Você está na página 1de 154

suspensão

mímesis

ponto de apoio
Lexis: enunciado que se considera
apenas quanto ao seu conteúdo,
sem entrar no mérito de sua
veracidade.

liberam/permitem

Paideia (παιδεία) é um termo do


grego antigo, empregado para
sintetizar a noção de educação na
sociedade grega clássica.
Perimida: que deixa de possuir
valor ou efeito por perder o prazo
de validade; prescreve.

cediças: sabido de todos; antigo,


velho.
antagônicas/contrárias

o início de um discurso; preâmbulo;


prólogo;origem; princípio;
Realidade Representada
na Literatura Ocidental
que ou aquele que se dedica ao
estudo das línguas e literaturas
românicas.

viagem de circum-navegação
de longa duração em torno de
um país, de um continente.

apelo
Doutrina comum a filósofos como Schelling (1775-1854) ou Nietzsche (1844-1900), que concebe a dimensão estética, a
experiência e a fruição do belo como aspectos fundamentais ou primordiais da condição humana, que subordinam, orientam ou
determinam processos cognitivos, julgamentos morais ou investigações metafísicas.

proposição que deriva, em um


encadeamento dedutivo, de uma
asserção precedente, produzindo
um acréscimo de conhecimento por
meio da explicitação de aspectos
que, no enunciado anterior, se
mantinham latentes ou obscuros.

1919-1933
assertivo irrefutável

juízo divino (Judicium Dei), prova


usada para determianr a culpa ou
a inocência.
hoplítes, pelo latim hoplites) era,
na Era Clássica da Grécia antiga,
um cidadão-soldado de infantaria
pesada. Seu nome provém do
grande escudo levado para as
batalhas: o hóplon. O hoplita era
o principal soldado grego da
antiguidade.

Basileu (Βασιλεύς) — a palavra


grega para "soberano" que, de
início, era utilizada para
identificar qualquer rei nas
regiões helenófonas no Império
Romano. Era também usada em
relação aos imperadores do
Império Sassânida.

magistrado da antiga Grécia,


originalmente com poder de
legislar e dignidade vitalícia
próxima à realeza, mas
posteriormente reduzido a cargo
apenas honorífico.
arql.vb. regente ou diretor do coro
do antigo teatro grego.

característica de quem tem


propensão a ou costume de
roubar.
cuja execução é minuciosa,
segundo todas as regras;
meticuloso, cuidadoso.

concepção
fundamentado, baseado.

manobra, artifício com que se


ilude, engana alguém.

em que há analogia.
o poder de
mímesis
inferência

Atenas

a reflexão sobre a linguagem


torna real
insubordinados

administração eclesiástica
alistamento para o serviço militar

caduco
pela coisa em si
enobrecer
estudo da biografia dos santos
praça ou largo circular onde
desembocam várias ruas ou
avenidas.

The founding of numerous


societies for poster art attests to
the rampant “affichomanie” or
“poster frenzy” of the time. Artists
created posters to advertise any
imaginable product: from coffee,
tobacco, and automobiles to
exhibitions, journals, and cabaret
performances.

No centro de uma roda


enormeFerrovias radiantes,Onde
tudo termina e tudo começa,Meca
dos povos agitados.

A chaminé alta,
Escura e acompanhada
De um redemoinho de fumaça,
Como o mastro de um navio
Com suas lágrimas de ponta
A borda do céu nebuloso.
ressuscitado

Não sei que nuvem pesada, vinda


de Genebra, de Boston ou do
inferno, interceptou os belos raios
do sol estético.

Nos últimos anos, de fato, uma


grande fúria de honestidade se
apoderou do teatro, da poesia, do
romance e da crítica. Deixo de
lado a questão de saber quais os
benefícios que a hipocrisia pode
encontrar nessa confusão de
funções, que consolos pode derivar
da impotência literária. Eu me
contento em observar e analisar o
erro, supondo que ele seja
desinteressado.
O sucesso é a condição sine qua
non da virtude.
Os prêmios dão azar. Prêmios
acadêmicos, prêmios de virtude,
condecorações, todas as suas
invenções diabólicas encorajam a
hipocrisia e congelam as
explosões espontâneas de um
coração livre.
É hora de acabar com a hipocrisia
cada vez mais contagiosa.
Nos últimos anos, de fato, uma
grande fúria de honestidade se
apoderou do teatro, da poesia, do
romance e da crítica. Deixo de
lado a questão de saber que
benefício a hipocrisia pode
encontrar nessa confusão de
funções.
Lamartine e Victor Hugo gozam
há mais tempo de um público mais
curioso pelos jogos da Musa do
que aquele que já estava
entorpecido na época em que
Théophile Gautier definitivamente
meteoro se tornava um homem famoso.
Desde então, esse público tem
diminuído gradualmente a parte
legítima do tempo dedicado aos
prazeres da mente.
beleza
Ah! tolo quem pensa que eu não
sou você.
Não vimos recentemente um
ilustre escritor clamar em seu ódio por toda beleza:
um bom alfaiate é melhor do que três escultores clássicos!

Leitor hipócrita, meu semelhante, meu irmão


você precisa, para ganhar o seu pão de
cada dia,
Os mais desesperados são como um coroinha, jogando o incensário,
as musicas mais bonitas, cante Te Deum que você mal acredita,
e eu conheço imortais Ou, um acrobata com o estômago vazio,
que são puros soluços (Musset) espalhe sua isca
E sua risada encharcada de lágrimas que
você não pode ver
Para fazer o baço do vulgar florescer ("La
Muse vénale")

O poeta é como o príncipe das nuvens


Quem assombra a tempestade e ri do
arqueiro;
Exilado no chão em meio às vaias,
Suas asas gigantes o impedem de andar
("O Albatroz")
Eu sou bela, ó mortais! como um sonho de
pedra,
E meu seio, onde todos vem buscar a dor,
É feito para ao poeta inspirar esse amor
Mudo e eterno que no ermo da matéria
medra.

No azul, qual uma esfinge, eu reino


Se o estupro, o veneno, a adaga, o fogo, indecifrada;
Conjugo o alvor do cisne a um coração de
Ainda não bordado com seus designs agradáveis neve;
A tela banal de nossos miseráveis ​destinos, Odeio o movimento e a linha que o
É apenas a nossa alma, infelizmente! não é ousado o suficiente ("Para o leitor") descreve,
E nunca choro nem jamais sorrio a nada.

Os poetas, diante do meu gesto de


eloquência,
Aos das estátuas mais altivas semelhantes,
Terminarão seus dias sob o pó da ciência;

Pois que disponho, para tais dóceis amantes,


De um puro espelho que idealiza a
realidade.
O olhar, meu largo olhar de eterna
claridade!
Em direção ao céu, onde seus olhos vêem
um trono esplêndido,
O sereno poeta levanta os braços piedosos,
E os vastos flashes de sua mente lúcida
Roube dele o aspecto dos povos furiosos:
- “Seja bendito, meu Deus, que dá
sofrimento
Como um remédio divino para nossas
impurezas
E gosto da melhor e mais pura essência
Quem prepara o forte para os prazeres
sagrados!

Calcando mortos vais, Beleza, entre


remoques;
No teu tesoiro o Horror é uma jóia atraente,
E o Assassínio, entre os teus mais preciosos
berloques,
Eu sou linda e eu peço Sobre o teu volume real dança
amorosamente.
Que por meu amor você só ama a Beleza;
Eu sou o anjo da guarda, a musa e a Madonna!
Pulular: germinar com rapidez; brotar, nascer.
caixa ger. oblonga, de madeira,
em que se enterram os mortos.
abóbada
imensidades azuis
estrela inútil, majestade fria da mulher estéril.

filial

Desta fantástica paisagem


Que ninguém viu jamais um dia,
Esta manhã ainda a imagem,
Vaga e longíngua, me extasia.

sonho parisiense

a monotonia inebriante mármore


cheio de piscinas e cachoeiras

um fogo pessoal

Reabrindo meus olhos sem calma


Eu vi o horror do meu tugúrio Tugúrio: fazer escavação; cavar, escavar.
casebre, choupana
E senti, entrando em minha alma,
A ponta de um maldito augúrio;

A pêndula - ferais acentos -


Batia atroz o meio dia Que o nada é traiçoeiro para conosco;
E o céu era treva e lamentos
que tudo, até a morte, nos mente,
E o universo se entorpecia.
Eu assisto, obedecendo aos meus humores fatais
tanto que sempre eternamente,
teremos a condenação.
Seres singulares, decrépitos e encantadores
De, por uma ignorada angra un

Esfolar uma terra irada


enquanto se impele uma enxada
sob nosso pé nu e que sangua.

apertado, enxameando, como um milhão de helmintos


Em nossos cérebros, um povo de Demônios está brincando.

importunar incessantemente, esp.


para obter algum favor; molestar.

cidade fervilhante

Ele não estava curvado, mas


quebrado, sua coluna
Fazendo com sua perna um anjo
ereto perfeito,
Para que seu cajado, completando
não racional seu rosto
Deu-lhe uma virada e um passo
desajeitados
De um quadrúpede aleijado ou de
um judeu de três pernas.

Esses monstros deslocados já foram mulheres

Nas dobras sinuosas de velhas capitais


Onde tudo, até mesmo o horror, se transforma em encantamentos,
eles têm olhos penetrantes como uma
gavinha,
Brilhando como este buraco onde a
água dorme à noite,
Eles têm os olhos divinos da menina
Quem se surpreende e ri de tudo que
brilha.
o último albergue
Que imita um artista, um autor, um
músico ou um intelectual de grande
importância e da geração anterior.
Sonhador, sentirei um frescor sob os pés
E o vento há de banhar-me a cabeça desnuda.

Calado seguirei, não pensarei em nada:


Mas infinito amor dentro do peito abrigo,
E como um boêmio irei, bem longe pela
estrada,
Feliz – qual se levasse uma mulher comigo.

Nas tardes de verão, irei pelos vergéis,


Picado pelo trigo, a pisar a erva miúda:
Como de um verde túmulo em latão o vulto
De uma mulher, cabelos brunos
empastados,
De uma velha banheira emerge, lento e
estulto,
Com déficits bastante mal dissimulados;

Do colo graxo e gris saltam as omoplatas


Amplas, o dorso curto que entra e sai no ar;
Sob a pele a gordura cai em folhas chatas,
E o redondo dos rins como a querer voar...

O dorso é avermelhado e em tudo há um


sabor
Estranhamente horrível; notam-se, a rigor,
Particularidades que demandam lupa...

Nos rins dois nomes só gravados: CLARA


VENUS;
- E todo o corpo move e estende a ampla
garupa
Bela horrorosamente, uma úlcera no ânus.
falar com dificuldade, gaguejando

antegozar, antefruir
Eu, no outro inverno, mais surdo do que os cérebros das crianças corri!

Que chamamos de roladores eternos de vítimas


Você cavalga através das extensões escuras

Então eu mergulhei nas águas do Poema

quando eu atravessava os rios impassíveis do Mar, sarcófago de estrelas, latescente,


Devorando os azuis, onde às vezes – dilema
senti-me libertar dos meus rebocadores
Lívido – um afogado afunda lentamente;
Cruéis peles-vermelhas com uivos terríveis
Os espetaram nus em postes multicoloridos
E às vezes tenho visto o que o homem pensa que viu!

Eu seu a noite,
Amanhecer exaltado como um povo de pombas,
Uma jogada de dados

descida

Suas flores de sombra com ventosas amarelas se ergueram em minha direção

E a primavera trouxe-me o horrível gargalhar do idiota

Porque eu sou outro

Quase uma ilha, lançando brigas nas minhas costas


E os excrementos de ceramistas de olhos claros.

Oh, deixe minha quilha estourar! Oh, que eu vá para o mar!


Do solo e céu hostis, ó dor! Se o que descrevo –
A ideia sob – não esculpir baixo-relevo
Que ao túmulo de Poe luminescente indique,

Calmo bloco caído de um desastre obscuro,


Que este granito ao menos seja eterno dique
Aos voos da Blasfêmia esparsos no futuro.

A Tumba de Edgar Poe

lamentação funebre, canção melancolica, elegia

escápula, ombro

Tal que a Si-mesmo enfim a Eternidade o guia,


O Poeta suscita com o gládio erguido
Seu século espantado por não ter sabido
Que nessa estranha voz a morte se insurgia!

Vil sobressalto de hidra ante o anjo que urgia


Um sentido mais puro às palavras da tribo,
Proclamaram bem alto o sortilégio atribuído
À onda sem honra de uma negra orgia.
Ostensório, ou custódia, é uma peça
de ourivesaria usada em actos de culto
da Igreja Católica Apostólica Romana
para expor solenemente a hóstia
consagrada sobre o altar ou para a
transportar solenemente em procissão.

instrumento antigo da família do alaúde

Na janela resguardando o
Rutilar: resplandecer
Sândalo velho que desdoura
Da sua viola rutilando
Antes com a flauta ou a mandora,

Está a Santa pálida, portando


O livro velho que desvela
Do Magnificat derramando
Antes tal véspera e completa:

Neste vitral da santa urna


Que leve uma harpa o Anjo tange
Formada em voada noturna
Pela delicada falange

Do dedo que ela, sem bagagem


De sândalo, deita suspenso
Sobre esta instrumental plumagem,
A musicista do silêncio. Santa
tudo no mundo existe para terminar em um livro

Característica do que está livre,


desobstruído, do que não impede
nem obstrui o caminho, a
passagem de algo
fazer com que (algo)
desapareça sem que
inguém perceba.
recua

exaustiva

assentar com violência em;


melancólico/irascível aplicar.
arrumadores maceradores
perseguidores

ungido

montado ou sentado com as pernas abertas

enfermidade

consolo
curativo/prgajoso

qualquer matéria pesada que se coloca no fundo de uma embarcação para dar-lhe equilíbrio.
fala ou discurso em louvor de alguém;
elogio, gabo.
matemática

visto que
disposição habitual para corresponder aos desejos ou gostos de outrem com a intenção de ser-lhe agradável.

na mitologia clássica, cada uma das três deusas (Cloto, Láquesis e Átropos) que determinam o curso da vida humana
devaneios

Quem chora ali, senão o simples vento, a esta hora


Sozinho, com diamantes extremos? ... Mas quem chora,
Tão perto de mim quando choro?
cobiça natural do homem pelos bens terrenos, consequência do pecado original e que produz desordem dos sentidos e da razão
que tem ciúmes ou zelos por amizade ou por amor; ciumento, zeloso.
relativo a Eleia, cidade grega situada na Itália meridional (Magna Grécia), ou o que é seu natural ou habitante.

capacidade de perceber sensações; sensibilidade.

árvore
cerramento, fechamento
disposição cruzada da ordem das partes simétricas de duas frases, de modo que formem uma antítese ou um paralelo
diz-se da relação entre unidades
da língua que se encontram
contíguas na cadeia da fala e
não podem se substituir
mutuamente, pois têm funções
diferentes
cada unidade mínima de
significação, que, combinada com
outras, define o significado de
morfemas e palavras; traço
semântico, componente semântico.
combate entre forças ou indivíduos inimigos entre si; luta, confronto.

solene, formal.
segundo a reflexão moderna e
contemporânea, equívoco
cognitivo que se caracteriza pela
atribuição de existência concreta
e objetiva (existência substancial)
a uma realidade fictícia, abstrata
ou meramente restrita à
incorporalidade do pensamento
humano.
desertor.
aquilo que deve ser cumprido;
regra, determinação.
manter oposição a. provocar.

contra o que não se pode lutar


fundamento

Você também pode gostar