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CINTIA KAMINSKI
GUARAPUAVA
2019
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CINTIA KAMINSKI
GUARAPUAVA
2019
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Sumário
1. Introdução ...................................................................................................... 7
2. Desenvolvimento ........................................................................................... 8
1.Introdução
2.Desenvolvimento
A cabeça foi a primeira região que foi dissecada. O primeiro procedimento feito
no cachorro Alfredo foi a tricotomia completa para que se pudesse fazer as incisuras
e a dissecação. Depois da tricotomia, foi feito uma incisão na linha mediana, exceto
em algumas áreas que foi incisado ao redor dessas estruturas como, narina, lábio
superior e inferior, pálpebras, e base da aurícula. Após o rebatimento da pele da
cabeça, foi incisado o músculo platisma no ângulo da boca e posteriormente rebatido
até o dorso do pescoço para poder ser feita a limpeza das demais estruturas da
cabeça.
Linfonodo mandibular
Osteologia O. frontal
Linfocentro mandibular
Linfocentro mandibular
Osteologia O. temporal
Linfocentro mandibular
Musculatura M. interparietoauricular, m. retroauricular, m. parietoescutular,
m. cervicoescutular superficial, m. escutulocutâneo superficial
dorsal, m. zigomático auricular, m. cervicoauricular profundo,
m. escutuloauricular superficial acessório
Linfonodo mandibular
Osteologia O. nasal
Osteologia O. mandibular
Musculatura M. zigomático
Osteologia O. zigomático.
Linfocentro mandibular
Linfocentro mandibular
Osteologia O. Mandibular
Vascularização V. arco-hióide
Linfonodo mandibular
Osteologia O. mandibular
Fig. 2 - Musculatura e outras estruturas da cabeça. Músculo platisma e levantador nasolabial rebatido.
Vista lateral esquerda da cabeça.
Fig. 3 – Musculatura e outras estruturas. Músculo milo-hioideo rebatido. Vista ventral esquerda da
cabeça.
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Fig. 5 – Veias e inervação da cabeça. Músculo platisma e levantador nasolabial rebatido. Vista lateral
esquerda da cabeça.
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a maior parte das lesões se apresentava solitária, com alopécia, firme a palpação
enegrecida, não ulcerada, não aderida, com diâmetro médio de 1,2 cm.
Animal canino, fêmea de 15 anos de idade sem raça definida, foi atendido no
Hospital Veterinário da Universidade de Cruz Alta (HV-UNICRUZ) após uma
briga com cães de rua e possuía alguns ferimentos na região de cabeça e
pescoço. Com a realização do exame físico constatou-se a pele escura,
alopecia em alguns locais e cheiro rançoso, além de pequenas lesões com
sangramento leve, sendo que os ouvidos estavam sujos, com secreção e forte
odor.
A higienização dos ferimentos foi com solução clorexidine 0,2% após foi usada
a pomada composta com gentamicina, sulfanilamida, sulfadiazina e vitamina A.
O curativo fora fixado com ataduras. Como medicação sistêmica empregou-se
meloxican, 0,2mg/kg, cloridrato de tramadol, 2mg/kg, enrofloxacina 5mg/kg,
metronidazol, 15mg/kg.
propofol 4mg/kg por via endovenosa e a manutenção por anestesia inalatória com
isoflurano em circuito semi-fechado.
SARCOIDE EM EQUINO
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Essa massa removida foi enviada para exame histopatológico no mesmo dia.
Animal recebeu tratamento terapêutico com antinflamatório fenilbutazona na dose de
4,4 mg/kg sendo administrado 7,0 mL por via intravenosa durante 4 dias e
antibioticoterapia a base de enrofloxacina 10% na dose de 5 mg/kg sendo
administrado 15 mL por via intravenosa durante 10 dias. O animal apresentou rápida
recuperação cirúrgica, permanecendo até o dia 28 de novembro de 2009 sob cuidados
do Hospital Veterinário de Grandes Animais recebendo tratamento medicamentoso e
curativo da ferida cirúrgica, assim recebendo alta do Hospital e continuidade do
tratamento pelo proprietário em sua propriedade.
No cachorro foi feito uma incisão ventral na pele do pescoço para a mesma ser
rebatida e começar a dissecação no Alfredo, foi então realizada a limpeza das
estruturas do pescoço, feito uma incisão do músculo braquiocefálico porção
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Osteologia O. hioide.
Linfocentro mandibular
Linfocentro mandibular
Osteologia O. palatino
V. arco-hióide
Linfocentro mandibular
Osteologia O. hióide
Vísceras Laringe
Específicas
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V. cervical superficial
Osteologia C6 e C7
Fig. 10 – Músculos e outras estruturas do pescoço. Músculo Omotransverso rebatidos. Vista lateral
esquerda do pescoço.
Neste relato de caso foi atendido um animal da espécie canina, sem raça
definida (SRD), fêmea, com aproximadamente seis anos de idade e pesando 15,2
46
Kg, no dia 30 de outubro de 2012, com o quadro clínico: cabeça baixa, orelhas
para trás, pescoço rígido, dificuldade de locomoção, espasmos dos músculos da
coluna cervical, hiporexia, vocalização e outros sintomas indicativos de dor aguda.
De acordo com o histórico do animal, vivia em apartamento com piso de textura lisa e
submetida ao convívio com escadas por aproximadamente três anos. Porém a
paciente tinha a rotina de descer e subir escadas do prédio de 3 andares três vezes
ao dia. A paciente foi encaminhada para o exame radiográfico onde foi constatada por
meio da projeção latero-lateral a redução de espaço intervertebral entre C5 e C6,
sugestivo de hérnia de disco, e uma calcificação entre C3 e C4. Foi então escolhido o
tratamento clínico com fisioterapia e reabilitação. O tratamento fisoterapico foi
determina em três fases de acordo com a progressão da paciente. Ao final da terceira
etapa a paciente não apresentava mais déficit proprioceptivo e nenhum outro sintoma
indesejável, mas com ressalva de uma manutenção a cada 15 dias.
No presente relato, foi verificado que, para a paciente, o repouso nas duas
primeiras semanas foi imprescindível para uma boa recuperação e para o sucesso do
tratamento. O que fica claro a importância da associação da fisioterapia nesses casos
de hérnia de disco cervical para a recuperação do paciente, e deve se levar em conta
a gravidade, as causas dos sinais clínicos, a progressão da doença, a cooperação do
animal e do proprietário no processo de reabilitação.
HIPERTIREOIDISMO FELINO
Uma cadela, sem raça definida, de 7 anos de idade e pesando 6,7 kg, foi
atendido após briga com outro cão onde apresentava lesões por mordedura,
especialmente na região cervical. O animal estava consciente e responsivo, eupneico,
com mucosas acianóticas, porém levemente hipocoradas, frequência cardíaca de 140
bpm, sem estertores à ausculta do tórax e da traqueia e com discreta hemorragia nos
ferimentos cutâneos provocados pelas mordeduras. Durante a manipulação para
tricotomia e antissepsia das lesões cutâneas, houve hiperpneia devido o estresse e
da dor na região afetada pelo trauma, além da formação de bolsões subcutâneos na
região ventral cervical com escape de ar através dos ferimentos, diagnosticando-se o
quadro de laceração traqueal por trauma penetrante. Diante da possibilidade de
ocorrência de pneumotórax associado à lacerações em traqueia, procedeu-se a
toracocentese exploratória, constatando-se o não comprometimento da pressão
negativa intrapleural. O animal foi internado e medicado com ácido tranexâmico na
dose de 50 mg/kg por via intravenosa (IV) e, posteriormente, com 25 mg/kg, IV, QID,
durante 24 horas. Foram aplicadas, ainda, compressas frias para hemostasia nas
lesões. Foi instituída terapia com tramadol (4 mg/kg, IV, TID), meloxicam (0,1 mg/kg,
IV, SID), dipirona (25 mg/kg, IV, BID) e ceftriaxona 40 mg/kg, IV, BID) e tratamento
tópico das lesões com iodopovidona (Povidine®) e pomada a base de gentamicina,
sulfanilamida, sulfadiazina, ureia e vitamina A (Vetaglós®).
Como o animal apresentou enfisema subcutâneo na região ventral do pescoço,
foi realizada uma bandagem compressiva, para reduzir o espaço morto. Após 24
horas, observava-se a ocorrência de enfisema subcutâneo localizado na região ventral
da mandíbula e na parte dorsal da cabeça. Então, a bandagem foi expandida também
para a região da cabeça. O enfisema evoluiu para uma formação discreta na região
direita do tórax, mais concentrada na região axilar. Expandiu-se a bandagem
compressiva para, além de pescoço e cabeça, a região torácica. Após 36 horas não
foi notado aumento do enfisema subcutâneo.
O animal recebeu alta após 48 horas de internação, com evolução clínica
favorável e sem alterações respiratórias, sob recomendação de retorno após 24 horas
para reavaliação do quadro clínico. O tratamento pós-hospitalar foi realizado com
tramadol (4 mg/kg, VO, TID, por 5 dias), meloxicam (0,1 mg/kg, VO, SID, por 3 dias),
dipirona (25 mg/kg, VO, BID, por 3 dias), cefalexina (30 mg/kg, VO, BID, por 8 dias),
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de grande importância, pois na caixa torácica estão abrigados a maioria dos órgãos
vitais, por isso estão protegidos pelas costelas e esterno.
Foi ainda feita a incisão nos músculos intercostais, juntamente com os ossos
costais. A fim de evidenciar artérias e veias intercostais que se localizam caudalmente
aos ossos costais, e ainda foi possível a visualização de um dos lobos do pulmão,
bem como a pleura que recobre cavidade internamente. Outra incisão foi realizada na
fáscia toracolombar e musculatura composta pelos músculos transverso espinhal,
longuíssimo e iliocostal, após essa incisão, deve se quebrar as vértebras para assim
conseguimos visualizar a medula.
Vv. Intercostais
Linfonodo celíaco
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Osteologia Costelas
Linfonodo torácico
Linfonodo esternal
Osteologia O. esterno
Osteologia O. esterno
Fig. 12 –Músculos e outras estruturas do tronco. Rebatido os músculos cutâneo do tronco e trapézio
parte torácica. Vista lateral esquerda do tronco.
Fig. 13 –Músculos e outras estruturas do tronco. Rebatido os músculos cutâneo do tronco, trapézio
parte torácica, grande do dorso, oblíquo externo e janela no músculo transverso do abdômen. Vista
lateral esquerda do tronco.
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Fig 14 – Musculatura e outras estruturas do tronco do cão. Foi feita uma janela na região abdominal
lateral para exposição da musculatura interna e vísceras.
Fig. 15 –Músculos e outras estruturas do tronco. Rebatido os músculos cutâneo do tronco, grande do
dorso, oblíquo externo, reto do abdômen e janela no músculo transverso do abdômen. Vista lateral
esquerda do tronco.
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Os sinais clínicos apresentados no caso não são sinais específicos sendo que
a suspeita só se deu quando foram realizados exames complementares. No presente
caso não foi possível a realização da hemodiálise pelo fato do alto custo e de somente
ser oferecida em grandes centros. A IRC é uma doença grave, que se não tratada ou
tratada tardiamente, pode levar o paciente a morte. Os exames laboratoriais, como
hemegrama, testes bioquímicos séricos e urinálise, auxiliam o médico veterinário de
forma significativa no diagnóstico clínico desta enfermidade, além de permitir o
acompanhamento quadro do paciente frente a terapia adotada.
Foi realizado exame radiológico do tórax, neste foi possível constatar que não
havia presença de fratura de costelas, encaminhando o animal a cirurgia emergencial
de reparação torácica.
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A incisão foi feita nos locais de inserção dos músculos Superficial do Pescoço
e Profundo do Pescoço, geralmente é preciso que se faça a incisão na fixação
somente do primeiro desses músculos, porém no nosso cachorro foi preciso incisar o
Músculo Profundo do Pescoço pois seu local de inserção estava muito “espalhado”, e
não permitiria o acesso à região medial do membro.
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Linfonodo axillar
Osteologia O. escápula
Ramos da V. braquial.
Linfonodo axilar
Osteologia O. úmero
V. colateral ulnar
Linfonodo axilar
Osteologia O. Ulna
Limites O limite proximal da região é feito pelos ossos do carpo (I, II,
III e IV) e seu limite distal é pelas falanges proximais e pelos
ossos sesamóides.
Fig. X –Músculos e outras estruturas do membro torácico. Músculo trapézio porção torácica rebatido.
Vista lateral esquerda do membro torácico.
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complementares que foram usados para dar o diagnóstico de mastocitoma foi citologia
aspirativa que permite um diagnóstico preciso, e histopatológica faz se cogente para
determinação do grau histológico e delineamento apropriado para o tratamento. O
tratamento escolhido foi cirurgia e associados ou não a quimioterapia a escolha do
proprietário. Acredita-se que provavelmente a incidência dessas neoplasias se deve
a maior longevidade desses animais. Quanto ao sexo as possibilidades de ter
mastocitoma são relativamente iguais.
De acordo com o estudo cães com idade entre oito a nove anos são os mais
acometidos. Cães mestiços, boxer e teckel são mais acometidos e tendem a
apresentar maior tempo de evolução e maior sobrevida. O mastocitoma canino pode
e tende a acometer diversas regiões, que no caso observa-se menos tempo de
sobrevida após o diagnostico.
Depois de dois meses foi observado que o membro anterior direito também se
apresentava encurvado ao andar. O animal em questão sofreu lesão traumática do
plexo braquial, provavelmente devido á tração brusca do membro torácico, detectada
clinicamente. O diagnóstico final foi lesão leve do plexo braquial esquerdo, com
ruptura axonal e posteriormente uma segunda lesão que acometeu o plexo braquial
direito. Porém, devido a esse grau, ocorreu regeneração espontânea da área
lesionada. Após 5 meses de tratamento fisioterápico seguindo um protocolo de
exercícios de alongamento dos membros anteriores 3 vezes ao dia, associado com
uma tala adaptada, a gata voltou a andar normalmente. A fisioterapia foi recomendada
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FRATURA DA ESCÁPULA
Fraturas da escapula não tem grande ocorrência pela razão do osso ser envolto
por grandes músculos que fazem a sua proteção, quando há a fratura, geralmente são
observadas outras lesões ocorridas juntas, como lesões torácicas e fratura de
costelas. As fraturas são classificadas de acordo com o local em que a escápula foi
lesionada, o quão comprometido foi a superfície articular e as estabilidade. Para as
fraturas fechadas, o tratamento com bandagem de Velpeau e exercício adequado
deve ser o suficiente para a consolidação. Fraturas da superfície articular são mais
complicadas, tendo de ser tratadas com redução aberta, alinhamento anatômico e
fixação rígida da fratura.
Um canino, fêmea, sem raça definida, com 30 dias de idade e 1,3 kg,
apresentando deformidade nos membros torácicos desde o nascimento, sendo
observados sinais de claudicação e dificuldade de apoio, foi atendido no HOVET-
UFMT.
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Passados nove meses o animal retornou para reavaliação, pesando 8,9 kg. As
alterações encontradas no exame físico foram arritmias cardíacas, presença de calos
de apoio, atrofia muscular dos membros acometidos pela hemimelia e ausência de
dor á palpação. Um novo exame radiológico foi realizado e além da agenesia bilateral
dos rádios, observou-se também angulação acentuada da ulna direita e discreta da
ulna esquerda no sentido cranial, fusão dos ossos cárpicos das fileiras proximal e
distal, luxação escapuloumeral bilateral e presença de estrutura óssea com limites
bem definidos e formato retangular articulada com as escápulas.
Fig. X –Músculos e outras estruturas do membro pélvico. Vista medial do membro pélvico esquerdo.
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Fig. X –Músculos e outras estruturas do membro pélvico. Vista caudal do membro pélvico.
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Fig. X –Músculo e outras estruturas do membro pélvico. Vista lateral esquerda do membro pélvico.
CONTRATURA DO QUADRÍCEPS
peso podem iniciar em torno de 3 dias depois da cirurgia, contendo caminhada com
coleira e terapia aquática.
O corpo ilíaco direito foi reduzido e seis parafusos foram inseridos sendo quatro
no fragmento ilíaco proximal e dois no distal. Ato contínuo a fratura foi reduzida e
colocado cimento (polimetilmetacrilato PMMA) sobre os parafusos. Para minimizar o
termo necrose óssea conduzida pelos parafusos utilizou-se solução fisiológica
refrigerada. A síntese muscular e subcutânea foi realizada com fio absorvível
monofilamentado em padrão simples interrompido e zigue zague respectivamente. No
tecido cutâneo utilizou-se padrão simples separado com fio inabsorvível sintético
(náilon).
O presente trabalho tem como objetivo relatar o caso de um cão, macho, boxer,
10 anos, 32 kg, atendido no Hospital Veterinário. O animal perdeu a força nos
membros posteriores, e a incapacidade de realizar a posição de defecação. No exame
115
V. caudal lateral
Linfonodo sacrais
Inervação N. sacral
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Não há razão explicada para a ELD, mas em cães de raças grandes, como o
Pastor Alemão, vértebras de transição na junção lombossacra foi relacionado ao
desenvolvimento da ELD, sendo que cães com vértebras de transição tem oito vezes
mais chances de ter ELD do que cães sem essa condição nas vértebras.
Este relato de caso tem por objetivo descrever um caso clínico de perda de
extremidade de cauda em bovinos Nelore na cidade de Sertanópolis/PR, pertencente
à região metropolitana de Londrina, aos 23º 03' 31"S, e 51º 02' 11"W, altitude de 361
m e clima subtropical úmido, apresentando chuvas bem distribuídas durante o ano,
verões quentes e invernos secos (IBGE, 2016). No dia 29/03/2015, início do outono,
86 animais foram manejados de uma área de pastagem exclusiva de Urochloa
brizantha para outra área de sistema silvipastoril (consórcio Urochloa brizantha e
Eucalyptus sp) com 45,6 hectares e sem divisão. No dia 02/04/2015, quatro dias após
entrada na pastagem, observou-se dois animais sem a extremidade da cauda (perda
da vassoura da cauda), e quatro dias depois (06/04/2015, oito dias após a entrada
dos animais na pastagem) mais quatro animais apresentaram lesões de cauda,
totalizando seis animais afetados. Nenhum outro sinal clínico foi observado nos
animais acometidos. Neste momento optou-se por retirar os animais da referida
pastagem. Os animais acometidos foram tratados, por 3 dias, com tintura de iodo a
122
10% para a cauterização dos tecidos vivos e hemorrágicos e após este período, 2
animais que ainda apresentavam hemorragias recorrentes passaram por um processo
de caudectomia parcial. Após a retirada dos animais da pastagem, nenhum animal
novo foi observado com sinal clínico.
O caso trata-se da morte de três ovinos do cruzamento das raças Texel com Sulfolk,
entre 30 a 45 dias de vida, sendo dois machos e uma fêmea. Ocorreu no município
de Caarapó, Mato Grosso do Sul, na fazenda Recreio no mês de agosto de 2015.
Foram realizadas técnica de caudectomia por anel de borracha. Três semanas após
a colocação dos anéis, três ovinos dois machos e uma fêmea, apresentaram um
comportamento diferente de outros. Após a queda da cauda, desenvolveu-se uma
ferida com exposição da porção caudal da coluna vertebral.
dose de 1 ml para cada 10kg de peso vivo. Aplicado duas doses com intervalo de três
dias, sem resultados esperados. Um dos animais foi levado ao departamento de
patologia da Unigran (Centro Universitário da Grande Dourados) para ser feito a
necropsia, na qual foi encontrado o abcesso na coluna vertebral.
HIPERPLASIA MAMÁRIA
Uma gata, siamesa, com nove meses de idade, nulípara e peso de 2,8 kg, foi
apresentada com histórico de redução do apetite e aumento de volume de todas
cadeias mamárias. Segundo a proprietária, o crescimento do tecido mamário iniciou
dois dias após a administração de uma única dose, de um mL, via subcutânea, de um
contraceptivo à base de acetato de medroxiprogesterona. As glândulas mamárias
aumentaram progressivamente até um mês após a aplicação do contraceptivo. O
animal foi submetido ao exame clínico de rotina e no sistema reprodutor foram
enfatizadas as glândulas mamárias, observando os parâmetros relacionados a
localizações das lesões, dimensões, consistência, sensibilidade dolorosa, secreções
e alterações cutâneas.
Animal da espécie bovina, fêmea de sete anos de idade, com 600kg com
produção média diária de 25kg leite e tendo o último parto a 14 dias. Foi atendido pelo
setor de Clinica Médica de Ruminantes da União de Ensino do Sudoeste, município
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HEMOPERITÔNIO
3. Referências
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crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/3295/2500>. Acesso em: 13 jun. 2019.
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revisão e relato de caso. Revista da FZVA Uruguaiana, v. 5/6, n.1,
138