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ARREFECIMENTO VS
ELETRÓLISE
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TRAZ NESTE ESTUDO INFORMAÇÕES SOBRE
AS REAÇÕES QUÍMICAS QUE OCORREM NOS
SISTEMAS DE ARREFECIMENTO
AUTOMOTIVOS
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SISTEMA DE ARREFECIMENTO VS
ELETRÓLISE
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ... 3
ELETRÓLISE ... 4
REFERÊNCIAS ... 22
AUTOR ... 23
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INFORMAÇÕES TÉCNICAS
SISTEMA DE ARREFECIMENTO VS
ELETRÓLISE
“A PESQUISA APRESENTADA NESTE ESTUDO, FOI REALIZADA DE FORMA TÉCNICA E OBJETIVA,
COM CLAREZA E FÁCIL ENTENDIMENTO PARA O LEITOR”.
INTRODUÇÃO
Cada dia mais, os veículos automotores se tornam essenciais para o homem desenvolver suas
atividades profissionais, lazer, etc.
Sendo assim, temos máquinas agrícolas e florestais, caminhões e carretas, automóveis e
motocicletas, todos com o mesmo fim, de proporcionar ao homem locomoção a tempo hábil e
produtividade em seu trabalho.
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SISTEMA DE ARREFECIMENTO VS
ELETRÓLISE
ELETRÓLISE
DEFINIÇÃO ENCONTRADA NO WIKIPÉDIA:
ELETRÓLISE ÍGNEA
Na Eletrólise Ígnea a substância pura está liquefeita (fundida) e não existe água no sistema. Esse
sistema é submetido a uma corrente elétrica, por meio de dois eletrodos (geralmente inertes). Os
elétrons saem do pólo negativo do gerador (pilha) e seguem em direção ao eletrodo, que fica
carregado de cargas negativas, assim, os íons positivos são atraídos por ele, por isso é chamado
de cátodo, pois atrai cátions. No cátodo ocorre a reação de redução. No outro eletrodo, os íons
negativos descarregam sua carga, ou seja, o eletrodo recebe cargas negativas ficando carregado
negativamente e, consequentemente, os elétrons do eletrodo saem em direção do pólo positivo
do gerador, esse eletrodo é chamado de ânodo, pois é descarregado nele cargas negativas.
No ânodo ocorre a reação de oxidação. Neste sentido, o circuito é fechado, onde se tem uma
corrente iônica e uma corrente elétrica na imagem original, elas serão exibidas.
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ELETRÓLISE
FIGURA 1
Eletrólise Ígnea, eletrodos ligados as peças e a uma fonte de energia.
A Eletrólise Aquosa segue o mesmo processo de eletrólise ígnea, sendo que a diferença se dá pelo
processo ocorrer em meio aquoso. Em outras palavras, a substância iônica dever ser solúvel em
água. Neste caso, a água é ionizada e, assim, os íons provenientes da água competirão com os
íons do soluto. Portanto, é necessário consultar a tabela de potencial de redução para conhecer
quais íons irão chegar ao eletrodo.
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ELETRÓLISE
Após adicionarmos aditivo a água, haverá uma mudança de temperatura, apresentada também
por uma tensão elétrica, ainda que baixa, mas facilmente observada. Será visto que existirá um
aumento de tensão em alguns instantes, levando a acontecer a eletrólise aquosa, dentro dos
sistemas de arrefecimento.
Início a 0,007mV
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ÁGUA E ADITIVO
Para entendermos todo o processo de arrefecimento e o dano causado pela eletrólise, precisamos
conhecer os elementos químicos envolvidos, neste caso a Água e o Aditivo.
A água comumente estudada nos anos iniciais escolares, todos aprendemos sua fórmula básica, H2O.
Porém nossa “Água”, possui outros elementos conhecidos como Sais Minerais e elementos que
são adicionados à ela quando passam pela estação de tratamentos para dar condições de
consumo humano, que conhecemos como Água Potável.
Tanto os sais minerais como a adição de elementos químicos para tratamento da água, interferem
para sua aplicação aos Sistemas de Arrefecimento Automotivo.
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CONDUTIVIDADE ELÉTRICA CE OU EC
Outro fator a ser levado em consideração, é a Condutividade Elétrica, pois em altos níveis, ela
irá provocar a eletrólise aquosa facilmente nos Sistemas de Arrefecimento.
Valores de condutividade elétrica da água são utilizados há décadas como indicativos da qualidade
da água, com sua representação pelo Sistema Internacional em unidades miliSiemens por cm2
(mS/cm2) ou micro Siemens por cm2 (uS/cm2).
CONHECENDO O ADITIVO
Os ADITIVOS para Sistemas de Arrefecimento, são aprovados pelo INMETRO, sob a Norma
NBR 13.705:1996, e temos que ter total atenção quanto a isto, pois há conforme o próprio
INMETRO, vendas de aditivos sem autorização, vendidos em nosso mercado, e que não
possuem ação esperada para os Sistemas de Arrefecimento.
Nosso produto foi retirado o Etileno Glicol, por ser a base de polímeros;
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Observe a tabela do INMETRO e entenda:
TABELA 1
DIFERENÇAS ENTRE ADITIVOS NORMALIZADOS E NÃO NORMALIZADOS
ADITIVOS NORMALIZADOS OUTROS ADITIVOS
Não escolha aditivos por valor de mercado, escolha sempre pelo homologado / indicado pela
montadora, atendendo as normas do INMETRO e da ABNT, possuindo todas as características
para trabalhar no Sistema de Arrefecimento.
No link abaixo, poderá acessar ao documento de análise técnica do INMETRO sobre aditivos e
suas funcionalidades, além de aprovações e reprovações para o mercado automotivo:
http://inmetro.gov.br/consumidor/produtos/aditivo_radiadores.pdf
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TEOR DA ÁGUA
TABELA 3
RESULTADO PARA TEOR DA ÁGUA
AMOSTRA TEOR DE ÁGUA ENCONTRADO RESULTADO
MÁXIMO 5%
A 2,8% Conforme
B 2,5% Conforme
D 2,8% Conforme
E 2,8% Conforme
G 2,9% Conforme
H 4,1% Conforme
L 3,4% Conforme
M 2,9% Conforme
P 2,4% Conforme
Q 2,9% Conforme
Alguns Aditivos já foram desclassificados ao apresentarem alto teor de água em sua composição,
isto indica que na verdade você está comprando apenas corante!
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NÍVEL DE PH (ACIDEZ)
TABELA 5
RESULTADO PARA A DETERMINAÇÃO DO PH
AMOSTRA PH MEDIDO RESULTADO
MÁXIMO 11,5% - MÍNIMO 7,5%
A 7,96% Conforme
B 8,20% Conforme
D 7,90% Conforme
E 8,08% Conforme
H 7,85% Conforme
L 10,41% Conforme
M 7,90% Conforme
P 8,16% Conforme
Q 8,14% Conforme
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Diante das análises, deve-se levar em consideração como está sendo feita a manutenção do
Sistema de Arrefecimento em sua oficina?
A partir deste ponto iremos tratar das corrosões apresentadas nas peças como carcaça de válvulas
termostáticas, cabeçotes e blocos de alumínio da frota brasileira.
FUNDIÇÃO DO ALUMÍNIO
A alumina é extraída do principal minério do alumínio: a bauxita, formada por uma mistura de
óxidos de alumínio, sendo o principal o óxido de alumínio di-hidratado (A 2O3 . 2 H2O) e
diversas impurezas.
Em reação com o Cloro, obtemos o Cloreto de Alumínio, já viu uma imagem parecida no carro?
Ele reage violentamente com água (formando-se cloreto de hidrogênio). É conhecido como sal
anidro (sem água) ou como sal hexaidratado, perdendo água aos 100°C. O cloreto de alumínio
pode ser obtido fazendo a passagem do cloro sobre óxido de alumínioaquecido e carbono.
FIQUE ATENTO!
QUANDO A ÁGUA É FERVIDA, ELA DESPRENDE O CLORO E A CLORAMIDA E ALGUNS SAIS
MINERAIS, AO SER ADICIONADA DIRETAMENTE NO RESERVATÓRIO DE EXPANSÃO, ESTAS
SUBSTÂNCIAS FICAM IMPREGNADAS NAS PAREDES DO CIRCUITO DE ARREFECIMENTO,
CAUSANDO A CORROSÃO!
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ANÁLISE DA ÀGUA
O amarelo indica presença de alto teor de Cloro e o rosa baixo PH, ou seja está ácida.
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Após passar por um filtro de carvão ativado, o teor de cloro é reduzido e o PH da água fica
aceitável para o consumo:
O amarelo indica presença de alto teor de Cloro e o rosa baixo PH, ou seja está ácida.
A desmineralização da água, pode ser obtida através de sua fervura, onde nessa fase, o cloro e a
cloramida se desprendem da composição da água, deixando-a pura e apropriada para aplicação
ao Sistema de Arrefecimento.
A figura acima apresenta água pura, com PH ideal, não afetando o Sistema de Arrefecimento
ao ser adicionada o aditivo.
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SOLUÇÃO ADITIVO + ÁGUA
O preparo da solução aditivo + água desmineralizada, deve respeitar à regra de ser preparada em
vasilhame externo, não podendo ser adicionado diretamente ao reservatório de expansão ou
radiador do veículo.
PORQUÊ?
Porque a reação térmica gera gases internos podendo provocar a eletrólise aquosa.
Após adicionar na proporção marcada pelo fabricante do automóvel (dê preferência a aditivos que
tenham recomendações iguais ao do fabricante do veículo), a um galão limpo e seco, adicione a
água desmineralizada, aguarde entre 15 a 20 minutos para que toda reação termine, então
coloque no sistema do veículo.
OBSERVAÇÃO
Para realização dos testes, utilizamos uma fonte de tensão em corrente contínua ATX em tensão
de 12 volts, uma forma de vidro resistente ao calor, válvulas termostáticas, água de torneira,
água filtrada por carvão ativado e água desmineralizada, e quatro marcas de aditivos encontrados
no mercado, sendo uma original de montadora. Aqui serão apenas apresentados por letras A,B,C,D.
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1º Realizamos a Eletrólise em água pura de torneira:
2º Eletrólise adicionando aditivo, sob uma tensão de 7,96 volts, após 3 horas, já se
observa o efeito corrosivo.
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3º Eletrólise com solução de água purificada por filtro de carvão ativado:
Observando a reação, apresentou oxidação após 8 horas ligado a tensão elétrica da fonte.
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Porém, nota-se uma camada salobra e zinabre do latão, em menor proporção que o teste em
água da torneira, sem causar ferrugem ao suporte de aço carbono.
Após 12 horas, sob tensão provocando a eletrólise, houve uma pequena oxidação que não
impregnou a peça.
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Nota-se uma pequena formação de zinabre, porém sem marcas de ferrugem no aço carbono
do suporte.
Após lavar as peças, encontramos diferenças visíveis das ações causadas pela eletrólise provocada:
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Manchas de oxidação em áreas menores no alumínio, provocados pela água filtrada por carvão
ativado e aditivo.
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RELATÓRIO FINAL
Em suma dos fatos analisados, deve-se destacar que a escolha do aditivo deve seguir a
normatização do INMETRO e as especificação das montadoras quanto a proporção para a solução
a ser diluída. Estar atento as fontes de energia que podem ocasionar a Eletrólise Ígnea no motor
do veículo:
Aterramento do motor e ou cabeçote;
Torque das Velas de Ignição;
Fixação do Motor de Partida e Alternador;
Aterramento de qualquer acessório derivando do motor ou de seus componentes.
A Eletrólise Ígnea pode ocorrer por ter uma fonte de energia elétrica passando pelo circuito de
arrefecimento e qualquer componente elétrico que venha a ter uma falha em sua conexão elétrica
junto ao aterramento do motor, irá causar um circuito em série, fazendo surgir corrente elétrica
no Sistema de Arrefecimento.
Para evitar a Eletrólise Aquosa, deve-se atentar a:
Não realizar a mistura da solução diretamente no reservatório de expansão ou
no radiador;
Aguardar o tempo de reação entre aditivo e água em galão a parte;
Utilizar água desmineralizada;
Medir a condutividade da solução após a reação da mesma.
Aditivos, utilizar sempre o especificado ou equivalente em fórmula química homologado pela
montadora, e verificar se está dentro da Normatização do INMETRO.
“A qualidade dos serviços é o que mantém a oficina mais produtiva!”
REFERÊNCIAS
WEBSITES:
Wikipédia;
Mundo da Educação;
Portal do Departamento Nacional de Produção Mineral;
Portal do INMETRO.
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AUTOR
PROPRIETÁRIO
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Leandro Marco
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MTE-THOMSON IND. E COM. LTDA.
AVENIDA MOINHO FABRINI, 1033
CEP 09862-900 SISTEMA DE
SÃO BERNARDO DO CAMPO SP BRASIL
PHONE: (55) (11) 4393 4343
FAX: (55) (11) 4393 4361
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