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2 Equipamentos de Processo
3 Eletricidade
2
4 Instrumentação
5 Operação da Unidade
6 Primeiros Socorros
7 Legislação e normalização
Legenda:
Existem vídeos para este módulo.
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L. RIBEIRO TREINAMENTOS E CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA.
SETE LAGOAS - MG
Por que fazer este curso?
Após finalizar este curso o aluno terá cumprido com a carga horária de 60 horas.
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1 Noções de grandezas
físicas e unidades
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1.1. Pressão 8
1.1.1. Instrumentos de medição 9 4
1.1.2. Pressão em gases 11
1.1.3. Pressão em fluidos 12
1.2. Calor e temperatura 14
2 Equipamentos
de Processo
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2.1. Equipamento 21
2.2. Tipos de trocadores 26
2.2.1. Classificação quanto à utilização 26
2.3. Cálculo de um Trocador de Calor 40
2.3.1. Dimensionamento Térmico de Trocadores de Calor - DTML41
2.4 . Considerações Gerais sobre Isolantes Térmicos 43
2.4.1. Conceituação, Finalidade e Materiais Isolantes 44
2.4.2. Análise das Características dos Isolantes Térmicos 47
2.4.3. Propriedades térmicas 48
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2.4.4. Fatores que afetam a condutividade térmica 48
2.4.5. Propriedades mecânicas 49
2.4.6. Propriedades relativas à umidade 50
2.4.7. Saúde e segurança 50
2.5. Váriaveis de Construção e Operacionais 51 7
2.5.1. Construção 51
2.5.2. Observações gerais sobre a construção 51
2.5.3. Instalação 52
2.5.4. Entrada em operação 53
2.5.5. Limpeza 54
2.5.6. Procedimento geral para montagem e desmontagem 55
do conjunto
2.5.7. Procedimentos gerais para armazenagem 56
2.5.8. Reparos 57
2.5.9. Inspeção de Equipamentos em Operação 57
2.5. Referências 58
1 Noções de grandezas
físicas e unidades
Para entendermos como trabalharemos com caldeiras e vasos de pressão
8
1.1 Pressão
Pressão é a relação entre uma determinada força e sua área de distribuição.
Vídeo aula
Química
(Pressão de vapor e temperatura de ebulição I) - aula 21
Pressão em fluidos
Calor e Temperatura
Calor é o termo associado à transferência de energia térmica de um sistema a outro -
ou entre partes de um mesmo sistema - exclusivamente em virtude da
diferença de temperaturas entre eles. Designa também a quantidade de ener-
gia térmica transferida em tal processo.
Calor não é uma propriedade dos sistemas termodinâmicos, e por tal não
é correto afirmar que um corpo possui mais calor que outro, e tão pouco é corre- to
afirmar que um corpo “possui” calor.
Os corpos (ou sistemas) possuem energia interna, essa composta por duas
parcelas, a energia térmica e a energia potencial (energia química).
Vídeo aula
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Noção de calor e temperatura
O calor descreve a parcela da energia transferida entre dois sistemas que não
pode ser associada à execução de trabalho mecânico, este último
correspondendo à segunda entre as duas formas possíveis de transferência
de energia entre os dois sistemas - ou partes de um sistema - em
consideração.
O trabalho associa-se à energia transferida em virtude do movimento da
fronteira comum aos sistemas - e não da energia transferida através dessas -
e portanto o trabalho encontra-se sempre associado a variações nos volumes
dos sistemas em interação.
18
2
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Equipamentos de Processo
TROCADORES DE CALOR
O que é?
Trocador de calor é o dispositivo usado para realizar o processo da
troca térmica entre dois fluidos em diferentes temperaturas. Este processo é comum em
muitas aplicações da Engenharia. Podemos utilizá-los no aquecimento e
resfriamento de ambientes, no condicionamento de ar, na produção de ener-
gia, na recuperação de calor e no processo químico. Em virtude das muitas
apli- cações importantes, a pesquisa e o desenvolvimento dos trocadores de
calor têm uma longa história, mas ainda hoje busca-se aperfeiçoar o projeto e o de-
sempenho de trocadores, baseada na crescente preocupação pela conservação
de energia.
2.1 EQUIPAMENTO
O equipamento de transferência de calor pode ser identificado pelo tipo ou pela
função. Quase todo tipo de unidade pode ser usado para efetuar qualquer ou
todas estas funções, abaixo, a Ilustração 1 mostra as principais definições dos equipamentos
de troca térmica.
TIPOS DE TROCADORES
2.1.1 Classificação quanto à utilização
Ilustração 4 - Trocador de Calor casco e tubos com um passe no casco e um passe nos tubos (Contracorrente).
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Ilustração 6 - Trocador de Calor casco e tubos com um passe no casco e um passe nos tubos (Contracorrente)
O tipo mais comum de trocador de calor é mostrado abaixo:
29
Quando os dois fluidos que escoam ao longo da superfície de troca de ca- lor se
movem com ângulos retos entre si, o trocador de calor é denominado do
tipo correntes cruzadas. Três arranjos distintos, deste tipo de trocador são possíveis:
Caso 1 – cada um dos fluidos não se misturam ao passar através do tro- cador e,
desta forma, as temperaturas dos fluidos na saída do trocador não são uniformes,
apresentando-se mais quente em um lado do que no outro. O aquecedor do
tipo placa plana, projetado para ser utilizado como regenerador, utilizando a
energia dos gases de descarga de uma turbina ou um radiador de automovel,
aproxima-se deste tipo de trocador, e o vemos abaixo.
30
1 Lm 1 1
∑R = + + =
h1 km h0 U
1 1 1
= =
U h h0
Aii A
( T 1 - t2 ) - ( T 2 - t1 ) (∆t2 - ∆t1)
∆ ml
= MLTD = =
T
[
1 n T 1 - t2 T 1 - t2
] 1n ∆t2 ∆t1
( )
Q = U • A • ∆Tml
Aparentemente, qualquer material poderia ser usado, uma vez que repre-
senta uma resistência térmica a mais, através do revestimento. Tal fato não acontece.
Para cada caso poderemos ter restrições específicas com relação ao valor do coeficiente de
condução, conforme podemos constatar nos exemplos que seguem.
•O isolante térmico.
• O sistema de fixação e sustentação mecânica.
• A proteção exterior.
• Economia de energia.
• Estabilidade operacional.
• Conforto térmico.
• Proteção do pessoal.
• Evitar condensação.
• Proteção de estruturas.
Esta resposta não pode ser dada de forma genérica, sendo indispensável
o estudo, em particular, de cada tipo de instalação a ser executada.
A capacidade de um material para retardar o fluxo de calor está expressa por sua
condutividade térmica ou valor de condutância. Uma baixa condutivi- dade
térmica ou valor de condutância (ou alta resistividade térmica ou valor de
resistência) por conseguinte, caracteriza um isolante térmico, exceção feita aos isolantes
refletivos.
Para ser realmente efetiva em retardar o fluxo de calor por radiação, a su- perfície
refletiva deverá apresentar sua face ao ar ou espaço vazio.
2.4.3 Instalação
Caso os fluídos que circulam pelo trocador sejam mantidos em circulação por bombas,
o trocador de calor deve ser instalado o mais próximo possível da conexão de
pressão da bomba, de modo a evitar qualquer problema de cavitação.
No caso de trocador de calor onde haja possibilidade de remoção do
tubo, a instalação deste deve prever o espaço necessário para remoção do
mesmo, ou seja, o comprimento do feixe mais um metro no mínimo.
No caso em que a temperatura de entrada do fluído a ser resfriado seja su- perior a
temperatura do fluído refrigerante nas condições de trabalho, devem ser tomadas todas
as precauções necessárias para que nunca o fluído quente flua pelo trocador sem que o
fluído de resfriamento esteja em circulação.
Nos casos em que a pressão de projeto de um determinado lado do
troca- dor seja extremamente superior a pressão de projeto do outro, devem
ser pre- vistas pelo menos válvulas de segurança na linha do fluído de menor pressão.
2.4.5 Limpeza
efeito dependem do grau de sujeira de ambos os fluídos atuantes, não é possível for-
mular-se uma diretriz geral para intervalos de limpeza. Quando da limpeza,
o trocador deverá ser retirado de operação.
• Evitar
choques mecânicos no equipamento;
• Não expor o equipamento a temperaturas superiores a 50 graus C.;
2.4.8 Reparos: