Kgf/cm2; PSI (Lib/pol2); Bar; Atm; mmHg (Torr); mca (mH2O)]

1 Bar = 1,02 Kgf/cm2 = 14,5 PSI = 0,9869 Atm =750,06 mmHg = 10,22 mca =
100.000Pa

1.3. Propriedades dos fluidos


Algumas propriedades são fundamentais para a análise de um fluido e
representam a base para o estudo da mecânica dos fluidos, essas propriedades são
específicas para cada tipo de substância avaliada e são muito importantes para uma
correta avaliação dos problemas comumente encontrados na indústria. Dentre essas
propriedades podem-se citar: a massa específica, o peso específico e o peso específico
relativo.
Massa específica
Representa a relação entre a massa de uma determinada substância e o volume
ocupado por ela. A massa específica pode ser quantificada através da aplicação da
equação a seguir.
𝒎
𝝆=
𝑽
- Onde, ρ é a massa específica, m representa a massa da substância e V o volume
por ela ocupado.
- No Sistema Internacional de Unidades (SI), a massa é quantificada em kg e o
volume em m³, assim, a unidade de massa específica é kg/m³.
Peso específico

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É a relação entre o peso de um fluido e volume ocupado, seu valor pode ser
obtido pela aplicação da equação a seguir
𝑾
𝜸=
𝑽
- Como o peso é definido pelo princípio fundamental da dinâmica (2ª Lei de
Newton) por, a equação pode ser reescrita do seguinte modo:
𝒎∙𝒈
𝜸=
𝑽
- A partir da análise das equações é possível verificar que existe uma relação
entre a massa específica de um fluido e o seu peso específico, e assim, pode-se escrever
que:
𝜸=𝝆∙𝒈
- Onde, γ é o peso específico do fluido, W é o peso do fluido e g representa a
aceleração da gravidade, em unidades do (SI), o peso é dado em N, a aceleração da
gravidade em m/s² e o peso específico em N/m³.
Peso específico relativo
Representa a relação entre o peso específico do fluido em estudo e o peso
específico da água.
- Em condições de atmosfera padrão o peso específico da água é 10000N/m³, e
como o peso específico relativo é a relação entre dois pesos específicos, o mesmo é um
número adimensional, ou seja não contempla unidades.

𝜸
𝜸𝒓 =
𝜸𝑯𝟐𝑶

2. Teoremas e Leis
2.1. Teoria de Stevin
O teorema de Stevin também é conhecido por teorema fundamental da
hidrostática e sua definição é de grande importância para a determinação da pressão
atuante em qualquer ponto de uma coluna de líquido.
O teorema de Stevin diz que “A diferença de pressão entre dois pontos de um
fluido em repouso é igual ao produto do peso específico do fluido pela diferença de cota
entre os dois pontos avaliados”, matematicamente essa relação pode ser escrita do
seguinte modo:

∆𝑷 = 𝜸 ∙ ∆𝒉

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Avaliando-se a figura, é possível observar que o teorema de Stevin permite a


determinação da pressão atuante em qualquer ponto de um fluido em repouso e que a
diferença de cotas Δh é dada pela diferença entre a cota do ponto B e a cota do ponto
A medidas a partir da superfície livre do líquido, assim, podese escrever que:

∆𝑷 = 𝝆 ∙ 𝒈 ∙ ∆𝒉

∆𝒉 = 𝒉𝑩 − 𝒉𝑨

∆𝑷 = 𝑷𝑩 − 𝑷𝑨 = 𝝆 ∙ 𝒈(𝒉𝑩 − 𝒉𝑨 )

Tambem podemos concluir que a mesma cota, a pressão exercida sobre uma
coluna de um fluido é igual independente da forma do recipiente que contem o fluido.

h1

h2

A pressão no vaso 1, 2, 3 e 4 é igual na cota h1, como também na cota h2 os vasos


apresentaram a mesma pressão, pois a diferença de cota é igual a zero.

2.2. Princípio de Pascal


O Principio de Pascal representa uma das mais significativas contribuições
práticas para a mecânica dos fluidos no que tange a problemas que envolvem a
transmissão e a ampliação de forças através da pressão aplicada a um fluido.
O seu enunciado diz que: “quando um ponto de um líquido em equilíbrio sofre
uma variação de pressão, todos os outros pontos também sofrem a mesma variação”.
Pascal, físico e matemático francês, descobriu que, ao se aplicar uma pressão em
um ponto qualquer de um líquido em equilíbrio, essa pressão se transmite a todos os
demais pontos do líquido, bem como às paredes do recipiente.
Essa propriedade dos líquidos, expressa pela lei de Pascal, é utilizada em diversos
dispositivos, tanto para amplificar forças como para transmiti-las de um ponto a outro.
Um exemplo disso é a prensa hidráulica e os freios hidráulicos dos automóveis.

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2.3. Princípio de Arquimedes


Empuxo
Quando se mergulha um corpo em um líquido, seu peso aparente diminui,
chegando às vezes a parecer totalmente anulado (quando o corpo flutua). Esse fato se
deve à existência de uma força vertical de baixo para cima, exercida no corpo pelo
líquido, a qual recebe o nome de empuxo.
O empuxo se deve à diferença das pressões exercidas pelo fluido nas superfícies
inferior e superior do corpo. Sendo as forças aplicadas pelo fluido na parte inferior
maiores que as exercidas na parte superior, a resultante dessas forças fornece uma força
vertical de baixo para cima, que é o empuxo.
A teoria para obtenção da força de empuxo está diretamente relacionada ao
Princípio de Arquimedes que diz:
“Todo corpo imerso, total ou parcialmente, num fluido em equilíbrio, dentro de
um campo gravitacional, fica sob a ação de uma força vertical, com sentido ascendente,
aplicada pelo fluido. Esta força é denominada empuxo (E), cuja intensidade é igual ao
peso do líquido deslocado pelo corpo.”

Formulação matemática
Como citado, o Princípio de Aquimedes diz que o empuxo é igual ao peso do
líquido deslocado, portanto, pode-se escrever que:
𝑬 = 𝑾𝑳 → 𝑬 = 𝒎𝑳 ∙ 𝒈
Na equação apresentada, E representa o empuxo e mL a massa do líquido
deslocado. Essa mesma equação pode ser reescrita utilizando-se considerações de
massa específica, portanto, assim:
𝑬 = 𝝆 𝑳 ∙ 𝑽𝑳 ∙ 𝒈
Nesta equação, ρL representa a massa específica do líquido e VL o volume de
líquido deslocado. Pela análise realizada é possível perceber que o empuxo será tento
maior quanto maior for o volume de líquido deslocado e quanto maior for a densidade
deste líquido.
𝑬 = 𝝆 𝑳 ∙ 𝑽𝑳 ∙ 𝒈 𝑷 = 𝝆 𝒄 ∙ 𝑽𝑳 ∙ 𝒈
Considerações sobre empuxo
Três importantes considerações podem ser feitas com relação ao empuxo:

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a) Se ρc > ρL , tem-se P > E e, neste caso, o corpo afundará no líquido.


b) Se ρc = ρL, tem-se P = E e, neste caso, o corpo ficará em equilíbrio quando
estiver totalmente mergulhado no líquido.
c) Se ρc < ρL, tem-se P < E e, neste caso, o corpo permanecerá boiando na
superfície do líquido.
Dessa forma, é possível se determinar quando um sólido flutuará ou afundará
em um líquido, simplesmente conhecendo o valor da sua massa específica.

2.4. Escoamento
Vazão volumétrica
Em hidráulica ou em mecânica dos fluidos, define-se vazão como a relação entre
o volume e o tempo.
A vazão pode ser determinada a partir do escoamento de um fluido através de
determinada seção transversal de um conduto livre (canal, rio ou tubulação aberta) ou
de um conduto forçado (tubulação com pressão positiva ou negativa).
Isto significa que a vazão representa a rapidez com a qual um volume escoa.
As unidades de medida adotadas são geralmente o m³/s, m³/h, l/h ou o l/s.
𝑽
𝑸𝑽 =
𝒕
Qv representa a vazão volumétrica, V é o volume e t o intervalo de tempo para
se encher o reservatório.
Uma outra forma matemática de se determinar a vazão volumétrica é através do
produto entre a área da seção transversal do conduto e a velocidade do escoamento
neste conduto como pode ser observado na figura a seguir.

𝑸𝑽 = 𝒗 ∙ 𝑨

Qv representa a vazão
volumétrica, v é a velocidade do
escoamento e A é a área da seção
transversal da tubulação.

Vazão em Massa e em Peso


De modo análogo à definição da vazão volumétrica é possível se definir as vazões
em massa e em peso de um fluido, essas vazões possuem importância fundamental
quando se deseja realizar medições em função da massa e do peso de uma substância.

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Vazão em Massa: A vazão em massa é caracterizada pela massa do fluido que


escoa em um determinado intervalo de tempo, dessa forma tem-se que:
𝒎
𝑸𝒎 =
𝒕
Assim, pode-se escrever que:
𝑸𝒎 = 𝝆 ∙ 𝒗 ∙ 𝑨 → 𝑸𝒎 = 𝝆 ∙ 𝑸𝑽
Portanto, para se obter a vazão em massa basta multiplicar a vazão em volume
pela massa específica do fluido em estudo, o que também pode ser expresso em função
da velocidade do escoamento e da área da seção. As unidades usuais para vazão em
massa são os kg/s ou então kg/h.
Vazão em Peso: A vazão em peso se caracteriza pelo peso do fluido que escoa
em um determinado intervalo de tempo, assim, tem-se que:
𝑾
𝑸𝒘 =
𝒕
Assim, pode-se escrever que:
𝑸𝒘 = 𝜸 ∙ 𝒗 ∙ 𝑨 → 𝑸𝒘 = 𝜸 ∙ 𝑸𝑽
As unidades usuais para a vazão em massa são o N/s ou então o N/h.
Escoamento Laminar
Ocorre quando as partículas de um fluido movem-se ao longo de trajetórias bem
definidas, apresentando lâminas ou camadas (daí o nome laminar) cada uma delas
preservando sua característica no meio. No escoamento laminar a viscosidade age no
fluido no sentido de amortecer a tendência de surgimento da turbulência. Este
escoamento ocorre geralmente a baixas velocidades e em fluídos que apresentem
grande viscosidade.

Escoamento Turbulento
Ocorre quando as partículas de um fluido não movem-se ao longo de trajetórias
bem definidas, ou seja as partículas descrevem trajetórias irregulares, com movimento
aleatório, produzindo uma transferência de quantidade de movimento entre regiões de
massa líquida. Este escoamento é comum na água, cuja a viscosidade e relativamente
baixa.

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2.5. Número de Reynolds


O número de Reynolds (abreviado como Re) é um número adimensional usado
em mecânica dos fluídos para o cálculo do regime de escoamento de determinado fluido
dentro de um tubo ou sobre uma superfície. É utilizado, por exemplo, em projetos de
tubulações industriais e asas de aviões. O seu nome vem de Osborne Reynolds, um físico
e engenheiro irlandês. O seu significado físico é um quociente entre as forças de inércia
e as forças de viscosidade.
𝝆∙𝒗∙𝑫
𝑹𝒆 =
𝝁

ρ = Massa específica do fluido


μ = Viscosidade dinâmica do fluido
v = Velocidade do escoamento
D = diâmetro da tubulação
Número de Reynolds em tubos
A. Re < 2000 – Escoamento Laminar.
B. 2000 < Re <2400 – Escoamento de Transição.
C. Re > 2400 – Escoamento Turbulento.
A importância fundamental do número de Reynolds é a possibilidade de se
avaliar a estabilidade do fluxo podendo obter uma indicação se o escoamento flui de
forma laminar ou turbulenta.

2.6. Regime permanente


Para que um escoamento seja permanente, é necessário que não ocorra
nenhuma variação de propriedade, em nenhum ponto do fluido com o tempo.
A equação da continuidade relaciona a vazão em massa na entrada e na saída de
um sistema.
𝑸𝒎𝟏 = 𝑸𝒎𝟐
Para o caso de fluido incompressível, a massa específica é a mesma tanto na
entrada quanto na saída, portanto:
𝝆𝟏 ∙ 𝒗𝟏 ∙ 𝑨𝟏 = 𝝆𝟐 ∙ 𝒗𝟐 ∙ 𝑨𝟐
𝒗𝟏 ∙ 𝑨𝟏 = 𝒗𝟐 ∙ 𝑨𝟐
A equação apresentada mostra que as velocidades são inversamente
proporcionais as áreas, ou seja, uma redução de área corresponde a um aumento de
velocidade e vice-versa.

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2.7. Princípio de Bernoulli


Energia associado a um fluido
1. Energia Potencial: É o estado de energia do sistema devido a sua posição no
campo da gravidade em relação a um plano horizontal de referência.
2. Energia Cinética: É o estado de energia determinado pelo movimento do
fluido.
3. Energia de Pressão: Corresponde ao trabalho potencial das forças de pressão
que atuam no escoamento do fluido.
O princípio de Bernoulli afirma que para um fluxo sem viscosidade, um aumento
na velocidade do fluido ocorre simultaneamente com uma diminuição na pressão e/ou
uma diminuição na energia potencial do fluido.

𝒅𝝉𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔ã𝒐 + 𝒅𝝉𝒈𝒓𝒂𝒗 = 𝒅𝑲𝒄𝒊𝒏𝒆𝒕


Trabalho realizado pela pressão no fluido
𝒅𝝉𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔ã𝒐 = 𝑷𝟏 𝑨𝟏 𝒅𝒔𝟏 − 𝑷𝟐 𝑨𝟐 𝒅𝒔𝟐
= (𝑷𝟏 − 𝑷𝟐 )𝒅𝑽
Trabalho realizado pela força de gravidade do
fluido
𝒅𝝉𝒈𝒓𝒂𝒗 = −(𝒅𝒎)𝒈(𝒚𝟐 − 𝒚𝟏 )
= −𝝆𝒅𝑽(𝒚𝟐 − 𝒚𝟏 )
Variação de energia cinética do fluido
𝟏
𝒅𝑲𝒄𝒊𝒏𝒆𝒕 = (𝒅𝒎)(𝒗𝟐 𝟐 − 𝒗𝟏 𝟐 ) = 𝝆𝒅𝑽(𝒗𝟐 𝟐 − 𝒗𝟏 𝟐 )
𝟐
Aplicando a lei da conservação de energia escrito em cima temos:
𝟏 𝟏
𝑷𝟏 + 𝝆𝒈𝒚𝟏 + 𝝆𝒗𝟐𝟏 = 𝑷𝟐 + 𝝆𝒈𝒚𝟐 + 𝝆𝒗𝟐𝟐
𝟐 𝟐

𝟏
𝑷 + 𝝆𝒈𝒚 + 𝝆𝒗 = 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒕
𝟐
As seguintes convenções precisam ser satisfeitas para que a equação se aplique:
Escoamento sem viscosidade ("fricção" interna = 0)
Escoamento em regime permanente
Escoamento incompressível (constante em todo o escoamento)

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Geralmente, a equação vale a um conduto como um todo. Para fluxos de


potencial de densidade constante, ela se aplica a todo o campo de fluxo.

𝑷 𝟏 𝒗𝟐
+𝒚+ ∙ = 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒕
𝝆𝒈 𝟐 𝒈

A pressão hidrostática, carga estática ou altura estática é definida como


𝑷 𝑷
𝑷 = 𝝆𝒈𝒉 ou 𝒉 = 𝝆𝒈 = 𝜸 .

O termo é também chamado de altura de pressão ou carga de pressão.

Casos de aplicação:
 Escoamento de Fluidos
Escoamento em uma tubalação em regime permanente e incompressível

𝑷𝟏 𝒗𝟏 𝟐 𝑷𝟐 𝒗𝟐 𝟐
𝑯𝟏 = 𝑯𝟐 + + 𝒛𝟏 = + + 𝒛𝟐
𝜸 𝟐𝒈 𝜸 𝟐𝒈

 Com presença de uma máquina


Máquina em uma instalação hidráulica é definida como qualquer dispositivo que
quando introduzido no escoamento forneça ou retire energia do escoamento, na forma
de trabalho.
Para o estudo desse curso a máquina ou será uma bomba ou será uma turbina.

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𝑷𝟏 𝒗𝟏 𝟐 𝑷𝟐 𝒗𝟐 𝟐
𝑯𝟏 + 𝑯𝑴 = 𝑯𝟐 + + 𝒛𝟏 + 𝑯𝑴 = + + 𝒛𝟐
𝜸 𝟐𝒈 𝜸 𝟐𝒈

1. Se a máquina for uma bomba, ela fornece energia ao escoamento.


A potência de uma bomba é calculada pela equação apresentada a seguir.
NB = é a potência da bomba.
HB = é a carga manométrica da bomba.
ηB = é o rendimento da bomba.
𝜸 ∙ 𝑸 ∙ 𝑯𝑩
𝑵𝑩 =
𝜼𝑩
2. Se a máquina for uma turbina, ela retira energia do escoamento.
A potência de uma turbina é calculada pela equação apresentada a seguir.
NT = é a potência da turbina.
HT = é a carga manométrica da turbina.
ηT = é o rendimento da turbina.
𝑵𝑻 = 𝜸 ∙ 𝑸 ∙ 𝑯𝑻 ∙ 𝜼𝑻
 Em instalações de recalque
Define-se instalação de recalque toda a instalação hidráulica que transporta o
fluido de uma cota inferior para uma cota superior e onde o escoamento é viabilizado
pela presença de uma bomba hidráulica, que é um dispositivo projetado para fornecer
energia ao fluido, que ao ser considerada por unidade do fluido é denominada de carga
manométrica da bomba (HB).
Uma instalação de recalque é dividida em:
Tubulação de sucção = tubulação antes da bomba;
Tubulação de recalque = tubulação após a bomba.

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1. Caso ideial
Caso ideial resumi-se ao caso 3, pois não considerados o atrito do fluido com a
canalização nem a perda de carga.
𝑷𝟏 𝒗𝟏 𝟐 𝑷𝟐 𝒗𝟐 𝟐
𝑯𝟏 + 𝑯𝑴 = 𝑯𝟐 + + 𝒛𝟏 + 𝑯𝑴 = + + 𝒛𝟐
𝜸 𝟐𝒈 𝜸 𝟐𝒈

2. Caso real
Equação de energia para fluido real e estudo de perda de carga com apresença
de uma máquina.

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𝑯𝟏 + 𝑯𝑴 = 𝑯𝟐 + 𝑯𝒑𝟏,𝟐
𝑷𝟏 𝒗𝟏 𝟐 𝑷𝟐 𝒗𝟐 𝟐
+ + 𝒛𝟏 + 𝑯𝑴 = + + 𝒛𝟐 + 𝑯𝒑𝟏,𝟐
𝜸 𝟐𝒈 𝜸 𝟐𝒈
Potencia dissipada
𝑵𝒅𝒊𝒔 = 𝜸 ∙ 𝑸 ∙ 𝑯𝒑𝟏,𝟐

2.8. Associação das Bombas


Associação de Bombas em Paralelo

É recomendável neste tipo de associação, que as bombas tenham as mesmas


características, ou pelo menos muito próximas.
Neste tipo de associação tem-se:
 as bombas operando com a mesma altura manométrica: HB1 = HB2,
 a vazão do sistema é QS =Q1 +Q2.

Associação de Bombas em Série com Características Diferentes


Se duas ou mais bombas estão operando em série as vazões se mantém e as
alturas manométricas totais se somam.

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Nestas aplicações, deve-se tomar cuidados de verificar se a flange de sucção da


segunda bomba suporta a pressão de descarga da primeira.
Para a associação em série, a curva resultante tem as seguintes características:
HBS = HBs1 + HBs2; QS = Q1 = Q2.

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3. Exercícios 01
1. Sabendo-se que 1500kg de massa de uma determinada substância ocupa um volume
de 2m³, determine a massa específica, o peso específico e o peso específico
relativo dessa substância. Dados: γH2O = 10000N/m³, g = 10m/s².
2. Um reservatório cilíndrico possui diâmetro de base igual a 2m e altura de 4m,
sabendo-se que o mesmo está totalmente preenchido com gasolina (ver
propriedades na Tabela), determine a massa de gasolina presente no
reservatório.
3. Sabendo-se que o peso específico relativo de um determinado óleo é igual a 0,8,
determine seu peso específico em N/m³. Dados: γH2O = 10000N/m³, g = 10m/s².
4. Uma caixa d'água de área de base 1,2m X 0.5 m e altura de 1 m pesa 1000N que
pressão ela exerce sobre o solo?
a) Quando estiver vazia
b) Quando estiver cheia com água
Dados: γH2O = 10000N/m³, g = 10m/s².
5. Uma placa circular com diâmetro igual a 1m possui um peso de 500N, determine em
Pa a pressão exercida por essa placa quando a mesma estiver apoiada sobre o
solo.
6. Converta as unidades de pressão para o sistema indicado. (utilize os fatores de
conversão apresentados na tabela).
a) Converter 20psi em Pa.
b) Converter 3000mmHg em mca.
c) Converter 200kPa em kgf/cm².
d) Converter 30kgf/cm² em psi.
e) Converter 5bar em Pa.
f) Converter 25mca em kgf/cm².
g) Converter 500mmHg em bar.
7. Um reservatório aberto em sua superfície possui 8m de profundidade e contém
água, determine a pressão hidrostática no fundo do mesmo.
Dados: γH2O = 10000N/m³, g = 10m/s².

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8. Na figura apresentada a seguir, os êmbolos A e B possuem áreas de 80cm² e 20cm²


respectivamente. Despreze os pesos dos êmbolos e considere o sistema em
equilíbrio estático. Sabendo-se que a massa do corpo colocado em A é igual a
100kg, determine a massa do corpo colocado em B.

9. Qual a pressão, em kgf/cm2, no fundo de um reservatório que contém água, com 3m


de profundidade? Faça o mesmo cálculo para um reservatório que contém
gasolina (peso específico relativo = 0,72).
10. O nível de água contida em uma caixa d’água aberta à atmosfera se encontra 10m
acima do nível de uma torneira, determine a pressão de saída da água na
torneira.
Dados: γH2O = 10000N/m³, g = 10m/s².

11. Na prensa hidráulica mostrada na figura, os diâmetros dos tubos 1 e 2 são,


respectivamente, 4cm e 20cm. Sendo o peso do carro igual a 10000N, determine:
a) A força que deve ser aplicada no tubo 1 para equilibrar o carro.
b) O deslocamento do nível de óleo no tubo 1, quando o carro sobe 20cm.

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Qual o peso específico do líquido (B) do esquema abaixo:

Á
G
U
A

12. Um objeto com massa de 10kg e volume de 0,002m³ está totalmente imerso dentro
de um reservatório de água (ρH2O = 1000kg/m³), determine:
a) Qual é o valor do peso do objeto? (utilize g = 10m/s²)
b) Qual é a intensidade da força de empuxo que a água exerce sobre o objeto?
c) Qual o valor do peso aparente do objeto quando imerso na água?
13. Um bloco cúbico de madeira com peso específico γ = 6500N/m³, com 20 cm de
aresta, flutua na água (ρH2O = 1000kg/m³). Determine a altura do cubo que
permanece dentro da água.
14. Calcular o tempo que levará para encher um tambor de 214 litros, sabendo-se que
a velocidade de escoamento do líquido é de 0,3m/s e o diâmetro do tubo
conectado ao tambor é igual a 30mm.
15. Calcular o diâmetro de uma tubulação, sabendo-se que pela mesma, escoa água a
uma velocidade de 6m/s. A tubulação está conectada a um tanque com volume
de 12000 litros e leva 1 hora, 5 minutos e 49 segundos para enchê-lo totalmente.
16. Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou
turbulento sabendo-se que em uma tubulação com diâmetro de 4cm escoa água
com uma velocidade de 0,2m/s.
17. Para a tubulação mostrada na figura, calcule a vazão em massa, em peso e em
volume e determine a velocidade na seção (2) sabendo-se que A1 = 10cm² e A2
= 5cm².
Dados: ρ = 1000kg/m³ e v1 = 1m/s.

18. Determine a altura da coluna da água no reservatório de grandes dimensões


mostrado na figura.

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Dados: ρh20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s².

19. Determine a potência de uma bomba com rendimento de 75% pela qual escoa água
com uma vazão de 12 litros/s.
Dados: HB = 20m, 1cv = 736,5W, ρh20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s².
20. O reservatório mostrado na figura possui nível constante e fornece água com uma
vazão de 10 litros/s para o tanque B. Verificar se a máquina é uma bomba ou
uma turbina e calcule sua potência sabendo-se que η = 75%.
Dados: γH2O = 10000N/m³, Atubos = 10cm², g = 10m/s².

21. Deseja-se elevar água do reservatório A para o reservatório B. Sabe-se que a vazão
é igual a 4 litros/s, determine:
a) A velocidade da água na tubulação de sucção.
b) A velocidade da água na tubulação de recalque.
c) A potência da bomba.
d) O tempo necessário para se encher o reservatório B.
Dados: γH2O = 10000N/m³, g = 10m/s², dsuc = 10cm, drec = 5cm, VB = 10m³, ηB =
70%.

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Bibliografias
1. BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pearson, 2005. 410 p.
2. WHITE, Frank M. Mecânica dos fluidos. 4. ed. Rio de janeiro: McGraw-Hill, c1999. 570 p.
3. POTTER, Merle C.; WIGGERT, D. C.; HONDZO, Midhat. Mecânica dos fluidos. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2004. 688 p.
4. FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos fluidos. 4. ed. Rio de
Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, c1998. 662 p.
5. Neves, Eurico Trindade - Curso de Hidráulica - Editora Globo - Porto Alegre, 1974.
6. Azevedo Netto et al. - Manual de Hidráulica - Editora Blucher - São Paulo, 2001.

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