Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
de Combustível
Índice
Página
01 - Motor de combustão a gasolina 04
02 - Diferenças entre injeção de combustível e carburador 04
0 2.1 - Combustão de mistura estequiométrica (perfeita) 05
02.2 - Combustão de mistura rica 05
02.3 - Combustão de mistura pobre 05
03 - Volume de ar de admissão e massa 06
03.1. Pressão atmosférica 06
03.2. Temperatura 06
03.3. Umidade 07
04 - Sistema de alimentação de combustível, funcionamento e manutenção 07
04.1 - Controle de emissões 07
04.2 - Fluxo de controle da ECU 07
04.3 - Sistema de Injeção Eletrônica 08
04.4 - Alimentação de combustível 08
04.5 - Injeção de combustível 09
05 - Classificação da injeção de combustível 10
05.1 - Método da velocidade da densidade 10
06 - Classificação pelo método de injeção de combustível 10
06.1 - Injeção no coletor 10
06.2 - Injeção intermitente 10
07 - Pressão de injeção do combustível 10
08 - Mecanismo de injeção de combustível eletrônica 11
08.1 - Sistema e componentes 11
08.2 - Sensores (sinais de entrada) 11
08.3 - Unidade de controle eletrônico (ECU) 11
08.4 - Atuadores (Sinais de saída) 12
09 - Componentes do sistema de injeção 12
10 - Diagrama do sistema de injeção de combustível 13
11 - Função da ECU 13
11.1 - Circuito de entrada/saída de sinal 13
11.2 - Circuito de saída 13
11.3 - Circuito suplementar 13
A - Circuito de alimentação elétrica 13
B - Circuito de comunicação 14
C - Outros 14
12 - Injetor 14
12.1 - Característica básica da injeção 15
13 - Injeção de combustível 15
14 - Sistema de alimentação de combustível 15
14.1 - Sistema de combustível sem retorno 15
2
15 - Bomba de combustível 16
16 - Regulador de pressão 16
17 - Estabilizador de pulsação 17
18 - Corpo da borboleta 18
19 - Controle do ar de admissão 18
20 - Sistema de controle de marcha lenta rápida e velocidade da marcha lenta 19
21 - Sistema de marcha lenta rápida tipo solenóide que equipa a motocicleta
19
YS 250
22 - Sensores 19
22.1 - Sensor de pressão (pressão de admissão ou medidor de pressão
19
absoluta MAP)
22.2 - Sensor de posição da borboleta (TPS) 20
22.3 - Sensor de ângulo de inclinação do chassi. 20
22.4 - Sensor de velocidade 21
22.5 - Sensor de posição do virabrequim 21
22.6 - Sensor de temperatura 22
22.7 - Sensor de temperatura de arrefecimento 22
22.8 - Sensor da temperatura de admissão 22
23 - Controle da injeção de combustível 23
23.1 - Fluxo e referência da injeção de combustível 23
23.2 - Volume de injeção 23
24 - Tempo básico de injeção 24
25 - Várias compensações 25
25.1 - Compensação da temperatura do ar de admissão 26
25.2 - Compensação da pressão atmosférica 26
26 - Injeção e compensação na partida e após a partida 26
26.1 - Injeção na partida 26
26.2 - Compensação de enriquecimento pós-partida 26
26.3 - Compensação de enriquecimento durante aquecimento 27
26.4 - Compensação de enriquecimento da aceleração 27
26.5 - Compensação da desaceleração 27
26.6 - Corte do combustível na desaceleração e na sobre-aceleração 27
26.7 - Compensação da voltagem da bateria 28
26.8 - Controle de sobre-aceleração 28
26.9 - Controle de inclinação 28
26.10 - Controle do apoio lateral 28
27 – Válvula de controle da marcha lenta – F.I.D. 28
27.1 - Início do controle F.I.D. 28
27.2 - Controlando após a partida 28
28 - Controle do instante da injeção 29
29 - Controle do ponto de ignição 29
INFORMATIVO ESPECIAL: BATERIA SELADA LIVRE DE MANUTENÇÃO 30
3
01 - Motor de combustão a gasolina
Injeção Carburador
Pode ajustar a A/C às condições do Não pode ser alterado uma vez
motor e atmosféricas Variáveis. ajustado à A/C.
1. Ajustar A/C para atender as leis 1. Precisa de ajustes especiais para
Controle da
de emissões cada estação. Ajustes devem
relação 2. Mesmo se a temperatura e considerar diversas condições.
Ar/Combustível pressão atmosférica mudam, o 2. Caso o ajuste Standard não atenda a
sistema se ajustará de acordo todas as situações climáticas,
3. Se o motor não requer deve-se utilizar equipamentos
combustível durante a adicionais como: bomba de
desaceleração, ele poderá cortar a aceleração,e enriquecedor etc.
alimentação de combustível e
reduzir o consumo de gasolina
4
1. Mais caro que o carburador por 1. Mais barato que a injeção, porém se
causa de muitos componentes equipamentos adicionais forem
2. Aumento de número de instalados o custo é quase idêntico
Custo
componentes e de complexidade ao sistema de injeção
do sistema 2. Menos componentes, componentes
mais simples
Figura 1-1
Figura 1-2
5
02.3 - Combustão de mistura pobre
Exemplo 2
No caso do volume de gasolina ser de 1 kg e o volume de ar ser de 17kg, nesta condição, o
volume de ar é demasiado para o volume de combustível, isto é chamado de “mistura pobre”.
Figura 1-3
O motor precisa de uma relação de mistura Ar/Combustível adequada, nem muito pobre nem
muito rica, pois o motor não conseguirá efetuar uma boa combustão.
Se A/C for mistura é rica demais e o motor começará a apresentar falhas de combustão. Se
A/C for mistura é pobre demais e o motor começará a apresentar falhas de combustão da
mesma maneira.
14,7kg 12kg
03.2. Temperatura
6
Se a temperatura for alta, então a densidade do ar cairá e sua viscosidade aumentará e como
resultado, a massa de ar diminuirá.
A mistura A/C será mais rica nas estações de temperatura mais elevada, como no verão, por
exemplo.
14,7kg 12 kg
03.3. Umidade
Se a umidade aumentar, aumentará também o conteúdo de água no ar. Como resultado, a
massa do ar diminuirá.
10% 70%
14.7kg 12kg
CO, HC e NOx são prejudiciais para o ambiente. São resultados da combustão. Em muitos
países, existem restrições quanto às emissões. A União Européia, os Estados Unidos e o
Japão especificaram padrões de teste e impuseram limites quanto ao volume total destas
emissões.
A injeção eletrônica de combustível pode ajustar as condições de padrões de testes de forma
precisa, reduzindo os níveis de CO, HC e NOx nos gases do escapamento.
Neste capítulo serão explicados o papel e a função da ECU, que trabalha de maneira similar
ao cérebro. Em seguida, será explicada a função dos atuadores e dos sensores
O motor não pode efetuar uma boa combustão se não tiver sido fornecido o volume adequado
de combustível para o ar na admissão, como mencionado anteriormente.
O motor deveria ser alimentado com o volume certo de combustível depois do ar de admissão
ter sido medido, o que pode ser feito de forma direta ou indireta. Medi a quantidade necessária
de combustível é chamado de 'metering'. Geralmente existem 2 métodos para fornecer
combustível ao motor da motocicleta: o sistema com carburador, que usa o vácuo do ar da
admissão, e a injeção de combustível, que injeta combustível sob pressão.
9
04.5 - Injeção de combustível
Recebe o sinal de diversos sensores para determinar o volume de ar de admissão. Com base
no volume do ar de admissão e outros sensores, a ECU calcula o volume de combustível
necessário. Para fornecer o volume de combustível necessário, a ECU calcula a duração de
abertura do injetor. Logo a ECU dá um sinal para abrir os injetores. Como resultado, o
combustível pressurizado é injetado no coletor de admissão. O combustível injetado é
proporcional à pressão do combustível e à duração de abertura do injetor.
Os sistemas de injeção de combustível são classificados em 3 grupos. São classificados pelo
método pelo qual detectam o volume de ar de admissão e pelo número e posição dos
injetores. Além disto, eles são classificados pelos tempos do sistema de injeção.
Nos sistemas de injeção no coletor, o combustível é injetado através do coletor, como nos
sistemas com carburador. O injetor fica numa localização mais fria e não tão exposto a altas
temperaturas e pressões. Por isso, há mais liberdade no design do cabeçote.
Neste sistema há um único injetor para o cilindro, que fica localizado antes da borboleta. Este
sistema é denominado 'injeção eletrônica'. Monoponto.
10
07 - Pressão de injeção do combustível
É importante entender o sistema como um todo antes de estudar cada componente e sua
função.
Um sistema, como o de injeção, não é muito diferente de um sistema "humano", assim,
podemos comparar nosso corpo com um sistema eletrônico de injeção de combustível.
Por exemplo, seres humanos bebem mais em dias quentes. No sol você terá calor e sentirá
sede. Isto mandará sinais ao seu cérebro pelos seus nervos. Após ter recebido essa
informação, seu cérebro decide beber água. Seu cérebro enviará um sinal a sua mão e sua
mão abrirá a torneira. Então você poderá beber a água que você demandou no começo do
processo.
Sua garganta e sua pele, que sentem sede e a temperatura, são sensores. Seu cérebro é a
ECU, que envia e recebe os sinais. Seus nervos são os cabos e a torneira, que fornece a
água, é o injetor. Esta atividade é realizada com sinais elétricos que passam pelo chicote de
cabos. Todos os componentes relacionados trabalham em conjunto como o sistema de injeção
de combustível elétrica.
11
08.3 - Unidade de controle eletrônico (ECU)
Processamento de informações
1. Bico injetor.
2. Bomba de combustível.
3. Rele da bomba.
4. Bobina de ignição
5. Tacômetro
6. Velocidade
7. Resultado do diagnóstico ( em forma de piscadas da luz de anomalia ou código de
falha)
8. Solenóide do sensor Fid ( Fazer 250 )
9. Modulo de segurança
12
10 - Diagrama do sistema de injeção de combustível
11 - Função da ECU
A ECU divide-se em 3 circuitos principais.
13
11.1 - Circuito de entrada/saída de sinal
A ECU não pode usar os sinais do motor diretamente. Isto se deve a fato de o processador
efetuar os cálculos em forma binária: 0 ou 1 = LIGADO ou DESLIGADO.
Portanto, este circuito faz a conversão de sinais análogos do motor em sinais digitais, para que
o processador possa controlar o motor.
Por isso, a ECU tem um circuito de entrada, que efetua a conversão dos sinais análogos para
sinais digitais.
C - Outros
Módulos de comando que trabalham em sistemas de injeção são ativados por sinais bem
fracos (corrente).
Interferências de rádio provenientes do exterior poderão interferir no controle dos módulos de
comando. Motos produzem rádio interferências, tais como pulsos da ignição vindo das velas.
Por isso é utilizada uma vela equipada com resistor para os modelos FI.
Se uma interferência de rádio muito forte for gerada perto do sistema FI, como de rádios
ilegais de banda do cidadão, esta interferência poderá interferir no controle do módulo de
comando. Portanto, se um cliente for instalar acessórios que gerem rádio interferências,
os componentes que geram as interferências deverão ficar afastados o mais possível do
chicote.
12 - Injetor
O injetor é instalado no coletor de admissão e injeta gasolina sob alta pressão, com base em
sinais recebidos da ECU. O injetor transforma um sinal elétrico em volume de injeção,
atomizando a gasolina para posterior mistura com ar para efetuar uma boa combustão.
A ECU envia uma corrente à bobina do solenóide do injetor, que puxa o núcleo e também a
agulha, que está conectada ao núcleo. A válvula-agulha se move até a flange da agulha e
atinge o topo. Agora o combustível passa pela agulha e pelos furos de injeção e será
atomizado por causa da alta pressão.
O volume de injeção é proporcional à duração da injeção e à pressão do combustível, que é
gerada pela bomba de combustível.
14
Se a pressão aumenta, o volume injetado também aumenta, mesmo se a duração da injeção
for à mesma. Se a pressão diminui, o volume injetado diminui também.
O injetor é um componente de precisão e é fabricado sob rígidos controles de qualidade para
evitar que entre sujeira durante o processo de fabricação. Aos mecânicos é solicitado tratar o
injetor, a mangueira de combustível e os conectores com muito cuidado.
13 - Injeção de combustível
Combustível sob alta pressão é injetado no coletor de admissão através de orifícios pequenos,
localizados na ponta do injetor. As condições de atomização podem ser alteradas pelo
diâmetro, número e posição dos orifícios. A condição da combustão e emissão mudará de
acordo com as condições de atomização.
Normalmente, partículas menores têm mais contato com oxigênio e efetuarão uma melhor
combustão por esse motivo. Assim, o número de orifícios injetores tem aumentado,
recentemente, de 1 a 4, de 4 a 10, ou até de 12 por injetor. Mas a adaptação ao motor é mais
importante.
15
A Yamaha escolheu para cada modelo o injetor mais adequado após vários testes, incluindo
posição do injetor, forma, número de orifícios e instante de injeção.
15 - Bomba de combustível
Um sinal da ECU liga o relê da bomba de combustível e depois um sinal elétrico pode ser
fornecido à bomba. O motor de corrente contínua na bomba impulsiona-a e fornece
combustível sob pressão aos injetores.
Um tipo comum de bomba é a do tipo Wesco. O propulsor desta bomba dentro do tanque não
encosta no corpo. Um sistema 'in-tank' significa que a bomba está localizada dentro do tanque,
não fora dele. Uma bomba tipo Wesco produz menos pulsações (pressão) comparada com
uma bomba de rolos.
Uma bomba de combustível de moto deve ser pequena e leve, porque os tanques de
motocicletas têm formatos e tamanhos complexos, além de serem muito pequenos. Além
disto, o consumo de eletricidade da bomba deve ser baixo.
16
16 - Regulador de pressão
A pressão do combustível gerada pela bomba oscila constantemente. Mas se a pressão perto
dos injetores não for constante, o volume de injeção oscilará também. Como resultado, o
motor não poderá ser controlado adequadamente. A função do regulador de pressão é manter
constantes a pressão e o volume de combustível.
O regulador está integrado à bomba de combustível e mantém a pressão do combustível
constante.
17 - Estabilizador de pulsação
A pulsação na mangueira de combustível é causada pelo fechamento e abertura do injetor. Se
a pulsação for alta demais, afetará o volume de injeção. É preciso um estabilizador de
pulsação quando seus efeitos forem consideráveis no sistema de injeção.
17
18 - Corpo da borboleta
O corpo da borboleta tem a importante função de fornecer ar suficiente para o motor. Uma
válvula borboleta é utilizada na maioria dos motores de injeção por causa da boa característica
de transição do fluxo de ar e do suave movimento do mecanismo.
As motos inclinam-se nas curvas, portanto são necessários controles rigorosos e respostas
lineares em comparação com automóveis. O ar, fornecido pelo corpo da borboleta, tem
influência na característica de movimento nas curvas, não somente na potência máxima.
Além disto, o corpo da borboleta têm uma relação íntima com a estabilidade no funcionamento
sem carga, a qual é uma importante função para as motocicletas.
Condição sem carga significa que a potência e a resistência (perda ou atrito) estão
equilibradas. Se o corpo da borboleta não fornecer uma quantidade adequada de ar e
18
combustível, a combustão não será boa e a potência não será suficiente. O motor não manterá
um funcionamento sem carga estável.
O óleo está frio e mais grosso na partida com motor frio. A resistência deste óleo frio é alta
(por causa do aumento de atrito). Além disto, o coletor de admissão está frio e a evaporação
de combustível não é a mesma como na condição de motor quente. Assim, o aumento de
potência (ou o aumento da rotação) deverá superar a resistência (atrito ou perda) causada
pelo motor frio, até ele esquentar.
A potência somente aumenta com mais combustível.
É necessário um dispositivo para aumentar também o volume de ar. Isto é denominado de
"Sistema Rápido de funcionamento de carga". Atualmente, muitos modelos estão equipados
com ISC (Idling Speed Control - controle de velocidade sem carga), que controla tanto a
velocidade sem carga rápida como a velocidade sem carga.
19 - Controle do ar de admissão
O ar é leve e o ar de admissão aumenta imediatamente quando uma motocicleta acelera, mas
o combustível sofre um retardo nessa variação, pois é mais pesado e leva tempo para
atomizar combustível com o ar. Por causa disso, a razão A/C será pobre durante a aceleração.
Neste caso, o motociclista não terá uma resposta linear e sentirá dificuldades no controle.
Alguns corpos de borboleta estão equipados com um sistema de controle de ar que fornece
uma quantidade otimizada de ar durante a aceleração.
Um tipo usa uma válvula elétrica secundária, controlada pela ECU.
19
22 - Sensores
22.1 - Sensor de pressão ( pressão de admissão ou medidor de pressão absoluta
MAP)
O sensor de pressão é alimentado com 5V da ECU e a mudança da pressão da admissão é
relacionada com a tensão de saída. A ECU recebe esta tensão de saída como um sinal de
pressão.
O chip de silicone contém um diafragma e o movimento deste diafragma devido à variação da
pressão será convertido em sinal elétrico. Este sinal baixo será convertido em um sinal de tensão
maior. Com este sinal, a ECU pode calcular a pressão atual.
O sensor de pressão detecta a variação da pressão de admissão de um único cilindro como segue:
O sensor de pressão detecta variações de pressão diversas vezes durante o ciclo completo. O
sensor pode detectar a pressão atmosférica quando a válvula de admissão está fechada.
A ECU detecta variações detalhadas da pressão de admissão durante o ciclo completo. Por meio
destes sinais do sensor de admissão, a ECU pode determinar em qual ciclo o motor se encontra
atualmente. O sensor de identificação do cilindro não necessariamente utiliza este sistema. Além
disto, a ECU detecta a variação da pressão de admissão a cada ciclo (a cada rotação) num
determinado ponto. A ECU pode distinguir se a moto está acelerando. Esta informação é usada
para a compensação de aceleração.
Assim, o sinal do sensor de pressão de admissão não somente é usado para determinar a duração
básica da injeção, mas pode ser usado também para compensação da aceleração.
O TPS é alimentado com 5V pela ECU e envia um sinal de retorno sob forma de sinal análogo.
Esta tensão é determinada pela posição da escova de contato no resistor variável.
O TPS envia um sinal de retorno a ECU como informação de "ângulo de operação" como
mencionado acima. A TPS pode operar em 110 graus mecanicamente e a ECU usa um sinal em 95
graus, que a TPS pode gerar para fornecer a ECU um sinal de tensão preciso.
O TPS envia uma tensão de saída de 0,68V quando a borboleta está completamente fechada. A
CPU da ECU determina se o motor está em marcha lenta e controla a compensação da marcha
lenta para aumentar a quantidade de combustível para uma marcha lenta estável.
O sensor de ângulo de inclinação, sensor de identificação do cilindro e sensor de velocidade são os
sensores do elemento Hall.
20
22.3 - Sensor de ângulo de inclinação do chassi.
O Sensor de ângulo de inclinação envia um sinal a ECU para interromper a injeção de combustível
em caso de queda da motocicleta.
A ECU fornece uma tensão de 5V para o interruptor de ângulo agudo, que envia uma tensão de
saída de 1V de volta a ECU quando a moto está na posição vertical. O ângulo agudo de algumas
motos é maior que 45 graus durante uma curva e a força centrífuga mantém a bóia no mesmo
ângulo agudo que a posição da moto. Assim, o movimento de flutuação do interruptor de ângulo
agudo é muito reduzido, mesmo quando a moto fica muito inclinada durante uma curva. Depois o
interruptor de ângulo agudo envia uma tensão estável de 1 V a ECU.
Quando a moto está num ângulo agudo maior que 65 graus, este interruptor envia um sinal de
saída de 4 V a ECU devido à variação do fluxo magnético gerado pela bóia. A ECU determina que
a moto está "caída" e desliga o relê principal do sistema de injeção de combustível.
O sensor de velocidade é um sensor de efeito Hall. A ECU alimenta o sensor de velocidade com
um sinal de 5V . O sensor de velocidade devolve o sinal a ECU com base na variação do fluxo
magnético gerado pelos dentes das engrenagens da transmissão
21
22.5 - Sensor de posição do virabrequim
O sensor de posição do virabrequim tem uma bobina sensora e um rotor sensor. O rotor sensor
gira com o virabrequim e gera uma corrente alternada quando os dentes da engrenagem do rotor
sensor passam pela bobina sensora.
A partir deste sinal a ECU pode determinar o ângulo do virabrequim e a rotação do motor. A ECU
determina o momento da injeção de combustível com base neste sinal do ângulo do virabrequim.
O sinal da rotação do motor também é usado como informação para a duração básica da injeção,
junto com os sinais do TPS e do sensor de pressão da admissão
22
2.2.7 - Sensor de temperatura de arrefecimento
Os sinais do sensor de temperatura do líquido de arrefecimento são utilizados principalmente para
compensações no volume do combustível durante a fase de aquecimento do motor. Este sinal
também é usado para controlar a ISC.
23
O objetivo da ECU é de conseguir uma relação A/C otimizada. Isto significa que a ECU tenta
estabelecer a combinação da melhor potência e melhor nível de consumo de combustível em todas
as condições de uso. A ECU pode controlar este fluxo usando vários sensores e atuadores.
A ECU detecta o estado atual do motor a partir de dados de vários sensores e calcula a condição
ideal para esta situação. Logo, a ECU calcula o volume de injeção necessário e logo determina a
duração da injeção e o instante da injeção.
A condição do motor muda constantemente durante o andar da moto. Por isso a ECU fica
controlando tudo e calculando ininterruptamente para atingir a melhor combustão possível.
Diagrama de blocos do controle da injeção mecânica:
24
Como mostrado na ilustração acima, o volume básico de injeção é decidido primeiro e depois a
duração da compensação da injeção é decidida com base em várias compensações. A duração
final da injeção é decidida de forma a atingir a performance e o nível de emissões
pré-estabelecidas.
25
25 - Várias compensações
A duração básica da injeção é determinada segundo procedimentos no parágrafo 2, mas além disto
há muitas mudanças nas condições de uma moto andando; condições meteorológicas, lugar e
condição do motor, etc. Depois da ECU ter determinado a duração básica da injeção, ela adiciona
várias compensações para continuamente otimizar as condições variáveis da moto.
Estas diversas compensações são descritas neste parágrafo.
Deste modo, a duração final da injeção é determinada somando-se várias compensações para
otimizar a razão A/C, levando em conta as condições variáveis da moto.
A duração da injeção é a mais curta na marcha lenta .
Durações da injeção são mais longas durante a aceleração máxima. Esta duração é decidida com
base na duração de 1 ciclo menos o tempo de descanso do injetor.
25.1 - Compensação da temperatura do ar de admissão
Em temperaturas de admissão baixas a densidade do ar é alta (denso) e em temperaturas de
admissão alta a densidade do ar é baixa (rarefeito). Se a densidade do ar muda, o combustível
necessário também terá que ser alterado.
Assim, o coeficiente de compensação baseia-se na temperatura do ar de admissão e o volume
injetado será aumentado quando o ar da admissão for baixo.
26
25.2 - Compensação da pressão atmosférica
A pressão atmosférica é alta ao nível do mar e baixa em grandes altitudes. Se a pressão
atmosférica mudar, a densidade do ar mudará também. Assim, deverão ser aplicadas
compensações em mudanças na pressão atmosférica.
A compensação atmosférica não é utilizada em motos de baixa cilindrada, devido ao fato que
motos de baixa cilindrada já possuem um sistema de detecção de pressão de admissão. Neste
caso, a mudança na densidade do ar se refletirá quando for detectada uma mudança na pressão
de admissão. A situação nos automóveis que usam os sistemas D-J (método fluxo de massa) é a
mesma das motos de baixa cilindrada. Mas alguns automóveis possuem compensação atmosférica
porque a pressão do gás da exaustão poderia ser afetada pela pressão atmosférica.
28
sobre-aceleração. A ECU faz o corte do fornecimento de combustível quando a rotação do motor
atinge um valor específico. A ECU continuará a injetar se a rotação diminuir.
29
O ponto de ignição é um fator muito importante para a combustão interna num motor. A mistura de
combustível e ar é queimada pela vela de ignição. Como resultado, uma chama se espalhará pela
câmara de combustão e a pressão subirá até o máximo.
A melhor performance de um motor é obtida quando a pressão atinge seu máximo a 5 a 10 graus
depois do ponto morto. Se a mistura explodir cedo demais, a pressão máxima será atingida antes
do ponto morto superior. A potência cairá e a pressão mecânica aumentará. Se a mistura explodir
tarde demais, a pressão máxima chega atrasada demais e a potência também cairá.
A expansão da chama leva algum tempo, portanto o ponto de ignição deverá ser adiantado quando
a rotação do motor aumenta. O motor precisa da pressão máxima a 5 a 10 graus depois do ponto
morto superior para atingir uma boa performance.
A velocidade de expansão da chama (o tempo desde a ignição até a pressão máxima) é
influenciada pelo volume de ar de admissão. Se o volume de ar estiver aumentando, a velocidade
de expansão da chama é alta e se o volume de ar estiver diminuindo, a velocidade de expansão da
chama é lenta. Isto significa que há uma estreita relação entre o ponto de ignição e o momento de
injeção. Portanto o sistema de ignição e o sistema de injeção estão integrados na, e controlados,
pela ECU.
O ponto de ignição é determinado pelo mapa 3D com base na rotação do motor, ângulo de
abertura da válvula borboleta e a pressão no coletor de admissão.
30
31