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Vitrinismo

0464 Tecnologia dos materiais - gesso,


polímeros, madeiras e metais
(50 horas)

Formador: PAULO CORREIA


Índice
1. Introdução ................................................................................................................................... 3
2. Definição de objetivos.............................................................. Erro! Marcador não definido.
3. Recolha de dados sobre os artigos a expor, o espaço de exposição, o mercado alvo a que se
dirige. .................................................................................................. Erro! Marcador não definido.
4. Seleção dos artigos a expor de acordo com o espaço e os objetivos previamente definidosErro!
Marcador não definido.
5. Elaboração dos projetos das montras, dos displays e áreas de exposição no interior e/ou no
exterior, utilizando as tecnologias de representação ........................... Erro! Marcador não definido.
6. Seleção de suportes, de adereços, de material de sinalização e de equipamentos. .............. Erro!
Marcador não definido.
7. Apresentação de projetos ao cliente ............................................ Erro! Marcador não definido.
8. Bibliografia ................................................................................................................................ 13

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1. Introdução

Atualmente, a maior parte dos papéis (95%) é feita a partir do tronco de árvores
cultivadas; as partes menores, como ramos e folhas, não são aproveitadas, embora as
folhas e galhos possam também ser utilizados no processo. No Brasil o eucalipto é a
espécie mais utilizada, por seu rápido crescimento, atingindo em torno de 30 m de altura
em 7 anos.

O papel é formado por milhões de fiapos que vêm de plantas, que chamamos de FIBRAS.
(você pode fazer uma experiência simples, rasgando uma folha de papel e observando a
borda irá notar os fiapinhos). Existem vários tipos de papel. Ele pode variar em peso,
espessura, entre outras coisas.

Mas é sua estrutura porosa, semelhante a algumas rochas (como a pedra pome), que lhe
dá características especiais, diferenciando-o dos tecidos de algodão.
O papel é largamente utilizado no mundo inteiro e corresponde a aproximadamente 20%
dos resíduos produzidos pelo brasileiro. Mesmo na era da informática sua produção e
consumo para impressão e escrita praticamente dobrou nos últimos dez anos (1993-
2003).
Para ficar branco o papel sofre um clareamento químico que é um dos processos mais
poluentes dessas indústrias.
O desperdício de papel pode ser constatado desde a indústria (no caso de excesso de
embalagens e embalagens muito volumosas para pequenos produtos) até os escritórios e
residências (ex: impressões em apenas um dos lados da folha e/ou desnecessárias).
Apenas adotando o uso do papel dos dois lados podemos reduzir em até 50% o uso de
papéis para impressão e escrita, e consequentemente reduziremos também todos os
impactos causados desde a extração até o descarte desse material.
Consome-se em média 100.000 litros de água por tonelada de papel fabricado, mas
produzir 1 tonelada de papel reciclado precisa-se de 2 mil litros de água.
Para produzir 1 tonelada de papel é necessário 5 mil KW/h de energia, mas a mesma
tonelada de papel reciclado consome-se de 1.000 a 2.500 KW/h de energia.
A produção de papel reciclado evita a utilização de processos químicos poluentes,
reduzindo em 74% os poluentes liberados no ar e 35% os despejados na água.
A cada 28 toneladas de papel reciclado evita-se o corte de 1 hectare de floresta, ou seja,
1 tonelada evita o corte de aproximadamente 30 árvores. Alguns estudos indicam que a
fibras podem ser recicladas de 7 a 10 vezes.
Para produzir 1 tonelada de papel novo são necessários de 25 a 30 eucaliptos adultos.

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2. Papéis, cartões, pasta de papel e tecidos
Nesta UFCD Pretende-se que os formandos(as) apliquem técnicas de execução de
adereços, utilizando gesso, polímeros, madeiras e metais
Estes adereços podem ser executados aproveitando a reciclagem de materiais tais como
plásticos, madeiras e metais.

3. Descrição
Existem variações do gesso que permitem o uso em diferentes formas: para confeção de
esculturas, moldes de peças odontológicas, elementos decorativos e de revestimentos,
etc.
É um material muito utilizado para decoração e revestimentos arquitetónicos, pois
apresenta bom isolamento térmico e acústico, além de manter equilibrada a umidade do
ar em áreas fechadas devido à sua facilidade em absorver água.
Um artesão de metal é antes de tudo um criador que projeta e imagina o objeto que vai
fazer. Seu perfeito domínio das técnicas de usinagem permite-lhe dar vida aos objetos
que imaginou e projetou no papel. Ao contrário do que se possa pensar, o artesanato em
metal é uma obra de delicadeza. O martelamento de uma peça de metal, por exemplo,
visa modelá-la, mas também dar-lhe uma superfície mais ou menos lisa que contribui para
sua beleza.
Na verdade, é à meia-luz da forja que o artesão aquece o metal para poder trabalhá-lo.
Esta etapa é fundamental porque a temperatura de aquecimento, perceptível na cor
assumida pela peça de metal, orienta o trabalho que pode ser feito sobre ela,
conformando, soldando ou revenido. Em seguida, vem a etapa de formatação do objeto.
Cada artesão de metal tem à sua disposição uma infinidade de ferramentas específicas
para trabalhar o metal. Ferramentas para martelar, dobrar, soldar peças etc. Em uma
oficina de artesanato em metal, não é incomum encontrar ferramentas tradicionais como
bigornas e martelos associadas à modernidade das máquinas-ferramentas como
esmerilhadeiras ou martelos pneumáticos. O metal pode ser trabalhado a frio ou a quente
antes de ser acabado.

4. Propriedades

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Ao ser misturado com água o gesso endurece rapidamente. Apesar disso, é um material
que permite manuseio com entalhes ou até mesmo técnicas de esculpir mesmo depois de
rígido. Com uma ponta de faca, ou qualquer outra ferramenta mais dura, é possível
produzir sulcos, inscrições e desbastes. A lixa é o mais usual para alisar a superfície.
Pela facilidade de manuseio do gesso sua utilização é difundida como sendo prática e de
acesso simples. Porém alguns cuidados devem ser tomados para se evitarem os
principais problemas relacionados à modelagem do gesso: as rachaduras de expansão e
o amarelecimento após secagem. As rachaduras estão relacionadas com a falta de
proporcionalidade correta da mistura entre o pó de gesso e a água. O endurecimento da
mistura é muito rápido, por esta razão a mistura deve ser rapidamente vertida na forma.
Muitas vezes, por atraso deste procedimento, é acrescentada água na tentativa de
reverter o processo, mas o que poderá parecer uma solução imediata pode gerar
problemas na formação de bolhas no material dentro da forma e até mesmo uma
fragilidade da estrutura quando for retirada da forma. No momento do acabamento das
peças em gesso; no entalhe, desbaste ou para lixar; o uso de água pode representar um
problema, pois com a expansão natural da composição do gesso, o risco de placas ou
peças unidas se desprenderem é muito grande.
O amarelecimento é um dos principais problemas adquiridos pelas peças em gesso a
longo prazo. Geralmente as manchas amareladas estão relacionadas ao próprio processo
de feitura.
A começar pela pureza da água utilizada pela mistura, passando pelos produtos utilizados
como desmoldantes (produtos utilizados para lubrificar as paredes dos moldes e facilitar a
retirada de pré-moldado depois da primeira secagem) e até o tipo de tinta ou verniz
utilizados como acabamento, podem provocar amarelecimento nas peças de gesso. Em
contato com a umidade a peça pode ao longo do tempo absorver os poluentes e
contaminantes do ambiente carregados pelo vapor d’água causando também manchas e
escurecimentos.
No metal existem várias áreas.

Ferraria
É o ato de moldar ferro ou aço para criar um objeto como portões, esculturas e armas. O
ferreiro aquece o ferro ou aço a altas temperaturas para torná-lo macio e mais fácil de
modelar.

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Ferrador
Um ferrador é um artesão que desenha ferraduras e as prende aos cascos dos cavalos.
Ele deve ter habilidades de ferreiro, pois as ferraduras geralmente são feitas de aço.
Alguns podem usar outros materiais como alumínio e plástico. O termo “ferrador”, na
verdade, vem da palavra francesa intermediária “ferrier”, que se traduz em “ferreiro”. Isso
prova o quanto essas profissões são sinônimas.
Funilaria
Objetos feitos de folha de flandres são artigos de lata. O artesão que cria artigos de lata é
um funileiro. Os utensílios são os itens mais comuns criados com essa técnica. Não está
claro há quanto tempo essa habilidade foi desenvolvida pela primeira vez, mas este é um
tipo de arte em metal com a qual nos deparamos quase todos os dias.
Armeiro
Um armeiro é um artesão habilidoso que fabrica armas afiadas de metal. Alguns
exemplos são machados, espadas, lanças e escudos. Aqueles que se especializam em
fazer espadas são ferreiros. Os armeiros fabricam principalmente armas e rifles.
Latoeiro
O latoeiro é um profissional que fabrica objetos de cobre ou latão. Frequentemente, usam
latão, uma mistura de cobre e zinco, para suas criações. Portanto, outro nome para esse
tipo de artesão é “braseiro”. O cobre pode, na verdade, ser o primeiro metal usado para a
fabricação, pois é fácil de moldar devido à sua maciez.
Joalheiro
Os itens ornamentais usados para decorar ou adornar uma pessoa são joias, assim como
a arte de criar esses itens. Os joalheiros costumam usar pedras preciosas e metais em
suas criações. Esta é uma tradição importante entre a maioria das culturas em todo o
mundo.
Ourives
Uma pessoa que fabrica e conserta itens de ouro é um ourives. Os ourives formam
objetos usando métodos como soldagem, fundição, serragem e lima. Por causa da
preciosidade do ouro, em alguns lugares os ourives também assumem a responsabilidade
bancária.
Os polímeros são macromoléculas (moléculas muito grandes) formadas pela união de
várias moléculas pequenas, chamadas de monômeros, e o processo pelo qual isso é feito

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é denominado polimerização. Tanto que o próprio nome “polímeros” significa “muitas
partes” (do grego poli, “muitas”; meros, “partes”).
O ser humano convive com os polímeros desde sempre, afinal de contas, existem os
polímeros naturais que estão presentes na natureza e no nosso próprio organismo, como
as proteínas, o DNA e os polissacarídeos.
Mas, ao longo do tempo os cientistas começaram a desenvolver polímeros sintéticos,
sendo que o primeiro com aplicações práticas foi o celuloide desenvolvido em 1864. Hoje,
os polímeros estão tão difundidos, possuindo uma ampla diversidade de propriedades e
aplicações, que é praticamente impossível passar um dia sequer sem entrar em contato
com algum deles. Para se ter uma ideia, veja alguns exemplos de polímeros sintéticos
que usamos no cotidiano:
* Garrafas de refrigerante e água: PET (polietilenotereftalato);
* Borracha de pneus de automóveis: neopreno;
* Panelas antiaderentes: teflon (politetrafluoretileno – PTFE);
* Canos de esgoto e água: PVC (policloreto de vinila);
* Colete à prova de balas: Kevlar;
* Embalagens de isopor: PS (poliestireno);
* Cabos de panela, bolas de bilhar e telefones: Baquelite.
Esses são apenas alguns exemplos de como realmente podemos dizer que vivemos na
“Era dos plásticos”. Mas com isso vem um lado negativo também: o crescente uso de
plásticos e o fato de eles não serem biodegradáveis tem aumentado o problema de
descarte do lixo, que hoje é bem grave. A reciclagem e o desenvolvimento de polímeros
biodegradáveis são possíveis soluções para redução do volume do lixo.

5. Tecnologia específica
O gesso quando utilizado para confecção de peças decorativas, esculturas de arte e
imagens sacras pode receber camadas de policromia complementando seu aspecto
estético. Para sua coloração geralmente são utilizados materiais que empreendem brilho,
tintas que recobrem sua superfície ou até mesmo pigmentos misturados no pó de gesso.
Em seu manual sobre diferentes materiais de esculturas, Barry Midgley (1982) alerta para
o fato das esculturas em gesso precisarem de um selador na superfície para evitar que
em seus poros se depositem sujidades. Este autor cita a goma laca como agente selador
do gesso, principalmente nas áreas em que arames metálicos são utilizados como

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armação de peças para evitar a oxidação e escurecimento do gesso. A aplicação da
goma laca deve ser feita em poucas camadas, pois seu excesso pode proporcionar
escurecimento do gesso. O excesso de goma laca, principalmente nos veios e estrias da
peça, pode provocar um aspecto de envelhecimento, o que pode ser feito como pintura
decorativa. Outro produto utilizado como selador é o óleo de linhaça aplicado por imersão
ou pinceladas. Mas este autor alerta que o óleo tende a escurecer o gesso ao longo do
tempo. Para atingir um aspecto mais compacto e sem pulverulência, Midgley (1982)
aconselha a aplicação de uma cera na superfície da peça de gesso. Antes de aplicar a
cera deve-se aquecê-la para impregnar melhor os poros. A cera, sempre que seja
possível deve ser ‘estearina’, que se funde num caldeirão grosso, acrescentando-se
terebentina líquida na proporção de 25 gramas de cera para 200 gramas de terebentina.
A escultura de gesso pode receber coloração já no preparo do gesso, basta acrescentar
pigmento em pó em poucas quantidades para não afetar a resistência da composição
final. Neste sentido, os pigmentos mais seguros são as terras devido à compatibilidade
dos compostos. Esta aplicação de pigmento no preparo implica que o resultado do molde
seja definitivo, pois se deve evitar intervenções para que não ocorra mudanças na
coloração. Quando a coloração é aplicada posteriormente ao molde confeccionado, é
necessário selar a superfície quando é utilizada uma tinta verniz ou esmalte. Segundo
Midgley (1982) o melhor selador é a goma laca por ter secagem mais rápida, de
aproximadamente 30 minutos. As pinturas com tintas de emulsão e as acrílicas podem ser
aplicadas diretamente sobre o gesso, sem necessidade da camada de selagem.
Ao contrário da madeira , argila ou pedra , metal é um material que é difícil de esculpir e
trabalhar com ele. As técnicas de preparação de esculturas de metal pode variar de
vazamento de soldagem e técnicas mistas . Alguns escultores emprestar técnicas têxteis ,
tais como tecelagem e de confecção de malhas para criar esculturas arquitetônicas , arte
empilhados e peças abstratas . Organizando de metal em estruturas têxteis não é uma
invenção moderna , e várias culturas - incluindo as culturas tradicionais do Oriente
Próximo e Médio Oriente - têm empregado técnicas têxteis para criar adornos , acessórios
de casamento e peças de jóias por muitos séculos .

A trança é uma técnica têxtil básico que envolve o uso de três ou mais peças de arame ou
folhas estreitas de metal. O artista pode amarrar os fios em torno de um prego ou um
ponto seguro e trançar os fios , passando o primeiro fio sobre os outros e tendo cada fio ,
uma vez que vem em primeiro lugar e cruzando sobre as outras até obter o comprimento
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desejado trança . O artista utiliza nós no início ou no final de uma cobertura metálica ou
solda a parte superior e inferior da trança , para que os fios não vai desembaraçar .
Weaving

Weaving é uma técnica têxtil mais complexa. O escultor prepara vários pedaços de arame
que tem o mesmo comprimento . Ele pode juntar esses fios para dois pólos , que
possuem os fios sob tensão. O artista entrelaça vários pedaços de fio , que são
perpendiculares aos fios ela preparou inicialmente . O resultado é uma peça de metal com
a aparência de tecido . O artista pode envolver diferentes objetos neste tecido metal "
tecido ".
Tricô e costura

estruturas de arame de malha pode enfeitar esculturas abstratas ou mesmo estátuas. O


artista utiliza agulhas de tricô de grandes dimensões com pedaços de fio , assim como
kits com fio ou lã. O material deve ser flexível o suficiente para que o tricô é possível.
Tiras de metal geralmente não são adequados para tricô. Artistas muitas vezes combinam
esta técnica com amarração , solda ou costura . Costura com fio de metal também é
possível e permite ao artista a juntar duas folhas de metal . O escultor cria furos em cada
chapa e usa uma agulha de grosso calibre para costurar as folhas em conjunto, utilizando
fio .
Materiais e Ferramentas

Ao escolher os materiais , o artista deve considerar maleabilidade . Os materiais mais


adequados para as técnicas de têxteis em metais incluem ouro , prata , estanho e cobre ,
que são macios e flexíveis . Folhas de calibre de latão fina são também adequados para
as técnicas têxteis . As chapas de metal deve estar em um estado suave quando o artista
utiliza -los. Se usando o fio , o artista não necessita de ferramentas , uma vez que estes
materiais são facilmente dobrável . No entanto , alicates vir a calhar para dobrar os
lençóis de fios e metal.

6. Ferramentas e utensílios
Para iniciar o processo de preparação do gesso é necessário um recipiente de plástico
para armazenar a água fria e limpa, onde será jogado o gesso peneirado lentamente na
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água, deixando-o escorrer entre os dedos, aproveitando para apertar os pequenos
grumos. Não há proporção exata entre a quantidade de água e gesso, mas geralmente
gasta- se a mesma quantidade dos dois, ou seja, para cada 1litro de água, 1 quilograma
de gesso. Chega-se à saturação quando há formação de ilhas de gesso sobre a água. Ao
mexer lentamente sente--se que a água começa a empapar. Neste ponto, leves
movimentos no fundo da bacia devem remover o gesso, movimentando para formar a
pasta, sempre muito lentamente para não criar bolhas e sempre apertando para desfazer
os grumos pelo menos durante 15 a 20 minutos. Quando atingir consistência fluida e
uniforme como uma pasta já é o momento de escorrer o gesso numa forma. O fluido
derramado não pode passar desse ponto de pasta, pois pode
haver danos na estrutura do molde quando a mistura fica muito líquida ou muito pastosa.
A secagem é muito rápida e não permite muitas correções ou mudanças após o
derramamento, cerca de 25 minutos a uma hora conforme o tamanho e espessura do
molde. A forma que se deseja modelar uma peça de gesso precisa ser recoberta por um
agente separador, ou seja, um desmoldante. Trata-se de um material graxo (gordo) que
auxiliara na separação do molde de gesso e a forma. É mais comumente utilizado o
detergente neutro ou a vaselina.
Durante a secagem e o endurecimento na superfície há um aumento lento da
temperatura, isso porque a perda de água e os processos químicos de consolidação do
gesso são exotérmicos. Antes de secar totalmente, ainda ligeiramente húmido na
superfície, o gesso aparenta ser mais compacto, isso porque quando absolutamente
seco, os grãos apresentam pulverulência diante de qualquer toque.

7. Manuseamento
Para iniciar o processo de preparo do gesso é necessário um recipiente de plástico para
armazenar a água fria e limpa, onde será jogado o gesso peneirado lentamente na água,
deixando-o escorrer entre os dedos, aproveitando para apertar os pequenos grumos. Não
há proporção exata entre a quantidade de água e gesso, mas geralmente gasta- se a
mesma quantidade dos dois, ou seja, para cada 1litro de água, 1 quilograma de gesso.
Chega-se à saturação quando há formação de ilhas de gesso sobre a água. Ao mexer
lentamente sente--se que a água começa a empapar. Neste ponto, leves movimentos no
fundo da bacia devem remover o gesso, movimentando para formar a pasta, sempre
muito lentamente para não criar bolhas e sempre apertando para desfazer os grumos pelo

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menos durante 15 a 20 minutos.Quando atingir consistência fluida e uniforme como uma
pasta já é o momento de escorrer o gesso numa forma. O fluido derramado não pode
passar desse ponto de pasta, pois pode haver danos na estrutura do molde quando a
mistura fica muito líquida ou muito pastosa. A secagem é muito rápida e não permite
muitas correções ou mudanças após o derramamento, cerca de 25 minutos a uma hora
conforme o tamanho e espessura do molde. A forma que se deseja modelar uma peça de
gesso precisa ser recoberta por um agente separador, ou seja, um desmoldante. Trata-se
de um material graxo (gordo) que auxiliara na separação do molde de gesso e a forma. É
mais comumente utilizado o detergente neutro ou a vaselina.Durante a secagem e o
endurecimento na superfície há um aumento lento da temperatura, isso porque a perda
de água e os processos químicos de consolidação do gesso são exotérmicos. Antes de
secar totalmente, ainda ligeiramente úmido na superfície, o gesso aparenta ser mais
compacto, isso porque quando absolutamente seco, os grãos apresentam pulverulência
diante de qualquer toque.

Dicas para Trabalho com Ferramentas Manuais

Tipos de ferramentas manuais: facões, facas, estiletes, tesouras, chaves de fenda,


serrotes, etc.
Manuseie as ferramentas sempre pelo cabo;
Nunca deixe as sobre painéis, mesas, bancadas, armários, caixas de ferramentas de
maneira que possam causar algum acidente;
Mantenha as ferramentas em local adequado, seja no armazenamento ou transporte;
Verifique a ferramenta antes de usá-las. Atentar para o cabo, lâminas, pontos de fixação e
conexões;
Nunca improvise ferramentas. Use apenas para as tarefas a que foram destinadas;
Ferramentas com defeitos podem causar acidentes. Se notar qualquer problema, inutilize-
a imediatamente;
Não corte materiais em local improvisado. Utilize sempre uma bancada. Nunca use a mão
como apoio;
Utilize os EPI’s indicados quando necessários. Em caso de dúvida, consulte o
responsável pela segurança do trabalho;
Substitua as lâminas que apresentarem fissuras. Siga as recomendações do fabricante;
Mantenha as ferramentas limpas e organizadas em seu local de armazenamento;

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Para transporte de ferramentas utilize caixas de ferramentas ou bolsas próprias;
Nunca transporte ferramentas no bolso. Facas de uso manual devem permanecer na
bainha quando não estiver em uso.

Dicas de prevenção com Ferramentas Manuais

1. Treinamento
Use sempre ferramentas aprimoradas e adequadas para atividade.
2. Método de Trabalho
Nunca utilize ferramentas gastas ou defeituosas. Solicite reparo ou troca quando
danificadas.
3. Improvisação
Não improvise e nunca force ferramentas manuais em direção a partes cortantes. Quando
não for possível, proteja o material cortante.
4. Concentração
Conscientize-se de que trabalhar com segurança e concentração é uma necessidade sua.
A máquina não pensa, você sim!
5. Qualidade
Inspecionar ferramentas, parafusos e porcas, certificando suas condições de qualidade.
6. Organização
Após o término da atividade, mantenha as ferramentas limpas e guardadas
organizadamente.
7. Uso de EPI’s
Em toda a aividade a ser realizada, as ferramentas manuais deverão fazer parceria ao
uso de EPI’s.
8. Planejamento
Tenha certeza antecipadamente de como realizar um trabalho corretamente, sem a
mínina possibilidade de você se machucar. Planeje o seu trabalho.

Lavem das mãos


Uma fonte sugere lavar as mãos a cada 30 minutos, e enquanto isso pode ser um pouco
excessivo para alguns, lavar as mãos com mais frequência do que o habitual é
provavelmente uma coisa boa, especialmente quando se trabalha com um material

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branco. Você pode não perceber a oleosidade e a sujeira acumulada em seus dedos até
que você as veja marcadas em sua maquete finalizada. A essa altura, será tarde demais.

8. Aplicações
A nossa sociedade caminha lado-a-lado com a consciência do impacto ambiental, e as
suas ações sobre a natureza podem significar a evolução ou a destruição do planeta. No
entanto, o design procura juntar-se cada vez mais às causas ambientais, contribuindo
com novas ideias e com uma maior sensibilidade social. A procura de novos materiais
ecológicos e biodegradáveis são as principais premissas do design contemporâneo, e o
resultado da união entre todos os elementos, poderá resultar no sucesso das propostas.
Sendo cada vez mais práticos e resistentes, esteticamente atraentes, estes materiais
contrariam as tendências. Com o uso do madeiras, plásticos e metais, abre-se assim um
novo campo de experiências na arquitetura e no design. Através de processos como a
reciclagem, a produção de novos materiais atinge um outro patamar em várias áreas:
design, arquitetura, decoração, entre outros.

9. Bibliografia
Dicas de Segurança para uso de Ferramentas Manuais Cortantes - (gedore.com.br)
ttps://www.homify.pt/livros_de_ideias/11842/design-criativo-com-cartao

Polímeros. Subseção de Polímeros - Mundo Educação (uol.com.br)

Técnicas têxteis em Metal Esculturas-escultura (artsentertainment.cc)

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