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MODELO DE

EXCELÊNCIA DA
GESTÃO® (MEG)
GUIA DE REFERÊNCIA DA
GESTÃO PARA EXCELÊNCIA

ÃO

21ª EDIÇÃO

OD
PR
RE
O
BID
OI
PR
ÃO

OD
PR
RE
O
B ID
OI
PR

21ª Edição | Outubro/2016


Válida a partir de 18/10/2016
© 2016 FNQ – Fundação Nacional da Qualidade
– Todos os direitos reservados
Proibida a reprodução total ou parcial desta
publicação sem o prévio consentimento, por
escrito, da FNQ
FNQ – Fundação Nacional da Qualidade
Guia de Referência da Gestão para Excelência
São Paulo, 2016
FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE

MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO® (MEG)

ÃO

OD
GUIA DE REFERÊNCIA DA
PR

GESTÃO PARA EXCELÊNCIA


RE
O
ID

Ao utilizar os Fundamentos da Gestão


B

para Excelência como referência,


OI

a organização pode realizar uma


PR

autoavaliação e obter um diagnóstico


da maturidade da gestão.

ISBN 978-85-8139-055-0

GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA


21ª Edição - 100 páginas
REALIZAÇÃO

Av. das Nações Unidas, 13.797


Conjunto Morumbi – Bloco III –
16º andar
04794-000 – São Paulo – SP – Brasil
Tel.: 55 11 5509-7700
www.fnq.org.br

PRESIDENTE EXECUTIVO COORDENAÇÃO


Jairo Martins Vanessa Costa
IMPRESSÃO: Margraf
GERENTE TÉCNICO PRODUÇÃO

ÃO
TIRAGEM: 5.000 exemplares
Marcos Bardagi Folie Comunicação
Capa Couché Fosco Certificado 210g/m3 e
NÚCLEO DE ESTUDO TÉCNICO EDIÇÃO


Miolo Couché Fosco Certificado 115g/m3
CRITÉRIOS DE EXCELÊNCIA Marisa Meliani (MTb 20435)
Mirian Meliani Nunes AGRADECIMENTO
COORDENADORA TÉCNICA
Maria Cristina Alexandre Costa PROJETO GRÁFICO E
OD A FNQ agradece a todos os que
contribuíram para tornar possível
DIREÇÃO DE ARTE
PR
RELATOR esta publicação, enviando críticas
PaulaLyn Carvalho
Antonio Tadeu Pagliuso e sugestões para a melhoria deste
ILUSTRAÇÕES
RE

MEMBROS guia. Agradecimento especial aos


Fernando Carvall e voluntários membros da Banca
Alexandre Carrasco
André Sakurai (Estúdio Saci) Examinadora, Núcleos de Estudos
Carlos Eduardo Assmann
O

PaulaLyn Carvalho Técnicos Critérios de Excelência, Rede


Cesarino Carvalho Junior
ID

Fábio Pacheco Muniz de Souza e Castro QPC e Temáticos, assim como aos
participantes da Consulta Pública.
B

Ivana Mara Rodrigues da Silva


OI

Márcio Eduardo Buck


Marcos Augusto de Vasconcellos
PR

Marcus Vinicius Cotrim Árabe


Pedro Carlos Resende Junior
Rafael Scucuglia
Silvana Hoffmann

SUGESTÕES © 2016 FNQ – Fundação Nacional da


Envie sua sugestão ou crítica pelo Qualidade – Todos os direitos reservados
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publicação sem o prévio consentimento, por
escrito, da FNQ

FNQ – Fundação Nacional da Qualidade


Guia de Referência da Gestão para Excelência
São Paulo, 2016

ISBN 978-85-8139-055-0
É com satisfação que apresentamos o Guia de Referência da Gestão para
PREFÁCIO Excelência, um tutorial para as organizações em seu caminho de adoção do
Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) — 21ª edição. Sob um moderno
conceito, a FNQ inova, trazendo o conteúdo do MEG em duas publicações
distintas, com focos bem definidos: este Guia, que aborda os novos
Fundamentos e Temas propostos, de maneira simples, de fácil entendimento
e lúdica; e a que chamamos de Instrumento de Avaliação, com os conceitos
da 21ª edição aliados à nova metodologia de diagnóstico da gestão
desenvolvida com forte ênfase no ciclo PDCL, de preenchimento também
simplificado, voltado às organizações que desejam conhecer, em detalhe, a
maturidade de sua gestão ou participar de reconhecimentos da FNQ.
Este Guia, que traz o novo MEG, visa incorporar as mais recentes e
emergentes questões relacionadas à gestão e, ao mesmo tempo,
representar uma mudança significativa na forma como propomos o nosso
Modelo. A gestão para excelência é o nosso mote e, ousamos dizer, a
única forma de as organizações prosperarem continuamente. Nesta 21ª

ÃO
edição, preocupamo-nos em mitigar a dificuldade para o uso do Modelo,
tornando-o de mais fácil absorção e entendimento, sem, no entanto, afetar


o rigor técnico com que os temas são tratados.
Ao longo de três anos, nossa equipe de voluntários e especialistas
OD
procurou, insistentemente, este desafio de aperfeiçoar e modernizar o
MEG, reduzir o esforço necessário para sua aplicabilidade e mantê-lo como
PR
um Modelo único, incomparável em sua abrangência e visão holística
da gestão. Os Fundamentos da Excelência foram sincopados em oito,
RE

desdobrando-se diretamente em Temas que, por sua vez, abrem-se em


processos para os quais indicamos o ferramental mais adequado.
Visando contribuir, ainda mais, para o entendimento e a exploração do
O

Modelo, criamos uma identidade visual nova que, ao propor interatividade,


ID

julgamos colaborar para o engajamento de todos e para o sentimento


B

de que cada um pode fazer a sua parte, ver-se representado no Modelo e


OI

adaptá-lo às suas circunstâncias específicas. Este Guia traz, também, todo


o referencial bibliográfico utilizado pelo Núcleo Técnico da FNQ, em seus
PR

esforços de reunir o melhor conteúdo, nos mais diversos subcampos da


gestão. Dessa forma, estamos seguros de que o MEG continuará sendo
visto como o Modelo referencial para as melhores práticas de gestão no
Brasil, tanto no setor público, quanto no setor privado.
A FNQ, no ano de seu 25º aniversário, traz essa versão inovadora e
aprimorada do Modelo de Excelência da Gestão® e vê, como nunca, a sua
adoção como essencial para que as organizações e o Brasil avancem rumo
a uma gestão eficaz, consciente, inclusiva, sustentável e ética. A excelência
é a nossa causa e o nosso norte. Meus sinceros agradecimentos ao Núcleo
Temático e aos colaboradores da FNQ, que conduziram brilhantemente os
trabalhos que agora resultam nesta 21ª edição.
Boa leitura!
Marcos Bardagi
Gerente de Portfólio, Operações
e Conhecimento da FNQ
sumário

Prefácio Sobre a
Fundação
Nacional da

ÃO
Qualidade
5
UÇ 10
OD
PR
RE

Modelo de Excelência
O

da Gestão® (MEG)
ID
B
OI

11
PR

Diagrama Os Oito Como


do MEG Fundamentos Interpretar os
da Gestão para Fundamentos
Excelência

12 14 20
Fundamentos da
Gestão para Excelência

ÃO
TEMAS | PROCESSOS | DETALHAMENTO | EXEMPLOS


DE FERRAMENTAS E/OU METODOLOGIAS

OD
22
PR
RE

Glossário Glossário de
O

de Termos Ferramentas ou
ID

Metodologias
B
OI

74 80
PR

Principais Índice
Referências Remissivo
Bibliográficas

94 97
PR
OI
BID
O
RE
PR
OD

ÃO
cap1
I N T R O D U Ç ÃO

ÃO

S O B R E A F U N D AÇ ÃO N AC I O N A L
D A Q UA L I D A D E ( F N Q )
10 OD
PR

M O D E LO D E E XC E L Ê N C I A PROCESSOS E
RE

D A G E S TÃO ® ( M E G ) R E S U LTA D O S
11 16
O
B ID

D I AG R A M A
OI

DO MEG D I AG R A M A D O C I C LO

12 D A G E S TÃO

17
PR

O S O I TO F U N D A M E N TO S D A
G E S TÃO PA R A E XC E L Ê N C I A C I C LO P D C L

14 18
CO M O I N T E R P R E TA R
O S F U N D A M E N TO S

20
9
cap1

Sobre a Fundação Nacional da Qualidade


Para cumprir o seu papel de agente inspirador, mobilizador e
disseminador da cultura da excelência, a FNQ lança o novo Modelo
de Excelência da Gestão® (MEG) e seus Fundamentos alinhados às
transformações na economia e no mundo.

ÃO

Criada em 1991, por um grupo de econômicas e sociais, sempre com o
representantes dos setores público objetivo de atender às demandas e
OD
e privado, a Fundação Nacional
da Qualidade (FNQ) é um centro
necessidades das organizações.
As inovações no Modelo atendem ao
PR
de referência para a melhoria da Planejamento Estratégico 2016-2020
produtividade das organizações e da instituição, que foi estruturado
RE

da competitividade do Brasil, por sob paradigmas socioeconômicos


meio da disseminação do Modelo e ambientais, em três pilares: o
de Excelência da Gestão® (MEG), engajamento da sociedade na causa
O

bem como da realização, promoção da gestão para excelência, o aumento


ID

e avaliação do Prêmio Nacional da da produtividade das organizações e o


Qualidade® (PNQ). aumento da competitividade do Brasil.
B

Atenta às mudanças no País e no A nova marca da FNQ, mais leve e


OI

mundo, a FNQ promove formas moderna, também reflete a evolução


PR

inovadoras de atuação, procurando da gestão no Brasil: da qualidade para


mobilizar suas partes interessadas a qualidade da gestão; desta para a
na causa da gestão e no conceito de excelência da gestão; e agora com a
Cadeia de Valor Brasil — que deve ser frase-síntese da Missão da Fundação:
O PORTAL DA FNQ
excelente em todas as dimensões, fruto Gestão para Excelência.
(W W W.FNQ.ORG.BR)
do alinhamento público e privado, da Assim, alinhada às expectativas de
DISPONIBILIZA RECURSOS
boa governança e da transparência e suas partes interessadas e mobilizada
PARA O APRENDIZADO,
integridade das relações. para a melhoria contínua, a FNQ está
TAIS COMO: CURSOS
Com essa visão, a Fundação apta a oferecer um portfólio inovador
VIRTUAIS, PUBLICAÇÕES
apresenta, neste guia, um de produtos e serviços endereçados
ELETRÔNICAS, VIDEOTECA,
novo MEG, desenvolvido com a qualquer tipo de empreendimento,
BANCO DE BOAS PRÁTICAS,
metodologia inovadora de avaliação com o intuito de transformar
ARTIGOS E ENTREVISTAS,
e autoavaliação da maturidade da recursos em valor e benefícios para
ENTRE OUTROS PRODUTOS
gestão, considerando o cenário a sociedade e contribuir para o
E SERVIÇOS EXCLUSIVOS.
global e as transformações políticas, desenvolvimento sustentável do País.

10 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


Modelo de Excelência da Gestão® – MEG
Uma visão sistêmica da gestão organizacional

Antes de detalhar o SISTEMA


Modelo de Excelência MODELO Conjunto de elementos
da Gestão® (MEG), é Protótipo ou exemplo que inter-relacionados, com
necessário introduzir se pretende reproduzir propriedades emergentes

ÃO
e representado no
alguns conceitos ou imitar, para favorecer o
entendimento da dinâmica contexto de um paradigma
importantes.


de interações entre os (representação de um
elementos de um sistema. padrão a ser seguido).1
OD
EXCELÊNCIA (FOCO NA GESTÃO)
PR
Alcance de resultados harmonizados para todas as partes
interessadas, criando valor sustentável, de forma proativa e com
RE

constância de propósitos. É gerenciar a organização por meio de


sistemas, processos e fatos inter-relacionados, que maximizem a
O

contribuição dos colaboradores e promovam novos patamares de


ID

conhecimento a partir de melhorias contínuas e inovações.


B
OI

A excelência em uma MODELOS DE


organização está relacionada REFERÊNCIA À GESTÃO
PR

à sua capacidade de perseguir São modelos padronizados e


seus propósitos, em completa genéricos, que desempenham
harmonia com os complexos um papel de referência para os
ecossistemas com os quais tomadores de decisão a respeito
interage e dos quais depende,
de práticas a serem empregadas
sendo um alvo móvel. Se em
algum instante crermos tê-la nas operações e processos
alcançado, este é o momento organizacionais2.
em que a teremos perdido. Dessa forma, o Modelo de
Uma organização em busca da Excelência da Gestão® (MEG)
excelência da gestão passa por etapas deve ser considerado como um
e diferentes níveis de maturidade das modelo de referência em gestão
suas práticas. O caminho em busca organizacional, que tem como
da excelência apresenta marcos principal característica a de ser um
1 Adaptado de SHEHABUDDEEN et
al., 1999, p. 8 relevantes para a organização, que Modelo Integrador.
2 PAGLIUSO, CARDOSO e SPIEGEL.
Gestão Organizacional: o desafio na
definem os estágios de maturidade
construção do modelo de gestão. 2010 para o seu sistema de gestão.

11
cap1

Diagrama do MEG
A FNQ inovou o seu Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) e a
metodologia para avaliação e autoavaliação do nível de maturidade de gestão
das organizações, lançando, a partir desta 21ª edição, o novo Diagrama do
MEG e os Oito Fundamentos da Gestão para Excelência (ver pág. 14), que
substituem os antigos Critérios de Excelência.
Na figura a seguir, temos a nova representação gráfica do MEG, baseada
no Tangram (quebra-cabeça de sete peças de origem chinesa), criada com

ÃO
inspiração nas cores da bandeira do Brasil e no Ciclo PDCL (ver págs. 17 a 19).
Ao utilizar o MEG como referência, a organização deve adaptá-lo (remontá-lo)
na melhor forma que defina seu modelo de gestão. A figura simboliza um


modelo de relacionamento entre a organização — considerada como um
sistema adaptável, gerador de produtos e informações — e seu ambiente
OD
organizacional e tecnológico, além do próprio ambiente externo.
PR
RE
O
B ID
OI
PR

12 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


O descritivo do Diagrama do MEG O Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) reflete a experiência, o
admite algumas interpretações. conhecimento e o trabalho de pesquisa de diversas organizações, públicas
Entre elas, a que melhor representa e privadas, universidades e especialistas do Brasil e do exterior. Está baseado
o Modelo é a lógica a seguir: em um conjunto de Fundamentos da Gestão para Excelência, que se
desdobram em um conjunto de processos que produzem os resultados
almejados. Esse Modelo faz parte de um movimento discutido em mais de
100 países pelo mundo, sendo que a FNQ representa o Brasil no esforço global

ÃO
pela melhoria da gestão, considerando os grandes temas atuais que impactam
positiva e negativamente as organizações e, por consequência, a sociedade.
Considerando o Desenvolvimento O principal desafio da FNQ continua sendo “adaptar” esse Modelo à realidade


Sustentável e o Compromisso brasileira, de forma que nossas organizações públicas e privadas possam
com as Partes Interessadas, a adotá-lo como referência na estruturação de seus processos, projetando suas
Liderança Transformadora, a
partir do Pensamento Sistêmico,
OD
ações a fim de que elas próprias consigam desenvolver-se e contribuir para o
desenvolvimento do País.
PR
define como as estratégias e
planos devem ser implementados
RE

e materializados, por meio da


Orientação por Processos e com O MEG também pode ser utilizado como um modelo de avaliação para
Adaptabilidade, resultando em estabelecer o grau de maturidade do sistema de gestão de uma organização.
O

Geração de Valor para a própria Esse modelo está descrito em detalhes na publicação: MODELO DE
ID

organização e partes interessadas. EXCELÊNCIA DA GESTÃO® (MEG) – Instrumento de Avaliação da


A partir disso, a organização busca Maturidade da Gestão – 21ª edição.
B

evoluir por meio do Aprendizado


OI

Organizacional e Inovação, que


PR

permeiam o sistema promovendo


a excelência.

Uma organização é considerada


excelente quando atende de
forma equilibrada a todos os
Fundamentos, o que denota um
grau de maturidade elevado em
seu sistema de gestão.

13
cap1

Os Oito Fundamentos
da Gestão para Excelência
Os Fundamentos da Gestão para internacionalmente, expressos expressos em características
Excelência são um conjunto de por meio de seus processos e tangíveis, mensuráveis quantitativa
valores e princípios que revelam consequentes resultados. ou qualitativamente, por meio
padrões culturais internalizados Cabe ressaltar que os Fundamentos de processos e seus respectivos
nas organizações Classe Mundial não são aspectos isolados da gestão, resultados.

ÃO
(expressão utilizada para caracterizar mas sim inter-relacionados, o que Os Fundamentos da Gestão para
uma organização considerada entre caracteriza o MEG como um modelo Excelência, assim como seus
as melhores do mundo em gestão verdadeiramente holístico. conceitos estão descritos a seguir.


organizacional) e reconhecidos No MEG, os Fundamentos são

OD
PR
RE

APRENDIZADO LIDERANÇA
PENSAMENTO ORGANIZACIONAL TRANSFORMADORA
O

SISTÊMICO E INOVAÇÃO
ID

Compreensão e tratamento das Busca e alcance de novos Atuação dos líderes de forma
relações de interdependência patamares de competência ética, inspiradora, exemplar e
B

e seus efeitos entre os diversos para a organização e sua força comprometida com a excelência,
OI

componentes que formam a de trabalho, por meio da compreendendo os cenários e


organização, bem como entre percepção, reflexão, avaliação tendências prováveis do ambiente
PR

estes e o ambiente com o e compartilhamento de e dos possíveis efeitos sobre


qual interagem. conhecimentos, promovendo um a organização e suas partes
ambiente favorável à criatividade, interessadas, no curto e longo
experimentação e implementação prazos; mobilizando as pessoas
de novas ideias capazes de gerar em torno de valores, princípios
COMPROMISSO ganhos sustentáveis para as e objetivos da organização;
COM AS PARTES
INTERESSADAS
partes interessadas. explorando as potencialidades das
culturas presentes; preparando
Estabelecimento de pactos com líderes e pessoas; e interagindo
as partes interessadas e suas com as partes interessadas.
inter-relações com as estratégias
ADAPTABILIDADE
e processos, numa perspectiva de
curto e longo prazos.
Flexibilidade e capacidade de
mudança em tempo hábil,
frente a novas demandas das
partes interessadas e alterações
no contexto.

14 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


ÃO

OD
PR
RE

DESENVOLVIMENTO ORIENTAÇÃO POR GERAÇÃO DE VALOR


O

SUSTENTÁVEL PROCESSOS
ID

Compromisso da organização Reconhecimento de que a Alcance de resultados


em responder pelos impactos organização é um conjunto de econômicos, sociais e
B

de suas decisões e atividades, na processos, que precisam ser ambientais, bem como de
OI

sociedade e no meio ambiente, e entendidos de ponta a ponta e resultados dos processos que
de contribuir para a melhoria das considerados na definição das os potencializam, em níveis de
PR

condições de vida, tanto atuais estruturas: organizacional, de excelência e que atendam às


quanto para as gerações futuras, trabalho e de gestão. Os processos necessidades e expectativas das
por meio de um comportamento devem ser gerenciados visando à partes interessadas.
ético e transparente. busca da eficiência e da eficácia
nas atividades, de forma a agregar
valor para a organização e as
partes interessadas.

15
cap1

PROCESSOS E RESULTADOS

Como descrito anteriormente, os Na estruturação dos processos devem ser consideradas as seguintes
Fundamentos da Gestão para características:
Excelência são materializados de
‚‚ Padrões formalmente ‚‚ Avaliação adequada ao ciclo
forma tangível no sistema de gestão
documentados ou não de aplicação objetivando seu
de uma organização, por meio
(dependendo da maturidade aperfeiçoamento, visando
de um conjunto de processos, de
e da relação da cultura ao aumento da eficiência ou
natureza gerencial, inter-relacionados
organizacional com a obtenção eficácia. Inovações podem

ÃO
e coerentes com os valores e
de resultados), aplicados de demonstrar sua maturidade,
princípios organizacionais.
maneira sistemática, ou seja, criando formas diferentes de


com a definição de: responsáveis, estruturação, execução ou
métodos, periodicidade e controle nos mesmos.
OD
respectivos controles para
orientar seu funcionamento e
‚‚ Produção de resultados
relevantes para a organização,
PR
monitorar sua aplicação. com tendências de melhoria e
‚‚ Abrangência para áreas, partes em níveis de competitividade
RE

interessadas, processos ou adequados às estratégias e ao


produtos, devendo considerar modelo de negócio, atendendo
também os riscos inerentes a aos compromissos com as
O

cada um. partes interessadas.


B ID
OI
PR

No Capítulo 2 — FUNDAMENTOS DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA,


PROCESSOS, DETALHAMENTOS E EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/
METODOLOGIAS, estão relacionados os processos que sustentam a
internalização desses Fundamentos na organização. Cabe ressaltar que a
palavra GESTÃO, utilizada nos processos, pressupõe: planejamento, realização,
verificação e aprendizado. Outro aspecto a ser considerado é que os processos
incorporam mais de um Fundamento, visto que eles se inter-relacionam, em
uma perspectiva holística.

16 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


DIAGRAMA DO CICLO DA GESTÃO

A base conceitual do Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) incorpora o


Ciclo PDCL3 — do inglês: Plan (planejar), Do (realizar), Check (verificar), Learn
(aprender) —, como sugerido no Diagrama do Ciclo da Gestão abaixo:

PLANEJAR EXECUTAR

ÃO
PLANEJAR EXECUTAR
PLANEJAR EXECUTAR


APRENDER VERIFICAR
(comparar com o padrão)
APRENDER VERIFICAR
(comparar com o padrão)

ODAPRENDER VERIFICAR
(comparar com o padrão)
PR
RE
O
ID

O Diagrama do Ciclo da Gestão Já o segundo, denominado de


B

considera, em seu movimento, que Ciclo de Aprendizado, considera


OI

a definição dos processos e de seus que, quando um processo está


padrões está presente na organização necessitando de alterações
PR

de forma sistemática. Os processos, nos seus padrões, identificadas


com abrangência adequada ao perfil principalmente no Ciclo de Controle,
da organização, são sistematicamente sua avaliação deve ser realizada de
implementados e executados a partir forma integrada com os demais
de um planejamento, e verificados processos da organização, sendo que
quanto ao cumprimento dos as decisões considerarão melhorias
padrões planejados, promovendo e inovações nos padrões. Dessa
decisões que podem abranger: ações forma, promovem-se o aprendizado
corretivas ou preventivas, visando sua e a integração do sistema gerencial.
3 Adaptação realizada pela FNQ, melhoria, ou, ainda, simplesmente Ressalta-se, ainda, que, apesar dessa
desde 2003, do ciclo PDCA (do
nenhuma decisão, pois o processo diferenciação, nos dois momentos
inglês: PLAN - DO - CHECK - ACT / Plan-
Do-Check-Adjust), que é um método está sendo realizado de forma é possível identificar o ciclo PDCL,
interativo de gestão com quatro satisfatória. A este primeiro ciclo, destacado anteriormente, sendo que a
passos, utilizado para o controle e
a melhoria contínua de processos
convencionalmente denominamos principal diferença está na abrangência
e produtos. É também conhecido Ciclo de Controle. em que realizamos a análise.
como o círculo/ciclo/roda de Deming
ou ciclo de Shewhart.

17
cap1

CICLO PDCL

ÃO
A etapa de Planejamento (P) envolve atividades, processos de projeto ou
padronização para definição de resultados e sistemas — incluindo produtos,


indicadores de desempenho, objetivos, metas, planos, projetos, processos,
padrões, ativos tangíveis ou intangíveis (por exemplo, equipamentos,
informações) e outros recursos dos ambientes interno e externo — estruturados
OD
conforme as necessidades e expectativas das diferentes partes interessadas.
PR
RE
O
ID

A etapa de Execução (D) envolve realização de atividades ou processos para


B

geração de valor, seja nos negócios com clientes e mercados, nos relacionamentos
OI

com fornecedores, no retorno econômico-financeiro aos controladores, na


qualidade de vida profissional e pessoal da força de trabalho, ou também na
PR

responsabilidade socioambiental com a sociedade e gerações futuras.

18 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


ÃO
A etapa de Verificação (C) envolve atividades ou processos de medição ou
avaliação de resultados e sistemas — incluindo produtos, indicadores de


desempenho, objetivos, metas, planos, projetos, processos, ativos tangíveis ou
intangíveis e outros recursos dos ambientes interno e externo — conforme
requisitos explícitos ou implícitos das diferentes partes interessadas, bem
OD
como referenciais comparativos (competitivos ou cooperativos).
PR
RE
O
ID

A etapa de Aprendizado (L) envolve atividades ou processos de melhorias


B

corretivas ou preventivas, para solução, respectivamente de problemas


OI

reais ou potenciais, incluindo inovações, aperfeiçoamento contínuo


(kaizen), rupturas de paradigmas (breakthrough), ou mesmo decisões de
PR

não interferência (por exemplo, manutenção de condições estatisticamente


estáveis ou em níveis aceitáveis de desempenho).

É importante ressaltar que o Ciclo PDCL, além de naturalmente apropriado para


a organização em âmbito global, pode ser igualmente aplicado para a realização
de processos operacionais, conforme ilustrado no Diagrama do Ciclo da
Gestão (por exemplo: produção e fornecimento de bens e serviços, aplicações
financeiras e investimentos em novos negócios, seleção e qualificação
de colaboradores, implantação de projetos socioambientais), bem como
para a gestão de qualquer conjunto de processos (por exemplo: auditorias,
benchmarking, tratamento de reclamações, recall e formulação de estratégias).

19
cap1

COMO INTERPRETAR
OS FUNDAMENTOS
O PRÓXIMO CAPÍTULO DESTE GUIA DE REFERÊNCIA É ESTRUTURADO
SEGUNDO A SEGUINTE LÓGICA:

ÃO
FUNDAMENTO TEMAS PROCESSOS DETALHAMENTO


DESDOBRADO CONCRETIZADOS EXPLICADOS
EM: POR MEIO DE: POR:

COM SUGESTÕES
OD DE:
PR
FERRAMENTAS/
METODOLOGIAS
RE

ESTRUTURA DA ABERTURA
DE CADA FUNDAMENTO
O
B ID
OI
PR

FUNDAMENTO

tema
CADA
FUNDAMENTO
É DESDOBRADO
EM TEMAS

tema

tema

20 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


ESTRUTURA DE CADA
TEMA QUE COMPÕE O
FUNDAMENTO CADA TEMA É CONCRETIZADO POR MEIO DO
DETALHAMENTO DOS PROCESSOS E SUGESTÕES DE
FERRAMENTAS/METODOLOGIAS*

ÍCONE DE PROCESSOS

ÍCONE DE FERRAMENTAS/METODOLOGIAS

ÃO

O TEMA É REPRESENTADO
POR UMA VINHETA

tema
OD
PR
CADA PROCESSO APRESENTA O
DETALHAMENTO DAS AÇÕES
PROCESSOS
RE

HÁ CORES DIFERENTES
PARA CADA PROCESSO
DENTRO DO TEMA
O
ID

PROCESSOS
HÁ CORES DIFERENTES
B

PARA CADA PROCESSO


OI

DENTRO DO TEMA
PR

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

NA PARTE INFERIOR, HÁ EXEMPLOS DE


FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS QUE PODEM
SER UTILIZADAS NA GESTÃO POR PROCESSOS

* Cabe destacar que as Ferramentas do processo de implementação, prescritivo e sua finalidade é a de


e/ou Metodologias representam entre outros aspectos. Além disso, explicitar exemplos para auxiliar
sugestões de aplicações, sendo muitas vezes, uma Ferramenta ou as organizações em sua busca
que as mesmas podem apresentar Metodologia deve ser aplicada em por soluções para os desafios de
resultados diferentes, dependendo conjunto com outras, como forma de seus negócios. A FNQ conta com a
do estágio de maturidade da se obter melhores resultados. colaboração dos usuários para que
organização, cultura organizacional, As sugestões de Ferramentas e/ou possam ser periodicamente revisadas.
formas de aplicação, condução Metodologias não têm um caráter

21
PR
OI
BID
O
RE
PR
OD

cap2

ÃO
F U N D A M E N TO S D A G E S TÃO
PA R A E XC E L Ê N C I A
TEMAS, PROCESSOS, DETALHAMENTOS E EXEMPLOS DE

ÃO
FERRAMENTAS/METODOLOGIAS


P E N S A M E N TO
S I S T Ê M I CO
OD
24
PR

LIDERANÇA
RE

TRANSFORMADORA
CO M P R O M I S S O CO M A S
46
O

PA R T E S I N T E R E S S A D A S

28
B ID

D E S E N V O LV I M E N TO
OI

S U S T E N TÁV E L

54
PR

APRENDIZADO
O R G A N I Z AC I O N A L
E I N O VAÇ ÃO
36
O R I E N TAÇ ÃO P O R
PROCESSOS
A D A P TA B I L I D A D E
60
42
G E R AÇ ÃO D E VA LO R

66
23
PR
OI
BID
O
RE
PR
OD

ÃO
PENSAMENTO
1
SISTÊMICO

ÃO

OD
PR

alinhamento
RE
O
ID

tomada de decisão
B
OI
PR

25
PENSAMENTO SISTÊMICO

alinhamento

ESTRUTURAÇÃO DO

ÃO
ESTRUTURAÇÃO DO
MODELO DE GESTÃO SISTEMA DE MEDIÇÃO
A estruturação do modelo de gestão pode A estruturação do sistema de medição pode


compreender: compreender:
‚‚ Definição das principais correlações entre os ‚‚ Definição dos atributos
Requisitos das Partes Interessadas, as estratégias e
processos da Cadeia de Valor
‚‚ Estruturação do inter-relacionamento entre
OD ‚‚ Definição de indicadores estratégicos e seu
desdobramento em indicadores de processo
‚‚ Definição da relação de causa-e-efeito entre
PR
os processos
os indicadores
‚‚ Definição dos principais elementos que sustentam
‚‚ Equilíbrio no atendimento às necessidades das
a gestão organizacional (soluções gerenciais, suas
RE

partes interessadas priorizadas pela organização, em


integrações e lógica de aplicação)
função dos indicadores estabelecidos
‚‚ Representação documental e diagramática
do modelo de gestão
O

‚‚ Comunicação do Modelo de Gestão para as


ID

partes interessadas pertinentes

ATUAÇÃO EM REDE
B

A atuação em rede pode compreender:


OI

‚‚ Identificação das redes atuais e potenciais, internas


ou externas, que sejam as mais importantes para se
PR

relacionar ou delas se proteger


‚‚ Cooperação entre organizações ou indivíduos, com
interesses comuns e que possam influenciar o êxito
das estratégias

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ 14 Princípios de Deming ‚‚ Desenho de Arquitetura ‚‚ Mapa do Perfil da Organização


‚‚ Análise de Sistemas Organizacional ‚‚ Mapas Estratégicos
Comportamentais em ‚‚ Ferramenta SMART ‚‚ Matriz de Materialidade
Organizações (BSA – Behavioral ‚‚ Funil de Inovação (Stage Gates) ‚‚ Modelo de Negócio (CANVAS)
System Analysis)
‚‚ Gestão pela Qualidade Total ‚‚ Painel de Bordo
‚‚ Balanced Scorecard (TQM - Total Quality Management)
‚‚ Sistemas Complexos Adaptativos
‚‚ Business Process Management ‚‚ Hoshin Kanri (Complex Adaptive Systems – CAS)
‚‚ Business Process Modeling ‚‚ Mapa de Redes e Relações
‚‚ Equipes Multifuncionais

26 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


PENSAMENTO SISTÊMICO

tomada de decisão

IDENTIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

ÃO
A identificação das informações pode
compreender:


‚‚ Definição das informações estratégicas, de processos
e das partes interessadas
‚‚ Seleção das informações mais importantes para a
tomada de decisão
‚‚ Técnicas de Inteligência Competitiva, correlacionando
OD
PR
o ambiente externo, interno, partes interessadas e
tendências futuras do ambiente de negócio UTILIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
‚‚ Definição dos referenciais comparativos pertinentes, DISPONÍVEIS
RE

incluindo os referenciais de excelência e os A utilização das informações pode compreender:


referenciais teóricos ‚‚ Integração das informações
O

‚‚ Estabelecimento de reuniões de análise crítica


‚‚ Definição das decisões críticas para a tomada
ID

de decisão
‚‚ Envolvimento de pessoas de diferentes níveis
B

e processos
OI

‚‚ Acompanhamento das decisões tomadas


‚‚ Comunicação das decisões para as partes
PR

interessadas pertinentes

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ ABNT NBR ISO 22301 ‚‚ Balanced Scorecard ‚‚ Indicadores-Chave de


‚‚ Análise da Causa Raiz ‚‚ Benchmarking de Resultados Desempenho
‚‚ Análise de Cenários ‚‚ Business Intelligence ‚‚ MASP
‚‚ Análise SWOT ‚‚ COSO ‚‚ Matriz GUT
‚‚ Árvore de Análise de Problemas ‚‚ Ferramenta SMART ‚‚ Performance Review
‚‚ Árvore de Decisão ‚‚ Gestão Orientada a Resultados ‚‚ Sistemas de Apoio à Decisão
‚‚ Six Sigma

27
PR
OI
BID
O
RE
PR
OD

ÃO
COMPROMISSO COM AS
2
PARTES INTERESSADAS

ÃO
requisitos das
partes interessadas


OD
PR
relacionamento
com as partes
RE

interessadas
O
B ID

cliente
OI
PR

fornecedor

força de trabaho

29
COMPROMISSO COM AS PARTES INTERESSADAS

requisitos das partes interessadas

DEFINIÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS

ÃO
A definição das partes interessadas pode
compreender:
‚‚ Identificação das partes interessadas tradicionais


(controlador, cliente, fornecedor, sociedade,
força de trabalho) DEFINIÇÃO DOS REQUISITOS DAS
‚‚ Identificação das partes interessadas não tradicionais
(por exemplo, governos, órgãos reguladores, sindicatos,
parceiros, imprensa, gerações futuras, investidor etc.)
OD PARTES INTERESSADAS
A definição dos requisitos das partes interessadas
pode compreender:
PR
‚‚ Priorização das partes interessadas relevantes para os ‚‚ Tradução das necessidades e expectativas das
negócios e as estratégias partes interessadas em requisitos de desempenho,
RE

incluindo os aspectos legais e de produtividade


‚‚ Definição do nível de atendimento
‚‚ Comunicação do nível de atendimento às
O

partes interessadas
ID

IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES


E EXPECTATIVAS DAS PARTES
B

INTERESSADAS
OI

A identificação das necessidades e expectativas das


partes interessadas pode compreender:
PR

‚‚ Definição de métodos específicos ou não para cada


parte interessada priorizada
‚‚ Compreensão das necessidades e expectativas
identificadas
‚‚ Priorização das necessidades e expectativas,
considerando critérios de relevância

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ Análise Competitiva ‚‚ Diagrama de Poder e Influência ‚‚ Modelo de Negócio (CANVAS)


‚‚ Análise Mercadológica ‚‚ Etnografia ‚‚ QFD – Desdobramento da
‚‚ CRM – Customer Relationship ‚‚ Grupo de Foco (Focus Group) Função Qualidade
Management ‚‚ Mapa de Partes Interessadas ‚‚ Sistemas de Cocriação ou
Sistemas Colaborativos

30 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


COMPROMISSO COM AS PARTES INTERESSADAS

relacionamento com as partes interessadas

ESTABELECIMENTO DE CANAIS DE

ÃO
RELACIONAMENTO
O estabelecimento de canais de relacionamento
pode compreender:


‚‚ Definição
‚‚ Divulgação COMUNICAÇÃO
‚‚ Monitoramento OD A comunicação pode compreender:
‚‚ Interação da liderança com as partes interessadas
‚‚ Pronta divulgação dos fatos importantes
PR
‚‚ Relacionamento ético com cada parte interessada
RE
O
ID

TRATAMENTO DAS MANIFESTAÇÕES


B

O tratamento das manifestações pode


compreender:
OI

‚‚ Tratamento de solicitações, reclamações e sugestões,


formais e informais
PR

‚‚ Feedback de e para partes interessadas ou áreas


‚‚ Utilização das informações para a melhoria de
produtos e processos
‚‚ Relacionamento ético com cada parte interessada

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ Código de Ética ‚‚ Diagrama de Poder e Influência ‚‚ Sistemas de Cocriação ou


‚‚ CRM – Customer Relationship ‚‚ Segmentação de Mercado Sistemas Colaborativos
Management

31
COMPROMISSO COM AS PARTES INTERESSADAS

cliente

DESENVOLVIMENTO DE MERCADO

ÃO
O desenvolvimento de mercado pode
compreender:
‚‚ Análise e segmentação de mercado


‚‚ Tradução dos comportamentos dos clientes em
requisitos de desempenho
‚‚ Definição dos clientes-alvo
‚‚ Gestão da marca
OD
PR
‚‚ Divulgação de produtos, incluindo os cuidados
necessários ao seu uso e os riscos envolvidos
‚‚ Avaliação da imagem, considerando as formas de
RE

definição de seus atributos RELACIONAMENTO COM CLIENTES


O relacionamento pode compreender:
‚‚ Acompanhamento das transações com clientes,
O

incluindo os novos, assim como a inserção dos


ID

novos produtos no mercado


‚‚ Avaliação da satisfação, fidelidade e insatisfação dos
B

clientes, incluindo as comparações em relação aos


OI

concorrentes ou a organizações de referência


PR

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIA

‚‚ 4 Ps do Marketing ‚‚ Gestão da Marca ‚‚ Plano de Comunicação


‚‚ 5 Cs da Estratégia de Marketing ‚‚ Business Intelligence ‚‚ QFD – Desdobramento da
‚‚ CRM – Customer Relationship ‚‚ Pesquisa de Cliente Função Qualidade
Management ‚‚ Pesquisa de Imagem ‚‚ Segmentação de Mercado
‚‚ E-Commerce ‚‚ Pesquisa de Mercado ‚‚ Time to Market

32 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


COMPROMISSO COM AS PARTES INTERESSADAS

fornecedor

DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES

ÃO
O desenvolvimento de fornecedores pode
compreender:
‚‚ Aquisição de bens e serviços de fornecedores locais


‚‚ Implementação de melhorias, inovações e otimização
de custos
‚‚ Erradicação do trabalho infantil, degradante
ou forçado
OD
‚‚ Redução dos impactos ambientais e sociais com
PR
relação aos produtos fornecidos
‚‚ Identificação de potenciais fornecedores
RE

‚‚ Qualificação RELACIONAMENTO
‚‚ Seleção COM FORNECEDORES
‚‚ Avaliação de desempenho, considerando os O relacionamento com fornecedores pode
O

requisitos de fornecimento compreender:


ID

‚‚ Comunicação do desempenho
‚‚ Comprometimento da força de trabalho dos
B

fornecedores que atuam na organização com os


OI

valores e princípios desta, incluindo os relativos a:


responsabilidade socioambiental; saúde e segurança;
direitos humanos; combate à corrupção; bem como
PR

com as diretrizes a eles aplicáveis

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIA

‚‚ Contrato de Risco ‚‚ Logística Reversa ‚‚ Outsourcing


‚‚ E-Procurement ‚‚ Mapeamento de Cadeia de ‚‚ Programas de Desenvolvimento
‚‚ JIT – Just in Time Suprimento de Fornecedores
‚‚ Matriz Kraljic

33
COMPROMISSO COM AS PARTES INTERESSADAS

força de trabalho

DESENVOLVIMENTO DA

ÃO
FORÇA DE TRABALHO
O desenvolvimento da força de trabalho pode


compreender:
‚‚ Qualificação
‚‚ Seleção
‚‚ Integração com a cultura organizacional
OD
‚‚ Preparação das pessoas para o exercício de
PR
suas funções
‚‚ Remuneração, reconhecimento e incentivos, visando à
RE

cultura da excelência
‚‚ Avaliação do desempenho das pessoas e das equipes, RELACIONAMENTO COM A
incluindo os líderes FORÇA DE TRABALHO
O

O relacionamento com a força de trabalho pode


‚‚ Identificação de necessidades de desenvolvimento,
compreender:
considerando a participação dos líderes e das
ID

próprias pessoas ‚‚ Tratamento dos perigos e riscos relacionados à


saúde e à segurança
B

‚‚ Concepção das formas de desenvolvimento


‚‚ Promoção do bem-estar, satisfação e
OI

‚‚ Avaliação da eficácia dos programas de


comprometimento das pessoas
desenvolvimento
‚‚ Avaliação do clima organizacional
PR

‚‚ Promoção do desenvolvimento integral das pessoas


como indivíduos e cidadãos ‚‚ Promoção da melhoria da qualidade de vida dentro
e fora do ambiente de trabalho

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ Avaliação 360º ‚‚ Empoderamento dos ‚‚ Mentoring


‚‚ Bottom-up Approach colaboradores ‚‚ On the Job Training
‚‚ Canais de Relacionamento ‚‚ Employee Attitude Survey ‚‚ Pesquisa de Clima Organizacional
Interno ‚‚ Equipe autogerenciada ‚‚ Plano de Carreira
‚‚ Células de Produção ou Trabalho ‚‚ Equipe multifuncional ‚‚ Programas de Qualidade de Vida
‚‚ Coaching ‚‚ Janela de Johari no Trabalho
‚‚ Código de Ética ‚‚ Matriz 9 Box

34 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


A busca permanente pela
excelência é: gerar bons resultados
para todos os integrantes da
cadeia de valor, numa relação de
interdependência e cooperação.

ÃO

OD
PR
RE
O
BID
OI
PR
PR
OI
BID
O
RE
PR
OD

ÃO
APRENDIZADO
3
ORGANIZACIONAL
E INOVAÇÃO

ÃO
aperfeiçoamento


OD
PR

competências
RE

essenciais
O
B ID

conhecimento
OI
PR

inovação

37
APRENDIZADO ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO

aperfeiçoamento

DIAGNÓSTICO

ÃO
O diagnóstico pode compreender:
‚‚ Estudos
COMPARTILHAMENTO DAS MELHORIAS


‚‚ Identificação das oportunidades para melhoria,
O compartilhamento pode compreender:
incluindo os resultados bem e malsucedidos
‚‚ Disseminação dos ganhos obtidos
‚‚ Definição dos ganhos pretendidos
OD ‚‚ Registro das lições aprendidas
PR
RE

IMPLEMENTAÇÃO DAS MELHORIAS


A implementação de melhorias pode compreender:
‚‚ Priorização de ações
O

‚‚ Envolvimento das pessoas


ID

‚‚ Ruptura de processos
B

‚‚ Avaliação da eficácia das melhorias implementadas


OI
PR

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ 14 Princípios de Deming ‚‚ Comitês de Integração de ‚‚ Gestão pela Qualidade Total (TQM


‚‚ 8D Problem Solving Aprendizado – Total Quality Management)
‚‚ Análise da Causa Raiz ‚‚ Diagnósticos de Gestão ‚‚ Kaizen
(Avaliação MEG, ISO 9001, ISO ‚‚ Lean Manufacturing
‚‚ Árvore de Análise de Problemas
14001, CMM, Sistema Toyota de
‚‚ Benchmarking de processos, ‚‚ Learning Organization
Produção etc.)
produtos e resultados ‚‚ MASP
‚‚ Diagrama de Causa e Efeito
‚‚ Brainstorming ‚‚ Performance Review
‚‚ Diagrama de Pareto
‚‚ Ciclo PDSA ‚‚ Produção de Classe Mundial
‚‚ Circuitos Duplo e Triplo de PDCA ‚‚ Six Sigma

38 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


APRENDIZADO ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO

competências essenciais

IDENTIFICAÇÃO

ÃO
A identificação pode compreender:
‚‚ Entendimento das competências demandadas
pelo mercado


‚‚ Definição dos aspectos relacionados à criação de
valor para as partes interessadas e diferenciação em
relação a outras organizações
OD DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento pode compreender:
PR
‚‚ Identificação das oportunidades para melhorar
o posicionamento competitivo
RE

‚‚ Implementação das ações


O
B ID
OI
PR

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ Inteligência Competitiva ‚‚ Portfólio de Competências ‚‚ VRIO

39
APRENDIZADO ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO

conhecimento

IDENTIFICAÇÃO

ÃO
A identificação pode compreender:
‚‚ Definição dos conhecimentos mais importantes para
a organização realizar sua Missão e implantar suas


estratégias, a partir de critérios preestabelecidos
‚‚ Classificação destes conhecimentos
RETENÇÃO E PROTEÇÃO
A retenção e proteção podem compreender:
OD ‚‚ Formas de armazenamento
‚‚ Métodos para atrair e reter pessoas e parceiros
PR
RE

DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento pode compreender:
O

‚‚ Criação de ambiente favorável para a busca e geração


de conhecimentos
ID

‚‚ Utilização de redes de pessoas e organizações para UTILIZAÇÃO


B

obtê-los ou desenvolvê-los A utilização pode compreender:


OI

‚‚ Acesso aos conhecimentos retidos e protegidos


‚‚ Compartilhamento
PR

‚‚ Utilização de redes de pessoas e organizações


para sua difusão

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ Benchmarking de processos, ‚‚ Comunidades de práticas ‚‚ Lições aprendidas


produtos e resultados ‚‚ Inteligência Competitiva ‚‚ Mapa de conhecimentos críticos
‚‚ Business Intelligence ‚‚ Learning Organization ‚‚ Propriedade intelectual

40 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


APRENDIZADO ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO

inovação

INDUÇÃO

ÃO
A indução pode compreender:
‚‚ Criação de ambiente favorável à experimentação;
aprendizado, em que o erro faz parte desse


processo; estímulo a novas ideias, aumento da IMPLANTAÇÃO
produtividade; e busca de melhores resultados para A implantação pode compreender:
as partes interessadas
‚‚ Participação em redes de inovação OD ‚‚ Execução
‚‚ Validação
‚‚ Divulgação
PR
RE

DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento pode compreender:
O

‚‚ Priorização das ideias


ID

‚‚ Desenvolvimento de competências orientadas


para a inovação MEDIÇÃO
B

‚‚ Definição de indicadores de inovação A medição pode compreender:


OI

‚‚ Experimentação ‚‚ Avaliação do resultado das inovações


‚‚ Testes ‚‚ Feedback à força de trabalho
PR

‚‚ Análise dos projetos bem e malsucedidos


‚‚ Registro de lições aprendidas

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ Banco de ideias – Sistemas de ‚‚ Design Thinking ‚‚ Prototipagem Acelerada


Sugestões ‚‚ Kaizen ‚‚ Radar da Inovação
‚‚ Benchmarking ‚‚ Matriz GUT ‚‚ Sistemas de Cocriação ou
‚‚ Brainstorming ‚‚ Modelo de Negócio (CANVAS) Sistemas Colaborativos
‚‚ Ciclo PDSA ‚‚ PMBok ‚‚ Six Sigma
‚‚ Comunidades de Práticas ‚‚ Produção de Classe Mundial

41
PR
OI
BID
O
RE
PR
OD

ÃO
ADAPTABILIDADE
4

ÃO

OD
PR
RE
O

capacidade de mudar
B ID
OI
PR

flexibilidade

43
ADAPTABILIDADE

capacidade de mudar

ÃO
IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE
DA MUDANÇA
A identificação da necessidade da mudança pode


compreender:
‚‚ Análise do contexto, considerando as estratégias
‚‚ Definição do que se deve mudar, considerando a
prontidão de resposta
‚‚ Identificação das barreiras para a mudança
OD
PR
‚‚ Envolvimento das pessoas
RE

IMPLANTAÇÃO DA MUDANÇA
A implantação da mudança pode compreender:
O

‚‚ Definição das competências necessárias


para a mudança
ID

‚‚ Envolvimento das pessoas


B

‚‚ Comunicação para todos os envolvidos


‚‚ Definição das ações
OI

‚‚ Implantação de novos modelos


PR

‚‚ Sustentação da mudança

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ AVCAR (ADKAR) ‚‚ Análise de Sistemas ‚‚ HCMBok


Comportamentais em ‚‚ Teoria das Restrições
Organizações (BSA – Behavioral
System Analysis)

44 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


ADAPTABILIDADE

flexibilidade

ÃO

OD PRONTIDÃO PARA RESPOSTA
PR
A prontidão para resposta pode compreender:
‚‚ Revisão das estratégias e metas em tempo
adequado às mudanças de contexto
RE

‚‚ Revisão dos processos e produtos, em tempo


adequado às mudanças das estratégias e metas
e necessidades das partes interessadas
O

‚‚ Definição da organização do trabalho, considerando


ID

o estímulo à resposta rápida e a autonomia da força


de trabalho na tomada de decisão
B
OI
PR

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ ABNT NBR ISO 22301 ‚‚ Desenho de Arquitetura ‚‚ Matriz GUT


‚‚ Análise SWOT Organizacional ‚‚ Sistemas Complexos Adaptativos
‚‚ COSO ‚‚ Gestão do Tempo (Complex Adaptive Systems - CAS)
‚‚ JIT – Just in Time

45
PR
OI
BID
O
RE
PR
OD

ÃO
LIDERANÇA
5
TRANSFORMADORA

ÃO
valores e princípios
organizacionais


OD
PR

governança
RE
O
B ID

cultura
OI

organizacional
PR

olhar para o
futuro

sucessão

47
LIDERANÇA TRANSFORMADORA

valores e princípios organizacionais

ÃO
DEFINIÇÃO
A definição pode compreender:


‚‚ Estabelecimento de valores e princípios
‚‚ Estabelecimento de padrões de conduta para
assegurar relacionamento ético com as partes
interessadas, respeitar a diversidade, evitar conflito de
interesses e combater a corrupção
OD
PR
‚‚ Estabelecimento de diretrizes organizacionais
RE

ENGAJAMENTO
O engajamento pode compreender:
O

‚‚ Comunicação, considerando cada uma das partes


interessadas
ID

‚‚ Monitoramento da aplicação dos padrões de


conduta ética 
B
OI
PR

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ Código de Boas Práticas de ‚‚ Código de Ética ‚‚ Gestão Baseada em Valor


Governança ‚‚ Ferramenta SMART ‚‚ Hoshin Kanri

48 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


LIDERANÇA TRANSFORMADORA

governança

ESTRUTURAÇÃO

ÃO
A estruturação pode compreender:
‚‚ Definição de conselhos e regimentos


‚‚ Constituição de comitês de assessoramento
‚‚ Estabelecimento de padrões e controles
‚‚ Definição da comunicação com as partes interessadas, CONTROLE
buscando a transparência
‚‚ Atendimento à proteção dos direitos de todos os
OD
O controle pode compreender:
‚‚ Conformidade com os requisitos legais,
regulamentares, padrões estabelecidos e diretrizes
PR
acionistas ou controladores
organizacionais
‚‚ Tratamento de pendências ou eventuais sanções
RE

‚‚ Prestação de contas das ações da direção ao


Conselho e às partes interessadas
O

GESTÃO DE RISCOS
ID

A gestão de riscos pode compreender:


B

‚‚ Promoção da cultura de riscos


‚‚ Classificação dos riscos
OI

‚‚ Integração dos riscos


PR

‚‚ Priorização dos riscos


‚‚ Tratamento dos riscos priorizados
‚‚ Comunicação dos riscos para as partes interessadas
pertinentes
‚‚ Monitoramento dos riscos

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ ABNT NBR ISO 19600 ‚‚ Código de Ética ‚‚ Matriz GUT


‚‚ Canal de Denúncias ‚‚ COSO ‚‚ Ouvidoria
‚‚ Código de Boas Práticas de ‚‚ Leadership Styles ‚‚ Responsabilidade Corporativa
Governança ‚‚ Liderança de Nível 5

49
LIDERANÇA TRANSFORMADORA

cultura organizacional

MAPEAMENTO DA CULTURA ATUAL

ÃO
O mapeamento da cultura atual pode compreender:
‚‚ Definição do impacto da cultura organizacional nos
resultados da organização


‚‚ Definição da cultura desejada para a realização das
estratégias e prática dos valores e princípios
‚‚ Mapeamento
‚‚ Análise das informações
OD
PR
‚‚ Identificação dos aspectos culturais favoráveis
e adversos
RE

DESENVOLVIMENTO
DA CULTURA DESEJADA
O desenvolvimento da cultura desejada pode
O

compreender:
ID

‚‚ Priorização dos aspectos culturais


‚‚ Implementação dos planos de ação
B

‚‚ Monitoramento dos planos de ação


OI

‚‚ Avaliação da efetividade dos planos de ação


PR

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ Código de Ética ‚‚ Gestão pela Qualidade ‚‚ Rituais de integração


‚‚ Estudos de campo Total (TQM – Total Quality
Management)
‚‚ Etnografia

50 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


LIDERANÇA TRANSFORMADORA

olhar para o futuro

FORMULAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS

ÃO
A formulação das estratégias pode compreender:
‚‚ Análise do ambiente externo, considerando o
macroambiente; setor de atuação e suas tendências;


mercado de atuação e suas tendências; identificação
das contribuições relativas aos grandes temas
mundiais e às gerações futuras
‚‚ Avaliação dos ativos intangíveis
OD
‚‚ Análise do ambiente interno, considerando ativos
PR
intangíveis, riscos, aspectos culturais, competências
essenciais e necessidades de novas competências no
RE

médio e longo prazos


‚‚ Avaliação do Modelo do Negócio
‚‚ Definição das estratégias, considerando os requisitos
O

das partes interessadas, a produtividade, as


externalidades, a sustentabilidade e o legado para as
ID

gerações futuras
B
OI
PR

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ 5 Forças de Porter ‚‚ Ferramenta SMART ‚‚ Modelo de Negócio (CANVAS)


‚‚ Aliança Estratégica ‚‚ Hoshin Kanri ‚‚ Planejamento da Capacidade
‚‚ Análise de Cenários ‚‚ Indicadores-chave de ‚‚ Responsabilidade Corporativa
‚‚ Análise SWOT Desempenho ‚‚ Reunião de Análise Crítica
‚‚ Balanced Scorecard ‚‚ Inteligência Competitiva ‚‚ Sistemas Complexos Adaptativos
‚‚ Design Thinking ‚‚ Business Intelligence (Complex Adaptive Systems – CAS)
‚‚ EREC ‚‚ Mapas Estratégicos ‚‚ VRIO
‚‚ Estratégia do Oceano Azul ‚‚ Matriz PESTAL

51
LIDERANÇA TRANSFORMADORA

olhar para o futuro

IMPLEMENTAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS

ÃO
A implementação das estratégias pode
compreender:
‚‚ Definição dos indicadores de desempenho para


compor o sistema de medição
‚‚ Definição dos indicadores comparáveis
‚‚ Desdobramento das metas de curto e longo
prazos, considerando os referenciais comparativos
OD
pertinentes e os requisitos das partes interessadas
PR
‚‚ Desdobramento dos planos de ação, considerando a
alocação de recursos
RE

‚‚ Acompanhamento da implementação dos ANÁLISE DO DESEMPENHO


planos de ação A análise do desempenho pode compreender:
‚‚ Utilização dos requisitos das partes interessadas
O

‚‚ Utilização das informações dos referenciais


ID

comparativos pertinentes, incluindo os referenciais


de excelência e os referenciais teóricos
B

‚‚ Utilização de variáveis do ambiente externo


OI

‚‚ Acompanhamento das decisões tomadas, incluindo


os indicadores e planos de ação
PR

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ Balanced Scorecard ‚‚ Inteligência Competitiva ‚‚ Reunião de Análise Crítica


‚‚ Design Thinking ‚‚ Business Intelligence ‚‚ Sistemas Complexos Adaptativos
‚‚ Ferramenta SMART ‚‚ Mapas Estratégicos (Complex Adaptive Systems – CAS)
‚‚ Hoshin Kanri ‚‚ Planejamento da Capacidade ‚‚ VRIO
‚‚ Indicadores-chave de ‚‚ Responsabilidade Corporativa
Desempenho

52 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


LIDERANÇA TRANSFORMADORA

sucessão

IDENTIFICAÇÃO DE

ÃO
NOVOS LÍDERES E SUCESSORES
A identificação pode compreender:


‚‚ Definição de competências de liderança atuais
e futuras
‚‚ Seleção de pessoas com potencial de liderança
e sucessores
OD
PR
RE

PREPARAÇÃO DE
NOVOS LÍDERES E SUCESSORES
O

A preparação pode compreender:


ID

‚‚ Definição de plano de desenvolvimento


‚‚ Acompanhamento do plano
B

‚‚ Avaliação dos líderes e sucessores


OI
PR

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ Coaching ‚‚ Mapa de sucessão ‚‚ Plano de Desenvolvimento da


‚‚ Liderança de Nível 5 ‚‚ Mentoring Liderança
‚‚ Quociente de Adversidade

53
PR
OI
BID
O
RE
PR
OD

ÃO
DESENVOLVIMENTO
6
SUSTENTÁVEL

ÃO

OD
econômico-financeiro
PR
RE
O

ambiental
ID
B
OI
PR

social

55
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

econômico-financeiro

ÃO
PLANEJAMENTO
O planejamento econômico-financeiro pode
compreender:


‚‚ Definição dos indicadores de desempenho
econômico-financeiros (interno e externo)
‚‚ Elaboração do orçamento quanto a receitas,
despesas e investimentos
OD
‚‚ Garantia de recursos
PR
‚‚ Otimização de custos
‚‚ Responsabilidade fiscal
RE

MONITORAMENTO
O monitoramento econômico-financeiro pode
compreender:
O

‚‚ Monitoramento dos indicadores de desempenho


ID

econômico-financeiros
‚‚ Monitoramento das externalidades
B

‚‚ Gestão de custos
OI

‚‚ Gestão do orçamento
PR

‚‚ Controle fiscal

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ ABNT NBR ISO 16001 ‚‚ Fluxo de Caixa gerado por ‚‚ Indicadores Ethos
‚‚ ABNT NBR ISO 26000 Operações ‚‚ OBZ – Orçamento Base Zero
‚‚ ABC – Activity Based Costing ‚‚ Gestão do Fluxo de Caixa ‚‚ Ponto de equilíbrio (Break-even
‚‚ EVA® ‚‚ Gestão Orientada a Resultados Point)
‚‚ GRI – Global Reporting Initiative ‚‚ Triple Bottom Line

56 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

ambiental

ÃO
PREVENÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS
A prevenção de impactos ambientais pode
compreender:


‚‚ Identificação dos impactos ambientais
‚‚ Definição dos requisitos de desempenho ambiental
‚‚ Prevenção de acidentes e de eventuais situações de
emergência que coloquem em risco o meio ambiente
OD
‚‚ Prevenção da poluição
PR
‚‚ Uso de tecnologias limpas
‚‚ Ciclo de vida do produto
RE

‚‚ Atuação quanto aos grandes temas mundiais TRATAMENTO DE IMPACTOS AMBIENTAIS


‚‚ Engajamento das partes interessadas O tratamento de impactos ambientais pode
compreender:
O

‚‚ Monitoramento dos requisitos de desempenho


ID

ambiental
‚‚ Resposta rápida para atender a eventuais situações
B

de emergência que coloquem em risco o meio


OI

ambiente
‚‚ Otimização do uso de recursos
PR

‚‚ Mitigação dos impactos, considerando emissões


sonoras, descarte de resíduos, emissões de efluentes,
emissões atmosféricas, mídias visuais
‚‚ Cumprimento da legislação ambiental aplicável

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ ABNT NBR ISO 14001 ‚‚ EIA-RIMA (Estudo e Relatório de ‚‚ Logística Reversa


‚‚ ABNT NBR ISO 16001 Impacto Ambiental) ‚‚ Programa Brasileiro GHG Protocol
‚‚ ABNT NBR ISO 26000 ‚‚ Gestão de Resíduos ‚‚ Relatório Integrado de
‚‚ Avaliação de Ciclo de Vida ‚‚ Gestão Orientada a Resultados Sustentabilidade
‚‚ Cadeias de Valor Sustentáveis/ ‚‚ GRI – Global Reporting Initiative ‚‚ SGA – Sistema de Gestão
Ciclo Fechado ‚‚ Indicadores Ethos Ambiental
‚‚ Ecoeficiência e Produção Limpa ‚‚ LAIA ‚‚ Triple Bottom Line

57
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

social

PREVENÇÃO DE IMPACTOS SOCIAIS


A prevenção de impactos sociais pode

ÃO
compreender:
‚‚ Identificação dos impactos sociais


‚‚ Definição dos requisitos de desempenho social
‚‚ Prevenção de acidentes e eventuais situações de
emergência que coloquem em risco a sociedade
‚‚ Atuação quanto aos grandes temas mundiais
‚‚ Acessibilidade a produtos, processos, informações e
OD DESENVOLVIMENTO SOCIAL
O desenvolvimento social pode compreender:
PR
instalações a pessoas com deficiências ou pessoas
com necessidades diferenciadas ‚‚ Monitoramento dos requisitos de desempenho social
‚‚ Engajamento das partes interessadas ‚‚ Desenvolvimento de ações e projetos sociais,
RE

coerentes com as estratégias


‚‚ Estímulo ao voluntariado
‚‚ Respeito aos direitos humanos
O

‚‚ Promoção da inclusão social


ID

‚‚ Engajamento das partes interessadas


TRATAMENTO DE IMPACTOS SOCIAIS
B

O tratamento de impactos sociais pode


OI

compreender:
‚‚ Mitigação dos impactos sociais
PR

‚‚ Gestão da imagem perante a sociedade


‚‚ Cumprimento da legislação

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ ABNT NBR ISO 16001 ‚‚ Gestão Orientada a Resultados ‚‚ Indicadores Ethos


‚‚ ABNT NBR ISO 26000 ‚‚ GRI – Global Reporting Initiative ‚‚ Triple Bottom Line

58 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


A busca permanente pela
excelência é: compreender que
a organização é um sistema vivo,
integrante de um ecossistema
complexo com o qual interage e

ÃO
do qual depende.


OD
PR
RE
O
BID
OI
PR
PR
OI
BID
O
RE
PR
OD

ÃO
ORIENTAÇÃO POR
7
PROCESSOS

ÃO
informações
organizacionais


OD
PR

gestão por
RE

processos
O
B ID
OI
PR

produto

61
ORIENTAÇÃO POR PROCESSOS

informações organizacionais

ÃO
DESENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
O desenvolvimento dos sistemas de informação e


comunicação pode compreender:
‚‚ Compatibilização da infraestrutura com o crescimento
do negócio e da demanda por informações
e comunicação OD
‚‚ Integração, incluindo alinhamento com os processos
PR
‚‚ Implantação
‚‚ Avaliação da satisfação dos usuários dos serviços
RE

de informação e comunicação
‚‚ Melhorias SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
A segurança da informação pode compreender:
O

‚‚ Estabelecimento de requisitos de segurança


ID

da informação
‚‚ Avaliação dos riscos de segurança da informação
B

‚‚ Tratamento dos riscos com foco na garantia de:


OI

Confidencialidade, Integridade, Disponibilidade,


Autenticidade, Confiabilidade, Responsabilidade e
PR

Não Repúdio

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ ABNT NBR ISO/IEC 27001 ‚‚ CMM – Capability Maturity ‚‚ Endomarketing


Model COBIT – Control Objectives ‚‚ Business Intelligence ITIL®
for Information and Related
‚‚ Mídias Sociais
Technology

62 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


ORIENTAÇÃO POR PROCESSOS

gestão por processos

MODELAGEM
A modelagem pode compreender:
‚‚ Estruturação da cadeia de valor

ÃO
‚‚ Desdobramento da cadeia de valor GERENCIAMENTO
‚‚ Mapeamento dos processos O gerenciamento do desempenho pode
compreender:


‚‚ Definição dos requisitos aplicáveis aos processos,
considerando também os advindos das ‚‚ Padronização
partes interessadas ‚‚ Controle, incluindo indicadores de processos

PROJETO
OD
O projeto pode compreender:
PR
‚‚ Análise e melhoria dos processos, considerando a
eficiência, eficácia e produtividade dos mesmos e ANÁLISE DA ESTRUTURA
RE

da aplicação de recursos, assim como métodos para


reduzir a variabilidade, aumentar a confiabilidade
ORGANIZACIONAL
A análise da estrutura organizacional pode
e a ecoeficiência
compreender:
O

‚‚ Incorporação de novas tecnologias


‚‚ Definição de autoridade e responsabilidade
‚‚ Definição dos indicadores de processos
ID

‚‚ Planejamento do quadro de pessoal, próprio e


‚‚ Identificação e desenvolvimento das competências terceiro, no curto e longo prazos, considerando a
B

necessárias atuais e futuras produtividade dos processos


‚‚ Avaliação dos riscos dos processos
OI

‚‚ Definição de novas modalidades de trabalho


‚‚ Implantação do novo processo ou do processo ‚‚ Compatibilização entre a estrutura atual com o
PR

redesenhado ou remodelado dimensionamento desejado

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ 14 Princípios de Deming ‚‚ CRM – Customer Relationship ‚‚ Lean Manufacturing


‚‚ 8D Problem Solving Management ‚‚ Logística Reversa
‚‚ Activity Based Costing (ABC) ‚‚ Design Thinking ‚‚ MASP
‚‚ Análise da Causa Raiz ‚‚ Diagrama de Causa e Efeito ‚‚ Planejamento da Capacidade
‚‚ Árvore de Análise de Problemas ‚‚ Earned Value Management - EVM ‚‚ Produção de Classe Mundial
‚‚ Benchmarking ‚‚ Fluxogramas ‚‚ QFD – Desdobramento da
‚‚ BPM CBok ‚‚ Gestão da Capacidade Função Qualidade
‚‚ Business Process Modeling ‚‚ Gestão de Resíduos ‚‚ SCRUM
‚‚ CMM - Capability Maturity Model ‚‚ Gestão pela Qualidade ‚‚ Six Sigma
Total (TQM – Total Quality ‚‚ Teoria das Restrições
‚‚ CEP – Controle Estatístico de
Management)
Processos ‚‚ Total Productive Maintenance
‚‚ JIT – Just in Time
‚‚ Ciclo PDSA ‚‚ Value Stream Mapping
‚‚ Kaizen

63
ORIENTAÇÃO POR PROCESSOS

produto

DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS

ÃO
O desenvolvimento de produtos pode
compreender:
‚‚ Avaliação do negócio


‚‚ Definição do escopo
‚‚ Projeto do produto, incluindo testes, validação,
incorporação de novas tecnologias
‚‚ Monitoramento do projeto de desenvolvimento
OD
PR
‚‚ Lançamento
‚‚ Acompanhamento dos indicadores dos
produtos desenvolvidos
RE
O
B ID
OI
PR

EXEMPLOS DE FERRAMENTAS/ METODOLOGIAS

‚‚ APQP ‚‚ Funil de Inovação (Stage Gates) ‚‚ Produção de Classe Mundial


‚‚ Benchmarking ‚‚ Gestão da Marca ‚‚ QFD – Desdobramento da
‚‚ CRM – Customer Relationship ‚‚ Matriz BCG Função Qualidade
Management ‚‚ PMBok ‚‚ Time to Market
‚‚ Design Thinking

64 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


A busca permanente pela
excelência é: ter qualidade na
interação com o seu ecossistema,
velocidade de aprendizado e
capacidade de adaptação diante

ÃO
de novos cenários imprevistos e


incontroláveis.
OD
PR
RE
O
BID
OI
PR
PR
OI
BID
O
RE
PR
OD

ÃO
GERAÇÃO DE VALOR
8

ÃO
resultados
sustentáveis


OD
PR
RE
O
ID
B
OI
PR

67
GERAÇÃO DE VALOR

resultados sustentáveis

GERAÇÃO DE RESULTADOS

ÃO
ECONÔMICO-FINANCEIROS
Os indicadores de desempenho econômico-
financeiro podem ser:


‚‚ Estrutura: ‚‚ Rentabilidade:
‚‚ Composição do endividamento
‚‚ Endividamento
‚‚ Endividamento oneroso
OD ‚‚ Ebitda ou Lajida (lucros antes de juros, impostos,
depreciação e amortização)
‚‚ EVA® (Valor Econômico Agregado)
PR
‚‚ Imobilização ‚‚ Giro do ativo
‚‚ Liquidez: ‚‚ Índice de vendas
RE

‚‚ Liquidez corrente ‚‚ Margem bruta


‚‚ Liquidez geral ‚‚ Margem de lucro
‚‚ Liquidez seca ‚‚ Receita
O

‚‚ Atividade: ‚‚ Rentabilidade do patrimônio líquido


ID

‚‚ Ciclo financeiro ‚‚ ROA (Retorno sobre Ativos)


‚‚ Fluxo de caixa ‚‚ ROCE (Retorno sobre o Capital)
B

‚‚ Inadimplência ‚‚ ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido)


OI

‚‚ Necessidade média de Capital de Giro ‚‚ Taxa de crescimento da receita


‚‚ Prazo médio de recebimento de vendas
PR

‚‚ Prazo médio de renovação de estoques


‚‚ Prazo médio do pagamento de compras

68 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


GERAÇÃO DE VALOR

resultados sustentáveis

GERAÇÃO DE RESULTADOS AMBIENTAIS

ÃO
Os indicadores de desempenho ambiental podem ser:
‚‚ Índice de consumo de água


‚‚ Índice de consumo de energia
‚‚ Índice de consumo de papel
‚‚ Índice de disposição de resíduos sólidos
‚‚ Índice de investimentos em áreas verdes
‚‚ Índice de investimento em gestão de resíduos
ODGERAÇÃO DE RESULTADOS SOCIAIS
Os indicadores de desempenho social podem ser:
PR
‚‚ Índice de qualidade do ar ‚‚ Conformidade legal e regulamentar
‚‚ Índice de redução de cobertura vegetal ‚‚ Exposição positiva na mídia
RE

‚‚ Nota da aplicação dos Indicadores Ethos ‚‚ Danos à segurança da população ou usuários


‚‚ Taxa de áreas reflorestadas ‚‚ Índice de acessibilidade
‚‚ Índice de Desenvolvimento Humano
O

‚‚ Índice de geração de renda


ID

‚‚ Índice de imagem junto à sociedade


‚‚ Índice de redução da desigualdade social
B

‚‚ Nota da aplicação dos Indicadores Ethos


OI

‚‚ Retorno dos Programas Sociais


PR

‚‚ Uso de MPE (Micro e Pequenas Empresas) e


fornecedores locais

69
GERAÇÃO DE VALOR

resultados sustentáveis

GERAÇÃO DE RESULTADOS

ÃO
RELATIVOS AOS CLIENTES
Os indicadores de desempenho relativos aos
clientes podem ser:


‚‚ Índice de imagem junto aos clientes e mercados
‚‚ Índice de satisfação dos clientes
‚‚ Market share
‚‚ Manifestações negativas graves
OD GERAÇÃO DE RESULTADOS
RELATIVOS À FORÇA DE TRABALHO
PR
‚‚ Net Promoter Score
Os indicadores de desempenho relativos à força
‚‚ Recorrência de reclamações de trabalho podem ser:
RE

‚‚ Taxa de cobertura de clientes atendidos ‚‚ Absenteísmo


com os produtos
‚‚ Avanço na carreira
‚‚ Taxa de crescimento da base de clientes
‚‚ Desempenho individual
O

‚‚ Taxa de novos clientes


‚‚ Desempenho das equipes
ID

‚‚ Taxa de reclamações
‚‚ Desenvolvimento de líderes
‚‚ Taxa de rejeição
B

‚‚ Efetividade da comunicação
‚‚ Incremento de competências
OI

‚‚ Índice de aproveitamento interno


PR

‚‚ Índice de clima organizacional


‚‚ Índice de eficácia do desenvolvimento
‚‚ Índice de cumprimento do Programa Anual
de Capacitação
‚‚ Produtividade das equipes
‚‚ Remuneração total competitiva
‚‚ Rotatividade geral
‚‚ Rotatividade voluntária
‚‚ Satisfação com a liderança
‚‚ Sucessores por posição
‚‚ Taxa de acidentes com afastamento
‚‚ Taxa de acidentes sem afastamento
‚‚ Taxa de frequência de acidentes
‚‚ Taxa de gravidade

70 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


GERAÇÃO DE VALOR

resultados sustentáveis

GERAÇÃO DE RESULTADOS

ÃO
RELATIVOS AOS FORNECEDORES
Os indicadores de desempenho relativos aos
fornecedores podem ser:


‚‚ Conformidade com Acordo de Nível de Serviço
‚‚ Entregas perfeitas
‚‚ Índice de atendimento aos requisitos dos
fornecedores
ODGERAÇÃO DE RESULTADOS
DOS PRODUTOS E PROCESSOS
PR
‚‚ Índice de fornecedores desenvolvidos
Os indicadores de desempenho relativos aos
‚‚ Índice de fornecedores homologados por produtos e processos podem ser:
suprimento crítico
RE

‚‚ Capacidade utilizada
‚‚ Índice de melhoria da qualidade dos
‚‚ Conformidade de processo
produtos fornecidos
‚‚ Conformidade de produto
‚‚ Satisfação dos fornecedores
O

‚‚ Duração de falha
‚‚ Taxa de desenvolvimento da cadeia produtiva
ID

‚‚ Entregas perfeitas
‚‚ Exposição a riscos operacionais
B

‚‚ Frequência de falha
OI

‚‚ Grau de vulnerabilidade dos conhecimentos


‚‚ Índice de atendimento das necessidades e
PR

expectativas das partes interessadas


‚‚ Índice de cumprimento do plano estratégico
‚‚ Índice de evolução da cultura desejada
‚‚ Índice de riscos mitigados
‚‚ Perdas
‚‚ Retorno dos projetos de inovação
‚‚ Retrabalho

71
PR
OI
BID
O
RE
PR
OD

cap3

ÃO
G LO S S Á R I O D E
TERMOS

74

ÃO

G LO S S Á R I O D E F E R R A M E N TA S /
OD
M E TO D O LO G I A S

80
PR
RE
O
BID
OI
PR

73
cap3

P R I N C I PA I S T E R M O S

Os conceitos e definições, aqui apresentados, apenas


procuram refletir o significado de alguns termos
utilizados nesta publicação, ou seja, não há pretensão de
normalizar a terminologia.

ÃO
ACESSIBILIDADE ASPECTO AMBIENTAL tem relevância fundamental para a


Propiciar a acessibilidade significa Elemento das atividades e produtos de segurança da informação, na qual se
facilitar o acesso aos produtos, uma organização que interage ou que incluem os processos de transmissão e
processos, informações ou instalações da
organização a pessoas com necessidades (NBR ISO 14001:2015).
OD
pode interagir com o meio ambiente replicação da mesma.

CADEIA DE SUPRIMENTO
PR
especiais que a sociedade ou a própria
ASPECTOS CULTURAIS Fluxo de informações e de produtos, que
organização, por razões humanitárias,
Características que diferenciam uma vai do fornecedor ao cliente, tendo como
reconhecem que tenham limitações para
RE

organização e sua força de trabalho, e a contrapartida os fluxos financeiros.


deles se beneficiarem.
tornam única.
CADEIA DE VALOR
ACESSIBILIDADE DE PRODUTOS
ATIVOS INTANGÍVEIS Conjunto de atividades que uma
O

Possibilitar que pessoas, internas


Bens e direitos não palpáveis, organização realiza para criar valor para
ID

e externas, com deficiências ou


reconhecidos pelas partes interessadas as partes interessadas. Inclui processos
necessidades diferenciadas, possam
como “patrimônio” da organização e relativos às operações principais do
B

acessar os produtos da organização,


considerados relevantes para determinar negócio e operações de apoio.
OI

quando pertinente.
o seu valor.
CLIENTE
ACESSIBILIDADE DE PROCESSOS Exemplos: marca, patentes, sistemas e
PR

processos
Organização, pessoa ou entidade que
Possibilitar que pessoas com deficiências
se beneficia de um produto, objeto da
ou necessidades diferenciadas possam ATRIBUTO organização.
exercer atividades produtivas na Característica de um objeto, evento Exemplos: consumidor, usuário,
organização, quando pertinente. ou fenômeno que está em estudo. comprador, varejista, distribuidor
Pode não ser mensurável (exemplo: ou representante (quando utiliza o
ACESSIBILIDADE ÀS INFORMAÇÕES produto da organização como insumo),
Possibilitar que pessoas, internas e beleza). Especificamente para sistemas beneficiário, sociedade (quando recebe
externas, possam acessar as informações de medição, atributo refere-se ao que produtos da organização) e outros.
quando necessário, respeitando os se convencionava chamar de classes
CLIENTE–ALVO
aspectos referentes à confidencialidade. de indicadores: satisfação, insatisfação,
Organização, pessoa ou entidade que
fidelidade, sistema de trabalho, segurança,
ACESSIBILIDADE ÀS INSTALAÇÕES tem maior possibilidade de fazer negócio
qualidade de vida, entre outros.
Possibilitar que pessoas, internas com a organização e se beneficiar de
e externas, com deficiências ou AUTENTICIDADE DAS INFORMAÇÕES um produto, objeto da organização, e
necessidades diferenciadas, possam Propriedade da informação que foi que representa foco de interesse para
acessar as instalações da organização produzida, modificada ou descartada o fornecimento de produtos. Pode
quando necessário, quando pertinente. por uma determinada pessoa, área, abranger cliente atual da organização, da
entidade ou sistema. Esta propriedade concorrência, potencial e ex-cliente.

74 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


COMPETÊNCIAS de cotas de capital, como, por exemplo, não resultam de uma concessão da
Conjunto de conhecimentos, habilidades, os acionistas, os proprietários ou sócios, sociedade, e seu conceito também
comportamentos e aptidões relacionadas seja em outros termos jurídicos, como, está ligado com a ideia de liberdade
às pessoas. por exemplo, instituidores, mantenedores de pensamento, de expressão e
e patrocinadores. de igualdade perante a lei. A ONU
COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS
proclamou a Declaração Universal dos
Conjunto de habilidades e tecnologias CULTURA ORGANIZACIONAL
Direitos Humanos, que é respeitada
que permite a uma organização oferecer Conjunto de pressupostos criados,
mundialmente.
um determinado benefício às partes desenvolvidos ou descobertos, num
interessadas (adaptado de C.K. Prahalad). processo de aprendizagem coletiva, DIRETRIZES
Uma competência essencial é identificada ou seja, uma teia de significados tecida Orientações, guias, premissas definidas

ÃO
quando gera valor percebido pelo cliente, pelas próprias pessoas (adaptado de pelo Conselho de Administração ou
provoca diferenciação entre concorrentes Clifford Geertz). Além disso, é o modo instância controladora para orientar o


e possui capacidade de expansão. de percepção da realidade, do fazer, do negócio e as estratégias da organização.
espírito da organização e dos modelos
CONFIABILIDADE DAS INFORMAÇÕES DISPONIBILIDADE DA INFORMAÇÃO
mentais das pessoas que a compõem.
Capacidade de um sistema de realizar
e manter seu funcionamento em
OD
Ela é formada por práticas, símbolos,
hábitos, rituais, comportamentos, valores
Garantia de que os usuários autorizados
obtenham acesso à informação, sempre
circunstâncias de rotina, bem como que necessário.
PR
éticos e morais, além de princípios,
em circunstâncias hostis e inesperadas,
crenças, políticas internas e externas, ECOEFICIÊNCIA
fornecendo informações corretas.
Entrega de bens e serviços com
RE

sistemas, jargões e clima organizacional.


CONFIDENCIALIDADE DAS A cultura organizacional envolve artefatos preços competitivos, que satisfazem
INFORMAÇÕES (padrões de comportamento), valores as necessidades humanas e trazem
O

Aspecto relacionado à segurança das compartilhados (crenças) e pressupostos qualidade de vida, reduzindo impactos
informações e às garantias necessárias (valores, verdades). ambientais desses bens e serviços e de
ID

para que somente pessoas autorizadas seus processos produtivos, em todo o


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
B

tenham acesso à informação. ciclo de vida, para um nível, no mínimo,


Aquele que atende às necessidades
em linha com a capacidade estimada de a
OI

CONHECIMENTOS MAIS IMPORTANTES do presente, sem comprometer


Terra suportar.
São aqueles que se destacam e são a possibilidade de as gerações
PR

utilizados para que a organização futuras atenderem as suas próprias. Nota: Os sete elementos básicos nas
possa realizar sua Missão. Podem incluir A convergência entre os propósitos práticas das organizações que operam
conhecimentos relativos a clientes de forma ecoeficiente são:
econômicos, ambientais e sociais, que
e mercados, produtos, processos, privilegiam a conservação e a perenidade ‚‚ redução do consumo de materiais
tecnologias, pessoas, fornecedores, com bens e serviços;
dos mesmos, constitui a base do
‚‚ redução do consumo de energia
relacionamentos, articulações e memória desenvolvimento sustentável. com bens e serviços;
organizacional. A classificação dos ‚‚ redução da dispersão de
DIREÇÃO substâncias tóxicas;
conhecimentos é importante para definir
Grupo de dirigentes responsável pelo ‚‚ intensificação da reciclagem de
os seus tipos e propósitos, e fundamental materiais;
desempenho da organização.
para identificar os que são os mais ‚‚ maximização do uso sustentável
importantes. Os critérios de classificação DIREITOS HUMANOS dos recursos naturais;
‚‚ extensão da durabilidade dos
podem incluir pertinência, valor, Direitos e liberdades básicas de todos
produtos;
confiabilidade, propósito, redundância, os seres humanos, isto é, direitos ‚‚ agregação de valor aos bens e
grau de incerteza ou outros parâmetros. fundamentais que o homem possui serviços.
pelo fato de ser homem, por sua própria
CONTROLADOR
natureza humana, pela dignidade
Pessoa física ou jurídica que detém o
que a ela é inerente. São direitos que
controle da organização, seja em termos

75
cap3

ECOSSISTEMA FORÇA DE TRABALHO gerencial e que condizem à preservação e à


Elementos, vivos ou não vivos, orgânicos Profissionais que trabalham sob a otimização do valor da organização.

ou inorgânicos, que mantêm uma coordenação direta da organização. Equidade – Caracteriza-se pelo tratamento
justo e isonômico de todos os sócios e demais
relação de interdependência contínua e Exemplos: empregados, temporários,
autônomos, voluntários, terceiros e partes interessadas, levando em consideração
estável, para formar um todo unificado seus direitos, deveres, necessidades, interesses
outros.
que realiza trocas de matéria e energia, e expectativas.
interna e externamente. É considerado FORNECEDOR Prestação de Contas (accountability) – Os
como a unidade ecológica. O conjunto de Organização, pessoa ou entidade que agentes de governança devem prestar contas
todos os ecossistemas do planeta forma fornece um produto para a organização. de sua atuação de modo claro, conciso,
compreensível e tempestivo, assumindo
a biosfera, ou seja, a parte do planeta que Exemplos: produtor, distribuidor
integralmente as consequências de seus
ou representante (quando fornece

ÃO
abriga a vida. atos e omissões e atuando com diligência e
serviço de comercialização), varejista,
responsabilidade no âmbito dos seus papeis.
EFICIÊNCIA comerciante, prestador de serviço,
profissional liberal, sociedade (quando Responsabilidade Corporativa – Os agentes


Relação entre os resultados alcançados e
fornece produtos da coletividade). de governança devem zelar pela viabilidade
os recursos utilizados. econômico-financeira das organizações,
GERAÇÕES FUTURAS reduzir as externalidades negativas de seus
EFICÁCIA
Extensão na qual as atividades planejadas
OD
Gerações que ainda não nasceram e cuja
qualidade de vida dependerá das ações
negócios e suas operações e aumentar as
positivas, levando em consideração, no seu
modelo de negócios, os diversos capitais
são realizadas e os resultados planejados
PR
empreendidas no presente. (financeiro, manufaturado, intelectual,
alcançados. humano, social, ambiental, reputacional etc.)
GOVERNANÇA no curto, médio e longo prazos.
ENGAJAMENTO DAS PARTES
RE

Segundo o Instituto Brasileiro de


INTERESSADAS GRANDES TEMAS MUNDIAIS
Governança Corporativa (IBGC) é
Atividade realizada para criar (ambientais)
o sistema pelo qual as empresas e
O

oportunidades de diálogo entre a Mudanças climáticas, Perda de


demais organizações são dirigidas,
organização e uma ou mais de suas biodiversidade, Uso global de água doce,
ID

monitoradas e incentivadas, envolvendo


partes interessadas visando fornecer Acidificação dos oceanos, Mudança
os relacionamentos entre sócios,
B

uma base sólida para as decisões da no uso da terra, Depleção da camada


conselho de administração, diretoria,
organização (NBR 26000:2010).
OI

órgãos de fiscalização e controle e de ozônio estratosférico, Ciclo do


demais partes interessadas. As boas nitrogênio e fósforo, Concentração de
ESTRATÉGIA
PR

práticas de governança corporativa aerossóis atmosféricos, Poluição química,


Caminho escolhido para concentrar
convertem princípios básicos em Desmatamento, entre outros.
esforços, no sentido de alcançar os
objetivos da organização e realizar recomendações objetivas, alinhando GRANDES TEMAS MUNDIAIS (sociais)
sua Visão. interesses com a finalidade de preservar Combate à fome, Combate à miséria,
e otimizar o valor econômico de longo Migração, Desemprego, Combate à
EXTERNALIDADES
prazo da organização, facilitando seu corrupção, entre outros.
Efeitos sociais, ambientais e econômicos,
acesso a recursos e contribuindo para a
que envolvem a imposição involuntária IMPACTO AMBIENTAL
qualidade da gestão da organização, sua
de custos ou de benefícios sobre Modificação do meio ambiente, tanto
longevidade e o bem comum. Tem como
terceiros, sem que estes tenham adversa como benéfica, total ou
princípios básicos:
oportunidade de participar da decisão. Há parcialmente resultante dos aspectos
dois tipos de externalidades: Transparência ­– Consiste no desejo de
ambientais de uma organização (NBR ISO
disponibilizar para as partes interessadas as
‚‚ a negativa, como, por exemplo informações que sejam de seu interesse e não 14001:2015).
a poluição do ar causada por uma apenas aquelas impostas por disposições de
organização; leis ou regulamentos. Não deve restringir-se IMPACTO SOCIAL
‚‚ e a positiva, como o estímulo à ao desempenho econômico-financeiro, Qualquer modificação do meio ambiente,
economia regional por resultado da contemplando também os demais fatores
existência dessa mesma organização.
no contexto econômico e social, adversa
(inclusive intangíveis) que norteiam a ação
ou benéfica, que resulte, no todo ou em

76 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


parte, das relações, processos, atividades exatidão e completude da informação e MERCADO DE ATUAÇÃO
e produtos de uma organização (ABNT dos métodos de processamento. Mercado onde a organização atua ou
NBR ISO 16001:2004). Exemplos de informações passíveis pretende atuar.
de proteção, em razão do perfil da
Nota: A NBR 26000:2010 – Impacto organização e de seu nível requerido METAS
da organização: mudança positiva ou de segurança, são aquelas: Níveis de desempenho pretendidos para
negativa na sociedade, economia ou no ‚‚ armazenadas em computadores;
determinado período de tempo.
meio ambiente, total ou parcialmente ‚‚ transmitidas por meio de redes;
resultante das decisões e atividades ‚‚ impressas em meio físico; MISSÃO
passadas e presentes da organização. ‚‚ armazenadas em memória auxiliar;
‚‚ enviadas por correio eletrônico; e Razão de ser de uma organização.
‚‚ trocadas em conversas telefônicas ou Compreende as necessidades sociais
INDICADORES aplicativos. às quais ela atende e o seu foco

ÃO
Também denominados “indicadores
LEGADO fundamental de atividades.
de desempenho”, são informações
Algo transmitido ou adquirido, mas não MODALIDADES DE TRABALHO


quantitativas ou fatos relevantes que
expressam o desempenho de um como herança. É algo deixado para um Inclui a definição da forma com que o
produto ou processo, em termos de todo (planeta, sociedade, comunidade, trabalho será realizado.
eficiência, eficácia ou nível de satisfação, e
que, em geral, permitem acompanhar sua uma pessoa.
OD
organização, área) e não somente para Exemplos: próprio, terceirizado ou uma
combinação, por times, home office etc.
PR
evolução ao longo do tempo. LIÇÕES APRENDIDAS MODELO DE GESTÃO
Exemplos: índice de lucratividade, Conhecimento obtido a partir da vivência Representação da realidade que descreve
índice de satisfação de clientes, taxa de
RE

de experiências, possibilitando a geração as relações entre diferentes elementos


gravidade de acidentes, manutenção
de certificação independente, prêmio de modificação de um comportamento da gestão (costumes, valores, processos,
de reconhecimento criterioso. individual ou coletivo, seja este no ferramentas e sistemas que orientam
O

nível estratégico, tático ou operacional a gestão) de uma organização e tem a


INOVAÇÃO
ID

da organização. As lições aprendidas capacidade de predizer o impacto nas


Características originais, diferenciadas ou
contemplam tanto as boas práticas e modificações desses elementos (Pagliuso,
incomuns, desenvolvidas e incorporadas
B

iniciativas, assim como as experiências Cardoso e Spigel). De forma mais simples,


em produtos e processos da organização,
OI

que não deram certo. maneira como a organização se organiza,


com valor percebido pelas partes
em termos de processos e atividades,
interessadas. É definida pela seguinte MACROAMBIENTE
PR

para realizar o seu Modelo de Negócio.


equação: Inovação = Ideia + Ação + Questões amplas do universo econômico,
Resultados, sendo: social e político, e sua influência no setor MODELO DE NEGÓCIO
‚‚ (i) ideia está relacionada com a de atuação analisado. São questões que Concepção estratégica da forma
invenção que é essencial, mas ainda não
as organizações, individualmente, pouco de atuação da organização. Pode
é uma inovação. Esta só ocorre depois
de cumpridas as outras duas etapas; conseguem influenciar, mas que as compreender definições como produtos
‚‚ (ii) ação compreende as decisões influenciam diretamente e ao seu setor a fabricar, local de instalação das suas
e atividades de desenvolvimento e de atuação. unidades, seleção de mercados-alvo e
implementação da ideia;
‚‚ (iii) resultados devem ser positivos clientes-alvo, escolha de parceiros, forma
MERCADO
para controladores e demais partes de relacionamento com fornecedores
Ambiente onde ocorre a competição
interessadas, com responsabilidade e distribuidores e outros aspectos
social e por um prazo razoável, de agentes econômicos por clientes,
considerados relevantes para o sucesso
isto é, que apresentem benefícios oportunidades ou recursos de qualquer
por algum período de tempo, até do negócio.
natureza.
que a inovação seja aperfeiçoada ou
substituída por outra. Exemplos: mercado de consumidores, NÃO REPÚDIO (OU
mercado financeiro, mercado acionário, IRRETRATABILIDADE)
INTEGRIDADE DA INFORMAÇÃO mercado de capitais, mercado de
Aspecto relacionado à segurança das
trabalho, mercado de fornecimento,
Aspecto relacionado à segurança das informações, que consiste na propriedade
mercado de crédito de carbono,
informações, que trata da salvaguarda, mercado de oportunidades de atuação
social etc.
77
cap3

que garante a impossibilidade de negar caráter duradouro ou temporário, como QUALIDADE


a autoria em relação a uma transação idosos, gestantes, crianças de colo, Totalidade de características de
anteriormente feita. pessoas de baixa estatura. uma entidade (atividade, processo
ou produto), organização, ou uma
NET PROMOTER SCORE PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO
combinação destes, que lhes confere
Extrato da pesquisa de satisfação que Uso de processos, práticas, técnicas,
capacidade de satisfazer as necessidades
resulta da subtração do percentual de materiais, produtos ou energia para evitar,
explícitas e implícitas dos clientes e
clientes encantados (notas 9 e 10) do reduzir ou controlar (separadamente
demais partes interessadas.
percentual de clientes insatisfeitos (notas ou em conjunto) a geração, emissão
5 ou inferiores). ou descarga de qualquer tipo de RECURSO NÃO RENOVÁVEL
poluente ou rejeito, para reduzir os Recurso natural que não pode ser
ORGANIZAÇÃO

ÃO
impactos ambientais adversos (NBR ISO regenerado ou reutilizado em escala que
Companhia, corporação, firma, órgão,
14001:2015). Pode abranger poluição possa sustentar a sua taxa de consumo.
instituição ou empresa, ou uma unidade


sonora, visual, do ar, do solo, da água. Exemplos: petróleo, gás natural,
destas, pública ou privada, sociedade minérios
anônima, limitada ou com outra forma PROCESSO
RECURSO RENOVÁVEL
estatutária, que tem funções e estruturas
administrativas próprias e autônomas,
OD
Conjunto de atividades inter-relacionadas
ou interativas que transformam insumos Recursos naturais que, uma vez utilizados,
podem ser repostos.
com ou sem finalidade de lucro, de porte (entradas) em produtos (saídas).
PR
pequeno, médio ou grande. Exemplos: ar, solo, madeira, água
PRODUTIVIDADE
PADRÃO Resultado daquilo que é produtivo, ou REDE
RE

Regras de funcionamento dos processos. seja, do que se produz, do que é rentável. Conjunto de organizações, pessoas ou
Essas regras podem ser encontradas na É a relação entre os meios, recursos elementos interligados.
O

forma de políticas, princípios, normas utilizados e a produção final. É o resultado REFERENCIAL COMPARATIVO
internas, procedimentos, rotinas ou da capacidade de produzir, de gerar um
ID

PERTINENTE
normas administrativas, fluxogramas, produto, fruto do trabalho, associado à Informação quantitativa, considerada
B

comportamentos coletivos ou qualquer técnica e ao capital empregado. como uma referência apropriada para
meio que permita orientar a execução
OI

PRODUTO permitir avaliar o nível de competitividade


dos processos. de um resultado alcançado, no mercado
Resultado de atividades ou processos.
PR

PARTE INTERESSADA Considerar que: o termo “produto” pode ou no setor de atuação, considerando as
Organização, pessoa ou entidade que incluir mercadorias, serviços, soluções, estratégias da organização.
afeta ou é afetada pelas atividades ferramentas, materiais, equipamentos,
Nota: referenciais comparativos
de uma organização. A maioria das informações etc., ou uma combinação pertinentes podem incluir resultados
organizações apresenta as seguintes desses elementos. Um produto pode de concorrentes, de organizações
classes de partes interessadas: ser tangível (por exemplo, mercadorias consideradas relevantes para
comparação ou uma referência no
clientes, força de trabalho, acionistas, ou serviços) ou intangível (por exemplo, tema comparado, de organizações
mantenedores ou proprietários, conhecimento ou conceito), ou uma congêneres em mercados mais
fornecedores e sociedade. A quantidade combinação; e um produto pode ser exigentes ou mais desenvolvidos,
índices ou médias relevantes, resultados
e a denominação das partes interessadas intencional (por exemplo, para colocar de vice-líderes ou outros líderes e
podem variar em razão do perfil da no mercado ou para consumo interno) resultados considerados referenciais de
organização. ou não intencional (por exemplo, um excelência no mundo, levantados no
mercado, no setor de atuação ou fora
subproduto indesejável).
PESSOAS COM NECESSIDADES dele, ou qualquer outra informação
DIFERENCIADAS que permita avaliar se o nível de
um resultado é competitivo, está na
Aquelas que precisam de atenção liderança ou é referencial de excelência.
específica em função de condições de

78 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


REFERENCIAL DE EXCELÊNCIA profissional), determinando um nível SUCESSÃO
Resultado, organização, processo ou de atendimento a ser alcançado (por Rito de transferência do poder e do
exemplo, tempo máximo de espera em
produto considerado entre os melhores fila, um nível mínimo de rentabilidade, capital entre a atual geração dirigente e
do mundo em uma classe. um nível de investimento mínimo a que virá dirigir. O conceito também se
em capacitação, um nível de redução aplica ao conhecimento, ou seja, rito de
REFERENCIAL TEÓRICO de acidentes a ser perseguido, um
nível de aumento de satisfação a
transferência do conhecimento detido por
Zero-erro ou qualquer outro resultado
ser buscado) e comunicado à parte uma pessoa ou grupo para os que virão.
estabelecido, conceitual ou cientificamente,
interessada. Qualquer que seja a forma
como o melhor possível em uma classe, de expressão do requisito, espera-se TECNOLOGIAS LIMPAS
independentemente do custo. que a organização seja capaz de obter e Novos processos industriais ou mesmo
demonstrar a satisfação dos principais processos industriais já existentes, porém
REQUISITO

ÃO
anseios das partes interessadas. Além
disso, pode haver casos em que uma alterados, com o objetivo de reduzir os
Necessidade ou expectativa que é
parte interessada expresse necessidades impactos ambientais, o consumo de
declarada, geralmente implícita ou
e expectativas em nome de outra parte


matérias-primas e o consumo energético
obrigatória (NBR ISO 14001:2015). É um (por exemplo, uma agência reguladora
utilizado durante o ciclo produtivo.
atributo especificado. pode estabelecer o pronto atendimento
de reclamações dos consumidores;
REQUISITO DE PARTE INTERESSADA
Tradução mensurável de necessidade
OD
o controlador pode estabelecer
um nível mínimo de acidentes a ser
VALORES E PRINCÍPIOS
ORGANIZACIONAIS
perseguido; a regulamentação pode Aspectos fundamentais em torno dos
PR
ou expectativa, implícita ou explícita, de estabelecer limites a serem observados quais se estrutura a organização. Eles
parte interessada. Também chamados de nas relações com o trabalhador).
Pode haver, também, casos de limites representam a cultura e as convicções
“requisitos de desempenho relativos às
RE

teóricos estabelecidos em projeto dominantes, as crenças básicas, aquilo em


partes interessadas”, podem ser expressos
ou determinados por instituições de que a maioria das pessoas da organização
por meio de mecanismos que permitam a normalização.
acredita. São elementos motivadores
O

sua avaliação precisa, como, por exemplo,


RESULTADO ESTRATÉGICO que direcionam as ações das pessoas na
metas compromissadas a serem atingidas
ID

Resultado capaz de demonstrar o organização, contribuindo para a unidade


ou superadas, limites regulamentares ou
desempenho relativo ao alcance das e a coerência do trabalho. Sinalizam o
B

normativos, alcance de determinados


estratégias da organização. que se persegue em termos de padrão
níveis de competitividade, de liderança
OI

de comportamento de toda a equipe na


ou de excelência, melhoria de níveis de SETOR DE ATUAÇÃO
busca da excelência.
PR

resultados e outros. Ramo de atividade que caracteriza


o ambiente operacional em que a VISÃO
Nota: o nível de desempenho associado
organização atua. Estado que a organização deseja atingir
a requisito de parte interessada é
aquele estabelecido para monitorar Exemplos: farmacêutico, metalúrgico, no futuro. A explicitação da Visão busca
o atendimento ao requisito, incluindo saúde, hoteleiro, financeiro, construção propiciar um direcionamento para a
a forma de metas que o mensurem. civil, telefonia, elétrico, saneamento
organização.
O nível de um requisito desse tipo ambiental, transporte, comércio,
pode ser estabelecido diretamente atacadista, publicitário etc.
por parte interessada, para expressar
quantitativamente uma necessidade ou SISTEMA DE MEDIÇÃO
expectativa (por exemplo, 1% de itens Estrutura desenvolvida, normalmente por
defeituosos admissíveis pelo cliente em indicadores de desempenho estratégicos,
um lote entregue, 10% de investimentos
em novos produtos esperados pelo
táticos e operacionais, que permite às
controlador). Pode também ser pessoas monitorar o desempenho de
estabelecido pela própria organização, uma organização.
ao traduzir necessidades e expectativas
qualitativas das partes interessadas em
requisitos (por exemplo, rapidez no
atendimento, aumento da rentabilidade,
oportunidade de desenvolvimento

79
cap3

G LO S S Á R I O D E F E R R A M E N TA S / M E TO D O LO G I A S

O Glossário das Metodologias ou Ferramentas


apresentadas neste guia são simplesmente orientativas,
ou seja, não há pretensão de esgotar suas definições
e/ou orientações para utilização.

ÃO
14 Princípios de Deming 8D Problem Solving eficiente dos recursos e da redução


A base filosófica do método de Metodologia de resolução de problemas da quantidade de resíduos. Facilita a
administração para a qualidade, criado complexos visando à melhoria contínua de conformidade com requisitos legais
por Willians F. Deming, é constituída
por 14 princípios de gestão aplicáveis a ‚‚
OD
um produto ou de um processo. Contempla:
(i) Montar uma equipe de trabalho;
e regulamentares atuais e futuros,
conquista de objetivos estratégicos
‚‚ (ii) Definir o problema;
PR
qualquer tipo de organização. voltados para a incorporação de questões
‚‚ (iii) Implementar ações de contenção;
‚‚ (iv) Identificar a causa raiz; ambientais na gestão das organizações e
4 Ps do Marketing
‚‚ (v) Desenvolver a solução permanente; o incentivo à melhoria do desempenho
RE

Também conhecidos como Marketing


‚‚ (vi) Implementar a solução permanente; ambiental por parte de fornecedores.
Mix ou Composto de Marketing, são ‚‚ (vii) Prevenir a reincidência;
os 4 elementos básicos que compõem ‚‚ (viii) Revisar e reconhecer a equipe. ABNT NBR ISO 16001 – Norma
O

qualquer estratégia de marketing: Preço, Brasileira de Responsabilidade Social –


ABC - Activity Based Costing
ID

Praça, Produto, Promoção. Como o nome Sistema da Gestão


Custeio baseado nas atividades que
já diz, eles são as definições fundamentais Norma de sistema da gestão, passível
a organização efetua no processo de
B

que uma organização deve fazer para de auditoria, estruturada em requisitos


fabricação: ferramenta cujo objetivo
OI

atingir um determinado público-alvo. verificáveis, permitindo que a organização


é a implantação de um sistema de
busque a certificação por uma terceira
5 Cs da Estratégia de Marketing gerenciamento de custos com base
PR

parte. A norma estabelece os requisitos


Ferramenta de promoção de vendas, nas atividades (ABC), buscando apurar
mínimos relativos a um sistema de gestão
avaliando as dimensões: Produto, Preço, e controlar os custos reais de produção
de responsabilidade social, abrangendo
Praça, Promoção e Pessoas. e principalmente, os custos indiretos
os compromissos da organização com:
de fabricação (overhead). Busca ainda,
5 Forças de Porter ‚‚ A responsabilização (accountability)
identificar e mensurar os custos da não
O modelo das 5 Forças de Porter permite ‚‚ A transparência
qualidade e levantar informações sobre as ‚‚ O comportamento ético
analisar o grau de atratividade de um
oportunidades para eliminar desperdícios ‚‚ O respeito pelos interesses de todas
setor da economia. Ele identifica os as partes
e aperfeiçoar atividades.
fatores que afetam a competitividade, ‚‚ O atendimento aos requisitos legais
entre os quais uma das forças está dentro ABNT NBR ISO 14001 – Norma e outros requisitos subscritos pela
organização
do próprio setor, sendo que os demais Brasileira de Sistema da Gestão ‚‚ O respeito às normas internacionais
são externos. São eles: Rivalidade entre Ambiental de comportamento
concorrentes, Barreiras à entrada de Define os requisitos para colocar um ‚‚ O respeito aos direitos humanos
‚‚ A promoção do desenvolvimento
concorrentes, Poder de barganha dos sistema de gestão ambiental em vigor.
sustentável
compradores, Poder de barganha dos Propõe a melhoria do desempenho das
fornecedores, Ameaça de Produtos ou organizações, por meio da utilização
bens substitutos.

80 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


ABNT NBR ISO 19600 – Sistema de segurança da informação voltados para as objetivos organizacionais por meio do uso
Gestão de Compliance – Diretrizes necessidades da organização. das teorias de sistemas comportamentais.
Fornece orientações para o
Aliança Estratégica (Strategic Alliance) Análise de Valor Econômico Agregado
estabelecimento, desenvolvimento,
Alianças entre duas ou mais organizações (Earned Value Management – EVA)
implementação, avaliação, manutenção
com objetivos estratégicos comuns, Metodologia de gerenciamento de
e melhoria do sistema de gestão de
mantendo-as independentes. projeto utilizado para avaliar a evolução
Compliance.
de custos de um projeto.
Análise Competitiva
ABNT NBR ISO 22301:2013 –
Vide 5 Forças de Porter Análise Mercadológica
Segurança da Sociedade – Sistema de
Vide 5 Forças de Porter
Gestão de Continuidade de Negócios Análise da Causa Raiz

ÃO
Norma que especifica os requisitos para Resultado da análise realizada por Ishikawa Análise SWOT
planejar, estabelecer, implementar, operar, ou 5 Porquês, a fim de identificar a causa Utilizada para fazer análise de ambiente
fundamental do problema identificado. (interno e externo), sendo usada como


monitorar, analisar criticamente, manter e
melhorar continuamente um sistema de base para gestão e planejamento
Análise de Cenários
gestão documentado para se proteger, estratégico de uma organização.
reduzir a possibilidade de ocorrência,
preparar-se, responder a e recuperar-se
OD
Ferramenta de gestão que permite
que estratégias sejam estabelecidas,
considerando-se um contexto
Abrange suas Forças (Strengths),
Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades
PR
de incidentes de interrupção quando (Opportunities) e Ameaças (Threats).
futuro, no qual os fatores que podem
estes ocorrerem. impulsionar o negócio são identificados, APQP – Advanced Product Quality
RE

ABNT NBR ISO 26000 - Norma de esperando-se obter um avanço perante Planning
Diretrizes de Responsabilidade Social um cenário competitivo. Existem dois Método estruturado para o estabelecimento
Norma que auxilia as organizações para modelos básicos de desenvolvimento dos passos necessários para assegurar o
O

o desenvolvimento sustentável. Pretende de cenários: abordagem projetiva, que atendimento do nível da qualidade e prazos
ID

promover uma compreensão comum da busca explicar o futuro estudando o estipulados pelo cliente.
área de responsabilidade social. Abrange padrão de comportamento passado,
Árvore de Análise de Problemas
B

conceitos, termos e definições referentes por meio de modelos determinísticos e


Ferramenta usualmente utilizada para, a
OI

à responsabilidade social, seu histórico, quantitativos em que se avalia somente


partir de um problema central, identificar
tendências e características, os princípios, os fatores já conhecidos; e o prospectivo,
PR

causas e efeitos. Também pode ser


práticas e temas centrais relativos à que considera diferentes possibilidades
aplicada para modelagem de projetos, ou
responsabilidade social, comunicação de futuro, todos eles apresentando
seja, possibilita a solução de problemas
de compromissos, desempenho diferentes probabilidades de ocorrer.
e a modificação dos objetivos de um
e outras informações referentes à Análise de Sistemas Comportamentais determinado projeto.
responsabilidade social. em Organizações (BSA – Behavioral
Árvore de Decisão
ABNT NBR ISO/IEC 27001: 2013 – System Analysis)
instrumento de apoio à tomada de
Tecnologia da informação – Técnicas Configura-se como um tipo de
decisão que consiste numa representação
de Segurança – Sistemas de Gestão da abordagem para a concepção e gestão
gráfica das alternativas disponíveis
Segurança da Informação – Requisitos organizacional. Baseia-se na premissa
geradas a partir de uma decisão
Esta norma especifica os requisitos para de que as organizações são sistemas
inicial. Uma das grandes vantagens da
estabelecer, implementar, manter e complexos e, como tal, as mudanças em
árvore de decisão é a possibilidade de
melhorar continuamente um sistema um aspecto do desempenho em uma área
transformação ou decomposição de
de gestão da segurança da informação da organização afetam necessariamente
um problema complexo em diversos
dentro do contexto da organização. Esta o desempenho em outras de suas
subproblemas mais simples.
norma também inclui requisitos para partes. Procura-se alinhar os resultados
a avaliação e tratamento de riscos de de desempenho dos funcionários aos

81
cap3

Avaliação 360o estratégia empresarial, gerência do e tecnologia da informação com foco


Método de avaliação de desempenho negócio, gerência de serviços e gestão da na otimização dos resultados das
em que o colaborador recebe feedbacks qualidade — passos estes implementados organizações por meio da melhoria dos
simultâneos de diversas fontes: pode através de indicadores de desempenho. processos de negócio.
ser avaliado por seus pares de trabalho,
Banco de ideias – Sistemas de Business Process Modeling
superiores, subordinados, clientes,
Sugestões É uma metodologia de gerenciamento de
parceiros, colegas. Neste tipo de avaliação
Ferramenta utilizada pelas organizações processos de negócio que abrange uma
é considerada também a avaliação que o
para coletar a ideia, sugestões e críticas, série de ícones padrões para o desenho
próprio funcionário faz de si mesmo.
cujo principal intuito é a melhoria dos de processos, com o objetivo de facilitar o
Avaliação de Ciclo de Vida serviços prestados. entendimento do usuário.

ÃO
Avaliação dos estágios do ciclo de vida
Benchmarking Cadeias de Valor Sustentáveis – Ciclo
de um produto ou serviço, incluindo a
Método de comparação de produtos, Fechado


aquisição, projeto, produção, transporte/
processos e desempenho de uma Cadeias de valor projetadas
entrega, uso, tratamento pós-uso e
organização com outra de referência. explicitamente para executar os fluxos
disposição final.

AVCAR (ADKAR)
Bottom-up Approach OD
Participação ativa dos colaboradores nas
para frente e reverso, possibilitando
uma postura proativa deste processo
O Modelo AVCAR é uma ferramenta de com ênfase na redução dos custos, na
PR
decisões da organização.
gestão da mudança aplicável ao “pilar” agregação de valor para o cliente e na
da gestão das pessoas em contexto BPM CBok – Guia para o Gerenciamento preservação do meio ambiente.
RE

de mudança. Este modelo caracteriza de Processos de Negócio


Canais de Relacionamento Interno
cinco etapas sucessivas que devem ser Corpo Comum de Conhecimento.
Ferramenta de facilitação de
percorridas pelos indivíduos envolvidos Brainstorming (Tempestade de ideias)
O

comunicação interna das organizações.


em processos de mudança: apreciação, Técnica grupal ou individual, na qual
ID

vontade, conhecimento, aptidão e Canal de Denúncias


são realizados exercícios mentais com
reforço. O cumprimento destas cinco Canal exclusivo e independente da
a finalidade de resolver problemas
B

etapas ajuda a ultrapassar com sucesso a organização para recebimento de denúncias


específicos, explorando a potencialidade
OI

tendência inicial para a negação e para a de fraude, corrupção, entre outros.


criativa de um indivíduo ou de um grupo.
resistência à mudança e transformá-la em Células de Produção ou Trabalho
PR

aceitação e adesão. Business Intelligence (Inteligência de


Forma de organização que procura a
Negócios)
Balanced Scorecard integração como meio para alcançar um
Compreende um conjunto de técnicas e
É uma metodologia de medição e gestão objetivo. Promove a integração entre os
ferramentas para auxiliar a construção de
de desempenho desenvolvida pelos operadores envolvidos diretamente com
informações significativas e úteis para a
professores da Harvard Business School os postos produtivos e destes com os
gestão dos negócios de uma organização.
(HBS), Robert Kaplan e David Norton, em postos de apoio direto e indireto.
Tem como principal objetivo facilitar
1992. Os métodos usados na gestão do a interpretação de um grande volume CEP – Controle Estatístico de Processos
negócio, dos serviços e da infraestrutura de dados para a identificação de novas Utilizado nos processos produtivos (e
baseiam-se normalmente em metodologias oportunidades, a fim de implementar de serviços) com o objetivo de fornecer
consagradas que podem utilizar a TI estratégias e a promoção de vantagens informações para um diagnóstico mais
(Tecnologia da Informação) e os softwares competitivas no mercado. eficaz na prevenção e detecção de defeitos/
de ERP (Enterprise Resource Planning) problemas nos processos avaliados.
como soluções de apoio, relacionando-as Business Process Management
a gerência de serviços e garantia de (Gerenciamento de Processos de Ciclo PDSA
resultados do negócio. Os passos dessas Negócios) Também introduzido por Deming, surgiu
metodologias incluem: definição da Conceito que une gestão de negócios a partir da necessidade de aprendizado e

82 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


melhoria de um produto ou processo. Essa COBIT – Control Objectives for responsabilidade pelo eventual
ferramenta veio complementar o que já Information and Related Technology insucesso do negócio, assumindo o
existia no PDCA, pois ela propõe que seja Guia de boas práticas apresentado como contratado todos os riscos do mesmo.
feito um processo de estudo em pequena framework, dirigido para a gestão de
COSO – Committee of Sponsoring
escala, com o objetivo de desenvolver Tecnologia de Informação (TI).
Organizations of the Treadway
o aprendizado e a geração de um novo
Código de Boas Práticas de Commission
conhecimento: PDSA: Plan (Planejar) – Do
Governança É uma organização privada criada
(Fazer) – Study (Estudar) – Act (Agir).
Desenvolvido pelo IBGC (Instituto nos EUA, em 1985, para prevenir e
Circuitos Duplo e Triplo de PDCA Brasileiro de Governança Corporativa), evitar fraudes nos procedimentos e
Um dos conceitos importantes de Chris detalha o conjunto de processos e processos internos da organização.

ÃO
Argyris, a Ciência da Ação, começa com o atividades para a estruturação de uma A metodologia COSO está entre os
estudo de como seres humanos imaginam Governança Corporativa. modelos internacionais de referência para


suas ações em situações complicadas. avaliação dos controles internos.
Código de Ética
Ações humanas são designadas para
Acordo que estabelece os direitos e CRM – Customer Relationship
atingir pretendidas consequências e
governadas por uma série de variáveis
ambientais. O modo como essas variáveis
OD
deveres de uma organização, a partir da
sua missão, cultura e posicionamento
Management
Estratégia de negócio voltada ao
social, e que deve ser seguido pelos entendimento e antecipação das
PR
governantes são tratadas ao designar
funcionários no exercício de suas funções necessidades e potenciais de uma
ações são as diferenças cruciais entre
profissionais, materializado na forma organização, que permite desenvolver
RE

o single loop e o double loop learning.


de um documento que dita e regula as técnicas de gestão de relacionamentos
Quando ações são designadas para atingir
normas que gerem o funcionamento da com clientes, de forma a conquistar a
as consequências pretendidas e suprimir
organização e o comportamento de seus sua fidelidade maximizando as relações a
O

conflitos quanto às variáveis governantes,


funcionários e membros. longo prazo.
ID

um ciclo de single loop learning geralmente


ocorre. De outra maneira, quando ações Comitês de Integração de Aprendizado Desenho de Arquitetura Organizacional
B

são tomadas, não apenas para atingir os Comitês para integração de ferramentas de Método que propõe o entendimento
diagnóstico, definição e implementação e dos sistemas e processos básicos que
OI

resultados pretendidos, mas também para


abertamente inquirir acerca de conflito compartilhamento de melhorias. orientam uma organização, ou seja, a
PR

e possivelmente transformar as variáveis arquitetura em uma organização se refere


Comunidades de Práticas
governantes, ambos os ciclos de single e ao modelo que representa seu ciclo
Grupo de pessoas que se unem em torno
double loop ocorrem. de vida, e que auxilia no processo de
de um mesmo tópico ou interesse. Essas
planejamento e análise da mesma.
CMM – Capability Maturity Model pessoas trabalham juntas para achar
Conjunto de “melhores práticas” para meios de melhorar o que fazem, ou Design Thinking
diagnóstico e avaliação de maturidade seja, na resolução de um problema na Conjunto de métodos e processos
do desenvolvimento de softwares em comunidade ou no aprendizado diário, para abordar problemas, relacionados
uma organização. Não se trata de uma através da interação regular. à aquisição de informações, análise de
metodologia, pois não há menções sobre conhecimento e propostas de solução,
Contrato de Risco
como fazer, mas sim o que deve ser feito. colocando as pessoas no centro do
Espécie de contrato jurídico em que o
desenvolvimento, promovendo a
Coaching contratando abdica temporariamente
criatividade para a geração da solução e a
Atividade de formação pessoal em que de remuneração, na expectativa
razão para analisar e adaptar as soluções.
um instrutor (coach) ajuda o seu cliente de participar de lucros futuros
(coachee) a evoluir em alguma área da advindos do objeto contratado. Outra
sua vida. possibilidade são os contratos em que
o contratante se preserva de qualquer

83
cap3

Diagnósticos de Gestão (Avaliação especialistas, com dados técnicos investimento em mercados inexplorados,
MEG, ISO 9001, ISO 14001, CMM, detalhados, referentes aos impactos a partir da sugestão de matrizes que
Sistema Toyota de Produção etc.) ambientais de uma organização. podem ser aplicadas em modelos de
Método que permite identificar os Pontos negócio e também por meio de análises
Employee Attitude Survey
Fortes e as Lacunas ou Oportunidades de casos de grande sucesso em todo
Questionário padronizado para mensurar
para Melhoria de um sistema de gestão. o mundo (2005, W. Chan Kim e Renée
de que forma os colaboradores enxergam
Mauborgne).
Diagrama de Causa e Efeito (Cause and a organização.
Effect Diagram Ishikawa) Estudos de Campo
Empoderamento dos Colaboradores
Ferramenta gráfica utilizada pela Observação de fatos e fenômenos
Consiste em ações voltadas à delegação
Administração para o gerenciamento exatamente como ocorrem na realidade,
de poderes e autoridades visando à

ÃO
e o controle da Qualidade em diversos é uma técnica de coleta de dados
autonomia do pessoal.
processos. É também conhecida como referentes aos fatos empíricos.
Endomarketing


”Diagrama Espinha-de-Peixe” ou “Diagrama
Etnografia
6M”. Na sua estrutura, os problemas são Marketing institucional interno, incluindo
Técnica de coleta de dados de origem na
geralmente classificados em seis tipos ações de comunicação voltadas às partes
diferentes: método, matéria-prima, mão de
obra, máquinas, medição e meio ambiente.
OD
interessadas internas, tais como a força de
trabalho, acionistas e revendedores.
antropologia. Trata-se de um trabalho de
campo que se dá por meio do contato
intenso e prolongado do pesquisador
PR
Diagrama de Pareto E-Procurement com a cultura do grupo, para descobrir
Recurso gráfico utilizado para estabelecer Aquisição de bens e serviços por canais como se organiza seu sistema de
RE

uma ordenação nas causas de perdas que digitais, como a internet. significados culturais.
devem ser sanadas, cujos objetivos são Equipe Autogerenciada Feedback
identificar e priorizar a ação que trará o Grupo de colaboradores responsáveis
O

Sistemática de comunicação em
melhor resultado. por todo um processo ou segmento de que o emissor realimenta ou provê
ID

Diagrama de Poder e Influência trabalho que oferece um produto ou resposta ao receptor sobre algum
serviço a um cliente interno ou externo.
B

Ferramenta utilizada para a coleta tipo de comportamento ou conduta.


e análise de informações sobre os A equipe é responsável não apenas pela Estabelece-se como um parecer sobre
OI

interesses, objetivos e preferências das execução do trabalho, mas também por uma pessoa ou grupo de pessoas na
PR

partes interessadas, para se mapear os gerenciar a si própria. realização de um trabalho, com o intuito
riscos e as necessidades de comunicação Equipe Multifuncional de avaliar o seu desempenho.
de uma organização. Técnica utilizada para agrupar pessoas, Ferramenta SMART
Ecoeficiência e Produção Limpa internas ou externas à organização, Ferramenta utilizada para a definição de
Método de gestão com foco na eficiência com conhecimentos funcionais objetivos estratégicos, metas etc. SMART
de uso de matéria-prima e insumos e diferentes, trabalhando em direção a significa: S (specific) – específico; M
na minimização da geração de resíduos, um objetivo comum. (measurable) – mensurável; A (attainable)
com o intuito de minimizar os impactos EREC – atingível; R (realistc) – relevante; e T (time
ambientais dos processos e produtos. Matriz relacionada ao conceito de bound) – “temporizável” ou aprazado.

E-Commerce Estratégia do Oceano Azul, que determina Fluxo de Caixa Gerado por Operações
Comercialização de bens e serviços por as alterações em um determinado (Cash Flow from Operations)
canais digitais, como a internet. posicionamento de marketing em termos Refere-se à quantidade de dinheiro que
de E-Elevar, R-Reduzir, E-Eliminar, C-Criar. uma empresa gera de receitas, excluindo-
EIA-RIMA (Estudo de Impacto
Estratégia do Oceano Azul (Blue se os custos associados ao investimento
Ambiental e Relatório de Impacto
Ocean Strategy) de longo prazo sobre bens de
Ambiental)
Ferramenta que orienta o processo de investimento ou investimento em títulos.
Conjunto de estudos realizados por

84 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


Funil de Inovação (Stage Gates) Gestão da Marca (Brand Management) Gestão pela Qualidade Total (TQM -
Método visual para lidar com novas Conjunto de ferramentas gerenciais Total Quality Management)
ideias e inovações, que fornece uma base que têm por objetivo administrar a Estratégia de administração orientada a
adequada para representar, monitorar e marca de uma organização. Refere-se criar consciência da qualidade em todos
gerir a inovação. também aos atributos descritivos os processos organizacionais.
verbais e símbolos concretos, como o
Gerenciamento de Valor Agregado GHG Protocol
nome, logo, slogan e identidade visual
(Earned Value Management – EVM Ferramenta para entender, quantificar e
que representam a essência de uma
Metodologia de gerenciamento de projeto gerenciar as emissões de gases de efeito
organização, produto ou serviço.
que avalia o desempenho agregado, estufa (GEE).
escopo, cronograma e recursos do projeto. Gestão de Resíduos (Waste
GRI – Global Reporting Initiative

ÃO
Management)
Gerenciamento por Objetivos ou Define diretrizes para a elaboração de
Conjunto de procedimentos de
Administração por Objetivos (APO) Relatórios de Sustentabilidade.


gestão, planejados e implementados
Termo utilizado por Peter Drucker
com o objetivo de minimizar a Grupo de Foco (Focus Group)
e publicado no livro The Practice of
produção de resíduos e proporcionar Técnica de pesquisa qualitativa que
Management, em 1954. Trata-se de
um método criado para proporcionar
OD
aos resíduos gerados a adequada
coleta, armazenamento, tratamento,
consiste na reunião de pequenos
grupos de pessoas, que serão
melhor gestão às organizações,
PR
transporte e destino final, visando estimuladas a prover informações sobre
atribuindo destaque ao planejamento,
à preservação da saúde pública e à determinado problema de pesquisa,
controle e foco nos objetivos. Sua maior
sob a coordenação de um moderador
RE

qualidade do meio ambiente.


contribuição foi conceber a definição de
suportado por um roteiro de pesquisa.
objetivos como um processo participativo Gestão do Fluxo de Caixa (Cash
e interligado às outras áreas, e que Flow Management) HCMBok
O

também proporciona bons resultados às Processo de gestão financeira que Guia composto de metodologia,
ID

pessoas e às organizações. abrange o monitoramento, a análise e o ferramentas e boas práticas, que tem
ajuste de fluxo de caixa do negócio. como objetivo conectar as atividades de
B

Gestão Baseada em Valor (Value


Gestão de Mudanças Organizacionais com
Based Management) Gestão do Tempo
OI

as etapas e atividades típicas de gestão de


Sistema de gestão em que o propósito Método segundo o qual os gestores
um projeto de qualquer natureza.
PR

da organização é a maximização do valor são responsáveis pela organização do


para o acionista no longo prazo. Dessa seu próprio tempo. Para gerir o tempo, Hoshin Kanri
forma, objetivos, estratégias, cultura deve-se usar uma matriz com duas Método pelo qual uma organização
organizacional, sistemas, processos e dimensões: o urgente e o importante, desdobra e gerencia a sua estratégia. O
medidas de desempenho deverão estar sendo que todas as atividades deverão desdobramento estratégico serve para
subordinados a este fim. ser classificadas segundo estas variáveis. alinhar os envolvidos a fim de que todos
os recursos sejam utilizados em prol
Gestão da Capacidade (Capacity Gestão Orientada a Resultados
de objetivos comuns. Dessa maneira, a
Management) Método que transforma intenções
organização saberá se cada atividade,
Processo utilizado na gestão das estratégicas em resultados concretos,
feita diariamente, está de acordo com os
Tecnologias da Informação (TI), cujo que agrega recursos e competências
principais objetivos da empresa.
principal objetivo é garantir que à carteira de projetos e, com
estes recursos estão devidamente gerenciamento e monitoramento em Indicadores-chave de Desempenho
dimensionados para atender às tempo real, acelera a execução das (Key Performance Indicator – KPI)
necessidades de negócios, atuais e ações, fazendo acontecer os resultados Indicadores que buscam avaliar o alcance
futuras, de uma forma rentável. pactuados. A avaliação sistemática de objetivos estratégicos, a percepção
amplia a aprendizagem organizacional e de partes interessadas ou a eficácia dos
a comunicação de resultados. processos críticos de uma organização.

85
cap3

Indicadores Ethos LAIS aprendizagem. Podem ser identificadas


Ferramenta de gestão que visa apoiar Planilha para levantamento de aspectos ao longo de todo o ciclo de vida do
as empresas na incorporação da e impactos sociais que permite projeto, principalmente nos finais de fase
sustentabilidade e da Responsabilidade relacionar os aspectos sociais relativos e na entrega dos subprodutos do projeto.
Social Empresarial (RSE) em suas a cada atividade, processo, instalação Devem contemplar tanto as experiências
estratégias de negócio, de modo que este ou serviço com seus impactos, ou seja, bem-sucedidas, como aquelas
venha a ser sustentável e responsável. as respectivas consequências reais ou passíveis de aperfeiçoamento. Envolve
potenciais à sociedade. a participação da equipe do projeto e
Inteligência Competitiva (Competitive
também outras partes interessadas.
Intelligence) Leadership Styles – Seis Estilos
Processo sistemático e ético, de Liderança Liderança de Nível 5 (Level 5

ÃO
considerando a identificação, coleta, Segundo o psicólogo americano Daniel Leadership)
tratamento, análise e disseminação Goleman, os principais líderes podem ser Expressão apresentada por Jim Collins


da informação estratégica para a agrupados por estilos, a saber: em seu livro Empresas feitas para
organização, viabilizando seu uso no ‚‚ Líderes Coercitivos exigem imediata vencer, refere-se a uma hierarquia de
processo decisório. obediência; competência dos executivos, da qual o

ITIL® - Information Technology


OD
‚‚ Líderes Mobilizadores ou Visionários
mobilizam as pessoas em direção a uma
visão;
nível 5 representa o topo. O autor ressalta
que tais líderes têm como características:
Infrastructure Library
PR
‚‚ Líderes Agregadores criam laços humildade; firme vontade profissional;
Framework composto por processos emocionais e harmonia;
preparam seus sucessores para o sucesso;
e atividades para gerenciamento de ‚‚ Líderes Democráticos constroem
RE

consenso pela participação; motivação para gerar resultados contínuos


serviços de TI.
‚‚ Líderes Agressivos esperam excelência e para que a organização se torne excelente.
Janela de Johari autodireção;
‚‚ Líderes Treinadores ou Coaching Logística Reversa
O

Ferramenta conceitual, criada por Joseph


desenvolvem pessoas para o futuro. instrumento de desenvolvimento
Luft e Harrington Ingham em 1955, que tem
ID

Lean Manufacturing ou Lean econômico e social caracterizado por


como objetivo auxiliar no entendimento
Production ou Lean Thinking um conjunto de ações, procedimentos e
B

da comunicação interpessoal e nos


Filosofia Lean ou Metodologia Lean, meios destinados a viabilizar a coleta e a
relacionamentos com um grupo.
OI

inspirada em práticas e resultados do restituição dos resíduos sólidos ao setor


JIT - Just in Time empresarial, para reaproveitamento, em
Sistema Toyota, trata-se de um corpo
PR

Sistema de administração da produção seu ciclo ou em outros ciclos produtivos,


de conhecimento cuja essência é a
que prevê que nada deve ser produzido, ou outra destinação final ambientalmente
capacidade de eliminar desperdícios
transportado ou comprado antes da adequada (Lei 12.305/10).
continuamente e resolver problemas de
hora exata.
maneira sistemática. Mapa de Conhecimentos Críticos
Kaizen Representação gráfica dos
Learning Organization (Organização
Metodologia que permite baixar os conhecimentos mais importantes da
que Aprende)
custos e melhorar a produtividade. organização. Consiste em identificar os
Termo consagrado por Peter Senge
LAIA em seu livro A Quinta Disciplina, cujo conhecimentos, localizá-los e organizar
Planilha para levantamento de aspectos significado é uma organização que essas informações de maneira que
e impactos ambientais que permite está continuamente expandindo sua possam ser disponibilizadas para
relacionar os aspectos ambientais capacidade de criar o seu futuro. consulta. Normalmente apresentam a lista
relativos a cada atividade, processo, dos conhecimentos, utilizando alguma
Lições Aprendidas classificação na qual estão documentados,
instalação ou serviço com seus impactos,
Todo o conhecimento adquirido ou não, quem detém tal expertise ou em
ou seja, as respectivas consequências
durante a realização de um projeto, que sistemas estão contidos.
reais ou potenciais ao meio ambiente.
fazendo, portanto, parte do processo de

86 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


Mapa de Partes Interessadas Mapeamento de Cadeia de uma organização, segundo sua estratégia
Representação gráfica das principais Suprimento de negócios e a percepção de impactos
partes interessadas, seus interlocutores, Representação gráfica dos fornecedores dos públicos com quem se relaciona sob a
formas de contato, necessidades, por camada, nível de criticidade do perspectiva da sustentabilidade. Pode ser
preferências. Pode conter, ainda, relação insumo, indicação do nível de exposição feita considerando-se as seguintes etapas:
com processos e a estratégia, bem como (poder do fornecedor ou da organização, ‚‚ (i) Identificação – definição dos temas
níveis de atendimento pactuados e custo de mudança), entre outros. a partir da escuta dos principais
públicos de interesse, complementada
formas de relacionamento. por especialistas, e análise de fontes
MASP - Método de Análise e Solução
secundárias (documentos internos,
Mapa de Redes e Relações de Problemas
políticas e diretrizes estratégicas, estudos
Representação gráfica das redes, atuais Ferramenta na forma de roteiro de impacto e avaliações setoriais, entre

ÃO
ou potenciais, dentro ou que envolvem estruturado, utilizada para resolução de outras);
determinada organização, que ela julgue problemas complexos em processos, ‚‚ (ii) Priorização – percepções de cada
público sobre a ordem de prioridade dos


mais importantes para se relacionar, produtos e serviços em organizações. temas;
fomentar, formar ou delas se proteger. Trata-se de uma metodologia para ‚‚ (iii) Análise – consolidação e qualificação
Normalmente contém uma listagem melhorias consideradas radicais, que dos resultados obtidos;
dessas redes, seus interlocutores,
principais objetivos da organização e melhoria incremental.
OD
contrasta com as metodologias de
‚‚ (iv) Validação estratégica – chancela da
alta gestão sobre o processo seguido
e os temas definidos, inclusive com a
PR
formas de atuação quanto à rede. possibilidade de inclusão de outros temas
Matriz 9 Box (Matriz Nine Box) considerados estratégicos;
Mapa de sucessão Consiste em uma matriz para avaliar ‚‚ (v) Avaliação do processo – revisão do
RE

Representação gráfica dos principais a performance dos colaboradores a processo realizado com recomendações
para a gestão, engajamento e relato dos
postos de comando ou cargos de partir de dois eixos: o desempenho e o temas materiais (previsto para ocorrer no
liderança de uma organização, situação potencial. É normalmente utilizada para final do processo de relato).
O

dos candidatos (grau de prontidão e avaliação de desempenho e plano de


Matriz de priorização B.A.S.I.C.O.
ID

tempo necessário) e indicação do nível sucessão das organizações.


Permite a priorização das soluções, das quais
de exposição.
B

Matriz BCG será elaborado um plano de implantação


Exemplo: posto com colaborador
Método de análise do portfólio de
OI

cotado para assumir novo posto em e de resolução do problema. Considera


outro país, com candidatos ainda em produtos ou de unidades, baseado no os Benefícios para a organização; a
PR

baixa prontidão. conceito de ciclo de vida de produto, Abrangência de pessoas beneficiadas pela
Mapa do Perfil da Organização criado nos anos 70 por Bruce Henderson solução; a Satisfação dos colaboradores;
Representação gráfica que identifica os para a empresa americana Boston os Investimentos necessários; Cliente e
principais fornecedores e insumos, os Consulting Group. Tem como principal o efeito que a solução terá neles; e a
processos da cadeia de valor, respectivos objetivo auxiliar o processo de tomada Operacionalidade da solução.
produtos e clientes, segmentos de de decisão dos gestores de marketing
Matriz GUT
mercado, abrangência da atuação, e vendas. É composto por dois eixos:
Prioriza os problemas a serem resolvidos,
comunidades impactadas, força de Taxa de Crescimento do Mercado e
considerando três fatores: a Gravidade, a
trabalho, controladores, entre outras Participação do Produto no Mercado.
Urgência e a Tendência do problema. A
informações de determinada organização. Cada eixo é composto por dois setores,
gravidade está associada ao impacto do
resultando em um quadrante onde
Mapas Estratégicos problema e seus efeitos a longo prazo,
são alocados os seguintes grupos de
Representação gráfica da forma como caso ele venha a acontecer. Já a urgência
produtos: Vacas leiteiras, Pontos de
a organização cria valor para as partes é o tempo disponível ou até mesmo
interrogação e Abacaxis.
interessadas, por meio de objetivos necessário para resolver o problema. E
estratégicos interligados em relações Matriz de Materialidade por fim, é medido o quanto o problema
explícitas de causa e efeito. Define os assuntos mais relevantes para tende ou não a se agravar.

87
cap3

Matriz Kraljic Modelo de Negócio (CANVAS) ou ao desenvolvimento da sua atividade


Ferramenta de estratégia de compras de Quadro de Modelo de Negócios de negócios.
(Business Model Canvas)
bens (ou serviços), desenvolvida em 1983
Ferramenta criada por Alex Osterwalder Ouvidoria
por Peter Kraljic. Classifica os produtos de
e Yves Pigneur, permite desenvolver e Canal de comunicação das partes
acordo com duas grandezas: impacto
esboçar modelos de negócio novos ou interessadas com a organização,
financeiro e risco de abastecimento, que
existentes. Possui 9 blocos, a saber: normalmente de segunda instância,
refletem a vulnerabilidade do comprador
‚‚ (i) Proposta de valor: o que a organização cujo objetivo é escutar as reivindicações,
frente ao vendedor, ou seja, a relação
vai oferecer para o mercado que as denúncias, as sugestões e também
entre custo e risco. A construção da realmente terá valor para os clientes; os elogios referentes aos produtos,
matriz é feita através de um agrupamento ‚‚ (ii) Segmento de clientes: quais
segmentos de clientes serão foco
processos e instalações, assim como

ÃO
lógico dos produtos do mix de compras,
da organização; sobre as pessoas que a compõem.
classificando-os conforme seu risco ‚‚ (iii) Canais: como o cliente compra e
financeiro e a incerteza sobre sua oferta. recebe seu produto e serviço; Painel de Bordo (Dashboard)


‚‚ (iv) Relacionamento com clientes: como Nomenclatura utilizada no âmbito
Matriz PESTAL a organização se relacionará com cada empresarial para indicar um “painel de
Metodologia de análise do ambiente segmento de cliente;
externo, sob os aspectos Políticos,
Econômicos, Sociais, Tecnológicos,
OD
‚‚ (v) Atividade-chave: quais são as
atividades essenciais para que seja
possível entregar a Proposta de Valor;
indicadores”, que são monitorados pela
organização.
PR
Ambientais e Legais. ‚‚ (vi) Recursos principais: são os Performance Review
recursos necessários para realizar as Método pelo qual o desempenho de
Mentoring ou Tutoria atividades-chave;
um processo ou atividade de uma
RE

Processo no qual um profissional mais ‚‚ (vii) Parcerias principais: são as atividades-


chave realizadas de maneira terceirizada organização é documentado e avaliado.
experiente (o mentor ou o tutor) é
e os recursos principais adquiridos fora da
designado para apadrinhar um mais organização;
Pesquisa de Cliente
O

jovem (mentorado ou tutorado), ‚‚ (viii) Fontes de receita: são as formas de Avaliação realizada por uma organização,
ID

obter receita por meio de propostas de utilizando questionário, entrevista,


servindo-lhe de orientador e conselheiro
valor;
de carreira, com o objetivo de alcançar grupo focal para identificar a satisfação,
B

‚‚ (ix) Estrutura de custos: são os custos


metas estabelecidas de forma eficiente. relevantes necessários para que a insatisfação, tendências, comportamentos
OI

O processo de mentoring é de estrutura proposta possa funcionar. ou percepção do cliente sobre


compartilhamento dos conhecimentos determinado produto da organização.
OBZ – Orçamento Base Zero
PR

do mentor, que procurará sanar as Ferramenta estratégica utilizada Pesquisa de Clima Organizacional
lacunas e deficiências do executivo — pelas organizações na elaboração Ferramenta estratégica de estudo,
especialmente nos quesitos das relações do Planejamento Orçamentário para diagnóstico e promoção de mudanças,
humanas, economia e mercado. um determinado período, a partir de que permite avaliar diversos fatores que
Mídias Sociais uma base zerada, ou seja, sem levar interferem na satisfação do trabalhador
Canais de relacionamento na internet, nos em consideração as Receitas, Custos, em relação à organização. Mapeia as
quais existem diferentes possibilidades Despesas e Investimentos de exercícios percepções sobre o ambiente interno
de interação e participação entre os anteriores (base histórica). da organização, como ponto de partida
usuários. São sistemas projetados para igualmente válido para mudanças e o
On the Job Training
possibilitar a interação social a partir desenvolvimento organizacional.
Forma de capacitação de pessoas
do compartilhamento e da criação realizada em situação normal de trabalho. Pesquisa de Imagem
colaborativa de informação nos mais Avaliação realizada por uma organização
Outsourcing (ou terceirização)
diversos formatos. para identificar os níveis de percepção
Método empresarial no qual uma
das partes interessadas sobre a
organização contrata uma terceira para
organização como um todo.
exercer determinada função necessária

88 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


Pesquisa de Mercado PMBok – Project Management Propriedade intelectual
Avaliação realizada por meio de estudos Body of Knowledge É a soma de todos os direitos relativos
para a abertura ou expansão de um Guia que congrega um conjunto de às invenções em todos os campos
novo negócio. A pesquisa é um recurso práticas para a gestão de projetos. da atividade humana, às descobertas
importante que serve para: conhecer o científicas, aos desenhos e modelos
Ponto de Equilíbrio (Break-even Point)
perfil do cliente; perceber a estratégia industriais, às marcas industriais, de
Denominação dada ao estudo, nas
dos concorrentes e observar seus pontos comércio e de serviço, aos nomes e
organizações, principalmente na área
fortes e fracos; analisar os fornecedores e denominações comerciais, à proteção
da contabilidade, em que o total das
as organizações que fornecem produtos contra a concorrência desleal, às obras
receitas é igual ao total dos gastos
e serviços. literárias, artísticas e científicas, às
(custos e despesas).

ÃO
interpretações dos artistas intérpretes, às
Planejamento da Capacidade
Portfólio de Competências execuções dos artistas executantes, aos
(Capacity Planning)
Forma de organizar as competências fonogramas e às emissões de radiodifusão,


Processo utilizado para a determinação
de uma organização, assim como bem como os demais direitos relativos à
da capacidade de produção de uma
possibilitar a disseminação pelas pessoas atividade intelectual no campo industrial,
organização, necessária para responder às
novas demandas por seus produtos.
que a compõem.
OD
Produção de Classe Mundial (World
científico, literário e artístico.

Prototipagem Acelerada
Plano de Carreira
PR
Class Manufacturing) Métodos ou ferramentas que
Conjunto de ações que visam guiar uma
Abordagem orientada para o processo, reduzem o time to market, custos
carreira traçando os melhores caminhos
na qual as implementações geralmente de desenvolvimento, os riscos e as
RE

a serem percorridos pelo profissional, de


envolvem filosofias e técnicas, tais como: possibilidades de seus concorrentes.
forma que possa atingir níveis elevados
faça certo da primeira vez, manutenção
na organização. QFD – Desdobramento da
O

preventiva total, zero defeitos, redução


Função Qualidade
Plano de Comunicação da variabilidade, equipes multifuncionais,
ID

Ferramenta utilizada para traduzir


Ferramenta básica das diversas áreas de controle estatístico de processo.
as necessidades e expectativas das
B

uma organização, principalmente das


Programa Brasileiro GHG Protocol partes interessadas em requisitos de
áreas de comunicação e marketing, pela
OI

Foca no estímulo para a publicação de desempenho de um produto ou processo.


qual se estabelece o caminho que a
inventários de emissões de gases do
PR

comunicação organizacional irá percorrer. Quociente de Adversidade


efeito estufa (GEE).
Pode ser aplicada por meio de análises É a capacidade das pessoas resistirem
e estudos sobre a organização, e de Programas de Desenvolvimento a acontecimentos que lhes impactam
pesquisas sobre o mercado e as tendências de Fornecedores a vida. Também é muito utilizado em
para atingir as partes interessadas com as É o conjunto de ações que visam planejamento estratégico, que converte
mensagens adequadas. aprimorar o desempenho dos as potencialidades da empresa em
fornecedores de uma organização. forças e estímulos para aproveitar as
Plano de Desenvolvimento da Liderança
Programas de Qualidade oportunidades oferecidas pelo mercado.
Ferramenta que possibilita organizar as
ações de capacitação e desenvolvimento de Vida no Trabalho Radar da Inovação
das competências necessárias para Conjunto de ações que envolve Método desenvolvido pelos professores da
a liderança, utilizada pelas áreas diagnóstico e implantação de melhorias Kellog Business School, abrange as diferentes
competentes (RH, por exemplo) para e inovações gerenciais, tecnológicas e dimensões do negócio, a intensidade da
acompanhar o desenvolvimento dos líderes. estruturais dentro e fora do ambiente de inovação e seu grau de dependência. As
trabalho, visando propiciar condições inovações ocorrem em diferentes partes do
plenas de desenvolvimento humano para modelo de negócios de uma organização
e durante a realização do trabalho. ou nele como um todo.

89
cap3

Relatório Integrado de Sustentabilidade SGA – Sistema de Gestão Ambiental Six Sigma


Apresenta o desempenho financeiro e de Conjunto de processos que permite à Conjunto de práticas originalmente
sustentabilidade de uma organização. empresa avaliar e controlar os impactos desenvolvidas pela Motorola para
ambientais de suas atividades e produtos. melhorar sistematicamente os processos
Reunião de Análise Crítica
ao eliminar defeitos.
Momento formal de uma organização Sistemas Complexos Adaptativos
para propiciar aos seus participantes (Complex Adaptive Systems – CAS) SRM
a avaliação de um determinado setor, Área relativamente recente de estudos, Técnicas de gerenciamento do
projeto, produto, serviço, processo ou que mescla física, matemática, biologia, relacionamento com fornecedores, com
informação com relação a requisitos sociologia e outras áreas de pesquisa. o intuito de reduzir custos e otimizar a
preestabelecidos, tendo como objetivo Os Sistemas Complexos Adaptativos cadeia de suprimentos.

ÃO
a identificação de problemas e visando à são compostos de várias partes que
Teoria das Restrições
solução dos mesmos. interagem com a habilidade de gerar
Paradigma de gestão que considera


novas qualidades no comportamento
Rituais de Integração qualquer sistema gerenciável como
coletivo, na “dimensão visível” por meio da
Conjunto de práticas consagradas por sendo limitado em alcançar mais do
auto-organização, por exemplo, formação
tradições, costumes ou normas, que
devem ser observadas de forma invariável
OD
espontânea temporal, espacial ou mesmo
funcional de estruturas.
que suas metas por um número muito
pequeno de restrições.
em determinados contextos, que
PR
Time to Market
propiciem a integração de novas pessoas Sistemas de Apoio à Decisão
Métrica utilizada para medir o tempo de
à cultura de uma organização. Existem diversas ferramentas para apoiar
concepção e o tempo de disponibilização
RE

as decisões.
SCRUM para a venda de um produto no mercado.
Exemplos: Lógica Fuzzy (forma de
É uma metodologia ágil para gestão e lógica multivalorada, na qual os Triple Bottom Line ou
O

planejamento de projetos de software. valores lógicos das variáveis podem ser


Tripé da Sustentabilidade
qualquer número real entre 0 (FALSO) e
ID

Segmentação de Mercado 1 (VERDADEIRO); Teoria das Restrições; Corresponde aos resultados de uma
Metodologia que permite identificar Análises Múltiplas (análises estatísticas, organização medidos em termos sociais,
B

num mercado heterogêneo um como regressão linear, teste de ambientais e econômicos.


comparação etc); entre outras.
OI

determinado grupo de indivíduos, com


VRIO (Valor, Raridade, Imitabilidade e
respostas e preferências semelhantes de Sistemas de Cocriação ou
PR

Organização)
produtos. Pode compreender distintos Sistemas Colaborativos
Metodologia que integra dois modelos
tipos de análise, como geográfica, Processos que permitem que o usuário e
teóricos existentes: a perspectiva de
demográfica, psicográfica (estilo de outras partes interessadas participem da
posicionamento e a visão baseada
vida, personalidade, classe social), criação de novos produtos ou soluções.
em recursos. É uma das principais
comportamental (conhecimento, atitude,
ferramentas para se conduzir uma análise
uso ou resposta a um produto).
interna, tendo sido desenvolvida pelos
professores J. B. Barney e W.S. Hesterly.

90 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


A FNQ acredita que a busca
permanente da excelência é o que
promove a evolução das pessoas,
a perenidade das organizações
e uma sociedade mais engajada

ÃO
na construção de um país ético,


sustentável, desenvolvido e justo.
OD
PR
RE
O
BID
OI
PR
PR
OI
BID
O
RE
PR
OD

cap4

ÃO
P R I N C I PA I S R E F E R Ê N C I A S
BIBLIOGRÁFICAS

94

ÃO

ÍNDICE
REMISSIVO OD
97
PR
RE
O
BID
OI
PR

93
cap4

P R I N C I PA I S R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S

As referências aqui apresentadas foram utilizadas como


fontes de consulta para o estudo de aperfeiçoamentos
no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) desta edição.

ÃO
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96 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


ÍNDICE REMISSIVO

A
ACESSIBILIDADE — Págs. 58, 69, 74 DIREÇÃO — Págs. 49, 75, 84, 86 INFORMAÇÕES — Págs. 12, 18, 27,
AMBIENTE INTERNO — Pág. 88 DISSEMINAÇÃO — Págs. 10, 38, 31, 50, 52, 58, 61, 62, 74, 75, 76, 77, 78,
APRENDIZADO — Págs.10, 13, 14, 86, 89 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 95
16, 17, 19, 23, 37, 38, 39, 40, 41, 82, 83
E INOVAÇÃO — Págs. 13, 14, 23, 26, 37,

ÃO
AVALIAÇÃO — Págs. 5, 10, 12, 13, 14, 38, 39, 40, 41, 64, 71, 77, 85, 89, 94, 95
ECOEFICIÊNCIA — Págs. 57, 63, 75,
16, 17, 19, 32, 33, 34, 38, 41, 50, 51, 53, INSATISFAÇÃO — Págs. 32, 74, 88
84
57, 62, 63, 64, 79, 81, 82, 83, 84, 85, 87, INTEGRAÇÃO — Págs. 17, 27, 34, 38,


ECOSSISTEMA — Págs. 11, 59, 65, 76
88, 90, 94 49, 50, 82, 83, 90
EQUIDADE — Pág. 76
C INTEGRIDADE DA INFORMAÇÃO
CADEIA DE SUPRIMENTO — Págs.
33, 74, 87, 90
OD
ESTRATÉGIA — Págs. 13, 14, 16, 19,
26, 30, 32, 40, 44, 45, 50, 51, 52, 58,
75, 76, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86,
— Pág. 77
INTER-RELACIONAMENTO — Pág.
PR
26
CADEIA DE VALOR — Págs. 10, 26, 87, 89
INVESTIMENTOS — Págs. 19, 56, 69,
34, 63, 87 ÉTICA — Págs. 5, 14, 31, 34, 48, 49,
79, 87, 88
RE

CAPACITAÇÃO E 50, 83
DESENVOLVIMENTO — Pág. 89
F L
CLASSE MUNDIAL — Págs. 14, 38, LIDERANÇA — Págs. 13, 14, 23, 31,
FIDELIDADE — Pág. 32, 74, 83
O

41, 63, 64, 89 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 70, 78, 79, 86,
FORÇA DE TRABALHO — Págs.
ID

CLIENTE (S) — Págs. 18, 32, 70, 74, 75, 87, 89


14, 18, 30, 33, 34, 41, 45, 70, 74, 76, 78,
77, 78, 79, 81, 82, 83, 84, 87, 88, 89 LÍDERES — Págs. 14, 34, 53, 70, 78,
84, 87
B

CLIENTES-ALVO — Págs. 32, 77 86, 89, 96


FORNECEDOR — Págs. 14, 15, 27,
OI

CLIMA — Pág. 34, 70, 75, 88


CONHECIMENTO — Págs. 5, 11, 13,
28, 30, 39, 41, 58, 64, 67, 77, 79, 80, 81, M
90, 114 MACROAMBIENTE — Págs. 51, 77
PR

14, 37, 40, 71, 75, 77, 78, 79, 82, 83, 84,
FUNDAMENTOS DA GESTÃO PARA MARCA — Págs. 10, 32, 64, 74, 85, 89
86, 88, 90
EXCELÊNCIA — Págs. 3, 5, 6, 7, 9, 10, MATURIDADE DA GESTÃO — Págs.
CONTROLADOR (ES) — Págs. 18, 30,
12, 13, 14, 16, 23 10, 13
49, 75, 77, 79, 87
CONTROLE — Págs. 16, 17, 49, 56, 63, G MERCADO — Págs. 18, 31, 32, 39, 51,
70, 75, 77, 78, 82, 84, 87, 88, 89
75, 76, 82, 83, 84, 85, 89 GOVERNANÇA — Págs. 10, 47, 48,
MERCADOS-ALVO — Pág. 77
COOPERAÇÃO — Págs. 26, 35 49, 76, 83, 95
METAS — Págs. 18, 19, 45, 52, 77, 79,
CULTURA DA EXCELÊNCIA — Págs. I 84, 88, 90
10, 34 IMAGEM — Págs. 32, 58, 69, 70, 88 MISSÃO — Págs. 10, 40, 75, 77, 83
D IMPACTOS AMBIENTAIS — Págs. MODELO DE EXCELÊNCIA DA
DESEMPENHO — Págs. 18, 19, 27, 52, 33, 57, 75, 78, 7 9, 84, 86, 90 GESTÃO ® — Págs. 5, 6, 9, 10, 11, 12,
63, 68, 69, 70, 71, 75, 76, 77, 79, 80, 81, IMPACTOS SOCIAIS — Págs. 58, 86 13, 17, 94
82, 84, 85, 87, 88, 89 INDICADORES — Págs. 18, 19, 26, 41, MODELO DE NEGÓCIO — Págs. 16,
DESENVOLVIMENTO 51, 52, 56, 57, 58, 63, 64, 68, 69, 70, 71, 26, 30, 41, 51, 76, 77, 88, 89
SUSTENTÁVEL — Págs. 10, 13, 55, 74, 77, 79, 82, 85, 88, 94 MONITORAMENTO — Págs. 31, 48,
56, 57, 58 49, 50, 56, 57, 58, 64

97
cap4

O Q S
OPERACIONAL — Págs. 77, 79 QUALIDADE — Págs. 9, 10, 18, 26, 30, SATISFAÇÃO — Págs. 32, 34, 62, 70,
ORÇAMENTO — Págs. 56, 88 32, 34, 38, 59, 63, 64, 65, 69, 71, 74, 75, 71, 74, 77, 78, 79, 87, 88
ORGANIZAÇÃO — Págs. 11, 12, 13, 76, 78, 80, 81, 82, 84, 85, 89, 90, 94, 96, SEGMENTAÇÃO — Págs. 31, 32, 90
14, 15, 16, 17, 19, 21, 26, 33, 40, 45, 50, QUALIDADE DE VIDA — Págs. 18, SETOR — Págs. 5, 10, 51, 77, 78, 79,

ÃO
59, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 34, 74, 75, 76 80, 86, 87, 90
84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 96
R SETOR DE ATUAÇÃO — Págs. 51,

P 77, 78, 79


RECLAMAÇÕES — Págs. 19, 31, 70, 79
SISTEMA — Págs. 11, 12, 13, 16, 17, 18,
PARCERIAS — Pág. 88 RECURSO — Págs. 10, 18, 19, 52, 56,
19, 26, 27, 30, 31, 38, 41, 44, 45, 51, 52,
PARTE INTERESSADA — Págs. 10,
11, 13, 14, 15, 16, 18, 19, 23, 26, 27, 29,
30, 31, 32, 33, 34, 39, 41, 45, 48, 49, 51,
OD
57, 63, 75, 76, 77, 78, 80, 85, 88, 89, 90
REDE — Págs. 26, 40, 41, 77, 78, 87, 96
REFERENCIAL COMPARATIVO —
57, 59, 62, 65, 74, 75, 76, 77, 79, 80, 81,
82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 90, 94, 95, 96
PR
SISTEMA DE GESTÃO — Págs. 11,
52, 57, 58, 63, 71, 74, 75, 76, 77, 78, 79, Pág. 78
13, 16, 57, 80, 81, 84, 85, 90, 95
84, 86, 87, 88, 90 REFERENCIAL DE EXCELÊNCIA —
SISTEMA DE TRABALHO — Pág. 74
RE

PLANOS DE AÇÃO — Págs. 50, 52 Págs. 23, 104, 110


SOCIEDADE — Págs. 10, 13, 15, 18,
PRINCÍPIOS — Págs. 14, 16, 26, 33, REQUISITOS LEGAIS — Págs. 49, 80
30, 58, 69, 74, 75, 76, 77, 78, 81, 86, 91,
38, 47, 48, 50, 63, 75, 76, 78, 79, 80, 94 RESPONSABILIDADE
O

95, 96
PROCESSO — Págs. 5, 9, 11, 13, 14, 15, SOCIOAMBIENTAL — Págs. 18, 33
T
ID

18, 19, 20, 21, 23, 26, 27, 31, 38, 40, 41, RESULTADO — Págs. 9, 11, 13, 14, 15,
45, 58, 61, 62, 63, 64, 71, 74, 75, 77, 78, 16, 18, 19, 21, 27, 35, 38, 40, 41, 50, 56, TRANSPARÊNCIA — Pág. 10, 49,
B

79, 80, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90 57, 58, 67, 68, 69, 70, 71, 76, 77, 78, 79, 76, 80
OI

PRODUTO — Págs. 10, 12, 16, 17, 18,


19, 31, 32, 33, 38, 40, 45, 57, 58, 61, 64,
81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 90
V
VALORES — Págs. 14, 16, 33, 47, 48,
PR

70, 71, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 82, 83,
50, 75, 77, 79, 90
84, 85, 87, 88, 89, 80
VISÃO — Págs. 5, 10, 11, 45, 76, 79,
PROJETO — Págs. 18, 19, 41, 58, 63,
86, 87, 90
64, 71, 79, 81, 82, 85, 86, 89, 90

98 GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA EXCELÊNCIA – Todos os direitos reservados


PR
OI
BID
O
RE
PR
OD

ÃO

99
PATROCÍNIO PRATA

APOIO

ÃO

OD
PR
RE
O
B ID
OI
PR

Av. das Nações Unidas, 13.797


Conjunto Morumbi – Bloco III – 16º andar
CEP 04794-000 – São Paulo – SP
Tel.: 55 11 5509-7700
www.fnq.org.br

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