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DIREITO À IGUALDADE
1. Aos brasileiros, mas não aos estrangeiros residentes no Brasil, é garantida a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
3. Embora a Constituição Federal de 1988 preveja expressamente não distinção entre brasileiros, o
próprio constituinte estabeleceu, no texto constitucional, hipóteses de tratamentos distintos
entre homens e mulheres.
5. A afirmativa de que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garante
aos brasileiros a inviolabilidade do direito à vida e à liberdade. Contudo, estas garantias não são
aplicadas aos estrangeiros residentes no Brasil.
8. A adoção de critérios distintos em razão do sexo para promoção e concessão de licença a militares
viola a isonomia.
10. Ofende a isonomia e, por consequência, a CF a fixação de soldo em favor de militar em valor
inferior ao salário mínimo.
11. A vedação de tratamento discriminatório entre homens e mulheres evidencia a dimensão formal
do princípio da isonomia, enquanto as distinções
constitucionalmente asseguradas, como o prazo da licença-maternidade, conservam a isonomia
em seu aspecto material.
12. A CF consagra que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, contudo
deve-se buscar não apenas a aparente igualdade formal, mas, principalmente, a igualdade
material.
13. Lei aprovada pelo Congresso Nacional para conferir proteção especial às mulheres, seja qual for
o tratamento diferenciado entre os gêneros, contrariará a CF, que prevê a igualdade entre
homens e mulheres em direitos e obrigações.
14. O princípio da isonomia, em sua perspectiva material (igualdade na lei), refere-se à interpretação
e aplicação igualitária de um diploma normativo já confeccionado.
15. Os direitos e garantias fundamentais têm como destinatários os brasileiros natos e naturalizados,
não se aplicando aos estrangeiros.
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16. Entre os estrangeiros, apenas os residentes no Brasil fazem jus aos direitos e garantias
fundamentais inscritos no texto constitucional.
18. Ações afirmativas são mecanismos que visam viabilizar uma isonomia material em detrimento
de uma isonomia formal por meio do incremento de oportunidades para determinados
segmentos.
21. Quando a utilização de critério tiver como finalidade diferenciar o homem da mulher, com o
propósito de desnivelá-los materialmente ou mesmo para atenuar a diferença social existente
entre os sexos, a discriminação é inaceitável.
22. Ao consagrar o princípio da isonomia, que veda de modo absoluto discriminações ou privilégios,
a Constituição impede a legislação infraconstitucional de estabelecer requisitos diferenciados de
admissão no serviço público.
23. O estabelecimento de limite de idade para a inscrição em concurso público não fere o princípio
da igualdade, desde que a limitação se justifique em face da natureza e das atribuições do cargo
a ser preenchido.
26. Os estrangeiros somente não gozarão dos mesmos direitos assegurados aos brasileiros quando a
própria Constituição autorizar a distinção, tendo-se presente o princípio de que a lei não deve
distinguir entre nacionais e estrangeiros quanto à aquisição e ao gozo dos direitos civis.
27. O termo “segurança”, nos artigos 5 e 6, trata da segurança pública, que é direito fundamental
social a ser protegido pelo Estado por meio de atuação positiva e ostensiva, inclusive da PRF.
28. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros
e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,
à segurança e a propriedade.
29. O estabelecimento de regras distintas para homens e mulheres, quando necessárias para atenuar
desníveis, é compatível com o princípio constitucional da isonomia e poderá ocorrer tanto na CF
quanto na legislação infraconstitucional.
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30. A CF estabelece direitos e garantias fundamentais de todas as pessoas, de tal modo que não deve
haver quaisquer formas de discriminação, reconhecendo os direitos aos homossexuais e igual
valoração jurídica nas relações homoafetivas.
32. O Poder Judiciário não pode, sob a alegação do direito a isonomia, estender a determinada
categoria de servidores públicos vantagens concedidas a outras por lei.
33. Nessa situação, em face do tratamento isonômico entre homens e mulheres, o subitem do edital
é inconstitucional.
34. Todos são iguais perante a lei, e não cabe ao Estado promover o bem de todos nem evitar que
ocorram preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação.
35. A proibição genérica de acesso a determinadas carreiras públicas, tão somente em razão da idade
do candidato, é inconstitucional, pois viola o princípio fundamental da igualdade.
37. Se uma empresa francesa, estabelecida no Brasil, conferir vantagens aos seus
empregados franceses, diferentes e mais benéficas que as vantagens concedidas aos
empregados brasileiros.
GABARITO
1-E
2-C
3-C
4-E
5-E
6-C
7-E
8-E
9-C
10-E
11-C
12-C
13-E
14-E
15-E
16-E
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3
17-E
18-E
19-E
20-E
21-E
22-E
23-C
24-E
25-C
26-C
27-E
28-C
29-C
30-C
31-C
32-C
33-C
34-E
35-C
36-C
37-C
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