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8º ANO
SEMANA 35
Olá estudante!
Nesta semana vamos estudar na Aula Paraná de Língua Portuguesa os conteúdos indicados no quadro abaixo.
Para ajudar em seus estudos, você está recebendo o resumo desses conteúdos. Relembrando que teremos 5 aulas e
vamos tratar sobre:
AULA: 157 Conjunções coordenativas (1)
AULA: 158 Conjunções Coordenativas (2)
AULA: 159 Conjunções subordinativas (1)
AULA: 160 Conjunções subordinativas (2)
AULA: 161 Propaganda de conscientização
AULA 157
Nessa aula vamos reconhecer e identificar as conjunções coordenativas e seus respectivos valores semânticos.
Verificar a função semântico-estilística da conjunção e do período composto na construção do texto.
As conjunções cumprem papel decisivo na construção da textualidade. São elementos articuladores de palavras e
ideias, que explicitam relações de oposições, adição, causa, conclusão entre outras, tornando o texto claro,
articulado e coerente. As conjunções determinam o encadeamento lógico entre as ideias de um texto. Leia o texto
a seguir: Dieta do homem
Nas carteiras da escola me ensinaram, segundo o sábio Claude Bernard, que o caráter absoluto da vitalidade
é a nutrição; pois, onde ela existe, há vida; onde se interrompe, há morte. Mas não me disseram que, entre os
animais humanos, o lado que pende para a morte, por falta de nutrição, é mais numeroso que o lado erguido
para a vida. Me ensinaram que os alimentos fornecem ao homem os elementos constituintes da própria substância
humana; o homem é o alimento que ele come. Mas não me disseram que existem homens aos quais faltam os elementos
que constituem o homem. Homens incompletos, homens mutilados em sua substância, homens deduzidos de certas
propriedades humanas fundamentais; homens vivendo o processo de morte. Me ensinaram, no delicado modo
condicional, que, sem o concurso de certos alimentos minerais e orgânicos, depressa a vida sobre a terra se extinguiria.
Mas não me disseram que, depressa, por toda parte, a vida se extingue, no duro modo indicativo. Me ensinaram que o
oxigênio é o primeiro elemento indispensável. Mas não me disseram que só o oxigênio é um bem comum de toda
humanidade, salvo em minas e galerias, onde é escasso. Me ensinaram que o carbono, o hidrogênio, o azoto, o fósforo
e outros minerais são decisivos à vitalidade da célula. Mas não me disseram (por óbvio, mas eu era um estudante tão
distraído) que aqueles elementos não se encontram no ar que respiramos. E ainda que se encontrem na terra, acaso
digerida por uma criança, seu poder de assimilação é nenhum. Me ensinaram que há alimentos orgânicos ternários
e quaternários. Mas não me disseram que dois terços de nossos irmãos no mundo passam fome. (Paulo Mendes
Campos. O anjo bêbado. Rio de Janeiro, Sabiá, 1969. Disponível em:
http://desmontandotexto.blogspot.com/2009/09/dieta-do-homem.html Acesso em 20 nov. 2020)
No texto que acabamos de ler, o autor repete várias vezes “mas não me disseram”. Ele faz isso para enfatizar
o fato de que a escola não disse a ele que nem todos os homens têm com o que se alimentar. No trecho a seguir
poderíamos substituir a conjunção pois por porque e ainda assim o sentido do fragmento continuaria o mesmo: "Nas
carteiras da escola me ensinaram, segundo o sábio Claude Bernard, que o caráter absoluto da vitalidade é a nutrição;
pois (porque), onde ela existe, há vida; onde se interrompe, há morte."
CLASSIFICAÇÕES DAS CONJUNÇÕES
As conjunções são classificadas em dois grupos: coordenativas e subordinativas.
As coordenativas ligam duas orações independentes.
São divididas em cinco tipos: 1. Conjunções Aditivas: Essas conjunções exprimem soma, adição de pensamentos: e, nem,
não só... mas, também, não só...como também. Exemplo: Ana não fala nem ouve.
2. Conjunções Adversativas: Exprimem oposição, contraste, compensação de pensamentos: mas, porém, contudo,
entretanto, no entanto, todavia. Ex.: Não fomos campeões, todavia exibimos o melhor futebol.
3. Conjunções Alternativas: Exprimem escolha de pensamentos: ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, seja...seja.
Ex: Ou você vem conosco ou você não vai.
4. Conjunções Conclusivas: Exprimem conclusão de pensamento: logo, por isso, pois (quando vem depois do verbo),
portanto, por conseguinte, assim. Ex.: Chove bastante, portanto a colheita está garantida.
5. Conjunções Explicativas: Exprimem razão, motivo: que, porque, assim, pois (quando vem antes do verbo), porquanto,
por conseguinte. Ex.: Não choveu, porque nada está molhado.
E outro trecho do texto há mais uma conjunção, nesse caso, aditiva. "Me ensinaram, no delicado modo condicional, que,
sem o concurso de certos alimentos minerais e orgânicos, depressa a vida sobre terra se extinguiria."
AULA 158
Nesta aula vamos revisar as conjunções coordenativas. Analisar exemplos de conjunções coordenativas.
As conjunções coordenativas são responsáveis por unir orações coordenadas. Duas ou mais orações coordenadas ligadas
entre si por conjunções coordenativas podem ser classificadas como: aditivas; adversativas; alternativas; conclusivas;
explicativas. Aditivas - expressam soma. Adversativas - expressam oposição. Alternativas - expressam alternância.
Conclusivas - expressam conclusão. Explicativas - expressam explicação.
A conjunção coordenada aditiva permite que uma informação seja acrescida à primeira oração. São exemplos
de Conjunções Coordenadas Aditivas: e; não só; como também; nem.
Exemplos de frases com conjunções coordenadas aditivas: Fui ao restaurante e comi um sanduíche. Ela não só chorava,
como também rasgava as cartas com desespero. Não estudou, nem passou de ano.
A conjunção coordenativa adversativa estabelece uma oposição ou contraste entre as ideias presentes na
frase. São exemplos de conjunções coordenativas alternativas: mas (sempre no início da oração); porém; entretanto; no
entanto; contudo; todavia; não obstante.
No período: "Da própria garganta saiu um grito de admiração, que Cirino acompanhou, embora com menos
entusiasmo", a palavra destacada expressa uma ideia de concessão. A conjunção "embora" traz a ideia de oposição
entre as orações relacionadas. Isso porque concessão é sinônimo de permissão.
Conjunções coordenativas conclusivas estabelecem uma consequência entre orações ou o fechamento de uma
ideia. Exemplos de conjunções coordenativas conclusivas: assim; então; logo; pois (depois do verbo); por conseguinte;
por isso; portanto.
Exemplos de frases com conjunções coordenativas explicativas: I. Terminarei amanhã porque estou atrasado.
II. A festa foi um desastre, pois a energia foi cortada. III. Chorou tanto que acabou dormindo.
Exemplos de frases com conjunções coordenativas alternativa. I. Eu ora leio sobre a temática, ora esquematizo a tese.
AULA 159
Nesta aula vamos compreender as conjunções subordinativas: condicionais, comparativas e consecutivas.
Analisar o efeito dessas conjunções na produção escrita.
As conjunções subordinativas são palavras invariáveis, cuja função é unir orações, pois uma delas exerce o
papel principal, e a outra, o papel de subordinada, ou seja, dependente da primeira para a construção completa de seu
sentido. As conjunções subordinativas são: causais; condicionais; conformativas; concessivas; comparativas;
consecutivas; proporcionais; temporais; finais.
Conjunções condicionais iniciam a oração que contém uma condição ou uma hipótese relacionada a um
acontecimento expresso em outra oração. Marlene errou, a menos que haja duas maneiras de fazer este trabalho.
Exemplos de conjunções subordinativas condicionais: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, a menos que,
desde que, sem que (=senão). Leia a tirinha abaixo:
Aula 158
03 - Você estudou que as conjunções coordenativas são responsáveis por unir orações coordenadas, ou seja, as
orações que não precisam umas das outras para fazer sentido. As conjunções coordenativas contribuem para o
sentido de adição, adversidade, alternância, conclusão ou explicação nas orações. Tendo isso em vista, analise a
seguinte frase: “Eles estão brigando muito, logo irão se divorciar.”
Aula 160
07 - Leia o fragmento do texto “Consumismo no Brasil: entenda o que realmente é e conheça o panorama no país”.
Quando os produtos são associados a brindes, a personagens famosos ou a campanhas de publicidade que focam
em despertar a atenção das crianças, os pequenos conseguem facilmente influenciar a decisão dos pais,
especialmente em datas comemorativas.
Mas sabemos que não é só no Dia das Crianças e no Natal que os consumidores compram além do necessário.
O Dia das Mães, o Dia dos Pais e o Dia dos Namorados também são exemplos de datas em que as pessoas se sentem
induzidas a irem às compras.
Releia: “Mas sabemos que não é só no Dia das Crianças e no Natal que os consumidores compram além do
necessário.” O uso da conjunção “mas” indica a introdução da ideia de:
a) adição.
b) consequência.
c) causa.
d) adversidade.
Qual enunciado abaixo melhor explica a relação entre os textos I e II? Disponível em:
https://memoria.ebc.com.br/infantil/para-
a) Texto I e texto II tratam do problema do consumismo na infância, sendo que o II pais/2012/10/por-um-dia-da-crianca-diferente
Acesso em 26 nov. 2020.
tenta convencer os pais que aproveitem o Dia das Crianças para dedicar mais
tempo do que presentes aos filhos.
b) O texto I faz uma crítica ao comércio que tem como foco estimular crianças e adultos ao consumo exagerado. Já o
texto II promove o Dia das Crianças e o comércio de brinquedos.
c) O texto I declara que independentemente de gênero, faixa etária ou nacionalidade, todos devem ser estimulados
ao consumo. O texto II reafirma a ideia do consumo declarada no texto I, incentivando a troca de flores entre os casais.
d) Texto I e texto II tratam do problema da infância, porém, apenas o texto I faz referência à cultura do consumo nessa
fase da vida.
10 – Leia:
As crianças, que vivenciam uma fase de peculiar desenvolvimento e, portanto, mais vulneráveis que os adultos, não
ficam fora da lógica de incentivo ao consumismo e infelizmente sofrem cada vez mais cedo com as graves
consequências relacionadas aos excessos dele: obesidade infantil, erotização precoce, consumo precoce de tabaco e
álcool, estresse familiar, banalização da agressividade e violência, entre outras. Nesse sentido, o consumismo infantil
é uma questão urgente, de extrema importância e interesse geral.
Disponível em: https://criancaeconsumo.org.br/consumismo-infantil/ Acesso em 26 nov. 2020. (Fragmento adaptado)