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Entre Palavras 7

Página 15
LEITURA
1. Introdução: l. 1; desenvolvimento: até à l. 25; conclusão: l. 26.
2. Na primeira parte, a menina fala da viagem às Berlengas; na segunda parte, da viagem a Paris.
3. Valeu a pena, porque foi um ótimo dia.
4. Refere-se a um facto.
5.
5.1 Um passeio a pé.
6. Além da sujidade provocada pelas gaivotas, havia alguma falta de segurança para os turistas.

GRAMÁTICA
1. a. …«um» l. 21; b. «meus» l. 18; c. «a» l. 18 / «de» l. 20; d. «animadas» l. 19; e. «França» l. 18; f. «Nós» l. 18; g. «fomos» l. 23; h. «aos» l. 19; i. «muito agradável» l. 25; j. «ver» l. 20;
k. «camiões» l. 22; l. «as» l. 20.

Teste interativo
«As minhas férias de verão»
Gramáticas interativas
• Os determinantes
• O nome: subclasses
• Adjetivos: flexão em grau
• O adjetivo: subclasses
• O quantificador
Jogo
Graus dos adjetivos (Fazer os pares)
PowerPoint
O adjetivo

Página 16
GRAMÁTICA
2.
2.1
a. F (O sujeito da frase 1 é «Os pais da Inês»; o da frase 2 é «Eles»). b. V. c. V. d. V. e. V. f. F (O complemento indireto da frase 2 é constituído por um pronome).
3.
a. F (Tipo afirmativo).
b. F (Tipo exclamativo).
4.
a. Vírgula a suprimir: não se separa o sujeito do núcleo verbal do predicado quando este lhe é contíguo.
b. Vírgula a suprimir: não se separa o núcleo verbal do predicado do complemento direto quando este lhe é contíguo.
c. Vírgula a manter: separa dois elementos diferentes constitutivos do complemento direto que fazem parte de uma enumeração.
d. Vírgula a suprimir: não se separa o complemento direto e o complemento indireto quando contíguos.

Nota didática
Neste início de ciclo, é importante que se faça uma revisão consistente de matéria gramatical dos ciclos anteriores, nomeadamente das classes de palavras e das funções
sintáticas. No Caderno de Atividades poderá encontrar exercícios apropriados a este fim.

Gramáticas interativas
• Tipos de frase
• Sinais de pontuação e sinais auxiliares de escrita
Jogo
Tipos de frase (Fazer os pares)
Página 17
ORALIDADE (COMPREENSÃO)
As atividades 1 e 2 correspondem à fase do pré-visionamento.
Atividade 3 – fase do visionamento.
Peça aos alunos para lerem a tabela antes do segundo visionamento.
Atividade 4 – fase do pós-visionamento.
2.
2.1 d.
3.
3.3 Quase não há alternativas acessíveis. / São caras, não estão ao alcance da generalidade dos pais.

Vídeo

«Férias escolares»
Teste interativo
Sequência 0

Página 19
É muito importante que mostre os seus livros aos alunos, que fale um pouco deles, que os deixe manuseá-los… Poderá também partilhar a sua experiência de leitor.

Link
www.planonacionaldeleitura.gov.pt

Página 23
LEITURA

1. a. Informar sobre a entrada em circulação do comboio histórico no Douro.


2.
2.1 Para atrair a atenção dos leitores. O título contém o essencial dos factos relatados.
3.
3.1 Que(m)? O quê? Quando? Onde? Como? Porquê?
4. c.
5. Que(m)? «O comboio histórico do Douro», l. 1; o quê? «volta a funcionar», l. 1; onde? «entre a Régua e o Tua», ll. 3-4; quando? «todos os sábados entre 5 de junho e 9 de
outubro», ll. 1-2.
6.
a. Indo da Régua ao Tua, parando no Pinhão para uma visita, tudo ao som de música e cantares da região e possibilitando ainda experiências gastronómicas.
b. Dado que o Douro é uma região classificada como património mundial da humanidade, merece esta visita num meio de transporte que lhe está historicamente associado.
7.
7.1 Por exemplo: «O comboio histórico do Douro volta a funcionar todos os sábados entre 5 de junho e 9 de outubro», ll. 1-2, e « O bilhete de ida e volta para um adulto custa
43 euros», ll. 5-6.
7.2 «algumas das mais belas paisagens de Portugal.», ll. 23-24. É uma opinião porque resulta da apreciação do redator da notícia. Um outro redator poderia expressar uma
apreciação diferente ou mesmo oposta.

PowerPoint
A notícia

Página 24
ORALIDADE (COMPREENSÃO)

1.
a. V.
b. V.
c. V.
d. V.
Página 24 (cont.)
ORALIDADE (COMPREENSÃO), CONT.

e. V.
f. V.
g. F (Os passageiros contactaram a base aérea de Sintra).
h. F (… uma falha no motor).
2.
2.1 c.
2.2 d.
2.3 b.
2.4 a.
3.
a. Tentaram aterrar no aeródromo da Tojeira, mas não conseguiram. Tentaram aterrar na praia da Aguda.
b. Uma falha do motor.
c. Um morto e um ferido grave.
d. INEM e bombeiros de Colares.
4. Resposta possível: Uma avioneta despenhou-se na praia da Aguda, em Sintra, provocando um morto e um ferido grave. Foram enviados para o local vários meios de socorro
para prestação de cuidados às vítimas. Desconhecem-se as causas do acidente.

Áudio
Notícia: «Sintra: avioneta despenha-se e faz um morto e um ferido grave»

CD áudio

Página 25
ESCRITA

Escrever em pares
Promova o trabalho de escrita por pares homogéneos desde a fase da planificação. Crie «PARES DE ESCRITA» que se mantenham ao longo do ciclo. Com os pares terá cerca de
catorze textos para acompanhar, no máximo, o que é perfeitamente exequível.
Na primeira oficina, a planificação e a textualização são orientadas pelo elemento do par que está à direita. Na segunda, pelo da esquerda, e assim sucessivamente.
Ambos os elementos constroem a planificação com base nas informações do elemento orientador. O outro elemento contribui para o trabalho, dando sugestões, apontando
defeitos, etc. O mesmo se passa durante a textualização/aperfeiçoamento.
Na divulgação – leitura na sala de aula, na parte final da oficina – cada elemento lê metade do texto.

Documento
Grelha de avaliação: «Escrever uma notícia»
LPP

Grelha de avaliação: «Escrever uma notícia»

Página 26
ESCRITA

Planificação
Faça os seus alunos observar a planificação. Analise-a com eles. Chame a atenção para o que se espera encontrar na planificação que vão construir. Construa no quadro uma
pequena planificação idêntica a essa, mas com outro desenho: deste modo, os alunos compreendem que não há modelos para as planificações; no entanto, há elementos que
têm, obrigatoriamente, de constar. Acompanhe os alunos durante a construção das planificações.
Tenha em atenção que, se os alunos nunca fizeram uma planificação, será bom dedicar um bloco de 90 minutos a ensiná-los. De futuro, em oficinas com dois blocos sequenciais
de 90 minutos, não deverão gastar mais de 15 minutos com esta primeira fase do processo de escrita: é o que a experiência mostra.
Tenha em atenção que, uma vez terminada a planificação, haverá alunos que tenderão a iniciar a textualização sem a ter em conta…
Veja as notas sobre a reescrita sucessiva na página 27.
Consulte 20 Aula Digital para ver outras planificações e modos de aperfeiçoar o texto.

Textualização
Observe os alunos que têm dificuldade em iniciar o texto e colabore com eles escrevendo uma frase, uma linha… Esta é uma atitude fundamental do professor para desbloquear
a escrita. A experiência mostra que os alunos continuarão, sem problema, o texto por si iniciado.
Página 27
ESCRITA
Analise com os alunos estas reescritas sucessivas para eles perceberem que intervenção vai fazer nos textos em construção.
Só tem de fazer as intervenções no elemento da direita. O outro elemento ajuda a aperfeiçoar o texto do colega e faz o mesmo
no seu. Chame a atenção dos alunos para os sinais + e – como forma de iniciar a consciencialização das quatro operações que
vão ter de fazer nos seus textos para os aperfeiçoar: acrescentar, retirar, substituir e deslocar. Diga-lhes que, se fizerem
a planificação e a seguirem na textualização, a operação de deslocar quase nunca será necessária, pois a planificação faz com que o texto depois apareça ordenado.
Para delimitar segmentos em aperfeiçoamento:

1.
2. ....................
3.
A dimensão dos segmentos a reparar deve ser tanto menor quanto maiores forem as dificuldades do aluno.
Durante o aperfeiçoamento pode aproveitar erros de pontuação para rever gramática já dada. Pode parar a oficina para colocar em comum estes aspetos. As justificações podem
ser solicitadas ao autor do texto ou a colegas. Pedi-las por escrito mostra-se mais útil e efetivo do que oralmente. Pedir de qualquer modo é muito melhor do que o não fazer…

Gramática interativa
Coesão e coerência textuais

Página 29
LEITURA
1. Por considerar a rosa a rainha das flores.
2. Excelentes condições do solo e zona abrigada entre pinheiros e sobreiros.
3. Rosas híbridas de espécies oriundas da China e da Índia e rosas portuguesas híbridas das espécies gigantes tropicais.
4.
4.1 O jardim, que outrora era magnificente, foi abandonado e toda a área foi invadida por silvas e acácias.
5. Foi determinante, pois limparam o vale, tendo sido descobertas algumas roseiras sobreviventes bem como os caminhos e o sistema de rega originais. Todo este trabalho foi
conduzido por Gerald Luckhurst.

Teste interativo
«O roseiral»

Página 30
LEITURA
6. c.
7. … usar adubos biológicos; utilizar o sistema de rega gota a gota; cobrir o solo com casca de pinheiro.
8. b.
8.1 A primeira é para se saber o que se está a ver; a segunda é poder solicitar determinada espécie; a terceira é poder oferecer uma espécie que se verifique não existir no parque.
9. c.
10. b.

Página 31
GRAMÁTICA
1.
1.1 Radical – Pinh; sufixo – eir(o).
1.2 b. derivada por sufixação.
2.
2.1 c.
2.2 Nome comum coletivo.
2.3 Por exemplo: roseiral.

3.
3.1 c.
4.
a. Verbo copulativo.
b. Verbo auxiliar.
c. Verbo principal.
Página 31 (cont.)
GRAMÁTICA (CONT.)

Gramáticas interativas
• A formação de palavras: composição
• A formação de palavras: derivação
Jogo
Formação de palavras (Fazer os pares)
PowerPoint
Formação de palavras

Página 33
LEITURA
1. d.
2.
a. V.
b. V.
c. V.
d. F (Apresentam-se vários factos, como, por exemplo, número de parques e reservas naturais, passos legais a dar para obter uma classificação, etc.).
e. V.
3. c.
4.
1. Proposta de classificação
2. Entrega da proposta no ICN
3. Apreciação técnica da proposta pelo ICN
4. Recomendação de uma entidade superior no sentido de se aceitar a proposta
5. Inquérito público
6. Consulta de entidades com competência no assunto
5.
5.1 Trata-se da metáfora «penúltimo degrau»: ela mostra que há uma sucessão ordenada de passos a dar.

Página 36
LEITURA
1. a.
2. «Descubra o Arouca Geopark!», l. 3.
3.
3.1 d.
4. O Arouca Geopark é um território assente sobre xisto e granito, coberto de um manto verde e que acolhe 41 pontos de interesse geológico.
5. O facto de ser a queda de água mais alta de Portugal.
6. Percursos pedestres, rafting, kayaking, canoagem, kayak-rafting, canyoning.
7.
7.1 Itinerários que se percorrem a pé.
7.2 Pequeno percurso.
7.3 Praias localizadas em rios.
8.
8.1 Argumentos: viver uma aventura em família; contactar intimamente com a Natureza; fazer atividades variadas.

GRAMÁTICA
1.
1.1 b.

Página 37
GRAMÁTICA
2.
a. Determinante artigo indefinido.
b. Pronome pessoal (átono).
c. Quantificador numeral.
d. Determinante possessivo.
3.
3.1
a. Transitivo.
b. Intransitivo.
c. Intransitivo.
d. Transitivo.
Página 37 (cont.)
Aprende mais
1.
1.1 Florir e chilrear.
2.
2.1 Gear e nevar.
3. Defetivos unipessoais: miar, ladrar, zurrar, ribombar. Defetivos impessoais: trovejar, chover.
4. Resposta livre. Por exemplo: O meu cão ladrou de noite (verbo defetivo unipessoal). Choveu muito esta noite (verbo defetivo impessoal).

Gramática interativa
O verbo: flexão verbal
Jogo
Flexão verbal (Fazer os pares)

Página 39
GRAMÁTICA
1. Este parque.
1.1 Determinante + nome.
1.2 Este parque natural.
2.
2.1 Os alunos / uma caminhada.
2.2 Este rio.
2.3 o parque.
3. a., b., c.

Gramática interativa
A frase: grupos da frase
PowerPoint
A frase e seus constituintes

ESCRITA
Trabalho de grupo.

Página 41
LEITURA
1. O parágrafo tem como função apresentar Viriato Soromenho-Marques, mostrando o seu curriculum principalmente na área em que vai ser entrevistado.
1.1 Esta expressão serve para ligar informação de natureza idêntica.
1.2 Trata-se de uma afirmação muito pertinente dado o curriculum do entrevistado: está perfeitamente apto a falar do assunto, domina por certo a questão.
2.
2.1 É na segunda resposta que se encontram esses argumentos: o turismo faz desenvolver a economia interna, faz aumentar as exportações, promove a criação de emprego.
3.
3.1 c.

Página 42
LEITURA
4.
a. V.
b. F.
c. F.
d. V.
e. V.
5.
5.1 Resposta livre.
5.2 A Madeira e os Açores.
5.3 A metáfora «a nossa rainha atlântica» – a floresta ou mata original existente na Madeira, a laurissilva.
Página 43
GRAMÁTICA
1.
a. o canto.
b. o aviso.
d. a conquista.
e. o debate.
2.
a. Composição morfológica (radical + palavra).
b. Derivação por sufixação.
c. Derivação não afixal.

Gramática interativa
Palavra e constituintes da palavra (radical e afixos)

ESCRITA
Atividade para desenvolver em trabalho de pares.

Página 45
LEITURA
1. c.
2. Os portugueses são conhecidos pela «arte de bem receber», l. 9, o que leva muitos turistas estrangeiros a visitarem o nosso país.
3.
3.1 O autor refere-se ao período dos Descobrimentos.
4. O facto que, em 1911, permitiu ao turismo fazer parte da orgânica do Estado foi a «criação da Repartição de Turismo e do Conselho de Turismo», ll. 21-22.

Página 46
LEITURA
5. c.
5.1 Este estatuto deve-se ao facto de ter sido no período da Democracia que se deu uma «explosão da procura de serviços turísticos» em Portugal.
6.
6.1 a., b., d.

GRAMÁTICA
1.
1.2 de manhã / de / modificador [de grupo verbal].
1.3 dele / de / complemento oblíquo.
1.4 à Joana / a / complemento indireto.
1.5 por ela / por / complemento agente da passiva.
2.
2.1 atentamente / atentamente / modificador [de grupo verbal].
2.2 acolá / acolá / predicativo do sujeito.

Gramáticas interativas
• A frase: grupos da frase
• Funções sintáticas ao nível da frase
• Funções sintáticas internas ao grupo verbal (complemento direto, complemento indireto)
• Funções sintáticas internas ao grupo verbal (complemento oblíquo, modificador)
 owerPoint
P
• A frase e seus constituintes
• Funções sintáticas internas ao grupo verbal

Página 47
GRAMÁTICA
1.
1.1 V.
1.2 V.
1.3 V.
Página 47 (cont.)
GRAMÁTICA (CONT.)
1.4 V.
1.5 F (Exprime um valor de ordenação entre dois acontecimentos).
1.6 F (Serve para iniciar a expressão de uma consequência).
1.7 V.

Página 49
LEITURA
1. a. e c.

Página 50
LEITURA
2.
2.1 Atrair a atenção das pessoas e permitir a sua leitura à distância.
2.2 O conjuntivo (com valor de imperativo).
2.3 b.
3.
3.1 O conjuntivo (com valor de imperativo).
3.2 O conjuntivo (com valor de imperativo) é o modo verbal que permite exprimir pedidos, sugestões e conselhos. Por isso, é utilizado pela publicidade de modo a convencer os
consumidores a comprarem bens ou serviços.
4. A imagem é muito sugestiva, relacionando o património histórico (um castelo) com a paisagem. Se ela não existisse, o anúncio perderia a sua força e expressividade.
5. Predominam os tons escuros (negro), o verde e o castanho. Os primeiros sugerem mistério e os segundos a variedade e beleza da paisagem.
6. Um público urbano, jovem e instruído.
6.1 A presença da jovem na imagem com apetrechos de campismo sugere ser esse o público-alvo.
7.
7.1 Símbolo – «Aldeias Históricas de Portugal». Slogan – «Viva a sua história».
7.2 O símbolo serve para identificar rapidamente a marca. O slogan associa-se ao símbolo para persuadir o público ao consumo.

Página 51
GRAMÁTICA
1.
1.1 GV – «trouxemos as aldeias até Lisboa». GN – «as aldeias». GPrep – «até Lisboa».
1.2 Complemento direto.
2.
2.1 Não nos visite na região das Beiras.
2.2 O pronome átono «nos» passa a colocar-se antes do verbo.

ESCRITA
Esta atividade poderá ser desenvolvida em trabalho de pares / grupo.

Página 53
LEITURA
1.
1.1 Na fórmula de entrada: «minha querida»; na fórmula de fecho: «Teu do C.».
2.
2.1 O telegrama deverá ter informado Eça de Queirós de que a viagem tinha sido maçadora, mas que a mulher e os filhos já se encontram alojados no hotel.
3.
3.1 A lista pode ser assim ordenada:
– «Ontem fui procurar o Ramalho»;
– «Esta manhã apareceu Batalha, que almoçou comigo»;
– «Depois [Batalha] levou-me a ver a casa de Vítor Hugo»;
– «Agora estou-te a escrever».
4. Pede-lhe que dê notícias pormenorizadas e que diga como estão os filhos.
4.1 O imperativo.
5. O antecedente de «ela» e «seu» é «a querida menina», l. 16.
6. E
 nquanto marido e pai, mostra-se preocupado com o bem-estar da família e o conforto e saúde dos filhos. Mostra ser também um marido e pai atento e carinhoso, como se
pode verificar pelas inúmeras expressões de afeto que endereça tanto à mulher como aos filhos.
Página 54
GRAMÁTICA
1.
1.1
a. Temporal.
b. Temporal.
c. Locativo.
d. Temporal.
2. c.
2.1 Advérbio conectivo.
2.2 Ligar partes do discurso.

Página 55
GRAMÁTICA
1.
a. V.
b. F (É um advérbio de inclusão).
c. V.
d. F (É um advérbio com valor temporal).
e. F (É um advérbio com valor locativo).
f. V.

Gramática interativa
O advérbio

ORALIDADE (COMPREENSÃO)
Nota didática
Prepare a atividade dizendo aos alunos o que vão ouvir e o objetivo dessa audição: reconhecer os elementos característicos de um postal ou de uma carta.
1.
a. F.
b. V.
c. F.
d. F.
e. V.
f. V.
2. «Querido pai, querida mãe, então que tal?».
3. «Cumprimentos ao nosso pessoal / um abraço deste que tanto vos quer.».
4. O trabalho da mulher; os estudos do filho; a encomenda que veio pelo expresso; as saudades; o pedido de notícias.

Áudio
Canção «Postal dos correios», projeto Rio Grande

CD áudio

Documento
Teste de oralidade – compreensão oral

Página 56
ESCRITA
Trabalho individual.
Colabore na produção e revisão da carta.
Promova a divulgação destes textos, após o seu aperfeiçoamento final.

Página 58
LEITURA
Texto A
1.
1.1 O objetivo da afirmação é explicar as «consociações» – um dos princípios da agricultura biológica.
1.2 A consociação consiste em juntar no mesmo canteiro diferentes espécies de plantas que se complementam.
Página 58 (cont.)
LEITURA (CONT.)
2. A beleza dos jardins de Sintra, a sua origem e o gosto pela terra.
3.
1.o facto: escreve em revistas de jardins.
2.o facto: dá palestras e workshops para crianças e adultos.
3.o facto: colabora com o programa Ecoescolas.
4. A geração dos 30/40 anos leva uma vida muito agitada.
4.1 Essas pessoas criaram necessidades materiais que fazem com que não tenham tempo para apreciar a Natureza.
5. a., b., c., e., f., g., i.
5.1
d. Fernanda Botelho apenas foi criada no campo, não viveu sempre nele.
h. É respeitada em Portugal e no estrangeiro.
5.2 b.

Página 59
LEITURA
Texto B
Texto literário
1.
– Tinha «cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos», ll. 4-6.
– Vestia uma camisola interior esburacada, um casaco puído e demasiado grande e umas calças desfiadas nos joelhos. Os sapatos estavam cambados e o chapéu tinha a copa
achatada.
– O rosto era largo e anguloso com olhos azuis-claros.
– Caminhava descontraidamente pela cidade, mas de forma distante e digna, com um sorriso irónico que lhe irradiava dos olhos.
1.1 a.
2. Apesar do vestuário degradado, o vagabundo caminhava de cabeça erguida, com um ar distante e digno.

Página 60
GRAMÁTICA
1.
1.1 Os três primeiros estão no presente do indicativo; o último está no pretérito perfeito.
1.2
a. Contar: conto / contei / contava / contara ou tinha contado / contarei / contaria.
b. Aprender: aprendo / aprendi / aprendia / aprendera ou tinha aprendido / aprenderei / aprenderia.
c. Ser: sou / fui / era / fora ou tinha sido / serei / seria.
d. Fazer: faço / fiz / fazia / fizera ou tinha feito / farei / faria.
1.3
a. F.
b. F.
c. V.
d. V.
1.4. Os verbos contar e aprender são regulares porque mantêm os mesmos radicais; por seu lado, os verbos ser e fazer são irregulares porque não mantêm os mesmos
radicais.
2.
2.1 radical: <respeit>; sufixo: <-ad(a)>.
2.2 b.
2.3 Desrespeitada.
3.
a. Determinante demonstrativo.
b. Determinante artigo definido feminino plural.
c. Determinante possessivo.

Página 61
GRAMÁTICA
1.
a. girassóis;
b. picapaus;
c. guarda-chuvas;
d. pés de meia;
e. luso-brasileiros;
f. biológicos.
Página 62
GRAMÁTICA
1.
1.1 c. advérbio / adjetivo.
1.2 a. advérbio / nome.
Nota didática
Na verdade, despreocupadamente pode resultar quer da prefixação da base adverbial preocupadamente (pressuposto subjacente à resposta) quer de sufixação da base
adjetival despreocupada.
1.3 a.
1.4 c.

Página 63
GRAMÁTICA
2.
a. V.
b. F (Essas atividades excluem-se da escola – indica exclusão).
c. F (A casa foi avaliada acima do seu valor).
d. V.
e. V.
f. F (Indica um estado).

Página 64

Teste interativo
Sequência 1
LPP

Teste-modelo GAVE

Página 65
LEITURA
1.
1.1 A originalidade reside na contribuição dos associados: apenas 1 euro por mês.
1.2 Não desanimou.
1.3 Em cerca de dois anos já conseguiu perto de dois mil associados.
2.
2.1 Os fundos provêm de patrocínios e de eventos que o movimento organiza.
3. «falta de dinheiro, falta de tempo ou a incerteza de que o seu contributo é realmente empregue naquele ato solidário», ll. 40-43.
3.1 Todo o processo de seleção da «causa» a ajudar pode ser acompanhado pela Internet. É um sistema transparente.
4. Para convencer os dadores de que os seus donativos são bem empregues.
5. A morte de um familiar e o sentimento de não ter feito tudo para o ajudar.
6. A sua recompensa é a felicidade que sente por ter ajudado tanta gente.

GRAMÁTICA
1. c.
2.
2.1 Derivação por prefixação.
2.2 Repetição (voltar a encaminhar).
3. c.
4. « mensalmente» – advérbio com valor de tempo; «das» – preposição de contraída com o determinante artigo definido, feminino plural (de + as); «a» – preposição simples;
«seu» – determinante possessivo; «euro» – nome comum.
5.
5.1 O fundador não se quis certificar de que escolhia um método.

Página 70
LEITURA
1. O pai procedeu daquele modo para deixar aos filhos uma herança moral: unidos, seriam mais felizes do que desunidos, podendo ajudar-se uns aos outros em momentos
difíceis.
Página 70 (cont.)
LEITURA (CONT.)
2.
2.1 O pai fez o pedido a um filho considerado um homem muito forte: como ele não conseguiu partir o feixe de vimes, ficou
demonstrada a força da união.
2.2 a. Deste modo ficou demonstrado que, desunidos, tal como os vimes, os filhos poderiam ser facilmente vencidos.
3.
3.1 d.
4.
4.1 Resposta livre, mas espera-se que o aluno aponte, por exemplo, no sentido de que, em tempos de dificuldade, a união (da família, de um grupo…) contribua para uma melhor
realização individual e coletiva.

Gramática interativa
Recursos expressivos

Página 71
GRAMÁTICA
A.
1.
1.1 Verbo intransitivo.
1.2 Verbo transitivo.
1.4 Verbo copulativo.
1.5 Verbo transitivo.
1.6 Verbo transitivo.
1.7 Verbo transitivo.
Nota
Esta explicação didática parte da estrutura argumental dos verbos.

Gramáticas interativas
• Classes do verbo
• Frase simples e frase complexa

Página 72
GRAMÁTICA
2.
a. V.
b. V.
c. V.
d. V.
e. V.
f. F (É transitivo indireto pois seleciona complemento oblíquo).

Página 73

Áudio
«Pedro e Pedrito»

CD áudio

Página 74
LEITURA
1.
a. V. b. V. c. F. d. V. e. F. f. F. g. V.

Teste interativo
«Pedro e Pedrito»
Página 75
LEITURA
2.
2.1 O momento em que surge um elemento mágico no conto, quando Pedrito ouve as primeiras vozes.
3. A
 feiticeira disse a Pedrito para 1) ir a determinado local onde estava um leão, 2) tirar uma chave da boca do leão, 3) entrar num
palácio, 4) encontrar uma bicha de sete cabeças, 5) matá-la cortando-lhe o pescoço, 6) colher o sangue dela, 7) deitá-lo sobre a estátua de Pedro. Sete ações, portanto (mais
uma ocorrência – escondida – deste número).
4. O equilíbrio foi reposto quando Pedrito cumpriu as instruções da feiticeira e fez Pedro regressar à vida.

Gramáticas interativas
• Modos literários
• A narrativa
Jogos
• A narrativa (Corrida)
• Contos (Pinball)

Página 76
GRAMÁTICA
1.
a. Complemento direto, porque alguém chamou alguém.
b. Complemento indireto, porque alguém (não) respondeu a alguém.
c. Complemento direto, porque alguém deu algo a alguém.
d. Complemento indireto, porque alguém deu alguma coisa a alguém.
2.
a. Complemento direto, porque alguém viu alguém.
b. Complemento indireto, porque alguém telefonou a alguém.
c. Complemento indireto, porque alguém entregou alguma coisa a alguém.
d. Complemento direto, porque alguém encontrou alguém.
Nota didática
Esta técnica para contrastar os complementos diretos e indiretos, baseada na estrutura argumental dos verbos, apresenta resultados muito bons com os alunos. Também
mostra a importância de se iniciar o percurso didático pela identificação da classe de palavras, neste caso a preposição a, para passar depois ao reconhecimento do grupo
preposicional e, finalmente, verificar a sua função sintática, neste caso complemento indireto.
3.
3.1 Vi-a no monte.
3.2 Não a vi no monte.
3.3 Observa-se que o pronome pessoal no primeiro caso se encontra à direita do verbo e no segundo à esquerda.
4.
4.1 Mal a vi no monte, tive medo dela.

Página 77
GRAMÁTICA
5. Descanso.
5.1 d.
5.2
a. noitada;
b. anoitecer.

Aprende mais
1.
1.2 Sim – «as mesmas vozes».
1.4 Sim – «um pátio».
1.5 Não.
1.6 Sim – «Este conto tradicional».
Nota didática
Este exercício contrasta o pronome relativo com a conjunção subordinativa completiva que; não é de modo algum necessário classificar esta conjunção: o que interessa é
desenvolver no aluno a consciência de que este pronome relativo invariável tem sempre um antecedente à sua esquerda; pode relacionar o pronome com o antecedente
recorrendo a uma técnica tradicional. Por exemplo, na frase Eu vi a menina que é tua filha, levar ao aluno a dizer Eu vi a menina que / a qual menina é tua filha: com a conjunção
não é possível proceder deste modo.

Gramática interativa
O pronome
Página 80
LEITURA
1.
1.1 Inverno: «os invernos são longos e rigorosos», l. 1; «noites muito compridas»; l. 2; «dias curtos, pálidos e gelados», l. 2; «A neve
cobre a terra e os telhados», ll. 2-3; «os rios gelam», l. 3; «os pássaros emigram para os países do Sul», l. 3.
Primavera: «as bétulas cobriam-se de jovens folhas, leves e claras», l. 12; «a neve desaparecia», l. 13; «o degelo soltava as
águas do rio», l. 13; «a floresta enchia-se de cogumelos e morangos selvagens», l. 15; «os pássaros voltavam do Sul», l. 16; «o chão cobria-se de flores», l. 16.
Verão: «manhãs (…) verdes e doiradas», l. 19; «as crianças (…) iam colher flores, morangos, amoras, cogumelos», ll. 19-21; «Teciam grinaldas que poisavam nos cabelos», l. 21.
Outono: «o vento de outubro despia os arvoredos», l. 24.
Outros elementos são possíveis.

Gramáticas interativas
Recursos expressivos
PowerPoint
A metáfora

Página 81
LEITURA
2.
a. Metáfora («florestas… despidas»).
b. Metáfora («floresta… presa em seus vestidos de neve e gelo»).
2.1 d.

Nota didática
Ensine os seus alunos a encontrar sentidos comuns entre a metáfora e a realidade a que se refere. Por exemplo, numa metáfora como Os teus cabelos são ouro ou O ouro dos teus
cabelos ou até somente Esse ouro, leve os alunos a encontrar o que há de comum entre o ouro e os cabelos: a cor, o brilho, a beleza… Depois, ensine-os a redigir a justificação: Do
mesmo modo que o ouro brilha, é de cor amarela, é bonito, os cabelos também. Esta técnica também se pode usar na comparação. Os alunos aderem muito bem.
3.
3.1
a. Trata-se do parágrafo que começa em «Então havia», l. 28, e termina em «presépio de Belém», l. 36.
b. Trata-se do parágrafo que se inicia com «Lá fora havia», l. 37, e dos dois seguintes.
c. Trata-se do parágrafo que se inicia com «Terminada a ceia», l. 44.
4.
4.1 Classe dos verbos.
4.2 amassava / varriam / corriam / subiam / desciam / faziam / ajudavam.
5.
5.1 Aflição e inquietação.
5.2 Estes sentimentos têm a sua origem nos seguintes factos: as viagens eram demoradas e perigosas; as notícias dos viajantes eram muito raras; frequentemente quem partia
não regressava.
5.3 Por isso, l. 66.

Página 82
LEITURA
6.
6.1 Trata-se do contraste entre o interior e o exterior da casa do Cavaleiro: um interior agradável e acolhedor contrasta com um exterior desagradável e inóspito.
6.2 A palavra «mas».

Nota didática
Esta pergunta, bem como a 9.2, prepara a lecionação das conjunções coordenativas, a ocorrer já adiante, neste conto.
7.
7.1 Trata-se da palavra «sempre», repetida quatro vezes entre as ll. 49 e 51.
8. O equilíbrio reinante na casa do Cavaleiro vai ser de algum modo rompido quando ele anuncia a decisão de fazer uma viagem, de partir, motivo pelo qual não passaria o Natal do
ano seguinte com a sua família.
9.
9.1 E
 la não o tentou demover porque a decisão do Cavaleiro era de natureza religiosa, ele ia peregrinar, e não se deve contrariar quem empreende uma peregrinação, viagem muito
especial, de enriquecimento interior e de comunhão com Deus.
9.2 a palavra «pois».

10.
10.1 d. – a. – b. – e. – c.

11.
11.1 Resposta livre.

Nota didática
Reflita com os alunos, antes de iniciarem a escrita, sobre quem podem ser os «homens de boa vontade», justificando. Deixe no quadro as conclusões da reflexão: deste modo os
alunos terão mais facilidade em iniciar a escrita.
Página 83
GRAMÁTICA
1.
1.2 em / na Dinamarca / complemento oblíquo.
1.3 a / a Deus / complemento indireto.
1.4 a / à família / complemento indireto.

Página 84
GRAMÁTICA
1.
1.1
a. e.
b. mas.
c. logo.
d. ou.
e. pois.
1.2 Respetivamente: conjunção coordenativa copulativa / adversativa / conclusiva / disjuntiva / explicativa.
2.
2.1 e.
2.2 a.
2.3 b.
2.4 d.
2.5 c.
3.
3.1
a. O João escorregou, mas não caiu.
b. O João caiu pois escorregou.
c. O caminho estava muito escorregadio, logo o João caiu.
d. O João vai para o café ou vai ao cinema.
e. O João comprou esse livro e leu-o.

Nota didática
Peça aos alunos para construírem oralmente e por escrito frases complexas com dois verbos nas quais utilizem estas conjunções; promova a leitura das escritas; sempre
que seja lida uma frase, peça a um aluno que identifique a conjunção e a outro que explicite o seu valor semântico. No sentido de levar os alunos a memorizar, promova esta
atividade frequentemente, cinco minutos por aula, com este ou com outros conteúdos gramaticais.

Página 85
ESCRITA
Motivação para a escrita
Promova a participação dos alunos no sentido de apresentarem rapidamente alguns dos seus sonhos; apresente também os seus…
Promova uma ou várias leituras expressivas da estrofe apresentada: leitura dialogada, em coro, etc.
Pode apresentar a atividade 2 como TPC.

Planificação
Proponha a sua realização em folha A4 branca. Para além da lista dos sonhos divididos temporalmente como solicitado, faça com que informação de caráter linguístico –
tempos verbais, expressões sequencializadoras – seja registada também.

Página 86
ESCRITA
Textualização / Revisão
Colabore, junto dos alunos que necessitem, no aperfeiçoamento dos textos, principalmente nos aspetos indicados.

Documento
Grelha de avaliação: «Escrever para narrar»
LPP

Grelha de avaliação: «Escrever para narrar»


Página 90
LEITURA
1.
1.1 b.
2. P
 ersonagens secundárias são, por exemplo, a mãe de Lourença e Falco, porque, embora desempenhem um papel menos
importante, são necessárias para o desenrolar da ação.

Gramática interativa
Recursos expressivos

Página 91
LEITURA
3.
a. Caracterização direta porque através de vários adjetivos o narrador diz-nos como era Lourença.
b. Caracterização indireta porque através de um comportamento de Lourença podemos dizer que era uma criança curiosa e observadora.
c. Caracterização indireta porque através de um comportamento de Lourença vemos que era uma criança capaz de se autoanalisar.
4.
4.1 A «praia», l. 21.
4.2 A «casa», l. 59 / a «casa pequena», l. 89.
4.3 O espaço associado à casa é o «terreno tão amplo», l. 89, no qual ela se situa: existe um contraste entre o tamanho da habitação e a dimensão do terreno.
5.
5.1 Uma vez que a família era composta por cinco pessoas e que a casa era pequena, uma vez que havia grande agitação na casa devido também à presença dos jovens,
frequentemente os membros da família chocavam uns com os outros, daí a justeza da expressão «todos tropeçavam» no interior da residência; de tal modo que a mãe
costumava mandar as crianças «para fora», l. 91.
5.2 Querendo, naturalmente, ter a casa arrumada e algum sossego, ela procedia desse modo.

Página 92
LEITURA
6. Trata-se da comparação entre a pequena casa de Lourença e a dos «sete anões», ll. 89-90.
7. b.
8.
b. Lourença.
c. [a] Lourença.
d. [a] Falco ou Francisco.
e. uma rapariga, muito mais velha.
f. uma pílula.

Gramática interativa
Recursos expressivos

Página 93
GRAMÁTICA
Recorda
1. Lourença / todos.
Aprende mais
1. a.
2.
2.1 Sujeito indeterminado / sujeito simples.
2.2 Sujeito simples.
2.3 Sujeito simples / sujeito subentendido / sujeito subentendido.
2.4 Sujeito simples.
2.5 Sujeito composto.

Página 94
GRAMÁTICA
3.
3.1 a cabeça / a mãe / ele.
3.2 punha (a mãe) / tomava (a mãe) / dizia (a mãe).
Página 95
GRAMÁTICA
Orações coordenadas: identificação e classificação
1. e 1.1
a. e observava o mar / oração coordenada copulativa.
b. pois adorava o mar / oração coordenada explicativa.
c. mas tinha receio dele / oração coordenada adversativa.
d. ou dava-lhes palmadas com força / oração coordenada disjuntiva.
e. logo a mãe das crianças repreendia-o / oração coordenada conclusiva.
1.2 alternativa – d.; oposição ou contraste – c.; explicação, justificação – b.; conclusão – e.; adição – a.

Gramática interativa
Frase complexa: coordenação

Página 96
ORALIDADE (EXPRESSÃO)

Documento
Grelha dupla de avaliação
LPP

Grelha de avaliação

Página 98
ORALIDADE (COMPREENSÃO)
A.
1. O tema é a observação de aves no Algarve por turistas.
2. d.
B.
3.
3.1 V.
3.2 V.
3.3 F.
4. a.
5. Resposta livre. (As MCP apontam no sentido de os alunos manifestarem «ideias e pontos de vista pertinentes relativamente aos discursos ouvidos.» – cf. O7. 1.5.)
Nota didática
Em 20 Aula Digital poderá encontrar esta atividade desenvolvida em forma de teste de compreensão oral.

Áudio
Reportagem: «Turismo de observação de aves no Algarve»

CD áudio

Documento
Teste de oralidade – compreensão oral
LPP

Teste de oralidade – compreensão oral

Página 99

Teste interativo
«Ladino»
Página 102
LEITURA
1.
a. O
 pai, zangado por Ladino não se decidir a abandonar o ninho, utilizava como argumentos as bicadas, isto é, picava-o
repetidamente com o bico para o convencer a sair.
b. M
 ovimentou-se graças às asas, voou finalmente, embora perturbado. (As «barbatanas» são aqui uma metáfora das asas: do mesmo modo que as barbatanas impulsionam
os peixes, as asas fazem o mesmo aos pássaros, tanto num caso como no outro, fazem peixes e aves ir em frente, movimentar-se.)
c. A mãe disse-lhe para fazer uma habilidade acrobática, antes de pousar.
2. Primeira situação: desde logo, o episódio do abandono do ninho; segunda situação: o cuidado na preparação para poder aguentar os rigores do inverno; terceira situação:
a capacidade de atenção ao que o podia ameaçar desde o solo, as fisgas, por exemplo.
3.
3.1 A fome, a vontade de não continuar com o mesmo regime alimentar, que ele classifica de «papas», l. 15.
3.2 É através de sensações de ordem tátil que o pardal toma contacto com a terra: «áspero», «quente» são dois adjetivos que o comprovam, mas também o nome «cócegas»,
respetivamente ll. 37, 38 e 39.
4. Previdente, Ladino, logo que sentia o inverno aproximar-se, dormia e passava muito tempo junto a uma chaminé para se manter quente com o calor que dela emanava.

Página 103
LEITURA (CONT.)
5.
5.1 b.
6.
6.1 Cacilda tinha «filhos serôdios,» l. 73, nascidos já tarde; por isso, com a aproximação do inverno, era-lhe difícil alimentá-los; Ladino sabia onde ela podia obter alimento para
os filhos, mas, egoísta, nada lhe dizia; ainda por cima, criticava-a por ter filhos; já ele, no seu egoísmo, não queria saber dos filhos que, por certo, tinha.
6.2 Ladino é um péssimo exemplo como pai, mostra-se profundamente irresponsável e egoísta.
7. Ladino era um pardal cobiçado pelos caçadores devido ao seu aspeto saudável e ao seu tamanho: «anediado», l. 93, com um «peito» apetitoso, l. 94, muita «Carne encoirada»,
l. 96.
8. L
 adino era um pardal gordo e bem constituído, bem alimentado, porque comia tudo o que podia, nada dando nem aos filhos nem a outros pardais necessitados: quanto mais
egoísta, mais nédio.
9. Um apreciador de pratos confecionados com pardais, um caçador.
10.
10.1 T
 odo este conto é, de facto, uma grande personificação: Ladino é um pardal personificado porque tem atitudes e sentimentos variados próprios de um ser humano; e o
mesmo se passa com o pai, a mãe, Cacilda, com os pardais a quem ele, agora velho, conta a sua história e que o ouvem deslumbrados.

GRAMÁTICA – A
1.
1.1 Mal o inverno chegava, Ladino lamentava-se.

Página 104

GRAMÁTICA – A (CONT.)
1.2 Ladino voava para longe quando via um rapaz com uma fisga.
1.3 Ladino calava-se enquanto Cacilda se lamentava. (Outras soluções são possíveis.)
2. c.

B. Orações subordinadas adverbiais temporais


1.
1.1 Este pardal voava depressa mal via o milho ao longe.
1.2 Ladino preparava-se para tempos frios quando o inverno se aproximava. (Outras soluções são possíveis.)
2. Mal via o milho ao longe, este pardal voava depressa; Quando o inverno se aproximava, Ladino preparava-se para tempos frios.
3. a.

Gramática interativa
Frase complexa: subordinação (orações subordinadas adverbiais)

ESCRITA
Nota didática
A atividade de escrita poderá ser desenvolvida em trabalho de pares ou de grupos de três alunos.
Página 109
LEITURA – A

Teste interativo
«Mestre Finezas»
1.
1.1 O acontecimento do passado que o narrador lembra é a ida ao barbeiro em criança.
1.2 Inicia-se na l. 5 («Lembro-me muito bem (…)» e termina em «(…) nas mãos de Mestre Ilídio Finezas.», l. 19.
2.
2.1 E
 m primeiro lugar, porque não podia fazer qualquer movimento; em segundo lugar, porque os bocaditos de cabelo cortado faziam-lhe muita comichão e não se podia coçar;
finalmente, porque a posição em que estava era muito incómoda.
3. Sensações auditivas («A tesoura tinia», l. 11), sensações táteis («comichão», l. 14) e sensações visuais («Via-lhe os braços (…)», l. 16).
4. Sentimento de «medo», l. 20.
4.1 Este sentimento era provocado pelo facto de o barbeiro parecer ao menino «uma aranha», l. 17, curvada sobre ele.
5.
5.1 «[Mestre Finezas] Lembrava uma aranha», l. 17.
5.2 Compara-se Mestre Finezas com uma aranha.
5.3 As aranhas são seres que provocam medo e repulsa, principalmente às crianças; esta comparação revela-se expressiva para sugerir a causa do medo, uma vez que se
tratava de uma «aranha» enorme.
6.
6.1 b.; é um tempo subjetivo que mostra como era penoso à criança estar numa situação muito desagradável e da qual se queria libertar: o tempo não passava…
6.2 O ponto de exclamação reforça a dimensão psicológica do tempo: a criança admira-se, espanta-se por o tempo não terminar…

LEITURA – B
7.
7.1 O sentimento de admiração por Mestre Finezas tem que ver com as qualidades artísticas que ele possuía: grande ator de teatro e violinista.
8. Trata-se do mundo do teatro: «entrar no teatro», l. 26, «o pano desceu no último ato», l. 31, «cortina», l. 32, «plateia», l. 33.
9.
9.1 O narrador confessa que lhe acontecia frequentemente abandonar as brincadeiras e os jogos com os amigos porque ouvia o violino de Mestre Finezas e ficava a escutar.

Página 110
LEITURA – C
10.
10.1 São várias as razões: Mestre Finezas já não tem a destreza de antigamente com a «navalha», l. 62; a concorrência apresenta melhores condições e mais modernas do que a sua
barbearia, ll. 62-64; o aspeto geral da loja é de abandono e incúria, ll. 89-91.
11.
11.1 Mestre Finezas tinha sonhado sair da sua terra e ir «para a capital» para seguir uma carreira de grande ator: falhou; o narrador confessa que falhou o «curso» e vive na «ociosidade»,
ll. 69-70; também deseja sair da sua terra, mas não há maneira de o fazer, ll. 70-71.
12.
12.1 Mestre Finezas não vende o violino porque isso seria a sua desgraça completa: o violino é a marca da sua identidade de artista, perdendo o violino nada lhe restará; a atitude de olhar o
chão durante muito tempo revela a tristeza que habita Mestre Finezas; toda a sua vida falhada está resumida nesta atitude.
13.
13.1 Primeiro: «o fio de música», l. 115, metáfora; segundo: «como um choro aflito», l. 116, comparação. (Outro recurso: a metáfora «ondeava», l. 116)
13.2 O primeiro recurso é expressivo pois sugere bem o início da música, um «fio» que, depois, engrossa, l. 115; a expressividade do segundo reside na visão da música como algo doloroso
(A metáfora «ondeava» expressa bem as mudanças de timbre das notas musicais).
13.3 A música do violino fazia sofrer o narrador.
13.4 Resposta livre, mas espera-se que o aluno refira que este segmento é muito apropriado para terminar um conto cujas personagens se caracterizam por diversos tipos de sofrimento.

Página 111
GRAMÁTICA
A. Conjunções subordinativas causais
1. a. Ilídio Finezas sonhou ser um grande artista porque gostava muito de representar.
b. Como Mestre Finezas é uma pessoa sensível, o narrador aprecia-o muito. (Outras soluções são possíveis.)
2. a.

Gramática interativa
A conjunção
B. Orações subordinadas adverbiais causais
1.
a. Mestre Finezas criticava os seus conterrâneos porque eles não se interessavam pela arte.
b. Ele apreciava o narrador porque sabia bem o que era a arte. (Outras soluções são possíveis.)
Página 111 (cont.)
GRAMÁTICA (CONT.)
2. C
 omo os seus conterrâneos não se interessavam pela arte, Mestre Finezas criticava-os. Porque o narrador sabia bem o que era
a arte, Mestre Finezas apreciava-o. (Outras soluções são possíveis.)
3. a.

Página 112
ORALIDADE

Documento
Grelha dupla de avaliação da expressão oral
LPP

Grelha dupla de avaliação da expressão oral

Página 116
LEITURA
1.
a. luta que acabou mal;
b. aceitar batalhar com ele;
c. vamos voltar a falar do que aconteceu no Minho.
2.
a. D. Fernando, rei de Portugal, comprometeu-se a casar com a filha do rei de Castela.
b. Contudo, tendo-se apaixonado por uma portuguesa, com ela casou, e assim desonrou a princesa castelhana.
c. Em consequência, o rei de Castela declarou guerra ao rei português e invadiu Portugal, vindo cercar Lisboa.
d. N
 a minha opinião, o comportamento do rei D. Fernando foi irresponsável, porque colocou o seu interesse pessoal à frente dos interesses do seu país, o que não podia
fazer sendo rei. Desse modo, como diz no texto, pôs em causa «o repouso dos seus vassalos», l. 9. (Outras respostas são possíveis desde que respeitando a estrutura proposta.)
3.
3.1 A sua grande preocupação era impedir que o Castelo de Faria caísse nas mãos dos castelhanos.
3.2 Esta preocupação derivava em grande parte de ele recear a inexperiência do filho – que agora governava o castelo.

Página 117
LEITURA (CONT.)
4. Perante a aproximação dos castelhanos os habitantes da povoação de Faria foram acolher-se ao castelo, lá se refugiando, e deixando portanto a sua terra em silêncio porque
abandonada.
5. Enumeração.
5.1 Através desta enumeração o narrador mostra como ninguém ficou na povoação de Faria; ela é ainda expressiva porque não inclui os homens: estavam todos em estado de
guerra, prontos a defender o castelo.
6.
6.1 De facto, os castelhanos foram completamente surpreendidos com o ardil patriótico do velho alcaide: esperavam que ele aconselhasse o filho a entregar-lhes o castelo,
mas verificaram ter sido enganados e mataram por isso o alcaide.
7.
7.1 É referida através da comparação «O moço alcaide defendia-se como um leão (…)», l. 113.
7.2 Esta comparação é muito eficaz para mostrar a valentia do jovem: o leão é considerado o rei dos animais, o mais feroz e valente; dessa valentia comungava o jovem guerreiro.

Gramática interativa
Recursos expressivos

Página 118
GRAMÁTICA
Recorda
1.
a. naquele – contração da preposição em com o pronome demonstrativo aquele.
b. aquela – pronome demonstrativo.
c. lhe – pronome pessoal.
d. nosso – pronome possessivo.
e. que – pronome relativo.
Aprende mais
1. O castelo.
Página 119
GRAMÁTICA
2.
2.1 Eles visitaram o castelo que é muito antigo.
2.2 Eles conhecem esse castelo que fica perto de Braga.

Gramática interativa
Frase complexa: orações subordinadas adjetivas

Página 120
GRAMÁTICA
3.
a. que defendeu o castelo.
b. que não honrou a sua promessa.
c. que acolheu o filho do alcaide.
d. que referiste.
e. que leste.
4.
a. Eu vi o castelo. Tu visitaste o castelo o ano passado.
b. Li um livro. O livro conta a história desse castelo.
c. Visitei este castelo. O castelo foi mandado construir pelo primeiro rei de Portugal.
d. Tu falaste desse castelo. O castelo situa-se no Norte de Portugal.
e. Eles observaram com atenção a muralha. A muralha está arruinada.
f. Eles construíram o castelo no século XI. O castelo é hoje monumento nacional.

Página 121
ESCRITA
1.
1.1 Substituição.
1.2 Alexandre Herculano nasceu em Lisboa, em 1810. Cresceu numa época de grande crise para Portugal, na sequência das Invasões Francesas. Teve, contudo, uma educação
esmerada. – Supressão / acrescentamento.
1.3 Como tinha ideias liberais, teve de se exilar no estrangeiro, porque em Portugal as suas ideias foram perseguidas. – Substituição / acrescentamento.
1.4 Regressou do exílio e veio combater pelas suas ideias políticas na guerra civil que decorreu entre 1828 e 1834. – Substituição.
1.5 Foi recompensado no final da guerra pelo rei vencedor, D. Pedro IV. – Deslocamento.

Página 122

Teste interativo
Sequência 2
LPP

Teste-modelo GAVE

Página 123
LEITURA
1. Ele estava de tal modo absorvido no seu trabalho que não se apercebeu da chegada de uma pessoa, Cimabué.
2. c.
3. Era um pintor, pois diz ao rapaz que será seu mestre e um dia ele será «um grande pintor», l. 17.
4.
4.1 Personificação do coração: são-lhe atribuídos sentimentos humanos.
5. Inicia-se com referência a um tempo indefinido, «Era uma vez…»; integra elementos mágicos, a «bicha», l. 3; inclui o número três, «três cães», l. 7; não tem autor conhecido –
foi recolhido por Teófilo Braga junto do povo.

GRAMÁTICA
1.
1.1 Complemento indireto.
1.2 Sujeito.
1.3 Complemento direto.
Página 123 (cont.)
GRAMÁTICA (CONT.)
2.
2.1 Frase complexa porque tem dois verbos principais ou porque tem duas orações.
2.2 «e respondeu» – oração coordenada copulativa.
3. e 3.1 «porque estava absorvido no seu trabalho» – oração subordinada adverbial causal.
3.2 Modificador [de GV].
4.
4.1 que.
4.2 Pronome relativo invariável.
4.3 Oração subordinada adjetiva relativa.

ESCRITA
Resposta livre.

Página 128
LEITURA
1. A narradora sentiu-se dececionada com o livro porque constatou que ele apresentava vários sinais de mau estado: estava roído pelos ratos e o bolor tinha-o atacado.
2. Este sinal de pontuação poderia ser substituído por dois pontos com função explicativa, já que a frase «As páginas estavam cobertas de bolor ou roídas pelos ratos.», l. 9,
apresenta a explicação para a deceção.
3.
3.1
a. «Não é normal (…) que eu tenha herdado o mapa?»
b. «Mas vá lá fazer esses tubarões dos corsários entenderem isso»
c. «O mapa da ilha onde ele tinha escondido o tesouro de toda uma vida de pirata!»

Página 129
LEITURA
3. (cont.)
d. «Silver, Cão Negro, Pew e os outros: a antiga tripulação de Flint.»
e. «E não são para brincadeiras (…)»
f. «O que eles querem é o mapa, e mandar Billy Bones para o inferno.»
4.
4.1 «Do cimo da falésia, pode-se vigiar tudo aquilo que vem do mar»
4.2 «(…) julguei ter encontrado um bom esconderijo». Nesta frase, o enunciador apresenta algo em que acreditou, trata-se de uma mera opinião.
5.
5.1 O doutor Livesey acusa Billy Bones de ser alcoólico, que, de tanto rum que bebe, se afogará nele.
5.2 Trata-se de um caso de caracterização direta, pois Billy Bones é apresentado como alcoólico por uma personagem.
5.3
a. manhoso, astuto, calculista…
b. Trata-se de um caso de caracterização indireta, pois deduzimos a personalidade de Billy Bones a partir das suas ações.
6. e 6.1 Respostas livres.
7.
7.1
a. a narradora.
b. «um copo», l. 28.
c. de «Billy Bones», l. 31.
7.2 A palavra destacada é a contração de dois pronomes pessoais, lhe e o, por isso tem dois antecedentes, respetivamente Billy Bones e o copo.

Página 130
LEITURA
8. c.
9. Metáfora: «tubarões».
9.1 Do mesmo modo que um tubarão é reconhecidamente um peixe muito perigoso, assassino, também os piratas temidos por Billy Bones o eram; além disso, tanto os tubarões
como os piratas têm em comum o meio em que vivem: o mar. Portanto, a metáfora está bem adequada ao que pretende transmitir; é expressiva.
9.2 Um pouco antes no seu discurso, Billy Bones já aludira ao perigo de ser procurado pelos seus antigos companheiros: «Mas vá lá fazer esses tubarões dos corsários
entenderem isso.», l. 41. Já aqui usara a mesma metáfora mortal…

Teste interativo
«Billy Bones»
Página 130 (cont.)
ORALIDADE (EXPRESSÃO)

Documento
Grelha dupla de avaliação
LPP

Grelha dupla de avaliação

Página 131
GRAMÁTICA
A–I
1.
1.1 e – conjunção coordenativa copulativa.
1.2 (…) navios, fortificações, posição dos canhões.
1.3 complemento direto / conjunções coordenativas copulativas.
2.
2.1 e – conjunção coordenativa copulativa.
2.2 O capitão do navio, o pirata Billy Bones, o imediato do barco foram visitar a ilha.
3.
3.1 V.
3.2 V.
3.3 F (O complemento direto está coordenado sindeticamente).
A – II
1.
1.1 Bones teve um novo tique / esvaziou o copo.
1.2 e.
1.3 Bones teve um novo tique, esvaziou o copo.
2. coordenativa copulativa / sindética / coordenação assindética

Página 132
GRAMÁTICA
A – II
3.
a. Oração coordenada sindética – e içaram as velas.
b. Orações coordenadas assindéticas – observaram alguns sinais de tempestade, não içaram as velas.

Gramática interativa
Frase complexa: coordenação

Página 133
GRAMÁTICA – B
1.
1.2 de propósito: de / valor de modo.
1.3 Por isso: por / valor de consequência.

Página 137
LEITURA
1. O bando de gaivotas voava já há muitas horas e sentia-se muito cansado; o banco de arenques ia permitir-lhe alimentar-se e restaurar as forças para prosseguir a viagem, daí
o «alívio» geral.
2. As gaivotas dirigiam-se a uma reunião que teria lugar nos «céus da Biscaia», l. 31; este era o seu destino final.
2.1 Duas razões tornariam essa reunião inesquecível: as histórias que as gaivotas contariam umas às outras e os banquetes de arenques que fariam.
2.2 Não se tratava do primeiro encontro, uma vez que Kengah lembra uma reunião que se fazia tradicionalmente: «como todos os anos», l. 38.
3. A narrativa inicia-se no presente, quando o banco de arenques é avistado e atacado; depois são referidas ações que se passarão no futuro – o encontro das gaivotas na Biscaia,
a construção dos ninhos, o nascimento das crias… A narrativa termina com uma ação no presente: um «perigo» que surge e as suas consequências, ll. 46 a 49 .

Teste interativo
«Mar do Norte»
Página 138
LEITURA
4. O parágrafo que se inicia em «Mais para além…», l. 19.
5.
5.1 c.; 5.2 b.; 5.3 a.
5.4 A personificação é expressiva na medida em que sugere bem a lentidão do movimento das velas do moinho; a comparação é expressiva pois revela a velocidade do mergulho
e a fome que a provocava; a metáfora aponta, expressivamente, para a imobilidade dos navios.
6.
a. Este aviso terá sido lançado pela gaivota de vigia referida no início da narrativa: era a sua função.
b. Um «perigo» que ela avistou «a estibordo», l. 48.
c. Alertar as companheiras.
d. Todas fugiram.

GRAMÁTICA
1.
1.1 a gaivota de vigia – sujeito; com grasnidos de alívio – modificador [de GV].
1.2 lhes – complemento indireto; o bando das ilhas Frísias – sujeito.
1.3 pelos bandos da baía do Sena e de Saint-Malo – complemento agente da passiva.
1.4 interessantes histórias – sujeito.
1.5 os ninhos – complemento direto; à beira de uma escarpa – complemento oblíquo.
2.
2.1 complemento indireto.
2.2 modificador [de GV].
2.3 complemento agente da passiva.
2.4 complemento oblíquo.

Página 139
GRAMÁTICA
3. b.
4. «e lançou-se em voo picado sobre o cardume de arenques.», ll. 23-24.
5.
5.1 que se dirigem à sua reunião anual – oração subordinada adjetiva relativa.
5.2 Quando todas as gaivotas voam sobre o mar – oração subordinada adverbial temporal.
5.3 porque tinha mergulhado no mar – oração subordinada adverbial causal.

ROTEIRO DE LEITURA
Esta atividade pode ter forte componente interdisciplinar.
Apresente-a aos alunos e, eventualmente, a docentes de outras disciplinas, logo no início do ano letivo.

Página 143
LEITURA
1. O narrador pôde visitar, conduzido pela anfitriã, a «biblioteca», l. 4, e «compridos salões», l. 8.
2.
2.1 Os «espelhos» apresentam-se um pouco degradados, «comidos pela ferrugem», ll. 6-7, sinal de que são muito antigos, e os «móveis» têm todos uma «história», l. 10, o que
atesta a sua antiguidade.
3.
3.1 Um teto com 30 anos não é um teto novo… Contudo, numa casa com séculos, por comparação com a idade da casa, pode ser considerado novo.
3.2 Trata-se de uma perceção psicológica do tempo, pois é uma apreciação subjetiva por parte de quem já é muito velho, vive numa habitação muito antiga, e trinta anos é algo
recente se comparado com o passado da vida e da residência.
3.3 «Dona Perpétua fala dos anos como se fossem meses e dos séculos como se fossem anos.», ll. 20-21.
4.
4.1 Ela poderia falar com amargura porque deduz-se das suas palavras que houve alguma espécie de abandono na sua vida por parte de homens – marido, filhos…

GRAMÁTICA
1.
1.1 Enchi-me de coragem e corri. O frio era desagradável na sala. A escuridão reinava na rua. (Outras frases são possíveis.)
2.
2.1 a. e c.

Gramática interativa
Relações semânticas entre palavras
Página 144
GRAMÁTICA – A
1.
1.2 Elas visitaram a casa cujos jardins são muito bonitos.
1.3 No ano passado visitámos essa cidade cuja arquitetura religiosa é espetacular.
1.4 Conhecemos essa senhora cujas recordações nos encantaram.
1.5 Esta é Dona Perpétua, cujos antepassados se converteram ao cristianismo.

Página 145
GRAMÁTICA – B
1.
b. Locução prepositiva (junto a), constituída por: junto + preposição (a).
c. Locução prepositiva (a respeito deles), constituída por: a respeito + preposição (de) + pronome pessoal (eles).
d. Locução prepositiva (apesar destas), constituída por: apesar + preposição (de) + determinante demonstrativo (estas).

Página 148
LEITURA
1. Trata-se de um espaço interior, uma sala de aula.
2. «(…) já deviam ser umas três da tarde», l. 1, e «nós sabíamos mais ou menos as horas pelo modo como as sombras invadiam a sala de aulas.», ll. 2-3.
3. O narrador ficou distraído, pois confessa que desde que viu a Petra entrar já não se interessou mais pela aula; por outro lado, estava concentrado na ideia de escrever um
bilhete à Petra, de tal modo que nem foi brincar com os amigos durante o intervalo; além disso, estava muito nervoso, pois estava cheio de suor – e não tinha ido jogar…
4. c.
5. Trata-se de facto de um narrador participante como se pode verificar pela presença de:
a. pronomes pessoais como «me» / «nós» / «eu» / «eu», ll. 1-15;
b. um determinante possessivo «minha» (mãe), l. 6;
c. várias formas verbais – «lembro-me», «sabíamos», «eu acho», «não consegui», «eu estava (…) a olhar.», ll. 2-10.
6.
a. Respiração rápida, devido ao esforço das brincadeiras e dos jogos do intervalo.
b. Falar sobre assuntos sem importância.
7. c.
7.1 a.

Página 149
ORALIDADE (COMPREENSÃO)
B.
1. b.
C.
2.
a. V.
b. V.
c. F.
d. V.
e. V.
f. V.
3. a.
4.
4.1 c.

Áudio
Ondjaki

CD áudio

Documento
Teste de oralidade – compreensão oral
LPP

Teste de oralidade – compreensão oral


Página 150
GRAMÁTICA
1. Um bilhete foi entregue ontem à delegada pela Marisa.
1.1
a. V.
b. V.
c. V.
d. F (O modificador [de GV] continua com a mesma função sintática na frase passiva).
2.
2.1 O menino enviou-o à Petra.
2.2 Talvez o menino o tenha enviado / o enviasse à Petra.
2.3 Alguém o enviou à Petra.
2.4 Quem o enviou à Petra?
2.5 Só o menino o enviou à Petra.
3. O menino tinha-lhe enviado o bilhete.
3.1 O menino não lhe tinha enviado o bilhete.
3.2 Como se trata de um tempo composto, o pronome pessoal átono que em 3.1 se colocava à direita do verbo auxiliar, aparece agora à sua esquerda, uma vez que a frase se
encontra na negativa.

Página 151
ESCRITA

Nota didática
Esta atividade deverá ser desenvolvida em trabalho de pares.
É muito importante que seja feita uma planificação para este tipo de texto. Às razões habituais acresce a seguinte: na introdução deve estar indicado o modo como o relatório
se divide, isto é, as suas diferentes partes ou secções. O relatório deve estruturar-se seguindo essa informação. A planificação refletir-se-á, portanto, logo na introdução e
contribuirá fortemente para a boa organização do texto.

Documento
Grelha de avaliação: «Escrever um relatório»
LPP

Grelha de avaliação: «Escrever um relatório»

Página 152

Teste interativo
Sequência 3
LPP

Teste-modelo GAVE

Página 153
LEITURA
1. Este sinal de pontuação tem uma função explicativa: serve para introduzir a explicação do que foi dito anteriormente: à sua direita encontra-se a explicação para o facto de
ter sido o narrador a descobrir «a conspiração de Long John», l. 4.
2. No texto 2 existe uma situação idêntica: os dois pontos que ocorrem na l. 4 introduzem a explicação do que é dito anteriormente; de facto, a informação à direita dos dois
pontos constitui uma explicação ou justificação de que o gato Zorbas era «um gato de palavra», l. 3.
3. Jim Hawkins dirigiu-se à ilha do tesouro numa das chalupas dos piratas, daí se referir à «boca do lobo», l. 11.
4.
4.1
a. V.
b. F.
c. V.
5.
5.1 b.; 5.2 c.; 5.3 a.; 5.4 d.

GRAMÁTICA
1.
1.1 Trata-se de um caso de coordenação assindética por ausência da conjunção coordenativa e.
2. Zorbas observou o voo da gaivota com atenção (modo).
2.1 Modificador de [GV].
Página 153 (cont.)
GRAMÁTICA (CONT.)
3. Eu vi a gaivota cujas asas eram castanhas.
4. Mal o gato a viu, gostou dela.
5. O gato Zorbas ensinou a gaivota a voar.

ESCRITA
Resposta livre.

Página 156
Nota
Esta sequência didática inclui os poemas e autores considerados obrigatórios pelas Metas Curriculares de Português.

Página 157
LEITURA
1.
1.1 «bibe» e «pião».
2.
2.1 «saía», pretérito imperfeito do indicativo; «tangendo» e «tocando», gerúndio.
2.2 d.
3.
3.1 A quarta estrofe.
3.2 Com este advérbio conectivo com valor adversativo, idêntico à locução adverbial conectiva «No entanto», o sujeito poético estabelece uma oposição, um contraste entre
os que amavam a marcha e os que a detestavam.
4. A utilização de vários verbos no pretérito imperfeito do indicativo e no gerúndio contribui fortemente para a impressão de vida e alegria: «enchendo», «enchendo», v. 35;
«voavam», v. 36; «raspavam», v. 37; «rasgava», v. 38; «tangendo», v. 39.
5. a.
5.1 R
 elaciona-se com dois versos, «sem vida / sem nada», vv. 49 e 50, nos quais a anáfora da preposição revela a privação da alegria do passado, sugere um presente monótono
da «vila quieta», v. 48.
5.2 d.

Teste interativo
«Mataram a tuna»

Página 158
LEITURA
6. a.
6.1 b.
7. O sujeito poético incita os seus «amigos» a agirem, a aproveitarem a vida, libertando-se da monotonia e do vazio que tomaram conta das suas vidas.

GRAMÁTICA
1. Agora empregados.

Página 159
GRAMÁTICA
2. A
 elisão dá-se entre a palavra «que» e a palavra «o», porque o ouvido junta-as, já que a primeira termina por uma vogal muda e a segunda é um som vocálico.
Nota: a elisão aqui resulta da transformação do hiato em ditongo crescente.
3.
a. V; b. V; c. V; d. F (Tem seis sílabas métricas); e. V; f. V; g. F (Tem duas sílabas métricas); h. V.

Gramáticas interativas
• Modos literários
• Noções de versificação
Jogo
Poesia (Jogo de plataforma)
Página 160
ORALIDADE (COMPREENSÃO)

Áudio
«Lágrima de preta», poema de António Gedeão

CD áudio

Documento
Teste de oralidade – compreensão oral
LPP

Teste de oralidade – compreensão oral

ORALIDADE (EXPRESSÃO)

Documento
Grelha de avaliação
LPP

Grelha de avaliação

Página 161
LEITURA
1.
1.1 Este poema tem sido, justamente, considerado como uma denúncia do racismo porque mostra, através da análise de uma lágrima, como todas as lágrimas são iguais, logo
todos os seres humanos são iguais.
2. O comportamento da «preta» justifica-se, pois historicamente a discriminação racial atinge essencialmente a população de raça negra. Como se sabe, através da História,
os negros sofreram a escravatura. Por outro lado, quando este poema foi publicado, Portugal era uma potência colonial: o racismo exercia-se sobre os negros, em África, e
não só nas ex-colónias portuguesas.
3. analisar / tubo de ensaio / esterilizado / ácidos / bases / sais / drogas / ensaiei a frio / experimentei ao lume / água / cloreto de sódio.
4. Os dois últimos versos.
Recorda
A
5. A rima é consoante porque há total correspondência de sons a partir da vogal tónica.
6. a. V; b. F; B
7. abcb
7.1 Rima cruzada

GRAMÁTICA
1.
a. que estava a chorar; b. com todo o cuidado; c. Olhei[-a]; d. as bases e os sais; e. Ensaiei

Página 163
LEITURA
1.
1.1
a. A «Judeia», v. 1, isto é, a Terra Santa, corresponde a Israel.
b. O rei [Herodes]: é ele quem com a sua decisão desencadeia as diferentes ações constantes do texto.
c. Primeira parte: a perseguição e morte das crianças por ordem do rei; segunda parte: a fuga de um menino; terceira parte: o castigo do rei malvado.
2.
2.1
a. vv. 2 a 4 da primeira estrofe.
b. vv. 10, 11, 12, 14 e 15 da segunda estrofe.
3.
3.1 «um pequenino», v. 20.
4. A
 sua fuga teve as seguintes consequências: encheu «o mundo de alegria», v. 24, cresceu, foi Deus, v. 25, e mandou o rei para o inferno, vv. 26 e 27.
5.
5.1 Todas as crianças do país.
5.2 Trata-se de um recurso expressivo pois acentua a maldade do rei: mandou matar, sem exceção, todas as crianças. Acentua o crime horrível por se tratar de crianças e
acentua a dimensão do crime: as mortes espalharam-se por todo o país.
Página 163 (cont.)
GRAMÁTICA
1.
1.1 e 1.2
a. porque não gostava de crianças – oração subordinada adverbial causal.
b. que viviam no seu país – oração subordinada adjetiva relativa.
c. quando cresceu – oração subordinada adverbial temporal.
2. um pequenino.

Página 164
LEITURA
1. «Segredo» é um título apropriado a um poema que fala de um menino que não quer contar a ninguém a localização de um ninho de pássaro que descobriu.
2.
2.1 Por certo os seus amigos…
2.2 Aprimeira palavra da segunda estrofe é uma conjunção coordenativa adversativa que serve aqui para estabelecer uma oposição entre um facto que é conhecido e a recusa
em divulgá-lo.

GRAMÁTICA
1. O antecedente do primeiro pronome pessoal, «o», é «o ovo», v. 3; o antecedente do segundo pronome pessoal, «o», é «um ninho», v. 1.
2. «Que faça o pino», v. 12.

Página 165
LEITURA
1. A
 imagem de Nossa Senhora é de madeira e é proveniente de um «Calvário». Nossa Senhora é representada com um manto que lhe cobre a testa e os ombros, mãos em
súplica, rosto «fino» e olhos enevoados, transmitindo dor e sofrimento.
1.1 Contribuem para a expressão de dor o modo como «põe as mãos», v. 5, traduzindo «angústia», v. 5; a «expressão» de «febre e espanto» que o seu «rosto» apresenta, vv. 7 e 8;
e ainda o aspeto enevoado dos «olhos» «chorosos», vv. 9 e 10.
2.
2.1 Ele repreende-a porque tratando-se de uma imagem de Nossa Senhora proveniente de um «Calvário», v. 4, ela chora por causa da morte de seu Filho na cruz; ora o sujeito
poético diz que esse Filho, apesar de morto na cruz, está no meio de nós: «O Filho dessa Mãe nunca mais morre (…)», v. 15, e dá largas à sua alegria por esse facto através da
interjeição «Aleluia!», v. 15; não há pois razão para ela chorar.
3.
3.1 A causa do choro de Nossa Senhora é outra: reside na condição humana e no sofrimento que lhe é inerente; Nossa Senhora chora por nós.
3.2 Resposta livre, mas espera-se que o aluno responda afirmativamente e justifique.

Página 167
LEITURA
1. V. 5.
1.1 a «pedra cinzenta», v. 5, o «ribeiro manso», v. 7, os «pinheiros altos», v. 9, as «aves que gritam», v. 11.
1.2 « bebedeiras de azul», v. 12.
a. Uma bebedeira consiste na ingestão de grande quantidade de álcool: a metáfora deriva aqui da quantidade não de vinho, mas de azul, da intensidade da cor do céu.
1.3 Sensações visuais: «pedra cinzenta», v. 5, «em verde e oiro», v. 10, «bebedeiras de azul», v. 12; auditivas ou visuais: «serenos sobressaltos», v. 8, «aves que gritam», v. 11.
2.
2.1 O «sonho» é metaforizado em «vinho», em «espuma», em «fermento», v. 14, e em «bichinho álacre e sedento / de focinho pontiagudo / que fossa através de tudo / num
perpétuo movimento», vv. 15 a 18.
2.2 Resposta livre, mas a última é de enorme expressividade…
3.
a. pintores.
b. escultores, arquitetos.
c. músicos, compositores.
d. dramaturgos, atores.
4.
4.1 Trata-se da comparação: compara-se o mundo que, devido ao sonho, se transforma para melhor e vai em frente «como bola colorida / entre as mãos de uma criança.».
4.2 Comparação expressiva por relacionar sonho e movimento: no poema já tinha ocorrido esta associação, principalmente no final da segunda estrofe.

Gramática interativa
Recursos expressivos
Página 171
LEITURA
1.
1.1 Qualquer das afirmações pode ser defendida.
1.2 Na primeira estrofe, na qual as palavras são apresentadas, tal como nos vv. 13 e 14, como podendo ser um «incêndio» ou
simples «orvalho», vv. 4 e 6.
2.
2.1 A forma verbal «São» poderia ocorrer à esquerda de «um punhal», v. 3, de «um incêndio», v. 4, de «orvalho apenas.», v. 6.
3. Ele procura defini-las através de uma comparação e de três metáforas.
3.1 Comparação: «São como um cristal / as palavras»; metáforas: as palavras podem ser 1) «um punhal», 2) «um incêndio», 3) «orvalho apenas».
4.
Nota didática
Promova esta atividade em trabalho de grupo de dois elementos.
Com este exercício os alunos apercebem-se da dimensão sonora das palavras; começam a compreender também o poema como uma estrutura, frequentemente fundada em
repetições.
Permita que os alunos escrevam no quadro as palavras que escolheram.
Promova a leitura coletiva de todas as palavras escolhidas pelos alunos, nomeadamente as repetidas.
Colabore com os alunos: comece por dizer-lhes quais as palavras que, para si, são «um cristal», etc.
Faça referências às três metáforas e à comparação, bem como ao seu valor expressivo, antes de eles escolherem as palavras.
Dê liberdade ao aluno para escolher outras palavras que não as indicadas.
Depois de cada aluno do par ter escolhido a(s) palavra(s) preferida(s), dê-lhes indicação para as lerem em voz alta.

Página 172
LEITURA
1.
1.1 Resposta livre.
1.2 
Na terceira estrofe.
O sujeito poético lembra a alguém que classifica como «detritos» o óbvio: que «“Amigo” é o contrário de inimigo!»; deste modo ele parece acusar falsos amigos.
2. O ponto de exclamação está aqui ao serviço da expressão, por parte do sujeito poético, do grande valor que ele dá à amizade.
3.
3.1 Neste verso ocorre a metáfora amigo é uma festa: a amizade é, deste modo, identificada com festa, alegria.

Teste interativo
«Amigo»

Página 173
LEITURA
1.
a. F (Também apresenta características psicológicas: «angústia», «desdenhosa», vv. 3 e 4).
b. V.
c. F (Na verdade, há uma característica física, a «testa iluminada», e outra que junta um traço físico a um psicológico: «o olho triste»).
d. V.
e. V.
2.
a. F (Não há nenhum verso decassílabo no poema).
b. V.

Página 174
LEITURA
1.
1.1 b. indecisão, marcada pela presença da conjunção coordenativa disjuntiva ou.
2. A sua mãe.
2.1 Resposta livre, mas espera-se que o aluno relacione a mãe com um confidente privilegiado em questões amorosas.
3. As duas primeiras são tercetos, a última é uma quadra.
4.
4.1 O v. 1 tem 8 sílabas métricas; o v. 4 tem 10.
4.2 São, respetivamente, um octossílabo e um decassílabo.
Página 175
LEITURA
1.
1.1
a. «as fontes» que se vão encontrar com o rio.
b. «os rios» que vão desaguar ao «mar».
c. «as brisas» que se misturam umas com as outras no «ar»; estes carinhos associam-se ao contacto.
2. «Nada no mundo é sozinho», como se demonstrou com os vários contactos apresentados.
3.
3.1 Através da frase interrogativa, o sujeito poético admira-se por não poder usufruir da lei universal que diz que «Nada no mundo é sozinho», pois por decreto divino («sublime
lei do Céu») «tudo frui outro carinho». Ele não, como se depreende dos dois últimos versos do poema.
4. «olha as vagas / uma a outra se osculando», vv. 10 e 11; outras personificações ocorrem em «os montes adorando», v. 9, ou em «todas abraçando as fragas…», v. 12.
4.1 T
 rata-se de uma personificação expressiva num poema no qual o sujeito poético se queixa ao seu destinatário por dele não receber os beijos – que por toda a Natureza se
observam!

GRAMÁTICA
1.
a. Predicativo do sujeito.
b. Complemento direto.
2.
a. Sujeito.
b. Complemento direto.
c. Complemento direto (os) e complemento indireto (me).

Página 177
LEITURA
1.
1.1 Vv. 1, 2, 7, 10, 13, 14, 15.
2. «o grito» sufocado, v. 3, o «ódio», v. 4, debaixo de «montanhas cinzentas», vv. 5 e 6; «a noite» e a «aurora indecisa», vv. 10 e 12.
3.
3.1 Não adiar o «coração» será um ato de «libertação».

GRAMÁTICA
1. Complemento direto.
2.
2.1 Coordenação sindética.
2.2 Está presente a conjunção coordenativa e a unir várias orações coordenadas.
3. Oração subordinada adjetiva relativa – «que é uma arma de dois gumes / amor e ódio», vv. 8 e 9.

Página 178
LEITURA
1. Receio, medo, incerteza, alegria, confiança…
1.1 Existe uma evolução, pois o sujeito poético começa por revelar um sentimento de medo / receio (vv. 1-3) que dá lugar à alegria / confiança quando percebe não haver razões
para esse receio (vv. 5-8).
2. A
 personificação ocorre nos vv. 5 e 6 quando o olhar que o sujeito poético recebe lhe diz que a ama; esta personificação está intimamente relacionada com os dois versos
seguintes: metaforicamente, o «sol» entra no «coração» do sujeito poético, isto é, ele passa de um estado de incerteza para um estado de alegria por saber-se amado.
2.1 Metáfora.
3. Trata-se de uma metáfora – «dançava».
3.1 Do mesmo modo que a dança é uma sucessão de movimentos delicados, ritmados, regulares, assim se movia o barco.
4. Trata-se de uma enumeração.
4.1 É um recurso muito adequado porque expressa variadas situações da vida do sujeito poético que, pela sua beleza, lhe fazem lembrar e presentificar o amado.

Página 179
LEITURA
1. Pode dizer-se que este poema apresenta uma estrutura circular, pois começa e termina com referências a uns «olhos» – vv. 2 e 10.
2. Trata-se de uma referência metafórica aos olhos de Maria Campaniça: são tão bonitos que o poeta usou a forte metáfora do sol para identificar o astro-rei com eles.
2.1 A
 interjeição expressa a vontade do sujeito poético em poder olhar olhos nos olhos os olhos de Maria Campaniça; pode também expressar a tristeza por isso não estar a
acontecer no momento em que é dita.
3. Ambos os versos se iniciam com a conjunção coordenativa adversativa mas; em ambos os casos ela serve para iniciar um contraste: no primeiro, entre os «lindos olhos», v. 2,
e o «rosto macerado», v. 3, de Maria Campaniça; no segundo, entre os mesmos olhos e a «mágoa e abandono», v. 8, que habitam em Maria Campaniça.
Página 180
LEITURA
1. O
 coração da mãe «parou» quando o filho partiu na «expedição»; isto é, a mãe passou a viver na dor da lembrança do filho, nada
mais lhe interessava.
2. Neste verso ocorre uma personificação do coração, que passa a viver cheio de angústia.
3. abcb;
4.
4.1 Tem 10 sílabas métricas.
4.2 Decassílabo.
4.3 12 sílabas gramaticais.

ESCRITA
Nota didática
Em alternativa à escrita, pode solicitar aos seus alunos opiniões a exprimir oralmente sobre o mesmo assunto.

Página 181
LEITURA
1.
1.1 O «Homem», «animal aflito», traduz essa aflição através de um «grito» «infinito»: a arte. Esta é uma leitura possível, outras devem ser consideradas.
2.
2.1 O «grito» sai do «Homem» através de quatro artes: a literatura, especialmente a poesia, grande arte da palavra («palavras», v. 2), a escultura («cinzéis», v. 3), a música
(«acordes», v. 4) e a pintura («pincéis», v. 5). Estas quatro palavras referem-se, por associação metonímica, às quatro artes.
3.
3.1 Trata-se da conjunção coordenativa copulativa «nem», anaforicamente repetida quatro vezes, sugerindo bem a impossibilidade referida na pergunta. (Os últimos versos do
poema, vv. 7 a 9, podem ser lidos como metáforas do «Homem», como metáforas da inquietação e do movimento que lhe são próprios).

Página 182

Teste interativo
Sequência 4
LPP

Teste-modelo GAVE

LEITURA
1.
a. V.
b. V.
c. V.
d. F (São caracterizadas através de três adjetivos qualificativos, um anteposto, «torturadas», e dois pospostos, «sangrentas, revoltadas»).
e. V.

Página 183
LEITURA
2. d. e h.
Nota didática
Este tipo de pergunta serve para consciencializar os alunos da possibilidade de leituras plurais e para os encorajar a participar. Trabalhar a poesia lírica com leituras únicas
é redutor e desmotivador. Neste caso, outras leituras são ainda possíveis.
3. As palavras que rimam entre si no final destes versos são «torturadas» e «revoltadas». Trata-se de dois adjetivos apropriados para intensificar a personificação das árvores
sofredoras que ocorre no poema.
4. As árvores.
4.1 «A planície é um brasido», v. 2.
4.2 Pode, devido ao exagero que contém.
5. a. e b.
6. A melhor resposta seria, talvez, a referência ao v. 10, especialmente a primeira parte «Almas iguais à minha,»; mas outras respostas devem ser tidas em conta, por exemplo,
os dois últimos versos, com atenção especial ao advérbio de inclusão «Também», v. 13.

GRAMÁTICA
1. Ho/ras/ mor/tas/… Cur/va/da aos /pés/ do /mon
1.1 Decassílabo.
2.
a. Rima consoante.
b. Rima interpolada e emparelhada.
Página 183 (cont.)
GRAMÁTICA (CONT.)
3.
a. Predicativo do sujeito.
b. Modificador [de GV].
c. Complemento indireto.
4. «Olhai e vede».

ESCRITA
Resposta livre.

Página 186
ORALIDADE (EXPRESSÃO)
Nota didática
Desenvolva esta atividade em trabalho de pares.

Página 187
ORALIDADE (EXPRESSÃO)
2.
a. Ir a um espetáculo de teatro.
b. O jogador fingiu, enganou, representou.
c. Uma jogada espetacular (pode ainda ter sentido metafórico).
d. Neste país ocorreram várias guerras.
e. Confessou que era tudo mentira (falso).
f. Deixou de ser ator e agora é pintor.
g. Teatro de marionetas.
h. Esta cidade foi o local onde se realizou o campeonato de xadrez.
i. Teatro de autoria de Gil Vicente.
j. Texto dramático do autor António Torrado.
k. No estádio aconteceu um bom jogo de futebol.
3.
3.1 «peça de teatro»; «ensaios»; «cortina»; «aplausos».
3.2 Metáfora. Do mesmo modo que a vida tem início e fim, uma peça de teatro também tem.
3.3 Ele acha que a vida deve ser bem vivida, uma vez que não nos é dada uma segunda oportunidade.

Página 188

Gramática interativa
Modos literários
Jogo
Teatro (Jogo de plataforma)

Página 189

Áudio
«Leandro, rei da Helíria» (Ato I, Cena I)

CD áudio

Página 192
LEITURA
1. a.
1.1 Ao longo do texto, o rei refere continuamente o seu sonho e a estranheza que lhe causou. A única coisa de que quer falar é do seu sonho.
2.
2.1 Os seus dias são longos porque os passa sem descanso a atender as vontades e os caprichos dos seus amos; já as noites tardam em chegar e mal chegam para descansar.
3. b.
3.1 Apesar de o tempo ter a mesma duração, os dias parecem-lhe longos porque os passa sempre a trabalhar. As noites parecem-lhe curtas porque descansa pouco. É um
tempo subjetivo.
Página 193
LEITURA
4.
4.1 «Os sonhos são recados dos deuses», l. 44.
4.2 As preocupações do bobo vão para as necessidades básicas como a comida e o agasalho; por isso, prefere o «prato de favas
com chouriço» e o «lumezinho na lareira» aos sonhos.
5.
5.1 No primeiro aparte, o bobo ironiza com essa forma de comunicar entre os deuses e os reis. No segundo, o bobo mostra-se amargurado por não lhe ser permitido ter sonhos
devido à sua baixa condição.
5.2 Nestes apartes o bobo fornece informações sobre si, mostrando a sua verdadeira personalidade.
5.3 b.
5.4 Porque nos permite deduzir as características da personagem através do seu discurso e do seu comportamento.
6. O rei teme ver-se despojado do trono, uma vez que no sonho se via sem coroa e sem cetro.
7. O bobo pretende ironizar com o rei porque este não percebe como ele é infeliz. É uma ironia amarga.
7.1 «Todas as manhãs, quando o frio me desperta e sinto o corpo quebrado de dormir na palha estendida no chão, então é que eu percebo como sou feliz…», ll. 74-76.
8.
a. humilde;
b. feliz.

GRAMÁTICA
1.
1.1 Como – advérbio interrogativo; de – preposição; tu – pronome pessoal.
2.
2.1 Bem me podias alegrar um pouco, Bobo.
3.
a. Sujeito.
b. Complemento direto.

Página 194
GRAMÁTICA
4.
a. O rei disse que o bobo não sabia o que dizia.
b. O rei perguntou ao bobo se ele lhe estava a chamar ignorante.
c. O rei ordenou ao bobo que se calasse.
d. O rei ordenou ao bobo que nunca o interrompesse quando ele estivesse a falar dos seus sonhos.
e. O bobo respondeu ao rei que tinha sido alguma coisa que ele tinha comido no dia anterior.
4.1 – Tu és feliz, bobo?
– Sou felicíssimo, senhor. Basta-me comer umas favas com chouriço e até me esqueço que as minhas noites são curtas.
– Cantaste alguma canção para divertires a corte?
– Ainda não pude, meu senhor, mas irei fazê-lo imediatamente.
5.
5.1 b.; 5.2 d.; 5.3 a.; 5.4 c.

Página 195
GRAMÁTICA
6.
6.1
a. «que»;
b. «porque»;
c. «com» e «de».
7.
7.1 «porque estão longe».
7.2 Oração subordinada adverbial causal.
7.3 Modificador [de GV]
Aprende mais
1.
a. V.
b. F (Determinante artigo definido).
c. V.
d. F (Determinante demonstrativo).
e. V.

Página 196

Teste interativo
«Hortênsia, Amarílis, rei, bobo, aias»
Página 198
LEITURA
1. As duas irmãs mantêm uma relação conflituosa, revelada pelas trovas que Amarílis fez cantar ao bobo a respeito da
personalidade de Hortênsia.
2. Ambas o desprezam.
2.1 Amarílis chama-lhe «impertinente» e diz que é a «vergonha da corte» e acha que só aí permanece devido à bondade do rei. Hortênsia chama-lhe «bobo imbecil» e «velho
doido».
3.
3.1 O antecedente de «vos» é «minhas flores»; o antecedente de «eles» é «vossos noivos».
4.
4.1 a.
4.2 A sua expressividade resulta da transposição das características que fazem belas as flores (cor, aroma) para as filhas. Além disso, elas têm nome de flores.

GRAMÁTICA
1. c. grupo preposicional.
1.1 Complemento oblíquo.
2. d.
3. «bobo imbecil».
4.
a. Hortênsia perguntou o que vinha a ser aquilo.
b. O bobo respondeu à sua senhora que não era nada.
5.
5.1 b.

Página 200
LEITURA
1.
a. F (Começou a publicar com regularidade em 1979).
b. F (Também foi jornalista).
c. V.
d. F (Foi apenas indicada para o IBBY pela secção portuguesa desse prémio).
2. O facto de os seus livros serem publicados no estrangeiro.
3. A ordem cronológica é a seguinte:
b. 1958;
d. 1969;
c. 1979;
f. 1983;
e. 1994;
a. recentemente.

GRAMÁTICA
1.
a. Derivada por sufixação.
b. formada por derivação não afixal.

Página 201
ORALIDADE (COMPREENSÃO)
Nota didática
Sugerimos duas visualizações do vídeo – uma para os alunos apreenderem o conteúdo geral e outra para se centrarem em pormenores.
A escuta deverá ser ativa, isto é, os alunos deverão ir respondendo à medida que forem detetando a correção ou incorreção das afirmações.
Se necessário, poderá recorrer a uma terceira visualização do vídeo, para que todos os alunos possam responder.
Ao proceder à avaliação da escuta, as dúvidas poderão ser esclarecidas com nova visualização do vídeo.
1.
a. F (Está divida em três partes, que correspondem a outras tantas perguntas).
b. F (Fala da sua vida literária, em geral).
c. V.
d. V.
e. V.
f. V.
g. F (Acha que deveriam ser para adultos).
h. V.
i. V.
2.
2.1 a.; 2.2 b.; 2.3 c.
3. O gosto pela leitura deve ser incutido nos jovens muito cedo para poder permanecer ao longo do tempo. Mesmo que haja momentos da vida em que os jovens leem menos,
o hábito de ler desde cedo fará com que esse gosto regresse.
Página 201 (cont.)
ORALIDADE (COMPREENSÃO), CONT.

Vídeo

Alice Vieira em entrevista


Documento
Teste de oralidade – compreensão oral

Página 204 Página 206

Documento Teste interativo


Grelha de avaliação: «Escrever uma biografia» Sequência 5
LPP

LPP
Grelha de avaliação: «Escrever uma biografia» Teste-modelo GAVE

Página 207
LEITURA
1. c.
2. É um amor «estranho» porque terminou quando Violeta foi o que o rei esperava que ela fosse.
3.
3.1 «A palavras loucas, orelhas moucas».
3.2 Não se dá ouvidos a palavras disparatadas.
3.3 Metáfora. Do mesmo modo que o que é oco nada tem dentro, há pessoas que dizem palavras que nada valem.
4. «Quero-te mais que à luz dos meus olhos», ll. 17-18.
5.
5.1 O antecedente de te é «Violeta» e o de «ela» é «luz dos meus olhos».

GRAMÁTICA
1. «senhor».
1.1 « Senhor, viste agora a falta que ele faz?» ou « Viste agora a falta que ele faz, senhor?»
2.
2.1 Não te quero mais que à luz dos meus olhos.
3.
3.1 comovidamente.
3.2 O rei abraçou a filha agora. / O rei abraçou a filha de manhã.
4.
4.1 quando eu parti.
4.2 Oração subordinada adverbial temporal.
4.3 Modificador [de GV].

ESCRITA
Resposta livre.

Página 216
Advérbio de frase e advérbio de predicado são designações que não constam das Metas Curriculares de Português.

Página 229
Estas categorias não são exclusivas, nomeadamente há marcadores discursivos que podem assumir os valores de diferentes categorias (ex.: um organizador temporal pode
funcionar como estruturador da informação).
Este quadro é uma adaptação do trabalho de Martín e Portolés: María Antonia Martín Zorraquino y José Portolés Lázaro, «Los marcadores del discuso», in Ignacio Bosque y
Violeta Demonte (ed.) 1999, Gramática descriptiva de la lengua española (vol. III), Madrid: Espasa-Calpe, pp. 4051-4213.

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