Dimensionamento das Longarinas

Obtenção das reações de apoio

As longarinas serão consideradas apoios indeformáveis.

Cargas permanentes
São os pesos próprios dos elementos:

a. Laje;
b. Pavimentação;
c. Defensas;
d. Transversinas;
e. Longarinas.

a. Peso próprio da laje

𝑘𝑁
𝑞𝑝𝑝𝑙 = 1 𝑚 × 0,25 𝑚 × 25 = 6,25 𝑘𝑁/𝑚
𝑚3

𝑘𝑁 7,8
𝑅1 = 𝑅2 = 6,25 × 𝑚 = 24,375 𝑘𝑁
𝑚 2
𝐿𝑅 = 100 𝑐𝑚 = 1 𝑚
 24,375 𝑘𝑁
𝑅1,𝑝𝑝𝑙 = = 24,375 𝑘𝑁/𝑚
1𝑚
𝑅1,𝑝𝑝𝑙 = 𝑅2,𝑝𝑝𝑙 = 24,375 𝑘𝑁/𝑚

b. Peso próprio da pavimentação

𝑃 7,00 𝑚 × 1 𝑚 × 0,10 𝑚 × 26 𝑘𝑁/𝑚 3

𝑞𝑝𝑎𝑣 = = = 2,6 𝑘𝑁/𝑚
𝐿 7,0 𝑚
𝑘𝑁 7,0
𝑅1 = 𝑅2 = 2,6 × 𝑚 = 9,1 𝑘𝑁
𝑚 2
𝐿𝑅 = 100 𝑐𝑚 = 1 𝑚
9,1 𝑘𝑁
𝑅1,𝑝𝑎𝑣 = = 9,1 𝑘𝑁/𝑚
1𝑚
𝑅1,𝑝𝑎𝑣 = 𝑅2,𝑝𝑎𝑣 = 9,1 𝑘𝑁/𝑚

c. Peso próprio das defensas

𝑞𝑑𝑒𝑓 = 5,3 𝑘𝑁/𝑚

𝑅1,𝑑𝑒𝑓 = 𝑅2,𝑑𝑒𝑓 = 5,3 𝑘𝑁/𝑚

d. Peso próprio das transversinas

 0,15 𝑚 × 0,60 𝑚 × 4,20 𝑚 × 25 𝑘𝑁/𝑚 3
𝑅1,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠 = = 4,725 𝑘𝑁
2
𝑅1,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠 = 𝑅2,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠 = 4,725 𝑘𝑁

e. Peso próprio das longarinas

𝑘𝑁
𝑅1,𝑝𝑝𝑙𝑜𝑛𝑔 = 𝐴𝑡,𝑙𝑜𝑛𝑔 × 𝛾𝑐𝑜𝑛𝑐 = 0,65165 𝑚 2 × 25 = 16,28 𝑘𝑁/𝑚
𝑚3
𝑅1,𝑝𝑝𝑙𝑜𝑛𝑔 = 𝑅2,𝑝𝑝𝑙𝑜𝑛𝑔 = 16,28 𝑘𝑁/𝑚

Cargas móveis
Hipóteses:

• As longarinas são indeformáveis

• As longarinas apresentam rigidez à torção desprezível
• As cargas dos pneus são representadas como cargas pontuais com a mesma formatação do trem tipo TB 450

Adota-se o uso de linhas de influência.

Figura 1 - modelo para cargas pontuais móveis
 Figura 2 - modelo para a sobrecarga no entorno do trem tipo

Figura 3 - modelo de linha de influência transversal

Cálculo da linha de influência transversal para cargas pontuais

𝑃 = 1 (𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 )
Quando 𝒙 = 𝟎, temos que:
∑ 𝑀𝑅2 = 0 horário positivo

−𝑃 × 6𝑚 + 𝑅1 × 4,2𝑚 = 0
Como 𝑃 = 1, temos que:

−1 × 6 + 𝑅1 × 4,2 = 0
−6 + 𝑅1 × 4,2𝑚 = 0
𝑅1 × 4,2 = 6
6
𝑅1 = = 1,43
4,2
 ∑ 𝐹𝑦 = 0 ↑ +

−𝑃 + 𝑅1 + 𝑅2 = 0
−1 + 1,43 + 𝑅2 = 0
𝑅2 = −0,43

Posição x (m) 𝑹𝟏 𝑹𝟐
0 1,43 -0,43

Quando 𝒙 = 𝟏, 𝟖, temos que:

E assim por diante

Figura 4 - modelo de linha de influência transversal

Posição x (m) 𝑹𝟏 𝑹𝟐
0 1,43 -0,43
1,8 1 0
3,9 0,5 0,5
6,0 0 1
7,8 -0,43 1,43

𝜂1 (𝑥) = 𝑎 × 𝑥 + 𝑏
Quando 𝑥 = 0

𝜂1 (𝑥) = 1,43
1,43 = 𝑎 × 0 + 𝑏
𝑏 = 1,43

Quando 𝑥 = 1,8

𝜂1 (𝑥) = 1

1 = 𝑎 × 1,8 + 1,43
0,43
𝑎=− = −0,2389
1,8
𝜂1 (𝑥) = −0,2389 × 𝑥 + 1,43
𝑅1 = 𝜂1 (𝑥) × 𝑃
Quando 𝑥 = 0

𝜂2 (𝑥) = −0,43
−0,43 = 𝑎 × 0 + 𝑏

𝑏 = −0,43
Quando 𝑥 = 1,8

𝜂2 (𝑥) = 0
0 = 𝑎 × 1,8 + 1,43
1,43
𝑎=− = −0,79
1,8
𝜂2 (𝑥) = −0,79 × 𝑥 − 0,43
𝑅2 = 𝜂2 (𝑥) × 𝑃

Figura 5 - modelo de linha de influência transversal

Cálculo da linha de influência transversal para cargas pontuais

𝑃 = 1 (𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 )
Quando 𝒙 = 𝟎, temos que:
∑ 𝑀𝑅1 = 0 → horário positivo

−1,8 × 𝑃 − 4,2 × 𝑅2 = 0
−1,8 × 1 − 4,2 × 𝑅2 = 0
−4,2 × 𝑅2 = 1,8 × 1
𝑅2 = −0,43

Quando 𝒙 = 𝟏, 𝟖, temos que:

∑ 𝑀𝑅1 = 0 → horário positivo

−4,2 × 𝑅2 = 0
 𝑅2 = 0
Quando 𝒙 = 𝟑, 𝟗, temos que:
∑ 𝑀𝑅1 = 0 → horário positivo

+𝑃 × 2,1 − 4,2 × 𝑅2 = 0
+1 × 2,1 − 4,2 × 𝑅2 = 0
𝑅2 = 0,5

Quando 𝒙 = 𝟔, temos que:

∑ 𝑀𝑅1 = 0 → horário positivo

+𝑃 × 4,2 − 4,2 × 𝑅2 = 0
+1 × 4,2 − 4,2 × 𝑅2 = 0
𝑅2 = 1

Quando 𝒙 = 𝟕, 𝟖, temos que:

∑ 𝑀𝑅1 = 0 → horário positivo

+𝑃 × 6 − 4,2 × 𝑅2 = 0
+𝑃1 × 6 − 4,2 × 𝑅2 = 0

𝑅2 = 1,43

𝜂2 (𝑥) = 𝑎 × 𝑥 + 𝑏
Quando 𝑥 = 0, temos que:

𝜂2 (0) = 𝑎 × 0 + 𝑏
𝑅2 (𝑥 = 0) = 𝜂2 (0) = 𝑏 = −0,43

𝑏 = −0,43
Quando 𝑥 = 1,8, temos que:

𝜂2 (1,8) = 𝑎 × 1,8 − 0,43

𝑅2 (𝑥 = 1,8) = 𝜂2 (1,8) = 𝑎 × 1,8 − 0,43 = 0
𝑎 × 1,8 − 0,43 = 0
0,43
𝑎= = 0,238
1,8
Como 𝑎 = 0,238 e 𝑏 = −0,43, temos que:

𝜂2 (𝑥) = 0,238 × 𝑥 − 0,43

Modelo Engesser- Courbon

𝑃 (2𝑖 − 𝑛 − 1) × 𝑒
𝜂𝑖 (𝑥) = 𝑅𝑖 = [1 + 6 × ]
𝑛 (𝑛2 − 1)𝜉

𝑛 é o número de longarinas da ponte

𝑖 é o número de longarinas avaliadas

𝜉 é a distância entre os eixos das longarinas avaliadas

𝑒 é a distância do eixo de análise sendo ele o centro de referência

𝑥 = 0 ∴ 𝑒 = −3,9
𝑙𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 7,8
𝑒=𝑥− =𝑥− = 𝑥 − 3,9
2 2
𝑒 = 𝑥 − 3,9

1 (2 × 2 − 2 − 1) × (𝑥 − 3,9)
𝜂𝑖 (𝑥) = 𝑅𝑖 = [1 + 6 × ]
2 (22 − 1)4,2

1 (𝑥 − 3,9)
𝜂𝑖 (𝑥) = 𝑅𝑖 = [1 + 6 × ]
2 12,6
1 6 6
𝜂𝑖 (𝑥) = 𝑅𝑖 = [1 + × 𝑥 − 3,9 × ]
2 12,6 12,6
 1
𝜂𝑖 (𝑥) = 𝑅𝑖 = [1 + 0,476 × 𝑥 − 1,86]
2
1
𝜂𝑖 (𝑥) = 𝑅𝑖 = [0,476 × 𝑥 − 0,86]
2
𝜂𝑖 (𝑥) = 𝑅𝑖 = 0,238 × 𝑥 − 0,43

Figura 6 - modelo para cargas pontuais móveis

Figura 7 - modelo para a sobrecarga no entorno do trem tipo

𝑅1,𝑣𝑒𝑖,𝑚á𝑥 = [𝜂1 (0,4) + 𝜂1 (2,4)]𝑄

𝜂1 (0,4) = −0,238 × (0,4) + 1,43 = 1,33

𝜂1 (2,4) = −0,238 × (2,4) + 1,43 = 0,86
𝑅1,𝑣𝑒𝑖,𝑚á𝑥 = [1,33 + 0,86]𝑄 = 2,19𝑄 = 2,2𝑄
 𝑅1,𝑣𝑒𝑖,𝑚á𝑥 = 2,2𝑄

𝑄 = 121,9 𝑘𝑁 = (80 𝑘𝑁 + 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑖𝑛â𝑚𝑖𝑐𝑜𝑠)

𝑅1,𝑣𝑒𝑖,𝑚á𝑥 = 2,2 × 123,8 𝑘𝑁

𝑅1,𝑣𝑒𝑖,𝑚á𝑥 = 272,4 𝑘𝑁

𝑅1,𝑣𝑒𝑖,𝑚í𝑛 = [𝜂1 (7,4) + 𝜂1 (5,4)]𝑄

𝜂1 (0,4) = −0,238 × (7,4) + 1,43 = −0,33

𝜂1 (2,4) = −0,238 × (5,4) + 1,43 = 0,14
𝑅1,𝑣𝑒𝑖,𝑚í𝑛 = [−0,33 + 0,14]𝑄 = −0,19𝑄

𝑅1,𝑣𝑒𝑖,𝑚í𝑛 = 0,2𝑄

𝑅2,𝑣𝑒𝑖,𝑚í𝑛 = [𝜂2 (0,4) + 𝜂2 (2,4)]𝑄

𝜂2 (0,4) = 0,238 × (0,4) − 0,43 = −0,33

𝜂1 (2,4) = 0,238 × (2,4) − 0,43 = 0,14
𝑅2,𝑣𝑒𝑖,𝑚í𝑛 = [−0,33 + 0,14]𝑄 = −0,19𝑄

𝑅2,𝑣𝑒𝑖,𝑚í𝑛 = −0,2𝑄

𝑅2,𝑣𝑒𝑖,𝑚í𝑛 = −0,2 × 123,8 𝑘𝑁

𝑅2,𝑣𝑒𝑖,𝑚í𝑛 = −24,8 𝑘𝑁

𝑘𝑁
𝑞 = 8,1
𝑚2
𝑅1,𝑆𝐶,𝐴 = 4,63 𝑘𝑁/𝑚

𝑅1,𝑆𝐶,𝐵 = 28,35 𝑘𝑁/𝑚

ESFORÇOS INTERNOS SOLICITANTES
Cargas permanentes

𝑅1,𝑝𝑝𝑙 = 𝑅2,𝑝𝑝𝑙 = 24,375 𝑘𝑁/𝑚

𝑅1,𝑝𝑎𝑣 = 𝑅2,𝑝𝑎𝑣 = 9,1 𝑘𝑁/𝑚

𝑅1,𝑑𝑒𝑓 = 𝑅2,𝑑𝑒𝑓 = 5,3 𝑘𝑁/𝑚

𝑅1,𝑝𝑝𝑙𝑜𝑛𝑔 = 𝑅2,𝑝𝑝𝑙𝑜𝑛𝑔 = 16,28 𝑘𝑁/𝑚

Diagrama de esforço cortante

Carga permanente Esforço cortante

(𝑽𝒌 ) kN
Peso da laje 243,75
Peso do pavimento 91
Peso das defensas 53
Peso da longarina 162,8

𝑉𝑘,𝑙𝑎𝑗𝑒 = 10 × 𝑅1,𝑝𝑝𝑙 = 10 × 24,375 = 243,7 𝑘𝑁

Diagrama de momentos fletores

 Carga permanente Momento negativo máximo Momento positivo máximo
(𝑴𝒌,𝒏𝒆𝒈 ) kN.m (𝑴𝒌,𝒑𝒐𝒔 ) kN.m
Peso da laje 304,69 914,06
Peso do pavimento 113,75 341,25
Peso das defensas 66,25 198,75
Peso da longarina 203,5 610,5

𝑀𝑘,𝑛𝑒𝑔,𝑙𝑎𝑗𝑒 = 12,5 × 𝑅1,𝑝𝑝𝑙 = 12,5 × 24,375 = 304,69 𝑘𝑁. 𝑚

𝑀𝑘,𝑝𝑜𝑠,𝑙𝑎𝑗𝑒 = 37,5 × 𝑅1,𝑝𝑝𝑙 = 37,5 × 24,375 = 914,06 𝑘𝑁. 𝑚

𝑅1,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠 = 𝑅2,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠 = 4,725 𝑘𝑁

Diagrama dos esforços cortantes

Carga permanente Esforço cortante

(𝑽𝒌 ) kN
Peso da transversina 4,725 kN

Diagrama dos momentos fletores

Carga permanente Momento negativo máximo Momento positivo máximo

 (𝑴𝒌,𝒏𝒆𝒈 ) kN.m (𝑴𝒌,𝒑𝒐𝒔 ) kN.m
Peso da transversina 23,63 -

Cargas móveis

Caso 1 – Veículo na extremidade da ponte

Diagrama do esforço cortante

𝑉𝑘,𝑚á𝑥 = 844,8 𝑘𝑁

Diagrama do momento fletor

𝑀𝑘,𝑛𝑒𝑔,𝑚á𝑥 = −2890,6 𝑘𝑁. 𝑚

Caso 2 – Veículo no meio da ponte

Diagrama de esforço cortante

𝑉𝑘,𝑚á𝑥 = 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑜 𝑑𝑜 𝑣𝑒í𝑐𝑢𝑙𝑜 𝑛𝑎 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 − 𝑐𝑎𝑠𝑜 1

Diagrama do momento fletor

𝑀𝑘,𝑝𝑜𝑠,𝑚á𝑥 = +4109,2 𝑘𝑁. 𝑚

ENVOLTÓRIA

ELU – Estado Limite Último

Esforço cortante máximo

𝑉𝑆𝑑 = 1,35 × (𝑉𝑘,𝑝𝑝𝑙𝑜𝑛𝑔 + 𝑉𝑘,𝑝𝑝𝑙 + 𝑉𝑘,𝑝𝑎𝑣 + 𝑉𝑘,𝑑𝑒𝑓 + 𝑉𝑘,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠 ) + 1,5 × 𝑉𝑘,𝑚𝑜𝑣

Carga permanente Esforço cortante

(𝑽𝒌 ) kN
Peso da transversina 4,725 kN

Carga permanente Esforço cortante

(𝑽𝒌 ) kN
Peso da laje 243,75
Peso do pavimento 91
Peso das defensas 53
Peso da longarina 162,8

𝑉𝑆𝑑 = 1,35 × (162,8 + 243,75 + 91 + 53 + 4,725) + 1,5 × 844,8 𝑘𝑁

𝑉𝑆𝑑 = 2016,82 𝑘𝑁

Momento fletor máximo

Momento fletor positivo máximo

𝑀𝑑,𝑝𝑜𝑠 = 1,35 × (𝑀𝑘,𝑝𝑜𝑠,𝑝𝑝𝑙𝑜𝑛𝑔 + 𝑀𝑘,𝑝𝑜𝑠,𝑝𝑝𝑙 + 𝑀𝑘,𝑝𝑜𝑠,𝑝𝑎𝑣 + 𝑀𝑘,𝑝𝑜𝑠,𝑑𝑒𝑓 + 𝑀𝑘,𝑝𝑜𝑠,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠 ) + 1,5 × 𝑀𝑘,𝑝𝑜𝑠,𝑚𝑜𝑣

𝑀𝑑,𝑝𝑜𝑠 = 1,35 × (610,5 + 914,06 + 341,25 + 198,75 + 0) + 1,5 × 4109,2

𝑀𝑑,𝑝𝑜𝑠 = 8950,956 𝑘𝑁. 𝑚

Momento fletor negativo máximo

𝑀𝑑,𝑛𝑒𝑔 = −1,35 × (𝑀𝑘,𝑛𝑒𝑔,𝑝𝑝𝑙𝑜𝑛𝑔 + 𝑀𝑘,𝑛𝑒𝑔,𝑝𝑝𝑙 + 𝑀𝑘,𝑛𝑒𝑔,𝑝𝑎𝑣 + 𝑀𝑘,𝑛𝑒𝑔,𝑑𝑒𝑓 + 𝑀𝑘,𝑚𝑒𝑔,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠 ) − 1,5 × 𝑀𝑘,𝑛𝑒𝑔,𝑚𝑜𝑣
 𝑀𝑑,𝑝𝑜𝑠 = −1,35 × (203,5 + 304,69 + 113,75 + 66,25 + 23,63) − 1,5 × 2890,6

𝑀𝑑,𝑛𝑒𝑔 = −5296,86 𝑘𝑁. 𝑚

Carga permanente Momento negativo máximo Momento positivo máximo

(𝑴𝒌,𝒏𝒆𝒈 ) kN.m (𝑴𝒌,𝒑𝒐𝒔 ) kN.m
Peso da laje 304,69 914,06
Peso do pavimento 113,75 341,25
Peso das defensas 66,25 198,75
Peso da longarina 203,5 610,5

Carga permanente Momento negativo máximo Momento positivo máximo

(𝑴𝒌,𝒏𝒆𝒈 ) kN.m (𝑴𝒌,𝒑𝒐𝒔 ) kN.m
Peso da transversina 23,63 -

Dimensionamento das armaduras negativas

mísula

• São desconsideradas as áreas comprimidas das mísulas

• É desconsiderada a laje na resistência da peça
• As armaduras negativas são posicionadas na mesa superior da viga

Posição da linha neutra em relação a borda comprimida

1. Linha neutra está na mesa

2. Linha neutra está localizada na alma da longarina
O cálculo da posição da linha neutra é realizado em função de uma seção retangular.

𝑏𝑓 = 71 𝑐𝑚

ℎ = 160 𝑐𝑚

𝑑′ = 7 𝑐𝑚 - Adotado em função da CAA e diâmetro das barras

𝑑 = ℎ − 𝑑′ = 160 − 7 = 153 cm
Concreto C-50
𝑓𝑐𝑘 = 5𝑘 𝑁/𝑐𝑚 2

𝑓𝑐𝑑 = 3,57 𝑘𝑁/𝑐𝑚 2

Aço CA-50
𝑓𝑦𝑘 = 50 𝑘𝑁/𝑐𝑚2

𝑓𝑦𝑑 = 43,5 𝑘𝑁/𝑐𝑚2

𝑀𝑑,𝑛𝑒𝑔
0,4𝜉 2 − 𝜉 + =0
0,68 × 𝑏𝑓 × 𝑑2 × 𝑓𝑐𝑑

𝑀𝑑,𝑛𝑒𝑔 = −5296,86 𝑘𝑁. 𝑚 = 529.700 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

529.700
0,4𝜉 2 − 𝜉 + =0
0,68 × 71 × 1532 × 3,57
𝜉 = 0,139 ≤ 𝜉𝑙𝑖𝑚 = 0,450
Portanto a linha neutra é dada por:

𝑥 = 𝜉 × 𝑑 = 0,139 × 153 = 21,267 𝑐𝑚

𝑦 = 0,8 × 𝑥 = 0,8 × 21,267 = 17,01 ≤ ℎ𝑓 = 20 𝑐𝑚
0,68 × 𝑏𝑓 × 𝑑 × 𝜉 × 𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑠 =
𝑓𝑦𝑑
0,68 × 71 × 153 × 0,139 × 3,57
𝐴𝑠 = = 84,26 𝑐𝑚 2
43,5
𝜌𝑚í𝑛 = 0,208%
0,208
𝐴𝑠,𝑚í𝑛 = 𝜌𝑚í𝑛 × 𝑏𝑤 × ℎ = × 20 × 160 = 6,7𝑐𝑚 2
100

𝐴𝑠 ≥ 𝐴𝑠,𝑚í𝑛 ok!

∅𝑎𝑑𝑜𝑡 = 40 𝑚𝑚

𝜋 × ∅2𝑎𝑑𝑜𝑡 𝜋 × 42
𝐴𝑠1𝑏 = = = 12,57 𝑐𝑚 2
4 4
𝐴𝑠 84,26
𝑛𝑏 = = = 6,7 = 7 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴𝑠1𝑏 12,57

7∅40
Dimensionamento das armaduras positivas
• Influência da largura da laje

0,1 × 𝑎1 = 0,1 × 0,6 × 𝐿1 = 0,1 × 0,6 × 2000 = 120𝑐𝑚

0,1 × 𝑎2 = 0,1 × 2 × 𝐿2 = 0,1 × 2 × 500 = 100 𝑐𝑚
𝑏1 ≤ { = 100 𝑐𝑚
8 × ℎ𝑓 = 8 × 25 = 200 𝑐𝑚
𝐵1 = 127 𝑐𝑚

0,1 × 𝑎1 = 0,1 × 0,6 × 𝐿1 = 0,1 × 0,6 × 2000 = 120𝑐𝑚

0,1 × 𝑎2 = 0,1 × 2 × 𝐿2 = 0,1 × 2 × 500 = 100 𝑐𝑚
𝑏2 ≤ { = 100 𝑐𝑚
8 × ℎ𝑓 = 8 × 25 = 200 𝑐𝑚
0,5 × 𝐵2 = 0,5 × 313 = 156,5 𝑐𝑚

𝑏𝑓 = 𝑏1 + 107 𝑐𝑚 + 𝑏2 = 100 + 107 + 100 = 307 𝑐𝑚

 𝑑′ = 10 𝑐𝑚
𝑑 = ℎ − 𝑑′ = 185 − 10 = 175 𝑐𝑚
𝑀𝑑,𝑝𝑜𝑠
0,4𝜉 2 − 𝜉 + =0
0,68 × 𝑏𝑓 × 𝑑2 × 𝑓𝑐𝑑

𝑀𝑑,𝑝𝑜𝑠 = 8950,956 𝑘𝑁. 𝑚 = 895.096 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

895.096
0,4𝜉 2 − 𝜉 + =0
0,68 × 307 × 1752 × 3,57
𝜉 = 0,040 ≤ 𝜉𝑙𝑖𝑚 = 0,450
𝑥 = 𝜉 × 𝑑 = 0,04 × 175 = 7 𝑐𝑚
𝑦 = 0,8 × 𝑥 = 0,8 × 7 = 5,6 ≤ ℎ𝑓 = 25 𝑐𝑚

0,68 × 𝑏𝑓 × 𝑑 × 𝜉 × 𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑠 =
𝑓𝑦𝑑
0,68 × 307 × 175 × 0,04 × 3,57
𝐴𝑠 = = 119,93 𝑐𝑚 2
43,5
𝜌𝑚í𝑛 = 0,208%
0,208
𝐴𝑠,𝑚í𝑛 = 𝜌𝑚í𝑛 × 𝑏𝑤 × ℎ = × 20 × 185 = 7,7 𝑐𝑚 2
100

𝐴𝑠 ≥ 𝐴𝑠,𝑚í𝑛 ok!

∅𝑎𝑑𝑜𝑡 = 40 𝑚𝑚

𝜋 × ∅2𝑎𝑑𝑜𝑡 𝜋 × 42
𝐴𝑠1𝑏 = = = 12,57 𝑐𝑚 2
4 4
𝐴𝑠 119,93
𝑛𝑏 = = = 9,54 = 10 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴𝑠1𝑏 12,57

10∅40
Armadura de pele
Para vigas com altura maior ou igual a 60 cm

0,1 𝑐𝑚 2
𝐴𝑆𝑝/𝑓𝑎𝑐𝑒 = 0,1% × (𝑏𝑤 × ℎ ) = × 20 × 185 = 3,7
100 𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑖𝑔𝑎
2 × 8∅8,0

O professor Ércio Thomaz aponta que o modelo da NBR 6118 para cálculo de armadura não é consistente, podendo
ocorrer fissuras mesmo atendendo a norma.