A legislação brasileira garante a igualdade salarial entre homens e mulheres desde 1943 na CLT e na Constituição de 1988, proibindo qualquer diferença salarial baseada em sexo, idade, cor ou estado civil. A reforma trabalhista de 2017 estabeleceu uma multa de 50% do teto da Previdência Social para casos comprovados de discriminação salarial por sexo ou etnia.
Descrição original:
Trabalho de compreensão e interpretação sobre Filosofia e Sociologia
A legislação brasileira garante a igualdade salarial entre homens e mulheres desde 1943 na CLT e na Constituição de 1988, proibindo qualquer diferença salarial baseada em sexo, idade, cor ou estado civil. A reforma trabalhista de 2017 estabeleceu uma multa de 50% do teto da Previdência Social para casos comprovados de discriminação salarial por sexo ou etnia.
A legislação brasileira garante a igualdade salarial entre homens e mulheres desde 1943 na CLT e na Constituição de 1988, proibindo qualquer diferença salarial baseada em sexo, idade, cor ou estado civil. A reforma trabalhista de 2017 estabeleceu uma multa de 50% do teto da Previdência Social para casos comprovados de discriminação salarial por sexo ou etnia.
A todo empregado é garantida a igualdade de salário, sendo vedada
qualquer diferenciação advinda de sexo, idade, cor, estado civil, religião ou de qualquer outra condição que não seja absolutamente técnica ou profissional. A legislação brasileira garante a igualdade salarial entre homens e mulheres na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) desde 1943. No texto, a determinação de que salários devem ser iguais "sem distinção de sexo" aparece em pelo menos quatro artigos: no 5º, no 46, no 373-A e no 461. O tema também é abordado no artigo 7º da Constituição de 1988, que proíbe a "diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil". Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 anos (art. 461 da CLT). Assim, equiparação salarial pode ser definida como um instituto legal que garante aos trabalhadores o direito de receberem o mesmo salário desde que prestem serviços considerados de igual valor, estando previsto no artigo 7º, XXX da Constituição Federal e também no artigo 461 da CLT. A reforma trabalhista acrescentou o § 6° no artigo 461 que estipula multa no valor de 50% (cinquenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social em casos em que for comprovado que a discriminação por motivo de sexo ou etnia. Em que pese as novas regras do texto acrescido no artigo 461, é certo que em casos de discriminação salarial por sexo ou etnia nosso ordenamento já prevê possibilidade de condenação por danos morais, em valores muito superiores a 50% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, além de ser considerado crime pelo Código Penal.
O tabelamento do dano extrapatrimonial na justiça do trabalho: a incompatibilidade material do art. 223-G, parágrafo 1º, da CLT com a Constituição Federal de 1988