Você está na página 1de 9

Tipo Documental

DiretrizAssistencial
Título Documento
Laringite em crianças e adolescentes

Laringite em crianças e adolescentes

1. INTRODUÇÃO

A laringite é uma doença respiratória comum na infância, caracterizada por inflamação e


estreitamento da região subglótica da laringe, causada principalmente por vírus.

O parainfluenza é o principal causador da doença (responsável por 75% de todas as


laringites), sendo o subtipo 1 responsável por 50% destes. O vírus influenza é menos comumente
associado, porém mais grave e responsável por epidemias. Outros vírus associados são VSR,
adenovírus, coronavírus, rinovírus, enterovírus e metapneumovírus.

Acomete principalmente crianças de 3 meses a 6 anos, com pico aos 2 anos e maior
incidência nos meninos. A transmissão é por gotículas e o período de incubação de 1 a 3 dias e
curso clínico aproximado de 1 a 6 dias. O pico de incidência de visitas ao PA é das 22h às 04h,
porém as crianças que visitam o PA entre 12h e 18h tem maior risco de internação.

Nos EUA, estima-se 30 visitas por 1000 crianças, 6 hospitalizações por 10.000 crianças e,
destas, 1% de intubações e 0,5% de mortes

OBJETIVOS
 Uniformizar o tratamento da laringite nas UPAs
 Evitar uso indiscriminado de antibióticos
 Diminuir hospitalizações e retornos à UPA

POPULAÇÃO ALVO
 Pacientes com até 16 anos incompletos com tosse estridulante

POPULAÇÃO EXCLUÍDA
 Pacientes maiores de 16 anos
 Imunodeficientes
 Pacientes que tiveram contato recente com varicela (Alberta guideline)
Diretoria Espécie Especialidade Status
PRATICA MEDICA ASSISTENCIAL MEDICO Aprovado
Código Legado Código do Documento Versão Data Criação Data Revisão
DI.ASS.135.3 3 21/08/2015 23/08/2017
Elaborador Revisor Parecerista Aprovado por Data Aprovação
Elda Maria Stafuzza Elda Maria Stafuzza Jose Leao de 23/08/2017
Gonçalves Pires Gonçalves Pires Souza Junior |
Mauro Dirlando
Conte de Oliveira

DOCUMENTO OFICIAL
Tipo Documental
DiretrizAssistencial
Título Documento
Laringite em crianças e adolescentes

2. INCIDÊNCIA UPA

Em 2016 1700 crianças foram atendidas nas UPAs com o diagnóstico de laringite, totalizando
1,5% dos atendimentos pediátricos.

3. DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é clínico, baseado na presença dos seguintes sintomas: tosse estridulosa,


acompanhada ou não de rouquidão, estridor inspiratório, dispneia, salivação e guinchos inspiratórios.

Não são recomendados exames etiológicos laboratoriais ou radiológicos.

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS

O principal diagnóstico diferencial da laringite viral é a laringite alérgica ou espasmódica.


Outros diagnósticos diferenciais são:

 Epiglotite: Início abrupto, toxemia, salivação, posição de conforto sentada inclinada para
frente, sem tosse estridulosa, sem história de vacinação para H. Influenza.
 Corpo estranho: história de engasgo.
 Traqueíte bacteriana: etiologia mais difícil de ser diferenciada. Febre, toxemia, não
responde bem à inalação com adrenalina.
 Traqueomalácea: lactentes de 0-3 meses com história prévia de intubação orotraqueal.

Pacientes que apresentam mais que 2 episódios de laringite, devem ser pesquisados para
causas anatômica como papilomatose, anel vascular e cistos laríngeos.

Outros diagnósticos diferenciais mais raros são: doença do refluxo gastroesofágico, disfunção
paradoxal de cordas vocais, abscesso retrofaríngeo e peritonsilar, edema angioneurótico.

4. CLASSIFICAÇÃO DE GRAVIDADE

Os escores validados para laringite e utilizados para pesquisa são: Westley, Geelhoed,
Syracuse e Alberta (Tabela 1).

Diretoria Espécie Especialidade Status


PRATICA MEDICA ASSISTENCIAL MEDICO Aprovado
Código Legado Código do Documento Versão Data Criação Data Revisão
DI.ASS.135.3 3 21/08/2015 23/08/2017
Elaborador Revisor Parecerista Aprovado por Data Aprovação
Elda Maria Stafuzza Elda Maria Stafuzza Jose Leao de 23/08/2017
Gonçalves Pires Gonçalves Pires Souza Junior |
Mauro Dirlando
Conte de Oliveira

DOCUMENTO OFICIAL
Tipo Documental
DiretrizAssistencial
Título Documento
Laringite em crianças e adolescentes
Tabela 1 - Escore de Alberta modificado
Gravidade Sintomas
Leve Tosse estridulosa, SEM estridor inspiratório em repouso, sem ou leve tiragem
intercostal/ supraesternal
Moderada Estridor em repouso, pouca ou nenhuma agitação
Grave Estridor expiratório, agitação e confusão mental
Ameaça à vida Estridores pouco audíveis, letargia, rebaixamento do nível de consciência,
cianose.

5. TRATAMENTO

O tratamento da laringite é realizado com corticosteroides, sendo a dexametasona a droga


de escolha. A dose recomendada é 0,6mg/kg (máximo 10mg) dose única, e deve ser dada da
maneira menos invasiva possível: oral (macerando o comprimindo e diluindo em água), intravenosa
(se a criança já tiver acesso venoso) ou intramuscular (se estiver vomitando, sem acesso venoso)
(Tabela 2).

A budesonida inalatória (2mg) é um opção se a criança estiver vomitando, recusando a


dexametasona oral. Na indisponibilidade de dexametasona oral, pode-se considerar a prednisolona,
por 3 dias.

A indicação de corticosteroide deve ser discutida em casos de imunodeficiência e em casos


onde o paciente teve contato direto com varicela.

A inalação com adrenalina é um recurso emergencial para pacientes com laringite grave.
Sua utilização para estes pacientes é mandatória, visando aumentar o calibre da via respiratória
facilitando a passagem do ar.

Seu efeito é imediato e tem duração máxima de duas horas. Importante ressaltar que uma
vez passado seu efeito, o paciente pode voltar ao seu score de laringite de base, tornando o “efeito
rebote” um mito. Sua utilização é feita com a forma de L-epinefrina na diluição de 1:1000, inalatória
(0,5ml/kg máximo 5ml), com no máximo 2 doses na primeira hora.

Diretoria Espécie Especialidade Status


PRATICA MEDICA ASSISTENCIAL MEDICO Aprovado
Código Legado Código do Documento Versão Data Criação Data Revisão
DI.ASS.135.3 3 21/08/2015 23/08/2017
Elaborador Revisor Parecerista Aprovado por Data Aprovação
Elda Maria Stafuzza Elda Maria Stafuzza Jose Leao de 23/08/2017
Gonçalves Pires Gonçalves Pires Souza Junior |
Mauro Dirlando
Conte de Oliveira

DOCUMENTO OFICIAL
Tipo Documental
DiretrizAssistencial
Título Documento
Laringite em crianças e adolescentes
Oxigênio humidificado evita os efeitos adversos do ar seco na via aérea, e deve ser
ofertado aos pacientes hipoxêmicos (SatO2 < 92%). O heliox é uma alternativa nos pacientes com
laringite grave, em risco de falência respiratória, e pequena resposta ao tratamento inicial.

Não existe evidência científica que o ar umidificado melhore os sintomas de laringite, mas
pode trazer uma sensação de conforto para o paciente e os pais. Se a criança ficar agitada, deve ser
interrompido.

Tabela 2 – Doses das medicações


Droga Apresentação Dose Via Duração
Dexametasona Comprimido 4mg (diluir 0,6mg/kg (máximo VO Dose única
em água ou líquidos 10mg)
adocicados)
Dexametasona Ampola 4mg/ml 0,6mg/kg (máximo IV, IM Dose única
10mg)
Budesonida Flaconete 0,25mg/ml 2mg (8ml) Inalatória Dose única
inalatória
Prednisolona Solução 3mg/ml 1-2 mg/kg/dia VO 3 dias
Adrenalina Ampola 1:1000 0,5ml/kg (máximo Inalatória Pode ser repetida
5ml) até 2x/ 1 hora

Diretoria Espécie Especialidade Status


PRATICA MEDICA ASSISTENCIAL MEDICO Aprovado
Código Legado Código do Documento Versão Data Criação Data Revisão
DI.ASS.135.3 3 21/08/2015 23/08/2017
Elaborador Revisor Parecerista Aprovado por Data Aprovação
Elda Maria Stafuzza Elda Maria Stafuzza Jose Leao de 23/08/2017
Gonçalves Pires Gonçalves Pires Souza Junior |
Mauro Dirlando
Conte de Oliveira

DOCUMENTO OFICIAL
Tipo Documental
DiretrizAssistencial
Título Documento
Laringite em crianças e adolescentes

6. FLUXOGRAMA

Diretoria Espécie Especialidade Status


PRATICA MEDICA ASSISTENCIAL MEDICO Aprovado
Código Legado Código do Documento Versão Data Criação Data Revisão
DI.ASS.135.3 3 21/08/2015 23/08/2017
Elaborador Revisor Parecerista Aprovado por Data Aprovação
Elda Maria Stafuzza Elda Maria Stafuzza Jose Leao de 23/08/2017
Gonçalves Pires Gonçalves Pires Souza Junior |
Mauro Dirlando
Conte de Oliveira

DOCUMENTO OFICIAL
Tipo Documental
DiretrizAssistencial
Título Documento
Laringite em crianças e adolescentes
7. MEDIDA DE QUALIDADE

 Uso de corticosteroides na laringite moderada e grave.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Chin R, Browne GJ, Lam LT, McCaskill ME, Fasher B, Hort J. Effectiveness of a croup clinical pathway
in the management of children with croup presenting to an emergency department. J Paediatr Child
Health. 2002 Aug;38(4):382-7.
2. Russell Kelly F, Liang Yuanyuan, O'Gorman Kathleen, Johnson David W, Klassen Terry P.
Glucocorticoids for croup. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue
11, Art. No. CD001955. DOI: 10.1002/14651858.CD001955.pub1
3. Waisman Y, Klein BL, Boenning DA, et al. Prospective randomized double-blind study comparing L-
epinephrine and racemic epinephrine aerosols in the treatment of laryngotracheitis (croup). Pediatrics
1992;89:302–6.
4. Butte M, Nguyen B, Hutchison T, et al. Pediatric myocardial infarction after racemic epinephrine
administration. Pediatr 1999;104:e9. CD002870.pub3
5. Moore Michael, Little Paul. Humidified air inhalation for treating croup. Cochrane Database of
Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 11, 2011.
6. Vorwerk Christiane, Coats Tim. Heliox for croup in children. Cochrane Database of Systematic Reviews.
In: The Cochrane Library, Issue 11, 2011.
7. Bjornson Candice, Russell Kelly F, Vandermeer Ben, Durec Tamara, Klassen Terry P, Johnson David
W. Nebulized epinephrine for croup in children. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The
Cochrane Library, Issue 11, 2011.
8. Cherry J. Clinical Practice: Croup. N Engl J Med. 2008; 358:384-391
9. Denny FW, Murphy TF, Clyde Jr WA, Collier AM, Henderson FW. Croup: na 11-year study in a
pediatric practice. Pediatrics 1983; 71: 871-6
10. Klassen TP, Rowe PC. The croup score as na evaluative instrument in clinical trials.
ArchPediatrAdolescMed 1995; 149: 60-1
11. Remington S, Meakin G. Nebulized adrenaline 1:1000 in the treatment of croup. Anaesthesia
1986;41:923-6
12. Rajapaksa S, Starr M. Croup - assessment and management. Aust Fam Physician. 2010
May;39(5):280-2. Review. PubMed PMID: 20485713.
13. Brown JC. The management of croup. British Medical Bulletin 2002; 61:189-202
14. Osmond M. Croup. Clin Evid 2002; 7:297-306.
15. Patel, H., C. Macarthur, and D.Johnson. Recent corticosteroid use and the risk of complicated varicela
in otherwise immunocompetent children. Arch Pediatr Adolesc Med, 1996. 150: 409-14.
16. Duggan, D.E, et al., Bioavailability of oral dexamethasone. Clin Pharmacol Ther, 1975. 18:205-9.
17. Duman M, Ozdemir D, Atasever S. Nebulized L-epinephrine and steroid combination in the treatment of
moderate to severe croup. Clinical Drug Investigation 2005;25:183-9.
18. Klassen TP, Craig WR, Moher D, Osmond MH, Pasterkamp H, Sutcliffe T. Nebulized budesonide and
oral dexamethasone for treatment of croup: a randomized controlled trial. JAMA 1998;279:1629-32.

Diretoria Espécie Especialidade Status


PRATICA MEDICA ASSISTENCIAL MEDICO Aprovado
Código Legado Código do Documento Versão Data Criação Data Revisão
DI.ASS.135.3 3 21/08/2015 23/08/2017
Elaborador Revisor Parecerista Aprovado por Data Aprovação
Elda Maria Stafuzza Elda Maria Stafuzza Jose Leao de 23/08/2017
Gonçalves Pires Gonçalves Pires Souza Junior |
Mauro Dirlando
Conte de Oliveira

DOCUMENTO OFICIAL
Tipo Documental
DiretrizAssistencial
Título Documento
Laringite em crianças e adolescentes
19. Vad Pedersen L, Dahl M, Falk-Petersen HE, Larsen SE. Inhaled budesonide versus intramuscular
dexamethasone in the treatment of pseudocroup. Ugeskrift for Laeger 1998;160:2253-6.
20. Donaldson D, Poleski D, Knipple E, Filips K, Reetz L, Pascula RG. Intramuscular versus oral
dexamethasone for the treatment of moderate-to-severe croup: a randomized double-blind trial.
Academy of Emergency Medicine 2003;10:16-21.
21. Rittichier KK, Ledwith CA. Outpatient treatment of moderate croup with dexamethasone: intramuscular
versus oral dosing. Pediatrics 2000;106:1344-8.
22. Klassen TP, Watters LK, Feldman ME, Sutcliffe T, Rowe PC. The efficacy of nebulized budesonide in
dexamethasone-treated outpatients with croup. Pediatrics 1996;97:463-6.
23. Fifot AA, Ting JYS. Comparison between single-dose oral prednisolone and oral dexamethasone in the
treatment of croup: a randomized, double-blinded clinical trial. Emergency Medicine Australasia
2007;19:51-8.
24. Sparrow A, Geelhoed G. Prednisolone versus dexamethasone in croup: a randomised equivalence trial.
Archives of Disease in Childhood 2006;91:580-3.
25. Roorda RJ, Walhof CM. Effects of inhaled fluticasone propionate administered with metered dose
inhaler and spacer in mild to moderate croup: a negative preliminary report.
PediatricPulmonology1998;25:114-7.
26. Rosychuk RJ, Klassen TP, Metes D, et al. Croup presentations to emergency departments in Alberta,
Canada: a large population-based study. Pediatr Pulmonol 2010; 45:83
27. Counihan M, ShayD, Holman R, et al. Human Parainfluenza virus-associated hospitalizations among
children less than five years of age in the United States. Pediatr Infect Dis J. 2011;20:646-653
28. Tebruegge M, Pantazidou A, Thorburn K, Riordan A, Round J, De Munter C, Walters S, Curtis N.
Bacterialtracheitis: a multi-centre perspective.Scand J Infect Dis. 2009;41(8):548-57.
29. Johnson D, Williamson J. Croup: Duration of symptoms and impacto n Family functioning. Pediatr Res.
2001; 49:83A.

9. ELABORAÇÃO DESTE DOCUMENTO

Autor: Ariel Levy.

Núcleo de Protocolos das UPAs – Pediatria (à época da discussão): Ariel Levy, Cristina Quagio
Grassiotto, Edwin Adolfo Silva Tito, Elda Maria Stafuzza Gonçalves Pires.

Diretoria Espécie Especialidade Status


PRATICA MEDICA ASSISTENCIAL MEDICO Aprovado
Código Legado Código do Documento Versão Data Criação Data Revisão
DI.ASS.135.3 3 21/08/2015 23/08/2017
Elaborador Revisor Parecerista Aprovado por Data Aprovação
Elda Maria Stafuzza Elda Maria Stafuzza Jose Leao de 23/08/2017
Gonçalves Pires Gonçalves Pires Souza Junior |
Mauro Dirlando
Conte de Oliveira

DOCUMENTO OFICIAL
Tipo Documental
DiretrizAssistencial
Título Documento
Laringite em crianças e adolescentes
LARINGITE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTE

ORIENTAÇÃO PÓS ALTA HOSPITALAR

Informações sobre a doença

A Laringite é uma doença comum da infância, atingindo todas as faixas etárias, porém com sintomas
mais pronunciados nos primeiros 6 anos. Caracteriza-se por um edema (inchaço) da laringe (estrutura abaixo
da garganta que leva o ar para a traqueia) resultando em uma diminuição de sua luz. Com isso, menos ar pode
ser levado ao pulmão, resultando em tosse rouca e por vezes falta de ar. Pode ser precedida por sintomas
virais como febre, coriza, ou aparecer subitamente.

A doença piora sempre à noite, principalmente na madrugada, quando o cortisol (corticóide que
produzimos nas nossas glândulas suprarrenais) atinge seu menor valor no sangue.

Sua etiologia é na maioria das vezes viral, porém em alguns casos pode ser alérgica. Para ambas as
situações o tratamento é o mesmo, não havendo necessidade de elucidação da origem. Qualquer tipo de
exame no momento da urgência traria maior desconforto para a criança e, portanto, piora do quadro.

O quadro costuma recorrer, porém se torna menos pronunciado à medida que a criança vai crescendo,
findando, salvo raras exceções, aos 6 anos.

Sobre o tratamento

O tratamento se baseia em deixar a criança o mais confortável possível, garantir passagem adequada
de ar e reverter o quadro do edema de laringe. Para garantir a passagem do ar, muitas vezes basta deixar a
criança calma.

Quando mesmo calma há dificuldade respiratória, fazemos inalação com adrenalina, que visa a uma
imediata, porém transitória, melhora do calibre da laringe. Junto à inalação com adrenalina, damos corticóide
que agirá de maneira mais prolongada na melhora do calibre da laringe.

Instruções para casa

Caso a laringite tenha sido precedida de sintomas virais, entenda que o tratamento da laringite não visa
a combater o vírus que a causou, mas apenas o quadro de edema de laringe. Portanto, é possível que a febre
(se houver) persista por até 72 horas e a coriza e a tosse (não rouca) persista por mais tempo. Administre
todas as medicações prescritas e incremente a oferta de líquidos durante o tratamento.

Retorne com seu medico ou ao pronto atendimento se:


 Piora da tosse rouca
 Falta de ar
 Prostração
 Piora do estado geral
 Persistência da febre maior que 72hs
Diretoria Espécie Especialidade Status
PRATICA MEDICA ASSISTENCIAL MEDICO Aprovado
Código Legado Código do Documento Versão Data Criação Data Revisão
DI.ASS.135.3 3 21/08/2015 23/08/2017
Elaborador Revisor Parecerista Aprovado por Data Aprovação
Elda Maria Stafuzza Elda Maria Stafuzza Jose Leao de 23/08/2017
Gonçalves Pires Gonçalves Pires Souza Junior |
Mauro Dirlando
Conte de Oliveira

DOCUMENTO OFICIAL
Tipo Documental
DiretrizAssistencial
Título Documento
Laringite em crianças e adolescentes

RESUMO

Descrição em forma de resumo para acesso em meios alternativos de conectividade como tablets ou
celulares

ANEXOS

DOCUMENTOS RELACIONADOS

DESCRIÇÃO RESUMIDA DA REVISÃO

00

Elda Maria Stafuzza Gonçalves Pires (11/08/2015 01:53:24 PM) - Diretriz de atendimento da laringite
em crianças e adolescentes.

Elda Maria Stafuzza Gonçalves Pires (19/11/2015 06:31:42 PM) - Diretriz atualizada.

Elda Maria Stafuzza Gonçalves Pires (21/08/2017 09:10:06 AM) - Diretriz atualizada.

Diretoria Espécie Especialidade Status


PRATICA MEDICA ASSISTENCIAL MEDICO Aprovado
Código Legado Código do Documento Versão Data Criação Data Revisão
DI.ASS.135.3 3 21/08/2015 23/08/2017
Elaborador Revisor Parecerista Aprovado por Data Aprovação
Elda Maria Stafuzza Elda Maria Stafuzza Jose Leao de 23/08/2017
Gonçalves Pires Gonçalves Pires Souza Junior |
Mauro Dirlando
Conte de Oliveira

DOCUMENTO OFICIAL

Você também pode gostar