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DIFERENCIAIS
introdução
Alexandre Motta
Florianópolis
2009
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra.
ISBN: 978-85-62798-02-3
CDD: 515.35
2.1 Definição 38
2.2 Classificação 39
2.3 Ordem 39
2.4 Grau 39
2.5 Solução 40
2.6 Tipos 41
Referências 165
PREFÁCIO
1
COORDENADAS POLARES
1
Coordenadas Polares – Capítulo 1
x = 3 A + B +3 A − B em que
-q q 2 p3
A = e B= + .
2 4 27
1
CARDANO, Girolamo. (1501-1576). Doutor e matemático
italiano que fez fama com seu trabalho “Ars Magna”, sendo um dos
primeiros tratados latino de álgebra. Neste trabalho, mostrou os
métodos de solução de equações cúbicas e quárticas.
2
BOMBELLI, Rafael. (1526 – 1572). Matemático italiano que
escreveu um importante e influente texto de álgebra, fazendo uso de
forma livre de números negativos e números complexos.
2
Coordenadas Polares – Capítulo 1
2 + b. − 1 e 2 - b. − 1 .
Admitindo 2 + b. − 1 = 3
2 + 11. − 1 ,
obteve b = 1 e, assim,
x = ( 2 + − 1) + ( 2 − − 1) = 2 + − 1 + 2 − − 1 = 4 .
3
EULER, Leonhard. (1707 – 1783). Fez grandes e extensos
estudos em geometria analítica e trigonometria. Contribuiu de forma
decisiva para o avanço da geometria, cálculo e teoria dos números.
3
Coordenadas Polares – Capítulo 1
b •P
0 a
4
GAUSS, Johann Carl Friedrich. (1777 – 1855). Trabalhou em
uma variedade de campos da matemática e física, incluindo teoria dos
números, análise, geometria diferencial, magnetismo, astronomia e
ótica. Seu trabalho tem uma imensa influência em diversas áreas.
4
Coordenadas Polares – Capítulo 1
(a, b) + (c, d) = (a + c, b + d)
(a, b).(c, d) = (ac - bd, ad + bc)
Os números complexos formam um novo
conjunto chamado conjunto dos números complexos,
indicado pela letra C. Esses números são utilizados dentro
da própria Matemática e, principalmente, na Engenharia,
quando se estudam circuitos elétricos com corrente
alternante.
5
Coordenadas Polares – Capítulo 1
Isto é:
(a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d)i
(a + bi) - (c + di) = (a - c) + (b - d)i
(B) Multiplicação
Multiplica-se dois números complexos de
acordo com a regra da multiplicação de binômios; usando o
fato de i = − 1 , temos i2 = -1:
(a + bi)(c + di) = ac + adi + bci + bdi 2
(a + bi)(c + di) = ac + adi + bci - bd
(a + bi)(c + di) = (ac - bd) + (ad + bc)i
(C) Divisão
A divisão de dois números complexos
z 1 = a + bi e z 2 = c + di pode ser obtida escrevendo-se o
quociente sob a forma de fração; e a seguir, procedendo-se
de modo análogo ao utilizado na racionalização de
denominador de uma fração, multiplicam-se ambos os
termos da fração pelo número complexo conjugado do
denominador, ou seja:
z1 (a + bi ).(c − di ) ac + bd + (bc − ad )i
= =
z 2 (c + di ).(c − di ) c2 + d 2
7
Coordenadas Polares – Capítulo 1
(D) Potências de i
Calculando-se as potências de expoentes
naturais de i, observa-se que os resultados se repetem com
um período de quatro:
i0 = 1 i4 = i2 . i2 = -1 . -1 = 1
i1 = i i5 = i4 . i = 1 . i = i
i2 = -1 i6 = i5 . i = i . i = i2 = -1
i3 = i2.i = -1. i = -i i7 = i6 . i = -1 . i = -i
Portanto, para calcular o resultado de uma
potência inteira de i, divide-se o expoente por 4 e toma-se
o resto da divisão como novo expoente de i.
b •P(a, b)
ρ
⎞θ
0 a x
Figura 1
9
Coordenadas Polares – Capítulo 1
ρ2 = a 2 + b 2 ⇒ ρ = a 2 + b 2
z = a + bi = ρ = a 2 + b 2
Considerando o complexo z = a + bi
representado pelo ponto P(a, b), indicado na figura 1, sabe-
se que:
a
cos θ =
ρ
b
senθ =
ρ
Substituindo em z, tem-se:
z = a + bi ⇒ z = ρcosθ + ρsenθ . i
∴ z = ρ(cosθ + i.senθ)
10
Coordenadas Polares – Capítulo 1
(A) Multiplicação
Considerando dois números complexos z1 e z2,
não nulos, representados na forma trigonométrica
z 1 = ρ1 (cos θ + isenθ ) e z 2 = ρ 2 (cos θ + isenθ ) e
calculando seu produto, obtém-se:
(B) Divisão
Sejam os números complexos
z 1 = ρ1 (cos θ + isenθ ) e z 2 = ρ 2 (cos θ + isenθ ) , com z2 ≠
0.
11
Coordenadas Polares – Capítulo 1
(C) Potenciação
Seja o complexo z = ρ (cos θ + isenθ ) .
Dado um número natural n não nulo, tem-se:
zn = 1
z4
.z2 3z = ρ .ρ ....ρ [cos (θ + θ + ..... + θ
.z....
4 ) + isen (θ + θ + .... + θ )]
n fatores
z n = ρ n (cos nθ + isenθ )
(D) Radiciação
Seja z um número complexo. Diz-se que zk é
uma raiz enésima de z se: (zk)n = z.
z k = ρ n (cos(nθ ) + isen(nθ ) ) =
n
γ (cos ϕ + isen(ϕ ) ) = z
Comparando os dois complexos, obtemos:
ϕ + 2kπ ϕ + 2kπ
z k = n z = n γ (cos( ) + isen( ))
n n
12
Coordenadas Polares – Capítulo 1
Exercícios 1.1
a) z1 = 6 – 8i
b) z2 = 1 + 2i
c) z3 = 3 + i
d) z4 = − 3 + 7 i
e) z5 = 6i
f) z6 = -3
g) z7 = 1 – i
h) z8 = i
a) z1 = -3 + 4i
b) z2 = -5 – i
c) z3 = 4 – 4i
d) z4 = 2 + 5i
e) z5 = 6i
f) z6 = 4
g) z7 = -2i
h) z8 = 4i
3. Calcule:
a) (3 – i).(1 + i)
13
Coordenadas Polares – Capítulo 1
1+ i
b)
2 − 3i
c) (1-2i)3
e) ( z1 ) =
−1
f) ( z2 ) =
−2
z2
g) z =
1
3
h) z =
2
z1
i) z =
2
j) 2 ⋅ z1 =
14
Coordenadas Polares – Capítulo 1
a) z1= − 1 + 3i
b) z2 = 1 + i
c) z3 = -3 – 3i
d) z4= 2 3 − 3i
1 i
e) z5= +
2 2
a) z1= -2
b) z2= 1 – i
c) z3= 3i
d) z4= 5 + 5j
z1 = 3(cos(π/6) + i.sen(π/6))
z2 = 2(cos(2π/3) + i.sen(2π/3))
z3 = 4(cos(π/3) + i.sen(π/3))
15
Coordenadas Polares – Capítulo 1
Calcule:
a) z1.z2 d) z2.z3
b) z1.z3 e) z1.z2.z3
c) z32 f) z23
z1 = 15(cos70o + i.sen70o)
z2 = 3(cos10o + i.sen10o)
z3 = cos40o + i.sen40o
Calcule:
a) z1/z2
b) z1/z3
c) z3/z2
d) z2/z3
14. Calcule:
a)
b)
( 3+i ) 10
(1 + i) 9
100
⎛ −1 3 ⎞
c) ⎜⎜ + i⎟
⎝ 2 2 ⎟⎠
d) 4 1 − i
16
Coordenadas Polares – Capítulo 1
⎛ π π⎞
16. Se 2 ⋅ ⎜ cos + i sen ⎟ , então qual será o conjugado do
⎝ 4 4⎠
complexo z 2 ?
17
Coordenadas Polares – Capítulo 1
• P(r, θ)
r
θ
O A
Figura 2
18
Coordenadas Polares – Capítulo 1
5π
P (4,
6
) 5π
6
O A
Figura 3
19
Coordenadas Polares – Capítulo 1
20
Coordenadas Polares – Capítulo 1
r = ± x 2 + y2
x
cos θ = ⇒ x = r cosθ
r
y
senθ = ⇒ y = r senθ
r
y
tgθ =
x
22
Coordenadas Polares – Capítulo 1
23
Coordenadas Polares – Capítulo 1
θ = θk
90
120 4 60
3
150 30
2
1
r( x )
180 0 0
210 330
240 300
270
x
Figura 4
24
Coordenadas Polares – Capítulo 1
90
120 60
150 2 30
1
r( x )
180 0 0
210 330
240 300
270
x
Figura 5
90 90
120 60 120 60
150 2 30 150 2 30
1 1
1 2. cos( x ) 1 2. sin( x )
180 0 0 180 0 0
90 90
120 3 60 120 60
150 2 30 150 2 30
1 1
1 2. cos( x ) 1 2. sin( x )
180 0 0 180 0 0
90 90
120 4 60 120 60
3 3
150 30 150 30
2 2
1 1
2 2. cos( x ) 2 2. sin( x )
180 0 0 180 0 0
90 90
120 60
120 60
3
3 150 30
150 30 2
2 1
2 2. sin( x )
1
2 2. cos( x ) 180 0 0
180 0 0
210 330
210 330
240 300
270
240 300 x
270
x
26
Coordenadas Polares – Capítulo 1
90 90
120 60 120 60
4 4
150 3 30 150 3 30
2 2
3 2. cos( x ) 1 3 2. sin( x ) 1
180 0 0 180 0 0
90 90
120 60 120 60
4 4
150 30 150 3 30
2 2
3 2. cos( x ) 3 2. sin( x ) 1
180 0 0 180 0 0
Figura 6
27
Coordenadas Polares – Capítulo 1
90 90
120 60 120 60
3 3
150 30 150 30
2 2
1 1
4. sin( 3. x ) 4. sin( 4. x )
180 0 0 180 0 0
90 90
120 3 60 120 2 60
1.5
150 2 30 150 30
1
1 0.5
2. cos( 2. x )
3. cos( 5. x ) 180 0 0
180 0 0
210 330
210 330
240 300
240 300 270
270
x
x
Figura 7
28
Coordenadas Polares – Capítulo 1
90
120 60
150 30
0
180 0
210 330
240 300
270
x
Figura 8
29
Coordenadas Polares – Capítulo 1
Paralela ao eixo
π
2
Contém o ponto A(a, 0) Æ (a, 0) Æ x = a Æ r.cos(θ)= a
Paralela ao eixo polar
90
90
120 60 2
120 60
4
1.5
150 3 30
150 30
2 1
2 1 0.5
1
cos( x ) 180 0 0 sin( x ) 180 0 0
Figura 9
30
Coordenadas Polares – Capítulo 1
(a, 0)
r = 2a.cos(θ) •
(0, b)
•
r = 2b.sen(θ)
90 90
120 3 60 120 60
150 2 30 2
150 30
1 1
3. cos( x ) 3. sin( x )
180 0 0 180 0 0
Figura 10
31
Coordenadas Polares – Capítulo 1
90
120 60
6
150 30
4
2
x
180 0 0
210 330
240 300
270
x
Figura 11
32
Coordenadas Polares – Capítulo 1
Exercícios 1.2
a) ( 2 , -3π/4) b) ( 2 , -5π/4)
c) (-2, 2π/3) d) (-4, 5π/6)
e) (5, -π) f) (2, 5π/3)
33
Coordenadas Polares – Capítulo 1
a) (2, 2 3 )
b) (-1/2, - 3 /2)
c) (3, -3)
d) (4, 0)
35
Coordenadas Polares – Capítulo 1
g) ( x2 + y 2 )2 - 18xy = 0
h) 4y2 – 20x – 25=0
i) 12x2 –4y2 –24x+ 9 = 0
36
Equações Diferenciais – Capítulo 2
2
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
37
Equações Diferenciais – Capítulo 2
2.1 Definição
Exemplos:
38
Equações Diferenciais – Capítulo 2
2.2 Classificação
2.3 Ordem
2.4 Grau
39
Equações Diferenciais – Capítulo 2
2.5 Solução
40
Equações Diferenciais – Capítulo 2
2.6 Tipos
1.2 Homogêneas
1.3 Exatas
1ª. Ordem
1.4 Não-exatas
1.5 Lineares
2.1 y” = f(x)
41
Equações Diferenciais – Capítulo 2
dy g ( x)
Uma equação diferencial da forma = é
dx h( y )
chamada separável ou tem variáveis separáveis. As
equações de variáveis separáveis são as mais simples de
todas as equações. Sua resolução está na separação das
funções que dependem de x daquelas que dependem de y,
tendo que utilizar possivelmente, integração por partes,
frações parciais, substituição, que são os métodos de
integração mais usados num curso de cálculo.
42
Equações Diferenciais – Capítulo 2
Exemplos:
dy
(1) x2.y’ = y – x.y → x2 . = y.(1 - x) →
dx
dy (1 − x)dx
=
y x2
dy (1 − x)dx
∫ y
=∫
x2
→ ln(y)∗ = -x-1 – ln(x) + C
∗
Neste livro, utiliza-se o logaritmo natural, resultado de integrais, com
parênteses, pela facilidade de escrita. Onde está escrito ln(y) entenda-
se ln |y|.
43
Equações Diferenciais – Capítulo 2
dy x+6
(2) (x + 1). = (x + 6) → dy = dx
dx x +1
x+6
→ ∫ dy = ∫ x + 1 dx
y = x + 5.ln(x + 1) + C
A solução geral que se obteve está na forma
explícita e foi resolvida mediante a divisão dos binômios e
uma substituição.
2.7.2 Homogêneas
44
Equações Diferenciais – Capítulo 2
Exemplos:
(1) (x – y)dx = (x + y)dy → (x – y)dx – (x +
y)dy = 0
Vamos examinar M e N:
M(x, y) = x – y → M(λx, λy) = λx - λy = λ.(x –
y) = λ.M(x, y) (homogênea de grau 1)
N(x, y) = -(x + y) → N(λx, λy) = -λx - λy = λ.[-
(x + y)] = λ.N(x, y) (homogênea de grau 1)
Portanto, a equação acima é uma equação
diferencial homogênea; para resolvê-la será feito a seguinte
substituição:
y = x.t
dy = x.dt + t.dx (regra do produto de derivadas)
45
Equações Diferenciais – Capítulo 2
−1
ln( x) = ln(1 − 2t − t 2 ) + C , aqui é necessário
2
voltar para as variáveis originais x e y, assim:
−1
2
y y
ln( x) = ln(1 − 2 − 2 ) + C , que é a
2 x x
solução geral da equação diferencial homogênea, na forma
implícita.
46
Equações Diferenciais – Capítulo 2
1
ln( x) = − ln(t − 1) − + C , voltando para as
t −1
variáveis originais, tem-se:
y 1
ln( x) = − ln( − 1) − + C , que é a solução
x y
−1
x
geral da equação diferencial na forma implícita. Na integral
acima, utiliza-se frações parciais para a sua resolução.
Consulte um livro de Cálculo para mais detalhes sobre
frações parciais.
2.7.3 Exatas
47
Equações Diferenciais – Capítulo 2
∂f ∂f
dz = dx + dy
∂x ∂y
Portanto, tendo f(x, y) = C, segue-se da
∂f ∂f
expressão acima que dx + dy = 0, em outras
∂x ∂y
palavras, dada uma família de curvas f(x, y) = C, pode-se
gerar uma equação diferencial de 1ª ordem calculando a
diferencial total.
Para solucionar uma equação diferencial exata,
procede-se da seguinte forma:
(1) Verificar se a equação é realmente exata
(usando o teste das derivadas parciais, enunciado abaixo);
(2) Compara-se a equação que se quer resolver
∂f ∂f
com a diferencial total dx + dy = 0 e, desta forma,
∂x ∂y
utiliza-se integração para a descoberta da função f(x, y).
48
Equações Diferenciais – Capítulo 2
Exemplos:
(1) (x2 – y2)dx – 2xydy = 0
Primeiro, precisa-se verificar se a equação
acima é exata:
∂M
M(x, y) = x2 – y2 → = −2 y
∂y
∂N
N(x, y) = -2xy → = −2 y Portanto:
∂x
∂M ∂N
= .
∂y ∂x
Agora, compara-se a equação que precisa ser
resolvida com a diferencial total:
(x2 – y2)dx – 2xydy = 0
∂f ∂f
dx + dy = 0 Assim:
∂x ∂y
∂f
dx = ( x 2 − y 2 )dx
∂x
Usando integração de ambos os lados:
∂f
∫ ∂x dx = ∫ ( x − y 2 )dx
2
49
Equações Diferenciais – Capítulo 2
x3
f(x, y ) = − y 2 x + g ( y ) → O aparecimento
3
de uma constante g(y) deve-se ao fato da integração ter
sido feita em relação a x, a constante pode então ser um
número real ou até mesmo depender de y. Passa-se, agora,
para a derivação em função de y da expressão que foi
obtida, pois a resposta desta derivação está na própria
equação que se pretende resolver (observe a comparação
com a diferencial total).
x3
f(x, y ) = − y 2 x + g ( y) →
3
∂f
= −2 yx + g ' ( y ) → − 2 yx + g ' ( y ) = −2 xy
∂y
g ' ( y) = 0 → g ( y) = c
A solução geral da equação exata é:
x3
f(x, y ) = − y2x = C
3
50
Equações Diferenciais – Capítulo 2
f(x,y) = x 4 y − 5 x 3 − yx + g ( y ) →
∂f
= x 4 − x + g ' ( y)
∂y
x 4 − x + g ' ( y) = x 4 + 3 y 2 − x → g ' ( y) = 3 y 2
→ g ( y) = y 3
A solução geral da equação diferencial exata é:
f(x,y) = x 4 y − 5 x 3 − yx + y 3 = C .
2.7.4 Não-exatas
51
Equações Diferenciais – Capítulo 2
e∫
ψ ( x ) dx
ou
κ(x, y) = onde:
e∫
ψ ( y ) dy
1 ∂M ∂N
ψ ( x) = ( − )
N ∂y ∂x
− 1 ∂M ∂N
ψ ( y) = ( − )
M ∂y ∂x
Exemplos:
(1) (x2 – y2)dx + 2xydy = 0
Primeiro, precisa-se verificar se a equação
acima é exata:
∂M
M(x, y) = x2 – y2 → = −2 y
∂y
∂N
N(x, y) = 2xy → = 2y Portanto:
∂x
∂M ∂N
≠ , a equação não é exata.
∂y ∂x
Deve-se fazer a diferença entre as derivadas
parciais, para que possa ser construído o fator integrante:
52
Equações Diferenciais – Capítulo 2
∂M ∂N
− = −4 y . Se o leitor optar por dividir a expressão
∂y ∂x
anterior por M(x, y) = x2 – y2, não será possível a
integração da função resultante, pois dependerá de x e de y.
Portanto, a escolha certa, seria dividir por N(x, y) = 2xy.
Logo:
1 ∂M ∂N 1 −2
ψ ( x) = ( − )= .(−4 y ) =
N ∂y ∂x 2 xy x
53
Equações Diferenciais – Capítulo 2
∂f ∂f
dx + dy = 0 Assim:
∂x ∂y
∂f y2
dx = (1 − 2 )dx
∂x x
Usando integração de ambos os lados:
∂f y2
∫ ∂x dx = ∫ x 2 )dx
(1 −
∂f
f(x, y ) = x + y 2 x −1 + g ( y ) → = 2 yx −1 + g ' ( y ) →
∂y
y
2 yx −1 + g ' ( y ) = 2 logo g ' ( y ) = 0 → g ( y ) = c
x
A solução geral da equação é:
f(x, y) = x + y 2 x −1 = C
54
Equações Diferenciais – Capítulo 2
Fator integrante:
−1
∫ dx −1
κ(x, y) = e x
= e −ln( x ) = e ln x = x −1
Multiplique a equação pelo fator integrante
acima:
(x + y)dx + x.ln(x)dy = 0. (x-1) →
y
(1 + )dx + ln( x)dy = 0
x
Agora, a equação resultante é exata. A prova
deste fato ficará com o leitor.
Compare a equação que precisa ser resolvida
com a diferencial total:
y
(1 + )dx + ln( x)dy = 0
x
55
Equações Diferenciais – Capítulo 2
∂f ∂f
dx + dy = 0 Assim:
∂x ∂y
∂f y
dx = (1 + )dx
∂x x
Usando integração de ambos os lados:
∂f y
∫ ∂x dx = ∫ (1 + x )dx
∂f
f(x, y ) = x + y ln( x) + g ( y ) → = ln( x) + g ' ( y ) →
∂y
ln( x) + g ' ( y ) = ln( x) logo g ' ( y ) = 0 → g ( y ) = c
A solução geral da equação é:
f(x, y ) = x + y ln( x) = C
2.7.5 Lineares
56
Equações Diferenciais – Capítulo 2
P(x)dx → κ(x) = e ∫
P ( x ) dx
57
Equações Diferenciais – Capítulo 2
Exemplos:
dy
(1) + y cot g ( x) = 2 cos( x)
dx
58
Equações Diferenciais – Capítulo 2
(2) y’ + 3x2y = x2
3
ex 1
x3
+C → y = + C.e − x (solução
3
y. e =
3 3
geral)
59
Equações Diferenciais – Capítulo 2
60
Equações Diferenciais – Capítulo 2
y = v – 2 → dy = dv
Substituindo na equação, temos:
dv 2(u + 1) + 3(v − 2) + 4
= →
du 4(u + 1) + (v − 2) − 2
dv 2u + 2 + 3v − 6 + 4 dv 2u + 3v
= → =
du 4u + 4 + v − 2 − 2 du 4u + v
Com estas substituições, a equação passa a ser
homogênea, assim:
dv 2u + 3v
= →
du 4u + v
(2u + 3v)du − (4u + v)dv = 0
Fazendo uma nova substituição, conforme item
2.7.2:
v = ut
dv = udt + tdu
(2u + 3ut )du − (4u + ut )(udt + tdu ) = 0
u (2 − t − t 2 )du = u 2 (4 + t )dt
u 4+t
∫u 2
du = ∫
2 −t −t2
dt
61
Equações Diferenciais – Capítulo 2
2 5
ln(u ) = ln(t + 2) − ln(t − 1) + C
3 3
Voltando para as variáveis v e u, tem-se:
2 v 5 v
ln(u ) = ln( + 2) − ln( − 1) + C , e para as variáveis
3 u 3 u
originais x e y:
2 y+2 5 y+2
ln( x − 1) = ln( + 2) − ln( − 1) + C , (solução
3 x −1 3 x −1
geral, na forma implícita, da equação diferencial).
a1 b1
2º. Caso: =0
a2 b2
62
Equações Diferenciais – Capítulo 2
du u −1 du u −1
−1 = → = +1 →
dx 2u − 3 dx 2u − 3
du 3u − 4
= (variáveis separáveis)
dx 2u − 3
(2u − 3)
∫ (3u − 4)du = ∫ dx →
2 1
u − ln(3u − 4) = x + C (onde u = x + y)
3 9
2 1
( x + y ) − ln(3( x + y ) − 4) = x + C (solução
3 9
geral da equação diferencial)
63
Equações Diferenciais – Capítulo 2
Exercícios 2.1
64
Equações Diferenciais – Capítulo 2
n) xy’ – y = x2 + y2
o) x2y’ + x(x + 2)y = ex
65
Equações Diferenciais – Capítulo 2
dy e 3 x x4 x3
= − sen( x) + − + C1
dx 3 4 3
dy e3x x4 x3
∫ dx ∫ 3
dx = − sen ( x ) +
4
−
3
+ C1 dx →
e3x x5 x4
y= + cos( x) + − + C1 x + C 2
9 20 12
66
Equações Diferenciais – Capítulo 2
d2y
(2) = 8. cos(2 x) − 4.sen( x) onde: y( 0 ) = 0,
dx 2
y’( π ) = 0
d2y
∫ dx 2 dx = ∫ 8 cos(2 x) − 4sen( x)dx →
dy
= 4sen(2 x) + 4 cos( x) + C1
dx
dy
∫ dx dx = ∫ 4sen(2 x) + 4 cos( x) + C dx 1 →
y = −2 cos(2 x) + 4 sen( x) + C1 x + C 2
Aplicando as condições iniciais propostas neste
exemplo para descobrir C1 e C2:
0 = −2 cos(0) + 4 sen(0) + C 2 → C2 = 2
y = −2 cos(2 x) + 4 sen( x) + C1 x + C 2
y ' = 4 sen(2 x) + 4 cos( x) + C1 →
0 = 4 sen(2π ) + 4 cos(π ) + C1 → C1 = 4
A solução geral
y = −2 cos(2 x) + 4 sen( x) + C1 x + C 2 com as constantes
calculadas acima fica assim definida:
y = −2 cos(2 x) + 4sen( x) + 4 x + 2 , que é a solução
particular para a equação diferencial de segunda ordem,
dadas as condições iniciais propostas no exemplo.
67
Equações Diferenciais – Capítulo 2
p'− p = e x . [e-x]
p '.e − x − p.e − x = e x .e − x
[p.e-x]’ = 1 (integrando ambos os lados em
relação a x)
∫ [p.e-x]’dx = ∫ 1dx → p.e-x = x + C1 (trocando
p por y’) → y’.e-x = x + C1
y ' = x.e x + C1 .e x (temos um caso de variáveis
68
Equações Diferenciais – Capítulo 2
∫ dy = ∫ ( x.e + C1 .e x )dx →
x
p2 y2
∫ pdp = ∫ ydy → 2
=
2
+ K1
69
Equações Diferenciais – Capítulo 2
dy
∫ y + W1
2
= ± ∫ dx (W1 = C12) →
1
ln( p 2 + 1) = − ln( y ) + K 1 →
2
ln( p 2 + 1) = − ln( y 2 ) + W1 → ( p 2 + 1). y 2 = A1
70
Equações Diferenciais – Capítulo 2
A1 A1
p2 = −1 → p=± −1 →
y2 y2
dy A ydy
dx
= ± 12 − 1 →
y ∫ A1 − y 2
= ± ∫ dx
Exercícios 2.2
d2y
a) − xe 2 x − sen(3x) = x 3 − x 2
dx 2
2
d2y dy ⎛ dy ⎞
b) y 2 = y 2 +⎜ ⎟
dx dx ⎝ dx ⎠
d2y
c) + e 2 x = sen(2 x)
dx 2
2
d 2 y ⎛ dy ⎞
d) −⎜ ⎟ = 4
dx 2 ⎝ dx ⎠
71
Equações Diferenciais – Capítulo 2
d2y
e) +y=0
dx 2
d2y
f) + e −3 x = cos(3x) − x −3
dx 2
d 2 y dy
g) (1+x) 2 + =0
dx dx
a) y” + 4y = 0 y(0) = 0 e y’(π) = 0
d2y
b) + 25 y = 0 y(0) = 0 e y’(0) = 0
dx 2
d2y
c) − 64 y = 16 y(0) = 1 e y’(0) = 0
dx 2
d2y
d) + e − x = sen(4 x) y(0) = 2 e y’(0) = 0
dx 2
72
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
3
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
LINEARES
DE ORDEM N
73
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
74
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
75
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
1
WRONSKI, Josef Maria Hoëne. (1778 – 1853). Nascido na Polônia e
educado na Alemanha, passou a maior parte da sua vida na França. Era
mais um filósofo do que matemático. Uma das contribuições à
matemática foi o determinante acima.
76
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
− A0
y = Ce rx onde r= e C = eK (1)
A1
Supondo que toda solução da equação
diferencial linear de ordem n possa ser escrita da forma
exponencial, para a equação An.y(n) + An-1.y(n-1) + ..... +
A1.y’ + A0.y = 0 tem-se uma solução do tipo y = Ce rx .
Para verificar, se de fato, tem-se uma solução,
deriva-se y = Ce rx n vezes; observe:
77
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
y ( n ) = Cr n e rx
Substituindo na equação, tem-se:
AnCrnerx + An-1Crn-1erx + ..... A2Cr2 erx +
A1Crerx + A0Cerx = 0
78
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
79
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
Equação característica:
r3 – 3r2 + 2r = 0 → r.( r2 – 3r + 2) = 0 → r1 = 0,
r2 = 1 e r3 = 2
A solução geral da equação diferencial é: y = C1
+ C2ex + C3e2x.
80
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
81
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
y = e ax .( K 1e bix + K 2 e −bix )
Utilizando as expressões de Euler:
y = e ax .{K 1 [cos(bx) + isen(bx)] + K 2 [cos(bx) − isen(bx)]}
Exemplos:
(1) y’’ + 4y = 0
Achando as raízes da equação auxiliar: r2 +4 = 0
→ r1 = 2i e r2 = - 2i
Logo, a equação diferencial tem como solução
geral: y = C1cos(2x) + C2sen(2x).
2
EULER, Leonhard. (1707 – 1783). Fez grandes e extensos estudos
em geometria analítica e trigonometria. Contribuiu de forma decisiva
para o avanço da geometria, cálculo e teoria dos números.
82
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
83
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
84
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
85
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
r2 = -1 e r3 = 2
yc = C1 + C2e-x + C3e2x
Em um segundo momento, observa-se o grau do
polinômio B(x) = x – 2 (grau 1) e soma-se com a ordem da
derivada de menor ordem contida na equação (ordem 1).
Isto resulta em um polinômio de grau 2; assim a solução
particular terá o seguinte aspecto: yp = Ax2 + Bx + C. Na
seqüência será feito a substituição desta solução na
equação, observe:
yp = Ax2 + Bx + C
yp’ = 2Ax + B
yp’’ = 2A
yp’’’ = 0
A equação y’’’ – y’’ – 2y’ = x – 2 fica:
0 – 2A – 2.(2Ax + B) = x – 2
- 2A – B = -2
- 4Ax = x → - 4A = 1 → A = - ¼ e B = 5
2
86
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
87
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
B= −1 C= −3
12 8
88
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
89
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
90
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
91
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
92
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
d2y dy
(2) 2
− 2 − 8 y = e x − 8 cos(2 x)
dx dx
Resolvendo a equação homogênea
d2y dy
2
− 2 − 8y = 0 :
dx dx
r2 – 2r – 8 = 0 → r1 = 4 e r2 = -2
yc = C1e4x + C2e-2x
A solução particular terá a forma: yp = Aex +
Bsen(2x) + Ccos(2x)
Derivando yp e substituindo na equação, temos:
93
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
-9A = 1 → A = −1
9
d2y dy
(3) 2
− 2 + y = 16 − 3e x onde: y(0) = 1 e
dx dx
y’(0) = 1
94
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
yp = A + Bx2ex
yp’ = 2Bxex + Bx2ex
yp’’ = 2Bex + 2Bxex + 2Bxex + Bx2ex
d2y dy
2
− 2 + y = 16 − 3e x
dx dx
2Bex + 2Bxex + 2Bxex + Bx2ex – 2.( 2Bxex +
Bx2ex) + A + Bx2ex = 16 – 3ex
A = 16 e 2B = -3 → B = =3
2 (observe que os
demais termos se anulam).
Solução geral da equação diferencial: y = C1ex
+ C2xex + 16 - 3
2 x2ex.
Neste problema, com condição inicial,
precisamos ainda encontrar as constantes C1 e C2 da
solução geral, com y(0) = 1, obtém-se: 1 = C1 + 16 → C1 =
-15.
Com a segunda condição, precisa-se determinar
a derivada da solução geral e realizar a substituição dos
valores, observe:
y = C1ex + C2xex + 16 - 3
2 x2ex → y’ = C1ex +
C2ex + C2xex - 3xex - 3
2 x2ex
y’(0) = 1 → 1 = C1 + C2 → 1 = -15 + C2 → C2
= 16
95
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
96
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
3.2.1.1 Definição
97
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
∞
infinita na forma ∑c
n =0
n ( x − a) n .
∞
Exemplo: ∑ (−1)
n =0
n
( x − 2) n
3.2.1.2 Convergência
98
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
99
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
c0 3 c1 4
Solução geral: y = c0 + c1x + x + x + .....
6 12
(2) (1 – x)y’’ + y = 0
Supondo que a solução da equação pode ser
escrita no formato:
y = c0 + c1x + c2x2 + c3x3 + .... (uma série
centrada em zero)
y’ = c1 + 2c2x + 3c3x2 + 4c4x3 + ...
y’’ = 2c2 + 6c3x + 12c4x2 + 20c5x3 + …
Substituindo na equação:
100
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
Exercícios 3.1
1. Resolver a equação:
101
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
d4y d2y
a) 4
− 4 2
= 3x 3 − 2 x + 1
dx dx
d4y
b) − 16 y = 3 sen(2 x)
dx 4
d2y dy
c) 2
− 2 − 8 y = e x − 8 cos(2 x)
dx dx
d 3 y d 2 y dy
a) 3
+ 2 + + y = x.e x
dx dx dx
d2y dy
b) 2
− 3 + 2 y = e x . sen(2 x)
dx dx
d2y dy
2
− ( x + 1) − y = 0
dx dx
5. Resolver a equação:
102
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
d3y d2y dy
a) 3
− 3 2
+ 3 = e x − x 2 + 16
dx dx dx
d2y
b) + 25 y = 6sen( x) + cos(2 x)
dx 2
d2y
a) − 64 y = 16 com y(0) = 1, y’(0) = 0
dx 2
d2y π
b) + y = 8. cos(2 x) − 4. sen( x) com y( ) = -1,
dx 2 2
π
y’( )=0
2
a) y’’ - 9y = 54
b) 2y’’ - 7y’ + 5y = 30x - 3
c) y’’ + 4y’ + 4y = 2x + 6
d) y’’ - 2y’ - 3y = 4ex – 9
e) y’’ + 4y = 4 cos(x) + 3 sen(3x) – 8
f) 2y’’’ - 3y’’ - 3y’ + 2y = cosh(x)
103
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
g) y’’ + y’ + y = x.sen(x)
h) y’’’ – 5y’’ + 6y’ = 2x + 3e2x
i) y’’- y = 3 sen(x) – e2x + 1
j) y’’’+ 4y’ = 3e2x – x – 2 sen(2x)
k) y’’ + 9y = (x2 + 2)e3x
l) y’’ – 6y’ + 9y = ex.sen(x)
m) yiv + 2 y’’’- 3 y’’ = x2 + 3e2x + 4 sen x
a) (1 + x2).y’’+ x.y’- y = 0
b) x.y’ - (x + 2).y = - 2x2 – 2x
a) y " + 4 y ' + 3 y = x
b) y " + 9 y = ( x 2 + 1)e3 x
c) y − 7 y + 6 y = ( x − 2 ) e
" ' x
d) y" − 5 y ' + 6 y = 2e x
e) y" − y ' − 2 y = 2e −t
f) y " + ky = x 3
104
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
h) y " + 4 y = cos(2 x)
i) y " − y = 3e 2 x cos( x)
b) y" − 2 y ' + 6 y = 0
c) y " + 2 y ' − 8 y = 0
d) y" + 2 y ' + 2 y = 0
e) y" + 6 y ' + 13 y = 0
f) 4 y" + 9 y = 0
h) 9 y" + 9 y ' − 4 y = 0
⎧ y" + 4y = 0
k) ⎨
⎩ y (0) = 0; y (0) = 1
'
⎧ y" + 4 y ' + 5 y = 0
l) ⎨
⎩ y (0) = 1; y (0) = 0
'
105
Equações Diferenciais de Ordem N – Capítulo 3
⎧⎪ y" − 2 y ' + 5 y = 0
m) ⎨ π
⎪⎩ y ( 2 ) = 0; y (π 2 ) = 2
'
⎧⎪ y" + y = 0
n) ⎨ π ' π
⎪⎩ y ( 3 ) = 2; y ( 3 ) = −4
⎧⎪ y" + 2 y ' + 2 y = 0
p) ⎨ π
⎪⎩ y ( 4 ) = 2; y (π 4 ) = −2
'
q) y" − 2 y ' + y = 0
r) 9 y" + 6 y ' + y = 0
s) 4 y" − 4 y ' − 3 y = 0
t) 4 y" + 12 y ' + 9 y = 0
u) y" − 2 y ' + 10 y = 0
v) y " − 6 y ' + 9 y = 0
w) 4 y" + 17 y ' + 4 y = 0
x) 16 y" + 24 y ' + 9 y = 0
y) 25 y" − 20 y ' + 4 y = 0
z) 2 y" + 2 y ' + y = 0
106
Transformada de Laplace – Capítulo 4
4
TRANSFORMADA DE
LAPLACE
4.1 Definição
107
Transformada de Laplace – Capítulo 4
108
Transformada de Laplace – Capítulo 4
∞
L{ e at } = ∫ 0
e − st .e at dt =
∞
∞ 1 ( a −s )t 1
∫
( a −s )t
e dt = e = ;s> a
0 a−s 0 s−a
(3) Achar a transformada de Lalace da função
f(t) = sen(at) para t ≥ 0.
∞
L{sen(t)} = ∫0
e − st sen(at )dt =
∞
−1 se − st
( e − st . cos(at ) − ∫ . cos(at )dt ) =
a a 0
=
∞
−1 s e − st se − st
( e − st . cos(at ) − .[ .sen(at ) + ∫ .sen(at )dt ]) =
a a a a 0
=
∞
a2 −1 s a
( e − st . cos(at ) − 2 .e − st .sen(at )) = 2 ;s > 0
s +a a
2 2
a 0 s + a2
109
Transformada de Laplace – Capítulo 4
4.2 Tabela
f(t) L{f(t)}
1. 1 1
s
2. t 1
s2
110
Transformada de Laplace – Capítulo 4
3. tn n!
, n um inteiro positivo
s n +1
4. e at 1
s−a
5. sen(kt) k
s + k2
2
6. cos(kt) s
s + k2
2
7. t e at 1
( s − a) 2
8. tn e at n!
, n um inteiro positivo
( s − a) n +1
9. e at sen(kt) k
( s − a) 2 + k 2
12. t cos(kt) s2 − k 2
(s 2 + k 2 ) 2
111
Transformada de Laplace – Capítulo 4
4.3 Propriedade
(n - 1)
Se f(t), f ’(t), f ’’(t), ..., f (t) forem
contínuas em [0, +∞[, de ordem exponencial, e se f (n)(t) for
contínua por partes em [0, +∞[, então: L{f (n)(t)} = snF(s) –
sn-1f(0) – sn-2f ’(0) - … - f (n-1)(0), em que F(s) = L{f(t)}.
112
Transformada de Laplace – Capítulo 4
1
Y(s).[s2 – 5s + 6] =
s +1
2
1
Y(s) =
( s + 1)( s − 2)( s − 3)
2
113
Transformada de Laplace – Capítulo 4
As + B C D
+ +
s +1 s − 2 s − 3
2
As + B C D
+ + =
s +1 s − 2 s − 3
2
=
( As + B )( s − 2)( s − 3) + C ( s 2 + 1)( s − 3) + D( s 2 + 1)( s − 2)
( s 2 + 1)( s − 2)( s − 3)
1
Fazendo s = 2, obtém-se: -5C = 1 → C = −
5
1
Fazendo s = 3, tem-se: 10D = 1 → D =
10
Para descoberta de A e B, existirá a necessidade
de fazer a comparação das expressões algébricas:
114
Transformada de Laplace – Capítulo 4
1
As que contêm s3 são: A + C + D = 0 → A =
10
As que contêm os termos independentes são: 6B
1
- 3C - 2D = 1 → B =
10
Assim, a expressão que era desconhecida, agora
passa a ser:
1
Y(s) = =
( s + 1)( s − 2)( s − 3)
2
1 1 −1 1
s+
10 10 + 5 + 10
s2 +1 s−2 s−3
Usando a transformada inversa (via tabela),
obtém-se:
1 1 1 1 3t
y(t) = cos(t) + sen(t) − e2t + e
10 10 5 10
(resposta final da equação diferencial).
115
Transformada de Laplace – Capítulo 4
116
Transformada de Laplace – Capítulo 4
Exemplo 1:
A altura h da água que está fluindo
através de um orifício no fundo de um
tanque cilíndrico é dada por: Aw
dh A
= − 0 2 gh g = 18 m/s2
dt Aw
h
Em que Aw e A0 são as áreas das
secções transversais da água e do A0
orifício, respectivamente. Resolva a
equação diferencial se a altura inicial da água era 20 m, Aw
= 37,5 m2 e A0 = ¼ m2. Quando o tanque estará vazio?
Solução:
1
dh A dh
= − 0 2 gh → = − 4 2.18.h →
dt Aw dt 37,5
dh 1 dh 1
=− 36.h → =− dt →
dt 150 6 h 150
1 −1
h= t + C → Substituindo a condição inicial →
3 150
1
20 = C
3
117
Transformada de Laplace – Capítulo 4
1 −1 1
Assim: h= t+ 20
3 150 3
1 1
O tanque estará vazio quando h = 0; logo: t= 20
150 3
→ t = 50 20 → t ≈ 223,61 s.
Exemplo 2:
A equação diferencial para a carga instantânea q(t) no
capacitor em um circuito em série é
dada por:
d 2q dq 1
L 2
+R + q = E (t )
dt dt C
Um circuito em série contém um
indutor, um resistor e um capacitor para os quais L= ½
henry, R= 10 ohms e C=0,01 farad, respectivamente. A
voltagem: E(t) = 20 volts. Sabendo que q(0) = 0 e q’(0) =
0, qual é a carga q(t) conforme a situação exposta acima.
Solução:
1 d 2q dq 1 d 2q dq
2
+ 10 + q = 20 → 2
+ 20 + 200q = 40
2 dt dt 0,01 dt dt
→ Aplicando a transformada de Laplace, de ambos os
lados, tem-se: s2Q(s) – sq(0) – q’(0) + 20(sQ(s) – q(0)) +
200Q(s) = 40/s
118
Transformada de Laplace – Capítulo 4
40
Q(s).{s2 + 20s + 200} = 40/s → Q(s) =
s ( s + 20 s + 200)
2
A( s 2 + 20 s + 200) + ( Bs + C ) s
s ( s 2 + 20s + 200)
1
200A = 40 → A =
5
−1
A+B=0→B=
5
20A + C = 0 → C = - 4
1 (− 1 ) s − 4
Q(s) = 5 + 2 5 Ou ainda: Q(s) =
s s + 20 s + 200
1 (− 1 )( s + 10) −2
5+ 5 +
s ( s + 10) + 100 ( s + 10) 2 + 100
2
119
Transformada de Laplace – Capítulo 4
Exemplo 3:
Num sistema massa-mola tem-se a equação:
u” + 4u = 3.cos(t)
Achar a solução da equação, dadas as condições:
m
u(0) = 2 e u’(0) = 0
Solução:
Aplicando a transformada de Laplace na equação acima,
tem-se:
3s
s2U(s) – su(0) – u’(0) + 4U(s) =
s +1
2
3s
s2U(s) –2. s + 4U(s) =
s +1
2
3s 3s
U(s).{s2+ 4} = + 2.s → U(s) = 2 +
s +1
2
( s + 1)( s 2 + 4)
2s
s +4
2
cos(2t ) − cos(t )
u(t) = 3 + 2cos(2t) → u(t) =
(1 − 4)
cos(2t ) + cos(t )
120
Transformada de Laplace – Capítulo 4
Exercícios 4.1
121
Transformada de Laplace – Capítulo 4
122
Transformada de Laplace – Capítulo 4
d2y dy
b) 2
+ 2 + y = 4e −t
dt dt
y(0) = 2, y’(0) = -1
123
Transformada de Laplace – Capítulo 4
d2y dy
c) 2
+ 2 + 5 y = 4 cos(2t )e −t
dt dt
y(0) = 1, y’(0) = 0
d4y
d) −y=0
dt 4
y(0) = 1, y’(0) = 0, y’’(0) = 1, y’’’(0) = 0
d2y dy
e) 2
− 2 + 2 y = cos(t )
dt dt
y(0) = 1, y’(0) = 0
d4y d3y d 2 y dy
f) + − 7 − + 6y = 0
dt 4 dt 3 dt 2 dt
y(0) = 1, y’(0) = 0, y’’(0) = -2, y’’’(0) = -1
⎧+ 1, 0 ≤ t <1
g) y’ + y = f(t), em que f(t) = ⎨
⎩− 1, t ≥1
y(0) = 0
124
Transformada de Laplace – Capítulo 4
d2y ⎧t ,0 ≤ t < 1
b) + 4 y = ⎨
dx 2 ⎩0, t ≥ 1
y(0) = 1, y’(0) = 0
⎧1,0 ≤ t < π
c) y ” + y ’ + 1,25.y = g(t) onde g(t) = ⎨
⎩0, t ≥ π
y(0) = 0 e y’(0)=0
⎧0,0 ≤ t < π
⎪
onde h(t) = ⎨1, π ≤ t < 2π
⎪0, t ≥ 2π
⎩
125
Transformada de Laplace – Capítulo 4
d 2q dq 1
L 2
+R + q = E (t ) ; um circuito em série
dt dt C
contém um indutor, um resistor e um capacitor para
os quais L= 1 henry, R= 10 ohms e C=0,01 farad,
respectivamente. A voltagem:
126
5
SÉRIES DE FOURIER
1
FOURIER,Jean Baptiste Joseph. (1768 – 1830). Estudou a teoria
matemática de condução do calor. Estabeleceu equações diferenciais
parciais referentes à difusão do calor e solucionou-as usando séries de
funções trigonométricas.
127
Séries de Fourier – Capítulo 5
5.1 Definição
5.1.1 Definição
128
Séries de Fourier – Capítulo 5
π π ∞ π π
a0
∫
−π
f ( x)dx = ∫2 ∑
−π
dx + ( ∫ n
n =1 −π
a cos( nx ) dx + ∫ bn sen(nx)dx)
−π
(3)
129
Séries de Fourier – Capítulo 5
π π π
a
∫−π 20 dx = π .a0 ∫a
−π
n cos(nx)dx) = 0 ∫ b sen(nx)dx) = 0
−π
n
Assim:
π π
a0
∫π
−
f ( x)dx = ∫π 2 dx = π .a
−
0
π
1
a0 =
π ∫π f ( x)dx
−
π π
∫
-π
cos(nx).cos(kx) dx = 0
-π
∫ cos(nx).sen(kx) dx = 0
∫
-π
sen(nx).sen(kx) dx = 0
E se n = k:
130
Séries de Fourier – Capítulo 5
π π
∫
-π
cos2 (kx) dx = π ∫
-π
sen(kx).cos(kx) dx = 0
∫π
-
sen2 (kx) dx = π
π π ∞ π π
a0
∫
−π
f ( x)dx = ∫2 ∑
−π
dx + ( ∫ n
n =1 −π
a cos( nx ) dx + ∫ bn sen(nx)dx)
−π
π π ∞ π π
a0
∫π f ( x) cos(kx)dx = ∫π 2 cos(kx)dx + ∑ ( ∫π a
− − n =1 −
n cos(nx) cos(kx)dx + ∫ bn sen(nx) cos(kx)dx)
−π
π π
∫
−π
f ( x) cos(kx)dx = a k ∫ cos 2 (kx)dx = a k .π
−π
π
1
ak =
π ∫π f ( x) cos(kx)dx
−
131
Séries de Fourier – Capítulo 5
π
1
bk =
π −
∫π f ( x)sen(kx)dx
π
1 ⎡ π 3 π 3 ⎤ 2π
π 3
1 x3
1
∫
2
ao = x dx = . = + ⎥ = 3π =
π -π
π 3 −π
π ⎢⎣ 3 3 ⎦
2π 2
3
π
1 ⎡ 2 sen(nx )
π
an =
π ∫
-π
x2cos(nx)dx = 1
π ⎢x . n
⎣
−∫
sen(nx )
n
⎤
.2xdx ⎥ =
⎦ −π
sen(nx ) 2 x cos(nx ) 2
π
1⎡ ⎤
2
⎢x . + − 3 sen(nx )⎥
π ⎣ n n2 n ⎦ −π
⎧ 4
1 ⎡ 4π cos( nπ ) ⎤ ⎪ − n 2 n = 1, 3, 5
an = ⎢ =
⎥ ⎨4
π ⎣ n2 ⎦ ⎪ n = 2, 4, 6, ...
⎩n 2
132
Séries de Fourier – Capítulo 5
π
1
bn =
π ∫π
-
x2 sen(nx) dx
π
1 ⎡ cos(nx) 2 xsen(nx) 2 ⎤
= ⎢− x 2 . + + 3 cos(nx)⎥ = 0
π ⎣ n n 2
n ⎦ −π
f(x) = x2 =
π2 4 4 4 4
− 2
cos(1x) + 2 cos(2 x) − 2 cos(3x) + 2 cos(4 x)...
3 1 2 3 4
π π
1 ⎡ ⎤
0
1
ao = ∫ f(x)dx = . ⎢ ∫ xdx + ∫ 2xdx ⎥ =
π -π
π ⎣−π 0 ⎦
1 ⎡ x2 π ⎤
0
1 ⎡ π2 2⎤ π2 π
⎢ + x2 ⎥ = ⎢ − + π ⎥ = =
π ⎢2 0
⎥⎦ π ⎣ 2 ⎦ 2π 2
⎣ −π
133
Séries de Fourier – Capítulo 5
1 ⎡0 π
⎤ 1
an = ⎢∫ x cos( nx ) dx + ∫ 2 x cos( nx)dx ⎥ =
π ⎣ −π 0 ⎦ π
0
⎡1 1⎤ 2
⎢ n 2 cos(nπ ) − n 2 ⎥ = - πn 2 , n = 1, 3, 5, ….
⎣ ⎦ −π
1 ⎡0 π
⎤ 1 − 3π cos nπ
bn =
π ⎢ ∫ x sen( nx )dx + ∫ 2 x sen( nx )dx ⎥ =
⎣−π 0 ⎦ π n
3n n = 1,3,5...
=
−3 n n = 2,4,6...
f(x) =
2 2 3
π− cos( x) + 3sen( x) − cos(3x) − sen(2 x) + ....
π 9π 2
5.1.3 Propriedade
π λ + 2π
∫ ϕ ( x )dx = ∫ ϕ ( x )dx
−π λ
λ - número qualquer
134
Séries de Fourier – Capítulo 5
1 λ + 2π 1 λ + 2π
a0 =
π ∫λ f ( x )dx bn=
π ∫λ f ( x ) sen( nx )dx
1 λ + 2π
an =
π ∫λ f ( x ) cos( nx )dx
2π
1 2π x2 1
ao =
π ∫ 0
xdx =
2 π 0
= 2π
2π
1 2π 1 ⎡ sen( nx ) cos( nx ) ⎤
an =
π ∫
0
x cos( nx )dx =
π ⎢⎣
x.
n
−
n 2 ⎥⎦ 0
=0
1 2π 2
bn =
π ∫ 0
x sen( nx )dx = -
n
135
Séries de Fourier – Capítulo 5
2 2 2
f(x) = π - sen(x) - sen(2x) - sen(3x) - sen(4x) - …
2 3 4
1 π
a0 =
π ∫ π f ( x )dx = 0
−
1 π
an =
π ∫ π f ( x) cos(nx) = 0
−
1 π 2 π
bn =
π ∫π
−
f ( x) sen(nx) =
π ∫
0
f ( x) sen(nx)dx
136
Séries de Fourier – Capítulo 5
1 l
ao =
l ∫ −l
f ( x )dx
1 l ⎛ nπx ⎞
an =
l ∫ −l
f ( x) cos⎜
⎝ l ⎠
⎟dx
1 l ⎛ nπx ⎞
bn =
l ∫ −l
f ( x) sen⎜
⎝ l ⎠
⎟dx
a0 ∞ nπx nπx
f ( x) = + ∑ (a n cos( ) + bn sen( ))
2 n =1 l l
137
Séries de Fourier – Capítulo 5
⎡ πx 3πx ⎤
cos cos
l 4l ⎢ l + l + K⎥ = 3 - 4.3 .
|x| = - . ⎢ ⎥
2 π 2
⎢ 1 3 2
⎥ 2 π2
⎢⎣ ⎥⎦
⎡ πx 3πx ⎤
⎢ cos 3 cos 3 ⎥
⎢ + 2
+ K⎥
⎢ 1 3 ⎥
⎣⎢ ⎦⎥
138
Séries de Fourier – Capítulo 5
nπt
2
2
an = ∫
4 −2
t cos
2
dt = 0
nπt
2
2
bn = ∫
4 −2
t sin
2
dt
nπt ⎤ nπt
2
⎡
2
2 2
=−
nπ ⎢⎣t cos 2 ⎥⎦ + nπ ∫ cos 2 dt
0 0
2 ⎡ sin nπt / 2 ⎤
2
2
=− (2 cos nπ − 0) +
nπ nπ ⎢⎣ nπ / 2 ⎥⎦ 0
4
=− cos nπ
nπ
Ou seja:
4 4
b1 = − cos π =
π π
4 4
b2 = − cos 2π = −
2π 2π
4 4
b3 = − cos 3π =
3π 3π
4 4
b4 = − cos 4π = −
4π 4π
4 4
b5 = − cos 5π = assim por diante.
5π 5π
139
Séries de Fourier – Capítulo 5
= b1 sin ωt + b2 sin 2ωt + b3 sin 3ωt + b4 sin 4ωt + b5 sin 5ωt + ...
4 4 4 4 2
= sin ωt − sin 2ωt + sin 3ωt − sin 4ωt + sin 5ωt + ...
π 2π 3π 4π 5π
4 1 1 1 1 1
= ( sin ωt − sin 2ωt + sin 3ωt − sin 4ωt + sin 5ωt + ...)
π 1 2 3 4 5
4 ∞
(−1) n +1
= ∑
π n =1 n
sin nωt
140
Séries de Fourier – Capítulo 5
π
2
an =
π ∫ f ( x) cos(nx)dx
0
141
Séries de Fourier – Capítulo 5
⎡ senx sen 2 x ⎤
x=2 ⎢ − + K⎥
⎣ 1 2 ⎦
142
Séries de Fourier – Capítulo 5
f( x ) 0
2
0 5 10
x
− 1, − π < x < 0
f(x) =
1, 0≤ x<π
143
Séries de Fourier – Capítulo 5
144
Séries de Fourier – Capítulo 5
145
Séries de Fourier – Capítulo 5
1. f(x) = 3x + 1 0<x<6
Em série de senos:
bn = 2.1 ∫ 6 (3x + 1)sen⎛⎜ nπx ⎞⎟ =
6 0
⎝ 6 ⎠
⎡
cos
(nπx ) cos
(nπx ) ⎤ 6
2 .1 ⎢ 6 dx ⎥
⎢− 6(3 x + 1) + 18 ∫
6
⎥
6 ⎢ nπ nπ ⎥
⎣⎢ ⎦⎥ 0
=
⎡
cos
(nπx ) ⎤
6
2 .1 ⎢ nπx ⎥
⎢− 6(3 x + 1)
6 108
+ sen ⎥
6 ⎢ nπ (nπ )2 6 ⎥
⎢⎣ ⎥⎦ 0
=
2.1 ⎡ 114 cos(nπ ) 108 108 ⎤
sen (nπ ) +
6
⎢− + − .0 ⎥
6 ⎣ nπ (nπ )2
nπ (nπ )2 ⎦
= 2.20 Æ n = 1, 3, ...
nπ
146
Séries de Fourier – Capítulo 5
= 2.18 Æ n = 2, 4, ...
nπ
f(x) = 3x + 1 =
⎛ 40 ⎛ πx ⎞ 36 ⎛ 2πx ⎞ 40 ⎛ 3πx ⎞ ⎞
⎜⎜ sen⎜ ⎟ − sen⎜ ⎟+ sen⎜ ⎟ − K⎟⎟
⎝π ⎝ 6 ⎠ 2π ⎝ 6 ⎠ 3π ⎝ 6 ⎠ ⎠
20
10
f( x ) 0
10
20
0 7.5 15 22.5 30
x
Em série de senos:
147
Séries de Fourier – Capítulo 5
bn=
1 2
⎡ − 2x ⎛ nπx ⎞ ⎛ 2πx ⎞ ⎤ ⎡− 2 ⎛ nπx ⎞ ⎛ 4πx ⎞ ⎤
⎢ nπ cos⎜ 2 ⎟ + ∫ nπ cos⎜ 2 ⎟dx ⎥ + ⎢ nπ (2 − x )cos⎜ 2 ⎟4 ∫ nπ cos⎜ 2 ⎟d ⎥
2 2
⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎦0 ⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎦1
bn =
1 2
⎡ − 2x ⎛ nπx ⎞ ⎛ nπx ⎞⎤ ⎡− 2 ⎤
⎢ cos⎜ ⎟+
4
sen ⎜ ⎟⎥ + ⎢ (2 x )cos⎛⎜ nπx ⎞⎟ − 4 2 sen⎛⎜ nπx ⎞⎟⎥
⎣ nπ ⎝ 2 ⎠ (nπ ) ⎝ 2 ⎠ ⎦ 0 ⎣ nπ ⎝ 2 ⎠ (nπ ) ⎝ 2 ⎠⎦ 1
2
bn =
⎡ − 2x ⎛ nπ ⎞ 4 ⎛ nπ ⎞⎤ ⎡ − 2 ⎛ nπ ⎞ 4 ⎛ nπ ⎞⎤
⎢ cos⎜ ⎟+ sen⎜ ⎟⎥ + ⎢ ⎜ cos( ) ⎟ − sen⎜ ⎟⎥
⎣ nπ ⎝ 2 ⎠ (nπ ) ⎝ 2 ⎠⎦ ⎣ nπ ⎝ 2 ⎠ (nπ ) ⎝ 2 ⎠⎦
2 2
8 ⎛ nπ ⎞ 8
bn = sen ⎜ ⎟= n = 1, 5, 9, …
(nπ ) 2
⎝ 2 ⎠ (nπ )2
8
- n = 3, 7, 11, …
(nπ )2
148
Séries de Fourier – Capítulo 5
f( x ) 0
2
0 2.5 5 7.5 10
x
1 3 x2 3
ao =
3 ∫
−3
xdx =
2 ∫ −3
=0
bn =
3
1 3 ⎛ nπx ⎞ 1 ⎛ 3x ⎛ nπx ⎞ 3 ⎛ nπx ⎞ ⎞
3 ∫−3xsen ⎜⎝ 3 ⎟⎠dx = 3 .⎜⎜⎝ − nπ . cos⎜⎝ 3 ⎟⎠ + ∫ nπ cos⎜⎝ 3 ⎟⎠dx ⎟⎟⎠
−3
3
⎛ ⎞
bn = 1 .⎜ − 3 x . cos⎛⎜ nπx ⎞⎟ + 9 2 sen⎛⎜ nπx ⎞⎟ ⎟
3 ⎜⎝ nπ ⎝ 3 ⎠ (nπ ) ⎝ 3 ⎠ ⎟⎠ −3
149
Séries de Fourier – Capítulo 5
1 ⎛−9 ⎞
. cos(nπ ) − cos(nπ )⎟⎟
9
bn = .⎜⎜
3 ⎝ nπ (nπ )2
⎠
1 ⎛ − 18 ⎞
bn = .⎜ . cos(nπ )⎟
3 ⎝ nπ ⎠
6
bn = − n = 2, 4
nπ
6
n = 1, 3
nπ
6 ⎛ 1xπ ⎞ 6 ⎛ 2 xπ ⎞ 6 ⎛ 3 xπ ⎞
f(x) = + sen ⎜ ⎟- sen ⎜ ⎟+ sen ⎜ ⎟-
π ⎝ 3 ⎠ 2π ⎝ 3 ⎠ 3π ⎝ 3 ⎠
6 ⎛ 4 xπ ⎞
sen ⎜ ⎟ ...
4π ⎝ 3 ⎠
150
Séries de Fourier – Capítulo 5
f( x ) 0
4
0 5 10 15 20
x
Exercícios 5.1
151
Séries de Fourier – Capítulo 5
a) f(x) = x + 1 , -1 ≤ x < 0
1–x , 0≤x≤1 f(x+2) = f(x)
b) g(x) = x2 – 1 de [-π,π]
6.Desenvolver:
a) f(x) = x2 , -π< x < π
b) f(x) = x2 , -4< x < 4
c) f(x) = x2 , em série de senos de 0 a π.
f(x) = x , 0 ≤ x ≤ 1
1, 1≤x≤2
g(x) = 1 – x , com 0 ≤ x ≤ 3
π 1 1 1
= 1 − + − + .......
4 3 5 7
152
Séries de Fourier – Capítulo 5
f(x) = 2x – 7
π2 1 1
= 1+ 2
+ 2 + .......
8 3 5
⎧0 −5< t < 0
a) f (t ) = ⎨
⎩1 0<t<5
f (t ) = f (t + 10)
⎧− 1 − π < t < 0
b) f (t ) = ⎨
⎩0 0<t <π
f (t ) = f (t + 2π )
c) f (t ) = t 2 + πt −π < t < π
f (t ) = f (t + 2π )
d) f (t ) = 1 + t −π < t ≤ π
f (t ) = f (t + 2π )
⎧− 4 − π < t ≤ 0
e) f (t ) = ⎨
⎩4 0<t <π
f (t ) = f (t + 2π )
153
Séries de Fourier – Capítulo 5
⎧0 − π < t < −π / 2
⎪
f) f (t ) = ⎨2 −π /2 ≤ t ≤ π /2
⎪0 π /2 < t <π
⎩
f (t ) = f (t + 2π )
154
Respostas dos Exercícios
Capítulo 1
Exercícios 1.1
1. a) z1 = 10 b) z 2 = 5 c) z 3 = 2 d) z 4 = 4 e)
z 5 = 6 f) z 6 = 3 g) z 7 = 2 h) z 8 = 1
−1 5
3. a) 4 + 2i b) + i c) -11 + 2i
13 13
5. a) 2 b) 2 − 4 2 i c) 2 + 2 2 i d) 2 − 4 2 i
1 2 1 1 2 3 2
e) + i f) − g) − + i h) − i
3 6 2 3 3 2
i) 1 − 2 i j) 2 6
7. a) z1 = 2.[cos(180o) + i.sen(180o)]
b) z2 = 2 .[cos(315o) + i.sen(315o)]
c) z3 = 3.[cos(90o) + i.sen(90o)]
d) z4 = 5 2 .[cos(45o) + i.sen(45o)]
9. 1 - 3i
13. 0
15. y = 1
155
Exercícios 1.2
1. a) (-1, -1)
b) (2cos(1), 2sen(1))
c) (1, − 3 )
d) (2 3 , -2)
e) (-5, 0) f) (1, − 3 )
4π
3. a) (-4, )
3
π
b) (-1, )
3
3π
c) (-3 2 , )
4
d) (-4, π )
5. a) r2 = 4.sen2(θ)
b) r = 4.cos(θ)
c) r = ±4
d) r2 = -4.sec(2θ)
e) r2 = 16.cossec(2θ)
7. a) r = 5
b) r2cos(2θ) = 4
c) r2 = 4 cos(2θ)
d) θ = arctg(1/3)
156
e) rsen2θ + 5 cosθ = 0
f) r2 sen(2θ) = 7
g) r2 = 9 sen(2θ)
h) r= 5
2(1 − cos θ )
i) r = 3
2 + 4 cos θ
Capítulo 2
Exercícios 2.1
5 2
1. a) x + 4 yx − 2 y 4 = C
2
− cos(2 x) C
b) y = +
2sen( x) sen( x)
2 + y2
c) =C
4 + x2
1
d) y = + Ce − x
3
3
e) x + 2 yx 2 − y + y 2 = C
4
f) –xcos(x) + sen(x) – yx = C
1 y 1 y
g) ln( x) = ln( ) − ln( + 2) + C
2 x 2 x
157
y y
h) ln( x) = −2 ln( − 1) + ln( + 1) + C
x x
i) x y − 5 x − xy + y = C
4 3 3
− cos(2 x) C
j) y = + x
2 xe x xe
y+3 5
k) ( ) = Ce y − x
x+4
−x e −3 x
l) ye − e = −e −
y y
+C
3
y y
y
m) ln( x) = e x − e x + C
x
y y2
n) ln( x) = ln( + 1 + 2 ) + C
x x
1 C
o) y = 2 e x + 2 x
2x x e
Exercícios 2.2
x 5 x 4 sen(3 x) 1 xe 2 x e 2 x
1. a) y = − − + ( − ) + C1 x + C 2
20 12 9 2 2 4
b) y(y + C1) = C2ex
sen(2 x) e 2 x
c) y = − − + C1 x + C 2
4 4
d) y = -2.ln| cos(2x + C1) | + C2
e) y = C1cos(x) + C2sen(x)
cos(3x) e −3 x 1
f) y = − + − + C1 x + C 2
9 9 2x
g) y = C1.ln| 1 + x | + C2
158
Capítulo 3
Exercícios 3.1
1 3
3. a) y = C1.e-x + C2.cos(x) + C3.sen(x) + ( x – ).ex
4 8
−1 1
b) y = C1.ex + C2. e2x + ex.[ sen(2x) + cos(2x)]
5 10
1 2 x 1 2
5. y = C1 + C2.x + C3.ex + C4.x.ex + x .e + x
2 2
5 -8x 5 8x 1
7. a) y = e + e -
8 8 4
11 8
b) y = -πcos(x) - sen(x) - cos(2x) + 2x.cos(2x)
3 3
1 2 1 1.3 1.3.5
x − 2 x 4 + 3 x 6 − 4 x 8 + ....)
9. a) y = C1.x + C0.(1 +
2 2 2! 2 3! 2 4!
2 3 4
b) y = - 4 + 2x + C.(x + x + ½ x + ….)
159
e) y (t ) = e −3t [c1 cos(2t ) + c2 sen(2t )]
3t 3t
f) y (t ) = c1 cos( ) + c2 sen( )
2 2
t t
g) y (t ) = e − t [c1 cos( ) + c2 sen( )]
2 2
t −4 t
h) y (t ) = c1e 3
+ c2e 3
−t
i) y (t ) = e 2
[c1 cos(t ) + c2 sen(t )]
3t 3t
j) y (t ) = e − 2t [c1 cos( ) + c2 sen( )]
2 2
1
k) y (t ) = sen(2t )
2
l) y (t ) = e −2t [cos(t ) + 2 sen(t )]
t −π
m) y (t ) = −e 2
sen(2t )
n) y (t ) = (1 + 2 3 ) cos(t ) − (2 − 3 ) sen(t )
−t 5
o) y (t ) = e 2
[3 cos(t ) + sen(t )]
2
(π − t ) (π − t )
p) y (t ) = 2e 4
cos(t ) + 2e 4
sen(t )
q) y (t ) = et [c1 + c2t ]
−t
r) y (t ) = e [c1 + c2t ]
3
−t 3t
s) y ( t ) = c 1 e 2
+ c2e 2
160
−3t
t) y (t ) = e 2
[c1 + c2t ]
−3t
x) y (t ) = e 4
[c1 + c2t ]
2t
y) y (t ) = e 5 [c1 + c2t ]
−t
z) y (t ) = e 2
[c1 cos( t ) + c2 sen( t )]
2 2
Capítulo 4
Exercícios 4.1
1. a) R$ 7.187,50
b) Aproximadamente 12 anos
− 3 3 100t
5. i(t) = + e
5 5
161
2
7. a) y = te t − t 2 e t + t 3 e t
3
b) y = 2e + te + 2t 2 e −t
−t −t
1
c) y = e −t cos(2t ) + e −t sen(2t ) + te −t sen(2t )
2
d) y = cosh(t)
1
e) y = (cos(t ) − 2sen(t ) + 4e t cos(t ) − 2e t sen(t ))
5
11 t 5 −t 2 2t 1 −3t
f) y = e + e − e − e
8 12 3 8
-t -(t – 1)
g) y = 1 – e – (2 – 2e ).U t – 1 onde
⎧0 0 ≤ t < 1
U t–1 = ⎨
⎩1 t ≥1
Capítulo 5
Exercícios 5.1
4 4 4
1. a) f(x) = sen(1x) − sen(2 x) + sen(3x) − ...
1 2 3
2 2 2
b) g(x) = − 4 + sen(1x) − sen(2 x) + sen(3x) − ...
1 2 3
c) h(x) = π 2 − 122 cos(1x) + 122 cos( 2 x) − 122 cos(3 x) + 122 cos( 4 x)...
1 2 3 4
162
7 2 2 2
3. f(x) = + sen(1x) + sen(3x) + sen(5 x) + ...
2 π 3π 5π
1 4 ∞
cos[(2n − 1)πx]
5. a) f(x) = +
2 π2
∑
n =1 (2n − 1) 2
b) g(x) = π2 4 4 4 4
−1− cos(1x) + 2 cos(2 x) − 2 cos(3 x) + 2 cos(4 x)...
3 12 2 3 4
∞
2 2 nπ nπx
7. f(x) = ∑ nπ [− cos(nπ ) + nπ sen(
n =1 2
)].sen(
2
)
163
164
Referências
165