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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

GRUPAMENTO DE OPERAÇÕES AÉREAS

TERMO DE REFERÊNCIA

1. OBJETO
Aquisição de 01 (uma) aeronave do tipo helicóptero, movida a turbina, capaz de
desempenhar múltiplas tarefas, dotadas dos equipamentos citados no presente projeto que
permitirão seu emprego em operações aeromédicas, de busca e salvamento, resgate, em
terra ou no mar, combate a incêndio florestal, monitoramento ambiental, transporte de carga
externa, de pessoal, materiais e equipamentos e demais missões de Defesa Civil executadas
pelo Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Rio de Janeiro (CBMERJ).

As características de desempenho operacional da aeronave, dos equipamentos de


comunicação, de navegação, assessórios e opcionais são essenciais para que possam ser
classificados como plataformas aéreas “multimissão” e foram estabelecidos a partir dos
AS350B2 e AS 350B3 – “Esquilo” adquiridos pela Secretaria de Estado da Defesa Civil,
respectivamente em 2002, 2006, 2010, 2013 e 2018.

Importante registrar a necessidade de atendimento a todos os requisitos descritos neste


Termo de Referência, para que seja mantida a padronização da frota de helicópteros, de
equipamentos e acessórios do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, permitindo
a intercambialidade desses equipamentos e acessórios nas aeronaves do CBMERJ, conforme
consta da RESOLUÇÃO SEDEC N° 286 DE 15 DE JUNHO DE 2005, publicada no Boletim
SEDEC/CBMERJ nº 109 17/06/2005, originada pela aquisição do helicóptero PP-CBM e que
concluiu pela padronização para fins de compra desse tipo de aeronave.

Isto reduz significativamente o custo inicial de operação, haja vista que o CBMERJ já
possui helicópteros desse modelo em operação assim como a Polícia Civil e a Polícia Militar
do estado do Rio de Janeiro.

A formação de Pilotos Bombeiros Militares como Comandantes no modelo e de


Tripulantes Operacionais estão implantadas e solidificadas e a utilização de aeronaves com
essas características por Corporações Policiais e de Bombeiros Militares de outros Estados e
do mundo, nos permite um constante intercâmbio operacional e de manutenção, aumentando
a integração e consequentemente a eficácia das operações aéreas de Defesa Civil.

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2. JUSTIFICATIVA
O CBMERJ está constantemente em busca de melhorar seus procedimentos de forma
a oferecer o melhor atendimento à população fluminense.
Seguindo o planejamento estratégico da Corporação, estão sendo estabelecidas bases
avançadas de operações aéreas nos diversos Comandos de Bombeiros de Área, onde
ficariam disponíveis ao menos uma aeronave nas regiões norte, sul, serrana, costa verde,
costa azul e região metropolitana do estado do Rio de Janeiro, permitindo que toda a
população fluminense tenha acesso ao recurso aéreo.
Com o intuito de modernizar, renovar a frota e otimizar custos operacionais e de
manutenção aeronáutica referentes a frota de aeronaves do CBMERJ, visando um aumento
expressivo da demanda por serviços aéreos dos mais diversos tipos de resgate e o aumento
da incidência de focos de fogo em vegetação no Estado do Rio de Janeiro nos períodos de
estiagem, a Secretaria de Estado de Defesa Civil do Rio de Janeiro através do Corpo de
Bombeiros Militar pretende com o presente projeto, melhorar sua atuação qualitativa e
quantitativamente, no atendimento às vítimas dos diversos sinistros ocorridos no estado e seu
entorno, visando redução do tempo resposta na atuação das mais diversas ocorrências, bem
como aumento na qualidade do serviço prestado, por meio de socorro rápido e adequado,
sempre com o devido suporte conforme requeira a gravidade da vítima e aumentando as
chances de melhora do resultado final das operações de proteção ambiental desenvolvidas
através do Grupamento de Operações Aéreas do CBMERJ.

3. CARACTERÍSTICAS GERAIS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

O modelo de helicóptero deverá possuir as seguintes características:

3.1 GENERALIDADES

 Ser monoturbina, novo de fabricação e ser entregue em plenas condições de voo no


Rio de Janeiro;
 Estar equipado com instrumentos e acessórios para voo visual diurno e noturno;
 Apresentar nível de ruído abaixo dos limites estabelecidos pela ICAO;
 Possuir facilidade para modificações de configurações, adaptando-se aos tipos de voos
relacionados às missões de defesa civil;
 Possuir capacidade de dar partidas sucessivas na turbina, em seguida ao corte, sem
intervalo de tempo ou limitação de temperatura;
 Possuir características especiais de iluminação externa que facilitem o
acompanhamento da aeronave, diminuindo e até mesmo evitando a colisão em voo;

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 Possuir tamanho, velocidade, autonomia de voo e capacidade de transporte de


material e pessoal compatível com as exigências operacionais das tarefas executadas
pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro;

3.2 DOCUMENTAÇÃO

 Estar devidamente vistoriado e registrado no RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro),


com matrícula nacional definitiva, Certificado de Matrícula e de Aeronavegabilidade
definitivos e válidos por ocasião da entrega, tendo como proprietário o Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro e como operador o Grupamento de
Operações Aéreas do CBMERJ;
 Estar homologado para operação no Brasil pela Agência Nacional de Aviação Civil
(ANAC);
 Os equipamentos bem como os instrumentos e acessórios para voo visual diurno e
noturno deverão estar enquadrados nas exigências da ANAC (Agência Nacional de
Aviação Civil) segundo o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil 27 (RBAC-27) ou,
regulamentação que venha a substituí-lo, e serem revisados e reparados no Brasil;
 Entregar a aeronave nova de fábrica, com tempo total (TSN) de célula, componentes e
motores, utilizados exclusivamente para voos de ensaio, ajustes dos níveis de vibração
e translado da sede do fabricante para o Estado do Rio de Janeiro, bem como será
entregue com disponibilidade mínima de 100 (cem) horas de voo, sem pendências de
manutenção ou discrepâncias não corrigidas;
 Apresentar documento oficial em que assuma o compromisso de prestar as garantias
técnicas estabelecidas no decorrer desta documentação, com o detalhamento exigido,
sem ônus extra para o Contratante - Declaração Expressa de Garantia Técnica, a ser
inserida no Contrato;
 A empresa que ofertar o helicóptero deverá fornecer apólice de seguro aeronáutico de
responsabilidade civil (RETA), nos termos previstos pela legislação aeronáutica
vigente, com contratação de 2º risco, seguros os quais deverão vigorar por 01 (um)
ano, contado a partir da data da entrega definitiva;
 Apresentar nível de ruído nos diversos regimes de voo abaixo dos limites estabelecidos
pela ICAO, Anexo 16, Capítulo 8;
 Possuir no setor da cabine destinado a passageiros, espaço interno com dimensões
que comportem o transporte de, no mínimo:

a) Configuração I – Transporte de passageiros: 04 (quatro) passageiros sentados em


assentos individuais revestidos em couro aeronáutico e todos com cintos de segurança
de, no mínimo, 03 (três) pontos;
b) Configuração II – Transporte operacional: 02 (dois) ou 03 (três) tripulantes operacionais
sentados em assentos operacionais, preferencialmente rebatíveis, todos com cintos de
segurança de, no mínimo, 03 (três) pontos;

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c) Configuração III – Transporte aeromédico: 01 (um) paciente deitado em maca que


possa ser assistido por 01 (um) socorrista, 01 (um) médico na cabeceira, 01 (um)
tripulante operacional, na configuração de resgate aeromédico (E.M.S);

 Dispor de comprovada facilidade e rapidez de conversão nas várias configurações


especificadas;
 Todos os equipamentos e condições descritos nesta especificação não excluem a
obrigatoriedade de cumprimento por parte da Contratada dos requisitos para
homologação dispostos pelas Autoridades Aeronáuticas Brasileiras para a operação do
modelo especificado.

3.3 REQUISITOS MÍNIMOS DE VOO

Requisitos mínimos de voo deverão ser observados para a aeronave lisa, vento nulo,
nível do mar (SL) e temperatura ISA, tais como:

 Capacidade de realizar nova partida do motor imediatamente após o corte, sem


limitação de tempo ou de temperatura da turbina;
 Peso Máximo de Decolagem acima de 2250 (dois mil e duzentos e cinquenta)
quilogramas, com carga interna;
 Autonomia mínima de voo na velocidade de cruzeiro de 3,0 (três) horas com a
capacidade máxima de combustível;
 Capacidade de pouso em terreno acidentado com limites mínimos de inclinação de 06
(seis) graus em qualquer direção;
 Turbina com potência nominal acima de 800 (oitocentos) SHP;
 Com desempenho mínimo, no Peso Máximo de Decolagem, sem carga externa, nível
do mar, temperatura padrão (ISA):
- Velocidade de cruzeiro longo alcance – 220 (duzentos e vinte) Km/h ;
- Teto em voo pairado na condição OGE, ISA acima de 7.000 (sete mil) pés;
- Alcance, sem reserva de combustível, com ou sem tanque auxiliar - 600 (seiscentos)
Km ;
 Velocidade de cruzeiro rápido - 230 (duzentos e trinta) Km/h;
 Carga útil na versão standard de no mínimo 950 (novecentos e cinquenta) Kg.

3.4 PAINEL DE COMANDO

O painel de comando deverá ser do tipo “curto” e possuir no mínimo os seguintes


indicadores e instrumentos:

 Voltímetro;
 Pressão de combustível;
 Pressão de óleo do motor;

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 Temperatura do óleo do grupo turbomotor;


 Amperímetro;
 Liquidômetro;
 T 4;
 Torquímetro;
 Tacômetro da geradora de gases;
 Painel de luzes de alarme;
 Velocímetro;
 Giro-horizonte principal;
 Altímetro;
 Tacômetro do rotor (NR);
 Cronômetro;
 Indicador de razão de subida (climb);
 Indicador de derrapagem;
 Termômetro de ar externo;
 Bússola magnética;
 01 (um) Indicador multifunção de célula e motor, com tela dupla LCD.
 01 (um) indicador de tempo de voo (horímetro) com sensor no trem de pouso, com
indicação de horas, minutos e décimos de minuto, quando aplicável, cujo acionamento
ocorra somente no momento da decolagem ou da efetiva aplicação de potência dos
motores.

3.5 EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO E NAVEGAÇÃO

A aeronave, além de possuir os equipamentos de navegação necessários à


homologação VFR DIURNO e NOTURNO no Brasil, de comunicação mínima da versão
standard, os equipamentos e instrumentos utilizados em situações de emergência, integrados
em um único display (GLASS COCKPIT), deverá possuir:
 Sistema interno de comunicação com microfone quente (Hot line);
  01 (um) Equipamento VHF aeronáutico digital, faixa de operação de 118.0 a 136.975
MHz, com incrementos de 0.025 MHz, com VOR/LOC/GS integrados e sistema de GPS
(Global Positioning System) com mapa em movimento inserido;
  01 (um) segundo Equipamento VHF/AM aeronáutico digital, faixa de operação de 118.0
a 136.975 MHz, com incrementos de 0.025 MHz, com VOR/LOC/GS integrados;
  01 (um) Equipamento rádio de protocolo TETRA, com frequência de 380-430 MHz;
  01 (um) Equipamento Transponder, classe 01, que opere nos modos A, C e S, de
acordo com as exigências aeronáuticas da ANAC;
 01 (um) codificador de altitude compatível com o sistema anemobarométrico da
aeronave, para prover informações sobre a altitude através do Transponder e do GPS;
 01 (um) Equipamento VOR (VHF Omni Range) digital integrado ao sistema de
navegação digital;

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 Caixa de áudio com função DUAL e controles de seleção e ajustes independentes para
piloto e copiloto;
 01 (uma) chave MASTER de aviônicos;
 01 (um) Transmissor Localizador de Emergência (TLE) que opere na faixa de 406 Mhz,
integrado ao GPS da aeronave ou com GPS próprio;
 06 (seis) fones de ouvido com microfone de comunicação David Clark;
 Chaveamento no cíclico para troca de freqüência dos equipamentos de comunicação e
acionamento da função identificação do Transponder.

3.6 REQUISITOS DE CONFIGURAÇÃO

 Capacidade de transporte de, no mínimo, 06 (seis) pessoas, incluindo o piloto;


 Disposição interna de cabine ampla do tipo salão, sem obstáculos, divisões ou colunas
internas, que possibilitem a irrestrita interação entre pilotos e tripulantes operacionais
durante as missões de resgate, bem como proporcionem amplo campo de visada para
os pilotos e tripulantes;
 Piso corrido da cabine de passageiros, sem protuberâncias, níveis de altura ou curvas,
de modo a facilitar o embarque e o desembarque dos bombeiros, bem como permitir
um rápido embarque de maca do tipo prancha no sentido transversal da cabine,
durante salvamentos de emergência;
 Degraus para acesso ao rotor principal e motor, instalados em ambos os lados da
aeronave;
 Pintura antiderrapante na cor preta no piso da cabine;
 Arco de proteção do rotor de cauda;
 Piso da cabine de carga com capacidade para suportar pesos acima de 300 (trezentos)
Kg/m²;
 Área da cabine de carga de no mínimo 2 m² (dois metros quadrados);
 Assentos dos pilotos do tipo anti-crash reguláveis em distância;
 Cintos de segurança do tipo inerciais de 04 (quatro) pontos, para piloto e co-piloto;
 Cintos de segurança do tipo inerciais de, no mínimo 03 (três) pontos para os outros
assentos;
 Interior com configuração de transporte, assentos em couro de cor cinza ou preto;
removíveis, sendo os dianteiros com encosto de cabeça, com proteção para os cintos
dos pilotos, caso a cabine permita o livre acesso dos ocupantes traseiros aos assentos
dos pilotos. A configuração dos bancos deve permitir o uso da aeronave com portas
abertas.
 Piso da cabine deve ser revestido com material resistente à abrasão, de fácil limpeza e
com proteção que possibilite o isolamento do piso contra penetração de fluidos, a fim
de proteger os componentes elétricos sob o piso;

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3.7 REQUISITOS DE EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS

 Guincho de salvamento completo (partes fixas e móveis) com braço articulado, com
capacidade de carga de no mínimo 200 kg (partes fixas e móveis) e comprimento de
cabo de 40 metros, capaz de içar maca com paciente deitado e um tripulante durante
voo pairado;
 Gancho completo (partes fixas e móveis) para carga externa, com capacidade de no
mínimo 1.400 Kg (mil e quatrocentos quilogramas), com sistema de alijamento e
compatível com a operação de sistema de lançamento de água (bambi bucket), com
sistema de segurança que permita o alijamento rápido do equipamento em situações
de emergência em voo ao comando do piloto;
 Possuir 01 (um) indicador da massa transportada no gancho (cargo hook) da aeronave;
 Sistema de acionamento do bambi bucket no manche cíclico do piloto, para lançamento
da água e alijamento da carga através do gancho (cargo hook) e 02 (dois) cestos
coletores de água (tipo bambi bucket) com capacidade mínima de 800 litros com
dosador. Além disso, a aeronave deve estar preparada para operar também cestos
coletores de água (tipo bambi bucket) com acionamento único (sem dosador);
 Protetor de cauda alongado;
 Sistema de controle automático de voo (AFCS) com no mínimo 02 (dois) eixos;
 Portas traseiras deslizantes em ambos os lados da aeronave;
 Janelas deslizantes de ventilação nas portas do piloto e co-piloto e nas portas
deslizantes;
 Trem de pouso alto do tipo esqui, com degraus alongados, sapatas de proteção
alongadas e com esquis capazes de receber rodas de reboque para deslocamento no
solo. A alavanca da roda de reboque deverá ser compatível com os degraus;
 Farol de pouso do tipo retrátil com chave de acionamento e controle de direção do
facho no coletivo de LED;
 Farol de táxi com lâmpada de LED;
 Sistema de separador de partículas ou filtro de barreira (partes fixas e móveis);
 Sistema de corta-cabos inferior e superior;
 Sistema de luzes anticolisão do tipo estroboscópicas;
 Luzes "Strobe Light" no ventre e no estabilizador horizontal;
 Sistema de freio do rotor principal;
 Sistema de desembaçamento do pára-brisa;
 Duplo comando removível;
 Sistema de detecção de fogo no grupo turbomotor;
 Limpador de pára-brisa, para piloto e co-piloto, com acionamento independente para
ambos, devendo possuir uma chave de acionamento com uma velocidade de atuação;
 Sistema de Ar Condicionado para a cabine de pilotos e passageiros;
 Sistema de luzes de navegação por LED;
 Sistema de iluminação interna da cabine;

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 Bateria com amperagem mínima de 15A/h, capaz de prover a partida da aeronave em


qualquer ambiente sem fonte externa e uma bateria reserva, de mesma especificação;
 01 (um) espelho retrovisor externo côncavo elétrico ajustável ou sistema ótico ou
eletrônico equivalente que permita visualizar o gancho de carga e a carga;
 No mínimo 02 (dois) pontos de ancoragem, instalados na cabine traseira, para os
cintos de segurança dos tripulantes operacionais;
 Instalação de, no mínimo, dois pontos de ancoragem atrás do banco do copiloto e
piloto, capaz de sustentar, no mínimo, cento e oitenta quilogramas, em cada lado da
aeronave. Esses pontos de ancoragem específicos devem permitir a realização de
técnica de descida por cordas ancoradas (rapel) e da técnica do McGuire;
 06 (seis) cintos de segurança do tipo rabo de macaco, para o operador do guincho;
 Protetor de inox nos esquis para as rodas de transporte de solo;
 Partes fixas somente (cablagem elétrica com conector de engate rápido, tomada
elétrica para conexão do comando de movimento do farol, reforços estruturais na
fuselagem e pontos de engate do suporte do farol) do Kit de iluminação de busca
noturna de alta intensidade (farol de busca) marca Spectrolab SX-16 pertencente ao
GOA/CBMERJ;
 Pontos de ancoragem que permitam a instalação de cordas para realização de rappel e
fixação de carga interna;
 Conjunto de proteção no esqui quanto ao atrito da corda de rapel e limitadores de seu
curso;
 Sistema de segurança de proteção do rotor de cauda;
 Possuir um sistema de energia que possa prover eletricidade na cabine para os
equipamentos médicos, de corrente alternada (115 VAC/ 60 Hz /250 Watts), com
capacidade adequada e que possibilite energizar os equipamentos que necessitem
deste tipo de corrente, a exemplo dos destinados ao suporte avançado do paciente.
Deverá dispor de uma tomada, que opere na faixa de tensão de 110 a 120 V, na
cabine, conforme projeto da CONTRATADA aprovado pela ANAC;
 Sistema de controle automático do tipo full authority digital engine control (FADEC)
para o motor, além de um sistema manual de segurança aplicável para a atuação em
caso de falha do sistema de controle automático.
 Duas cintas e duas argolas para fixação de carga na cabine de passageiros, que
possam ser utilizados em pontos de fixação no piso e/ou no teto da aeronave,
conforme aplicável ao modelo;
 Uma fonte de partida portátil, com dimensões que permitam seu acondicionamento no
bagageiro da aeronave;
 Uma caixa para lavagem e secagem do separador de partículas/filtro de barreira, se
aplicável.
 Interior com configuração de transporte operacional removível, assentos impermeáveis
em tecido resistente lavável, almofadas duplas nos assentos traseiros;
 Bolsa de primeiros socorros;

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 Compartimento(s) para guarda de documentos, pequenos objetos e mapas;


 Kit de bordo, contendo:
Obturadores para tubo pitot, tomada de pressão estática, entrada de ar de motor e
escapamento do motor;
01 conjunto de rodas duplas de reboque com macaco hidráulico para rolagem e
deslocamento da aeronave no solo;
Amarras das pás do rotor principal;
Bolsa para acondicionamento do Kit de bordo;
01 (um) Kit de lavagem de compressor do motor;

3.8 REQUISITOS DO KIT PARA EVACUAÇÃO AEROMÉDICA

3.8.1 Sistema instalado da aeronave:


a) Suporte para até 2 (dois) cilindros de oxigênio de 3 litros em um dos bagageiros laterais, e
para 2 (dois) cilindros sobressalentes no piso traseiro da cabine, embaixo do banco;
b) Tubulação de baixa pressão interligando, ao menos, dois cilindros;
c) Duas válvulas indicadoras de descarga, cada uma delas ligada diretamente a um dos
cilindros do sistema;
d) Suporte para 2 (dois) cilindros de oxigênio pequenos, instalados no interior da cabine, de
fácil remoção.
e) Parte fixa e parte móvel para instalação e remoção rápida de maca dobrável;
f) Inversor estático;
g) Uma chave de acionamento de inversor e uma luz sinalizadora de operação conforme
projeto da CONTRATADA aprovado pela ANAC;
h) Um fusível de proteção elétrica do sistema;
i) Cablagem elétrica, interligando os sistemas;
l) Um Conversor 28 VDC/14VDC/10A com tomadas de 14 VDC localizada na cabine, local a
ser definido pela contratada.

3.8.2 Componentes médicos


A Contratada deverá fornecer somente o rack (prateleiras) para os seguintes equipamentos
médicos, conforme projeto aprovado e homologado pela ANAC para a aeronave modelo
AS350 B3:
a)02 (duas) bombas de infusão de seringa, portáteis com baterias recarregáveis para uso pré-
hospitalar, aérea ou terrestre. Descrição Básica: Equipamento que impulsiona o êmbolo de
uma seringa descartável infundindo substâncias de forma constante. Peso máximo de 5 Kg.
Aplicação básica: Utilização no atendimento pré-hospitalar e transporte inter-hospitalar
efetuado por aeronaves, de vítimas graves, destinadas a infusão venosa controlada de
medicamentos.
b) 01 (um) Desfibrilador, cardioversor e monitor multi-parâmetro : monitoração de ECG no
mínimo 12 derivações, monitoração de pressão não invasiva, monitorização de pressão
invasiva, monitorização de dióxido de carbono, oximetria de pulso, registrador, marca passo

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externo, cardioversor e desfibrilador manual e semi automático para uso pré-hospitalar aéreo
e terrestre.
c) 01 (um) Oxímetro de pulso para uso pré-hospitalar.
d) 01 (um) ventilador pulmonar para transporte de pacientes adultos, pediátricos e neonatal
para uso pré-hospitalar aéreo e terrestre: Descrição Geral: equipamento portátil, micro
processado, para ventilação em pacientes adultos e pediátricos. Alimentação elétrica em
corrente contínua ou por bateria recarregável, para ventilação mecânica pulmonar de
pacientes adultos e pediátricos, ventilação com compensação de fuga, monitorização de FiO2
através de sensor paramagnético ou célula galvânica ou ultrassônica ou outra tecnologia
capaz, para uso em Ambiente pré-hospitalar aéreo e terrestre.
Aplicação básica: Utilizado em ventilação de emergência e transporte inter-hospitalar de
pacientes adultos e pediátricos, que contenha alça de transporte e dispositivo de fixação na
aeronave fornecida.
3.8.2.1 Os suportes deverão estar dispostos em uma torre central, entre os bancos do
comandante e segundo piloto, de modo a permitir a visualização frontal do display dos
equipamentos pelos tripulantes embarcados no assento traseiro.
3.8.2.2 As saídas de oxigênio presentes na cabine deverão ter proteção quando o sistema
médico de emergência não estiver instalado.
3.8.2.3 A CONTRATADA deverá informar em até 30 dias a marca e modelo dos
equipamentos médicos compatíveis com o rack (prateleiras) do projeto homologado pela
ANAC.

4. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO

No fornecimento da aeronave a Contratada deverá atender as seguintes condições


gerais:
 Prover a garantia técnica de, no mínimo, 36 (trinta e seis) meses ou 2.000 (duas mil)
horas de voo, o que ocorrer primeiro, não pro-rateadas, para célula, motor e
componentes mecânicos do helicóptero contra quaisquer defeitos de fabricação, a
contar da data de entrega, incluindo assistência técnica a ser prestada pelo fornecedor,
composta de reposição de peças e componentes mecânicos, elétricos e eletrônicos,
salvo se constatada a indevida utilização do equipamento pelo operador;
 Responsabilizar-se pelas despesas relativas aos deslocamentos de equipes técnicas,
translado de materiais, bem como à importação e exportação de componentes
portadores de defeitos de fabricação, do país de origem para o Brasil, incluindo, mas
não se limitando, a fretes, tributos, seguros, “handling”, taxas e emolumentos, bem
como aquelas referentes ao envio das mesmas peças defeituosas para execução da
garantia, durante o período da garantia técnica;
 Possuir no Brasil estrutura de manutenção, revisão geral de componentes mecânicos e
hidráulicos, revisão e reparo do motor, apoio logístico (com itens de suprimento e
estoque de peças de reposição e de manutenção) e treinamento de forma a garantir a
operação da aeronave e dos sistemas de voo por um prazo mínimo de 10 (dez) anos;

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 Fornecer serviços de documentação técnica especializada, abrangendo os manuais em


forma impressa e/ou em meio digital contendo os aspectos técnicos, funcionais e
operacionais necessários à completa e correta operação e manutenção da aeronave,
com atualização por um período mínimo de 5 (cinco) anos;
 PARA A CÉLULA
- Manual de Voo da aeronave - Flight Manual, Pilots Operating Handbook ou similar
(FLM / PMV / POH) – padrão CTA e/ou Europa aprovado ANAC necessariamente na
versão FÍSICA (papel) e online PDF digital;
- Suplemento de Motor para o Manual de Voo acima (FLM / PMV / POH) padrão CTA
e/ou Europa aprovado ANAC necessariamente na versão FÍSICA (papel) e online PDF
digital;
- Programa de Manutenção do fabricante, Aicraft Maintenance Manual ou similar
(AMM)
-Coletânea de Manuais de Manutenção da célula, Master Service Manual ou similar
(MSM)
-Manual de Peso e Balanceamento - Weightand Balance Manual ou similar (WBM /
PMC)
-Manual de Diagrama Elétrico, Wiring Diagram Manual (WDM / MCE)
-Informativo de modificações disponíveis, atualizações da aeronave ou Notícia para
Operadores ou similar (NPO)
- Lista atualizada e na última revisão dos Boletins de Serviço, Service Bulletins ou
similar (SBT)
- Manuais de Operação dos equipamentos instalados (quando aplicável)
- Manuais de Manutenção dos equipamentos instalados, Component Maintenance
Manual ou similar (ECMM)
-Manual de Práticas Correntes, Sistema de Boas Práticas ou similar (MTC) – última
atualização disponível em PDF online
 PARA O MOTOR:
- Manual de Manutenção
- Catálogo de Peças e Ferramentas

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Av. Ayrton Senna, 2541, Hangar 79, Barra da Tijuca, RJ – CEP.: 22775-001
Tel/Fax.: (21) 2333-4425/2333-4426
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
GRUPAMENTO DE OPERAÇÕES AÉREAS

- Coletânea de Boletins de Serviço e Cartas de Serviço


 Os manuais fornecidos deverão estar na língua inglesa e, apenas quando já
disponibilizados na língua portuguesa, serem, TAMBÉM, fornecidos nesta.
 A presente exigência contratual não implicará no cancelamento do envio de material
em formato físico de papel relativo à operação da aeronave.
 Todos os manuais acima deverão ser entregues na última versão disponível e deverão
ser fornecidas as respectivas atualizações pelo tempo que a aeronave for operada pelo
adquirente, sem ônus para o CONTRATANTE.
 O helicóptero deverá ser pintado nas cores e com grafismo padrões da frota de
helicópteros do CBMERJ;
 O helicóptero deverá ser entregue em plenas condições de voo, na sede do
Grupamento de Operações Aéreas do CBMERJ, situado no Aeroporto de Jacarepaguá
(SBJR), no Rio de Janeiro - RJ, no prazo máximo de 12 (doze) meses, contados a
partir da assinatura do Contrato e pagamento do sinal;
 As revisões / manutenções preventivas da célula e motor previstas nos Manuais de
Manutenção deverão ser realizadas no Grupamento de Operações Aéreas (GOA) no
Rio de Janeiro e/ou em oficina do fabricante ou de sua rede autorizada.

5. TREINAMENTO DE PESSOAL

Treinamento de pessoal (pilotos e mecânicos) conforme detalhado a seguir:


 Todos os cursos a seguir relacionados deverão ser ministrados, no idioma português,
pela CONTRATADA, sendo, os custos de viagem, traslado, alimentação e hospedagem
dos servidores designados para os referidos cursos custeados pela CONTRATADA,
quando realizados fora da cidade do Rio de Janeiro, devendo a CONTRATADA:
 Fornecer treinamento de Adaptação ao Voo para o modelo de Helicóptero ofertado,
ministrado por instrutor credenciado e no centro de treinamento do fabricante para 05
(cinco) pilotos, designados pela CONTRATANTE, com no mínimo 02 (duas) horas de
voo para cada piloto;
 Fornecer treinamento do fabricante para célula e motor, no modelo proposto para 02
(dois) mecânicos do Grupamento de Operações Aéreas do CBMERJ, designados pela
CONTRATANTE;
 Fornecer curso teórico de documentação técnica (básico e avançado) atinentes ao
modelo de Helicóptero ofertado, ministrado (ou traduzido) em língua portuguesa, para
03 (três) militares do Grupamento de Operações Aéreas do CBMERJ, designados pela
CONTRATANTE;
 Fornecer curso teórico de suprimento de aeronaves, ministrado (ou traduzido) em
língua portuguesa, para 03 (três) militares do Grupamento de Operações Aéreas do
CBMERJ, designados pela CONTRATANTE;
 Fornecer certificado individual de conclusão dos cursos e treinamentos realizados de
modo a permitir os registros pertinentes junto à Agência Nacional de Aviação Civil;

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 Todas as despesas dos treinamentos teóricos e práticos citados anteriormente, assim


como despesas com os instrutores e alunos, incluindo-se, passagens, hospedagem,
alimentação, taxas de banca e cheque da ANAC, material didático (em língua
portuguesa), viagens e traslados correrão por conta da CONTRATADA,
independentemente do local de realização dos treinamentos;
 Apresentar programa completo para realização de todos os treinamentos citados
anteriormente em até 60 (sessenta) dias após assinatura do contrato;

6. DISPOSIÇÕES GERAIS

 A aeronave deverá ser pintada (interior e exterior) nas cores e grafismo que serão
fornecidos pela Contratante em tempo hábil. A configuração detalhada do Layout será
estabelecida pela Contratante durante o processo de fabricação da aeronave;
 Todos os itens solicitados deverão ser entregues em completo funcionamento;
 A execução do projeto deverá ser acompanhada por Comissão Técnica de
representantes legais da Contratante, composta por até 04 (quatro) membros;
 A Contratada deverá disponibilizá-la para a entrega provisória à Comissão de
Recebimento quando esta estiver pronta para voo. Isto permitirá à Comissão verificar e
atestar o desempenho operacional da aeronave e assim possibilitar o pagamento da
parcela atinente, prevista nas condições de pagamento;
 A entrega da aeronave deste projeto ocorrerá em duas fases, conforme o seguinte:
a) Provisoriamente, nas instalações da Contratada. A Comissão formada por até 4
membros, encarregada disporá de até 05 (cinco) dias úteis para conferir se o objeto
entregue corresponde àquele especificado no que tange à performance em voo,
arranjo de cabine, equipamentos, personalização da aeronave, etc. Se necessário,
exigirá a realização dos ajustes e correções. O Termo de Recebimento Provisório será
lavrado ao final das verificações acima e voo de recebimento, e conterá eventuais
discrepâncias e/ou pendências;
b) Definitivamente, nas instalações da Contratada no Brasil, em até 30 (trinta) dias
corridos após o recebimento provisório, ocasião em que serão verificados os ajustes e
correções, discrepâncias e pendências apontadas no Termo de Recebimento
Provisório, lavrando-se o Termo de Recebimento Definitivo;
c) Após a lavratura do Termo de Recebimento Definitivo e pagamento total do contrato
será realizado o translado para o Rio de Janeiro – RJ, sob a responsabilidade da
Contratada e deverá estar acompanhado de um piloto indicado pela Contratante;
d) A entrega deverá obedecer ao cronograma de desembolso financeiro estabelecido em
função do planejamento do Estado, devendo o licitante apresentar a data de entrega da
aeronave em sua proposta comercial. Eventual antecipação de entrega ao cronograma
ofertado deverá ser comunicada com pelo menos 30 (trinta) dias de antecedência para
aceite ou não da Contratante;
e) A aceitação e recebimento da aeronave obedecerão ao disposto no art. 73, inciso II,
alínea “a” e “b”, da Lei 8.666/93;

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 As propostas poderão ser apresentadas em dólares americanos, tanto pelas empresas


estrangeiras quanto pelas empresas nacionais conforme preconizado no Artigo 42,
parágrafo 1º da Lei 8.666/93;
 Os pagamentos serão feitos em moeda nacional (Real), convertendo-se cada parcela
em dólares americanos, utilizando-se a taxa PTAx-Venda do dia anterior à data da
emissão da respectiva Nota Fiscal;

f) Todas as despesas com a fiscalização do contrato, incluindo-se, passagens, traslados,


hospedagem e alimentação, correrão por conta da CONTRATADA;

7. DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO DO OBJETO

 A primeira parcela no valor de 50% (cinquenta por cento) do valor contratado


(aquisição da aeronave e treinamentos), para efeito de cumprimento da reserva de
posição em até 30 (trinta) dias úteis da data de apresentação do seguro de pagamento
pela Contratada, consoante o disposto do inciso XIV, do art. 40, da Lei 8.666/93;
 A segunda parcela de 50% (cinquenta por cento) do valor contratado deverá ser paga
no prazo de até 30 (trinta) dias após a apresentação da Nota Fiscal pela Contratada,
mediante o recebimento definitivo, atestado pela Comissão Técnica de Recebimento,
desde que apresentados previamente os documentos habilitatórios para satisfação da
obrigação do pagamento.
 Após a assinatura do contrato, a contratada deverá prestar seguro, tendo como
beneficiário direto a Contratante, com o objeto específico de confirmação do Pré-
pagamento correspondente aos 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da
contratação, condição “sinequa non” para que a Administração possa efetuar o
pagamento antecipado no mesmo percentual.
 O seguro de pré-pagamento prestado que se trata o subitem anterior será liberada
após o recebimento definitivo da aeronave Contratada.
 A não prestação do seguro equivale à recusa injustificada para a celebração do
contrato, caracterizando descumprimento total da obrigação assumida que sujeita a
Adjudicatária às penalidades legalmente estabelecidas, inclusive aplicação de multa.
 A Contratada deverá também apresentar à CONTRATANTE, no prazo máximo de 10
(dez) dias contados da data da assinatura deste instrumento, comprovante de
prestação de garantia da ordem de 5% (cinco por cento) do valor do contrato, a ser
prestada em qualquer modalidade prevista pelo § 1º, art. 56 da Lei n.º 8.666/93, a ser
restituída após sua execução satisfatória.

8. DO PRAZO E LOCALDE ENTREGA

A aeronave, seus acessórios e opcionais deverão ser entregues em plenas condições de


voo no Brasil, conforme abaixo:

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 A aeronave deverá ser entregue em no máximo 12 (doze) meses após a assinatura do


contrato e pagamento da primeira parcela prevista.
 A entrega definitiva da aeronave e demais acessórios se dará nas instalações do
Grupamento de Operações Aéreas do CBMERJ, localizado à Avenida Ayrton Senna
2541 - rua B - hangar 79 – Aeroporto de Jacarepaguá - Rio de Janeiro – RJ, após
pagamento total do helicóptero.

9. DAS PENALIDADES

Pelo descumprimento de quaisquer das obrigações assumidas, mora ou inexecução


parcial ou total, serão aplicadas as penalidades estabelecidas nas normatizações
estaduais e alterações posteriores, que regulamentam a aplicação das sanções
administrativas previstas nas Leis Federais Lei n.º 8.666/93.

10. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE

 Prestar as informações e os esclarecimentos que venham a ser solicitados pelos


empregados da empresa que vier a ser Contratada;
 Assegurar-se da boa prestação dos serviços, verificando sempre o seu bom
desempenho;
 Fiscalizar o cumprimento das obrigações a serem assumidas pela empresa que vier a
ser Contratada para a execução dos serviços previstos no presente projeto;
 Designar servidor ou comissão de servidores para avaliar a adequação do objeto ao
especificado pela Contratante e atestar o recebimento dos equipamentos;
 Efetuar o pagamento dos equipamentos nas condições e preços pactuados no
contrato, e de acordo com as normas orçamentárias em vigor.
 A fiscalização exercida pela Contratante não excluirá ou reduzirá a responsabilidade da
Contratada pela completa e perfeita execução dos serviços.

11. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

 Prover no Brasil, representante técnico do fabricante, comprovadamente especializado


no modelo adquirido, para assistência técnica de manutenção e operação das
aeronaves;
 Fornecer todos os manuais de operação e manutenção, de acordo com as práticas
usuais e normas técnicas vigentes, compatíveis com o modelo das aeronaves;
 Fornecer todas as publicações técnicas aplicáveis à manutenção/operação das
aeronaves em mídia e em papel, conforme o caso, para motor, célula, aviônicos e
opcionais, as quais deverão ter atualizações fornecidas pelo fabricante por um período
de 05 (cinco) anos e sem ônus para o comprador;
 A aeronave deverá ser entregue em plenas condições de voo no Rio de Janeiro-RJ,
livre e desembaraçada de qualquer ônus;

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 As informações prestadas pelo fornecedor referentes ao objeto ofertado devem ser


complementadas por ilustrações técnicas do fabricante, claras e precisas,
preferencialmente em língua portuguesa, e que comprovem as informações;
 Entregar, juntamente com as aeronaves, os certificados de garantia e manuais
fornecidos pelos fabricantes da célula, motor, componentes, equipamentos, acessórios
e aviônicos;
 Possuir no Brasil estrutura de manutenção, revisão geral de componentes mecânicos e
hidráulicos, revisão e reparo de motor, apoio logístico (com itens de suprimento e
estoque de peças de reposição e manutenção) e treinamento de forma a garantir a
operação da aeronave e dos sistemas de voo por um prazo mínimo de 10 (dez) anos.

12. VALOR ESTIMADO DO PROJETO

O preço de venda do helicóptero, seus respectivos acessórios e equipamentos e garantia


técnica deverá ser apresentado pelo fabricante através de proposta comercial.

É prática de mercado que os preços sejam firmados em dólares americanos, portanto o


valor exato em moeda nacional será em função da taxa de câmbio vigente na data anterior
ao da emissão da fatura, conforme preconiza o artigo 42 inciso III da Lei federal 8.666/93.

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2019.

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Júlio Gonçalves Vimercati Ferreira Pinto – Cap BM
CBMERJ 36.588

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