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Biologia

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Sumário
Bioquímica........................................................................................................................................... 3

Citologia............................................................................................................................................ 13

Genética............................................................................................................................................. 24

Embriologia....................................................................................................................................... 38

Histologia........................................................................................................................................... 45

Fisiologia humana.............................................................................................................................. 57

Vírus................................................................................................................................................... 73

Procariontes....................................................................................................................................... 74

Protozoários....................................................................................................................................... 77

Fungos............................................................................................................................................... 79

Zoologia............................................................................................................................................. 80

Botânica............................................................................................................................................. 93

Ecologia........................................................................................................................................... 108

Origem da vida................................................................................................................................ 118

Evolução.......................................................................................................................................... 120

Atualidades...................................................................................................................................... 125

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Bioquímica •• conjugados: associados aos compostos orgânicos.

Solubilidade
Compostos Compostos Com relação à capacidade de reagir com água,
inorgânicos orgânicos podem ser:
Água Carboidratos •• solúveis;
Sais minerais (íons) Lipídios •• insolúveis: CaCO3 e P2CO3.

Proteínas
Principais íons
Ácidos nucleicos
Reserva Sintetizados Íons Função
natural pelo organismo Na +
••controle de gradiente de concentra-
Ciclo K+ ção;
biogeoquímico ••regulação osmótica;
••propagação do impulso nervoso (des-
polarização de membrana);
Água ••contração muscular (K+).
•• mais abundante no organismo; Ca2+ ••contração muscular;
•• altas tensão, coesão e adesão moleculares; ••sinalização sináptica;
•• substância polar: dipolo; ••cascata de coagulação;
•• alta reatividade: solvente universal; ••cofator enzimático;
•• alto calor específico: homeostase do organismo. ••constituição dos ossos.
Molécula de Água Fe 2+
••associação com hemoglobina e mio-
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Fe3+ globina;
Átomo de
Oxigênio ••transporte de gases;
Átomo de Átomo de ••conjugação com citocromo;
Hidrogênio Hidrogênio ••auxílio na respiração celular.
104,5º Mg 2+
••associação com clorofila: fotossíntese;
••cofator enzimático.
P- ••constituição de ácidos nucleicos (DNA
e RNA);
••ATP: molécula energética.
S 2+
••constituição de proteínas sulfídricas
S4+ (ligação tiol).
Ponte de Hidrogênio
Cl- ••hiperpolarização da célula (inibição do
neurônio);
Sais minerais ••osmorregulação.
Representados por íons em solução aquosa. Cu 2+
••cofator enzimático;

Classificação ••conjugação à hemocianina.


I ••associação à tiroxina T3 e T4: hor-
mônios tireoidianos reguladores do
Estrutura
metabolismo.
•• simples;
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Carboidrato Oligossacarídeo
•• chamado de glicídio ou açúcar; Maltose: glicose+glicose.
•• esqueleto molecular formado por Cn(H2O)n. Sacarose: glicose+frutose.
Lactose: glicose+galactose.
Função CH2OH
CH2OH
•• reserva energética: amido e glicogênio; O O
H H H OH
•• energética: fornecimento de ATP pela quebra
OH
de glicose. HO OH H
H HO
CH2OH
•• estrutural: constituição da parede celular (celu- H OH OH H
lose, quitina, peptidoglicanos); glicose frutose
•• propriedade antigênica e de reconhecimento:
Sacarose
glicocálix.
CH2OH
O
Classificação CH2OH H H OH
O
Monossacarídeo O OH H H
OH H
Triose: gliceraldeído. H OH H H H OH
Pentose: ribose, desoxirribose. glicose
H OH
Hexose: glicose, frutose, galactose. galactose
3 carbonos Lactose
H O
C 1
Polissacarídeo
H 2C OH Celulose, quitina, glicogênio, amido.
H 3C OH
H Lipídio
gliceraldeído
•• chamado triglicerídeo, ácido graxo, gordura;
5 carbonos •• insolúvel em água;
CH OH
5 2 •• álcool (glicerol) + ácido graxo = éster = lipí-
O
OH dio.
4 1

H H H H Função
3 2
OH OH •• reserva: triglicerídeos, presentes no tecido adiposo;
ribose •• estrutural: lipídios da membrana plasmática;

6 carbonos •• sinalização: hormônios esteroides;


6 CH2OH •• lubrificação;
O
5 •• isolante térmico e elétrico;
H H H
4 1 •• impermeabilização.
HO OH H HO
3
H OH
2
Classificação
glicose
Saturado (gorduras)
Mais estável, de difícil degradação, com ligações
simples.
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Lipídio saturado O
O H H H H H H H H H H H H H H H
HO C C C C C C C C C C C C C C C C H C O CH2 Fosfolipídio
H H H H H H H H H H H H H H H O

O H H H H H H H H H H H H H H C O CH2 O
HO C C C C C C C C C C C C C C C C C C H
Hidrofóbico, CH2 O P
H H H H H H H H H H H H H H
região sem carga O-

Lipídio insaturado O-
Hidrofílico,
região com carga
Insaturado (óleos)
Corpo hidrofílico
Mais instável, com duplas ligações.
Caudas hidrofóbicas
Simples
•• cadeia aberta; Proteínas
Glicerídeos: óleos e gorduras, lecitina e esfingo-
•• polímero de aminoácidos, formadas por C, H, O,
mielina.
N;
Cerídeos: ceras e cerúmen.
•• correspondem de 50 a 80% do peso seco da cé-
H O H H H H H lula;
H C O C C C C C C H •• composto orgânico mais abundante.
H H H H H

O H H H H H
Aminoácido
H C O C C C C C C H H H O
H H H H H Grupo Grupo
Amino H N C C OH Carboxila

O H H H H H R Carbono Alfa
Cadeia Lateral
H C O C C C C C C H
H H H H H H Polimerização de aminoácidos por ligações pep-
tídicas:
Molécula de triacilglicerol.
aminoácido aminoácido
•• cadeia fechada: policíclico.
Ergosterol: pró-vitamina D. H R H R

Esteroides: colesterol, HDL e LDL. H N C C OH H N C C OH


H O H O
H3C CH2 CH2 CH3
CH CH2 CH
CH3 CH3
H2O
CH3

Cadeia polipeptídica
HO
H R H R
Molécula de esteroide (colesterol).
H N C C N C C OH
Conjugado H O H O

Associados a outros componentes orgânicos. Ligação peptídica


Esfingolipídeos, lipoproteínas, carotenoides (vita-
mina-A), fosfolipídios etc.

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Função (α-hélice ou β-pregueada) estabilizadas por pontes de
hidrogênio.
•• estrutural: colágeno, actina, miosina, querati-
Terciária: decorre de um maior grau de enrolamen-
na, albumina;
to e de formação de pontes dissulfeto para estabilizar
•• formação de receptores; a configuração.
•• imunização: citocinas e anticorpos (imunoglobu-
Exemplo:
linas);
•• nutritiva: vitelo, albumina, caseína; Albumina.
•• transporte: albumina, hemoglobina; Quaternária: resulta da associação de cadeias po-
lipeptídicas através de pontes de hidrogênio.
•• sinalização: hormônios (insulina);
•• enzimática: catalisadores biológicos (enzimas). Exemplo:
Hemoglobina (tetrâmero), insulina, globina.
Classificação

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•• globulares: solúveis.
Exemplo:
Albumina e hemoglobina.
•• fibrosas: insolúveis.
Secundária
Exemplo:
Queratina, colágeno.
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Terciária

Esquema de proteínas globulares e fibrosas.

•• simples: apenas aminoácidos.


Exemplo:
Quaternária
Globulinas, histonas e albumina.
•• derivadas: resultam da degradação de um polí- Desnaturação proteica
mero, peptonas, proteases.
•• geralmente irreversível;
•• proteínas conjugadas: aminoácidos + grupo
•• alteração da estrutura devido à quebra de es-
não proteico.
truturas secundária e terciária;
Exemplo: •• perda de função decorrente de mudança na
Glicoproteína, nucleoproteínas, lipoproteínas. configuração;
•• fatores desnaturantes: pH e temperatura extremos.
Organização estrutural das proteínas
Enzimas
Primária: representada pelas sequências de
•• grupo mais variado e especializado;
aminoácidos unidos através das ligações peptídicas.
•• catalisadores biológicos.
Secundária: representada por dobras na cadeia

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•• diminuição da energia de ativação, aumentando
a velocidade da reação. +

apoenzima holoenzima

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Energia de Ativação Não catalisada Exemplo de Coenzima

Catalisada Inibição da enzima


Energia de Competitiva: substâncias semelhantes competem
Ativação pelo sítio ativo da enzima.
Reagentes Alostérica: substância inibe completamente a ati-
vidade da enzima.

Inibição

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Produtos Competitiva
Substrato

Centro ativo: local onde a enzima se liga com


substrato (sistema chave-fechadura). Sítio Ativo

Enzima
Substrato Produtos
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Inibição
Alostérica

Enzima Complementaridade Enzima Sítio Regulatório


(Sítio Alostérico)
Sítio Ativo
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Substrato
Fatores que regulam a atividade da enzima

pH ótimo
Atividade enzima
Enzima

Sistema chave-fechadura.

Ativação da enzima pH ótimo


Proteína + cofator (íon) = holoenzima (enzima ativa).
Temperatura ótima
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Co 2+

+
Co 2
+ Co2+

Exemplo de cofator
Temperatura
Proteína + coenzima (molécula orgânica) = enzima
ativa (holoenzima).

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Concentração de substrato Vitaminas
V0
Vmax •• elementos nutritivos essenciais;
•• presença de grupos aminas (nitrogenados);
1/2Vmax •• insuficiência pode ser total (avitaminose) ou
parcial (hipovitaminose).

Classificação
0 Km [S]
Com relação à solubilidade em água, podem ser:
•• Hidrossolúveis – B1, B2, B5, B6, B12, C.
•• Lipossolúveis – A, D, E, F, K.

Principais vitaminas
Doenças provocadas
Funções no
Vitaminas Fontes pela carência
organismo
(avitaminoses)
cegueira noturna, xerof-
antioxidante, constitui-
talmia, secura da pele,
fígado de aves, animais e ção dos ossos e da pele;
A = retinol ou caroteno diminuição de glóbulos
cenoura. auxilia nas funções da
vermelhos, formação de
retina (rodopsina).
cálculos renais.
óleo de peixe, fígado, controle do cálcio no raquitismo e
D = calciferol
gema de ovos. sangue e nos ossos. osteoporose.
verduras, azeite e vege- fertilidade,
E = tocoferol esterilidade.
tais. antioxidante.
óleos vegetais, amen- proteção da pele, cresci-
F = ácidos graxos essen- acne, eczema, doenças
doim, amêndoa, mento, previne depósito
ciais cardíacas.
abacate, peixe. de LDL.
fígado e atua na coagulação do
K = filoquinona hemorragia.
verduras. sangue (protrombina).
metabolismo energético
cereais, carnes, verduras,
B1 = tiamina dos açúcares (respiração beribéri.
levedo de cerveja.
celular).
metabolismo de enzimas, inflamações na língua,
B2= riboflavina leite, carnes, verduras. proteção no sistema anemias, seborreia,
nervoso. queilose.

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Doenças provocadas
Funções no
Vitaminas Fontes pela carência
organismo
(avitaminoses)
metabolismo de proteí-
fígado, cogumelos, mi-
nas, gorduras e açúcares, fadigas, cãibras
B5 = ácido pantotênico lho, abacate, ovos, leite,
produção de hormônios, musculares, insônia.
vegetais.
ativa coenzima A.
metabolismo do glicogê- seborreia, anemia,
carnes, frutas, verduras e
B6 = piridoxina nio, crescimento, prote- distúrbios de
cereais.
ção celular. crescimento.
formação de hemácias e
B12 = cianocobalamina fígado, carnes. anemia perniciosa.
multiplicação celular.
antioxidante, aumenta a
absorção do ferro pelo
laranja, limão, abacaxi,
intestino, atua no for-
C = ácido ascórbico kiwi, acerola, morango, escorbuto.
talecimento do sistema
brócolis, melão, manga.
imunológico e na produ-
ção do colágeno.

Ácidos nucleicos Bases Púricas

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H
•• polímeros de nucleotídeos. N7 H
H N
•• pentose + base nitrogenada = nucleosídeo. C8
C5 C6
•• nucleosídeo + fosfato = nucleotídeo. Adenina
NH2 N9 C4 N1

N 3
4
H
Base N3 C2
2 5
H
Lig. O 1
N N7
fosfodiéster H O
O Lig. glicosídica
-
C8 C5 C6
O P O CH2 O
O 4 1
N1
Pentose N9 C4 H
Fosfato
H H H
3 2
OH H N3 C2
N H
Nucleotídeo e suas principais ligações.
Guanina
H
Tipos de bases nitrogenadas

Púricas Pirimídicas

Adenina e guanina, que apresentam 2 anéis aro- Timina, citosina e uracila, que apresentam 1 anel
máticos. aromático.

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Bases Pirimídicas •• molécula universal;

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H H •• degenerativa (redundante).
O C5 H
5`
HOCH O
C4 C5
1` OH
4` C desoxirribose C
H C3 N6 H H
H
N2 C1 Timina C 3` C 2`
OH H
O H
H Fosfato
H
H N Desoxirribose
C4 C5
Bases nitrogenadas
N6 H
C3
A T OH
N2 C1
Citosina
H C
O G

DNA G C

•• ácido desoxirribonucleico. T A
•• presença de desoxirribose, A, G, C e T. OH
•• modelo de Watson-Crick: dupla hélice ou
α-hélice. Pontes de
hidrogênio
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Backbone de açúcar e fosfato

•• ligação ocorre sempre entre uma base púrica e


outra pirimídica.

Replicação
•• processo semiconservativo: conservação das
fitas-mães na duplicação da molécula de DNA.
Características Etapas:
•• organização em fitas antiparalelas ligadas de for- 1. Separação da fita de DNA: helicase;
ma complementar por pontes de hidrogênio; 2. Síntese de nucleotídeos de DNA: DNA polime-
•• contém a informação genética do organismo, de- rase;
terminantes de suas características; 3. Retorno à fita original, com torções e modelo
α-hélice: DNA girase.

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Biologia
RNA

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•• ácido ribonucleico;
•• presença de ribose, A, G, C e U.
1) Replicação N14
Características
•• apresenta diversas formas;
N14 N14 •• molécula intermediária na síntese de proteí-
nas;
2) Replicação N15
•• ocorre tanto no núcleo quanto no citoplasma.
5`
HOCH O
N15 N15N14 N15 N15 N14
1` OH
4`C Ribose C
H H
Experimento com N radioativo.
C 3` C 2`
OH OH
Transcrição
•• fita de DNA é transcrita, lida sob a forma de RNA; Tipos de RNA
DNA RNA
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RNA ribossômico
•• maior peso molecular;
Transcrição •• ocorre no nucléolo e nos ribossomos;
•• atua na síntese de proteína.

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Subunidades
•• fita codificante: porção do DNA que será codifi- dos
cada em proteínas e contém os genes; ribossomos

•• fita molde: serve para a leitura do DNA e for-


rRNA rRNA
mação do RNA; rRNA
rRNA
•• ocorre de forma complementar à fita molde,
sendo as bases T substituídas por U;
RNA mensageiro
•• síntese de RNA requer atividade da RNA poli-
merase. •• contém a informação do DNA para a codificação
de proteínas;
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•• transfere a mensagem do DNA para o citosol.


DNA
Bases
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mRNA
Bases

NA
mR

RNA Polimerase
RNA transportador
•• menor peso molecular;
A sequência nucleotídica de RNA é igual
à fita codificante e complementar à fita •• transporte de aminoácidos até os ribossomos.
molde, trocando timina por uracila.
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RNAt Aminoácidos
RNAt

RNAt

Bases

RNA mensageiro
Ribossomo

Código Genético: significado dos 64 códons

SEGUNDA BASE
U C A G
UCU UAU UGU
UUU Tyr Cys
Phe UCC UAC UGC
UUC
Principais diferenças entre DNA e RNA U UUA UCA Ser UAA Stop UGA Stop
Leu
UUG UCG UAG Stop UGG Trp

DNA RNA

PRIMEIRA BASE
CUU CUU CAU CGU
Pentose Desoxirri- Ribose CUC CCC CAC
His
CGC
C CGA Arg
bose CUA Leu CCA Pro CAA
Gin
CUG CCG CAG CGG
Bases Adenina e Adenina e
púricas guanina guanina AAU AAU AAU
Asn
AGU
Ser
AUC AAC AAC AGC
Bases Citosina e Citosina e A AUA Ite AAA Thr AAA AGA
Lys Arg
AUG AAG AAG AGG
pirimídicas timina uracila
Estruturas Duas Várias GUU GCU GAU GGU
Asp
cadeias formas GUC GCC GAC GGC
G GUA Val GCA Ala GAA GGA Gly
helicoidais Glu
GUG GCG GAG GGG
Tamanho Longa Curta
da molécula
Origem Replicação Transcri- Dogma da biologia molecular
ção
Replicação
Enzima DNA poli- RNA poli-
DNA
sintética merase merase
to
en
m

Função Informação Síntese de


sa
es

Transcrição RNA transportador


genética proteínas
oc
Pr

RNA RNA mensageiro


RNA ribossômico
Tradução Tradução

•• sistema códon-anticódon;
PROTEÍNA
•• RNAm é lido de três em três nucleotídeos, atra-
vés de códons; mRNA Tradução –
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Replicação
DNA
Síntese de Proteínas
•• RNAt possui um anticódon específico para cada
códon e se liga de forma complementar carre- Transcrição –
gando um aminoácido; Síntese de RNA Ribossomo

•• agrupamento de aminoácidos por ligações pep- Proteína


tídicas; DNA RNA

•• RNAr aproxima os RNAm e o RNAt.

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Biologia
Exceção ao dogma: Diferenças entre
retrovírus, vírus de RNA
procariotos e eucariotos
RNA
Transcrição Transcriptase Procarioto Eucarioto
reversa reversa
Carioteca Ausência Presença
DNA
Núcleo Ausência Presença
Material Desorgani- Organiza-
Citologia genético
Organelas
zado
Ausência
do
Presença
membra-

Teoria celular nosas


Ribosso- Presença Presença
(Schleiden e Schwann 1838) célula: mos
•• unidade morfofisiológica dos organismos, pre- Apenas Núcleo,
sente em todos os seres vivos; no citosol, citosol e
Metabolis-
•• provém de outras células preexistentes por próximo à organelas
mo
meio de mitoses. membrana
plasmática
Vírus são acelulares. Monera Fungos,
(bactérias proto-
Exemplos e ciano- zoários,
Lei de Driesh bactérias) plantas e
animais
Ou lei do volume celular constante.

Lei de Spencer
Membrana plasmática
A superfície celular varia ao quadrado da dimen-
são linear e o volume, ao cubo da mesma dimensão. •• modelo mosaico-fluido (Singer e Nicolson)
constituída por bicamada lipoproteica;
Classificação segundo Bizzozero •• delimita a célula e possibilita diferentes consti-
tuições entre seus meios intra e extracelular.
a) Lábeis: ciclo vital curto.
Glicocálix
Exemplo: IESDE Brasil S.A.
Proteína
Gametas, células epiteliais (pele e mucosa do in-
testino), hemácias.
b) Estáveis: ciclo de vida médio.
Fosfolipídios
Exemplo:
A maioria das células, como células musculares lisas
Região hidrofílica
e células vegetais. Região hidrofóbica
c) Permanentes: ciclo de vida longo. Estrutura da Membrana Plasmática.

Exemplo:
•• semipermeável permeabilidade seletiva;
Neurônio (regeneração rara), muscular estriada •• capacidade regenerativa.
cardíaca e esquelética.

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Biologia
Transporte pela membrana Fagocitose Pinocitose

Passivo Evaginações (pseudó-


Invaginação
podos)
Ocorre sem gasto de energia.
1. Difusão simples:
Partículas sólidas Partículas pequenas e
Soluto grandes substâncias líquidas
Hipertônico Hipotônico
(+ concentrado) (– concentrado)

2. Difusão facilitada: proteína transportadora

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Fagocitose Pinocitose
(carreadora).
Soluto
Hipertônico Hipotônico
(+ concentrado) (– concentrado)

3. Osmose
Solvente
Hipotônico Hipertônico
(– concentrado) (+ concentrado) 2. Exocitose: saída de metabólitos; quando es-
Ao final do processo de osmose, os meios ficam tes metabólitos são excretas, o transporte é
com volumes diferentes. denominado clasmocitose.
Proteína da Membrana plasmática

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A B C
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membrana Exterior da célula


Solução hipotônica Solução isotônica Solução hipertônica
Saída de água Saída de água Saída de água

Membrana 1
da vesícula Citoplasma 2 3 4

3. Bomba de Na+/K+ ATPase: transporte contra gra-


Entrada Entrada Entrada diente de concentração, com gasto de energia.
Hemólise de água Crenação de água
de água

Osmose em hemácias.
Na+
K+
A B C

K–
Na+

Citoplasma
Deplasmólise Plasmólise
= túrgida
•• chamado também de citosol ou hialoplasma
Osmose em células vegetais.
(quando se refere à presença de organelas).

Ativo
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Retículo
Membrana celular
endoplasmático
Ocorre com gasto de energia. Citoplasma
Núcleo
1. Endocitose: entrada de “alimento”. Centríolos
Lisossoma

Mitocôndria

Complexo
Ribossomo de Golgi

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Biologia
Citoesqueleto Retículo endoplasmático liso
•• constituído por proteínas citoplasmáticas que •• ou R.E. agranular;
atuam no transporte de substâncias, desloca- •• atua na produção de lipídios e na desintoxica-
mento de organelas e conferem forma à célula. ção celular.

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Microtúbulos

Tubulina - α e

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Tubulina - β

Complexo golgiense
Filamentos intermediários
•• também chamado de complexo de Golgi ou
Neurofilamentos, dictiossomo;
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queratina
•• elabora e armazena produtos vindos do retículo
endoplasmático, secretando-os posteriormente;
•• sintetiza de glicídios e a lamela média em célu-
las vegetais.
Microfilamentos

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Actina
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Miosina

Etapas da secreção
R.E. Liso R.E. Rugoso

Organelas
lipídios proteínas

Complexo de Golgi

Retículo endoplasmático rugoso Vesícula Golgiense


secreção
•• também chamado de ergastoplasma ou R.E. gra-
Exocitose
nular;
•• presença de ribossomos na membrana;
Lisossomo
•• atua na produção e no transporte de proteínas.
•• representado por vesículas constituídas por en-
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zimas hidrolíticas (digestivas);


•• autólise: metamorfose, regressão da placenta
pós-parto;
•• digestão intracelular que ocorre no lisossomo
secundário;
•• autofagia e apoptose.

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Biologia
Endocitose Glicose
Fagocitose Pinocitose Glicólise
2ATP
citosol
2NADH2 anaeróbico, ação de
Fagossomo Pinossomo Piruvato enzimas

Fusão Coenzima A
Lisossomo Primário
digestão intracelular Acetil – CoA
entra na mitocôndria C. Krebs = C. Ác.
Lisossomo Secundário
Cítrico
excretas
matriz mitocondrial
Bolsa Residual Ciclo Krebs aeróbico
2ATP
exocitose 6NADH2 Cadeia respiratória
crista mitocondrial
2FADH2
Clasmocitose aeróbico
Cadeia Respiratória
Mitocôndria ADP + Pi
O aceptor
•• também chamado condrioma; NADH2 elétrons 2 gradiente energia
final de ATP sintase
FADH2 citocromos iônico Síntese de
elétrons
•• organela com duas camadas membranosas, DNA ATP
ATP
H+ O2 H2O
circular e capacidade autoreplicativa;
•• atua no metabolismo energético (respiração A equação geral da respiração celular:
celular). C6H12O6 + 6O2 6CO2 + 6H2O + ENERGIA

ATP sintetase
Cloroplastos
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Espaço intermembranoso
Ribossomos Matriz •• organela com duas camadas membranosas, DNA
Cristas
circular, capacidade autoreplicativa;
Grânulos
•• atua na fotossíntese, que possibilita produção
Membrana
interna
de alimento.
Membrana
DNA externa Membrana externa

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Membrana interna

Respiração celular
Respiração Celular
Energia química ATP
oxidação

Etapas da respiração celular Estroma


Membrana Grana
tilacoides

Etapa Glicólise Ciclo de Cadeia res-


Krebs piratória Fotossíntese
Local Citosol Matriz mi- Crista mi- •• ocorre em organismos autótrofos;
tocondrial tocondrial
Processo Anaeró- Aeróbico Aeróbico Fotossíntese
matéria inorgânica matéria orgânica
bico luz

Substrato Glicose Ácido FADH2


pirúvico NADH+ •• requer luz, CO2 e H2O na produção de glicose,
(piruvato) liberando oxigênio e H2O;
Produto 2 ATP 2 ATP 34 ATP •• representada pela equação geral da fotossíntese:
2 NADH+ 6 NADH+ H2O
2 FADH2 CO2 Energia
H2O luminosa
6CO2 + 12H2O C6H12O6+6H2O + 602
CO2 Clorofila e sais

•• dividida em 2 etapas: fase clara e fase escura.


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Fase clara para fixar o CO2;
•• denominada também de fotoquímica ou fase •• enzima necessária para iniciar o ciclo: rubisco;
luminosa; •• consome: CO2, ATP e NADPH2;
•• dependente da luz solar; •• produz glicose e H2O.
•• ocorre nos tilacoides (grana), local onde se en-
contra a clorofila.

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Ocorrem 3 reações. LUZ

1. Fotólise da água ou reação de Hills:


luz
2H2O 4H+ + 4 elétrons + O2 FASE CLARA

H2O
2. Fotofosforilação cíclica: FOTOFOSFORILAÇÃO
O2
•• ocorre no fotossistema I (PSI) ou PS700;
•• há formação de ATP. ATP
NADP+
Pi
3. Fotofosforilação acíclica: NADPH ADP

•• ocorre no fotossistema II (PS II) ou PS680; Fixação do Rubisco

•• há formação de ATP e NADPH2; CO2

FASE ESCURA
Ciclo de
•• a energia contida neste sistema auxilia na Calvin-
Benson
quebra da água;
•• consome H2O e ADP; açúcar
•• produz O2, ATP e NADPH2.
Elétrons Elétrons

Clorofila b Clorofila a Fatores que influenciam


a fotossíntese
Plastoquinona Ferridoxina
Internos: abertura dos estômatos e quantidade
elétrons Citocromo f elétrons
H2O
de cloroplasto.
NADP; ADP ADP
Externos: luz, CO2, H2O e temperatura.
PSII PSI
PS 680 PS 700
Taxa de Fotossíntese

Reação 2 NADPH2 ATP


de Hills 2 ATP
H+ O2

Fotofosforilação Fotofosforilação
Acíclica Cíclica

Esquema Z.
0,1 0,2 0,3 0,4 % de CO2
Fase escura
Taxa de Fotossíntese

•• denominada também de fase química ou en-


zimática;
•• ocorre no estroma dos cloroplastos;
•• ciclo de Calvin-Benson: ciclo das pentoses ou
fixação do carbono; Intensidade de luz
•• energia produzida na fase clara é consumida

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Biologia
Centríolo
Taxa de Fotossíntese
•• constituído por um conjunto de 9 x 3 tubulinas;
•• forma flagelos e cílios (9 x 2 + 2 central) e as
fibras do áster ou fuso mitótico.

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10 20 30 40 ºC
Temperatura

Ponto de compensação fótico: quando as taxas de


Tama-
respiração e de fotossíntese se igualam. Quantidade Movimentação
nho
Em grande Curto Oscilação
quantidade (chicote)
Batimento

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Ponto de

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ciliar 1 9 2
compensação Cílio
Velocidade da reação

Fotossíntese 8 3
4
7
CÍLIO 5
6

Respiração
Poucos (um) Longo Ondulação
231

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Fla- Ondulação
Intensidade da luz gelo flagelar

FLAGELO

Organelas citoplasmáticas

Animais Vegetais
Organela Função Procariotos
eucariontes eucariontes

Ribossomo Síntese de proteína. Presente Presente Presente

R. E. Rugoso Síntese e transporte de proteínas. Ausente Presente Presente

Síntese e transporte de lipídios,


R. E. Liso Ausente Presente Presente
desintoxicação.

Complexo Armazenamento e secreção de substâncias. Sín-


Ausente Presente Presente
golgiense tese de glicídios, fragmoplasto.

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Animais Vegetais
Organela Função Procariotos
eucariontes eucariontes

Lisossomo Digestão intracelular, autofagia, autólise. Ausente Presente Presente

Peroxissomo Degradação do peróxido de hidrogênio. Ausente Presente Presente

Ausente nos
Centríolo Fibras do fuso, cílios, flagelos. Ausente Presente vegetais
superiores

Digestão, armazenamento, pulsátil (osmorregu-


Vacúolo Ausente Presente Presente
lação).

Mitocôndria Respiração celular. Ausente Presente Presente

Cloroplasto Fotossíntese. Ausente Ausente Presente

Armazena material genético. Replicação e trans-


Núcleo Ausente Presente Presente
crição.

Núcleo celular Nucléolo


Local de intensa síntese de RNAr.
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Cariolinfa
Nucléolo Poro
Cromatina
Filamento de DNA.
Cromossomo Cromossomo

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Heterocromatina
Cromatina Filamento com maior den-
sidade. DNA altamente
torcido, região inativa do
DNA: não há transcrição.
Retículo endoplasmático rugoso cromômeros

Carioteca
Eucromatina
Membrana nuclear que envolve e organiza o ma- Filamento com menor
densidade, baixa torção
terial genético. do DNA, região ativa de
DNA: replicação e trans-
crição.
Poros
Aberturas da carioteca por onde passa o produto
da transcrição do DNA. Cromossomos

Cariolinfa Estrutura de organização da cromatina durante a


divisão celular resultante da condensação do mate-
Fluido presente no núcleo. rial genético.

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Biologia

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DNA
Divisão celular
Mitose Meiose

2 células- 4 células-
-filhas iguais à -filhas diferen-
Selenoide Produto
Nucleossomo célula-mãe tes da célula-
-mãe

Interfase
Fase anterior a qualquer divisão celular (mitose e
meiose), devido à duplicação do material genético.
Cromossomo Dividida em 3 fases:
G1 = quantidade de DNA constante, alta síntese
Tipos de cromossomos de proteína e RNA.
1. metacêntrico; S = duplicação/replicação do DNA.
2. submetacêntrico; G2 = pequena síntese de RNA e proteínas, du-
plicação de organelas.
3. acrocêntrico;
4. telocêntrico. Síntese Proteica,
duplicação de 2nd=92=4c
organelas Mitose
Cromossomo Cromossomo G2
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metacêntrico: submetacêntrico:
2n =92=4c
d
o centrômero o centrômero está
2n=46=2c
está no meio e deslocado do meio.
os dois braços
têm o mesmo
tamanho.
centrômero
G1 Síntese
centrômero S Proteica
Duplicação
centrômero do DNA
centrômero
2n=46=2c

Valor C: quantidade de DNA em célula haploide.


n: conjunto de cromossomos.
Cromossomo Cromossomo
telocêntrico:
Mitose
acrocêntrico:
o centrômero está o centrômero está
próximo do fim do tão próximo do fim
cromossomo. do cromossomo que
só existe um braço 2n/2c
cromossômico. IESDE Brasil S.A.

2n/4c
Ciclo celular 2n/2c
Mitose
Divisão celular
Mitose Meiose G1 – S – G2
Somáticas Células sexuais
Células
(gaméticas)
2n/2c
Proliferação e Formar células
Objetivo
regeneração haploides

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Biologia
Prófase

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•• fase mais longa;
•• material genético duplicado condensa: for-
mam-se os cromossomos;
•• degradação do nucléolo e da carioteca, desin-
tegrando o núcleo; Telófase
•• centríolos organizam-se no centrossomo: fuso •• formação da carioteca, nucléolo, os cromosso-
mitótico. mos descondensam;
•• ocorre cariocinese e citocinese.

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Metáfase
•• cromossomos alinhados no fuso;
Diferenças entre as mitoses
•• formação da placa equatorial;
em célula animal e vegetal
•• fase de melhor visualização dos cromossomos;
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Animal Vegetal
Centríolos Presentes, mi- Ausente, mito-
tose cêntrica se acêntrica

•• cromossomos ligam-se às fibras do fuso pelo Fibras do fuso Presente, mito- Ausente (não
cinetocoro (proteínas do centrômero + prote- se astral há centríolo),
ínas do fuso). mitose anastral
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Cromátides Citocinese Centrípeta Centrífuga (de


Cinetocoro
(de fora para dentro para
dentro) fora) formando
lamela média

Microtúbulos
Centrômero

Meiose
Anáfase Dividida em 2 fases:

•• divisão do centrômero de cada cromossomo; MI – Divisão


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reducional
•• migração das cromátides-filhas para os polos
opostos da célula.

MII – Divisão
equacional

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Biologia

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Duplicação
do DNA

Div. 1: Separação
dos cromossomos
homólogos.

Div. 2: Separação PAQUÍTENO


das cromátides-
-irmãs. Formação de tétrades e
ocorrência de crossing-over.

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Meiose I: divisão reducional

Prófase I
Fase mais longa, dividida em 5 etapas:

Esquematização das etapas da meiose DIPLÓTENO


Visualização dos quiasmas.
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LEPTÓTENO
Cromossomos estão começando a
se condensar.
DIACINESE
Terminalização dos quiasmas, carioteca e nu-
cléolo desaparecem, rompimento do núcleo.
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Crossing-over
•• também conhecido como permutação ou re-
combinação gênica;
•• aumento da variabilidade genética;
•• troca de sequências de DNA entre cromossomos
ZIGÓTENO homólogos.
Pareamento dos cromossomos
Cromossomos homólogos
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homólogos ou sinapse.

Quiasma
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Biologia
Metáfase I Metáfase II
•• cromossomos pareados organizam-se na placa •• cromossomos dispõem-se na placa equatorial e
equatorial da célula. ligam-se às fibras do fuso.

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Anáfase I
•• migração dos cromossomos homólogos para
os polos opostos;
•• não há ruptura do centrômero.

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Anáfase II
•• divisão dos centrômeros;
Telófase I
•• migração das cromátides-irmãs para os polos
•• forma-se a carioteca e nucléolos; opostos.
•• cromossomos descondensam-se;

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•• citocinese.
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Meiose II: divisão equacional

Prófase II
Telófase II
•• simples e rápida;
•• cromossomos descondensam;
•• degradação do núcleo e condensação dos cro-
•• formação do nucléolo, carioteca;
mossomos.
•• divisão do citoplasma em quatro células haploi-
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des, originadas a partir da célula que deu início ao


processo.
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Biologia

Diferenças entre mitose e meiose Cromossomos sexuais


Mitose Meiose Chamados também de alossomos, são respon-
Células Somáticas. Gaméticas. sáveis pela determinação dos caracteres sexuais do
organismo.
Fases Apenas uma. Meiose I - reducional;
meiose II - equacional. Espécie Humana

Produto Duas células Quatro células-filhas Células somáticas= 46 cromossomos: 44 + XX


idênticas às com metade do mate- ou 44 + XY
células- rial genético.
Células sexuais= 23 cromossomos: 22 + X ou
-mães.
22 + Y
Prófase Não há pa- Cromossomos homó-
reamento de logos pareiam-se para
cromossomos realizar recombinação
homólogos. gênica. Locus gênico
Metáfase Forma-se Placa equatorial com Local do cromossomo onde se localiza o gene
placa equato- cromossomos pare-
rial e cromos- ados. (plural: loci).
somos não se Gene: Unidade Hereditária

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pareiam.
Locus: local definido
Anáfase Ocorre divisão Sem divisão do ocupado pelo gene no
do centrôme- centrômero, cromos- cromossomo.
ro, separando somos homólogos se
cromátides- separam.
-irmãs.

Genética Alelos
Formas que um gene pode apresentar em um
Ciência que estuda a hereditariedade e a variação mesmo locus gênico e que determinam, cada um,
dos organismos. características relativas a um mesmo fenótipo.

Conceitos iniciais Alelo dominante


Caráter que se expressa em dose simples AA
Gene e Aa.

Segmento de DNA capaz de codificar uma prote- Alelo recessivo


ína específica, isto é, capaz de gerar transcritos e de
ser traduzido. É formado por 2 alelos em cromosso- Caráter que se expressa apenas em dose dupla
mos homólogos. (homozigose) aa.

Cromossomos homólogos Homozigoto


Cromossomos semelhantes (mesma forma e cons- Organismo chamado puro que apresenta alelos
tituição), que se apresentam emparelhados e presen- iguais ou em dose dupla (AA ou aa) para um deter-
tes apenas nas células somáticas. minado gene.

Cromossomos autossômicos Heterozigoto


Cromossomos não-sexuais, que não interferem no Organismo híbrido que apresenta alelos diferen-
sexo e estão presentes em todas as células somáticas. tes (Aa) para certo gene.

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Biologia
Genes letais

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A A A a a a
Genes que causam a morte de seu portador antes
da idade reprodutiva.

Genoma
Termo usado para descrever a informação gené-
Homozigoto Heterozigoto Homozigoto tica total (conteúdo de DNA) nas células humanas.
A/A A/a a/a É constituído por sequências de nucleotídeos que
formam o código genético onde se encontram todas
Hemizigoto as informações para o desenvolvimento e funciona-
mento do organismo. Está presente em cada uma
Gene que não dispõe de alelo no cromossomo ho-
das nossas células.
mólogo (genótipos de cromossomos sexuais).

Cariótipo
Genótipo
Coleção de cromossomos de uma célula diploide
Conjunto de genes que um indivíduo recebe e
de um indivíduo. Permite a análise do número, da
transmite hereditariamente.
forma e do tamanho dos cromossomos.

Fenótipo

Centro de Estudos Genéticos Andalucía.


Conjunto de características físicas, morfo e fisioló-
gicas de um indivíduo, resultado da interação de sua
constituição genética com o meio ambiente.
Fenótipo = genótipo + ambiente

Caracteres hereditários
Características geneticamente transmissíveis, atra-
vés da ação dos genes.
Exemplo:
Cor dos olhos, altura, cor do cabelo etc. Valor C
Quantidade total de DNA presente no genoma
Caracteres congênitos (haploide).
Características apresentadas pelo indivíduo no mo-
mento do nascimento. Paradoxo do valor C
Impossibilidade de correlacionar o tamanho do
Caracteres adquiridos genoma diretamente com a complexidade das carac-
Características que o indivíduo adquire com a in- terísticas morfológicas do organismo.
teração com o meio.
Exemplo:
Exemplo:
Organismos tão distantes evolutivamente como
Mutação. insetos e mamíferos ou crustáceos e répteis podem
ter genomas com tamanhos bastante similares.
Um caráter congênito não é
necessariamente hereditário. Fenocópia
Um caráter hereditário nem Imitação de um fenótipo por meios ambientais.
sempre é congênito.
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Biologia
Peristase sexo masculino

Influência do ambiente sobre um genótipo. sexo feminino


Exemplo
sexo não identificado
Ação da luz solar na pele, determinando o fenótipo
cor da pele.
ou indivíduo afetado

Norma de reação
Capacidade do gene de modificar sua expressão n.º de filhos do sexo indicado

de acordo com a condição em que se encontre.


Exemplo falecido

Genes que respondem pela produção de melanina, mulher portadora (para um


dando a cor à pele, trabalham mais intensamente caráter ligado ao X)
quando há exposição prolongada à luz solar.
aborto ou natimorto

Expressividade
propósito ou probando
Intensidade com que um gene se manifesta ou se ex-
pressa no fenótipo (podendo ser máxima ou mínima).
família

Penetrância
Percentagem real com que um gene se manifesta gêmeos dizigóticos
numa população; a manifestação de um gene nem sem-
pre corresponde, estatisticamente, ao que era esperado. gêmeos monozigóticos

Autofecundação casamento consanguíneo


Cruzamento entre organismos que apresentam o
mesmo genótipo.

Cruzamento-teste (test-cross) Primeira Lei de Mendel


Cruzamento usado para determinar se um indivíduo Mendel (1822-1884) estudou diversos caracteres
dominante possui genótipo homozigoto ou heterozigoto. como cor e textura na planta Pisum sativum (ervilha).
A_ X aa 1.ª Lei de Mendel = Lei da Segregação dos Fatores
Se A_: amarelo; aa: verde = Lei da Pureza dos Gametas.
Aa x aa
AA x aa
50% Aa: amarelo
Monoibridismo
100% Aa: amarelo
50% aa: verde Cada caráter é condicionado por um gene ou um
par de alelos, que se segregam independentemente e
Heredograma com a mesma probabilidade na formação dos game-
tas. Cada gameta apresenta apenas um dos alelos.
Árvore genealógica, pedigree.
1 gene (2 alelos) 1 caracter

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Biologia
Exemplo: capazes de se expressar independentemente.
cor da semente Exemplo:
AA X aa Pelagem em gados, tipo sanguíneo.
amarelo verde

100% Aa amarelo (autofecundação) Tipo sanguíneo

Aa X Aa HbAHbA X HbBHbB
A a P.F. 3 amarelo: 1 verde A B
A AA Aa P.G. 1AA: 2Aa: 1aa 100% Hb Hb AB (autofecundação)
A B

a Aa aa HbAHbB X HbAHbB
P.F. 1A: 2AB : 1B
HbA HbB
Gametas HbA HbA HbA
P.G. 1HbA HbA :
HbA HbB 2HbA HbB :
A a
HbB HbA HbB 1HbB HbB
1 1 HbB HbB

2 2

A AA Aa Conclusões sobre monoibridismo com e sem


1 dominância
Gametas

2
•• quando há dominância, na geração F2 apare-
a Aa aa cem 2 fenótipos;
1 •• quando não há dominância, na geração F2
2 aparecem três fenótipos;
•• as proporções genotípicas, em F2, são iguais nos
3 amarelo : 1 verde dois casos: 1:2:1;
•• quando há dominância, a proporção fenotípica
Dominância incompleta em F2 é 3:1;

Chamada também dominância parcial. Ação Inter- •• quando não há dominância, a proporção fenotí-
mediária em que os alelos recessivos e dominantes pica em F2 é 1:2:1.
interagem de modo que o heterozigoto apresenta
um caráter intermediário. Probabilidade
VV X vv n.º eventos
vermelho branco
P=
total de casos
100% Vv rosa (autofecundação)

Vv X Vv
Leis de probabilidades
V v P.F. 1 vermelho:
V VV Vv 2 rosas: 1 branco Lei da soma
v Vv vv P.G. 1VV: 2Vv: 1vv Eventos mutuamente exclusivos, aqueles cuja
ocorrência de um elimina a possibilidade de ocorrên-
cia do outro.
Codominância
Ausência de dominância, em que dois alelos são P (A ou B) = P (A) + P (B)

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Biologia
Lei do produto

combinações F2
N.º de gametas
possíveis na F1
heterozigotos

genótipos F2

fenótipos F2
Eventos independentes, quando a probabilidade

N.º de

N.º de

N.º de
Alelos
de ocorrer B não é condicional à ocorrência de A.

P (A e B) = P (A) x P (B)
1 2 4 3 2
Segunda Lei de Mendel 2 4 16 9 4
Também chamada Lei da Segregação Indepen- 3 8 64 27 8
dente. 4 16 128 81 16
n 2n 4n 3n 2n
Diibridismo
Dois ou mais pares de genes, localizados em cro-
mossomos homólogos diferentes, segregam inde- Alelos múltiplos
pendentemente um do outro, totalmente ao acaso Também chamada polialelia, pois em um mesmo
e com a mesma probabilidade na formação dos ga- locus há vários alelos determinando uma caracterís-
metas. tica.

2 ou + genes (2 pares ou + alelos) 2 ou + caracteres 1 gene (vários alelos) 1 caracter

Consequência: maior número de genótipos e


AARR X aarr
maior variabilidade genética dentro da população.
amarelo, liso verde, rugoso
Independente do número de alelos de uma série alé-
100% AaRr amarelo, lica, o indivíduo só poderá ter dois alelos compondo
liso (autofecundação) o gene, um provindo do pai e outro da mãe.
AaRr X AaRr Exemplos:
AR Ar aR ar
P.F. Cor da pelagem dos coelhos
AR AARR AARr AaRR AaRr 9 A_R_amarelo, liso
3 A_rr amarelo rugoso Na cor da pelagem dos coelhos existem 4 alelos
Ar AARr AArr AaRr Aarr
3 aaR_verde liso envolvidos no caracter.
aR AaRR AaRr aaRR aaRr 1 aarr verde, rugoso
P.G. 1:2:1:2:4:2:1:2:1
A relação de dominância entre estes genes é: C >
ar AaRr Aarr aaRr aarr
Cch > Ch > c.
heterozigotos homozigotos

C_ - selvagem ou aguti;
Formação de gametas Cch _ - chinchila;
Ch_ - himalaia;
Segregação independente dos alelos.
cc - albino.
Se um indivíduo for AaRr, produzirá 4 gametas
(2n):
Genótipo Fenótipo
R AR
A Aguti ou
CC, CCch, CCh, Cc
r Ar selvagem
R aR CchCch, CchCh, Cchc Chinchila
a
r ar C C,Cc
h h h
Himalaia
cc Albino

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Biologia
Sistema ABO Transfusão sanguínea

No sistema ABO, atuam 3 alelos na determinação


INADEQUADA
de 4 grupos sanguíneos.
A relação da série alélica: IA = IB > i Antígeno Rh Após a 1.ª transfusão indivíduos Rh –
produzem anti-Rh

ou aglutinina
nio (hemácia)
Antígeno ou
aglutinogê-

Anticorpos
Genótipo
ADEQUADA
Fenótipo

(plasma)
Sem antígeno Rh
Indivíduos Rh+ não
produzem anti-Rh

A IA IA ; IA i A B
Doença hemolítica
B I I;I i
B B B
B A
do recém-nascido (DHRN)
AB I A IB AeB ----
O ii ---- AeB Conhecida por eritroblastose fetal, ocorre quando a
mãe produz anticorpos IgG, capazes de atravessar a bar-
reira placentária e agir nas hemácias fetais. Para tanto:
Possíveis transfusões
1. a mãe é Rh- e o feto Rh+;
A
2. as hemácias fetais entram em contato com o
organismo materno durante o parto ou em ca-
O AB sos de hemorragia, imunizando a mãe;
3. mãe começa a produzir anticorpos anti-Rh;
Sem antígenos Sem anticorpos
(aglutinógenos) B (aglutininas)
Placenta

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Feto
Doador Receptor

Sistema MN
Caráter monogênico, com alelos codominantes M e N. Passagem
de anti-Rh

Fénótipo Genótipo Antígeno


4. na próxima gestação, a mãe possui anticorpos
M MM M anti-Rh que passam pela placenta e aglutinam
MN MN MN as hemácias fetais, causando icterícia, anemia,
NN NN N hepatomegalia, esplenomegalia e aumento de
eritroblastos jovens.

Método de prevenção
Sistema Rh
Injeção de imunoglobulinas anticorpos anti-D (Ig-
Refere-se à presença de um antígeno D, responsá-
GRho) até 72 horas pós-parto, que irão reagir com
vel pelo caráter Rh positivo.
as células do recém-nascido, evitando a produção de
anticorpos pela mãe.
Fenótipo Genótipo Antígeno Anticorpo
Rh+ DD; Dd D -------- Interação entre genes não alélicos
Rh- Dd ------ Anti-D
Nesta herança há dois genes determinando uma

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Biologia
única característica. Pode ser classificada como: intera- EErr X eeRR
ção complementar e epistasia.
crista ervilha crista rosa
2 ou + genes 1 caracter 100% EeRr crista noz (autofecundação)
EeRr x EeRr
Interação complementar 9 E_R_ crista noz
9 E_rr crista ervilha
Chamada também de relação não epistática. Re-
3 eeRr crista rosa
sulta da ação conjunta de dois ou mais pares de ge-
1 ee rr crista simples
nes com distribuição independente (cromossomos
homólogos diferentes), que se encontram em rotas
metabólicas diferentes, condicionando um único ca- Audição humana
ráter. Alelo D_: formação normal da cóclea (ouvido in-
terno).
Substância A Substância B
Alelo dd: formação defeituosa da cóclea.
Gene A Alelo E_: formação normal do nervo auditivo.
Alelo ee: formação defeituosa do nervo auditivo.
D_ E_ - normal
Substância C Substância D
dd E_ - surdo
Gene C D_ ee – surdo
dd ee - surdo
Fenótipo = soma dos produtos
Substância B + substância D
Epistasia
O fenótipo é a soma da ação complementar dos ge- Ação de dois genes de cromossomos não homó-
nes, isto é, a soma dos produtos das duas reações. logos agindo em uma única rota metabólica para de-
terminar uma única característica. Relação em que
Exemplos: um gene ou par de genes impedem a manifestação
de outro gene localizado em outro par de cromos-
Cristas em galinhas somos.
•• gene epistático: gene inibidor, que impede a
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manifestação de outro gene;


•• gene hipostático: gene que sofre a inibição.

Crista Crista Crista Crista Substância Produto


precursora Substância 1 final
Rosa Simples Ervilha Noz

Gene 1 Gene 2

Fenótipos Genótipos Exemplos:


Crista noz E_R_
Cor da plumagem em galinhas
Crista rosa eeR_
C_ : produz cor (colorida).
Crista ervilha E_rr cc : não produz cor (branca).
Crista simples ee rr I_ : inibe a manifestação do gene C.
ii: não tem efeito inibidor, permite a manifestação
de cor.

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Biologia
C_ I_ : branco Cor do hipocótilo e
C_ ii : colorido das flores de soja
cc I_: branco
cc ii : branco Cor Cor do
Genótipo
da flor hipocótilo
Cor em roedores
AA Roxa Roxo
B_ : aguti (cinza).
bb: preto.
Aa Roxa Roxo
C_ : produção de pigmento.
cc : não produz pigmento.
aa Branca Verde
B_ C_ : aguti
B_ cc : branco
bb C_ : preto Herança quantitativa
bb cc : branco ou multifatorial
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Também conhecida por polimeria ou poligenia,
estuda os caracteres quantitativos.
Características:
Aguti Preto Branco
•• regulada por vários genes;
Há epistasia dominante, recessiva simples e dupla. •• estudada em grau de população e é descrita
através de parâmetros tais como média, variân-
Pleiotropia cia e covariância;
Herança em que um gene determina vários carac- •• há variação contínua e efeito do meio;
teres ao mesmo tempo. É uma relação inversa à in- •• variação fenotípica contínua de acordo com
teração gênica, em que a manifestação de um alelo seus efeitos (curva de distribuição normal);
determina uma síndrome genética.

1 gene várias características

Exemplos:

Fenilcetonúria
Alelos recessivos causam a ausência da enzima fe- •• genes são denominados poligenes, tendo um
nilalanina hidroxilase, responsável pela conversão do efeito aditivo e provocando variações quantita-
aminoácido fenilpirúvico, acumulando-se no sistema tivas em um caráter;
nervoso e ocasionando deficiência em melanina.
•• dois ou mais pares de genes não alelos somam
seus efeitos na determinação de um caráter.
Síndrome de Marfan
Exemplos:
Um gene envolvido e várias características são de-
terminadas como: aracnodactilia, problemas cardía- Massa, estatura, cor da pele, cor dos olhos e inte-
cos e lesão no cristalino. ligência no homem, produção de leite no gado,
produção de frutos, cor da semente, tamanho de
Síndrome de Laurence-Moon vegetais.

Um par de alelos ocasiona retardo mental, obesi-


dade e hipertrofia das gônadas.

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Biologia
Coloração da pele Padrão abraxas (ZW)

Ação de pleiotropia, sem se esquecer do fator am- Aves, borboletas, bicho-da-seda, alguns peixes, he-
biental. mípteros (percevejos), ortópteros (grilo, gafanhoto).

ZW
Fenótipos Genótipos

Negros SSTT ZZ
Mulatos SSTt, SsTT
Padrão fumea (ZO)
Mulatos médios SStt, SsTt, ssTT
Répteis e galinhas domésticas.
Mulatos claros Sstt, ssTt

Brancos sstt ZO

ZZ
Contribuição dos alelos
Padrão lyganeus (XY)
Valor máximo – valor mínimo
Homens, dípteros e hemípteros.
Número de alelos
XX
ou

Homoz. dominante – homoz. recessivo XY


Número de alelos

Índice sexual
Número de alelos Em Drosophila.
Número de fenótipos – 1 = 5 – 1 = 4 alelos número de cromossomos X
I.S.=
número de lotes autossômicos
Número de poligenes
I. S. > 1,0 super ou meta fêmea
Número de fenótipos – 1 = 5 – 1 = 2 genes
2 2 = 1,0 fêmea normal
0,5 < x > 1,0 intersexuado
Determinação do sexo = 0,5 macho normal
É determinado na fecundação, durante a combinação < 0,5 super ou meta macho
entre os cromossomos do gameta masculino e feminino. Exemplos:

Padrão protenor (XO) 1X


3AXY = = 0,33 super macho
3
Coleópteros (besouros), boi.
2AXY = 1X = 0,5 macho
2
XX 3AXXY = 2X = 0,6 intersexuado
3
2AXX = 2X = 1 fêmea
XO 2

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Biologia
2AXXX = 3X = 1,5 super fêmea a) Recessivo
2
•• F1 de homens afetados é normal, mas filhas
Herança e sexo
são portadoras, há “saltos do gene entre as
1. Determinada pelos cromossomos sexuais, hete- gerações”; o caráter é passado de um homem
rólogos, com tamanhos e padrões diferentes. afetado, através de todas as suas filhas para
metade dos filhos delas.
A

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(Região ímpar de X) •• a metade de filhos homens nascidos de mulheres
H. Ligada ao sexo portadoras são afetados.
Região B •• o caráter nunca é transmitido diretamente de
X Y (Região ímpar de Y)
inativa pai para filho.
H. Holândrica
C •• a incidência é mais alta nos homens do que nas
(Região homóloga de X e Y) mulheres.
H. Parcialmente ligada
ao sexo
Daltonismo

Herança ligada ao sexo Fenótipo Homem Mulher


Genes que ocorrem apenas no cromossomo X e
que não possuem homologia em Y. Normal XDY XDXD ou XDXd

Herança parcialmente Daltônico XdY XdXd


ligada ao sexo
Genes na região homóloga dos cromossomos X e Y.
Hemofilia

Herança holândrica
Fenótipo Homem Mulher
Genes que ocorrem apenas no cromossomo Y e
que não possuem homologia em X.
Normal XH Y XHXH ou XHXh

2. Determinada pelos cromossomos autossômicos:


Hemofílico XhY Xh Xh
Herança ligada ao sexo
Herança influenciada pelo sexo Outros exemplos: distrofia muscular de Duchene,
cor de olhos em drosófila, síndrome da fertilização
Porém, é distinta entre os sexos.
testicular, síndrome do sítio frágil.
Herança ligada ao sexo
Conhecida também por herança ligada ao X, apre-
sentando as seguintes evidências:
•• herança cruzada em cruzamentos onde a fê-
mea é recessiva;
•• cruzamentos recíprocos com resultados dife-
rentes; b) Dominantes
•• herança do tipo avô – neto (salta gerações). •• homens afetados transmitem para todas as
suas filhas, mas para nenhum dos seus filhos.

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Biologia
•• mulheres afetadas (heterozigotas) e homens gia na região em que se localizam os genes.
normais transmitem a característica para a me-
Exemplo:
tade dos seus filhos de ambos os sexos.
•• mulheres afetadas (homozigotas) e homens Retinite pigmentar, xeroderma pigmentoso.
normais transmitem a característica para todos
os seus filhos. Fenótipo Homem Mulher
•• a herança dominante ligada ao X não pode ser
distinguida da herança autossômica dominante XPYP, XPXP ou
Normal
pela prole das mulheres afetadas, mas apenas X Y , XpYP
P p
X PX p
pela prole dos homens afetados.
Xeroderma XpYp XpXp
Exemplo:
Raquitismo hipofosfatêmico, síndrome de Rett.
Herança influenciada
pelo sexo
Ocorre em cromossomos autossômicos em que
genes se comportam dominantes em um sexo e re-
cessivo no outro, isto é, possuem expressões diferen-
ciadas em cada sexo.
Exemplo:
Herança holândrica Calvície, pelagem de gado Ayrshire, presença de
chifres em carneiros, hemocromatose hereditária.
Também chamada herança restrita ao sexo. O cromos-
somo Y é restrito aos machos, apenas este sexo apresenta
Calvície
a característica, que é transmitida de pais para filhos.
CC calva
Exemplo: Cc normal
Ictiose grave e hipertricose auricular. cc normal
Divulgação Info Escola.

C_ calvo
cc normal

Herança limitada ao sexo


Herança determinada por genes autossômicos,
que afetam uma estrutura ou função do corpo pre-
sente somente em um dos sexos, devido às diferen-
ças anatômicas.
Exemplo:
Asas de borboletas, penas de galinha, produção
de leite pela vaca.

Herança parcialmente ligada ao sexo Aberrações


Padrão da herança é similar ao dos genes localiza- cromossômicas
dos em cromossomos autossomos devido à homolo- Alterações cromossômicas geradas a partir de

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Biologia
mutações e de um evento de não disjunção cromos- Inversões
sômica na meiose. Podem ser classificadas como: va-
Ocorre quando o cromossomo sofre duas quebras
riações estruturais ou numéricas.
e se reúne com o segmento intersticial invertido,
ocorrendo rearranjo na ordem dos genes.
Variação estrutural
Há dois tipos de inversões:
Mudanças na estrutura dos cromossomos, que re-
sultam de uma ou mais quebras em um ou mais cro- a) Paracêntrica
mossomos.
Ocorre quando o centrômero não está no seg-
mento invertido.
Deleção
Quebra Quebra

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Cromossomo perde um ou mais genes por quebra,
ocorrendo ausência de segmentos cromossômicos. a b c d e f g h
Quebra

a b c d e f g h IESDE Brasil S.A.


a b c d g f e h

b) Pericêntrica
a b c d e f g h
Quando a inversão envolve um segmento cromos-
sômico que apresenta um centrômero.
•• Origem: quebras no cromossomo e perda de
Quebra Quebra

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segmento durante um evento de crossing-over
desigual. a b c d e f g h
•• Consequência: perda de material genético,
pseudo-dominância de alelos recessivos, sem
importância evolutiva. a b c d e f g h

Duplicação
•• Origem: crossing-over desigual.
Ocorrência de uma porção extra no cromossomo,
resultando na repetição de genes. •• Consequência: meiose anormal, originando dois
gametas normais e dois gametas anormais, al-
a b c d e f g h teração na ordem dos genes, podendo mudar a
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morfologia do cromossomo.
Cromossomo normal
Translocação
a b cde cde f g h
Fragmentos de cromossomo (cromátide-irmã) que-
Tandem ou Fila brado são transferidos para outro cromossomo não
homólogo.
•• Origem: quebra nos cromossomos homólogos e Pode ser simples ou recíproca.
inserção, crossing-over desigual.
•• Consequência: aumento do número de genes,
intensificando o efeito fenotípico, capaz de ori-
ginar novos genes.

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Biologia

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a b c d e f g h 1 2 3 4 5 6
a b c d e f g h 1 2 3 4 5 6
a b c d e f g h h g f 4 5 6

a b c d e 3 2 1 1 2 3 4 5 6
h h
g g
f f
a b c d e 4 5 6

a b c d e 4 5 6
3 3
2 2
1 1 Erro na Meiose I

•• Origem: crossing-over desigual.

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•• Consequência: diminui a fertilidade, altera a mor-
fologia dos cromossomos e pode ocasionar dimi-
nuição do número de cromossomos.
•• Importância evolutiva: combinações gênicas oca-
sionadas por translocações podem gerar caracte-
res com vantagens adaptativas.

Variação numérica
As anormalidades numéricas correspondem à Erro na Meiose II
perda ou acréscimo de cromossomos e podem ser
de dois tipos:
Aneuploidias
Euploidias Alterações que envolvem um ou mais cromosso-
mos de cada par cromossômico devido a uma não
Alterações que envolvem todo o genoma, origi-
disjunção cromossômica na meiose.
nando células cujo número de cromossomos é múlti-
plo exato do haploide característico da espécie. •• Nulissomos: apresenta um par de cromosso-
mos a menos.
•• monoploides – n: zangão
2x – 2 = 44 = 22 pares de cromossomos
•• diploides – 2n: maioria das espécies
•• Monossômico: apresenta um cromossomo a
•• triploides – 3n: vegetais menos em relação ao 2n normal (S. Turner).
•• tetraploides – 4n: vegetais 2x – 1 = 45 = 22 pares + 1
•• poliploides – x: (2n) •• Trissômico: apresenta um excesso de cromos-
somo em relação ao 2n (S. Klinefelter, S. Down,
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Super-fêmea, S. Patau, S . Edwards, S. XYY).


2x + 1 = 47 = 23 pares + 1
•• Tetrassômico: apresenta um par de cromosso-
Haploidia mos a mais em relação ao 2n.
2x + 2 = 48 = 24 pares
•• Duplo-trisômico:
Diploidia
2X + 1+ 1 = 48 cromossomos = 23 pares +
1+1
Triploidia

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Biologia
Ligação gênica Linkage (AaBb)

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A a
Conhecida também como Linkage.
B b
Relação em que dois ou mais genes localizam-se
em um mesmo cromossomo homólogo. Gametas
Parentais
A a

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A B b

B Recombinantes

A a
A a
b B
B b a

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A a A a
AB/ab Ab/aB
A distribuição do alelo difere do que postula a Lei
B b b B
de Mendel e a frequência dos gametas de um hetero-
zigoto depende da taxa de crossing-over.

Gametas parentais
Formados mesmo que não haja recombinação e
ocorrem em maior quantidade.
Mapeamento genético

Gametas recombinantes A 16 u.m. B

Formados apenas se houver permuta e ocorrem em Se os genes A e B distam 16 unidades no mapa


menor quantidade. A taxa de crossing-over é expressa (u.m.), então a taxa de crossing-over é de 16 %, ou
em porcentagem e corresponde à frequência de ga- seja, 16 % dos gametas sofrerão crossing-over.
metas recombinantes formados na gametogênese.

Formação de gametas AB = 42%


parentais
pela 2.ª lei de Mendel e por Linkage ab = 42%

Diibridismo (AaBb) Ab = 8%
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a
recombinantes
A aB = 8%
B b

Gametas

A B A b
Genética de populações
25% 25%

Teorema de Hardy-Weinberg
a B a b
A população estará em equilíbrio genético, quan-
25% 25% do for:

A posição dos genes no heterozigoto (AaBb) pode •• infinitamente grande;


ser Cis (AB / ab) ou Trans (Ab / aB ). •• panmítica (cruzamento aleatório);
A B A b •• isenta de fatores evolutivos, como mutação, se-
leção natural, migrações (deriva gênica).
a b a B
Equilíbrio genético: as frequências gênica e aléli-
Posição CIS Posição TRANS
ca são constantes.
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Biologia
Exemplo: 6 000
Aa = = 0,50
12 000
Genótipo Fenótipo 2 400
aa = = 0,20
AA 3 600 12 000

Embriologia
Aa 6 000
aa 2 400
Total 12 000
Gametogênese
A frequência dos genes A ou a, nessa população, (espermatogênese ou ovogênese)
pode ser calculada do seguinte modo: Fecundação

Frequência n.o total do alelo Zigoto


= o Segmentação
alélica n. total de alelos
Mórula
A frequência do alelo A é: Segmentação

AA = 3 600 indivíduos
Blástula
Gastrulação
Há dois alelos (AA): 3 600 X 2 = 7 200
Aa = 6 000 Gástrula
Neurulação
Há apenas um alelo = 6 000 X 1 = 6 000
Total de alelos A = 13 200 Nêurula

n.o total de alelos A 13 200


f(A) = p = = = Organogênese
n.o total de alelos 24 000

f (A)= 0,55
Espermatogênese
f (a) = q = 1- 0,55 = 0,45
•• formação dos gametas masculinos, os esper-
matozoides, a partir das espermatogônias;
p+q=1
•• ocorre em 4 etapas:
No caso, AA = p2 1. período germinativo, proliferação das esper-
Aa = 2pq matogônias;
aa = q2
2. período de crescimento;
p2 + 2pq + q2 = 1 3. período de maturação;
4. período de diferenciação, a espermiogêne-
A frequência genotípica, neste caso, pode ser cal- se.
culada do seguinte modo: •• cada espermatogônia dá origem a quatro es-
n.º de indivíduos com um permatozoides;
Frequência = determinado genótipo •• ocorre nos túbulos seminíferos, nos testículos;
genotípica n.º de indivíduos
da população •• inicia na puberdade continuando durante a
vida do homem.
As frequências dos genótipos AA, Aa e aa nessa
população são: Espermiogênese
3 600
AA = = 0,30 Processo de diferenciação da célula gamética, em
12 000
espermatozoides.

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Biologia
Espermatogônia (2n) Cauda
Mitose
Formada por flagelo, estrutura derivada dos cen-
Espermatócito I (2n) tríolos para deslocamento por ondulação.
Meiose I
Peça

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Espermatócito II (n) Acrossomo intermediária
Meiose II
Cabeça
Espermátide (n)
Espermiogênese

Espermatozoide (n)
Flagelo

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Período germinativo

Aparelho reprodutor masculino


Crescimento Espermatogônias... Constituído pelos órgãos:
(2n)
1.º Cinese Espermatócitos I...
Meiose (2n) Testículos
2.º Cinese

Espermatócitos II...
•• um par de gônadas;
(2n)
•• local onde se encontram os túbulos seminífe-
Espermátides...
(n)
ros, onde ocorre a espermatogênese;
Espermio- •• células de Sertoli auxiliam na manutenção do
gênese...
(n) meio;
Espermatozoides... •• células de Leydig produzem testosterona.
(n)

Epidídimo
Estrutura do espermatozoide
•• localiza-se acima das gônadas;

Cabeça •• armazena espermatozoides;


•• comunica-se com os canais deferentes, ductos
Núcleo e acrossomo ou “capuz acrossômico”, es-
que transportam os gametas.
trutura derivada do complexo de Golgi, rica em enzi-
mas que degradam a zona pelúcida e a membrana do
Vesículas seminais
gameta feminino.
•• produção de sêmen e de substâncias nutritivas,
Peça intermediária como carboidratos (frutose).

Região rica em mitocôndrias para distribuir ener-


Próstata
gia para a locomoção do flagelo.
•• também produz sêmen, liberando substâncias

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Biologia
alcalinas que neutralizam a acidez da urina e da •• o processo reinicializa na menarca e vai até a
vagina, facilitando a ação dos espermatozoides. menopausa;
Canal •• a cada ciclo menstrual a liberação de um ovóci-

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Vesícula Reto
deferente seminal
Bexiga
to II, o gameta feminino, em metáfase II;
Próstata
Osso da pelve •• a divisão de meiose II termina apenas se houver
Pênis um sinal de fecundação (entrada do esperma-
Corpo
cavernoso tozoide), formando um óvulo;
do pênis
Corpo
esponjoso •• uma ovogônia origina uma célula gamética e três
do pênis
corpúsculos polares, células que se degeneram.
Epidídimo
Glande
Testículo Escroto Uretra Ânus Ovogônia (2n)
Mitose
Artéria espermática

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interna
Cabeça do Ovócito I (2n)
epidídimo Canal
deferente Meiose I, na vida
Septos Canalículos intrauterina até prófase I
eferentes
Corpúsculo polar (CP) Ovócito II (n)
Meiose II, ciclo menstrual,
até metáfase II
Túbulos Rede do
testículo
seminíferos
(onde são CP CP CP óvulo (n) Forma-se apenas
na fecundação
produzidos os
espermatozoides) Corpo do
epidídimo

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Ovogênese
Calda do
epidídimo

Lóbulos espermáticos
Ovogônias
(2n)

Glândulas bulbo uretrais


ou de Cowper
Ovócito I
(2n)
•• libera substância que limpa a uretra antes da
1.º glóbulo
ejaculação. polar
Ovócito II
(n)
Pênis
Ovótide
(n)
•• órgão copulador do aparelho sexual masculi- 2.º glóbulo 1.º glóbulo
Óvulo polar polar dividido
no; (n)
•• formado por dois tipos de tecidos: dois corpos
cavernosos e um corpo esponjoso;
Ciclo menstrual
•• o corpo esponjoso envolve e protege a uretra.
•• ação hormonal, promove liberação de um ovó-
Ovogênese cito II (às vezes dois) ao mês;

•• formação dos gametas femininos no ovário. •• o ciclo da mulher dura 28 dias, em média;

•• ocorre em três etapas, sem diferenciação: •• a ovulação ocorre geralmente na metade desse
tempo: 14 dias após a última menstruação;
1. proliferação;
•• atuação de duas glândulas: a adenohipófise, libe-
2. crescimento;
rando hormônios gonodotróficos (FSH e LH); e os
3. maturação. ovários, liberando hormônios sexuais (progeste-
•• as ovogônias diferenciam-se ainda na vida in- rona e estrogênio).
trauterina até o sétimo mês de vida, formando
Etapas
ovócitos I que iniciam a meiose I e param na fase
de prófase I; •• FSH: maturação do folículo de Graaf ou folículo
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Biologia
ovariano, célula capaz de liberar estrogênio; Tubas uterinas
•• Estrogênio: induz o espessamento do endomé- •• antigamente chamadas trompas de Falópio;
trio;
•• são dois ductos que unem o ovário ao útero;
•• LH: estimula a ovulação e a liberação do corpo
•• apresentam epitélio ciliado adaptado ao trans-
lúteo ou corpo amarelo, célula capaz de liberar
porte de gametas até o útero.
progesterona;
•• Progesterona: manutenção do endométrio.
Útero
Resumo das etapas do ciclo
•• órgão oco na cavidade pélvica;
1. Etapa folicular: atuação dos hormônios FSH e
•• constituído por miométrio e endométrio.
estrogênio;
2. Etapa lútea: pós-ovulação – predomínio da
ação de LH e principalmente de progestero-
Vagina
na. •• canal de paredes elásticas;
Fase Fase •• liga o colo do útero aos genitais externos.
pré-ovulatória pós-ovulatória

Tuba uterina Útero Endométrio

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Figura A Concentração
LH hormonal
(sangue)

FSH

Figura B E P Concentração
hormonal Ovário
(sangue) Colo do
útero
Vagina

ovulação

Folículo Corpo Métodos Contraceptivos


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Folículos lúteo
secundário
primários
Estágios

Tabelinha
do folículo
(ovário)

Sangue Espessura do
Acompanhamento dos dias do ciclo menstrual,
endométrio evitando o ato sexual no período fértil (ovulação).
(útero)

12345 12345 dias Laqueadura ou ligamento


das tubas uterinas
Aparelho reprodutor
Método cirúrgico que interrompe a passagem do
feminino ovócito II ao útero, não interferindo na produção de
É constituído por: gametas ou hormônios.

Vasectomia
Ovários
Método cirúrgico que interrompe a passagem de
•• formados por um par de gônadas; espermatozoides pelo canal deferente, não interfe-
•• realiza ovogênese, libera estrogênio e proges- rindo na produção de gametas ou hormônios.
terona.

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Biologia
DIU Camisinha
Dispositivo intrauterino, método interceptivo que Evita a concepção e impede a propagação de do-
impede a implantação (nidação) do embrião. enças sexualmente transmissíveis (DSTs). Há preserva-
tivos masculinos e femininos.
Diafragma
Pequeno anel de metal recoberto por uma pelícu- Fecundação
la de borracha ou silicone que impede a entrada dos Mecanismo também denominado de fertilização
espermatozoides. em que ocorrem:
Anticoncepcional 1. Fecundação do ovócito II pelo espermatozoi-
de;
Constituído por estradiol, inibe o ciclo menstrual,
2. Término da divisão celular feminina e forma-
evitando a ovulação.
ção do óvulo;
Pílula do dia seguinte 3. Bloqueio à poliespermia;

Anticoncepção de emergência que atua de duas 4. Cariogamia;


formas: retarda o progresso do ciclo menstrual e im- 5. Formação do ovo ou zigoto.
pede a nidação.

Tipos de ovos

Tipos de ovos Características Segmentação Exemplos

Oligolécito = isolécitos Pequena quantidade de Holoblástica igual. Mamíferos placentários.


Núcleo
vitelo, com distribuição
Grãos de homogênea pelo cito-
vitelo
plasma.

Heterolécito Quantidade de vitelo Holoblástica desigual. Peixes, anfíbios e na


Polo animal considerável e com dis- maioria dos moluscos.
Núcleo tribuição irregular.
Vitelo

Polo vegetativo

Telolécito Grande quantidade de Meroblástica superficial. Alguns peixes, répteis e


Polo animal vitelo, que ocupa quase aves.
Núcleo
todo o ovo.
Vitelo

Polo vegetativo

Centrolécito Vitelo na região central Meroblástica discoidal. Artrópodes.


do óvulo, ao redor do
Citoplasma
Núcleo núcleo.
Vitelo

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Biologia
Segmentação Deuterostômios

•• sucessivas divisões mitóticas, sem aumento de Organismos em que o blastóporo origina o ânus.
volume celular, dão origem a células chamadas
blastômeros; Nêurula
•• o número de blastômeros aumenta em pro- •• fase embrionária similar em todos os corda-
gressão geométrica até formar a mórula, uma dos;
esfera maciça de células; •• compreende o término da formação do tubo
•• após, o embrião forma uma câmara (blastoce- neural e o início de sua diferenciação em en-
le) preenchida por líquido na fase de blástula. céfalo e medula espinhal;
•• ocorre o desenvolvimento de somitos (origi-
Ovo Mórula Blástula nados da mesoderme) ao redor da notocor-
segmentação da;
Clivagens •• a partir dos somitos formam-se os tecidos

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iniciais
muscular e ósseo;
•• o tecido ósseo origina a coluna vertebral
Zigoto que irá substituir a notocorda nos cordados.
Em e de m
fa s

Micrômeros
br iõ ór

Macrômeros Nêurula

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e s e ul a
m

Blastocela Tubo neural


Blastoderme
Notocorda
Ectoderme
Celoma
Blástula em corte

Intestino definitivo
Mesoderme
Gástrula Esplancnopleura

Fase que pode ser formada por: Somatopleura


Endoderme

•• embolia – parte da blástula invagina;


•• epibolia – porção da blástula cresce e recobre o
embrião. Organogênese
Nesta fase, há formação de:
•• ectoderme, mesoderme e endoderme, os
Ectoderme
três folhetos germinativos;
•• epiderme e seus anexos, como pelos e unhas;
•• celoma: cavidade delimitada pela mesoderme e
origina a cavidade digestiva; •• glândulas sudoríparas e sebáceas;
•• notocorda: eixo de sustentação do embrião •• esmalte dos dentes;
com origem na mesoderme; •• revestimento das cavidades bucal, nasal e anal;
•• placa neural: precursor do encéfalo e da me- •• sistema nervoso (cérebro, gânglios e medula
espinhal);
dula espinhal com origem na ectoderme;
•• hipófise;
•• arquêntero: o intestino primitivo;
•• receptores sensitivos;
•• blastóporo: canal de comunicação do arquêntero
•• córnea e cristalino do olho.
com meio externo.

Protostômios Mesoderme
Organismos em que o blastóporo origina a boca. •• esqueleto axial (crânio, vértebras e costelas) e
apendicular (membros);

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Biologia
•• musculatura (lisa e estriada); •• origina a placenta nos mamíferos.
•• derme;
•• aparelho circulatório (coração, vasos, sangue); Alantoide
•• sistema urogenital.  •• presente em répteis, aves e mamíferos;
•• responsável pela excreção e respiração (alanto-
Endoderme cório em répteis e aves);
•• epitélio do tubo digestório (exceto boca e ânus); •• orienta a formação dos vasos umbilicais em
•• glândulas anexas do aparelho digestório (fíga- mamíferos. 
do e pâncreas);
•• revestimento interno do aparelho respiratório; Placenta
•• revestimento interno da bexiga urinária; •• estrutura derivada das vilosidades coriônicas e
•• uretra; presente em mamíferos eutérios;
•• faringe; •• responsável pelo transporte de nutrientes da mãe
para o embrião;
•• orelha média;
•• formada por tecidos maternos e fetais;
•• algumas glândulas (tireoide, timo, paratireoides).
•• capaz de secretar hormônios, como o GCH (go-
nadotrofina coriônica) e progesterona.
Anexos embrionários
•• não é considerada um anexo embrionário ver-
dadeiro.
Saco vitelínico
•• presente em quase todos os vertebrados (exce- Cordão umbilical
ção anfíbios e ciclóstomos);
•• estrutura derivada do alantoide presente em
•• único anexo embrionário presente em peixes;
mamíferos;
•• armazena vitelo, substância de nutrição e, em ma-
•• realiza transporte de substâncias através de
míferos, forma as primeiras células sanguíneas.
uma veia e duas artérias.

Âmnio Cavidade

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amniótica Intestino

•• presente em répteis, aves e mamíferos;


•• evita a desidratação do embrião e protege contra
choques mecânicos; Âmnio
Cório

•• permitiu a conquista definitiva do ambiente Alantoide

terrestre pelos répteis, os primeiros amniotas.


Saco vitelino

Córion
•• membrana mais externa que envolve o embrião e
todos os demais anexos;
•• chamado de serosa, presente em répteis, aves
Vitelo
e mamíferos;
Anexos embrionários de aves e répteis.
•• juntamente com o alantoide, participa da respi-
ração e excreção;

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Biologia
Cordão umbilical Vilosidades da •• endoderme: maioria dos epitélios dos sistemas

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placenta
digestório e respiratório.
Cavidade
amniótica
Características gerais
Alantoide
(atrofiada) •• células justapostas, pouca ou ausência de subs-
tância intercelular;
Saco vitelino
(atrofiado) •• avascular;
Âmnio •• dependência da lâmina basal (conjuntivo);

Cório
•• proteção, secreção, absorção e capacidade sensorial.
Pode ser classificado em epitélio de revestimento
e glandular.
Embrião
Anexos embrionários em mamíferos. Tecido epitelial de revestimento
Anexos no grupo dos vertebrados •• células dispostas em camadas, sempre apoia-
das no tecido conjuntivo;
•• funções: proteção e absorção.
Mamíferos
Anfíbios

Répteis
Peixes

Aves

Anexos Epitélio simples


Uma só camada de células; pode ser subdividido
Saco em 4 tipos:
X X X X
vitelínico •• simples pavimentoso: endotélio e mesotélio;
Âmnio X X X •• simples cúbico: ovário;
Córion X X X •• simples cilíndrico (colunar) ciliado: tubas uterinas;
Alantoide X X X •• simples cilíndrico não ciliado: estômago e in-
Placenta X testino.
Cordão
X A - Epitélio Pavimentoso

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umbilical
Epitélio
Membrana

Histologia
basal
Lâmina C - Epitélio Colunar Ciliado
própria
Cílios
Capilares sanguíneos
Tecido: células específicas + substância intercelular +
Epitélio
líquidos extracelulares.
B - Epitélio Cúbico Membrana
Nos animais existem basicamente quatro tipos de basal
Epitélio
tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Lâmina
Membrana própria
basal
Tecido epitelial Lâmina
própria
Capilares sanguíneos

Possui 3 origens: Capilares sanguíneos


•• ectoderme: epitélio da superfície externa do
corpo, pele, epitélio de revestimento oral, nasal
e anal; Epitélio pseudo-estratificado
•• mesoderme: endotélio, serosas e sistema uro- Uma só camada de célula com tamanhos e alturas
genital; diferentes; pode ser ciliado ou não.

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Biologia
Exemplo: Tipos de secreção
Traqueia e brônquios.
Sináptica
Epitélio estratificado Neurônio libera neurotransmissor na fenda sináptica.
Várias camadas de células.
•• epitélio estratificado pavimentoso queratiniza- Parácrina
do: epiderme; Secreção atua sobre células vizinhas.
•• epitélio estratificado pavimentoso não-querati-
nizado: língua, boca, esôfago e vagina; Autócrina
•• epitélio estratificado de transição: urotélio. Secreção atua sobre a própria célula.
Exemplo: Classificação

Bexiga, ureter e uretra.


1) Quanto ao número de células
A - Epitélio Estratificado Pavimentoso a) unicelular: uma célula é capaz de produzir a
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substância secretora.
Epitélio
Membrana
basal
Exemplo:
Células caliciformes, célula de leydig e da mucosa.
Lâmina
própria b) multicelular: várias células se agrupam para
formar o produto secretor.

B - Epitélio de Transição
Exemplo:
Células Glândula adrenal, tireoide.
globosas
Células
basais 2) Quanto ao produto secretado
Membrana
basal
a) serosa: secreção de líquido seroso, semelhante
Lâmina
ao plasma sanguíneo.
própria b) mucosa: secreção de substância mucosa, cha-
mada de mucocinogênio.
C - Epitélio
Pseudo-Estratificado c) mista ou seromucosa: secreção de ambos os
ciliado tipos de produtos.
Muco Cílios Células
epiteliais
3) Quanto à forma de eliminação
Células
caliciformes a) merócrinas: armazenamento em vesículas e li-
Células beração por exocitose.
basais
Membrana
basal Exemplo:
Lâmina Pâncreas (suco pancreático), glândulas salivares,
própria
sudoríparas.
b) holócrinas: célula destaca-se da glândula,
Tecido epitelial glandular desintegrando-se e liberando seu conteúdo
•• tem origem no epitélio de revestimento, por de secreção.
invaginação; 
Exemplo:
•• capacidade de elaborar e secretar substâncias.
Glândulas sebáceas.
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Biologia
c) apócrinas: liberação em grande quantidade Características gerais
celular por exocitose, com diminuição do seu
volume. •• ricamente vascularizado e inervado;
•• apresenta diversos tipos celulares;
Exemplo:
•• efetua diversas funções: preenchimento, liga-
Glândulas mamárias (somente o componente lipí- ção, sustentação, transporte, defesa e armaze-
dico do leite). namento de energia;
A - Holócrina B - Merócrina C - Apócrina •• presença de grande quantidade de substância

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Célula em intercelular (fibras colágenas, reticulares, elásti-
desinte-
gração Secreção
cas) e de matriz extracelular;
e seu
conteúdo Célula •• tipos: tecido conjuntivo propriamente dito, teci-
(secreção) intacta
do adiposo, tecido cartilaginoso, tecido ósseo e
tecido hematopoiético.

Nova célula Porção


Células do tecido conjuntivo
arrancada
da célula
(secreção) Fibroblastos
Esquema de modos de secreção. Mais comuns e sintetizam fibras e substância fun-
damental amorfa.
4) Quanto ao local de secreções
Macrófagos
a) exócrinas Realizam fagocitose.
Eliminação do produto diretamente em ductos ou
canais. Mastócitos
Exemplo: Atuam em processos inflamatórios, alérgicos e de
sensibilidade imediata.
Glândulas sudoríparas, mamárias, lacrimais, sebá-
ceas e salivares.
Plasmócitos
b) endócrinas São linfócitos B maduros que sintetizam e secre-
tam anticorpos.
Liberação do produto na corrente sanguínea.
Exemplo: Leucócitos
Hipófise, tireoide, adrenais. São glóbulos brancos, realizam diapedese e atuam
na defesa contra micro-organismo.
c) anfícrinas ou mistas
Adipócitos
Apresentam ambas as formas de liberação.
Armazenam energia sob a forma de triglicerídeos
Exemplo:
(gordura).
Pâncreas e fígado.
Células advenciais (mesenquimais)
Tecido conjuntivo São indiferenciadas e capazes de originar qual-
Tem origem na mesoderme. quer tipo de célula do tecido conjuntivo.

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Biologia
Células

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Pericitos adiposas
Célula
Colágeno endotelial
Tecido conjuntivo
Macrófagos denso não modelado
Fibra elástica
Fibroblasto

Plasmócitos
Mastócito
Denso modelado
•• fibras colágenas dispostas paralelamente;
Células presentes no tecido Conjuntivo. •• encontrado em tendões e ligamentos.

Tecido conjuntivo

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Tecido conjuntivo
propriamente dito denso modelado

Pode ser classificado em frouxo ou denso.

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Frouxo Exemplo:
•• conhecido como tecido areolar; Tendão – liga o
músculo ao osso.
•• presença de poucas fibras distribuídas frouxamente;
•• tecido com pouca consistência e resistência a
trações;
•• tecido ricamente vascularizado, cuja principal
célula é o fibroblasto; Tecido adiposo
•• encontrado abaixo da pele, preenchendo espa- •• tecido formado por adipócitos, fibras reticu-
ços entre fibras e feixes musculares; lares e pouca quantidade de substância in-
•• visível nas cicatrizes, onde difere bastante da pele. tercelular;
•• atua no armazenamento de energia, isolamento
Denso térmico, amortecimento contra choques mecâ-
nicos e termogenia;
•• presença de fibras colágenas e de pouca subs-
•• altamente vascularizado e inervado por nervos
tância intercelular;
simpáticos.
•• tecido com maior consistência e resistência,
propiciando maior proteção por ser mais rígido
Tecido adiposo unilocular
e menos flexível;
•• encontrado em tendões, ligamentos e abaixo •• conhecido como tecido adiposo comum ou
do tecido epitelial de revestimento. amarelo;
•• armazena uma única gota lipídica translúcida,
Denso não modelado com núcleo periférico e achatado;
•• atua na quebra e liberação de energia;
•• fibras colágenas dispostas em feixes sem
orientação; •• sua distribuição depende do sexo e da idade.
•• encontrado em osso, cartilagem, cápsula do fí-
gado, baço e na derme profunda da pele.

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Biologia
Cartilagem elástica

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Célula mesenquimal
•• matriz com fibras elásticas;
•• localiza-se na tuba auditiva, na orelha externa e
canal auditivo, na epiglote e na laringe.
Fibroblasto Lipoblasto
Lipoblasto
Cartilagem fibrosa
•• matriz com fibras colágeno tipo I e II;
•• não apresenta pericôndrio ao seu redor, nutrin-
do-se diretamente do tecido conjuntivo;
Adipócito Adipócito
multilocular unilocular •• presente nos discos intervertebrais e pontos de
Diferenciação de adipócitos. inserção do tendão e ligamento nos ossos.

Tecido adiposo multilocular Tecido ósseo


•• conhecido como tecido adiposo moreno ou •• sustentação (esqueleto);
pardo;
•• proteção (ossos da caixa encefálica e toráxica);
•• armazena múltiplas gotículas lipídicas citoplas-
•• produção de células hematopoiéticas (na me-
máticas, com núcleo central e grande quantida-
dula óssea);
de de mitocôndrias;
•• armazenamento do íon Ca2+;
•• atua na quebra de gordura para liberar energia
na forma de calor; •• em constante remodelação (renovação);

•• termogenia: animais hibernantes e humanos •• ricamente vascularizado: canal de Havers e canal


(período fetal, pós-nascimento e terceira idade). de Volkmann (transversal ao de Havers).
Sistema de Havers

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Tecido cartilaginoso Trajeto helicoidal
das fibras
Lamelas
circunferenciais
externas
colágenas
•• suporte para tecidos moles, revestimento de su-
perfícies articulares, facilitador de deslizamentos; Lamelas
circunferenciais
•• formação e crescimento de ossos longos; internas

•• sem vascularização ou inervação; Vaso sanguíneo


•• tecido em constante degeneração; Canal de
Volkmann
•• matriz extracelular rica em fibras colágenas e Endósteo Canal de Periósteo
elásticas; Havers

•• principais células: condrócitos e condroblastos; Superfície


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Epífise
articular
•• revestido pelo pericôndrio. (cartilagem)

Cartilagem hialina
•• tecido cartilaginoso mais frequente; Osso esponjoso

•• matriz com colágeno tipo II;


Periósteo
•• encontrado em brônquios, extremidades ven-
Diáfise
trais das costelas de adultos, esqueleto embrio- Canal medular
nário, disco epifisário de crianças e fetos, pare- Osso compacto
de de fossas nasais, traqueia, faringe.

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Biologia
Constituição óssea Reparo:
1. coagulação e resposta imunológica;
Matriz 2. proliferação de células osteoprogenitoras unin-
do novamente as partes do osso;
•• porção orgânica (35% da matriz) constituída
pela fibra colágena tipo I; 3. formação de calo ósseo;

•• porção inorgânica (65% da matriz), por fosfato 4. remodelação: ação dos osteoclastos.
de cálcio. Periósteo Proliferação Osso

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no periósteo

Células
•• osteoprogenitoras, osteoblastos (jovens), oste- A Endósteo
ócito (adultas) e osteoclastos (degrada e remo- Cartilagem hialina

dela osso);

Estrutura B
Osso primário
•• periósteo: reveste o osso externamente; recém-formado Calo

•• endósteo: reveste internamente a cavidade


onde se encontra a medula óssea;
C Osso secudário
•• medula óssea amarela: tecido adiposo encon- recém-formado
Fratura consolidada
trado na diáfise dos ossos longos (popular tu-
tano);
•• medula óssea vermelha: função hematopoiéti-
D
ca encontrada nas epífises dos ossos longos.

Ossificação Tecido hematopoiético


Intramembranoso •• transporte de nutrientes e gases;
•• defesa (resposta imunológica);
Tecido mesodérmico (células mesenquimais) cé-
lulas osteoprogenitoras osteoblasto. •• constituição do sangue.

Ocorre na formação de ossos chatos e parte do


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crescimento dos longos e curtos.
Plasma

Endocondral Leucócitos
Hemácias
Molde de tecido cartilaginoso (hialina) células
osteoprogenitoras osteoblasto. Sangue
Ocorre em ossos longos.
Eritrócitos
Reparo de fraturas ósseas
•• também chamados de glóbulos vermelhos ou
Lesão: hemácias;
1. rompimento de vasos sanguíneos, do periós- •• em mamíferos: células anucleadas, arredonda-
teo e do endósteo; das, bicôncavas, avermelhadas (presença de he-
2. hemorragia, morte e dano celular e liberação moglobina e ferro), ciclo de vida médio de 120
de diversas substâncias. dias, e são degradadas pelo baço quando velhas.

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Biologia
Eritropoiese Granulócitos
•• conhecido por hemocitopoiese ou hematopoie- Com núcleo subdividido.
se: formação do eritrócito;
•• ocorre diferenciação da célula-tronco adulta Neutrófilos
hematopoiética em eritrócitos na medula óssea •• células com 2 a 5 lóbulos no núcleo;
vermelha.
•• síntese de hidrolases ácidas relacionadas ao
Rim (adulto), fígado (feto) processo inflamatório;
•• realizam fagocitose contra antígenos bacterianos.
eritropoietina
Eosinófilos
•• célula com núcleo bilobado;
1. Célula-tronco proeritroblasto;
•• proteção contra infecção por parasitas e reação
2. Eritroblasto sintetiza hemoglobina;
a drogas.
3. Retirada de organelas e extrusão do núcleo;
4. Formação do eritrócito. Basófilos ou mastócitos
ERITROBLASTO
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•• apresentam funções semelhantes;


•• basófilo origina-se da célula-tronco hematopoi-
ética; e mastócito, da célula mesenquimal;
Núcleo
Mitocôndrias •• presença de núcleo bilobado;
•• sintetizam heparina (anticoagulante) e histami-
na (vaso-constritor em processo alérgico);
•• relacionados com respostas hipersensíveis:
alergia e choques anafiláticos.
Núcleo
eliminado Plaquetas
•• conhecidas como trombócitos;

Mitocôndrias
•• anucleadas, realizam coagulação sanguínea, evi-
ERITRÓCITO eliminadas tando hemorragias;
•• ocorrem apenas em mamíferos.
Leucócitos
Ca2+
•• também chamados de glóbulos brancos; Tecidos vizinhos
Lesão
Plaquetas (diapedese)
•• células esféricas, envolvidas na defesa do organismo;
Tromboplastina
•• capazes de realizar diapedese (atravessar ca-
pilares).
Protrombina Trombina
Neutrófilo Linfócito Eosinófilo Monócito
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Coágulo
Fibrinogênio Fibrina sanguíneo

Agranulócitos
Com núcleo normal, não dividido.
Eritrócitos
(glóbulos vermelhos) Plaquetas Basófilo
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Biologia
Linfócitos Imunidade natural e imunidade adquirida
•• células esféricas, de pequeno núcleo hetero-
cromático; Imunidade Imunidade
•• classificadas em linfócitos T e B. natural adquirida
Denominada de imu-
Denominada de imuni-
Linfócitos T nidade específica ou
dade inata.
adaptativa.
•• amadurecem no timo;
Resposta generalizada, Resposta específica e
•• atuam no reconhecimento dos antígenos;
sem especificidade e de memória sobre um
•• linfócito Th (“helper” ou auxiliar): secretam lin- sem memória. determinado antígeno.
focinas e reconhecem antígenos;
Resposta:
•• linfócito Tc (citotóxico): atuam sobre células can- Resposta: natural kil-
linfócitos Th, Tc e B,
cerosas ou infectadas com vírus. lers, macrófagos, ação
produção de anticor-
inflamatória.
pos.
Linfócitos B
•• sintetizados e amadurecidos na medula óssea
ou na Bursa de Fabricius (aves); Sistema linfático
•• quando ativos, modificam-se em plasmócito,
podendo sintetizar anticorpos. Órgãos linfáticos primários
Monócitos e macrófagos
Medula óssea
•• mesma origem na medula óssea e funções se-
Função hematopoiética, produção de células brancas
melhantes;
e vermelhas.
•• células grandes, com capacidade de fagocitar;
•• monócitos são células circulantes e se trans- Timo
formam em macrófagos quando penetram nos
Maturação das células pluripotentes oriundas da
órgãos ou tecidos.
medula em linfócitos T.

Sistema imune Órgãos linfáticos secundários


Composto por células hematopoiéticas e moléculas
que se encontram na superfície destas células, ou que Linfonodos
são secretadas transmitindo sinais entre as mesmas. Local de armazenamento dos linfócitos e onde
ocorre a resposta imune.
Antígenos
São macromoléculas capazes de induzir uma res- Baço
posta imune. Função de filtração do sangue, prendendo e des-
truindo micro-organismos e hemácias velhas.
Anticorpos ou
imunoglobulinas Tecido muscular
São proteínas plasmáticas que protegem o orga- •• origem na mesoderme (maioria das células
nismo por meio da resposta imune humoral. musculares) e ectoderme (células mioepiteliais);
Defesas imunológicas: •• células alongadas e também denominadas fi-
bras musculares;

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Biologia
•• responsável pelos movimentos corporais e vis- 7. Relaxamento muscular: liberação de Ca2+ e
cerais; consumo de ATP.
•• organização das miofibrilas, que apresentam Estímulo

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repetição de unidades iguais (estrias), os sarcô-
Membrana
meros. plasmática

Sarcômero
Sistema T
•• unidade morfofuncional do músculo;
•• delimitado por duas linhas Z sucessivas; Citoplasma

•• banda A (faixa anisotrópica): zona escura, apre- Liberação Retículo


sentando actina e miosina e, no centro, a banda H de Ca+- endoplasmático

(apenas com miosina);


•• semibandas I (faixa isotrópica): zona clara, Ca++ Miofibrila
apenas actina.
Atividade Deslizamento
Músculo relaxado
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ATPá- Miosina
sica da de actina
miosina Contração
+
ATP ADP + Pi

Um sarcômero Linha Z Miosina Actina


A química da contração.

Zona H Tecido muscular estriado esquelético


Faixa A Faixa 1
•• células cilíndricas, longas, estriadas e multinu-
Músculo contraído
cleares;
•• estrias transversais e núcleos localizados na pe-
riferia da célula;

Sarcômero
•• contração voluntária e intensa (rápida).

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Contração muscular
1. Impulso nervoso: sinapse neuromuscular, na
placa motora, onde há liberação do neuro-
transmissor acetilcolina.
2. Sinapse excitatória: estimula a membrana Tecido muscular estriado.
plasmática (sarcolema); formação de poten-
cial de ação.
Tecido muscular
3. Estimulação do R.E.L (sarcoplasma) e libera-
estriado cardíaco
ção de íons cálcio.
4. O cálcio liga-se com as moléculas de miosina. •• células alongadas com um ou dois núcleos cen-
trais, muitas mitocôndrias e grande quantidade
5. Molécula de miosina se modifica e adquire
de reserva energética (glicogênio);
atividade catalítica, ligando-se e degradando
o ATP. •• presença de discos intercalares, linhas transver-
sais em intervalos;
6. Com a energia liberada, as moléculas de miosi-
na deslizam sobre as de actina, encurtando os •• altamente vascularizado;
sarcômeros e realizando a contração muscular. •• contração involuntária e de alta intensidade.

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Biologia
Astrócitos

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•• presentes no sistema nervoso central (SNC);
•• mantêm o ambiente adequado para as funções
metabólicas dos neurônios;
•• conferem sustentação mecânica e participam
Tecido muscular cardíaco. da barreira hematoencefálica.

Tecido muscular liso Oligodendrócitos


•• presentes no SNC, rico em lipídios;
•• células fusiformes, sem estrias, com núcleo
central e alongado, pobres em mitocôndrias e •• produzem e mantêm a bainha de mielina (en-
glicogênio; volve o axônio do neurônio).
•• contração involuntária e de baixa intensidade
(lenta); Células de Schwann
•• presente no sistema digestório (movimentos pe- •• presentes no sistema nervoso periférico (SNP);
ristálticos), nos vasos sanguíneos e no diafragma. •• também produzem a bainha de mielina.
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Células microgliais
Fagocitose de restos celulares.

Neurônio
Tecido muscular liso.

Dendritos
Tecido nervoso Prolongamentos que aumentam a superfície re-
•• origem na ectoderme durante a fase de neuru- ceptora de estímulos.
lação do embrião;
•• constituído por células gliais e nervosas ou neurônios. Corpo celular
Pericário ou soma, com núcleo, nucléolo único,
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Dendrito apical mitocôndrias, complexo de Golgi e R.E.R. (Corpúscu-


Corp. Nissl
los de Nissl); possui função receptora e integradora,
ASTRÓCITO recebendo estímulos (excitatórios ou inibitórios) das
Axônio Vaso com terminações nervosas.
pé sugador
NEURÔNIO
Despolarização
MICRÓGLIA
OLIGODENDRÓCITO Estímulos excitatórios causados pela redução da
carga negativa no citoplasma do neurônio.
Tipos celulares:

Hiperpolarização
Células gliais
Estímulos inibitórios causados pelo aumento da
•• não realizam sinalização elétrica;
carga positiva do lado externo ou aumento da carga
•• delimitam os contatos sinápticos e mantêm a negativa internamente no neurônio.
estabilidade do meio extracelular e dos neurô-
nios, permitindo a sinalização nervosa.  

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Biologia
Axônio

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Células
de Schwann Nódulos de
Prolongamento que conduz o impulso nervoso a Ranvier
outras células por meio de botões ou bulbos terminais;
Axônio
é rico em vesículas sinápticas que armazenam substân-
Região
cias químicas sinalizadoras (neurotransmissores). despolarizada

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Dendritos Axônio
de outro
neurônio
Corpúsculos Potencial de ação
de Nissl Sinapse

Pericário
Cone de implantação
Segmento inicial
do axônio Bainha de mielina Sinapse
Oligodendrócito Axônio
Ramo colateral •• ocorre nos locais de contato do axônio com o
do axônio
Nódulo de Ranvier Sistema nervoso central dendrito ou diretamente na placa motora;
Sistema nervoso periférico
•• transmissão de informação química ou eletri-
Célula de Schwann camente à célula seguinte no sentido AXÔNIO
DENDRITO;
Ramo colateral
•• energia elétrica geralmente é convertida em
Placas motoras
energia química pela liberação de neurotrans-
missores.

Impulso nervoso

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Sinapse Impulso
nervoso
•• conhecido como potencial de ação;
•• segue a lei “TUDO OU NADA”: há propagação
de potencial de ação se o estímulo ultrapassa
o limiar;
60
40 Potencial de ação
20

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0
mV -20 1 2 3 4 5
-40 Despolarização
-60 Hiperpolarização
-80
-100
Potencial de repouso Tempo em milissegundos Transmissores Receptores

•• transmissão unidirecional;
•• conduzido pelo axônio de forma saltatória nos
nódulos de Ranvier;
Fenda sináptica: liberação de neurotransmissores.
•• bainha de mielina possibilita maior velocidade de
condução e menor gasto energético.

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Biologia
Resumo dos principais tecidos animais

TIPO DE TECIDO CARACTERÍSTICAS


Epitelial
Células justapostas, pouca substância intercelular, alta coesão (plasmodesmos, Gap
e Tight juntions), associação com lâmina basal, transporte por difusão. Estratificação:
De revestimento simples (vasos, pleura (pulmão), peritônio (estômago) e pericárdio (coração), ovário,
intestino); estratificado (pele, boca (língua), esôfago, bexiga, vias urinárias, conjuntiva
do olho). Exemplo: epiderme da pele, epitélio intestinal, mucosas e serosas.
Produção e liberação de compostos bioquímicos (proteínas, hormônios, carboi-
dratos). Classificação:
a) local de liberação: exócrinas – via ducto; endócrinas – via corrente sanguínea;
anfícrinas­– mistas.
b) produto liberado: merócrina – liberação do produto apenas; holócrina
Glandular
– liberação do produto e de toda célula; apócrina – liberação do produto e
de parte da célula.
c) local de ação: autócrina – no próprio local onde foi produzido; parácrina – pró-
ximo ao local onde foi produzido; endócrina – via corrente sanguínea atuando
em outro tecido; sináptica – atua no sistema nervoso.
Conjuntivo
Mais frequente. Geralmente abaixo das epidermes de revestimento. Preen-
Propriamente dito
chimento, apoio e nutrição das células epidérmicas. Fibroblastos (células que
Frouxo
originam fibras) e macrófagos.
Propriamente dito
Pele e cápsulas de fígado, baço, osso, cartilagens. Fibras colágenas entrelaçadas.
Denso
Conferem resistência e flexibilidade.
Não modelado
Propriamente dito
Tendões e ligamentos. Fibras colágenas paralelas. Mais rígido que o frouxo, mais
Denso
flexível que cartilagens e ossos.
Modelado
Suporte de tecidos moles (orelha, ponta do nariz), revestimento de superfícies
Cartilaginoso articulares, formação da epífise dos ossos. Célula principal: condrócito. Mais rígido
que o tecido conjuntivo denso, mais flexível que ossos.
Locomoção, suporte mecânico, proteção, apoio aos músculos, reservatório de
Ósseo sais (cálcio). Célula principal: osteócito. Medula óssea: hematopoiese (principal-
mente hemácias).
Acúmulo de lipídios (gordura), células esféricas. Dois tipos: amarelo (unilocular)
Adiposo
e marrom (multilocular).
Transporte e defesa. Plaquetas (coagulação), leucócitos (sistema imune), eritró-
Hematopoiético
citos (transporte de oxigênio). Hemocitopoiese ou hematopoiese.
Muscular
Movimentos involuntários. Fibras musculares. Sistema digestório, diafragma,
Liso
vasos sanguíneos.

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Biologia

TIPO DE TECIDO CARACTERÍSTICAS


Movimento voluntário e intenso. Fibras musculares estriadas. Membros, ligados
Estriado esquelético
a ossos.

Movimento involuntário (marcapasso) e intenso. Fibras musculares estriadas


Estriado cardíaco
com discos intercalares. Coração.

Células típicas: neurônios. Sinapses; neurotransmissores: adrenalina, acetil-


Nervoso
colina etc.

Fisiologia humana
Sistema digestório
Tubo digestório
Boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e reto.

Glândulas anexas
Fígado e pâncreas.

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Cavidade
bucal Faringe
Boca

Esôfago

Estômago
Fígado

Vesícula Pâncreas
biliar

Duodeno

Cólon
ascendente Cólon
transversal

Cólon
descendente

Ceco

Apêndice Reto
Ânus
Intestino
delgado

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Biologia
Boca parede estomacal produtoras de muco para
proteger da ação ácida do HCl.
Digestão mecânica e química do alimento.
•• produto final: quimo.
Dentes Esôfago 

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Digestão mecânica pela mastigação.
Cárdia

Glândulas salivares
Corpo gástrico
Antro gástrico
Digestão química: Piloro
•• parótidas, sublinguais e submandibulares; Bulbo duodenal
•• liberam água, sais e ptialina ou amilase salivar
(enzima) capaz de degradar o amido. Intestino delgado

Amilase salivar
Amido Oligossacarídeos

pH ótimo = 6,5 / 7,0 Suco gástrico


•• água (auxilia hidrólise);
•• produto final: formação do bolo alimentar que
será deglutido. •• HCl: microbicida, ativa o pepsinogênio em pep-
sina e mantém pH entre 0,9 e 2,0;
Faringe •• renina: capaz de coagular a proteína do leite
(caseína);
•• localiza-se entre a boca e o esôfago;
•• pepsina: enzima degrada parcialmente proteínas
•• permite o trânsito de alimento por movimentos
em aminoácidos (peptídeos), em pH ótimo = 2,0.
peristálticos (da musculatura lisa);
HCI
•• epiglote: separa o sistema respiratório (laringe) Pepsinogênio Pepsina
do sistema digestório (esôfago).
Pepsina
Proteínas Peptídeos
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Peristaltismo
pH ótimo 2,0

Contração Relaxamento Controle hormonal da digestão estomacal


longitudinal longitudinal
Relaxamento Contração
circular circular Gastrina
Estimula a produção do suco gástrico.
Esôfago
Enterogastrona
•• localizado abaixo da faringe;
•• inibe a liberação de HCl e abertura da válvula
•• movimentos peristálticos movimentam o ali-
pilórica;
mento;
•• impede a saída do quimo para o intestino, ini-
•• atravessa o diafragma através do hiato.
bindo a atividade do duodeno.

Estômago
Fígado
•• órgão muscular situado entre o esôfago e o in-
testino delgado; Bile
•• digestão de alimentos proteicos;
•• produzida pela porção exócrina do fígado;
•• células caliciformes (glândulas uni-celulares) na
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Biologia
•• armazenada na vesícula biliar e transportada Pâncreas
até o duodeno pelo canal colédoco;
•• formada por sais biliares, pigmentos e substân- Suco pancreático
cias derivadas do colesterol;
•• produzido pela porção exócrina do pâncreas;
•• não possui enzimas digestivas;
•• transportado para o duodeno através do canal de
•• atua na emulsificação das gorduras (fragmen-
Wirsung ou pancreático.
tando gotas em milhares de microgotículas).

Composição
Intestino delgado
•• água;
Divide-se em três porções: duodeno, jejuno e íleo.
•• bicarbonato: eleva pH do duodeno;
Duodeno •• amilase pancreática: degrada amido em maltose;

•• comunica-se com o estômago através da válvula •• lipase pancreática: degrada lipídios em glicerol
pilórica; e álcool após a ação biliar;

•• apresenta elevada atividade digestória devido •• nuclease: degrada ácidos nucleicos em nucleo-
à ação do suco entérico, do pancreático e da tídeos;
bile; •• tripsinogênio e quimiotripsinogênio (formas
•• produto final: quilo. inativas);
•• tripsina: degrada proteínas em peptídeos e
Suco entérico seu pH ótimo é em torno de 8,5 - 9,0.

•• produzido pela mucosa intestinal do duodeno; enteroquinase


tripsinogênio tripsina
•• enteroquinase: ativa o tripsinogênio;
•• peptidases: peptídeos aminoácidos; tripsina
quimiotripsinogênio quimiotripsina
•• dissacaridases: degradam dissacarídeos em
monossacarídeos.
maltase Jejuno-Íleo
maltose glicose + glicose
lactase •• absorção ocorre por transporte ativo ou passivo;
lactose glicose + galactose
•• células possuem microvilosidades e presença de
sacarase
sacarose glicose + frutose pregas aumentam a superfície de absorção.

Intestino grosso
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Fígado
•• absorção de água;
Vesícula biliar
Canal colédoco
•• apresenta glândulas secretoras de muco lubrifi-
Canal de Wirsung
cante, evitando atrito no trânsito do bolo fecal;
•• há interação com bactérias que fermentam o ali-
Duodeno mento, aumentando a eficiência da digestão;
•• produto final: bolo fecal.

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Biologia
Principais sucos digestórios. •• revestidas externamente por tecido elástico e
fibras musculares lisas conferindo capacidade
Suco de contração e maior resistência;
Digestório
pH Enzimas Hormônio
•• capazes de influenciar a pressão sanguínea;
6,5- Amilase salivar •• revestidas pelo endotélio internamente;
Saliva –
7,0 (ptialina) •• partem sempre do coração, dos ventrículos
(eferentes).
Gastrina (esti-
Lipase fraca
mula) Exemplo:
Gástrico 2,0 Pepsina
enterogastrona
Renina Aorta, carótidas e artéria pulmonar.
(inibe)

Tecido conjuntivo

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Amilase pancreática Tecido conjuntivo
lipase pancreática Tecido
Pancreá- 8,0- muscular
tripsina Secretina Tecido
tico 8,5 mus- liso
quimiotripsina cular Endotélio
nuclease liso

Endotélio
Células
Células endoteliais
Enteroquinase Endotélio
Entérico – Secretina endoteliais
Dissacaridase Artéria Capilar Veia

Vasos sanguíneos em vertebrados.


Bile – – Colecistoquinina

Veias

Sistema circulatório •• parede fina e delgada;


•• não apresentam tecido muscular, mas poucas
•• composto por vasos sanguíneos, sangue e cora-
fibras conjuntivas externamente;
ção, desempenha funções de transporte de ga-
•• também são revestidas internamente pelo en-
ses, nutrientes, produtos e resíduos metabólicos;
dotélio;
•• relaciona-se também com o sistema imunológico.
•• apresentam válvulas para evitar o transporte
Sangue retrógrado ao coração, neutralizar efeitos da
postura ereta do corpo e a ação da gravidade;
Constituído por elementos figurados (células) e •• vasos que entram no coração na porção dos
plasma. átrios (aferentes).
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Exemplo:
Plasma
Veia cava e veia pulmonar.
Leucócitos

Hemácias
Capilares
•• pequeno calibre e uma única camada de en-
Sangue dotélio;
•• locais de trocas de substâncias entre células
Vasos sanguíneos sanguíneas e células de outros tecidos;
•• comunicam-se com arteríolas (artérias pequenas)
Artérias e vênulas (veias pequenas).

•• parede espessa e com maior calibre;


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Biologia
Coração O coração humano tem capacidade autoexcita-
tória (chamado miogênico) devido às propriedades
•• órgão muscular (miocárdio) oco, revestido exter- das células de Purkinje. Estas são o marca-passo do
namente pelo pericárdio e internamente pelo en- coração, capazes de contrair e relaxar autonoma-
docárdio; mente (sem estímulo nervoso) e localizadas no nó
•• propulsor da circulação sanguínea; sinoatrial (átrio direito).
•• apresenta quatro cavidades: dois átrios ou aurí-

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Feixe
culas e dois ventrículos; de His

•• dividido em lado direito (passagem do sangue


venoso apenas) e lado esquerdo (sangue arte-
rial); Nódulo
sinoatrial
•• circulação dupla, completa e fechada.
Nódulo

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atrioventricular

AD AE
sangue sangue Sístole
venoso arterial
[CO2] [O2] Contração – ejeção do sangue em direção das ar-
VD VE térias.
Septo
Diástole
Relaxamento – recebe sangue proveniente das
Átrio (aurícula)
veias.
Cavidade que recebe o sangue.
Batimentos cardíacos
Ventrículo ou frequência cardíaca
Cavidade de onde sai o sangue.
•• pressão sanguínea ou pressão arterial é a pres-
são sistólica arterial com que o sangue bate nas
Válvulas paredes.
•• impedem o refluxo sanguíneo; MÁXIMA: sístole ventricular artéria relaxa
•• entre A.D. e V.D.: válvula tricúspide; (120mmHg).
•• entre A.E. e V.E.: válvula bicúspide ou mitral. MÍNIMA: diástole ventricular artéria contrai
(80mmHg).
Tronco S.N. Simpático taquicardia: acelera os bati-
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braquioce-
fálico mentos cardíacos.
Veia
Veia cava
superior
pulmonar S.N. Parassimpático bradicardia: desacelera os
esquerda
Aorta batimentos cardíacos.
Artéria Artéria
pulmonar pulmonar
direita
Veia Válvula semilunar Tipos de circulação
pulmonar Artéria coronária
direita
Átrio Septo
interventricular Pequena circulação
direito
Válvula tricúspide Ventrículo ou circulação pulmonar
esquerdo
Ventrículo direito •• entre o coração e o pulmão: hematose (trocas
Miocárdio do
ventrículo esquerdo gasosas);

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Biologia
•• ventrículo direito (sangue carbonado) artéria Fossas nasais
pulmonar pulmão (hematose) veia pul-
monar (sangue oxigenado) átrio esquerdo. •• duas cavidades que começam nas narinas e ter-
minam na faringe;
Circulação

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pulmonar Capilares •• epitélio ciliado: filtração do ar;
•• cornetos nasais: umedece e aquece o ar;
•• epitélio olfativo: percepção do aroma.

Artéria pulmonar
Faringe
Veia pulmonar
Veia cava Aorta •• passagem comum tanto para o sistema digestório
quanto para o respiratório.

Laringe
•• ducto de passagem de ar e localização das pre-
Coração
Capilares gas (cordas) vocais.

Traqueia
Circulação
sistêmica •• passagem de ar;
•• ducto com epitélio cilíndrico ciliado e anéis car-
Grande circulação ou circulação sistêmica tilaginosos externos que impedem que a tra-
queia colabe.
•• entre o coração e os tecidos do organismo: trans-
porte de gases e nutrientes para as células; Brônquios
•• ventrículo esquerdo (sangue oxigenado)
•• divisão da traqueia em dois ductos que trans-
aorta organismo veia cava (sangue car-
portam ar para os pulmões.
bonado) átrio direito.

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Cartílago
Sistema respiratório Brônquio direito
tireoideo

Traqueia
•• atua na captação de O2 da atmosfera e na eli- Brônquio de
primeira ordem
minação de CO2 (trocas gasosas); Brônquio
Brônquio de
•• é constituído pelas vias respiratórias e por um segunda ordem esquerdo

par de pulmões. Brônquio de


terceira ordem
Ramificações
Vias aéreas (passagem do ar): fossas nasais, fa- bronquiais
ringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos.
Pulmões: é constituído por bronquíolos onde
ocorre troca de gases.
Pulmões
•• o pulmão direito é maior, apresentando três lo-
bos e o esquerdo menor, com dois lobos;
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Nariz
Faringe •• constituem um órgão esponjoso revestido ex-
Laringe
ternamente pela pleura e seu interior é preen-
Traqueia chido por alvéolos, onde ocorre hematose;
Brônquios
Pulmões •• nos alvéolos há substância surfactante evitan-
Alvéolos do que colabem devido à diferença de pressão
de gases entre o meio externo e seu interior.

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Diafragma
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Biologia
Processo mecânico da respiração •• baixo pH diminui a afinidade da hemoglobina
pelo O2, aumentando a troca gasosa no tecido.
1) Inspiração: processo ativo
3) Respiração celular
Diafragma e musculatura intercostal contraem-se
aumento do diâmetro do tórax (expansão) en- •• reação mitocondrial com consumo de glicose e
trada de ar. oxigênio para produção de ATP.

Transporte de gases

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Traqueia
Pulmão

Oxigênio
Ligado à hemoglobina (Hb):
Hb + O2 = oxiemoglobina HbO2.
CO2 O2 2

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Diafragma Hb + 4O2 HbOn
Expiração Inspiração

1
11 3
2) Expiração: processo passivo
Diafragma e musculatura intercostal relaxam 4
diminui o diâmetro da caixa toráxica (regride) sa-
10
ída de ar.
CO2 dissolvido
BICARBONATO 5
Processo químico da respiração 9 HbCO2 O2 dissolvido
HbCO2

1) Trocas gasosas 6
CO2 O2
Difusão entre capilares e alvéolos: hematose – ab-
sorção de O2 e eliminação de CO2. 8 7
RESPIRAÇÃO
Hb + CO2 HbCO2 DOS TECIDOS
da artéria CO2 O2 HbO2 Hb + 4O2
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pulmonar
para a veia
Bronquíolo
pulmonar Dióxido de carbono
Transportado de 3 diferentes formas:
•• difuso no plasma (5%);
•• ligado à hemoglobina:
Alvéolo Hb + CO2 = carboemoglobina, HbCO2 (25%);
CO2 O2
•• na forma de íon bicarbonato HCO3 difuso no
Hematose é a troca de gás oxigênio por gás plasma (70%):
carbônico nos alvéolos.
H2O + CO2 H2CO3 H+ + HCO3-

2) Efeito Bohr Controle da respiração


•• troca de gases entre os tecidos e as hemácias; A respiração é controlada pelo bulbo, havendo qui-
•• no tecido com alto metabolismo, o pH torna-se miorreceptores que controlam níveis de CO2 na aorta e
muito reduzido (ácido) devido à alta quantidade nas carótidas.
de CO2;

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Biologia
Pirâmide de Malpighi

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Frequência
Bulbo
respiratória Córtex renal Medula
Alta [CO2] Excitação Aumenta renal

Baixa [CO2] Inibição Diminui Artéria renal

Alta [O2] Inibição Diminui Bacinete

Baixa [O2] Excitação Aumenta


Veia renal
Acidose Excitação Aumenta
Cálice
Alcalose Inibição Diminui renal
Ureter

Sistema excretório Néfrons


•• atua na eliminação de resíduos metabólicos, Unidade de filtração do sangue.
desintoxicação e osmorregulação para manter
a homeostase do organismo; Estrutura
•• constituído por um par de rins, um par de ure-
Glomérulo cápsula de Bowman túbulo con-
teres, bexiga urinária e uretra, órgãos que fil-
torcido proximal alça de Henle túbulo contor-
tram o sangue, produzem e excretam a urina.
cido distal.
Glândula
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Glomérulo

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Rim supra renal
Cápsula de Bowman
Veia renal
Art. renal Espaço de Bowman

Veia cava Glomérulo


inferior Ureter

Aorta
Art. ilíaca Artéria

Néfron

Túbulo contor-
nado proximal
Bexiga
Córtex
Túbulo contor-
nado distal
Rins Glomérulo
Cápsula de
•• órgãos que filtram o sangue, produzem e excre- Bowman
tam a urina; Artéria
Medula
•• divididem-se em:
Ducto coletor

Córtex Alça de Henle

Fluxo de urina
Néfrons (porção do glomérulo e túbulos contor- Cálice
cidos).

Medula Funcionamento

Pirâmides de Malpighi, bacinete, néfrons (alça de •• o sangue chega rico de impurezas aos rins pela
Henle e ducto coletor). artéria renal e pelas arteríolas aferentes até o

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Biologia
glomérulo renal (glomérulo de Malpighi), onde Hormônio antidiurético (ADH)
a filtração glomerular se inicia;
•• produzido no hipotálamo e secretado pela
•• a urina é formada no final do ducto coletor e neurohipófise;
passará pela pirâmide renal, pelo cálice renal e
•• atua no aumento da reabsorção de água na
sairá pelo ureter.
alça de Henle e no ducto coletor.
Filtração Reabsorção Secreção
[plasma] ADH retenção d’água diurese [urina]
Glomérulo Túbulo Túbulo
contorcido contorcido [plasma] ADH retenção d’água diurese [urina]
álcool
Filtrado Alça de
glomerular Henle
Semelhante ao Ducto
plasma sanguíneo coletor
sem proteínas Aldosterona

Reabsorção
•• produzida no córtex das suprarrenais;

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ativa de Na+
e remoção de Cl- •• atua na reabsorção ativa de sódio e excreção
Filtração
Cápsula de
ativa de potássio nos túbulos proximal e distal.
Túbulo Túbulo
Bowman contornado contornado

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proximal distal Na+ renina angiotensina

Isotônico Isotônico aldosterona reabsorção de Na+


Córtex
Rim da adrenal
Hipotônico
Hipotônico

Glomérulo Reabsorção
passiva de H2O Fígado
Saída de H2O
Vasos por osmose Duto
Hipertônico

sanguíneos coletor
Hipertônico

Hipertônico

Íons de Na+

Ramo Ramo
descendente ascendente Renina
Angiotensinogênio
(Reabsorção Aldosterona
ativa de Na+ ) Angiotensina

Esquema do funcionamento de um néfron.

Sistema endócrino
Ureter
•• coordena e regula as funções do organismo;
•• canais que partem do rim e o conectam à be-
•• constituído por órgãos que produzem e secre-
xiga urinária.
tam hormônios.

Bexiga Hipófise ou pituitária


•• constituída por parede elástica e musculatura lisa; •• glândula mestra, secreta hormônios produzi-
•• acumula a urina produzida nos rins. dos no hipotálamo;
•• dividida em duas porções: adenohipófise (região
Uretra anterior) e neurohipófise, na posterior.

•• tubo por onde sai a urina; Células


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Vasos neurossecretoras
sanguíneos do hipotálamo
•• controlada por esfíncteres (anéis musculares), per-
Sangue
mitindo a saída da urina quando a musculatura do
esfíncter relaxa e a da parede da bexiga se contrai.
Hormônios Hipófise
posterior
Controle da excreção liberadores e
inibidores do
hipotálamo
Regulação osmótica (líquido e íons) do corpo.
Hormônios Células endócrinas
da hipófise da hipófise

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Biologia
Adenohipófise Tiroxina ou tetraiodotironina e triiodotironina
Hormônios dependentes de iodo e controlam o
Tireotropina (TSH) metabolismo do organismo.
Controla a tireoide. Consequências da disfunção hormonal:

Adrenocorticotropina (ACTH) Crianças Adultos

Controla as suprarrenais ou adrenais. Falta Cretinismo Hipotireoi-


dismo
Hormônios gonodotróficos Excesso Hipertireoi- Hipertireoi-
dismo dismo
•• hormônio luteinizante (LH)
•• fêmeas: ovulação.
•• machos: liberação de testosterona. Calcitonina
•• folículo estimulante (FSH) Regula a concentração de Ca2+ no sangue, estimula
•• fêmeas: maturação do folículo de graaf. a calcificação e inibe a liberação de cálcio dos ossos.
•• machos: espermatogênese.

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Prolactina Glândula
tireoide

Secreção de leite.
Glândulas
Hormônio do crescimento ou somatotrofina (GH) paratireoides

Crescimento e desenvolvimento do organismo.


Disfunção do GH: Paratireoide
Crianças Adultos
Paratormônio
Falta Nanismo Nanismo
Regula níveis de Ca2+ no sangue (calcemia), retira
Excesso Gigantis- Acrome-
cálcio dos ossos.
mo galia
Excesso de paratormônio provoca descalcificação
osteoporose.
Neurohipófise
Pâncreas
Hormônio antidiurético (ADH) •• glândula anfícrina ou mista;
•• porção exócrina, secreta suco pancreático;
Reabsorção de água.
•• porção endócrina (ilhotas de Langerhans), libe-
Ocitocina ra insulina e glucagon, hormônios que contro-
lam os níveis da glicose no sangue.
Ejeção do leite, contração da parede do útero du-
rante o parto.
Insulina
Tireoide Produzida pelas células β das ilhotas pancreáticas e
atua na captação de glicose do sangue para as células
•• controlada pelo TSH. e na síntese de glicogênio no fígado e nos músculos.
Disfunção: Diabetes mellitus.

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Biologia
Diabetes mellitus juvenil (tipo I) Hormônios sexuais ou testosterona
Deficiência na produção de insulina causando au- •• induzem o desenvolvimento sexual e a ativida-
mento na concentração de glicose no sangue (hiper- de reprodutiva.
glicemia).
Medula adrenal
Diabetes mellitus tardio (tipo II)
Produção normal de insulina, porém há redução Adrenalina ou epinefrina
dos receptores celulares da insulina, levando tam- •• participa da resposta ao estresse, aumentando
bém à hiperglicemia; está relacionado com a idade. a frequência cardíaca, respiratória e a contração
muscular.
Glucagon
Produzido pelas células das ilhotas pancreáticas, Noradrenalina ou norepinefrina
atua na liberação de glicose para o sangue e na de- •• atua como um neurotransmissor no cérebro
gradação do glicogênio. com atividade semelhante à da adrenalina.

Adrenais ou suprarrenais Testículos


Córtex adrenal mineralocorticoides, glicocorti- •• gônadas capazes de realizar espermatogênese
coides e hormônios sexuais. e síntese de hormônio.
Medula adrenal adrenalina e noradrenalina.
Testosterona
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Medula
Adrenal •• hormônio andrógeno, responsável pelos carac-
teres sexuais secundários masculinos.

Ovários
•• gônadas capazes de realizar ovogênese e sínte-
se de hormônios.
Rim
Córtex
Progesterona
Manutenção do endométrio e da placenta.

Córtex adrenal Estrogênio


•• controlada pelo ACTH;
Responsável pelas características sexuais secundá-
•• hormônios produzidos são derivados do colesterol. rias femininas.

Glicocorticoides ou cortisona
Sistema nervoso
•• atua no metabolismo da glicose no sangue e na
•• coordena, controla, regula os sistemas e é res-
resposta ao estresse;
ponsável pela integração das funções orgânicas;
•• inibe sistema imune.
•• o neurônio é a célula mais importante sendo
capaz de receber e transmitir os impulsos ner-
Mineralocorticoides ou aldosterona
vosos;
•• mantêm o equilíbrio iônico do sangue, estimu- •• a direção do impulso no neurônio é: dendrito
lando a reabsorção de sódio e a excreção de axônio.
potássio pelos rins.

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Biologia
Tipos de neurônios:

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Escalpe
Crânio
Dura-máter
Aracnoide
Levam Pia-máter
Neurônios afe-
Sensoriais informação ao
rentes Cérebro
sistema nervoso

Neurônios efe- Motores Transmitem Espaço


cefalorraquidiano
rentes resposta do sis-
tema nervoso
Cérebro ou telencéfalo
Divisões do sistema nervoso
•• dividido em duas partes por uma fissura, que
1. Sistema nervoso central: encéfalo (telencé- o separa em hemisférios cerebrais (direito e es-
falo, metencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo, querdo) ligados pelo corpo caloso.
mielencéfalo e ponte) e medula raquidiana ou
•• possuem alto número de circunvoluções nos
espinhal.
hemisférios.
2. Sistema nervoso periférico: nervos raquidianos
•• formado por substância cinzenta (externa),
e nervos cranianos.
onde se localizam corpos celulares dos neurô-
nios, e substância branca (interna), com pre-
S.N. Central
sença de prolongamentos do neurônio.
•• Funções: sensibilidade, motricidade, memória,
Encéfalo
centros sensitivos e motores, inteligência.
Conjunto de órgãos nervosos localizados no inte- Comando motor

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Planejamento motor
rior do crânio. Tato e
sensibilidade
Direcionamento
Terceiro da atenção
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Aqueduto
ventrículo cerebral Inteligência
Telencéfalo espacial
Quarto
ventrículo
Movimento
visual

Memória
funcional Visão
espacial Controle
motor fino
Controle da escrita
Compreensão
Diencéfalo de palavras
Reconhecimento de objetos
Mesencéfalo Ciclo de sono/vigília
Ponte Sentido da audição controle geral da
Bulbo excitação
Cerebelo

Três camadas (meninges) revestem externamente: Metencéfalo ou cerebelo


•• externa – dura-máter.
•• relacionado com funções motoras, equilíbrio
•• intermediária – aracnoide. corporal e tônus muscular.
•• interna – pia-máter.
Entre a pia-máter e a aracnoide há o líquor ou lí- Diencéfalo
quido céfalo-raquidiano, capaz de promover prote- •• formado pelo tálamo e hipotálamo;
ção mecânica (contra choques) e diminuição do peso •• hipotálamo: origina a neurohipófise, com cen-
do órgão. tros reguladores somático e vegetativo (sono,
apetite, regulação térmica, dor), sede de prazer
e emoções;
•• localização do quiasma ótico.

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Biologia
Mesencéfalo Velocidade Baixa Alta
•• constituído por dois lóbulos óticos ou cérebro Gasto de
médio; Baixo Alto
energia
•• via de passagem dos estímulos nervosos, prin- Transporte do
Sangue Neurônios
cipalmente os relacionados à motricidade e à estímulo
sensibilidade. Resposta Muitas, simulta- Em geral, pou-
•• é o centro de visão, exceto nos mamíferos, nos celular neamente cas
quais relaciona-se com a audição.

Mielencéfalo ou bulbo Sistema nervoso periférico


•• centro nervoso controlador da respiração, da di- •• condução de informações entre órgãos recep-
gestão e dos batimentos cardíacos. tores de estímulos, o SNC e órgãos efetores
•• atua nos reflexos de tosse, vômito, deglutição (músculos, glândulas etc.);
e sucção. •• formado por gânglios e nervos cranianos e ra-
quidianos;
Ponte ou protuberância •• constitui o sistema nervoso somático e o autô-
•• passagem de estímulos nervosos das vias sen- nomo ou de vida vegetativa.
sitivas e motoras;
•• conecta o encéfalo e a medula espinhal. Nervos cranianos
•• partem no encéfalo e totalizam 12 pares. Prin-
Medula espinhal cipais nervos:
•• situada dentro da coluna vertebral;
•• é constituída de substância branca na região Trigêmeo
periférica e por substância cinzenta na região A porção sensitiva transmite ao cérebro as sensa-
central (em forma de H); ções da face e a motora possibilita os movimentos da
•• transmissão de estímulos da medula até o en- mastigação (nervo misto).
céfalo (vias sensitivas) e de resposta (vias moto-
ras) e atos reflexos. Nervo auditivo
Raiz posterior
Substância Canal Nervo sensitivo, dividido em nervo vestibular
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de um nervo
cinzenta central espinhal (transmite as posições de equilíbrio) e o nervo coclear
Gânglio Nervo
espinhal espinhal (sensações sonoras).

Pneumogástrico
Nervo misto que inerva o tórax (laringe, faringe, pul-
mões, esôfago, coração).
Substância branca
Fissura mediana Raiz anterior de
um nervo espinhal
anterior Hipoglosso
Corte da medula espinhal. Nervo motor que comanda os movimentos da
língua.
Sistema endócrino e sistema nervoso
Nervos raquidianos
Sistema Sistema
endócrino nervoso Trinta e um pares mistos partem da medula,
Natureza da transmitindo sinais periféricos para a medula e
Química Eletroquímica vice-versa.
mensagem

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Biologia
S.N. Autônomo
•• controla os órgãos viscerais que funcionam involuntariamente;
•• divide-se em simpático e parassimpático que atuam de maneira antagônica.

Parassimpático Simpático

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Contrai a pupila Dilata a
pupila
Estimula a salivação Inibe a
salivação
Reduz os batimentos Relaxa os
cardíacos brônquios
Acelera os
Contrai os batimentos
brônquios cardíacos
Estimula a ativida- Inibe a atividade
de do estômago e do estômago e
do pâncreas do pâncreas
Estimula a
Estimula a liberação de glicose
vesícula biliar pelo fígado
Estimula a produção
de adrenalina e
noradrenalina
Contrai a Relaxa a
bexiga bexiga

Promove a Promove a
ereção ejaculação

Atividades do sistema nervoso simpático e parassimpático

Órgão
SN
Simpático
SN
Parassimpático
Sistema sensorial
Pupila Dilatação Constrição •• receptores sensoriais levam informa-
ções do ambiente ao SNC na forma
Peristaltismo intestinal Inibição Estimulação de impulso nervoso;
Pulmões/bronquíolos Dilatação Constrição •• distinguem-se cinco sentidos de
acordo com o estímulo: tato, audi-
Musculatura da árvore
Relaxa Contrai ção, visão, paladar e olfato.
respiratória
Em relação ao estímulo, os recepto-
Coração Taquicardia Bradicardia
res podem ser classificados em:
Vasos sanguíneos Constrição Dilatação

Pressão arterial Aumenta Diminui


Quimiorreceptores
Sinais químicos são percebidos na língua
Coronárias Dilatação Constrição
e no nariz.
Bexiga Inibição Excitação

Pênis Ejaculação Ereção


Termorreceptores
Variações de temperatura são identifi-
Glândulas digestivas Inibe Estimula
cadas na pele, nas regiões da face, mãos
Músculos digestivos Relaxa Contrai e nos pés.

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Biologia
Mecanorreceptores Estrutura do olho
Estímulos mecânicos são percebidos nas orelhas Retina
e mãos.
•• local onde ocorre a transdução da energia lu-
minosa em energia elétrica;
Fotorreceptores •• camada com células ganglionares, bipolares e
Sinais eletromagnéticos (fóticos) são identificados fotorreceptoras.
nos olhos.
Cones

Nocirreceptores São mais ativos durante o dia e proporcionam ima-


gem nítida, rica em detalhes e com distinção de cores
Percebem sinais de dor. por possuírem 3 pigmentos (vermelho, verde e azul).
Classificação em relação ao local do estímulo.
Bastonetes

Exterorreceptores São mais ativos à noite, sem capacidade de distin-


ção de cores e sem poder de resolução visual.
Na superfície do corpo como tato, visão, audição,
Ponto cego
olfato e paladar.
•• ausência de cones e bastonetes (insensível à luz);
Propriorreceptores •• local de onde emergem nervo ótico e vasos san-
guíneos da retina.
Nos músculos, tendões, articulações e órgãos in-
ternos. Fóvea ou mancha amarela

•• altamente especializada para a visão de alta


Interorreceptores resolução;
Percebem pH, pressão osmótica, temperatura e com- •• apresenta somente cones, permitindo a inci-
posição química do sangue. dência direta da luz nos fotorreceptores.

Problemas de visão
Visão
Miopia
O olho é o órgão responsável. Olho míope

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Fóvea ou
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mancha amarela na retina


Lente divergente
Cristalino
Córnea
Hipermetropia
Imagem

Objeto

Olho hipermétrope
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Pupila

Camada anterior
Nervo óptico Humor vítreo Lente convergente

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Biologia
Astigmatismo Orelha interna
Defeito na curvatura da córnea. •• nervo vestibular transmite informações relati-
vas ao equilíbrio;
Estrabismo •• canais semicirculares;
Olhos se movimentam em direções distintas e não •• cóclea: transdução da energia sonora em ener-
conseguem focalizar o mesmo objeto juntos. gia elétrica e transmissão pelo nervo auditivo.

Presbiopia Paladar
“Vista” cansada. •• a língua é o órgão responsável.
•• capacidade de distinguir os sabores através das
Daltonismo papilas gustativas.
Deficiência de distinção de cores, de caráter ge-

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A
nético.

Catarata
B
Deficiência da passagem da luz através do cristali-
no devido à opacidade deste.
C
Conjuntivite
Inflamação da conjuntiva.  

Audição D
A orelha é o órgão responsável.
a) amargo;
Orelha externa
b) azedo ou ácido;
•• capta energia sonora (ondas) e a canaliza para
o canal auditivo e para o tímpano; c) salgado;

•• canal auditivo externo; d) doce.

•• pavilhão ou canal auditivo.


Olfato
Martelo
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Canal auditivo Bigorna •• as fossas nasais são as estruturas responsáveis;


Cérebro
Estribo
•• capaz de distinguir os odores através do epitélio
olfatório.
Nervo olfativo
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Bulbo olfatório
Nervo
coclear

Membrana
timpânica Tuba auditiva

Orelha média
•• os ossículos martelo, bigorna e estribo transmi- Epitélio olfatório
tem as ondas sonoras (mecânicas) à cóclea;
Odor
•• comunica-se com a faringe por um canal cha- Detecção dos odores
mado tuba auditiva.
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Biologia
Tato Ciclo reprodutivo
•• a pele, o maior órgão sensorial, é o responsável;
•• há mecanorreceptores (corpúsculos táteis) de Lítico
percepção tátil; Vírus infecta a célula, usa a sua maquinaria para se
•• há regiões com maior sensibilidade tátil: mãos reproduzir e, após, lisa a célula.
e lábios homúnculo de Penfield.

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absorção

entrada

replicação

montagem

Vírus liberação

•• são micro-organismos acelulares que se repli-


cam sempre dentro de células vivas (endopara-
sitas obrigatórios);
•• utilizam o sistema de síntese dos hospedeiros:
induzem a síntese de proteínas capazes de Lisogênico
transferir o genoma viral para outras células; Vírus infecta a célula, introduz seu material gené-
•• apresentam especificidade viral: tecido específico. tico no genoma do hospedeiro, reproduz-se e pode
ou não entrar em ciclo lítico.
Estrutura dos vírus

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•• ácido nucleico + capsídeo;
•• alguns vírus apresentam um envelope celular
originado da membrana plasmática das células
hospedeiras;
•• núcleo: material genético ou genoma: RNA ou DNA;
•• capsídeo: capsômeros, proteína;
Ciclo
•• envelope: glicoproteínas. lisogênico

Ácido
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nucleico
Capsídeo
Capsídeo Ácido
nucleico
Ciclo
lítico

Envoltório
Vírion: quando fora da célula hospedeira.

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Biologia
Doenças virais

Doença Agente Transmissão


DST*, transfusão sanguínea,
AIDS HIV (vírus de RNA)
vertical**.
Mosquito vetor Aedes aegypti,
Dengue Flavivirus (vírus de RNA) A. albopictus e A. polynesiensis
(arbovírus).
Febre amarela Flavivirus (vírus de RNA) Mosquito vetor Aedes aegypti.
Aérea, contato fecal-oral ou por
Enterovirus
Poliomielite meio de água e alimentos conta-
(vírus de RNA)
minados.
Contato com animais domésticos
Raiva Lyssavirus (vírus de RNA)
infectados.
HPV (condiloma acuminado, ver- Papiloma vírus
DST.
ruga genital ou crista de galo) (vírus de DNA)
Herpes vírus Oral - herpes simples 1;
Herpes
(vírus de DNA) sexual -herpes simples 2.
Caxumba, papeira ou paratidite Rubulavirus
Aérea.
infecciosa (vírus de RNA)
Varicela-zóster
Catapora ou varicela Aérea.
(vírus de DNA)
Aérea, causa aborto e
Rubivirus
Rubéola malformações congênitas durante
(vírus de RNA)
a gravidez.

* DST: doenças sexualmente transmissíveis;


**Vertical: transmissão da mãe para o feto, durante a gestação ou no momento do parto.

Procariontes característica para classificação de bactérias em


gram-positivas ou gram-negativas;
•• seu citoplasma é constituído apenas por ribosso-
São animais que pertencem ao Reino Monera. mos, enzimas, plasmídeo e mesossomo;
•• modo de vida pode ser livre, parasitário ou co-
Bactérias lonial;
•• são unicelulares procariotos: não possuem •• autótrofos quimiossintetizantes ou fotossinteti-
núcleo (sem carioteca ou membrana nuclear) zantes ou heterótrofos.
ficando o material genético disperso no cito- Clorofila a
primitiva
plasma;
6CO2 + 6H2O → C6 H12O6 + 6O2 Fotossíntese
•• é o grupo das bactérias e das cianobactérias; Cianobactérias

•• presença de membrana plasmática e parede


Enzimas O2
celular formada por peptidoglicanos;
2H2S + 02 → 2H2O + 2S Quimiossíntese
•• podem apresentar um envoltório adicional, sendo Sulfobactérias

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Biologia
Classificação quanto ao Esporulação
método de coloração de Gram Ocorre em condições ambientais adversas: a bac-
téria se encapsula, forma esporo e só voltará à forma
Gram-negativas original em condições favoráveis.

Coram de vermelho (não coram com o violeta) e Reprodução sexuada


possuem parede celular complexa composta por:
•• camada de peptideoglicanos; Conjugação
•• membrana externa formada por uma dupla ca- DNA é transferido diretamente de uma bactéria
mada lipídica; doadora para outra receptora através de pelos sexu-
•• polissacarídeos complexos que formam com- ais, as fímbrias (tubos proteicos microscópicos exis-
ponentes importantes da superfície externa. tentes na superfície da bactéria).
Bactéria Pelos sexuais DNA da bactéria

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doadora (fímbrias)
Gram-positivas
doadora

Adquirem coloração violeta/azul por não possuí- Bactéria


rem a membrana externa (camada adicional). receptora
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Parede celular
(peptoglicanos)
Membrana Conjugação.
plasmática
Gram-positiva
Envoltório
(lipossacarídeos) Transformação
Parede celular
(peptoglicanos) Bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no
Membrana meio, provenientes de outras bactérias mortas.
plasmática
Gram-negativa
Bactéria Bactéria

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doadora DNA receptora

Reprodução assexuada
DNA
Cissiparidade transformante
DNA
•• também conhecida por divisão binária ou bi- cromossômico
bacteriano
partição; Transformação.
•• multiplicação rápida por meio de que a bactéria
forma vários clones. Transdução
Bipartição simples
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A Vírus ou plasmídeos podem servir de vetores para


Mesossomo
a transferência de segmentos de DNA entre bactérias
DNA duplicado
vivas.
Bactéria Vírus
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B doadora transdutor

Bactéria
receptora
C
DNA da
bactéria
doadora
Transdução.
A, B e C representam etapas da reprodução por
cissiparidade.

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Biologia
Classificação quanto à forma

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Cocos Esporos bacterianos
Diplococos

Estreptococos Bactéria flagelada

Estafilococos
Espirilos Vibriões
Bacilos

Doenças bacterianas

Doença Agente Transmissão


Bactérias do solo contaminam ferimentos de cortes
Tétano Clostridium tetanii
profundos.
Mycobacterium tubercu- Aérea (através de gotículas de saliva, de espirro),
Tuberculose
losis infecção pulmonar.
Gonorreia ou blenorragia Neisseria gonorhoeae DST*, vertical**.
Sífilis ou cancro duro Treponema pallidum DST, transfusão sanguínea, vertical.
Cólera Vibrio cholerae Água contaminada, infecção intestinal.
Meningite Neisseria meningitidis Aérea (gotículas da saliva e de espirro).
Botulismo Clostridium botulinum Alimentos embutidos ou enlatados contaminados.
Urina de ratos ou secreções de cães, galinhas e
Leptospirose Leptospira interrogans
coelhos contaminados.
Mycoplasma pneumoniae
Pneumonia pneumocó-
ou Streptococcus pneu- Aérea.
cica
moniae
Contato direto, ingestão de alimentos ou água
Febre tifoide Salmonella typhi
contaminados.
Cutânea, respiratória ou
Antraz ou antrax Bacillus anthracis
gastrointestinal.
Tracoma Chlamydia trachomatis DST, vertical.
Febre maculosa Rickettisia rickettsii Vetor: carrapato Amblyomma cajennense.

* DST: doenças sexualmente transmissíveis;


**Vertical: transmissão da mãe para o feto, durante a gestação ou no momento do parto.

Cápsula Parede Membrana


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gelatinosa bacteriana celular


Cianobactérias Lamelas
fotossintetizantes

Capazes de realizar fotossíntese devido à presença


de clorofila a primitiva.

Ficoeritrina

Material Ficocianina
genético Clorofila
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Biologia

Protozoários Brotamento ou gemulação


Formação de brotos no corpo da célula, tipo de
•• compõem o Reino Protozoa; reprodução comum em leveduras.

•• são unicelulares eucariotos;


Esquizogonia
•• autótrofos ou heterótrofos;
Ou fissão múltipla, é o tipo de reprodução comum
•• primeiros organismos que apresentaram orga-
em Plasmodium. O núcleo se divide múltiplas vezes
nelas;
antes da divisão celular. Uma pequena porção do
•• protozoários e algumas algas unicelulares são os citoplasma se concentra ao redor de cada núcleo e
representantes desse grupo; uma única célula se separa em várias células-filhas.
•• presença de organelas mais complexas, como
cloroplasto, mitocôndria, vacúolos, estigma; Sexuada
•• podem ser livres ou parasitários e alguns orga-
nismos podem formar colônias; Conjugação
•• apresentam como estruturas de locomoção: flage-

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los, cílios ou pseudópodes; Dois paramécios
se unem e seus
micronúcleos sofrem
•• capacidade de osmorregulação devido ao va- meiose.
Macronúcleo
cúolo contrátil ou pulsátil.
Micronúcleos

Nutrição
Autotróficos Degeneração do Transferência recíproca
macronúcleo e de três do núcleo menor e
micronúcleos. Micronú- fusão com micronúcleo
Conseguem sintetizar energia a partir da luz solar cleo restante divide-se original.
por mitose.
(fotossíntese).

Heterotróficos
Separação dos parceiros. Três núcleos degeneram,
Ingerem partículas orgânicas por fagocitose (partí- Ocorrem três divisões
mitóticas consecutivas,
quatro originam macro-
núcleos e um se divide
culas sólidas) ou pinocitose (substâncias líquidas). resultando em oito
núcleos.
mitoticamente.

Saprozoicos
“Absorvem” substâncias inorgânicas já decompos-
tas e dissolvidas em meio líquido.

Mixotróficos Divisão dos paramécios e Nova divisão dos


nova divisão mitótica dos paramécios.
micronúcleos
Quando são capazes de se alimentar por mais de Cada conjugante originou
quatro descendentes.
um dos métodos acima descritos.

Fecundação
Reprodução
União de microgameta e macrogameta formando
Assexuada o ovo ou zigoto, que pode se dividir para fornecer
certo número de esporozoítos.

Cissiparidade

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Biologia
Formas celulares •• podem ser marinhos, de água doce, parasitas ou
terrestres.

Trofozoíto Flagellata (flagelados)


Forma ativa do protozoário.
•• utilizam flagelos na locomoção;

Cisto •• maioria de vida livre.


Algas euglenas: possuem clorofila e realizam fo-
Forma resistente ou inativa. tossíntese.

Gameta Zooflagelados: são heterótrofos e mutualísticos.


Trichonympha: vivem no intestino de cupins forne-
Forma sexuada, presente em algumas espécies. O cendo a enzima celulase.
gameta masculino é o microgameta e o feminino, o
Parasitas: Trypanosoma cruzi.
macrogameta.

Ciliophora (ciliados)
Classificação de acordo
•• utilizam cílios para a locomoção;
com locomoção •• é o grupo mais especializado e de organização
mais complexa;
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•• maioria de vida livre;


•• paramécios: possuem macronúcleo (funções ve-
getativas) e micronúcleo (funções genéticas - he-
reditariedade e reprodução).

Sporozoa (esporozoários)
Ciliado Flagelado

•• desprovidos de aparelho locomotor;


Ameba
•• todos são parasitas;

Amoeba (amebas) •• reprodução assexuada por esquizogonia.


Exemplo
•• deslocam-se por pseudópodos;
Plasmodium, Toxoplasma gondii.

Doenças protozoárias

Doença Agente Transmissão


Doença de Chagas Trypanosoma cruzi Fezes dos vetores Triatoma infes-
tans (barbeiro) e Panstrongylus
megisteri, transfusão sanguínea.
Tricomoníase Tricomonas vaginalis DST
Giardíase Giardia lamblia Água e alimentos contaminados,
ingestão de cistos.
Malária Plasmodium vivax, P. ovale, P. Saliva do vetor Anopheles (mos-
falciparum quito prego).
Toxoplasmose Toxoplasma gondii Contato com felinos infectados.

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Biologia
Leishmaniose tegumentar ameri- Leishmania braziliensis Vetor Lutzomya (mosquito-palha
cana (úlcera de Bauru) ou birigui).
Amebíase Entamoeba histolytica Ingestão de água e alimentos
contaminados com cistos do
protozoário.
* DST: doenças sexualmente transmissíveis.

Fungos Basidiomicetos
•• fungos com hifas septadas e corpo de frutifica-
•• são organismos que compõem o Reino Fungi;
ção (cogumelo);
•• eucariotos, heterótrofos, aclorofilados, poden-
•• basídio como estrutura de reprodução, onde
do ser uni ou pluricelulares;
há produção de basidiósporos.
•• além da membrana plasmática, possuem pare-
de celular composta por quitina; Exemplo:

•• substância de reserva é o glicogênio; Orelhas-de-pau, cogumelos, fungos alucinógenos.


•• apresentam modos de vida livre, parasitário, Germinação Hifa (+)

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Plasmogamia
4 basiodiósporos (n) (fusão das
mutualístico (líquens), saprófago ou predatório. haploides
hifas)
(n)
Classificação de acordo Hifa (–)
(n) (n)

com a reprodução
(n)

Ascomicetos Basídio com


núcleo zigótico
•• grupo de maior diversidade; Meiose Basídio jovem
com 2 núcleos (n)
(2n)
•• fungos com hifas septadas; (n)
(n)
•• asco como estrutura de reprodução em forma de Hifas
(n) dicarióticas
saco ou bolsa, onde são produzidos os ascósporos. Cariogamia Basidiocarpo
(fusão dos núcleos)
Exemplo:
Leveduras e fungos com hifas. Zigomicetos
Asco com
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ascósporos Asco •• fungos que formam bolores;


dicariótico
Hifas •• esporângio como estrutura de reprodução onde
reprodutoras Ascocarpo
dicarióticas Cariogamia Núcleo 2n são formados os esporos.
(n + n) (zigoto) Hifas (+) Hifas (–)
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Esporângio Reprodução Esporângio


Aplanósporos sexuada por Aplanósporos
fusão de (n)
Hifa Meiose (n) gametângios
dicariótica (+) e (–)
Esporo (–)
germinado
Reprodução assexuada
Reprodução assexuada

4 núcleos Gametângios
Hifas estéreis (n), haploides (+) e (–)
mononucleadas
Mitose Zigósporo
Germinação 8 ascósporos (n) (2n) e
Esporo (+) ios
Me
germinado Hifas especiais com Esporos (n)
Hifa + e Hifa – função de absorção Germinação Pão
de alimento

Ascósporos (n)
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Biologia
Deuteromicetos •• não apresentam tecidos, mas células especia-
lizadas.
•• fungos de hifas septadas;
•• são conhecidos como fungos imperfeitos por Tipos celulares
se multiplicarem apenas por conídios.
•• Pinacócito: revestimento.
Exemplo: •• Porócito: delimitação poro.
Candida albicans, pé-de-atleta. •• Amebócito: transporte de alimento; precursor
Fungos: de outros tipos celulares que participam da re-
produção assexuada (regeneração) e sexuada
Fungos Reprodu- Caracterís- Exemplo (formação de gametas).
ção tica
•• Coanócito: movimento da água, digestão in-
Ascomi- No asco- Hifas sep- Levedu- tracelular (captura de alimento).
ceto carpo, asco tadas ras e

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forma 8 fungos Ósculo Pinacócito
ascóspo- com hifas.
ros.
Basidiomi- Basidiocar- Hifas sep- Orelhas- Coanócito
Espícula
ceto po forma tadas de-pau, Mesênquima
Átrio ou
Poro espongiocele
4 basidiós- cogume-
poros. los, fungos
alucinóge- Espícula
Amebócito
nos.
Zigomiceto Esporân- Formam Bolor ne-
gio forma bolores gro do pão
esporos. (Rhizopus). Caminho da água
Deuteromi- Multipli- Hifas sep- Cândida Entrada de água
ceto cação por tadas albicans, Porócito mesênquima átrio
conídios. pé-de-
ósculo coanócitos
atleta. Saída de água

Água

Zoologia Coanócitos
flagelados
Ósculo
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Poríferos Poros
Átrito
Água
•• conhecidos como espongiários, portadores de Água
poros;
•• acelomados, bentônicos, com simetria radial ou
assimétricos, marinhos (exceção classe Demos-
pongiae), filtradores;
Reprodução
•• sistemas respiratório e circulatório ausentes:
difusão;
Sexuada
•• corpo sustentado por esqueleto de espículas
silicosas ou calcáreas ou espongina; •• são dioicos, com fecundação interna e desen-
volvimento indireto (larva anfiblástula).

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Biologia
Penetração através do porócito
Reprodução

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ã o
aç •• sexuada;
nd
cu
Fe
Desenvolvimento
da anfiblástula
•• dioicos, fecundação externa e desenvolvimento
Liberação de
indireto (larva plânula).
espermatozoides
Larva plânula

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Óvulo Liberação de Fecundação Cifistoma
anfiblástula interna
através do
Esponja ósculo
Esponja

Estrobilização
Células M. adulta
Desenvolvimento ciliadas Esperma-
tozoides
Éfiras
Larva anfiblástula Liberação
Fixação ao substrato

Assexuada
Desenvolvimento.
•• brotamento, regeneração ou gemulação em
algumas espécies.
Sistema de defesa
De acordo com a estrutura, podem ser classifica-
•• célula de defesa: cnidócito ou cnidoblasto;
dos em:
•• estrutura de defesa: nematocisto.
Ascon

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Simples. Filamento
Cnidocílio
(cílio sensível ao contato) urticante

Sycon
Opérculo
Com canais radiais.

Leucon
Mais complexo, com canais radiais aferentes e efe-
rentes.
Cnidoblasto

Cnidários Classificação
•• também chamados celenterados;
•• diblásticos, acelomados, protostômios, com si- Hidrozoários
metria radial; •• água doce: hidra (pólipo isolado);
•• apresentam duas formas morfológicas: medu- •• marinhos: caravela-portuguesa (pólipo especializa-
sa (livre-natante) e pólipos (bentônico); do, colonial) e obélia (pólipo e medusa, colonial).
•• digestão extra e intracelular;
•• sistemas respiratório e circulatório ausentes: Cifozoários
difusão;
Marinhos, medusas.
•• primeiros a apresentarem neurônios difusos
(paralelos) e estatocisto (células sensoriais). Exemplo:
Vespa-do-mar, aurélia (água-viva).

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Biologia
Antozoários Cestoda
marinhos, pólipos. Ecto ou endoparasita.
Exemplo:
Teníase
Corais, anêmona-do-mar.
•• Agente causador: Taenia.

Platelmintes ovos

•• são achatados dorso-ventralmente; Homem Porco / Boi


H. D. H. I.
•• triblásticos, acelomados, protostômios, com si- intestino
Larva cisticerco
metria bilateral;
•• aparelho digestório incompleto, com digestão
Taenia saginata – boi como vetor.
intra e extracelular;
Taenia solium – porco como vetor.
•• sistemas respiratório e circulatório ausentes:
difusão. Ventosas

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Ganchos

Sistema excretório Ventosas

•• células-flama, solenócitos ou protonefrídeos.

Sistema nervoso Zona de


formação
proglótides
•• encefalização;
•• ganglionar e cordão nervoso dorsal. T. Solium T. Saginata
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Gânglio
Aurículas Cisticercose
Ocelos
Quando o homem ingere diretamente os ovos das
tênias, e estes se direcionam a órgãos muito irrigados,
Cordão como o cérebro.
nervoso

Intestino
Trematoda
Parasitas de vertebrados.
Faringe
Boca
Esquistossomose ou barriga d’água
•• Agente causador: Schistossoma mansoni.

ovos larva miracídio

Homem Caramujo
H. D. Biomphalaria
Classificação Sistema
porta-hepático
Larva cercária
H.I.

•• Vetor: molusco da família Planorbídeo, espécies


Turbelária
transmissoras são: Biomphalaria straminea, B.
Vida livre, alta regeneração. glabrata e B. tenagophila.
Exemplo:
Planárias.
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Biologia
Fasciolíase ou fasciolose Doenças causadas por asquelmintes
•• Agente causador: Fasciola hepática. •• Ascaridíase ou lombriga.
ovos larva miracídio Agente etiológico: Ascaris lumbricoides.
Ovinos, caprinos,
Caramujo
Ciclo monoxeno, homem infecta-se com fru-
bovinos, suínos
H.D. Lymnea tas e legumes contaminados com os ovos.
Canais biliares H.I. O parasita passa pelo:
Larva cercária
1) intestino delgado;
2) sangue;
Asquelmintes 3) fígado e pulmão;
•• chamados nematelmintos, animais de corpo 4) intestino.
cilíndrico;
•• Ancilostomíase ou amarelão ou opilação; pa-
•• é a terceira radiação dos metazoários;
rasita do intestino.
•• triblásticos, protostômios, com simetria bilate-
Agente etiológico: Ancylostoma duodenale.
ral, pseudocelomados;
•• sistema circulatório e respiratório ausentes: di- •• Oxiuríase ou enterobiose; parasita do intestino
fusão. grosso.
Agente etiológico: Enterobius vermicularis.
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•• Filariose ou elefantíase.
Agente etiológico: Wuchereria bancrofti.

Acelomados ovos larva rabditoide


Pseudocelomados Celomados Homem Mosquito
H.D. Culex pipiens, C.
fatigans
Vasos linfáticos H.I.
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Cordão
Cutícula nervoso Larva microfilária
dorsal
Gânglios
nervosos •• Dermatite do bicho geográfico.

Renetes
Intestino Agentes etiológicos: Ancylostoma brasiliensis
Pseudoceloma Ânus e Ancylostoma caninum.
Cordão
Faringe nervoso Larva migrans.
ventral

Sistema nervoso
Anelídeos
Presença de dois cordões nervosos e gânglios. •• triblásticos, protostômios, com simetria bilate-
ral, celomados;

Sistema excretório •• podem ser de vida livre ou ectoparasitas;


•• corpo segmentado em metâmeros iguais: ho-
Renetes: células em forma de “H”.
mometâmeros.
Sistema digestório Faringe
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Cordão nervoso ventral


Completo com digestão exclusivamente extrace-
lular, não elimina CO2.

Reprodução sexuada
Dioicos, dimorfismo sexual, fecundação interna e
Metanefrídio Celoma
desenvolvimento indireto (larva rabditoide e filarioide). Cerda Septo

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Biologia
Sistema digestório Exemplo:

Completo. Pheretima hawayana (minhoca).

Sistema respiratório Polychaeta


Apresentam muitas cerdas e a maioria é marinha.
Respiração cutânea ou branquial.
Exemplo:
Sistema circulatório Nereis (desenvolvimento indireto, larva trocófora).
•• presença de cinco arcos aórticos (“corações”),
hemoglobina dissolvida e amebócitos; Reprodução
•• sistema circulatório fechado. •• sexuada;
Cutícula
•• maioria dioica, fecundação externa, desenvolvi-

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Músculo circular
Vaso dorsal Epiderme
mento indireto (larva trocófora);
Músculo longitudinal
•• oligoquetos e hirudíneos monoicos, fecunda-
Celoma ção cruzada e desenvolvimento direto.
Intestino
Clitelo
Metanefrídio
Cordão nervoso
Cerdas
Cerdas Moluscos
Papo
Vaso ventral Faringe •• representam a segunda radiação dos metazo-
Gânglios cerebrais
Moela
Intestino ários;
Boca Cordão nervoso
Arcos •• triblásticos, celomados, protostômios, simetria
aórticos Esôfago
bilateral;
•• possuem corpo mole e não segmentado, dividi-
Sistema excretório do em: cabeça, pé e massa visceral;
Dois nefrídios por metâmero. •• presença de manto: revestimento da massa vis-
ceral que produz a concha.
Sistema nervoso
Olho

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Massa visceral
Um par de gânglios por metâmero. Concha

Locomoção
Tentáculos

•• maioria por contração muscular, alternância de Manto


Rádula
feixes longitudinal e circular;
Cabeça
•• sanguessugas: também por meio de ventosas.
Pé ventral

Classificação Sistema digestório


Hirudínea •• completo;
•• hepatopâncreas como glândula anexa;
Não apresentam cerdas, mas sim ventosas sendo
a maioria dulcícola. •• estômago com estilete cristalino;
•• rádula (mandíbulas quitinosas) na região oral de
Exemplo:
todos os moluscos, exceto nos bivalves;
Sanguessugas. •• filtração: bivalves.
Oligochaeta Sistema circulatório
Apresentam poucas cerdas e são predominante- •• aberto;
mente terrestres. •• pigmento hemocianina formando a hemolinfa;
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Biologia
•• exceção: cefalópodos possuem sistema circulató- da, com duas valvas articuladas, pé cavador ou “ma-
rio fechado. chado”, filtradores, sifões inalante e exalante.

Sistema respiratório Exemplo:

•• brânquia nos animais aquáticos; Ostra, mexilhão, mariscos.


•• pulmão foliáceo nos terrestres.
Gastropoda
Sistema excretório Classe mais diversa, animais aquáticos e terrestres,
com pé muscular, uma valva e rádula.
Metanefrídeos como rim primitivo.
Exemplo:
Sistema nervoso Caramujo, caracol, lesma.
•• pares de gânglios unidos por cordões nervo-
Cephalopoda
sos;
•• mais especializado nos cefalópodes, com célu- Animais marinhos, com tentáculos na região na
las sensoriais e cromatóforos. cabeça, sistema circulatório fechado, presença de
cromatóforos, olhos bastante desenvolvidos, encefa-
Reprodução lização do sistema nervoso.
Exemplo:
•• sexuada;
•• maioria dioica; Polvo, lula, náutilo.
•• terrestres fecundação interna sem fase
larval; Artrópodes
•• aquáticos fecundação externa com fase •• representa a primeira radiação dos metazoá-
larval. rios;
•• triblásticos, celomados, protostômios, com si-
Classificação metria bilateral;
•• animais com metâmeros e corpo articulado;

Polyplacophora •• originaram-se dos anelídeos decorrente da tag-


matização (fusão dos metâmeros);
Marinhos, também chamados Amphineura: pre-
•• presença de exoesqueleto quitinoso determi-
sença de várias placas.
nando crescimento limitado e descontínuo.
Exemplo: tagmatismo
Quíton. anelídeos artrópodos
Tamanho do corpo

Scaphopoda Muda
Marinhos com pé em forma de canoa e concha
cônica e alongada.
Muda
Exemplo:
Período de
Dendálio. crescimento
pós-muda

Bivalvia
Animais aquáticos, também chamados Pelecypo- Tempo de desenvolvimento

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Biologia

Crustáceos
Insetos Aracnídeos
(tatuíra, siri, ca- Quilópodos Diplópodos
(barata, mosca, (aranha, opi-
Classes marão, lagosta, (centopeia e (piolho de
cupim, abelha, lião, escorpião,
tatuzinho de lacraia) cobra)
piolho) carrapato)
jardim)

Terrestres ou Terrestres ou
Habitat Aquáticos Terrestre Terrestre
aquáticos parasitas

Aparelho diges- Aparelho diges-


Aparelho diges- Aparelho diges- Aparelho diges-
Digestão tório completo e tório completo e
tório completo tório completo tório completo
hepatopâncreas hepatopâncreas

Filotraqueal =
Respiração Traqueal Branquial Traqueal Traqueal
Pulmão foliáceo

Glândulas verdes
Tubos de Glândulas co- Tubos de Tubos de
= glândulas
Excreção Malpighi; xais; Malpighi; Malpighi;
antenais;
ácido úrico guanina ácido úrico ácido úrico
amônia

Sistema
Ganglionar Ganglionar Ganglionar Ganglionar Ganglionar
nervoso

Aparelho circula-
Coração abdo-
Aparelho circula- tório aberto;
Sistema minal tubulifor- Aparelho circula- Aparelho circula-
tório aberto coração dorsal;
circulatório me; presença de tório aberto tório aberto
(hemocele) presença de
hemocianina
hemocianina

Ametábolo; Desenvolvi-
Desenvolvimen- Desenvolvimen- Desenvolvimen-
Reprodução hemimetábolo; mento direto e
to direto to direto to direto
holometábolo indireto

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Biologia

Crustáceos
Insetos Aracnídeos
(tatuíra, siri, ca- Quilópodos Diplópodos
(barata, mosca, (aranha, opi-
Classes marão, lagosta, (centopeia e (piolho de
cupim, abelha, lião, escorpião,
tatuzinho de lacraia) cobra)
piolho) carrapato)
jardim)

3 pares de 4 pares de 5 ou + pares de 1 par de patas 2 pares de patas


patas; patas; patas; por somito; por somito;
1 par de ante- sem asas nem sem asas; corpo dividido corpo dividido
nas; antenas; 2 pares de an- em cabeça e em cabeça e
asas (0, 1 ou 2 corpo dividido tenas; tronco; tronco;
pares); em cefalotórax e corpo dividido um par de an- herbívoros.
corpo dividido abdômen. em cefalotórax e tenas;

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em cabeça, tó- abdômen. um par de man-

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Outras carac-
rax e abdômen; díbulas;

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terísticas
2 olhos com- 2 pares de ma-
postos e 3 olhos xilas;
simples ou carnívoros.
ocelos.

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Equinodermas

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Placa Ânus
madrepórica
Estômago
•• triblásticos, celomados, com simetria radial ou
penta-radial, deuterostômios;
•• marinhos bentônicos, com presença de endo- Canal
circular
esqueleto (ossículos calcários) e capacidade de Conduto radial
Glândulas
digestivas
regeneração. Ampola
Boca

Sistema digestório ambulacral

Completo. Superfície aboral

Sistema respiratório Reprodução


Ausente, ocorrência de trocas gasosas por difusão. •• sexuada;
•• são dioicos com fecundação externa, desen-
Sistema ambulacral volvimento direto e indireto (larva bipinária e
•• pés ambulacrais; braquiolária (estrela-do-mar), equinoplú-teus
•• sistema hidrovascular; (ouriço-do-mar).

•• nutrição, excreção e locomoção.

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Biologia
Classificação •• tubo nervoso dorsal;
•• fendas branquiais;
Ophiuroidea •• cauda pós-anal;

Apresentam locomoção rápida, sendo ânus e ven- •• fase nêurula com mesmo padrão e simetria bi-
tosas ausentes. lateral.

Exemplo: Classificação
Ofiúrios ou serpentes-do-mar.
Protocordados (Acraniata)
Echinoidea
Hemicordados, urocordados e cefalocordados.
Possuem corpo globoso, espinhos e Lanterna de
Aristóteles (alimentação) sendo os tentáculos ou bra- Vertebrados (Craniata)
ços ausentes.
Peixes e tetrápodas.
Exemplo:
Ouriço-do-mar e bolacha-do-mar. Protocordados
Não apresentam coluna vertebral, crânio ou en-
Crinoidea céfalo.
São sésseis, com cinco braços que se bifurcam.
Hemicordados
Exemplo:
•• presença de estomocorda (notocorda rudimen-
Lírio-do-mar. tar) na porção anterior.

Holoturoidea Exemplo:

Apresentam corpo alongado e cilíndrico, boca Balanoglossus gigas.


com tentáculos, e capacidade de regeneração.
Urocordados ou tunicados
Exemplo:
•• marinhos livres ou sésseis, com túnica;
Pepino-do-mar.
•• larvas com notocorda.

Asteroidea Exemplo:

Presença de cinco braços com fotorreceptores, di- Ascídia - animais monoicos, com 2 sifões, sistema
gestão parcial externa ao organismo, capacidade de circulatório aberto e desenvolvimento indireto.
regeneração. Sifão exalante
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Sifão inalante
Exemplo: Gânglios

Estrela-do-mar.

Cordados
Características em comum em algum momento
da vida, ao menos:
Coração
•• triblásticos, celomados e deuterostômios;
•• notocorda;
Gônadas
Intestino

ADULTO

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Biologia
Cefalocordados Condrictes Osteictes
•• são animais simples com corpo alongado dor-
Nadadeira Heterocerca Homocerca
so-ventralmente, translúcidos e sem cabeça.
caudal

Intestino Maior Menor
Exemplo:
Bem desenvol- Pouco desen-
Anfioxos - filtrador, semi-enterrado, com fecun- Músculos
vidos volvido
dação interna e nefrídeos; notocorda permanece
na fase adulta. Bexiga Ausente Presente
natatória
Partículas de alimento

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Mancha ocular Cloaca, fecun- Ânus, fecun-
Notocorda
dação interna, dação externa,
Tubo nervoso Reprodução presença de alevinos (de-
Água clásper senvolvimento
Intestino indireto)
Boca

Faringe
Opérculo Ausente Presente

Excreção Urotélicos Amoniotélicos


Ânus

Dermo-epidér- Dérmicas
Escamas micas (placoi-
Vertebrados
des)
A notocorda é substituída pela coluna vertebral.
Cava

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pré-caudal
Peixes Olho e membrana
nictitante
Nadadeira
dorsal
Espiráculo Segunda Nadadeira
heterocerca
•• vertebrados aquáticos e ectotérmicos; nadadeira
dorsal
Focinho
•• grupo heterofilético.

Agnatos Narina Nadadeira


pélvica
Nadadeira
anal
Boca Nadadeira
ventral
•• chamados ciclostomados; peitoral
Clasper
Opérculos branquias (org. sexual
•• apresentam corpo cilíndrico, esqueleto cartila- masculino/duplo)
ginoso, pele lisa, sem nadadeiras pares, boca
com dentes. Condrictes
Exemplo:
Barbatana dorsal
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Lampreias e feiticeiras. Pedúnculo caudal


Olho

Gnatostomados Nadadeira
homocerca

Boca dorsal
Condrictes Osteictes Barbatana anal

Esqueleto Cartilaginoso Ósseo Opérculo Barbatana peitoral

Barbatana pélvica
Ventral Dorsal (ou ter-
Boca
minal) Osteictes

Anatomia externa de peixes cartilaginosos e ósseos.

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Biologia
Anfíbios •• dentes ausentes.

•• primeiro grupo a ocupar o ambiente terrestre; Exemplo:


•• dependem de água para a reprodução; Tartarugas, jabutis, cágados.
•• apresentam metamorfose, língua prótatil e pele Escamados
úmida para realizar respiração cutânea. •• presença de escamas e língua bifurcada (órgão
metamorfose de Jacobson).
girino adulto
Exemplo:
amoniotélico urotélico

pronefro mesonefro Lagartos e cobras (fosseta loreal).


respiração branquial respiração pulmo- Crocodilianos
nar e cutânea
Exemplo:
Classificação (ordens) Crocodilo, jacaré.
Anuros
Aves
•• cauda ausente;
Adaptação ao voo:
•• compreende a maioria das espécies.
•• membros anteriores transformados em asas;
Exemplo:
•• penas;
Sapos, rãs, pererecas.
•• olhos com membranas nictitantes;
Ápodes
•• cerebelo desenvolvido;
•• patas ausentes.
•• sacos aéreos;
Exemplo: •• esterno com quilha mais desenvolvida;
Cobra-cega, cecília. •• ossos pneumáticos;
Urodelos •• diafragma ausente;
•• apresentam pata e cauda. •• glândula uropigial presente em aves marinhas
e aquáticas.
Exemplo:
Penas

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Salamandra, tritão.
Membrana
nictitante
Répteis
Cerebelo
desenvolvido
Sacos
aéreos
•• primeiro grupo a ocupar definitivamente o am-
biente terrestre;
Asa Ossos
•• são uricotélicos; Esterno
pneumáticos
com quilha
•• apresentam pele seca e impermeável e reali-
zam muda.

Músculo peitoral
Classificação (ordens)
Rincocéfalos
Sistema digestório
Apenas uma espécie: tuatara (fóssil vivo).
Quelônios •• completo;

•• presença de carapaça óssea e bico córneo; •• estômago dividido em:


1. papo – armazena e umedece alimentos;

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Biologia
2. proventrículo – ação do suco gástrico; Ruminantes
3. moela – quebra física do alimento. Estômago dividido em:
•• rúmen ou pança;

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Esôfago
•• retículo ou barrete;
•• omaso ou folhoso;

Fígado
Papo •• abomaso ou coagulador.
Proventrículo

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Intestino Omaso Esôfago
Pâncreas
Moela

Intestino

Cloaca

Rúmen Abomaso Retículo

Classificação
Ratitas
•• não voam. Classificação

Exemplo: Monotremados ou Prototheria


•• ovíparos;
Ema, avestruz.
•• placenta ausente.
Carinatas
•• voam e apresentam esterno desenvolvido. Exemplo:

Exemplo: Ornitorrinco e équidna.


Marsupiais ou Metatheria
Maioria das aves.
•• vivíparos;
Mamíferos •• apresentam placenta rudimentar, marsúpio ou
bolsa.
•• presença de glândulas sudoríparas, mamárias e
sebáceas, hemácias anucleadas, encéfalo mais Exemplo:
desenvolvido, heterodontes, placenta e cordão
Canguru, lobo da Tasmânia, gambá, coala.
umbilical.
Placentário ou Eutheria
Sistema digestório •• vivíparos;

•• completo; •• apresentam placenta desenvolvida, com ane-


xos embrionários.
•• maioria possui o trato digestório semelhante
ao do humano; Exemplo:

•• ruminantes possuem estruturas diferentes de- Maioria dos mamíferos.


vido à alimentação rica em vegetais.

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Biologia
Respira- Revesti- Temperatura Peixes Anfíbios Répteis Aves Mamíferos
corporal

Ectotérmicos Ectotérmicos Ectotérmicos Endotérmicos Endotérmicos

Peixes ósseos - Pele e anexo da Pele e anexos da


Epiderme, com
mento

epiderme dérmica; Escama epidérmica e epiderme – pena e epiderme - pelo,


glândulas ricamente
peixes cartilaginosos placas ósseas. em aves aquáticas glândula sebácea,
vascularizadas.
- epiderme placoide. glândulas uropigiais. glândula sudorípara.
Larva:
branquial; Pulmonar com dia-
ção

Branquial Pulmonar Pulmonar


Adulto: fragma
pulmonar + cutânea
Completo: boca até
digestório

Completo: boca até cloaca; glândulas Completo: boca


Sistema

Completo: boca até Completo: boca


cloaca; glândulas salivares no esôfago até ânus; glândulas
ânus ou cloaca; fíga- até cloaca; fígado e
bucais; fígado e (papo); estômago salivares; fígado e
do e pâncreas. pâncreas.
pâncreas. (proventrículo) e pâncreas.
moelas.

Peixes ósseos: meso- Larva: pro nefro


excretor
Sistema

nefro - amônia. amônia; Metanefro Metanefro


Metanefro ureia
Peixes cartilaginosos: Adulto: mesonefro ácido úrico ácido úrico
mesonefro – ureia. ureia

Coração: 1 átrio e 1 Coração: 2 átrios e 1 Répteis não croco- Coração: 2 átrios Coração: 2 átrios e
ventrículo. ventrículo. dilianos: Coração: 2 e 2 ventrículos; 2 ventrículos; aorta
Circulação: fechada, Circulação: dupla, átrios e 1 ventrículo. aorta voltada para a voltada para a es-
simples, completa. fechada, incompleta. Circulação: dupla, direita. querda.
fechada, incompleta. Circulação: dupla, Circulação: dupla,
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Répteis crocodilia- fechada, completa. fechada, completa.


Circulação

nos:

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2 átrios e 2 ventrí-
culos.
Circulação: dupla,
fechada, completa.
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nervoso
Sistema

10 pares de nervos 10 pares de nervos 12 pares de nervos 12 pares de nervos 12 pares de nervos
cranianos cranianos cranianos cranianos cranianos

Peixes ósseos:
dioicos, fecundação
Reprodução

externa, desenvol- Sexos separados e


Sexos separados, fe-
vimento indireto Sexos separados e Sexos separados e fecundação interna;
cundação externa ou
(alevinos). fecundação interna; fecundação interna; vivíparos; monotre-
interna e desenvolvi-
Peixes cartilaginosos: ovíparos. ovíparos. mados são ovíparos.
mento indireto.
dioicos, fecundação
interna e desenvolvi-
mento direto.

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Biologia

Botânica
Sistemática vegetal
Algas Briófitas Pteridófitas Gimnospermas Angiospermas
monera, protistas musgos, antóceros, samambaia, pinheiros, sequoias, mono e
vegetais heptáticas xaxim araucária dicotiledôneas

avasculares = atraqueófitas Vasculares = traqueófitas

não cormófitas cormófitas

criptógamas fanerógamas = espermatófitas

assifonógama sifonógamas

G>E E>G

semente fruto
nua

Algas
Constituem um grupo heterofilético:

Alga Reino Características Pigmentos Reprodução


Cyanophyta (algas Monera Unicelular, autótro- Clorofila a primitiva Cissiparidade
azuis ou fa fotossintetizante
cianobactérias)
Euglenophyta Protozoa Uniflagelada, uni- Clorofilas a e b, ca- Cissiparidade
(uniflageladas) celular ou colonial, roteno e xantofila
mixotróficas, dulcí-
colas
Pyrrophyta Protozoa Unicelulares ma- Clorofilas a e c, ca- Cissiparidade
(algas fogo ou dino- rinhas, envolvidas roteno e peridina
flageladas) por tecas; maré
vermelha
Crysophyta Protozoa Unicelulares ou Clorofilas a e c, Cissiparidade
(algas douradas ou coloniais marinhas, caroteno e fucoxan-
diatomáceas) envolvidas por tina
valvas
Rhodophyta (algas Plantae Pluricelulares, Clorofilas a e d, Metagênese
vermelhas) laminares, marinhas ficoeritrina
bentônicas; fonte
de carragena (ágar)
Phaeophyta Plantae Pluricelulares, Clorofila a e c, fuco- Metagênese
(algas pardas) macroscópicas, ma- xantina
rinhas bentônicas.
Fornecem algin,
Na e I
Chlorophyta Plantae Uni ou pluricelu- Clorofilas a e b, Metagênese ou
(algas verdes) lares, sésseis ou caroteno cissiparidade
móveis
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Biologia
Briófitas •• esporófito dependente do gametófito feminino;
•• fecundação dependente de água;
•• plantas de transição entre o ambiente aquático
e o terrestre; •• ocorrência de reprodução assexuada por meio
de conceptáculos vegetativos.
•• vegetais inferiores, umbrófilos, criptógamos,
avasculares, de pequeno porte, não cormófitos; ESPORÓFITO (2n)

•• apresentam rizoide, cauloide e foloide; ESPORÂNGIO (2n)


Meiose espórica
•• principais representantes: musgos (Sphagnum), ESPOROS (n)
Fase
antóceros e hepáticas. predominante Geminação
GAMETÓFITO (n) (protonema)

Reprodução
ANTERÍDEO (n) ARQUEGÔNIO (gametângios)
•• gametófito (n) > esporófito (2n); Mitose
ANTEROZOIDE OOSFERA (gametas)
•• fase gametofítica representada pelo protone- Fecundação
ma (matotrófica); ZIGOTO

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Anterozoides
(gametas masculinos)

Coifa

Desenvolvimento Opérculo Esporófito


Anterídeo do esporófito Cápsula ou
(órgão sexual esporogônio
masculino) Arquegônio
(órgão sexual Oosfera Pedúnculo (diploide)
feminino) (gameta
feminino)

Esporos
dispersos

Protonema

Esporo

Gametófito Desenvolvimento Esporo


(haploide) do gametófito geminado
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Cápsula (2n)
Peristômio (2n)
Opérculo (2n)

Caliptra
(n)
Esporófito

Haste (2n)

Gametófito

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Biologia
Pteridófitas Gimnospermas
•• primeiro vegetal vascular; •• vegetais que conquistaram definitivamente o
•• denominadas traqueófitas sem sementes; ambiente terrestre;
•• vegetais inferiores, criptógamos, cormófitos •• surgimento do tubo polínico, permitindo a inde-
(raiz, folha e caule verdadeiro); pendência de água para a reprodução;
•• heterofilia: folhas com diferentes funções; •• vegetais superiores, vasculares, fanerógamas, sifo-
nógamas e com semente nua;
•• esporófilo: função reprodutiva e presença de so-
ros, que produzem esporos; •• formam o bioma de Taiga ou Floresta de Coní-
feras, típico de clima temperado;
•• trofófilo: função vegetativa;
•• principais representantes: cicadáceas (Cycas
•• principais representantes: xaxim ou samambaia-
revoluta), gincófitas (Ginkgo biloba), gnetófi-
çu, avenca, samambaias (Polypodium) e cavali-
tas (Welwitschia mirabilis), coníferas (Araucaria
nhas (Equisetum).
angustifolia, Pinus sativum).

Reprodução Reprodução
•• esporófito (2n) > gametófito (n); •• esporófito (2n) > gametófito (n);
•• gametófito representado pelo protalo, é dioico, •• planta com sementes nuas, devido à presença
taloso e verde; de flores primitivas, sem ovário para formar
•• a fecundação da oosfera pelo anterozoide ocor- fruto;
re pela água e por quimiotaxia. •• flores denominadas inflorescências;

Fase
ESPORÓFITO (2n) •• fecundação independente de água devido ao
predominante tubo polínico;
ESPORÂNGIO (2n) (soros)
Meiose espórica •• polinização sempre por anemofilia;
ESPOROS (n)
•• endosperma primário ou albúmem → substân-
Geminação
GAMETÓFITO (n) (prótalo) cia de reserva da semente, com ploidia n.
ESPORÓFITO (2n)
Fase
ANTERÍDEO (n) ARQUEGÔNIO (gametângios) predominante
Mitose
ANTEROZOIDE OOSFERA (gametas) MICROESTRÓBILO MEGAESTRÓBILO
Cone Pinha
Fecundação
ZIGOTO
MICROESPORÂNGIO (2n) MEGAESPORÂNGIO
Meiose espórica
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Esporos
(haploides) MICROESPOROS (n) MEGAESPOROS

Anterozoide Mitose

MICROGAMETÓFITO MEGAGAMETÓFITO
Grão-de-pólen Saco
Prótalo embrionário
(gametófito haploide) Mitose

Esporângio Óvulo NÚCLEO VEGETATIVO OOSFERA


Anterídio NÚCLEO REPRODUTIVO
Ovo ou Fecundação
Arquegônio Zigoto
Soros ZIGOTO

Broto
jovem
Fronde

Rizoma Novo
esporófito

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Biologia

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Cone masculino

Folhas

Sacos
Flores masculinas polínicos
Flores femininas

Árvore Grão de
pólen
Oosfera Escama da
bráctea
Eixo do
cone Fecundação
Cone feminino
ou estróbilo Grãos de
Germinação pólen
Escama Zigoto
fecundado
Escama
Asa

Tubo polínico
Óvulo
Semente
Nova planta

Angiospermas

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Cj. Androceu
Cj. Corola Estame
Pétala
•• vegetais mais adaptados, distribuídos e disper-
sos no ambiente terrestre;
•• vasculares, cormófitas, fanerógamas, apresen-
tam fruto formando o grupo mais complexo
evolutivamente;
•• principias representantes se agrupam em mono- Cj. Gineceu
cotiledôneas ou dicotiledôneas. Carpelo
Cj. Cálice
Sépala
Reprodução
•• esporófito (2n) > gametófito (n); Receptáculo
•• vegetal com sementes envolvidas por fruto; Pedúnculo
•• flores verdadeiras, com presença de ovário.

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Biologia
Estame

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Flor
Órgão reprodutor masculino.
Estame

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Grão de
Polinização pólen

Corte transversal antera Nova Pistilo Tubo


planta polínico
Antera Epiderme
Ovário
Conectivo Endotécio Óvulo
Sacos
Embrião
polínicos Novas folhas
Células-mãe Embrião
Filete
Saco polínico forma grãos de pólen
ESTAME
Plântula
Núcleo Exina
vegetativo forma Poro
Intina
tubo polínico
Citoplasma
Núcleo gamético •• fecundação independente de água devido ao
fecunda oosfera e N. reprodutivo
glóbulos polares N. vegetativo tubo polínico;

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Gametófito
Carpelo ou Pistilo (saco embrionário)
Núcleos
Órgão reprodutor feminino. Pólen polares (n)
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Estigma Oosfera Sinérgides Gametófito


Mesocisto
Micrópila (tubo polínico)
Antípodas Gametas
Estilete Oosfera

•• No saco embrionário há 7 células e 8 núcleos ha-


Ovário
Primina Nucela ploides (núcleos polares possuem dois núcleos);
Chalaza
Secundina
Hilo •• Polinização diversa.
Furículo
Placenta
Receptáculo
Fecundação dupla
•• n. espermático (n) + oosfera (n) → embrião
(2n);
ESPORÓFITO (2n)
•• n. espermático (n) + 2 glóbulos polares (n) →
endosperma secundário ou albúmen (3n).
MICRÓFILO MEGÁFILO (carpelo)

Semente
(estame)

MICROESPORÂNGIO MEGAESPORÂNGIO (óvulo)


(saco
polínico) Meiose espórica Resultado da fecundação do óvulo.
MICROESPOROS (n) MEGAESPOROS
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(grão de Tegumento
pólen) Mitose

MICROGAMETÓFITO (n) MEGAGAMETÓFITO Endosperma


(grão de (Saco
pólen) embrionário)

NÚCLEO VEGETATIVO OOSFERA (gameta)


NÚCLEO REPRODUTIVO Cotilédones
(gameta) Fecundação

ZIGOTO Embrião

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Biologia
Fruto Classificação dos frutos
Após a fecundação, a parede do ovário se desen-
volve e origina os frutos verdadeiros. Protege e auxi-
Baga: uva, tomate, melancia, goiaba, laranja, mamão.
lia a dispersão das sementes. Carnoso
Drupa: manga, pêssego, côco, abacate, ameixa, azeitona.
Folículo: oficial-de-sala.

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Secos deiscentes Cápsula: algodão, papoula, fumo.
Epicarpo Síliqua: mostarda.
Parede Legume: feijão, ervilha.
do ovário
Cariópse: milho, arroz, trigo.
Secos indeiscentes Aquênio: girassol, caju.
Sâmara: eucalipto, olmo.
Nozes: avelãs, noz.
Derivados do receptáculo floral: maçã, pera, marmelo.
Frutos compostos ou múltiplos: morango.
Pseudofruto Infrutescência: abacaxi, figo.
Endocarpo Mesocarpo
Aquênio: caju.
Partenocárpico: banana.

Classificação das angiospermas

Monocotiledônea Dicotiledônea
Cotilédone 1 2
Raiz Fasciculada ou cabeleira Pivotante ou axial
Raízes primárias
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Raízes secundárias

Caule Não ramificado – estipe e colmo Ramificado – tronco e haste


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Organização dos vasos Vasos desorganizados, Vasos organizados, eustélicos (com


condutores atactostélicos (sem medula) medula)
Folhas Paralelinérveas e invaginantes Peninérveas, pecioladas e completas
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Biologia
Monocotiledônea Dicotiledônea
Flor 3 pétalas 2 ou 5 pétalas
Crescimento Secun-
Não apresenta Apresenta
dário
Polinização Anemofilia Diversa
Exemplos Alho, cebola, milho, aveia, arroz, trigo, Feijão, ervilha, eucalipto, morango,
grama, abacaxi, cana-de-açúcar, gen- vitória-régia, maçã, batata, abaca-
gibre te, rosa, café, melancia, seringueira,
laranja

Histologia vegetal

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Primórdio foliar
Meristema apical do
Tecidos meristemáticos caule
Primórdio de gema
Tecidos embrionários cujas células são indiferen- axilar
Meristema
ciadas e com alta atividade mitótica. O meristema fundamental
origina outros tecidos vegetais, atuando no cresci- Procâmbio
Protoderme
mento e cicatrização.

Meristema primário Protoderme

•• conhecido também como apical por se locali-


zar no ápice caulinar e radicular; Procâmbio
Meristema fundamental
•• primeiro tecido a ser formado, possuindo célu- Meristema apical
las totipotentes; da raiz
Coifa
•• responsável pelos crescimento primário e fe-
nômeno de dominância apical (predominância Corte longitudinal de tecido meristemático
do crescimento primário). em caule e raiz.

Meristema secundário
Tecido Meristemático Diferenciação
•• localizado na lateral do caule, especificamente
Dermatogênio ou pro- Epiderme nos nós ou gemas axilares;
toderme •• originado de células especializadas que se des-
diferenciaram e voltaram a ter atividade meris-
Meristema fundamen- Córtex, parênquima,
temática;
tal ou periblema esclerênquima, colên-
quima •• responsável pelo crescimento secundário ou
em espessura.
Pleroma ou procâmbio Xilema e floema pri-
mário

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Biologia
Hidatódios
Tecido
Diferenciação •• estômatos modificados;
meristemático
•• eliminam excesso de água na forma líquida
Felogênio ou câmbio (gutação).
Periderme
da casca Pelos ou tricomas
Xilema e floema secun- •• evaginações da epiderme com proteção contra
Câmbio vascular
dários a desidratação;
•• capacidade de liberar secreções e absorver
água na raiz.

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Floema secundário
Acúleos
Floema primário
Córtex •• estruturas pontiagudas, com função de defesa;
•• destacam-se facilmente do vegetal e são co-
muns em rosas, por exemplo.

Câmbio
Lactíferos
Epiderme
•• Células com grande vacúolo, liberam látex, sen-
Periderme
Xilema primário
Xilema secundário do comuns em seringueira e coroa-de-cristo.
Crescimento primário Crescimento secundário Cutícula
•• impregnação de cutina (cera) na epiderme superior
Tecidos de revestimento das folhas, evitando a perda excessiva de água.

Periderme
Epiderme
•• origina-se do felogênio;
•• origina-se da protoderme (dermatogênio);
•• substitui a epiderme no crescimento secundário;
•• reveste vegetais em crescimento primário;
•• formada por 3 camadas:
•• constituída por células vivas, tabulares, intima-
mente unidas, que impermeabilizam o vegetal
Súber ou felema
e promovem defesa contra ataque microbiano
e perda de água; Tecido morto, com suberina que forma a cortiça.
•• porção aérea com precipitação de cutina, que
evita perda de água. Felogênio
Tecido do meristema secundário.
Anexos epidérmicos
Estômatos Feloderme

•• normalmente encontrados nas folhas; Tecido vivo que forma córtex interiormente (seme-
•• realizam trocas gasosas e evapotranspiração. lhante ao parênquima).
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Célula-guarda Felogênio

Felema

Feloderme

Células
anexas Ostíolo
Córtex

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Biologia
Anexo peridérmico
Lenticela

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Estrutura que realiza trocas gasosas.

Tecidos parenquimáticos
•• originam-se do meristema fundamental;
•• realizam preenchimento, assimilação, reserva, Epiderme
secreção e ligação, interagindo com células vi- Parênquima Estômato
clorofiliano
zinhas através de plasmodesmos; paliçádico Parênquima
•• podem voltar a ter atividade meristemática. clorofiliano
lacunoso

Parênquima de preenchimento
Tecidos de sustentação
Encontrado no córtex e medula do caule e no cór-
tex da raiz composto por células com poucos espaços Originam-se no meristema fundamental.
intercelulares.
Colênquima
Parênquima de reserva ou armazenador •• tecido composto por células vivas, altamente
Formado por células com grande vacúolo e por plásticas, com parede espessa e capacidade de
plastos que acumulam substâncias como: divisão;
•• água: parênquima aquífero; •• confere sustentação e flexibilidade;

•• óleo: parênquima com elaioplastos; •• presente em caules novos, pecíolo, na nervura


central ou na borda do limbo.
•• proteína: parênquima com proteínoplastos;
•• amido: parênquima amilífero, com amiloplastos. Esclerênquima
•• tecido morto muito rígido devido à impregna-
Parênquima aerífero ou aerênquima
ção de lignina na parede secundária da célula;
Tecido com grandes espaços intercelulares permi- •• confere rigidez, sustentação e proteção;
tindo a circulação de gases e a flutuação.
•• localiza-se ao redor do caule, sementes e frutos
imaturos, evitando que sirvam de alimentos a
Parênquima de transporte insetos ou outros;
Presença de células de transferência, associadas •• constituído por fibras (células alongadas) e es-
aos vasos condutores. clereídes (células pequenas, não alongadas e
irregulares).
Exemplo:
Células companheiras no floema e células albumi- Tecidos de condução
nosas no xilema.
Apresentam vasos condutores constituídos por te-
cido lenhoso e tecido liberiano.
Parênquima clorofiliano,
clorênquima ou assimilador Xilema ou lenho
Formado por células que possuem vacúolos gran- •• condução de seiva bruta (água e sais minerais);
des e numerosos cloroplastos, que facilitam a absor-
•• circulação ascendente (RAIZ → FOLHA);
ção de gás carbônico e convertem energia luminosa
•• constituído por elementos do vaso e traqueídes;
em energia química. Geralmente encontrado no me-
sofilo foliar (parênquima paliçádico e lacunoso) em •• presença de células mortas (lignificadas) e per-
caules jovens e outros órgãos fotossintetizantes. furadas.

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Biologia
Absorção de água e dos sais minerais.

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O2
H2O

Vapor
Zona de ramificação
Zona suberosa, região em que partem as raízes
secundárias.

Luz
Floema
Xilema
Colo
Dentro do caule Zona de transição entre a raiz e o caule.
do vegetal a seiva
bruta tem o sentido
de baixo para cima,

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enquanto a seiva ela- Zona de ramificação Células
CO2 suberizadas
borada o contrário.

Floema ou líber
•• condução da seiva elaborada (água e compos-
Zona suberosa
tos orgânicos);
•• circulação descendente (FOLHA → RAIZ); Zona pilífera
Zona de alongamento
•• constituído por células crivadas e elementos do Zona meristemática Coifa

tubo crivado;
•• células vivas e porosas.
Absorção de água
Anatomia vegetal Ocorre por osmose na região pilífera de pequenas
raízes.
Raiz
Vias de transporte de água
•• órgão aclorofilado;
•• apresenta geotropismo positivo e fototropismo Apoplasto: água não atravessa nenhuma mem-
negativo; brana, passando por espaços intercelulares.

•• confere fixação do vegetal ao substrato e ab- Simplasto: água atravessa membranas através
sorção da seiva bruta, podendo armazenar re- dos plasmodesmos.
servas nutritivas;
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Pelo radicular
•• sem crescimento secundário; Via Apoplasto Via Simplasto
•• xilema desenvolvido, estando em contato com Epiderme

a parte mais externa do cilindro vascular. Plasmodesmos

Estrutura da raiz Córtex

Coifa Endoderme
Periciclo
Proteção contra a ação de micro-organismos e do
Tecido vascular
atrito durante o crescimento.
Transcelular ou transmembrana: atravessa duas
Zona lisa ou de alongamento membranas plasmáticas por célula (na entrada e na
saída do protoplasma). Principal via de transporte
Crescimento da raiz.
devido à presença de aquaporinas.

Zona pilífera
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Biologia
Via transcelular
Caule

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•• geralmente aclorofilado e vascular;
•• responsável pelo transporte, armazenamento e
pela sustentação e produção de folhas e estru-
turas reprodutivas.

Estrutura externa


Raiz de monocotiledôneas
Região de onde partem ramos, folhas ou gemas e
O centro da raiz secundária é ocupado por parên- onde são encontrados os meristemas.
quima medular formando a medula. A endoderme é
formada por células com espessamento (deposição Entre-nó
de lignina) em “U”. Região compreendida entre dois nós consecutivos.

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Raiz de dicotiledôneas Gomos ou
gemas

Não apresenta medula, mas raios medulares mul-


tisseriados e xilema secundário heterogêneo (células
com diferentes calibres) ocupando o seu centro. A
endoderme é formada por estrias ou faixas de Cas- Nó

pary, região com deposição de suberina.


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Xilema Floema
Periciclo
Entrenó
Entrenó
Endoderme
Córtex
Xilema

Estrutura interna
Raiz dicotiledônea
Floema

Periciclo Córtex
Endoderme Raiz monocotiledônea
Epiderme (crescimento primário) ou súber (cresci-
Córtex
mento secundário) e parênquima cortical; xilema, flo-
Corte transversal de raiz de mono e de dicoti-
ema e câmbio vascular (crescimento secundário).
ledôneas.
Medula
Parênquima central.
Tipos de raízes
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Axial = pivotante – dicotiledôneas.


Suterrâneas Fasciculada = cabeleira – monocotiledôneas.
Tuberosa = cenoura, ginseng, nabo, batata-
-doce, beterraba, aipim, rabanete.
Suporte = escora.
Raízes Estrangulante = araçá, pega-pau.
Tabular = suporte, xixá, figueira. Suber Xilema
Aéreas
Velame = cintura, orquídeas. Felogênio Câmbio
Respiratório = pneumatóforo. Floema
Feloderme
Haustório = sugador, cipó-pólvora.

Aquáticas

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Biologia
Experimento do anel de Malpighi Tipos de caules
A camada cortical do vegetal é retirada até o
Tronco: Ipês, paineiras, pinheiro etc.
câmbio vascular mantendo o xilema. Na região do Haste: Margarida, copo-de-leite.
anel, há acúmulo de seiva elaborada, devido à in- Aéreos Colmo: cana-de-açúcar, bambu.
Estipe: palmeira.
terrupção do seu transporte pelo floema em dire- Trepadores: feijão, chuchu.
ção às raízes. A falta de matéria orgânica na raiz Rastejantes: melancia, abóbora, morangueiro.
causa a morte do vegetal.
Rizomas: samambaias, bananeiras.
Caules Suterrâneos
Classificação conforme a disposição dos vasos Tubérculo: batata-inglesa.
Bulbo: cebola, alho, lírio.
condutores:
Aquáticos
Cladódios: cactus.
Eustélicos Filiocladódios ou filocládios: aspargo orna-
Modificações mental.
de caule
Apresentam medula e feixes vasculares organiza- Alados: carqueja.
Gavinhas: uva.
dos, comum em dicotiledôneas.
Espinhos: limoeiro, laranjeira.
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Epiderme
Parênquima cortical Casca
Endoderme
Periciclo
Folhas
Feixes colaterais Cilindro •• clorofilada e com aspecto laminar;
abertos central
Medula
•• realiza fotossíntese, transpiração, proteção, arma-
zenamento de água e atração de polinizadores.

Ver que entre o xilema


e o floema existe o
Partes da folha
câmbio. Este tipo de
feixe é chamado de
colateral aberto.
Limbo
Porção laminar da folha onde se encontram as ner-
Estrutura eustélica primária. vuras; quando ausente, a folha é denominada filódio.

Pecíolo
Atactostélicos
Haste que sustenta o limbo; quando ausente, a fo-
Presente em monocotiledôneas, feixes vasculares
lha é apeciolada ou invaginante.
desorganizados e ausência de medula.
Bainha
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Porção dilatada do pecíolo que prende a folha ao


caule; se ausente, a folha é peciolada; folha sem bai-
nha e pecíolo é séssil.

Estípula
Apenas epiderme e
um parênquima Expansão localizada na base do pecíolo.
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Entre o xilema e o floema


não existe câmbio. O
FOLHA COMPLETA
feixe é chamado de
colateral fechado. Pecíolo
Limbo

Estrutura astélica ou atactostélica.

Bainha Estípulas

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Biologia
Modificações das folhas Fisiologia vegetal
Gavinhas Hormônios vegetais
Prendem o vegetal a um suporte, enrolando-se nele.
Auxina ou ácido indolacético (AIA)
Exemplo:
•• produzido no meristema caulinar;
Ervilha.
•• transportado, com auxílio da gravidade, de for-
Espinhos ma unipolar, unidirecional para outros tecidos;
•• responsável pelo crescimento vegetal (alonga-
Conferem proteção e reduzem a transpiração.
mento e divisão celular) e dominância apical;
Exemplo: •• fotossensível e inativado pela luz;
Cactus, figo-da-índia, Opuntia sp. •• inibe o crescimento da raiz em doses excessivas;

Brácteas Efeito do
A.I.A
Caule
Folhas coloridas e vistosas para atração de polini-
zadores. % de indução 100
Raiz
Exemplo: 0

Flor-de-papagaio e primavera, Bougainvillea spec- % de indução –100


Concentração de A.I.A
tabilis.

Filódios •• estimula o crescimento do fruto pós fecundação;


•• também atua como herbicida seletivo.
Folhas reduzidas e sem limbo.
Exemplo: Citocina
Acácias. •• promove o crescimento vegetal (divisão celular)
e diferenciação celular;
Cotilédones •• quebra da dominância apical → interrompe
Folhas primordiais que acumulam reservas. dormência de gemas e de sementes;
•• inibição da senescência (envelhecimento celular).
Exemplo:
Feijão, milho. Giberelina
•• produzido em sementes imaturas, frutos e me-
Catafilos
ristemas;
Protegem as gemas vegetativas, além de realizar •• acelera germinação de sementes;
fotossíntese.
•• promove o crescimento de caules e folhas;
Exemplo: •• induz a partenocarpia.
Cebola.

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Biologia
Ácido abscísico (ABA) Gutação ou sudação
•• promove abscisão de folhas, flores e frutos; Perda de água na forma líquida através dos hida-
•• também atua inibindo crescimento e desenvol- tódios.
vimento do vegetal;
•• inibe a germinação de sementes. Exsudação
Eliminação de uma solução aquosa, no local de
Etileno um ferimento.
•• é um hormônio gasoso;
Condução de seiva bruta
•• estimula amadurecimento dos frutos;
•• também promove abscisão de órgãos vege-
Teoria tenso-coeso-transpiratória
tais.
ou Teoria de Dixon
Transpiração O transporte da seiva bruta pelos vasos do xilema
Principal mecanismo de perda de água na forma acontece devido a duas forças: a capilaridade e a eva-
de vapor através dos estômatos. potranspiração.

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Transpiração
Evaporação de água
para o ar diminui o
potencial hídrico na
folha.
H2O
Coesão
Coluna de água no
xilema é mantida
por coesão das MOVIMENTO

moléculas de água ASCENDENTE

nos elementos dos DA ÁGUA

vasos.
Tensão
Baixo potencial
hídrico na raiz pro-
voca a entrada de
água do solo, que se
desloca por osmose
até a medula.

Condução de seiva elaborada Fotossíntese


O transporte da seiva elaborada pelos vasos do Os vegetais podem ser classificados de acordo
floema geralmente ocorre a favor da gravidade. com a forma que realizam fotossíntese.

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Biologia
CAM C4 C3
Exemplos Abacaxi, bromélia, Milho, cana-de- Girassol, cevada, alga
cactus, barba-de--velho, -açúcar, trigo, arroz, verde, soja, plantas for-
vegetais suculentos, com monocotiledôneas rageiras, dicotiledôneas,
folha espessa (com muita maioria dos vegetais
cutina)
Clima Deserto, baixa quantida- Tropical, alta luminosi- Temperado, mais ameno,
de de água, alto estresse dade, alta temperatura frio e mais chuvoso
hídrico e com estação chuvosa/
seca
1.o Metabólito formado Oxaloacetato a partir do Oxaloacetato 3 – fosfoglicerato
no Ciclo de Calvin- malato armazenado
Benson
Características do meta- Metabolismo ácido das Evita perda de CO2 pela Consumo de 3 ATP para
bolismo da Fotossíntese crassuláceas, armazena respiração. fixar CO2
malato à noite, luz inicia Consome 5 ATP para
ciclo Calvin-Benson fixar CO2
Célula vegetal Com grande vacúolo, Célula do mesofilo e da Células esponjosa e
que armazena água e bainha do feixe vascular paliçádica
malato
Estômato Abertura noturna Abertura diurna Abertura diurna
> velocidade > velocidade > velocidade
Taxa
> > >
Fotossintética
Perda de água < < <

Movimentos vegetais

IESDE Brasil S.A.


Luz Luz
Maior concentra-
Tropismo ção de auxina es-
timula a distensão
Caule celular.
Crescimento orientado de acordo com um agente Maior concen-
tração de auxina
externo, podendo ser: inibe a distensão
celular.
•• positivo: em direção ao agente externo excitante. Luz Luz

•• negativo: em direção oposta ao agente externo Raiz

excitante.

Geotropismo
Fototropismo
O agente é a gravidade.
O agente é a luz.
+ : raízes
+ : caule
– : caule
– : raízes aéreas

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Biologia
Quimiotropismo
Molécula Célula Tecido
O agente é químico. Órgão Sistema Indivíduo
Espécie População Comunidade
Exemplo: Ecossitema Biosfera.

Tubo polínico em direção ao óvulo.

Tigmotropismo Espécie
Enrolam-se em torno de um suporte. Conjunto de indivíduos capazes de se reproduzir
entre si e originar descendentes férteis.
Exemplo:
Gavinhas. População
Tactismo Conjunto de indivíduos de uma mesma espécie
reunidos em uma área geográfica em um determina-
Deslocamento vegetal como resposta a um estí-
do tempo.
mulo. Pode ser:

Fototactismo Comunidade
Algas em direção à luz. Chamada também de biocenose, é o conjunto de
populações diferentes que interagem em uma mes-
Quimiotactismo ma área. É estudada a partir das relações estabeleci-
das entre os seres vivos apenas.
Anterozoides em direção a oosfera.
Ecótono: zona de transição entre duas comunidades ou
Aerotactismo dois ecossistemas com alta diversidade de espécies.

Bactérias aeróbias em direção ao oxigênio.


Mata
Nastismo
Campo Araucária

Deslocamento não orientado, porém simétrico.


Ecossistema
Fotonastismo
Interação entre os elementos bióticos (seres vivos)
Flores que se fecham à noite (estímulo fótico). e abióticos (fatores físicos e químicos do ambiente)
presentes em uma determinada área.
Tigmonastismo
interação
Movimento de abertura ou fechamento ao toque Comunidade +
com o meio
(estímulo mecânico).

Biosfera
Ecologia Conjunto de todos os ecossistemas do planeta.

Ecologia (oikos= casa, ambiente; logos= estudo,


tratado) é uma Ciência que estuda os seres vivos e as in- Habitat
terações dos mesmos entre si e com o meio ambiente. Local em que um determinado organismo vive, o
“endereço” do organismo.

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Biologia
Nicho ecológico Cadeia alimentar
Função ou papel de um organismo num de- Também chamada cadeia trófica, representa as
terminado ambiente; conjunto de atividades que relações alimentares dos organismos em que há
desempenha (reprodução, alimentação, compor- transferência de matéria orgânica e energia de um
tamento etc). nível para outro.

Matéria orgânica
Perde-se energia e matéria orgânica a cada nível trófico.

Consumidor ConsumidorConsumidor
Produtor Decompositor
primário secundário terciário
Produz energia e C. biogeoquímico
matéria orgânica Fluxo de energia unidirecional decrescente
= C. da matéria

Matéria inorgânica

•• produtores são organismos autótrofos fotos- são degradadas pelos organismos e se acumulam na
sintetizantes ou quimiossintetizantes (ciano- cadeia alimentar.
bactérias, algas protistas, vegetais), que reali- Capim Gafanhoto Sapo Cobra Gavião Fungos
zam reações anabólicas (síntese). P C. 1ário C. 2ário C.3ário C.4 ário D
1.° N.T 2.° N.T 3.° N.T 4.° N.T 5.° N.T 6.° N.T
•• consumidores são indivíduos heterótrofos que
realizam reações catabólicas (degradação).
•• decompositores são seres que reciclam a matéria Fluxo de energia

orgânica em inorgânica, disponibilizando-a nova-


Acúmulo de substâncias não biodegradáveis
mente para o ambiente. São denominados de mi- = bioacumulação, biomagnificação, magnotrofização.
neralizadores ou biorredutores.
•• a energia segue um fluxo unidirecional decres-
Pirâmides ecológicas
cente, isto é, a cada nível trófico ela é dissipada
sob a forma de calor. Enquanto a matéria orgâ- Representação das relações ecológicas em um
nica segue um ciclo. ecossistema.

Pirâmide de número
IESDE Brasil S.A.

Produtores

Representa o número de indivíduos em cada nível


Consumidores
primários
trófico, isto é, a soma de indivíduos que participam da
cadeia alimentar, podendo ser normal ou invertida.
Consumidores
secundários

Sais minerais

Consumidores
terciários

Normal Invertida
parasitas, cadeia alimentar
Decompositores aquática
(fungos)

Biomagnotrofização Pirâmide de biomassa

Também chamada bioacumulação ou magno- Representa a quantidade de matéria orgânica por


trofização: quando substâncias não biodegradáveis área, isto é, o peso seco do organismo, podendo ser
(agrotóxicos, metais pesados etc.), são ingeridas, não normal ou invertida.

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Biologia
Potencial biótico
Quanto uma população pode crescer de acordo
com o recurso disponível.
Invertida Normal
plâncton oceânico, parasitoses Tamanho
da população

Pirâmide de energia Potencial biótico


Representa a transferência de energia e o papel do
Tamanho máximo
organismo na cadeia alimentar, sempre é normal. da população para
Resistência um dado ambiente
do meio

Curva de
crescimento real

Normal
kcal/área

Tempo

Estudo de populações
Curva de crescimento
Densidade J: sem resistência ambiental, como por exemplo,
Número de indivíduos em uma determinada área. competição. População cresce infinitamente.

Número de indivíduos Número de


da população (N) N indivíduos
Densidade (D) = D=
Unidade de área A
ou de volume (A)

Fatores de influência
Imigração, emigração, natalidade e mortalidade.
Tx. Natalidade Tx. Mortalidade
> Crescimento
+ Imigração + Emigração
Tempo
Tx. Natalidade Tx. Mortalidade
= Equilíbrio
+ Imigração + Emigração
S: com resistência ambiental. População cresce
Tx. Natalidade Tx. Mortalidade até se estabilizar.
< Declínio
+ Imigração + Emigração
Número de indivíduos

Taxa de Taxa de Taxa de


crescimento = 0,8 crescimento = 1,0 crescimento = 1,2
Tamanho total da população

1,0 6,0

0,3 1,0 3,0

Tempo
0,0 0,0
Tempo Tempo Tempo
Crescimento Crescimento Estabilização
Lento Exponencial

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Biologia
Curva de sobrevivência Estratégia reprodutiva
r: libera muitos filhotes na reprodução, sem cuida-

Curva de sobrevivência
do parental (curva III).
I K: libera poucos filhotes ao se reproduzir, com cui-
dado parental (curva I).

II Sucessão ecológica
Processo gradativo e constante de substituição de
comunidades. Ocorre de forma ordenada a fim de
III alcançar a homeostase (equilíbrio ecológico).
Tempo Na medida em que os organismos vão sendo
substituídos, realizam modificações no ambiente
Curva I: alta baixa de mortalidade infantil.
propiciando a entrada de novos indivíduos.
Curva III: baixa alta de mortalidade infantil.

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1–2 3 – 20 25 – 100 150 +

Idade (anos)

Tipos de comunidades durante a sucessão ecológica

Ecese Série Clímax

Comunidade pioneira; Comunidade Equilíbrio ecológico;


Plantas Generalistas; de transição Alta diversidade, maior número de
Adaptadas a grandes amplitudes. nichos ecológicos e relações ecológicas
aumenta complexidade.
Produção bruta
Produção bruta
Produção líquida
Líquens, musgos, plantas de dunas Produção líquida
(aumenta consumo)
Aumenta biomassa

Tipos de sucessão por algum evento, começam a ser substituídas (terras


de cultura abandonadas, florestas desmatadas etc.).
Sucessão primária
Relações ecológicas
O início do processo ocorre em local não habitado
previamente (rocha, dunas, lavas vulcânicas etc.). Interações ou relacionamentos entre seres vivos na
natureza. Podem ser:
Sucessão secundária
Intraespecíficas
O início do processo ocorre em locais em que an-
teriormente havia comunidades estabelecidas e que, Entre seres da mesma espécie.

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Biologia
Interespecíficas Desarmônicas
Entre seres de espécies diferentes. Quando há prejuízo pelo menos para uma espécie.

Harmônicas
Sem prejuízo para nenhum dos indivíduos relacionados.

Colônia: agrupamento anatômico e funcional, podendo ou não ocorrer divisão


do trabalho.
Harmônica

Exemplos: cracas, corais e esponjas vivem sempre em colônias.

Sociedade: agrupamento de indivíduos da mesma espécie, podendo ocorrer


Intraespecífica

hierarquização de atividades.
Exemplos: formigas, abelhas e cupins.
Canibalismo: indivíduo que mata e come outro da mesma espécie.
Exemplos: escorpiões, aranhas, peixes, planárias, roedores, louva-deus etc.
Desarmônica

Competição: indivíduos competem por um mesmo fator.


Exemplo: leões marinhos disputando a posse de uma fêmea.

Comensalismo: uma das espécies é beneficiada ao alimentar-se de restos ali-


mentares, sem causar benefício ou prejuízo ao outro.
Exemplo: rêmora e tubarões, hienas e leões, Entamoeba coli etc.

Inquilinismo: uma espécie (inquilino) se beneficia, procurando abrigo ou suporte


no corpo de outra espécie (hospedeiro), sem prejudicá-lo.
Exemplo: peixe-agulha e holotúria, epífitas (orquídeas e bromélias).
Interespecíficas

Mutualismo: relação obrigatória, em que duas espécies envolvidas são beneficia-


Harmônica

das.
Exemplo: líquens, cupins e protozoários, ruminantes e micro-organismos, bacté-
rias e raízes de leguminosas (bacteriorriza), micorrizas.

Protocooperação: relação facultativa, em que espécies diferentes se beneficiam.


Exemplo: animais dispersores ou polinizadores, caramujo paguro e actínias
(bernardo-eremita, pássaro-palito e crocodilo, anu e gado).

Esclavagismo ou sinfilia: associação em que uma das espécies se beneficia com as


atividades de outra espécie.
Exemplo: pulgões do gênero Aphis e formigas.

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Biologia
Amensalismo ou antibiose: uma espécie bloqueia o crescimento ou a reprodu-
ção de outra espécie liberando substâncias tóxicas.
Exemplo: Penicillium notatum, dinoflagelados, Pinus.

Parasitismo: espécie instala-se no corpo de outra retirando dela matéria para a


sua nutrição. Associação obrigatória para o parasita.
Interespecíficas

Desarmônica
Exemplo: algumas plantas, como as ervas-de-passarinho, cipó-chumbo.

Predatismo: relação presa X predador.

Competição: Princípio de Gause. Espécies em um mesmo hábitat com mesmo


nicho ecológico tendem a competir.

Biosfera Classificação de acordo com a luz:

Conjunto de biociclos: talassociclo, limnociclo e Zona eufótica


epinociclo.
•• 0-200m, presença de luz, com organismos fo-
Bioma tossintetizantes, alta diversidade.

Comunidade biológica (fauna e flora) e suas inte- Zona disfótica


rações entre si e com o ambiente em uma área ge-
ográfica influenciada pelo clima, solo, tipo de relevo •• 200-600m, com pouca luz, baixa temperatura,
e outros aspectos determinantes da cobertura vege- com grandes predadores.
tal.
Zona afótica
Bioma aquático •• 600-adiante, sem luz, com predadores e ani-
Tipos de organismos: mais que suportam grandes profundidades.
Classificação de acordo com a profundidade:
Plâncton
Distrito batial
Flutuantes (fitoplâncton e zooplâncton).
•• 200-2000m, ausência de luz, sem organismos fo-
Nécton tossintetizantes, peixes e cetáceos presentes.

Capazes de se mover.
Distrito abissal
Benton •• 2000-5000m, ausência de luz, apenas resíduos ali-
mentares, presença de animais detritrívoros e com
Sésseis, fixos ao substrato.
adaptações para suportar grandes profundidades.

Talassociclo Distrito hadal


Maior e mais estável bioma de água salgada, cujo
•• 5000-adiante, fossas abissais, ambiente estéril,
fator limitante é a luz.
com alta pressão.

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Biologia
Limnociclo •• Savanas: quente e seco, com arbustos.
•• Estepes ou pradarias: abertos, clima ameno a
Bioma de água dulcícola, influenciado pela cor-
frio, sem árvores.
renteza. Pode ser:

Desertos
Lêntico
Região seca e com baixo índice pluviométrico.
Água parada (lagos, lagoas, açudes), alta quanti-
Ocorrência de plantas xerófitas, répteis e insetos.
dade de matéria orgânica sedimentada, alta biodi-
Baixa diversidade de fauna.
versidade de plânctons, com influência climática.
– 20 Ártico-Alpino

Lótico

Temperatura média anual (C°)


– 10 Tundra
Água em movimento (rio, riacho, arroios), depen-
Temperado frio
dência de matéria externa (ambiente heterótrofo),
0
presença de menos matéria orgânica quanto maior Taiga

a velocidade. Bosques

Deserto Semideserto
10
Floresta Temperado
Epinociclo
Arbustiva
Floresta Pluvial
Campo temperada quente
Temperada
20 Arbustiva Floresta Floresta Tropical
São os biomas terrestres. Savana
tropical pluvial
sazonal tropical

Biomas mundiais 1000 2000 3000 4000


Precipitação anual média (mm)

Tundra
Biomas brasileiros
Norte terrestre, pouca luz, baixas temperaturas, solo
congelado. Ocorrência de vegetais adaptados à seca fi- Amazônia
siológica (líquens, musgos e algas), rena, urso, caribus.
•• 49,29% do território nacional, constituída prin-
cipalmente por floresta equatorial (ombrófila e
Taiga
estacional decidual). Alta diversidade.
Floresta de Coníferas, Norte América do Norte,
Europa e Ásia, maior bioma mundial, inverno rigo- Cerrado
roso. Presença de pinheiros (gimnospermas), lobos, •• 23,92% do território nacional, plantas pseudoxe-
linces, ursos, esquilos, raposas. romórficas (adaptadas a solo pobre em minerais),
vegetação varia de campo limpo, arbusto (campo
Floresta temperada decídua sujo) a savana. Bioma ameaçado e com alta diver-
Ásia, Europa e Estados Unidos, mata com folhas sidade (hot spot).
caducas. Ocorrência de nogueira, carvalho, olmo,
Floresta Atlântica
urso, lobo, veado, aves de rapina, insetos.
•• Área reduzida a 7,26% do território original e
Floresta tropical é constituída principalmente por floresta tro-
pical. Bioma de alta diversidade (hot spot) e
América do Sul e África, altas umidade e luz, solo
ameaçado pelo desflorestamento, fragmenta-
pobre em minerais, mas rico em matéria orgânica.
ção e pressão das grandes cidades.
Alta biodiversidade.
Caatinga
Campos
•• 9,92% do território nacional, constituída princi-
EUA, América do Sul, África, Austrália, baixa umi- palmente por plantas xeromórficas (adaptadas à
dade, alta luminosidade. Presença de gramíneas. escassez de água).
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Biologia
Pampas ou campos sulinos Ciclos biogeoquímicos
•• 2,07% do território nacional, constituído princi-
palmente por estepe e gramíneas. Ciclo do nitrogênio
•• corresponde a cerca de 78% da atmosfera;
Floresta de Araucária
•• essencial para os organismos na formação de
•• Área reduzida a 3% do território original. Pre- aminoácidos e ácidos nucleicos;
sente em regiões de altas altitudes, que pro- •• alguns organismos não conseguem absorver o
piciam um clima mais frio como Paraná, Rio nitrogênio (N2) diretamente do ar. É absorvido na
Grande do Sul, São Paulo. Presença de Arauca- forma de nitrito (NO2) e nitrato (NO3).
ria angustifolia ou Pinheiro-do-Paraná.
N2 Amonificação
Rhizobium
cianobactérias
Decomposição
Pantanal Pseudomonas NH3
Nitrificação
•• 1,76% do território nacional, constituído princi- Nitrosomonas sp.
e Nitrosococcus
palmente por savana estépica. Bioma ameaçado animais NO2 (nitrito)
e com alta diversidade (hot spot). Localiza-se em Nitrificação
uma planície pluvial, cujas flora e fauna são in- Digestão Nitrobacter

fluenciadas por períodos de chuva (enchentes) e plantas NO3 (nitrato)


Absorção
secas alternantes.

Mangues Ciclo do carbono


•• Bioma de transição entre ambiente aquático •• composto por gases à base de C, como CH4,
(marinho e dulcícola) e terrestre localizado em CO2 e CO.
regiões litorâneas. Ocupa cerca de 4,5% da Flo- •• corresponde a cerca de 0,04% da atmosfera,
resta Atlântica, sendo uma extensão desta. Bai- sendo liberado pela respiração celular de orga-
xa diversidade de espécies, as quais são adapta- nismos e queima de combustíveis fósseis. É es-
das ao solo salino e à escassez de oxigênio. É um sencial para a fotossíntese.
importante nicho para a reprodução de vários

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Gás carbônico
organismos marinhos.
Combustão
Fotossíntese
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Respiração

Respiração

Compostos
de carbono
nas plantas
Comida
Compostos
de carbono
nos animais

Compostos de carbono se decompõem e


transformam-se em combustíveis

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Biologia
Ciclo do oxigênio
•• corresponde a cerca de 21% da atmosfera.
•• o ciclo deste elemento está relacionado com o ciclo do carbono, principalmente na reação de fotossín-
tese que libera o O2.

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Raios Ultravioleta O2 O3
Atmosférico Ozônio

Fotossíntese

Combustão

Respiração
Respiração

Algas

O2 + metais = oxidação

Ciclo da água
A H2O é a principal molécula constituinte dos organismos.

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Neve

Energia solar
Transporte de vapor
d’água para o continente

Chuva
Vento Neve e gelo

Transpiração
Vento Evaporação
Rios e
Lagos

Oceano Água subterrânea

Figura ilustrando o ciclo da água.

Estados físicos da água


Fusão Evaporação
Sólido Líquido Vapor

Solidificação Condensação
Sublimação

Problemas ambientais 2. Proliferação de bactérias e algas e aumento


de respiração celular;

Eutrofização 3. Redução de luz na coluna d’água;


4. Redução de fotossíntese;
Fases:
5. Consumo de oxigênio diminui taxa de O2
1. Excesso de nutrientes orgânicos na água; dissolvido;

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Biologia
6. Morte de organismos aeróbios.

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Oxigênio Peixes morrem

Nitratos
Oxigênio

Fosfatos As algas morrem e


Favorecem a
são decompostas por
proliferação de
bactérias. Há grande
algas.
consumo de O2.

Efeito estufa capaz de filtrar a radiação ultravioleta (UV) do Sol. A


emissão de CFCs pelas indústrias e alguns aerossóis
Decorre da elevação da temperatura da Terra de-
consegue chegar até a estratosfera e reagir de forma
vido ao fenômeno de refração da radiação solar. É
irreversível com o O3, diminuindo a espessura e a ca-
um fenômeno natural, mas pode ser agravado pela
pacidade de filtrar os raios.
atividade humana com o aumento da emissão de ga-
ses que impedem a dissipação de radiação I.V., como: A região mais afetada pela destruição da camada de
CO, CO2, CH4, NO2, CFCs. ozônio é a Antártida.

Chuva ácida
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O efeito estufa

Radiação Caracteriza-se por um pH abaixo de 4,5. Este pH


solar
Incidente
Radiação
solar saindo
abaixo do normal (5,6) é causado pela ligação do en-
xofre proveniente das impurezas da queima de com-
Absorvido na atmosfera
bustíveis fósseis e pelo azoto (NO e NO2) do ar com
pelos gases efeito estufa as moléculas de água, produzindo ácido sulfúrico e
ácido nítrico.
Radiação
infravermelha
emitida pela A química da chuva
superfície

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SO2 NO e NO2 NO2 + H2O HNO3
dióxido óxidos (ác. cítrico)
de enxofre de nitrogênio SO2
+ H2O2 H2SO 4
Algumas consequências do aumento do efeito es- (ác. sulfúrico)

tufa: aquecimento global, elevação do nível do mar,


alteração climática, exilados climáticos, aumento de
extinções, Protocolo de Kyoto.
A poluição de fábricas
Protocolo de Kyoto: em vigor desde 16 de feverei- e veículos reage com o
ro de 2005, envolve 141 países signatários. Estabelece vapor de água das nuvens
para formar os ácidos.
estratégias:
•• redução de 5,2% da emissão de gases com re-
lação aos níveis de gases emitidos em 1 990; Inversão térmica
•• taxação de emissões; Este fenômeno meteorológico ocorre principal-
•• comércio de CO2 (créditos de carbono); mente nos grandes centros urbanos, onde o nível
de poluição e a emissão de gases são muito eleva-
•• reflorestamento.
dos. Ocorre devido à inversão das camadas de ar frio
e quente decorrente de uma mudança abrupta de
Buraco da camada de ozônio
temperatura. A camada de ar frio, por ser mais pe-
A camada de ozônio é formada por um gás (O3) sada, acaba descendo e ficando numa região próxi-

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Biologia
ma à superfície terrestre, retendo os poluentes. O ar •• A vida se origina de matéria não-viva;
quente, mais leve, fica numa camada superior e im- •• Princípio ativo;
pede a dispersão dos poluentes. A inversão térmica
ocorre mais frequentemente no inverno, estação de Exemplos:
baixa umidade. Poças de água originavam peixes;
Cadáveres originavam moscas;

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AR FRIO
Roupas suadas geram camundongos em 21 dias.
AR MAIS FRIO AR QUENTE

AR FRIO
Teoria da biogênese
AR FRIO
Defensores:

Francesco Redi (1668)


NORMAL INVERSÃO TÉRMICA
Situação favorável à Situação desfavorável à •• Não há geração espontânea da vida;
dispersão de poluentes. dispersão de poluentes.
•• Experimento com enguias e carne em putrefa-
A consequência desta inversão é o aumento da ção: tampar recipiente com matéria orgânica
concentração de gases na atmosfera, podendo cau- não originava moscas.
sar vários problemas respiratórios.
Lazzaro Spallanzani (1768)

Origem da vida •• Tampou e ferveu caldo nutritivo, onde não sur-


giram organismos.

Louis Pasteur (1860)


Teoria criacionista
•• Comprovou a teoria da biogênese;
•• A origem da vida resultou da criação de um ser •• Criou o processo de pasteurização;
criador, planejador inteligente;
•• O experimento com “pescoço de cisne” evitou
•• Indivíduos são constantes. a formação de vida, pois os micro-organismos
do ar não mantinham contato com o conteúdo
Teoria da panspermia cósmica do recipiente.
•• Terra foi colonizada por microcosmos;

IESDE Brasil S. A.Adaptado


•• Indivíduos são constantes.

Teoria do evolucionismo Fervura O Líquido


permanece estéril
•• Baseada na Teoria do Big Bang, de que uma ex-
plosão cósmica originou a Terra há 4,5 bilhões
de anos;
•• Indivíduos evoluem ao longo do tempo.

Teoria da abiogênese Fervura Quebra do gargalo Crescimento


microbiano

•• Geração espontânea da vida;


•• Defensores: Aristóteles, Van Helmont, Anton Alexander Oparin e Haldane (1929)
Leeuwnhoek e Jonh Needhan; •• Defendiam a teoria da evolução química ou
gradualismo químico;

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Biologia
matéria simples matéria complexa Sidney Fox
Raios UV, tempestades, •• Comprovou a formação de proteínas a partir de
temperatura elevada
aminoácidos em ambiente hostil (a seco).

Atmosfera primitiva Melvin Calvin


NH3, CH4, H2Ov, H2 Comprovou a formação de glicose a partir de ra-
diação sobre os gases da atmosfera primitiva.

Coacervado
Primeiros seres
•• A atmosfera terrestre primitiva redutora possi-
bilitou reações anabólicas (síntese);
Anaeróbico, heterótrofo  fermentador
•• Formação do “sopão” de nutrientes nos mares.

Stanley Miller Glicose 2 álcool etílico + 2CO2 + energia

•• Em condições de laboratório parecidas com


a atmosfera primitiva, Miller comprovou, em Autótrofo, fotossintetizante 
1953, a teoria de Oparin ao conseguir sintetizar
aminoácidos in vitro.
libera oxigênio na atmosfera
Primeira poluição terrestre: alta liberação de oxi-
IESDE Brasil S. A. Adaptado

gênio, gás “tóxico” para organismos anaeróbicos.

Descargas
Luz
elétricas CO2 + H2O glicose + O2
Clorofila

H2
Exemplo:
CH4
NH3 Cianobactérias possuem clorofila a primitiva, capa-
zes de realizar fotossíntese.

Aeróbico, heterótrofo  respiração celular


Condensador

Glicose + O2 CO2 + H2O + energia

Surgimento da Vida
Animais

Água
Eucariotos
fervente

Bactérias
Origem
da Terra

4 bilhões de anos 3 bilhões de anos 2 bilhões de anos 1 bilhão de anos tempo


presente

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Biologia
Teoria endossimbiótica Evolução
•• Proposta por Lynn Margulis.
•• As células eucarióticas resultariam da associa-
ção de células procariotas simbióticas. Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829)
A célula eucariota pro-protozoário teria engolfa- Escreveu em 1809 o livro Philosophie Zoologique,
do bactérias heterótrofas e autótrofas (cianobacté- em que apresentou as suas teorias conhecidas como
rias), originando as mitocôndrias e os cloroplastos, Lamarckismo.
respectivamente.
Teoria do uso e desuso

IESDE Brasil S.A. Adaptado


Procarionte
Procariontes
Órgãos pouco utilizados atrofiam e perdem suas
aeróbios de vida funções até desaparecer, enquanto que os órgãos
livre DNA mais utilizados tendem a ganhar força e se desenvol-
ver, tornando-se hipertrofiados. Por exemplo, o pes-
Procariontes
fotossintéticos
coço das girafas: as girafas teriam desenvolvido um
de vida livre pescoço longo devido à busca por alimentos em am-
bientes em que se encontrassem a elevadas alturas.

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Procarionte
simbiótico Procarionte simbiótico

Bactéria torna-se
mitocôndria
Núcleo

Bactéria torna-se
cloroplasto

Cloroplasto

Núcleo Teoria da transmissão


dos caracteres adquiridos
Mitocôndria
•• transformações adquiridas por uma espécie seriam
transmitidas para seus descendentes. Por exem-
Célula animal Célula vegetal
plo, as girafas com maiores pescoços transmiti-
riam esta característica para seus descendentes;
Fatos que suportam a teoria endossimbiótica
•• o meio ambiente estaria permanentemente so-
•• cloroplastos e mitocôndrias possuem dupla frendo modificações e evoluções;
membrana; •• os seres vivos possuiriam a necessidade e a ca-
•• presença de material genético (DNA circular) na pacidade de se transformar a fim de se adapta-
mitocôndria e no cloroplasto, como ocorre com rem às mudanças do meio ambiente.
as bactérias. Ponto fraco: características adquiridas ao longo
•• baixa capacidade de síntese de proteína; da vida não são transmitidas aos descendentes.
•• capacidade de autorreplicação.

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Biologia
August Weismann (1834 - 1914) Seleção
fraca
Seleção
fraca
Variabilidade
•• primeiro a discordar da Teoria dos caracteres ad-
quiridos de Lamarck;
•• formulou a Teoria sobre hereditariedade ao •• espécies se originaram de um mesmo ancestral
realizar experimento com camundongos: suas comum;
caudas foram cortadas por várias gerações Espécie G
seguidas demonstrando que seus filhotes não Espécie H Espécie F
nasciam sem as caudas.
Ancestral
Espécie A Espécie E
Charles Robert Darwin (1809-1882)
comum

•• escreveu em 1859 o livro Origem das Espécies Espécie B Espécie D


baseado nos princípios do evolucionismo e da Espécie C
seleção natural;
•• evolução das espécies é gradual e constante
•• existência de variabilidade natural entre os se-
(anagênese).
res de uma mesma espécie;
•• organismos com grande capacidade reproduti- A B C D E
va tendem a gerar maior variabilidade, porém
poucos chegam à idade adulta;
•• seleção natural: com Alfred Russel Wallace
como co-autor.
O ambiente em constante modificação é um fator Ponto fraco: não explica a origem da variabilidade
frequente de pressão sobre os organismos, selecio- entre os seres de uma espécie (conhecimentos insufi-
nando as variedades que estiverem mais bem adap- cientes de genética).
tadas ao meio. Os indivíduos selecionados tendem a
apresentar maior sobrevida e podem transmitir suas
características genéticas. Neodarwinismo
Variabilidade
ou teoria sintética da evolução
•• fusão das ideias de Darwin (seleção natural) e
Seleção natural Seleção natural Mendel (variabilidade dos indivíduos embasa-
da na genética);
Adaptação
Causas da variabilidade dentro das espécies:
•• a seleção natural pode ser vista como uma •• mutações (novas características);
“luta pela vida” entre os descendentes;
•• recombinação gênica: novos arranjos nos ge-
•• organismos com caracteres favoráveis têm nes parentais na gametogênese, em que ocorre
maiores chances de sobreviver e, consequente- crossing-over ou permuta gênica;
mente, deixar mais descendentes;
•• fecundação cruzada: fusão dos gametas.
Causas da alteração da frequência gênica:
Seleção Seleção
forte forte •• deriva genética: efeitos estocásticos, tendo como
consequência efeito funil e efeito fundador;
Variabilidade
•• migração: imigração e emigração;
•• seleção natural.

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Biologia
Mutações Recombinação b) Peripátrica
genéticas gênica

Variabilidade Um subgrupo periférico da população se dispersa


(por exemplo, migração) e não consegue voltar para
Seleção natural Seleção natural a população original devido ao surgimento de uma
Adaptação barreira geográfica. Também denominada de efeito
fundador visto que o subgrupo dispersor irá coloni-

Stephen Jay Gould (1941-2002)


zar um novo meio.

Migração ou dispersão

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•• paleontólogo e evolucionista do século XX e
autor da Teoria do Equilíbrio Pontuado (seleção
pontual): o meio é constante e um evento abrup-
to seleciona os organismos;
Antes Durante Depois
•• seleção momentânea e abrupta tornaria a evo-
lução dos organismos nas árvores filogenéticas
pontual tal qual a cladogênese. Especiação parapátrica
Alteração Os indivíduos da população divergem por adapta-
abrupta
no ambiente
ção a ambientes ou nichos diferentes dentro de uma
Espécie A1 faixa contínua de dispersão da espécie ancestral, sem
Espécie A
Espécie A2 que haja isolamento geográfico.

Especiação Especiação simpátrica


Ocorre sem que haja inicialmente barreira geográ-
Mecanismo evolutivo de formação de novas espé-
fica. Subgrupos de uma população sofrem um isola-
cies a partir de uma espécie ancestral.
mento biológico como mutações ou recombinações
Especiação alopátrica cromossômicas impedindo a reprodução.
Exemplo:
Etapas:
1. Barreira geográfica isola a espécie em subgrupos, Plantas poliploides e espécies de ciclídeos na África.
reduzindo o fluxo gênico entre as populações.
2. Os subgrupos ficam em ambientes distintos,
Tipos de seleção
sofrendo pressões seletivas diferentes e, por-
População
de indivíduos

tanto, acumulando características diferentes.


Frequência

original

3. Isolamento reprodutivo: as diferenças entre


os subgrupos é tanta que impede o cruza-
mento (fluxo genético).
População
Tipos: População
evoluída
original

a) Vicariância
A população é isolada pelo surgimento de uma
barreira geográfica, mantendo os subgrupos forma-
dos sob pressões ambientais diferentes. Seleção Seleção Seleção
direcional disruptiva estabilizadora
Vicariância
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Antes Durante Depois


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Biologia
Órgãos homólogos e análogos

Homólogos
Mesma origem embrionária, mas diferentes funções.

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BRAÇO DO HOMEM PATA DIANTEIRA
DO CAVALO ASA DE MORCEGO
Carpo Falange I
Rádio
Metacarpo
Úmero Úmero

Ulna Úmero
Falanges
Rádio Ulna
Rádio II e III
IV
Carpo V
Carpo
Ulna Rádio Falanges NADADEIRA
Osso estiloide
(metacarpo dos I DE BALEIA
dedos II e IV)
Carpo Osso da canela
Metacarpo (metacarpo do II
dedo III) III
IV
V Falanges Falange única
Úmero V
I Ulna Metacarpo
II III IV

Evolução divergente ou irradiação adaptativa A diversidade dos mamíferos se deve à evolução


divergente de um ancestral comum que sofreu pres-
Órgãos homólogos quando em ambientes dife-
sões ambientais diferentes.
renciados desenvolvem estruturas ou órgãos com
funções diferentes.
Análogos
Ambiente diferente: Diferentes origens embrionárias, mas com estru-
seleciona estruturas e tura ou função semelhante.
funções diferentes.
Asa de inseto

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Órgão 1
Asa de ave
Órgão 2
Ancestral comum
Órgão 3
Quintina
Órgão 4
Nervuras
Ossos
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Penas
Estruturas análogas.

Convergência evolutiva
Ancestrais
Órgãos análogos em ambiente semelhante desen-
volvem estrutura e funções similares.

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Biologia
Ambiente similar
seleciona estruturas e
Anagênese X cladogênese
funções semelhantes.
Órgão 1 Anagênese
Órgão 2 Espécie sofre modificações graduais e constantes
Órgãos com funções e até formar uma nova espécie.
Órgão 3 estruturas similares.

Cladogênese
Órgão 4
Evento pontual ocorre em uma espécie que se isola em

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ambientes diferentes, formando duas novas espécies.

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Golfinho
(mamífero)

Ictiossauro
(réptil fóssil)

Tubarão
(peixe) (a) Anagênese (a) Cladogênese
Evolução convergente.

Evolução humana
A linhagem humana pode ser representada por diversas árvores filogenéticas e, de acordo com as descobertas
dos fósseis humanos, pode ser alterada.

Tendências:
bipedalismo, aumento
H. sapiens H. sapiens do crânio, diminuição
neanderthalensis sapiens do tamanho dos dentes,
coexistiram infância e maturação
esquelética prolongada.
H. erectus H. heidelbergensis

H. ergaster

H. habilis A. robustus A. boisei

Homo A. africanus A. aethiopicus


rudolfensis

A. afarensis

Australopithecus
anamensis
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Biologia

Atualidades Tratamento com células-tronco embrionárias


•• teoricamente são capazes de regenerar e re-
por qualquer tipo celular, pois são células mais

Células-tronco plásticas;
•• aplicação em procedimentos terapêuticos como
Células indiferenciadas e não-especializadas, ca- no reparo de células, tecidos ou órgãos lesados;
pazes de realizar mitose assimétrica.
•• tratamento de Diabetes mellitus autoimune, para-
Autorrenovação lisia periférica, cardiopatias etc.
Mitose Proliferação celular
Assimétrica
Diferenciação
Coleta das células-tronco embrionárias
Origem de diferentes tecidos •• possível coleta de células a partir de embriões
congelados.

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CÉLULA-TRONCO
Exemplo: Formas de obtenção
Célula-tonco
hematopoiética CÉLULA-TRONCO •• coleta do embrião diretamente;
•• coleta de células germinativas primordiais do feto;
•• 2.o ou 5.o dia do embrião.
CÉLULA ESPECIALIZADA
Exemplo: neurônio Multipotentes ou adultas
•• capazes de formar diversos tipos de tecidos, ex-
ceto as células reprodutoras (espermatozoide e
Tipos óvulos), placenta e anexos embrionários, não
podendo gerar um organismo;
•• observadas após a fase de blastocisto;
Embrionárias totipotentes
•• repõem células que são substituídas no orga-
•• capazes de se diferenciar em todos os 216 teci- nismo ao longo dos anos e reparam lesões;
dos, inclusive em placenta e anexos embrioná-
•• células mais estudadas são: célula-tronco me-
rios, podendo formar um organismo completo;
senquimal e célula-tronco hematopoiética.
•• obtidas durante a fase de ovo até blastocisto.

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Cérebro
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Vasos
sanguíneos
Pulmão

Coração

Células Blastocisto
totipotentes Fígado Pâncreas

Células totipotentes. Rins

Embrionárias pluripotentes
•• capazes de se diferenciar em quase todos os Cartilagem

tecidos humanos; Osso


•• são células sem nenhuma diferenciação celular;
Músculo
•• obtidas na fase de blastocisto, em torno do 5.º
dia de gestação, antes de ocorrer a nidação.

Localizações de fonte de células-tronco adultas.


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Biologia
Célula-tronco hematopoiética Clonagem
•• localizam-se no cordão umbilical, medula óssea e Clone = klon (broto de um vegetal).
sangue periférico;
“População de moléculas, células ou organismos
que se originaram de uma única célula e que são

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Eritrócitos
idênticas à célula mãe” (WEBER, 2003).
Linfócitos A clonagem pode ser um processo natural já visto
Medula em propagação de plantas e bactérias, em humanos,
Monócitos
nos gêmeos univitelinos e na divisão mitótica.
Leucócitos Eosinófilos

Basófilos
Clonagem reprodutiva
Neutrófilos
•• o núcleo de uma célula somática de um indi-
víduo é transferido para um óvulo, do qual se
havia extraído o núcleo;
Plaquetas
•• o novo ovo se desenvolve, originando um indiví-
duo que será uma cópia idêntica do doador do
núcleo da célula somática.

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Óvulo sem núcleo

Fusão
Útero

Núcleo de célula somá- Embrião


tica retirada do doador com células totipo-
tentes

Clone humano

Clonagem terapêutica
Reuters.

•• permite obtenção de células pluripotentes


quando, ao invés de se implantar o embrião no
útero, este se divide em laboratório até a fase
de blastocisto;
•• estas células podem se diferenciar em diversos
tecidos.

Ovelha Dolly: um dos exemplos mais lembra-


dos de clonagem reprodutiva.

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Biologia
Óvulo sem núcleo

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Plasmídeo
Organismo
Fusão patogênico
Seringa
Células
totipotentes Músculo

Núcleo de célula Plasmídeo Pele


somática retirada Blastocisto Material modificado
do doador genético
Gene gun

Cultura Vacina de DNA. Injeção intramuscular


de células
pluripotentes e biobalística.

A maioria das tentativas clínicas de terapia gênica em


curso atua no tratamento de doenças adquiridas, como
AIDS, neoplasias malignas (câncer) e doenças cardiovas-
Medula Célula Musculatura culares, mais do que para doenças hereditárias.
óssea nervosa cardíaca

Transgênicos
Terapia gênica
Os transgênicos são classificados como Organismos
Tratamento de doenças baseado na transferência Geneticamente Modificados (OGMs). Devido a técni-
de material genético. Baseia-se na inserção de genes cas de engenharia genética seu genoma é modificado
normais no genoma de células que possuem o gene com gene de outro organismo a fim de se acrescentar
defeituoso causador da doença. O segmento de DNA ou suprimir atividades gênicas.
contendo o gene terapêutico deve ser transportado

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por vetores até o genoma da célula-alvo para que
esta comece a codificar o gene normalmente. O
método de transferência do gene terapêutico é por
Gene
meio de vetores biológicos como os vírus (retrovírus, isolado
adenovírus, adenoassociados). Célula Célula Gene colocado
com gene hospedeira na célula
selecionada hospedeira
2. Construção
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1. Isolamento do gene do vetor


O objetivo dos OGMs é a formação de DNA re-
combinante (genoma do organismo + gene exóge-
no). Atualmente, os organismos mais manipulados
geneticamente são os vegetais, visando a melhora
3. Transferência gênica do valor nutritivo, maior tempo de amadurecimen-
to, aumento da resistência ao uso de inseticidas,
adaptação a terras inóspitas e condições climáticas
4. Produção de
proteína terapêutica adversas e também usar os vegetais como produto-
res de substâncias para fins terapêuticos, utilização
Vetor viral.
industrial etc.

Há também métodos químicos (DNA-fosfato de cál-


cio, lipossomos, DNA-proteína, HACs - cromossomos
artificiais) e físicos (microinjeção direta, eletroporação,
injeção balística de DNA, injeção de plasmídeo).

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Biologia

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4. Extração
do gene de
interesse

2. Isolamento
do DNA
bacteriano

5. Fabricando
1. Bactéria 3. Clonando
o gene
o DNA
(transgene)

6. Inserção do
transgene no
7. Planta tecido da
8. Reprodução planta
transgênica

Proteômica
Proteoma é o resultado da expressão de genes
e das alterações pós-traducionais das proteínas em
resposta a certas condições ambientais. Ou seja, é o
conjunto de proteínas (determinadas pelo genoma)
contidas numa célula. A proteômica é uma tentativa
de se compreender as propriedades dos organismos,
de determinar o total de proteínas e suas respecti-
vas funções. A expressão gênica pode ser analisada
por diversas técnicas moleculares como microarray,
SAGE, Real Time PCR etc. As proteínas podem ser es-
tudadas por cromatografia, espectrometria de mas-
sa, eletroforese bidimensional etc.

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