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DEFESA – DESIGUALDADE SALARIAL

A todo empregado é garantida a igualdade de salário, sendo vedada


qualquer diferenciação advinda de sexo, idade, cor, estado civil, religião ou de
qualquer outra condição que não seja absolutamente técnica ou profissional.
A legislação brasileira garante a igualdade salarial entre homens e
mulheres na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) desde 1943. No texto, a
determinação de que salários devem ser iguais "sem distinção de sexo"
aparece em pelo menos quatro artigos: no 5º, no 46, no 373-A e no 461.
O tema também é abordado no artigo 7º da Constituição de 1988, que
proíbe a "diferença de salários, de exercício de funções e de critério de
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil".
Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao
mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem
distinção de sexo, nacionalidade ou idade, entre pessoas cuja diferença de
tempo de serviço não for superior a 2 anos (art. 461 da CLT).
Assim, equiparação salarial pode ser definida como um instituto legal
que garante aos trabalhadores o direito de receberem o mesmo salário desde
que prestem serviços considerados de igual valor, estando previsto no artigo
7º, XXX da Constituição Federal e também no artigo 461 da CLT.
A reforma trabalhista acrescentou o § 6° no artigo 461 que estipula
multa no valor de 50% (cinquenta por cento) do limite máximo dos benefícios
do Regime Geral de Previdência Social em casos em que for comprovado que
a discriminação por motivo de sexo ou etnia.
Em que pese as novas regras do texto acrescido no artigo 461, é certo
que em casos de discriminação salarial por sexo ou etnia nosso ordenamento
já prevê possibilidade de condenação por danos morais, em valores muito
superiores a 50% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social, além de ser considerado crime pelo Código Penal. 

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