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Conteúdo Programático

DIREITO CONSTITUCIONAL
Direitos e Deveres Individuais e Coletivos:
parte 02

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Veja o exemplo abaixo:

Buenas meu povo!!

Como vocês estão? Espero que bem, fico feliz em saber que você está aqui, focando
e buscando alcançar seu objetivo. É importante que você realize anotações neste
material, faça resumos, leia, releia e, ao final, resolva questões para colocar em prática
o que tudo aquilo que aprendeu.

Hoje vamos falar a respeito dos direitos e garantias fundamentais, dispostos no artigo
5º da Constituição Federal. Se você se sente à vontade, pegue seu café/chá, sente-se,
ou se você está em algum meio de transporte se aconchegue, desejo um excelente
estudo, e sem mais delongas,

VAMOS NESSA!

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conteúdo Programático .................................................................................................... 3
Direitos e Garantias Fundamentais ................................................................................... 3
Direitos e deveres individuais e coletivos – Art. 5º ................................................................................ 4
Princípio da igualdade formal e material – inciso I ..................................................................................................... 5
Princípio da legalidade – inciso II ................................................................................................................................ 6
Tortura, tratamento desumano ou degradante – inciso III ......................................................................................... 8
Liberdade de expressão – incisos IV, V e IX ................................................................................................................. 9
Liberdade religiosa – incisos VI, VII e VIII .................................................................................................................. 11
Estado laico? ......................................................................................................................................................... 12
Assistência religiosa .............................................................................................................................................. 12

Referências Bibliográficas ............................................................................................... 14

DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS


Os direitos e garantias fundamentais estão elencados no título II da Constituição
Federal, a partir do art. 5º até o 17. Lá estão dispostos os direitos e deveres individuais
e coletivos, os direitos sociais, da nacionalidade, os direitos políticos e, por fim, as
normas relativas aos direitos políticos.

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Direitos e Garantias Fundamentais

Direitos e deveres individuais e coletivos – Art. 5º


O capítulo I do título II é composto apenas pelo artigo 5º, o qual determina que “todos
são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes”. Logo no
início do caput, encontramos o princípio da igualdade ou princípio da isonomia, o qual
“determina que seja dado tratamento igual aos que se encontram em situação
equivalente e que sejam tratados de maneira desigual os desiguais, na medida de suas
desigualdades. Ele obriga tanto o legislador quanto o aplicador da lei” (PAULO;
ALEXANDRINO, 2017).

No entanto, é importante ressaltar que existe o princípio da igualdade formal e o


material. O princípio da igualdade formal está relacionado com a lei, sem distinção de
raça, cor, sexo, religião ou etnia, já a igualdade material tem o intuito de proteger e
nivelar os sujeitos desiguais na medida de suas desigualdades. Ambos os conceitos
serão aprofundados posteriormente, conforme avançarem nossos estudos.

Seguindo a leitura do caput, observamos que o art. 5º é a porta de entrada para os


direitos e garantias fundamentais, porém eles não se esgotam nesse artigo, os direitos
e garantias estão dispostas ao longo da Constituição Federal, os quais, de acordo com
o artigo, podem ser suscitados pelos brasileiros e estrangeiros residentes no País.
Entretanto, o Supremo Tribunal Federal conferiu uma nova interpretação a esse trecho
do artigo, ele defende que qualquer pessoa pode dispor dos direitos fundamentais,
seja brasileiro ou estrangeiro, residente ou não no País.

CONSULPAM - Ass Tec Leg/CM Juiz de Fora/Analista de Educação e Cultura/2018

A Constituição Federal de 1988 apresenta muitas garantias a brasileiros e a


estrangeiros residentes em nosso país. A partir do artigo 5º desta constituição
podemos assinalar como CORRETO:

a) O princípio da dignidade onde os direitos devem ser preservados perante a lei.

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b) O princípio da propriedade em que todos devem ter uma propriedade ampla e


amparada pelo Governo.

c) O princípio da igualdade onde todos devem ser iguais perante a lei.

d) O princípio do direito onde todos devem ser julgados pelas mesmas leis, sem
distinção por classe ou condição intelectual.

Gabarito: C

Princípio da igualdade formal e material – inciso I

O princípio da igualdade formal, como falamos anteriormente, é o responsável por


igualar todas as pessoas perante a lei, sem qualquer distinção. Nas palavras de Pinto
Ferreira (1999) a igualdade formal “deve ser entendida como igualdade diante da lei
vigente e da lei a ser feita, deve ser interpretada como um impedimento à legislação
de privilégios de classe, deve ser entendida como a igualdade diante dos
administradores e dos juízes”.

Assim, como um exemplo da igualdade formal, podemos observar que no inciso I do


art. 5º, “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição”. No entanto, a igualdade formal se atém apenas ao texto legal, quando
nos deparamos com a realidade, percebemos que as coisas são um pouco diferentes,
e o prevalece é a igualdade material, pois, é através dela que conseguimos tratar os
iguais de forma igual e os desiguais na medida de suas desigualdades.

CESPE - Tec/INSS/2016

A respeito dos direitos fundamentais, julgue o item a seguir.

Em decorrência do princípio da igualdade, é vedado ao legislador elaborar norma que


dê tratamento distinto a pessoas diversas.

Gabarito: Errado

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IAUPE - Sold/PM PE/2018

Sobre os direitos e deveres individuais e coletivos, o art. 5º da Constituição Federal de


1988 assim prevê: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...)”.

Partindo desse pressuposto, analise as assertivas a seguir:

I. Embora a Constituição direcione os referidos direitos apenas aos estrangeiros


residentes no país, há consenso no ordenamento jurídico brasileiro de que esses
direitos também valem igualmente para os estrangeiros que se encontrem em
território nacional, mesmo que não residam no Brasil.

II. O direito à liberdade delimita-se pela liberdade física, de ir e vir, não abrangendo a
liberdade de pensamento.

III. O princípio da igualdade não veda que determinada lei estabeleça tratamento
diferenciado entre pessoas que guardem distinções de ordem econômica, social,
étnica, dentre outras, desde que haja razoabilidade na medida.

IV. O sistema de cotas previsto em seleções públicas é um exemplo da aplicação do


princípio da igualdade formal.

Estão CORRETAS

a) I e II, apenas.

b) I e III, apenas.

c) III e IV, apenas.

d) II, III e IV, apenas.

e) I, II, III e IV.

Gabarito: B

Princípio da legalidade – inciso II

O inciso II da Constituição Federal traduz o princípio da legalidade, de modo que,


“ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de
lei”. De acordo com Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (p. 120, 2017) esse princípio
prega que, “somente a lei pode criar obrigações e, por outro· lado, a asserção de que

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a inexistência de lei proibitiva de determinada conduta implica ser ela permitida”.

No entanto, é importante que você saiba diferenciar a legalidade pública da privada,


pois são coisas totalmente opostas. O princípio da legalidade pública, está disposto
no art. 37 da Constituição Federal e tem como destinatário a Administração Pública,
em uma interpretação restrita, pois, o agente está vinculado a lei e deve fazer apenas
o que ela autoriza. Por outro lado, o princípio da legalidade privada, está elencado no
inciso II do art. 5º da Constituição e, tem uma interpretação mais abrangente, de forma
que o particular pode fazer tudo, exceto aquilo que a lei veda.

Ex.: antes da Lei 12.546/11 o ato de fumar podia ser praticado em qualquer local,
fosse fechado ou aberto, privado ou coletivo. Contudo, após o advento da Lei
12.546/11, fumar em recintos coletivos fechados, privado ou público passou a ser
proibido. Assim, analisando a situação através do princípio da legalidade, o ato
de fuma era permitido antes da lei, pois, as pessoas podem fazer tudo aquilo que
a lei não veda, mas depois da Lei 12.546 o comportamento passou a ser proibido,
ou seja, a lei vedou o ato de fumar em locais coletivos fechados, privado ou
público.

Além disso, você não pode confundir o princípio da legalidade com o princípio da
reserva legal. No primeiro, ninguém será obrigado a nada senão em virtude de lei, ou
seja, a lei deverá regulamentar o comportamento das pessoas. Já no princípio da
reserva legal, o texto constitucional estabelece que determinada matéria só poderá
ser apreciada através de lei formal ou atos equiparados.

CESPE - Proc Mun/Pref Fortaleza/2017

A respeito das normas constitucionais, do mandado de injunção e dos municípios,


julgue o item subsequente.

O princípio da legalidade diferencia-se do da reserva legal: o primeiro pressupõe a


submissão e o respeito à lei e aos atos normativos em geral; o segundo consiste na
necessidade de a regulamentação de determinadas matérias ser feita necessariamente
por lei formal.

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Gabarito: Certo

VUNESP - JE/TJ SP/2018

O princípio da legalidade, já incorporado ao direito pátrio pelas Cartas anteriores, foi


mantido pelo artigo 5o, II, da atual Constituição. Sobre o tema, é possível afirmar que

a) o conceito de legalidade não corresponde exclusivamente à lei em sentido formal,


mas abrange também os preceitos normativos da própria Constituição e aqueles
editados com base nela, como as emendas constitucionais, as leis complementares, as
leis delegadas e as medidas provisórias.

b) de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os tratados


internacionais não estão abrangidos pelo conceito de legalidade, pois não podem ser
equiparados à lei em sentido formal.

c) a partir da Emenda Constitucional no 32/2001, que introduziu no direito brasileiro


o chamado decreto autônomo, não subordinado à lei, tal espécie normativa passou a
ser admitida também em outras hipóteses previstas em sucessivas emendas
constitucionais.

d) a reserva legal adotada em diversos dispositivos constitucionais mediante utilização


de expressões como “na forma da lei”, “nos termos fixados em lei”, “segundo os
critérios da lei” é considerada absoluta pela doutrina e pela jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal.

Gabarito: A

Tortura, tratamento desumano ou degradante – inciso III

O inciso III do art. 5º da Constituição determina que, “ninguém será submetido a


tortura nem a tratamento desumano ou degradante”, sem exceção. Tanto para a
tortura quanto para a censura, tratamento desumano ou degradante, não existe
exceção, esse comportamento é totalmente vedado pelo texto constitucional, não é
permitido em nenhuma hipótese.

Além disso, nós veremos adiante de forma detalhada, mas o inciso XLIII do art. 5º,
classifica o crime de tortura como inafiançável e insuscetível de graça ou anistia,
devido a tamanha gravidade. Por fim, de acordo com a Lei 8.072/90 (Lei dos Crimes

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Hediondos), a tortura juntamente com o crime de tráfico de drogas e terrorismo, são


equiparados aos crimes hediondos.

ITAME - Ag Vig/Pref Trindade/2018

De acordo com o artigo 5º da Constituição Federal, “ninguém será submetido a


tortura, nem tratamento desumano ou degradante”. Essa previsão faz parte dos:

a) Direitos do Estado de Sítio.

b) Direitos Políticos.

c) Direitos Sociais.

d) Direitos e Deveres Individuais e Coletivos.

Gabarito: D

UERR - Ag/SETRABES/Sócio-Geriátrico/2018

A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia, a prática:

a) da tortura.

b) do descaminho.

c) do contrabando.

d) de improbidade.

e) de homicídio simples.

Gabarito: A

Liberdade de expressão – incisos IV, V e IX

A livre manifestação está prevista no inciso IV do art. 5º da Constituição Federal, as


pessoas têm liberdade de expressão e podem manifestar, expressar, declarar seus
pensamentos, ressalvado o anonimato. O texto constitucional veda a manifestação do
pensamento através do anonimato em qualquer situação, uma vez que também é
garantido ao sujeito o direito de resposta.

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Além disso, liberdade de expressão não é sinônimo de impunidade, pois, de acordo


com o inciso V “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da
indenização por dano material, moral ou à imagem”. Em outros termos, as pessoas
são responsáveis por seus atos e, supondo que essas informações gerem algum dano,
seja moral, material ou a imagem, ou causar prejuízo a terceiro, este terá o direito de
responder às informações e deverá ser ressarcido pelo dano ou prejuízo que
eventualmente tenha sofrido, situação que seria inviabilizada pelo anonimato.

Ademais, no que diz respeito a censura, determina o inciso IX do art. 5º que “é livre a
expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
independentemente de censura ou licença”. Da mesma forma que o crime de tortura
e a vedação ao anonimato, a censura não comporta exceção, ela é inadmissível em
qualquer hipótese, pois, prevalece a liberdade de expressão.

VUNESP - PEAAG/Pref SP/Engenharia Civil/2018

Leia o texto, para responder à questão.

O texto constitucional de 1988 ampliou liberdades, direitos e garantias individuais, e


consagrou as relações econômicas, políticas e sociais. Foi a partir dele que analfabetos
e jovens de 16 a 17 anos tiveram direito ao voto. Além disso, a Carta reduziu a jornada
semanal de trabalho de 48 para 44 horas e garantiu benefícios como seguro-
desemprego e férias remuneradas.

Para assegurar que a sociedade tivesse direitos e garantias do Estado, a Constituição


de 1988 privilegiou os princípios fundamentais, os direitos e deveres individuais e
coletivos e os direitos sociais, ressaltando cada um dos itens logo nos primeiros
capítulos.

(Planalto Release, 2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que se refere aos direitos e garantias fundamentais, conforme


expresso na Constituição Federal.

a) É livre a manifestação do pensamento, sendo permitido o anonimato em casos de

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risco de vida.

b) Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante,


com exceção aos casos de crime contra a pátria e suas autoridades.

c) É plena a liberdade de associação para fins lícitos, exceto em casos de flagrante


disseminação de ódio, preconceito e contrária à ordem política e social do país.

d) É garantido o direito de propriedade, exceção feita em casos de interesse particular


ou mesmo público e social sobre a terra.

e) É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,


independentemente de censura ou licença.

Gabarito: E

Liberdade religiosa – incisos VI, VII e VIII

Embora a República Federativa do Brasil ser um Estado laico, a religião tem certa
importância no território nacional e, por isso, a liberdade religiosa está assegurada no
inciso VI do art. 5º da Constituição, ao passo que “é inviolável a liberdade de
consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e
garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”.

O direito religioso protege a crença e garante as pessoas o direito a liturgia, ao culto


e ao templo. Contudo, diferente dos outros, o direito a crença (fé) é ilimitado, pois é
algo intrínseco ao ser humano, por outro lado, quando a crença é exteriorizada através
da liturgia e do culto nos templos está sujeita a imposição de limites, seja pelos
direitos fundamentais da outra pessoa, seja pelos costumes.

Neste sentido, determina o inciso VIII que, “ninguém será privado de direitos por
motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar
para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação
alternativa, fixada em lei”. Em outras palavras, o direito a crença religiosa, convicção
política e filosófica poderão, ser limitadas quando forem invocadas para eximir-se de
obrigação imposta pela lei ou se recusar a cumprir determinação alternativa.

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Estado laico?

Um País será considerado laico quando separa totalmente o Estado da religião, ou


seja, o País não possui uma religião oficial, assim como ocorre no Brasil. Embora
garanta aos seus cidadãos o direito religioso, para que eles possam escolher e
defender sua própria fé.

Assistência religiosa

O inciso VII do art. 5º estabelece que, “é assegurada, nos termos da lei, a prestação de
assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva”. Assim, é
dever do Estado garantir a assistência religiosa nos estabelecimentos prisionais, para
que os presos civis e militares possam gozar desse direito se preferirem.

VUNESP - Ag/IPSMI/Previdenciário/2016

Assinale a alternativa que corretamente discorre sobre o direito à liberdade, como


previsto na Constituição Federal de 1988.

a) É livre a manifestação do pensamento, sendo permitido o anonimato, desde que


assegurado o direito de resposta.

b) É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,


desde que haja licença prévia da autoridade competente.

c) Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,


desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local
e tenha sido concedida a devida autorização prévia.

d) É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre


exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de
culto e a suas liturgias.

e) A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de


autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento, ainda que
elas possuam caráter paramilitar.

Gabarito: D

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Direitos e Garantias Fundamentais

FGV - OAB UNI NAC/OAB/XIX Exame/2016

José, internado em um hospital público para tratamento de saúde, solicita a presença


de um pastor para lhe conceder assistência religiosa. O pedido, porém, é negado pela
direção do hospital, sob a alegação de que, por se tratar de instituição pública, a
assistência não seria possível em face da laicidade do Estado. Inconformado, José
consulta um advogado.

Após a análise da situação, o advogado esclarece, com correto embasamento


constitucional, que

a) a negativa emanada pelo hospital foi correta, tendo em vista que a Constituição
Federal de 1988, ao consagrar a laicidade do Estado brasileiro, rejeita a expressão
religiosa em espaços públicos.

b) a direção do hospital não tem razão, pois, embora a Constituição Federal de 1988
reconheça a laicidade do Estado, a assistência religiosa é um direito garantido pela
mesma ordem constitucional.

c) a correção ou incorreção da negativa da direção do hospital depende de sua


consonância, ou não, com o regulamento da própria instituição, já que se está perante
direito disponível.

d) a decisão sobre a possibilidade, ou não, de haver assistência religiosa em entidades


públicas de saúde depende exclusivamente de comando normativo legal, já que a
temática não é de estatura constitucional.

Gabarito: B

Cara aluna e caro aluno, finalizamos aqui o material, espero que tenha
compreendido, sugiro que desenvolva um planejamento semanal para que você possa
organizar a sua semana de estudos e otimizar o seu tempo.

Lembre-se de realizar uma pausa, faça um lanchinho, mas não esqueça, é muito
importante que você resolva questões e elabore resumos sobre o tema abordado, pois
isso ajudará a fixar o conteúdo e, é mais um passo rumo à sua aprovação.

ACREDITE, JUNTOS CHEGAREMOS LÁ!

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Referências Bibliográficas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERREIRA, Luiz Pinto. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Editora Saraiva,
1999.

PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Constitucional Descomplicado. 16


ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2017.

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Referências Bibliográficas

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