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Manual Branqueamento 21-12-2009
Manual Branqueamento 21-12-2009
BRANQUEAMENTO
3 DESCRIÇÃO DE EQUIPAMENTOS.......................................................................................64
3.1 Prensa Lavadora...................................................................................................................65
3.2 Tanque de Filtrado da Prensa..............................................................................................66
3.3 Misturadores de O3..............................................................................................................67
3.4 Torre Z.................................................................................................................................68
3.5 Lavador de Gases O3...........................................................................................................69
3.6 Misturador de Vapor / Dióxido de Cloro.............................................................................70
3.7 Torre do estágio Z/D............................................................................................................71
3.8 Filtros Lavadores Z/D, E/P e D..........................................................................................72
3.9 Reator E/P............................................................................................................................74
3.10 TQ de descarga do Reator E/P.........................................................................................75
3.11 Torre do Estágio D...........................................................................................................76
3.12 Lavador de Gases do Branqueamento..............................................................................77
3.13 Separador de Fibras Ácido e Alcalino.............................................................................78
3.14 Torre de Massa Pré-Branqueada e Branqueada I e II......................................................79
4 INTERTRAVAMENTOS..........................................................................................................80
4.1 Intertravamentos..................................................................................................................81
2
5 OPERAÇÃO DA ÁREA DO BRANQUEAMENTO................................................................82
5.1 Alinhamento da água de selagem........................................................................................83
5.2 Partida da Área do Branqueamento.....................................................................................84
5.3 PARTIDA DO SEPARADOR DE FIBRAS ÁCIDO.........................................................90
5.4 PARTIDA DO SEPARADOR DE FIBRAS ALCALINO..................................................91
5.5 CONTROLE DOS EFLUENTES........................................................................................92
5.6 PARADA DO BRANQUEAMENTO.................................................................................93
3
1 CONCEITOS TÉCNICOS DO PROCESSO
DE BRANQUEAMENTO
4
1.1 Visão Geral do Processo
5
1.2 Objetivos da Área do Branqueamento
O branqueamento pode ser definido como um tratamento físico-químico que tem por
objetivo melhorar as propriedades da pasta celulósica a ele submetida. Algumas
propriedades relacionadas com este processo são: alvura, limpeza e pureza química.
No branqueamento das pastas químicas, em que a maior parte da lignina foi removida
previamente pelo processo de polpação, devem ser removidos derivados de lignina,
ainda remanescentes na pasta. Após esta deslignificação suplementar, denominada
também pré-branqueamento, são aplicados reagentes que modificam quimicamente as
substâncias coloridas, descorando-as.
Já as pastas de alto rendimento são ricas em lignina, e no seu branqueamento deve ser
obtida apenas uma melhora no aspecto visual, sem implicarem alteração de outras
características. Neste caso também são usados reagentes que modificam
quimicamente as substâncias coloridas, tornando as pastas mais claras.
Os parâmetros usuais que medem a eficiência do branqueamento são as propriedades
ópticas da pasta (alvura, brancura, opacidade e estabilidade de alvura), relacionadas
com a absorção ou reflexão da luz.
O teor de lignina residual é usado para avaliar a intensidade da deslignificação nos
estágios de pré-branqueamento, e indicar a quantidade de reagentes de
branqueamento que será necessária nos estágios posteriores. O número Kappa,
número de permanganato e número Roe são índices relacionados com esta lignina,
para pasta sulfato.
A viscosidade se relaciona com o grau de polimerização da celulose, e, indiretamente,
com a resistência do papel, Durante o branqueamento, geralmente ocorre uma
degradação dos carboidratos, paralela à remoção e modificação da lignina. Portanto, é
necessário que se estabeleça um ponto de equilíbrio entre todas as variáveis de
controle do branqueamento.
Para tanto são utilizados reagentes apropriados, que oxidam e extraem os agentes
cromóforos. Os oxidantes mais utilizados são ClO2, H2O2 e o O3.
Antes de iniciar o branqueamento devem-se conhecer as condições da polpa que se
vai trabalhar e alvura que se deseja obter e a quantidade de reagentes a ser utilizado
em função da lignina presente. Tudo isso é necessário para tornar o processo mais
econômico.
A coloração da polpa pré-branqueada e depurada tem uma coloração levemente
amarelada, fora do padrão para a fabricação de papel. A massa apresenta esta
coloração devido à presença de lignina residual nas paredes das fibras.
O processo de Branqueamento utiliza o dióxido de cloro no estagio Z/D e D, o
peróxido de hidrogênio no estagio EOP e o ozônio no estagio Z. A cada um destes
estágios há uma etapa de lavagem com filtros pressurizados, menos o estagio Z.
6
1.3 Evolução do Branqueamento
7
1.3.1 Evolução do Branqueamento na unidade de Luiz Antônio
1992
Com o projeto CEL 1000, alguns equipamentos foram instalados para aumentar nível
de produção como segundo estágio de deslignificação com Reator com capacidade de
348m3, prensa Sunds para produção de 1100 ton/dia, uma planta de oxigênio e
Ozônio cuja capacidade de geração de 180kg/h, nesse período praticamente
substituímos as bombas clove rotor de fluxo positivo por bombas de média
consistência que tem capacidade de bombeamento maior com consistência em torno
de 12%, potencializando a eficiência de reação na linha de branqueamento.
Então o gás Ozônio entrou na primeira etapa de branqueamento substituindo cloro
gás com seqüência ( O, O, D/Z, E/O/P, D )onde de início deparou-se com enorme
dificuldade em manter faixa de alvura de 89 a 90 GE.
Após alguns testes decidiu-se alterar a seqüência de branqueamento para (O, O, Z/D,
E/O/P, D ) e abrir o circuito de filtrado no estágio Z/D substituindo o filtrado ácido
para a rosca de diluição da prensa por água morna, a partir desse momento
retomamos nosso controle de alvura e viscosidade na planta de branqueamento e
passamos a trabalhar para otimizar aplicação de químicos e redução de cloro ativo.
2005
Nesse ano foi substituído o estágio E/O/P atmosférico por E/O/P pressurizado
instalando um Reator de 263m3.
2006
8
no primeiro estágio de branqueamento o (D-Hot), aplicação de dióxido de cloro em
alta temperatura, e também notou-se que não havia necessidade de manter aplicação
de oxigênio no estágio E/O/P, com kappa de entrada no branqueamento na ordem de
10 e o kappa na entrada da extração alcalina com peróxido em torno de 1,5.
Lembrando que o oxigênio tem por objetivo oxidar a lignina e esse número kappa de
1,5 está representando também os ácidos hexenurónicos (tópico 1.12), assim o
oxigênio será consumido na reação de descascamento da celulose e hemicelulose,
potencializando uma perda de rendimento nesse estágio.
9
1.4 Conceito de Branqueamento de Pastas Químicas
10
1.5 Conceito de Alvura
11
Figura 2: Nomógrafos de Alvura (Unidades)
12
1.7 Notação dos Estágios de Branqueamento
13
1.8 Conceitos de Branqueamento com Ozônio
14
OBS: A primeira reação gera peróxido e portanto alveja a polpa e oxida, porém reage com metais e
cai a viscosidade da polpa.
15
OBS: Quanto maior a consistência da polpa (menos água), melhor é a eficiência da reação.
16
CIO2 + 4H+ + 4e ↔ Cl- + 2H20
Esta reação ilustra o poder oxidante das soluções de clorito de sódio após ativação,
isto é, após adição de ácido.
Em meio neutro ou alcalino pode ocorrer a indesejável formação de clorato:
2 CIO2 + HCIO + 3 0H- ↔ CIO2- + CIO3- + 2H20
1.9.3 pH
O pH é um fator muito importante no emprego do dióxido de cloro, quando se deseja
obter uma alvura elevada com a maior eficiência possível do reagente, isto é, quando
a formação de clorato for reduzida a um mínimo. Quando o pH é mantido constante
por intermédio de um tampão, melhores resultados deveriam ser obtidos em pH
abaixo de 4, onde todos os 5 equivalentes de óxido-redução são utilizados nas reações
de branqueamento, ou seja, para oxidação da lignina. Entretanto, as alvuras mais
elevadas são obtidas entre pH 5 e 7, com valor máximo a um pH 6, onde parte do
CIO2 permanece sem reagir, sob a forma de clorito. Parece que a reação entre o CIO2
e a pasta celulósica que produz íons clorito é a mais eficiente para a remoção de cor.
O pH deve ser mantido abaixo de 7 para minimizar a degradação da celulose.
Verificou-se que o ponto de alvura máxima corresponde ao mínimo da soma clorato
± clorito, podendo ser mantido através do pH.
O controle do pH, como no caso do hipoclorito, é dificultado pela formação contínua
de ácidos. Geralmente o uso de um tampão é anti-econômico, não compensando a
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elevação de alguns graus da alvura, e, portanto, adota-se a adição inicial da soda para
neutralizar a pasta, o que pode, porém, aumentar os problemas de corrosão.
Para melhores resultados quanto a alvura final, o pH do primeiro estágio com dióxido
deve ser próximo a 3,8 e no segundo estágio, próximo a 5,0.
1.9.4 Consistência
Mantendo-se os demais parâmetros constantes, a mesma alvura pode ser obtida com
consistência de 5 a 15%. Na indústria, a consistência média é preferida por aproveitar
melhor o vapor e, também, por maior eficiência de mistura. A consistência média
favorece a difusão do gás dióxido de cloro através das fibras, uma vez que a sua
solubilidade em água é baixa.
Durante esta reação há a formação de clorato e clorito de sódio, que não são reativos
acima de pH 5.
18
A adição de dióxido de enxofre é, portanto, mais conveniente, pois contribui para
uma maior estabilidade da alvura, ou seja:
Os ácidos assim formados abaixam o pH, solubilizando os íons metálicos para serem
retirados por lavagens posteriores. Estes íons (ferro, principalmente) contribuem para
formação da cor, sendo conveniente a sua remoção.
19
Requer o uso de equipamentos especiais resistentes ao CIO2 (única
desvantagem);
1.10.3 pH
1.10.4 Consistência
21
Sob ponto de vista da modificação dos equipamentos existentes, a
implementação do estágio E é bastante flexível: se a torre de extração for
de fluxo ascendente, já se dispõe de uma pressurização suficiente em
forma de coluna hidrostática e basta apenas instalar um misturador
dinâmico de média consistência ou difusor estático. Se a torre for de fluxo
descendente, será instalado, após introdução do oxigênio, um tubo de pré-
retenção de fluxo ascendente, levando a pasta ao topo da torre.
Quanto às condições de processo, permanecem similares às da extração
convencional. Ë necessário garantir uma pressão mínima de 0,1 mPa;
incrementos acima deste valor não trazem benefícios suplementares33. A
extração com oxigênio permite reduzir a quantidade de compostos
clorados aplicados no branqueamento.
A redução do dióxido traz vantagens econômicas e a do hipoclorito
melhora a qualidade da pasta obtida. Para o branqueamento de pasta
sulfato de eucalipto, a mudança de uma seqüência CEHHD para CE0HD,
com aplicação de 0,3% de oxigênio na extração alcalina reduziu em 34% a
demanda de hipoclorito para o mesmo nível de alvura e assegurou
viscosidade superior34.
22
compensado pela adição de excesso de peróxido que reage com metais
e materiais orgânicos dissolvidos; a simplificação operacional justifica,
assim, um gasto adicional com o oxidante;
O fator que impede a ampla aplicação do peróxido é o seu custo superior
ao de outros agentes de branqueamento, que deve ser compensado pela
economia em dióxido de cloro e pela geração de efluentes de menor
toxidez e de tratamento mais fácil;
A aplicação de peróxido na extração contribui para a redução de 50% da
cor do efluente alcalino35.
OBS: É eficiente após tratamentos da polpa com agentes oxidativos (Cl2, O3, ClO2 e
CH3COOH).
23
Por Enzimas
24
1.11 Conceito de Branqueamento com Enzimas
Enzimas são um grupo de substâncias orgânicas de natureza normalmente protéica, com atividade
intra ou extracelular que têm funções catalisadoras, catalisando reações químicas que, sem a sua
presença, dificilmente aconteceriam. Isso é conseguido através do abaixamento da energia de
ativação necessária para que se dê uma reação química, resultando no aumento da velocidade da
reação e possibilitando o metabolismo dos seres vivos. A capacidade catalítica das enzimas torna-as
adequadas para aplicações industriais, como na indústria farmacêutica ou na alimentar.
1.11.1Propriedades
25
1.11.2.2 Vantagens:
- Aumentam o teto de alvura;
- Reduzem o consumo de reagentes (15-20%);
- Melhoram a qualidade do efluente (AOX);
- Resultam em aumento da produção;
- Reduzem custo do branqueamento;
- Exigem baixo investimento para aplicação.
1.11.2.3 Desvantagens:
- São limitadas a uma redução de 20% no consumo de reagntes
(H202, Cl2 ou CIO2);
- Podem causar perda de rendimento;
- Podem causar perda de tração (teor de hemicelulose);
26
1.12 Incrustação Mineral
27
A conversão dos ácidos 4-Ometilglicurônicos para AHexs ocorre
tipicamente a temperaturas entre 110 a 150 oC, pH de 12 a 13 e tempo
de reação de 1 a 3 horas.
No gráfico abaixo podemos observar a formação dos AHexs durante o
período de subida de temperatura da polpação kraft e em seguida, em
torno de 60% dos AHexs formados foram degradados durante a fase de
deslignificação.
28
O ozônio, sendo um reagente altamente eletrofílico, ataca os sítios de
alta densidade eletrônica na estrutura dos AHexs. Para as reações com
ozônio, existem dois diferentes mecanismos de oxidação dos AHexs
dando origem ao ácido oxálico, dialdose e derivados de ácidos
urônicos.
29
Figura 3: Principais produtos da reação entre os ácidos hexenurônicos
e o dióxido de cloro
1.12.1.1.5 Conclusão
A hidrólise ácida seletiva dos AHexs tem pouco efeito sobre a viscosidade
e resistência da polpa, se efetuada em condições controladas.
31
1.12.2 Sulfato de Bário
32
Figura 4: Produto da solubilidade do carbonato de bário e
sulfato de bário em função da temperatura.
33
1.12.2.3 Gestão da Formação de Sulfato de Bário
34
1.13 Hidrolise Ácida
1.13.1 Características
Hidrólise ácida (pH 3-4, 95-110 °C, 60-120 min) remove cerca de 60-90% dos
HexA’s da polpa;
Durante hidrólise os HexA são convertidos em furanos (ácidos furóico)
-quantificáveis UV;
Hidrólise ácida remove 20-60 meq HexA/ kg polpa, equivalente a 2-7 unidades
de kappa;
Processo é mais atrativo para polpas de fibra curta.
1.13.2 Vantagens
Aplicável apalpa marrom e Pré-O2;
Reduz n mero kappa da polpa pré-O2 em até 50%;
Reduz consumo de CIO2 em 30a40% (ECF bétula);
Eficiente na remoção de metais da polpa;
Torna desnecessário o uso de quelantes em processos TCF e ECF-light;
Reduz reversão de alvura;
Redução da formação de oxalatos no branqueamento;
Não requer lavagem da polpa após estágio (7).
35
1.13.3 Desvantagens
Requer altas temperaturas (alto custo de vapor);
Causa perda de rendimento (~2%);
Causa perda de viscosidade;
Pode afetar negativamente a resistência à tração e ao rasgo da polpa;
Filtrado ácido de difícil manuseio (rico em metais).
Os mais Críticos
1.14.1 Reversão de Alvura
Luz;
Calor ;
Umidade;
Produtos químicos;
Oxigênio.
pH inadequado;
Lignina residual;
Extrativos;
Metais;
Carboidratos oxidados (Carbonilas carboxilas);
HexA’s;
Oxidantes residuais (lixo iônico);
Aditivos (papel).
36
1.14.1.1 Efeito do pH
38
Controle do kappa final idealmente abaixo de 1
Eliminação dos ácidos hexenurônicos
Controle do pK final da polpa (5.0-5.5)
1.14.2 Viscosidade
39
1.15 Mecanismos do Branqueamento
A ação dos reagentes de branqueamento, em fase líquida sobre a fibra, depende das
seguintes etapas:
41
1.16 Prensa de Lavagem
1.16.1 Descrição
A prensa consiste principalmente de uma bacia com uma seção central que pode ser
levantada e abaixada (A), duas chapas corrediças (B), rolos com mancais e motores
hidráulicos (C e D), uma raspa móvel (E), uma raspa fixa (F) e uma rosca combinada
fragmentadora / transportadora (K). Um rolo (C) é carregado em uma posição fixa na
bacia, o outro nos mancais deslizantes que correm em trilhos nas chapas laterais da
bacia, O rolo (D) é citado como rolo móvel e o rolo (C) como “rolo fixo”. Os rolos
são imersos até metade de seu corpo dentro da bacia. São selados contra a bacia
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através de selos longitudinais (G) ao longo dos periféricos dos rolos e por selos semi-
circulares contra as suas laterais.
Cada rolo é construído em volta de um eixo oco com abas soldadas nos eixos.
Reforços longitudinais são soldados no eixo, e uma chapa externa é forçada contra
eles. Esta chapa possui canais de drenagem circunferências ligados ao interior do
rolo. Finalmente, a face externa da chapa é coberta por uma placa perfurada, soldada
na posição. Os dois rolos são idênticos, exceto pelo arranjo dos rolamentos.
Os rolos são sustentados pelos rolamentos de esfera SKF. Os rolamentos no rolo fixo
estão envoltos em buchas que são fixadas nas chapas laterais da bacia. Os rolamentos
no rolo móvel são inseridos nos mancais deslizantes.
Para limpeza dos orifícios de drenagem do deck perfurado e do selo longitudinal com
a mesa de selagem, os rolos são equipados com tubulações de chuveiros externos (H).
Dentro das tubulações existem escovas para limpeza dos bicos. Isto significa que a
água branca com fibras pode ser usada como água do chuveiro. A escova é acionada
por um cilindro de ar.
O selo longitudinal (O) para os rolos são segurados contra eles pela pressão da água.
A água limpa é fornecida com uma pressão de no máximo 0.2 Mpa (2 kgf/cm 2). Para
fazer o selo acompanhar o rolo móvel (D) se este começar a se mover para fora, uma
válvula de segurança se abre a 0.4 Mpa (4 kgf/cm2).
Os selos contra as laterais do rolo são mantidos em contato com os rolos através de
um fornecimento externo de água a uma pressão de aproximadamente 0.05 Mpa (0.5
kp/cm2) acima da pressão na bacia, não excedendo 0.15 Mpa (1.5 kp/cm2).
A manta da polpa é removida por raspas ajustáveis em ambas as superfícies dos rolos.
As raspas (1) são feitas de plástico.
A raspa (E) no rolo móvel é conectada ao mancal deslizante, permitindo que ele
acompanhe o rolo na medida em que se move em direção ao rolo fixo ou para fora. A
raspa pode ser ajustada através dos parafusos de ajuste.
A raspa (F) no rolo fixo está firmemente montada mas pode ser ajustada através dos
parafusos de ajuste.
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Ao fundo, as chapas corrediças possuem parafusos de ajuste que permitem que as
mesmas sejam ajustadas em relação a altura da seção central (ver figura abaixo). A
seção central da bacia está equipada com conexões para água de lavagem. A água é
distribuída na seção central através de bicos localizados dentro das zonas de lavagem
da prensa.
A capota (J) é feita de fibra de vidro de poliéster reforçado e é fornecida com tampas
de inspeção. Nas laterais existem conexões de ventilação.
A prensa é acionada por dois motores hidráulicos, um em cada rolo, situado na lateral
do eixo, em um lado da prensa. Na outra lateral dos eixos do rolo existem rodas
dentadas para sincronizar a rotação. O óleo é fornecido aos motores hidráulicos por
44
uma unidade hidráulica separada, que deve ficar em uma sala separada, totalmente
ventilada e isolada acusticamente.
1 - Motor elétrico
2 - Redutor de engrenagem
3 - Rosca
4 - Tampa para inspeção
5 - Orifício de entrada
6 - Orifício de saída
7 - Bacia
Submarino
45
Primeiramente o submarino diminui a velocidade de deslocamento do filtrado antes
de chegar ao tanque de filtrado.
1.16.2 Operação
46
rolo. Sobre uma dada proporção, o conteúdo de sólidos é controlado automaticamente
através do controle da velocidade do motor hidráulico. O impulso que dá início ao
ajuste de velocidade é obtido por um sensor de pressão hidráulica, via um regulador.
47
Considere, por exemplo, um aumento no valor estabelecido da pressão hidráulica.
Isto está indicado na primeira linha superior do diagrama. Lendo de lado a lado,
encontramos os seguintes efeitos e relações: a velocidade cai, a polpa escoa, a
consistência de entrada e a temperatura permanecem constantes, a pressão da bacia
sobe, a distância do rolo é constante e o conteúdo de substância seca aumenta.
A prensa é acionada por motores hidráulicos montados nos eixos dos rolos. A prensa
é equipada com dois motores, um com rotação para a direita e outro para a esquerda.
Os motores hidráulicos são acionados por uma bomba comum em um sistema
hidráulico fechado.
O fluxo de óleo da bomba principal é regulado por um dispositivo de controle eletro
hidráulico.
Para levantar e abaixar a seção central da bacia existe uma bomba em separado. Uma
válvula direcional operada manualmente, localizada próxima a prensa,é utilizada para
operar a seção central.
48
Figura 6: Diagrama hidráulico simplificado
CIRCUITO DO GÁS
A “VSA” (empresa responsável pela geração de oxigênio utilizado para a produção
de ozônio) envia o oxigênio a ~92% de pureza, 0,9 bar e sem umidade para os
geradores de ozônio A e B, nos geradores o gás oxigênio recebe uma carga elétrica
que quebra algumas moléculas ao meio (O2 => O+O), essas moléculas unem-se com
outras moléculas de oxigênio que não receberam a carga, gerando o ozônio (O 3).
Após os geradores o ozônio segue para o lavador de gases, no lavador de gases o
ozônio é lavado com água do anel de selagem da bomba C300 (a lavagem remove o
residual de 49é. Nítrico formado junto com o ozônio). Após o lavador de gases o
ozônio é pressurizado na bomba C300 de 0,9 bar para 8,5 a 11,2 bar e aplicado no
primeiro misturador e ozônio.
No topo da torre Z há um lavador de gases, onde o ozônio residual é lavado e vai para
um trocador de calor que eleva a temperatura a ~300ºC (temperatura em que o ozônio
se decompõe totalmente) e segue para um tanque (destruidor de ozônio), onde fica ~3
minutos (tempo para certificar a decomposição total O 3 => O2), depois o oxigênio
segue por dentro do mesmo trocador (ajudando na troca térmica) para o C500 e C600
duas bombas que elevam a pressão do oxigênio de 0,1bar para 13,5bar, e é enviado
para o 1 e 2º reator e para o reator de LBO.
CIRCUITO DE ÁGUA
A AFA é aplicada nas bombas C500 e C600 para o anel de selagem, após é enviada
para seus respectivos tanques, TC C500 e TC C600. a água dos tanques segue para a
torre de resfriamento e vai para o CHILLER (semelhante a um ar condicionado, mas
o CHILLER resfria água a ~5ºC). A água resfriada é enviada para resfriar
indiretamente o painel do inversor de freqüência (circuito fechado, INVERSOR –
49
CHILLER), para os cascos dos geradores de ozônio (circuito fechado, CASCO –
CHILLER), e para o anel de selagem da bomba C300 (após a água segue para o
lavador de gases e depois para a ETE.
EQUIPAMENTOS
50
FOSTATO TRISÓDICO: é adicionado no C300 para ajuste
de pH.
REAÇÕES
N2 + H2 + O2 + ENERGIA O2 + O3 + HNO3
1.18.1.1 PROPRIEDADES
51
1.18.1.2 PONTOS DE APLICAÇÃO
H2SO4
E/P
1.18.2OZÔNIO (O3)
O ozônio é gerado na planta de ozônio a partir do O2, o oxigênio sofre uma
ionização pela corrente elétrica liberando o íon O- formando o O3.
O ozônio é um gás oxidante utilizado em meio ácido.
Os compostos cromóforos da polpa são fortemente oxidados pela ação do
ozônio, onde temos uma reação extremamente rápida com maior ganho de
alvura no branqueamento, mas com grandes perdas de viscosidade.
A uma determinada temperatura o ozônio se decompõe em O2. Este método é
o mais utilizado para evitar o lançamento deste gás para atmosfera. O residual
de ozônio é destruído na planta de ozônio.
1.18.2.1 PROPRIEDADES
Coloração azulada
Forma líquida: T< -111,9º C
Forma sólida: T< -193º C
Alto poder oxidante E(O3) : 2,08 V
Vida média a T<30oC: 40 min
Densidade do ozônio: 2,14kg.m-3
52
1.18.2.2 MECANISMO
Simplificado
O2 + 0,82 KW/Kg O3
O gás ozônio (03) é muito perigoso ao homem devido ao seu alto poder
oxidante, causando danos ao sistema respiratório. Além disso, se óleos ou
graxas entrarem em contato com o 03 há um grande risco de explosào e/ou
incêndio.
Concentração
Efeito sobre o homem
(ppm)
53
1.18.2.4 PONTOS DE APLICAÇÃO
O3
E/P
1.18.3.1 PROPRIEDADES
1.18.3.2 MECANISMO
54
1.18.3.3 PONTOS DE APLICAÇÃO
ClO2 ClO2
E/P
1.18.4.1 PROPRIEDADES
1.18.4.2 MECANISMO
55
1.18.4.3 PONTOS DE APLICAÇÃO
H2 O2
E/P
1.18.5.1 PROPRIEDADES
Massa molecular – 39,9 g/mol
Aparência – Sólido Branco
Característica – Higroscópica
Densidade – 2,13 g/cm³
Ponto de Fusão – 323 ºC Figura: Soda em escamas
Ponto de Ebulição – 1388 ºC
Solubilidade em água – 111g/100ml a 20 ºC
56
1.18.5.2 PONTOS DE APLICAÇÃO
NaOH
NaOH NaOH
E/P
1.18.6.1 MECANISMO
57
MgSO4a
2 DESCRIÇÃO GERAL DO PROCESSO
E/P
58
2.1 Torre de Massa Pré-Branqueada / Prensa
Prensa
134.05.053
1 3 4
TQ
Filtrado
134.05.055 Prensa
2
TMPB
134.05.001 MC 63
59
3 – Fluxo de Filtrado para o tanque de filtrado, coluna, repolpador do 4º Lavador e
efluente (caixa 232).
4 – Água morna (AMO) ou Água quente (AQU) para diluição na rosca de diluição.
5 – Fluxo de Ácido Sulfúrico para ajuste de pH.
6 – Fluxo de massa para o estágio Z.
2.2 Estágio Z
4
6 7
2 3
5
Torre Z
1 9
MC 73
Mix 67 Mix 69
60
7 – Fluxo de excesso de água do selo para a canaleta;
8 – Fluxo de Ozônio (O3) residual para o destruidor de Ozônio;
9 – Fluxo de massa para o estágio Z/D;
4
1
0
Pré-Torre Z/D
11
1
2
Z/D
Torre Z/D
Filtrado
Z/D
2 3
5
134.05.007 1
134.05.025 7 3
1 9
134.05.006 8
Mix 065 MC07
134.05.019
Separador
6
Fibras Ácido
134.05.037
9
Reator E/P
7
2 E/P 8
TQ Descarga
E/P
1 134.05.015
Mix 009 3
6
134.05.011
1
MC013 0
134.05.021
134.05.013 437.05.001 5
Separador de
Fibras alcalino
4
134.05.077
134.05.079
2.5 Estágio D
Lav D
2 D
5
Torre D
134.05.025
134.05.023 7
1
MC13 MC19
Mix 015
134.05.029 9
134.05.027 8
63
6 – Fluxo de água morna (AMO) ou água branca (ABA) ou água quente (AQU);
7 – Fluxo de água morna (AMO) ou água branca (ABA) ou água quente (AQU);
8 – Fluxo de massa branca para a desaguadora 6ou para as máquinas LAN I e II;
9 – Fluxo de massa branca para as maquinas LAN I e LAN II;
1 FV03
FV02
2
FV01
64
1 – Fluxo de gases dos tanques de filtrado do lav. Z/D, E/P, D e gases da torre Z/D e
D.
2 – Fluxo de filtrado alcalino;
3 – Fluxo de SO2;
4 – Fluxo de NaOH;
5 – Fluxo de AFA
6 – Fluxo de gás lavado para a atmosfera;
5
4
3
]]]]
1
65
1 – Oxigênio líquido (LOX) para o gerador de O3 em caso de parada da VSA;
2 – Oxigênio Líquido (LOX) para os pontos de aplicação em caso de parada dos
compressores de O2;
3 – Oxigênio (g) para o 1º Reator de O2
4 – Oxigênio (g) para o 2º Reator de O2
5 – Oxigênio (g) para o Reator de LBO
66
3 DESCRIÇÃO DE EQUIPAMENTOS
67
3.1 Prensa Lavadora
Figura: Prensa
68
Figura: Visor de Saída de filtrado Figura: Visor do Submarino
TAG : 134.01.
Capacidade : 1000 ADt/d
Consistência de Entrada :-
Consistência de Saída :-
Comprimento rolo efetivo : 4250 mm
Dia. Cilindro :-
Modelo : DPA-1245
No. Desenho :-
Projeto : SUNDS DEFIBRATOR AB
69
Figura: Tanque de Filtrado da Prensa
TQ FILTRADO DA PRENSA
TAG : 134.02.025
Volume : 123 m³
Material :-
3.3 Misturadores de O3
Figura: Misturador de O3
70
Figura: Rotor do misturador de O3
Misturador de O3
TAG :134-02-067/069
Material : Titânio
3.4 Torre Z
71
Figura: Torre Z
TORRE Z
TAG : 134-02-027
Volume :-
Material : Asteloy/titânio
F
igura : Visor de nível do lavador de
gases O3
72
Figura: Lavador de gases O3
LAVADOR DE GASES O3
TAG : 134-01-071
73
Figura: Misturador de ClO2 (Z/D) Figura: Misturador de ClO2 (D)
74
Figura: Coluna do interior da Torre Z/D
75
Figura: Filtro CB - branqueamento
76
Figura: Soprador do branqueamento
77
Figura: Reator E/P
Reator E/P
TAG : 134-02-045
Volumee : 263 m³
Material : -
78
Figura : Coluna do interior do TQ de descarga
79
Figura: Torre do Estágio D
Torre do Estágio D
TAG : 134-02-013
Volume : 1100 m³
Material : cone da pré torre revestido de titânio e cerâmica/ torre D parte
inferior revestida com cerâmica e superior fibra de vidro
80
Figura: Lavador de gases Figura: Enchimento do lavador de gases
Exaustão
Figura: Separador de Fibras Ácido Exaustão
Chuveiro
Vapor
Transbordo
Licor Licor81
Fibras
Filtrado
Dreno Dreno
Figura: Separador de fibras “lateral” Figura: Separador de fibras “em corte”
82
Figura: Torre de massa II
4 INTERTRAVAMENTOS
83
4.1 Intertravamentos
84
5 OPERAÇÃO DA ÁREA DO
BRANQUEAMENTO
85
5.1 Alinhamento da água de selagem
1. DE ÁGUA DE SELAGEM
vi. Deixar o fluido encher lentamente os filtros, até notar-se um fluxo regular
de fluido saindo pelos respiros (“E”).
86
x. Abrir manual sucção e recalque das bombas de filtrado:
87
Para garantir boa eficiência no abatimento de gases é recomendado manter
a temperatura de reação mínima de 70ºC e a taxa de cloro ativo no
máximo 5,0 Kg/Ton em condições normais de processo.
Os gases residuais de Ozônio são enviados para o destruidor de ozônio
(VOD);
Previamente todos agitadores das torres de reação devem ser ligados, com
níveis minimo de 15%.
88
Ligar bomba de filtrado ácido (134-05-037), após 134TT32 indicar 60ºC e
ajustar a velocidade do inversor conforme set-point do nível(134LT05).
Ligar o soprador do lavador ZD (134-07-001) e ajustar ASE conforme
corrente de operação.
Ligar o filtro lavador Z/D (134-01-005) com rotação em torno de 6,0RPM e
acionar baflle de compactação através da 134XV06 com pressão no painel
pneumático de 2,0kgf/cm2. “ se o filtro estiver em ótima condição
operacional”.
Ligar a rosca de diluição da prensa metso (134-01-071), e verificar se
sensor de velocidade está atuado ou não.
Ligar a rosca repolpadora da prensa metso (134-01-061).
Ligar a prensa metso(134-01-049) e verificar se ajuste de selagem para
raspa do rolo móvel, que deve estar ajustado no manômetro de área em
2,0kgf/cm2 para garantir que a mesma permaneça aderida conforme ajuste
mecânico.
Linha de branqueamento esta preparada para receber polpa e exige alguns
cuidados relacionado a drenos que são fechados momentos antes de
iniciarmos. ( drenos das bombas 134-01-063/073 e em algumas situações
verificar dreno do misturador D 134-01-015).
O procedimento de partida seguirá a seqüência mais favorável ao processo
com relação ao balanço geral da planta, não sendo necessariamente na
mesma seqüência de estágios como prescrito a seguir.
89
Abrir válvula de ajuste fino (134KC02) em torno de 25% para evitar
deficiência de bombeamento.
Ajustar pH na entrada das torres I e II de massa branca através do
( 134AT26).
90
Informar ao operador de painel da planta química para ligar a bomba de
dióxido de cloro (192-05-007 ou 192-05-009) e ajustar vazão conforme
taxa a ser praticada através da 134-FC-19.
Informar ao operador de painel da planta química para ligar bomba de ácido
sulfúrico.
Abrir a válvula de vapor para controle de temperatura no misturador D
(134-TC-07).Atenção para temperatura mínima de reação (70 a 75ºC).
Ligar a bomba de filtrado E/OP (134-05-015 ) para diluição do repolpador
filtro lavador através da (134-FC-111) Z/D.
91
operador cabe fazer ajustes que sejam necessários. Atenção para
temperatura mínima para reação (90 a 95ºC)
Ligar a bomba de peróxido de hidrogênio e ajustar vazão pelo controlador
(138FC27), conforme ritmo de produção e taxa a ser praticada.
Abrir a válvula de AFA para separador de fibras da coluna Z (134FC20)
com vazão mínima de 8m3/h.
Abrir a válvula de bloqueio na entrada da pré-torre D (134XV03), caso
esteja fechada por necessidade de manutenção.
Ligar o misturador de dióxido de cloro do primeiro estágio de
branqueamento DHOT (134-01-065).
Ligar a bomba de média consistência (134-01-073) e ajustar lentamente a
controladora de nível da coluna Z (134LV38) com objetivo de evitar
tranco e possível rompimento da linha de polpa.
Ligar os misturadores de ozônio( 134-01-067/134-01-069) e ajustar abertura
da válvula controladora de pressão do tubulão (134PC141) com Out de
40%.
Abrir válvula de Ozônio para o misturador de O3 (134HC43), se as
condições a seguir estiverem satisfeitas; a consistência deve estar igual ou
maior que 10% no 134KT07, pressão do tubulão controlado pela
( 134PC141) em no mínimo 6,0kgf/cm2, a vazão de AFA para separador
de fibras da coluna Z deve estar acima de 8m3/h e o nível da bomba 134-
01-063 deve estar acima de 10% controlado através da 134FC36.
Abrir Válvula controladora AMO (134FC149) para rosca de diluição da
prensa.
Em parada geral ou setorial programada é imprescindível a drenagem da
tubulação de H2SO4.
(Ligar a bomba de media consistência (134-01-063) e ajustar nível da
coluna através da 134LC36)
Ligar bomba de AQU 134-05-057 e abrir a válvula de bloqueio
( 134XV132) ou ligar a bomba do tanque de água recuperada (134-05-095
e abrir a válvula ( 134XV127), Para permitir alimentar a prensa é
necessário vazão mínima no controlador (134FC123) para chuveiro de
80m3/h.
Ligar a bomba de filtrado da prensa (134-05-055) e após sinal de aberta da
válvula de bloqueio (134XV140), liberar bomba de alimentação.
Em caso de partida da prensa sunds, onde a área da lavagem esteja parada,
deve ser consensado pela liderança abrir a válvula manual de filtrado da
prensa para a caixa da desmi (232).
Quando a válvula manual de filtrado da prensa para a caixa da desmi for
fechada, o operador de campo deve verificar a tubulação que chega a
caixa pra certificar a vedação completa da válvula.
Válvulas de ajuste grosso (134KHC05.1) e ajuste fino (134KHC05.2...)
assumem automaticamente última abertura anterior a parada.
92
Ajustar produção pelo controlador 134_produção e torque da prensa pelo
controlador (134PC124), qualquer variação de consistência que provoque
torque acima de 160kgf/cm2 automaticamente é reduzido alimentação da
prensa para evitar que a mesma trave.
No primeiro momento que estabilizar operacionalidade da prensa, ajustar
fluxo de filtrado da prensa para 4º lavador, abrindo válvula de bloqueio
( 134HV02) e controla vazão pelo controlador (134FC30) conforme fator
de diluição estabelecido.
Controlar a temperatura na entrada do D-HOT através da adição de vapor
no misturador estático (134TC42) com out de 15%, onde a válvula de
vazão de ar ( 134-FC-011) deve ser aberta com vazão mínima de 90kg/h
para permitir injeção de vapor com segurança e a consistência deve estar
maior ou igual a 10% no (134-KC-07)
Ajustar a consistência (134KC07) maior ou igual a 8%, abrir a válvula
(134FC02) e ajustar fluxo de ClO2 para misturador D0 (134-01-065) em
no máximo 35m³/h até ajuste de produção;
93
Abrir a válvula de VBP para destaque da manta de forma gradativa para
evitar choque térmico e rompimento de junta (134HC52);
Abrir a válvula para chuveiro de limpeza da tela do separador e verificar se
o mesmo está funcionando em toda extremidade do separador (134HC50);
Passar a rotação do separador para controle do nível em modo E1
(134SC83);
Ligar bomba da coluna de fibras recuperadas (134-05-075);
Abrir a válvula de controle nível coluna de fibras recuperadas (134LC42) e
passar para automático;
Trabalhar com as bocas de visita da capota fechadas para evitar emissão de
vapores para a atmosfera;
94
Abrir a válvula para chuveiro de limpeza da tela do separador e verificar se
o mesmo está funcionando em toda extremidade do separador (134HC51);
Passar o controle de nível da tina do separador para automático (134LC43);
Ligar bomba da coluna de fibras recuperadas (134-05-077);
Abrir a válvula de controle de nível da coluna de fibras recuperadas
(134LC45) e ajustar set-pont;
Ligar a bomba da coluna de filtrado para ETE (134-05-079);
Abrir a válvula (134LC44) e passar para automático;
Trabalhar com as bocas de visita da capota fechadas para evitar emissão de
vapores para a atmosfera;
95
Os transbordos provenientes da área de massa branca são enviados para o
poço de derrames e posteriormente enviados para a ETE.
Controle de vazão e temperatura do efluente ácido e alcalino. Caso a vazão
e temperatura do efluente estejam acima da meta por mais de 2 horas
deve-se fechar parcialmente o circuito de filtrado do branqueamento,
substituindo água quente por filtrado alcalino no repolpador do filtro
lavador ZD. Caso persista o problema deve-se comunicar os assistentes
para definir redução de produção.
96
30 minutos antes de parar alimentação da prensa, colocar a planta de Ozônio em
modo de purga para garantir total descontaminação de gás mesmo que não
tenha atividades de manutenção na instalação. (Equipamentos e periféricos).
Após redução de consistência com AMO pelo repolpador da prensa e parada
definitiva do sistema de bombeamento de média consistência que inclui bombas
MC 134-01-063/073, garantir que as colunas das bombas tenham seus drenos
abertos, ( operador deve se certificar que a drenagem foi realizada plenamente).
OBS: Esse cuidado deve ser tomada para evitar nível alto da coluna,
principalmente da 073, com riscos de retornar fibras para lavador de gases e por
conseqüência para VOD.
Se não for ocorrer parada com esvaziamento total das torres de reação, manter
nível da torre Z/D no mínimo 60%, para evitar emissão de gases para atmosfera
e residual de cloro no efluente e ainda comprometer reação da polpa no 1º
estágio de branqueamento.
Sempre que for executar drenagem de equipamentos ou tanques na área de
branqueamento tomar máximo cuidado com residual de ácido sulfúrico,
Dióxido de cloro, peróxido de hidrogênio, soda caustica, e linhas de vapor.
Fazer limpeza com água nas tubulações de dióxido de cloro para D-hot e D1,
independente de manutenção ou abertura de linhas.
Circular água no filtro Z/D durante 20min, o suficiente para limpeza, para evitar
depósitos e incrustações na tela, com seguida queda de performance no retorno
da fabrica ( Deficiência de drenagem).
97
6 ROTAS DE INSPEÇÃO OPERACIONAL
98
A rota de inspeção operacional é uma ferramenta utilizada para identificar
preventivamente avalias em equipamentos, bombas, motores, válvulas
manuais, pneumáticas e seus periféricos.
Para que ela funcione é necessário que o roteiro seja planejado e organizado
conforme prioridade, de maneira que cubra toda área.
O profissional que faz o monitoramento da rota operacional deve conhecer
bem a área que atua para ter propriedade de identificar as pendências e relatá-
las de forma crítica e abrangente.
A rota exige ótima inspeção visual, auditiva e sensitiva para identificar com
precisão a origem do problema que muitas vezes pode ser operacional e não
de manutenção.
Quando se trata de áreas maiores recomenda-se que a rota seja dividida em
blocos, onde essa divisão deve levar em conta equipamentos críticos (que
param a fábrica), e equipamentos que não são críticos mas causa perturbações
ao processo quando parados sem programação previa (sem preparar o
processo).
Na rota devem constar os equipamentos identificados pelo tag, identificação
com datas da limpeza padrão de cada equipamento e as variáveis monitoradas
de acordo com a característica de cada equipamento.
Há também um campo reservado para observações relevantes referentes aos
periféricos como juntas tubulações, flanges, válvulas manuais e automáticas.
No rodapé deve contar legendas relacionadas à criticidade e qual a área do
equipamento está afetado.
Abaixo da criticidade deve constar o nome de cada profissional que executou
a inspeção (operador de campo, instrumentista, eletricista e principalmente o
mecânico), Diariamente a rota é realizada em horário ADM com operador
acompanhado de mecânico e eletricista com objetivo de identificar pequenos
problemas e resolvê-los imediatamente.
Nos turnos as rotas são executadas apenas pelo operador de campo suportado
pelo operador de painel ou líder de turno, uma vez identificado emergências a
manutenção do turno é acionada para resolver o problema.
A rota de inspeção é referência para planejamento semanal de manutenção,
por isso a importância de estar atualizada e com notas abertas para
preventivamente as atividades serem executadas (muitas vezes se faz
necessário parada setorial para resolver pendências mais graves.
99
6.2.1 Verificação da temperatura e vibração em motores elétricos
A verificação da temperatura e vibração de motores é feita pelo operador
colocando a mão sobre o motor.
Risco: Em caso do motor estar eletrificado e o operador colocar a mão
com a palma para baixo, a mesma irá fechar e agarrar o motor podendo
acarretar um acidente fatal.
Recomendação: O operador deve colocar a mão sobre o motor de modo
que a mesma possa fechar para cima, ou seja, colocar com a palma para
cima. Assim em caso do motor estar eletrificado o operador será lançado
para longe do motor.
100
6.3 Rota de Inspeção Nº1
102
6.4 Rota de Inspeção Nº2
103
104
6.5 Rota de Inspeção Nº3
105
106
7 – REVISÃO
7.1 – Revisão – 0 (dezembro/2009)
Antônio Carlos Gonçalves – Ass. de Prod. e Proc. - Sênior
Flaminio Vitolo Neto – Estagiário de Engenharia Química
108