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MTE-THOMSON IND. E COM. LTDA.

AVENIDA MOINHO FABRINI, 1033


CEP 09862-900 SISTEMA DE
SÃO BERNARDO DO CAMPO SP BRASIL
PHONE: (55) (11) 4393 4343
FAX: (55) (11) 4393 4361
FEVEREIRO 2020

ARREFECIMENTO VS

ELETRÓLISE
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TRAZ NESTE ESTUDO INFORMAÇÕES SOBRE
AS REAÇÕES QUÍMICAS QUE OCORREM NOS
SISTEMAS DE ARREFECIMENTO
AUTOMOTIVOS

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SISTEMA DE ARREFECIMENTO VS
ELETRÓLISE

ÍNDICE

INTRODUÇÃO ... 3

ELETRÓLISE ... 4

ÁGUA E ADITIVO ... 7

CONHECENDO A COMPOSIÇÃO DA ÁGUA ... 7

CONDUTIVIDADE ELÉTRICA CE ou EC ... 8

CONHECENDO O ADITIVO ... 8

FUNDIÇÃO DO ALUMÍNIO ... 12

ANÁLISE DA ÁGUA ... 13

RELATÓRIO FINAL ... 22

REFERÊNCIAS ... 22

AUTOR ... 23

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INFORMAÇÕES TÉCNICAS

SISTEMA DE ARREFECIMENTO VS
ELETRÓLISE
“A PESQUISA APRESENTADA NESTE ESTUDO, FOI REALIZADA DE FORMA TÉCNICA E OBJETIVA,
COM CLAREZA E FÁCIL ENTENDIMENTO PARA O LEITOR”.

INTRODUÇÃO
Cada dia mais, os veículos automotores se tornam essenciais para o homem desenvolver suas
atividades profissionais, lazer, etc.
Sendo assim, temos máquinas agrícolas e florestais, caminhões e carretas, automóveis e
motocicletas, todos com o mesmo fim, de proporcionar ao homem locomoção a tempo hábil e
produtividade em seu trabalho.

ELETRÓLISE, LEMBRANDO que os veículos automotores, são


reação química de dotados de máquinas térmicas, ou seja, motor a
elementos que combustão interna, seja ela por ignição centelhada,
produz corrosão de CICLO OTTO ou por pressão, CICLO DIESEL, mas
materiais! ambos possuem Sistemas de Arrefecimento.

Os Sistemas de Arrefecimentos, são responsáveis em manter o controle de temperatura de


funcionamento ideal do motor, evitando que o mesmo se danifique por excesso de temperatura,
otimizando economia de combustível e reduzindo emissões de poluentes, pois os combustíveis
possuem um grau térmico correto para uma boa combustão. Com o avanço das tecnologias
empregadas aos veículos, todas em busca de melhorias de conforto, dirigibilidade, segurança e
redução de emissões de poluentes, tem surgido problemas na reparação automotiva quanto aos
Sistemas de Arrefecimento, originados por uma reação química conhecida como ELETRÓLISE.

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ELETRÓLISE
ELETRÓLISE
DEFINIÇÃO ENCONTRADA NO WIKIPÉDIA:

“Em química, Eletrólise (do grego: elektron,


"eletricidade"; e lysis, "decomposição") é a
reação química de oxirredução provocada pela
passagem da corrente elétrica”.

Há dois tipos principais de eletrólise: Em


solução, isto é, que ocorre em uma solução
iônica; e ígnea, quando um composto iônico é
aquecido até ser fundido. O que há em comum
entre os dois tipos de eletrólises é a presença de
íons”.

ELETRÓLISE ÍGNEA
Na Eletrólise Ígnea a substância pura está liquefeita (fundida) e não existe água no sistema. Esse
sistema é submetido a uma corrente elétrica, por meio de dois eletrodos (geralmente inertes). Os
elétrons saem do pólo negativo do gerador (pilha) e seguem em direção ao eletrodo, que fica
carregado de cargas negativas, assim, os íons positivos são atraídos por ele, por isso é chamado
de cátodo, pois atrai cátions. No cátodo ocorre a reação de redução. No outro eletrodo, os íons
negativos descarregam sua carga, ou seja, o eletrodo recebe cargas negativas ficando carregado
negativamente e, consequentemente, os elétrons do eletrodo saem em direção do pólo positivo
do gerador, esse eletrodo é chamado de ânodo, pois é descarregado nele cargas negativas.
No ânodo ocorre a reação de oxidação. Neste sentido, o circuito é fechado, onde se tem uma
corrente iônica e uma corrente elétrica na imagem original, elas serão exibidas.

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FIGURA 1
Eletrólise Ígnea, eletrodos ligados as peças e a uma fonte de energia.

ELETRÓLISE AQUOSA OU SOLUÇÃO IÔNICA

A Eletrólise Aquosa segue o mesmo processo de eletrólise ígnea, sendo que a diferença se dá pelo
processo ocorrer em meio aquoso. Em outras palavras, a substância iônica dever ser solúvel em
água. Neste caso, a água é ionizada e, assim, os íons provenientes da água competirão com os
íons do soluto. Portanto, é necessário consultar a tabela de potencial de redução para conhecer
quais íons irão chegar ao eletrodo.

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Após adicionarmos aditivo a água, haverá uma mudança de temperatura, apresentada também
por uma tensão elétrica, ainda que baixa, mas facilmente observada. Será visto que existirá um
aumento de tensão em alguns instantes, levando a acontecer a eletrólise aquosa, dentro dos
sistemas de arrefecimento.

Início a 0,007mV

Após 30 seg. 0,012mV

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ÁGUA E ADITIVO
Para entendermos todo o processo de arrefecimento e o dano causado pela eletrólise, precisamos
conhecer os elementos químicos envolvidos, neste caso a Água e o Aditivo.
A água comumente estudada nos anos iniciais escolares, todos aprendemos sua fórmula básica, H2O.
Porém nossa “Água”, possui outros elementos conhecidos como Sais Minerais e elementos que
são adicionados à ela quando passam pela estação de tratamentos para dar condições de
consumo humano, que conhecemos como Água Potável.
Tanto os sais minerais como a adição de elementos químicos para tratamento da água, interferem
para sua aplicação aos Sistemas de Arrefecimento Automotivo.

CONHECENDO A COMPOSIÇÃO DE ÁGUA


Os Sais Minerais encontrados em nossa água, conforme fontes de pesquisas, mudam suas
concentrações, de região para região no Brasil, devido termos um solo diferenciado e composição
diversificada. Estes elementos possuem reações diversas quando misturados à composição dos
Aditivos para Sistemas de Arrefecimento.

REGIÃO % TIPO DE ÁGUA


85,7 Águas minerais alcalino-bicarbonatadas
SUDESTE/SUL
92,41 Águas minerais radioativas
96,81 Águas minerais alcalino-bicarbonatadas
NORDESTE/SUDESTE/SUL
98,11 Águas minerais radioativas

Conforme o portal do Governo Federal, do Departamento Nacional de Produção Mineral, a tabela


acima, nos apresenta informações relevantes sobre a nossa água e que analisando mais a frente,
poderá ser visto o quanto a “água comum”, de torneira, se faz prejudicial aos Sistemas de
Arrefecimento Automotivo.

SAIS MINERAIS DA ÁGUA:


Cálcio (Ca), Cloro (Cl), Cobalto (Co), Cobre (Cu), Ferro (Fe), Flúor (F), Iodo (I), Lítio (Li),
Magnésio (Mg), Manganês (Mn), Molibdênio (Mo), Potássio (K), Selênio (Se), Silício (Si),
Sódio (Na), Vanádio (V), Zinco (Zn).

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CONDUTIVIDADE ELÉTRICA CE OU EC

Outro fator a ser levado em consideração, é a Condutividade Elétrica, pois em altos níveis, ela
irá provocar a eletrólise aquosa facilmente nos Sistemas de Arrefecimento.

A condutividade elétrica da água representa a facilidade ou dificuldade de passagem da eletricidade


na água. Os compostos orgânicos e inorgânicos contribuem ou interferem na condutividade, de
acordo com sua concentração na amostra, e a correta representação da temperatura possui um
fator preponderante na medição correta da condutividade elétrica.

Valores de condutividade elétrica da água são utilizados há décadas como indicativos da qualidade
da água, com sua representação pelo Sistema Internacional em unidades miliSiemens por cm2
(mS/cm2) ou micro Siemens por cm2 (uS/cm2).

Na “Água Destilada” ou “Água Deionizada”, o conceito de água é isenta de outros


componentes que não seja H2O, a condutividade é praticamente zero uS/cm2, o que indica
que a água é um isolante elétrico. Portanto a obtenção de “água destilada” é originária da
simples evaporação e condensação da água.

CONHECENDO O ADITIVO

Os ADITIVOS para Sistemas de Arrefecimento, são aprovados pelo INMETRO, sob a Norma
NBR 13.705:1996, e temos que ter total atenção quanto a isto, pois há conforme o próprio
INMETRO, vendas de aditivos sem autorização, vendidos em nosso mercado, e que não
possuem ação esperada para os Sistemas de Arrefecimento.

Em muitas vendas, são usadas “Jargões” tais como:

Nosso produto foi retirado o Etileno Glicol, por ser a base de polímeros;

Nosso aditivo é mais avançado.

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Observe a tabela do INMETRO e entenda:

TABELA 1
DIFERENÇAS ENTRE ADITIVOS NORMALIZADOS E NÃO NORMALIZADOS
ADITIVOS NORMALIZADOS OUTROS ADITIVOS

Contém etilenoglicol (álcool) em NÃO contém etilenoglicol na


sua composição. composição.

Ação preventiva contra


congelamento do sistema.

Ação preventiva contra


superaquecimento do sistema.

Ação anticorrosiva. Ação apenas anticorrosiva.

Lembrando que a responsabilidade de quaisquer serviços executados nos veículos é do reparador,


e não do proprietário do veículo conforme a legislação do PROCON.

Não escolha aditivos por valor de mercado, escolha sempre pelo homologado / indicado pela
montadora, atendendo as normas do INMETRO e da ABNT, possuindo todas as características
para trabalhar no Sistema de Arrefecimento.

No link abaixo, poderá acessar ao documento de análise técnica do INMETRO sobre aditivos e
suas funcionalidades, além de aprovações e reprovações para o mercado automotivo:

http://inmetro.gov.br/consumidor/produtos/aditivo_radiadores.pdf

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TEOR DA ÁGUA

TABELA 3
RESULTADO PARA TEOR DA ÁGUA
AMOSTRA TEOR DE ÁGUA ENCONTRADO RESULTADO
MÁXIMO 5%

A 2,8% Conforme

B 2,5% Conforme

D 2,8% Conforme

E 2,8% Conforme

F 86% NÃO Conforme

G 2,9% Conforme

H 4,1% Conforme

J 74% NÃO Conforme

L 3,4% Conforme

M 2,9% Conforme

P 2,4% Conforme

Q 2,9% Conforme

Alguns Aditivos já foram desclassificados ao apresentarem alto teor de água em sua composição,
isto indica que na verdade você está comprando apenas corante!

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NÍVEL DE PH (ACIDEZ)

TABELA 5
RESULTADO PARA A DETERMINAÇÃO DO PH
AMOSTRA PH MEDIDO RESULTADO
MÁXIMO 11,5% - MÍNIMO 7,5%

A 7,96% Conforme

B 8,20% Conforme

D 7,90% Conforme

E 8,08% Conforme

F NÃO ENSAIADO (*) -


G 7,50% Conforme

H 7,85% Conforme

J NÃO ENSAIADO (*) -

L 10,41% Conforme

M 7,90% Conforme

P 8,16% Conforme

Q 8,14% Conforme

* Não ensaiado porque foi considerado não ensaio de Teor de Água.

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Diante das análises, deve-se levar em consideração como está sendo feita a manutenção do
Sistema de Arrefecimento em sua oficina?

A partir deste ponto iremos tratar das corrosões apresentadas nas peças como carcaça de válvulas
termostáticas, cabeçotes e blocos de alumínio da frota brasileira.

FUNDIÇÃO DO ALUMÍNIO

A alumina é extraída do principal minério do alumínio: a bauxita, formada por uma mistura de
óxidos de alumínio, sendo o principal o óxido de alumínio di-hidratado (A 2O3 . 2 H2O) e
diversas impurezas.

Em reação com o Cloro, obtemos o Cloreto de Alumínio, já viu uma imagem parecida no carro?
Ele reage violentamente com água (formando-se cloreto de hidrogênio). É conhecido como sal
anidro (sem água) ou como sal hexaidratado, perdendo água aos 100°C. O cloreto de alumínio
pode ser obtido fazendo a passagem do cloro sobre óxido de alumínioaquecido e carbono.

FIQUE ATENTO!
QUANDO A ÁGUA É FERVIDA, ELA DESPRENDE O CLORO E A CLORAMIDA E ALGUNS SAIS
MINERAIS, AO SER ADICIONADA DIRETAMENTE NO RESERVATÓRIO DE EXPANSÃO, ESTAS
SUBSTÂNCIAS FICAM IMPREGNADAS NAS PAREDES DO CIRCUITO DE ARREFECIMENTO,
CAUSANDO A CORROSÃO!

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Efeito da eletrólise entre o aditivo e a água filtrada por carvão ativado.

ANÁLISE DA ÀGUA

Conforme a tabela de reações de incompatibilidades química dos materiais, os sais minerais


encontrados na água, o cloro acrescentado, são imcompatíveis para mistura ao aditivo do radiador,
pois irão causar a eletrólise aquosa ou ígnea (esta última principalmente quando há uma falta
de aterramento no motor do veículo ou um de seus componentes elétricos).

Veja a análise da água da torneira:

O amarelo indica presença de alto teor de Cloro e o rosa baixo PH, ou seja está ácida.

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Após passar por um filtro de carvão ativado, o teor de cloro é reduzido e o PH da água fica
aceitável para o consumo:

O amarelo indica presença de alto teor de Cloro e o rosa baixo PH, ou seja está ácida.

A desmineralização da água, pode ser obtida através de sua fervura, onde nessa fase, o cloro e a
cloramida se desprendem da composição da água, deixando-a pura e apropriada para aplicação
ao Sistema de Arrefecimento.

A figura acima apresenta água pura, com PH ideal, não afetando o Sistema de Arrefecimento
ao ser adicionada o aditivo.

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SOLUÇÃO ADITIVO + ÁGUA

O preparo da solução aditivo + água desmineralizada, deve respeitar à regra de ser preparada em
vasilhame externo, não podendo ser adicionado diretamente ao reservatório de expansão ou
radiador do veículo.

PORQUÊ?
Porque a reação térmica gera gases internos podendo provocar a eletrólise aquosa.

Após adicionar na proporção marcada pelo fabricante do automóvel (dê preferência a aditivos que
tenham recomendações iguais ao do fabricante do veículo), a um galão limpo e seco, adicione a
água desmineralizada, aguarde entre 15 a 20 minutos para que toda reação termine, então
coloque no sistema do veículo.

OBSERVAÇÃO

Não se escolhe aditivo por coloração, mas por especificações técnicas.


Não se mistura aditivos de marcas diferentes, devido aos níveis de composição que cada
fabricante adota, ainda que eles sejam normalizados pelo INMETRO.

PROVOCANDO ELETRÓLISE EM BANCADA

Para realização dos testes, utilizamos uma fonte de tensão em corrente contínua ATX em tensão
de 12 volts, uma forma de vidro resistente ao calor, válvulas termostáticas, água de torneira,
água filtrada por carvão ativado e água desmineralizada, e quatro marcas de aditivos encontrados
no mercado, sendo uma original de montadora. Aqui serão apenas apresentados por letras A,B,C,D.

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1º Realizamos a Eletrólise em água pura de torneira:

Em água da torneira, com Cloro, a reação e oxidação é rápida.

2º Eletrólise adicionando aditivo, sob uma tensão de 7,96 volts, após 3 horas, já se
observa o efeito corrosivo.

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Solução de água da torneira e aditivo

Os efeitos de corrosão do carbono do suporte, causando ferrugem, o chamado "zinabre" no


latão, são perceptíveis:

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3º Eletrólise com solução de água purificada por filtro de carvão ativado:

Observando a reação, apresentou oxidação após 8 horas ligado a tensão elétrica da fonte.

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Porém, nota-se uma camada salobra e zinabre do latão, em menor proporção que o teste em
água da torneira, sem causar ferrugem ao suporte de aço carbono.

4º Eletrólise provocada em solução de aditivo e água desmineralizada:

Após 12 horas, sob tensão provocando a eletrólise, houve uma pequena oxidação que não
impregnou a peça.

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Nota-se uma pequena formação de zinabre, porém sem marcas de ferrugem no aço carbono
do suporte.

Após lavar as peças, encontramos diferenças visíveis das ações causadas pela eletrólise provocada:

Manchas de oxidação no alumínio, provocados pela água de torneira e aditivo

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Manchas de oxidação em áreas menores no alumínio, provocados pela água filtrada por carvão
ativado e aditivo.

Sem manchas de oxidação, com uso de água desmineralizada e aditivo.

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RELATÓRIO FINAL

Em suma dos fatos analisados, deve-se destacar que a escolha do aditivo deve seguir a
normatização do INMETRO e as especificação das montadoras quanto a proporção para a solução
a ser diluída. Estar atento as fontes de energia que podem ocasionar a Eletrólise Ígnea no motor
do veículo:
Aterramento do motor e ou cabeçote;
Torque das Velas de Ignição;
Fixação do Motor de Partida e Alternador;
Aterramento de qualquer acessório derivando do motor ou de seus componentes.

A Eletrólise Ígnea pode ocorrer por ter uma fonte de energia elétrica passando pelo circuito de
arrefecimento e qualquer componente elétrico que venha a ter uma falha em sua conexão elétrica
junto ao aterramento do motor, irá causar um circuito em série, fazendo surgir corrente elétrica
no Sistema de Arrefecimento.
Para evitar a Eletrólise Aquosa, deve-se atentar a:
Não realizar a mistura da solução diretamente no reservatório de expansão ou
no radiador;
Aguardar o tempo de reação entre aditivo e água em galão a parte;
Utilizar água desmineralizada;
Medir a condutividade da solução após a reação da mesma.
Aditivos, utilizar sempre o especificado ou equivalente em fórmula química homologado pela
montadora, e verificar se está dentro da Normatização do INMETRO.
“A qualidade dos serviços é o que mantém a oficina mais produtiva!”

REFERÊNCIAS

WEBSITES:
Wikipédia;
Mundo da Educação;
Portal do Departamento Nacional de Produção Mineral;
Portal do INMETRO.

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AUTOR

LEANDRO MARCO MENDES COSTA

Reparador Automotivo desde 1987;

Parceiro MTE-THOMSON desde 2004;

Gestor de Produção Industrial pela UNINTER,


TCC em Lean Manufacture para Reparação Automotiva;

Pós-Graduado em Engenharia da Manutenção pela UCAM,


TCC em Técnicas Avançadas de Manutenção Automotiva;

Pós-Graduando em Engenharia Automotiva pela PUC MINAS;

PROPRIETÁRIO

GENERAL TECH Automotive Diagnostic, Centro de Treinamentos Automotivos e


Oficina para Veículos Premium em Uberaba, Minas Gerais.

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OFICINA DO SABER, é o canal de Treinamentos da MTE-THOMSON,


que traz para VOCÊ, reparador, Informações Técnicas e Gestão
da Oficina, para auxiliá-lo a fazer de sua oficina,
uma Oficina +Produtiva!

Leandro Marco

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