Você está na página 1de 23

RESUMO: BIOQUÍMICA

CAPÍTULO 1: ESTRUTURA E FUNÇÃO DE CARBOIDRATOS

“ Bioquímica é a ciência que estuda os processos químicos que ocorrem nos organismos
vivos.”
Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes no planeta, o açúcar comum e o amido
são a base da dieta mundial. A oxidação dos carboidratos é a principal via metabólica
fornecedora de energia para a maioria das células não-fotossintéticas.

● Biomoléculas: moléculas presentes nas células dos seres vivos e participam da


estrutura e dos processos bioquímicos;
● Carboidratos: fonte principal de energia dos seres humanos, é uma biomolécula
polihidroxilada constituída de aldeídos ou cetonas;
● Isômeros: moléculas formadas pelos mesmos constituintes (átomos), mas com
estruturas distintas;
● Enantiômeros: moléculas com a mesma estrutura quando espelhadas (ex.: E-glicose e
D-glicose);
● Epímeros: moléculas com a mesma estrutura, mas com elemento quiral diferente;
● Carbono assimétrico: carbono que possui quatro ligantes distintos entre si;
● Mutarrotação: interconversão entre as formas ⍺ e β;
● Açúcar redutor: açúcares que em sua cadeia têm um carbono anomérico que possui
hidroxila (OH) livre.

As principais funções dos carboidratos são:


1. Energética;
2. Armazenamento - glicogênio (animais) e amido (vegetais);
3. Estrutural e de proteção - quitina (animais) e celulose (vegetais);
4. Reconhecimento celular - glicoproteínas e glicolipídeos (glicoconjugados);
5. Diversas outras funções.

Classes dos carboidratos:


1. Monossacarídeos: OSES ou açúcares simples.
● Única unidade de poliidroxialdeído ou poliidroxicetona;
● Subunidades dos oligossacarídeos e polissacarídeos;
● Sólidos, incolores, cristalinos, solúveis em água, insolúveis em solventes
apolares e possuem sabor adocicado.
● São classificados de acordo com:
○ Posição da carbonila (C=O):
aldoses ou cetoses;
○ Aldose: carbonila na extremidade
da cadeia;
○ Cetose: carbonila no interior da
cadeia;
○ Pelo número de átomos de carbonos:
Trioses – 3C (aldotriose ou cetotriose).
Tetroses – 4C (aldotetroses ou cetotetroses).
Pentoses – 5C (aldopentoses ou cetopentoses).
Hexoses – 6C (aldohexoses ou cetohexoses).
Heptoses – 7C (aldoheptoses ou cetoheptoses).

2. Oligossacarídeos: cadeias curtas de unidades de monossacarídeos unidos por


ligações O-glicosídicas, dentre eles estão os dissacarídeos como a maltose (gli + gli),
sacarose (gli + fru), lactose (gal + gli) etc.

3. Polissacarídeos: polímeros de açúcar de 12 ou mais unidades. Importantes no


armazenamento de energia energia (glicogênio e amido) e manutenção da integridade
estrutural dos organismos (celulose e quitina).
● Homopolissacarídeos: contêm apenas um tipo de unidade monomérica - têm
função energética;
● Heteropolissacarídeos: contêm dois ou mais tipos de unidades monoméricas -
têm função estrutural (suporte extracelular).

Digestão de carboidratos:
A digestão de carboidratos inicia-se pela boca com auxílio da ⍺-amilase salivar que atua
sobre o amido. Não há digestão no estômago devido à sua alta acidez, que inativa as enzimas.
A digestão continua no intestino com a ação da ⍺-amilase pancreática. A digestão final
ocorre pelas enzimas secretadas pelas células mucosas intestinais: dissacaridases e
oligossacaridases.

Boca (⍺-amilase salivar) → Intestino (⍺-amilase pancreática) → final (dissacaridases e


oligossacaridases)

Intolerantes a lactose não possuem a enzima lactase, responsável pela “quebra” da lactose, o
que traz desconfortos gastrointestinais.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

● Os monossacarídeos de ocorrência natural mais comuns, são encontrados na


configuração D;
● A maioria dos açúcares estão nas formas de furano e pirano;
● A sacarose possui apenas uma configuração por se tratar de um açúcar não-redutor,
não possui OH livre, o que não a permite ter uma forma anomérica (alpha ou beta);
● A celulose não é solúvel em água devido às ligações de hidrogênio, sua estrutura é
linear, o que forma fibras insolúveis.
CAPÍTULO 2: ESTRUTURA E FUNÇÃO DE LIPÍDEOS

Os lipídeos são fontes potentes de energia para o corpo (1g = 9 kcal), além de armazenar
energia em forma de gordura. Um exemplo de fonte rápida de energia são os carboidratos.

● Ácidos Graxos: são ácidos monocarboxílicos com cadeias hidrocarbonadas (4 à 36


carbonos), unidades fundamentais dos lipídeos. Podem ser saturados ou insaturados:
○ Saturados: a cadeia carbônica não possui ramificações (ex.: óleo de coco,
creme de leite, banha, manteiga, etc.). Geralmente são sólidos à temperatura
ambiente. ↑P.F e ↓Solubilidade;
○ Insaturados: a cadeia carbônica possui ramificações (ligações duplas na
posição cis) (ex.: óleos de soja, milho, girassol, oliva etc.) ↓P.F e
↑Solubilidade.

● Lipídeos: moléculas orgânicas de origem animal (gordura) e vegetal (óleos),


insolúveis em água e solúveis em substâncias orgânicas, possuem estrutura anfipática
(polar e apolar);
● Triglicerídeos: ésteres de ácidos graxos de glicerol. Lipídeos de armazenamento
(óleos ou gorduras);
● Glicerofosfolipídeos: principais componentes da membrana plasmática da célula.
Glicerol com PO4 ligado ao OH do C-3;
● Esfingolipídeos: lipídeos de membrana que não contêm glicerol. Esfingosina:
aminoálcool de cadeia C longa;
● Esteróis: lipídeos estruturais formados por 4 anéis fundidos, 3 anéis com 6C e 1 com
5C.
As principais funções dos lipídeos são:
1. Fonte de armazenamento de energia (triglicerídeos);
2. Componentes das membranas celulares (glicerofosfolipídeos, esfingolipídeos e
esteróis);
3. Precursores de hormônios (esteróis).

Micela, bicamada lipídica e lipossomo:


● Micelas: as cadeias hidrofóbicas dos ác. graxos vão para o centro da esfera;
● Bicamada lipídica: as cadeias hidrofóbicas são protegidas da interação com a
água (𝐻2𝑂) deixando a parte polar exposta;
● Lipossomo: é formado quando uma bicamada bidimensional “dobra-se” sobre
si mesma, englobando uma cavidade aquosa (“mistura” da micela com a
bicamada lipídica”).

Diferença entre óleos e gorduras:


Óleos são lipídeos insaturados de origem vegetal e líquidos em temperatura ambiente. Já as
gorduras são lipídeos saturados de origem animal e sólidos em temperatura ambiente.
A margarina é produzida por uma variedade de óleos vegetais parcialmente, ou totalmente,
hidrogenados. A hidrogenação faz com que uma parte insaturada fique saturada, por isso a
margarina é considerada saturada.

TABELA DE VITAMINAS

VITAMINAS DEFICIÊNCIA FONTES CARACTERÍSTICAS

A (Retinol) Peles e olhos secos, Fígado, ovos, leite É sintetizada a partir de


membranas mucosas integral, manteiga carotenóides;
secas, Causa cegueira noturna;
desenvolvimento e
crescimento
retardados,
esterilidade em
animais, cegueira
noturna.

D Raquitismo e Raios UV, peixe, É associada à absorção de


(Colecalciferol) osteoporose óleo de bacalhau, cálcio;
leite e derivados,
ovos, carne
vermelha, feijão,
couve, espinafre.

E (Tocoferol) Pele escamosa, Óleos vegetais, Usada em alimentos


fraqueza, atrofia ovos e germe de como antioxidante;
muscular, trigo. Evita danos oxidativos
esterilidade. aos lipídeos da
membrana;

K Coagulação Vegetais verdes - Vitamina


(Anti-hemorrág demorada agrião, acelga, anti-hemorrágica;
ica) (hemorragia). rúcula, Atua sobre a protrombina.
alface, couve,
espinafre, brócolis
cozido, aspargos.
CAPÍTULO 3: NUCLEOTÍDEOS E ÁCIDOS NUCLÉICOS

Os nucleotídeos possuem 3 componentes, sendo eles:

1. Bases nitrogenadas:
○ Purinas (Adenina - A e Guanina - G);
○ Pirimidinas (Timina - T ou Uracila - U e Citosina - C).
*As bases nitrogenadas ocupam o centro da hélice enquanto a cadeia pentose-fosfato
fica no exterior.
2. Pentoses:
○ Ribose (RNA);
○ 2’desoxirribose (DNA).
3. Grupo fosfato (PO4)

● Nucleotídeos: composto formado por uma base nitrogenada, uma pentose e um grupo
fosfato;
● Nucleosídeos: é a ligação entre a base nitrogenada e a pentose:

● Oligonucleotídeo: são ácidos nucléicos com até 50 nucleotídeos (considerados


curtos);
● Ácido nucléico: polímeros de nucleotídeos unidos por ligações fosfodiésteres*;
* Ligação entre 5’-OH de uma pentose e a 3’-OH da outra pentose (5’ → 3’)
● Ligação fosfodiéster: OH ligada ao C-5 da pentose (5’ → 3’);

● Ligação N-glicosídica: N-1 (pirimidinas) ou N-9 (purinas) ligados ao C-1 da pentose;

● Temperatura de desnaturação: (Ponto de fusão) (𝑇𝑚) temperatura onde se tem 50%


do DNA na forma desnaturada;
○ A desnaturação de um ácido nucléico é a diminuição da viscosidade do DNA,
ocorre o rompimento das ligações de hidrogênio entre as bases pareadas. Os
agentes desnaturantes são: extremos de pH e temperaturas acima de 80°C;
○ A transição da fita dupla de DNA para a fita simples (forma desnaturada) é
detectada pelo monitoramento da absorção da luz UV (efeito hipercrômico)
que aumenta quando ocorre a desnaturação do DNA;
○ Quanto mais pares CG, maior será o ponto de fusão do DNA devido às 3
ligações de hidrogênio, o que permite maior estabilidade que pares AT.

As principais funções dos nucleotídeos são:


1. “Moeda” de troca de energia na célula (ATP, GTP e CTP);
2. Subunidade dos ácidos nucléicos (RNA e DNA): repositórios moleculares da
informação genética.

TIPOS DE ÁC. NUCLÉICOS E SUAS DIFERENÇAS

Ácido Nucléico Bases Açúcar Estrutura Função


nitrogenadas (pentose)

DNA (ADN) A, C, G, T 2’Desoxirribose Fita dupla Transmissão de


informação
genética
(reprodução e
hereditariedade)
- núcleo da
célula

RNA (ARN) A, C, G, U Ribose Fita simples Comando da


síntese protéica
nas células -
ribossomos

O RNA pode ser dividido de acordo com suas funções:


● RNA ribossômico (RNAr): são componentes estruturais dos ribossomos;
○ Realizam a síntese de proteínas.
● RNA mensageiro (RNAm): mais semelhante ao DNA e é o RNA menos estável;
○ Intermediário na transferência de informação genética;
● RNA transportador (RNAt): moléculas carreadoras de aminoácidos específicos
durante a síntese proteica;
○ Traduzir fielmente a informação presente no RNAm em uma sequência
específica de aminoácidos.

PERGUNTAS ALEATÓRIAS:
1) Quantos resíduos de citosina têm numa célula com 60 resíduos de adenina? E de timina?
Justifique.
Usando a regra de Chargaff (A + G = C + T) e que o número de resíduos de A = T e de C =
G, podemos calcular:
𝐴 = 𝑇 = 60 → 100 − 60 = 40 → 𝐶 = 𝐺 = 40

2) Quais são os ribonucleotídeos purínicos trifosfatados? E os desoxirribonucleotídeos


pirimídicos difosfatados?
Ribonucleotídeos purínicos trifosfatados possuem a ribose ligada a uma base nitrogenada
N-9 com três grupos de fosfatos consecutivos.
Desoxirribonucleotídeos pirimídicos difosfatados possuem uma desoxirribose ligada a uma
base nitrogenada N-1 com dois grupos de fosfato ligados.

CAPÍTULO 4: AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS

As proteínas são responsáveis pela construção dos músculos, aumentam o metabolismo


ajudando a queimar gordura mais rapidamente.

● Aminoácidos: são compostos que apresentam um grupamento carboxílico (COOH),


um grupamento amino (NH2), um hidrogênio (H) e um grupo R (radical);
○ Aminoácidos aromáticos: aminoácidos com cadeias laterais R aromáticas
absorvem luz na região UV (ultravioleta), propriedade utilizada para
caracterização de proteínas.

● Grupo R: determina o papel de um aminoácido em uma proteína;


● Dipeptídeo: são polímeros de aminoácidos em que há 2 aminoácidos unidos entre si;
● Proteínas: são macromoléculas compostas de uma ou mais cadeias polipeptídicas, em
que cada cadeia possui uma sequência característica de aminoácidos unidos
covalentemente por uma ligação peptídica*;
● *Ligação peptídica: ligação amida entre um grupo α-amino de uma aminoácido e um
grupo α-carboxila de outro aminoácido.

● pK: constante de equilíbrio de ionização – é uma medida da tendência do grupo para


ceder o próton.Valor de pH onde se tem 50% do aminoácido na forma de ácido e 50%
na forma de sal.
𝑝𝐻 = 𝑝𝐾𝑎 → 𝑇𝑎𝑚𝑝ã𝑜
● Ponto isoelétrico (PI): Valor do pH onde a carga líquida é igual a zero.

As principais funções das proteínas são:


1. Estruturais: colágeno, elastina e queratina.
2. Armazenamento: glicinina da soja, caseína do leite e ovalbumina.
3. Regulatórias: insulina, glucagon.
4. Transportadoras: hemoglobina, albumina sérica.
5. Enzimáticas: tripsina, ribonuclease e catalase.
6. Contráteis: actina e miosina.
7. Proteção: imunoglobulinas e trombina.
8. Exóticas: adesivas e anticongelante (glicoproteínas)

PROTEÍNAS FIBROSAS X PROTEÍNAS GLOBULARES

FIBROSAS Insolúveis em água; cadeias Função estrutural: suporte,


polipeptídicas com uma forma e proteção externa.
estrutura, geralmente, Exemplos: queratina,
secundária comum; cadeias colágeno, actina e miosina.
polipeptídicas arranjadas em
filamentos ou folhas.

GLOBULARES Solúveis em água; cadeias Funções metabólicas:


polipeptídicas com vários enzimática, hormonal, de
segmentos de estrutura defesa e de transporte.
secundária; cadeias Exemplos: mioglobina,
enoveladas em forma hemoglobina e ferritina.
esférica ou globulares.

Os níveis estruturais de uma proteína são:


● Estrutura primária: sequência de aminoácidos unidos pela ligação peptídica;
● Estrutura secundária: arranjos regulares da sequência de aminoácidos (α-hélice e
conformação β);
● Estrutura terciária: arranjos tridimensionais de todos os átomos de uma cadeia
polipeptídica;
● Estrutura quaternária: estrutura tridimensional de uma proteína com múltiplas
subunidades.
➢ Desnaturação proteica é o desdobramento e desorganização das estruturas
secundárias e terciárias, sem que ocorra hidrólise de ligações peptídicas (estrutura
primária). Os agentes desnaturantes de proteínas mais comuns são o calor e o pH.
○ As proteínas desnaturadas são insolúveis, portanto precipitam em solução;
○ A perda da estrutura protéica resulta na perda de sua função;
○ A desnaturação pode ser reversível ao se remover o agente desnaturante -
renaturação.
O dobramento inadequado de proteínas:
Agregados intra ou extracelulares de proteínas inadequadamente dobradas podem se
acumular, particularmente durante o envelhecimento, que estão associados com algumas
doenças.
● Amiloidoses: agregados protéicos espontâneos (amilóides);
● Doenças degenerativas – Doença de Alzheimer: Acúmulo de emaranhados
neurofibrilares.

CAPÍTULO 5: ENZIMAS

● Enzima: proteínas catalisadoras que aumentam a velocidade de reação sem sofrerem


alterações no processo global;
● Holoenzima: é a enzima completa com sua parte proteica e grupo prostético (enzima
ativa);
● Apoenzima: (apoproteína) apenas a parte proteica;
● Catálise: ação do catalisador, é o aumento da velocidade de reação devido à adição de
um catalisador;
● Especificidade: a particularidade da enzima, as enzimas possuem alta especificidade
para seus substratos em uma reação (distinguem inibidores);
● Grupo prostético: quando a enzima precisa de “auxílio” para a atividade. Pode ser:
2+ 2+ 2+ 2+
○ Cofator: íons inorgânicos (𝐹𝑒 , 𝑀𝑔 , 𝑀𝑛 , 𝑍𝑛 ).
○ Coenzimas: molécula orgânica (COA, NAD, FAD).
● Estado de transição: estado energético mais alto da reação, momento que ocorrem
quebras ou formação de ligações - interações (ligação de hidrogênio e interações
hidrofóbicas);
● Energia de ativação: energia mínima para que uma reação química possa ocorrer. A
++
Δ𝐺 pode ser reduzida pela adição de um catalisador, o que aumenta a velocidade da
reação.
++
↓Δ𝐺 → ↑ velocidade
● Sítio ativo: região específica onde ocorre a reação da enzima (fenda ou concavidade);
● Substrato: (S) molécula que se liga ao sítio ativo e que vai sofrer a ação da enzima;

● Inibidor: (I) qualquer substância que reduz a velocidade de uma reação catalisada por
uma enzima;
● Km: constante de Michaelis-Menten - reflete a afinidade da enzima pelo seu
substrato, não varia com a [E];
↓Km → ↑afinidade da enzima pelo substrato
● Kcat: número de renovação - Turnover;
● Kcat/Km: fornece uma medida de eficiência catalítica.

Características importantes das enzimas:


− Alto grau de especificidade;
− Aceleram reações químicas;
− Direcionam eventos metabólicos;
− Grande poder catalítico;
− Atuam em soluções aquosas, tendo atividade afetada por pH e temperatura.

Tipos de reações:
● Endergônica: (não-espontâneas)
● Exergônica: (espontânea)

CLASSES DAS ENZIMAS

Função Exemplo

1) Oxirredutases Catalisam reações de +


𝐿𝑎𝑐𝑡𝑎𝑡𝑜 + 𝑁𝐴𝐷 → 𝑃𝑖𝑟𝑢𝑣𝑎𝑡𝑜 + 𝑁𝐴𝐷𝐻
oxirredução. Lactato desidrogenase
*Desidrogenases E.C: 1.1.2.4

2) Transferases Catalisam reações de 𝑆𝑒𝑟𝑖𝑛𝑎 + 𝑇𝐻𝐹 → 𝐺𝑙𝑖𝑐𝑖𝑛𝑎 + 𝑇𝐻𝐹𝐶𝐻2


transferência de grupos (N, Transferase
C ou P) entre duas *Gasto de ATP
moléculas.
*Quinases

3) Hidrolases Catalisam a quebra de 𝐿𝑎𝑐𝑡𝑜𝑠𝑒 + 𝐻2𝑂 → 𝐺𝑙𝑖𝑐𝑜𝑠𝑒 + 𝐺𝑎𝑙𝑎𝑐𝑡𝑜𝑠𝑒


ligações pela adição de água β-galactosidase
(hidrólise - 𝐻2𝑂).
*Proteases

4) Liases Catalisam clivagem de 𝑃𝑖𝑟𝑢𝑣𝑎𝑡𝑜 → 𝐴𝑐𝑒𝑡𝑎𝑙𝑑𝑒í𝑑𝑜 + 𝐶𝑂2


ligações C-C, C-O, C-N, Piruvato descarboxilase
entre outras, através de
hidrólise ou oxidação.
*Quebra de ligações
*Descarboxilases

5) Isomerases Catalisam reações de 𝐺𝑙𝑖𝑐𝑜𝑠𝑒 − 6𝑃 → 𝐹𝑟𝑢𝑡𝑜𝑠𝑒 − 6𝑃


isomerações (isômeros D e Isomerase
L, cis e trans).
*Isomerase

6) Ligases Catalisam a formação de 𝑃𝑖𝑟𝑢𝑣𝑎𝑡𝑜 + 𝐶𝑂2 + 𝐴𝑇𝑃 → 𝑂𝑥𝑎𝑙𝑜𝑎𝑐𝑒𝑡𝑎𝑡𝑜 + 𝐴𝐷𝑃 + 𝑃𝑖


ligações entre C e O, S, N, Piruvato carboxilase
acoplados à hidrólise de
ATP.
*Carboxilase

Fatores que afetam a velocidade de reação:


1. Concentração do substrato - [S]:
↑[S] → ↑Velocidade
2. Temperatura - T:
↑T → ↑Velocidade → ↑Nº
de moléculas com energia suficiente para atravessar a barreira de energia e formar os
produtos da reação
*Temperaturas muito elevadas → Desnaturação.
3. pH: depende de grupos químicos (ionizados ou não) presentes na enzima e substrato.
*pH extremo → Desnaturação
*pH ótimo para cada enzima.

Tipos de Inibidores enzimáticos:


1. Inibidor Reversível: liga-se à enzima por meio de ligações não-covalentes (fracas).
a. Competitivo: o inibidor liga-se reversivelmente ao mesmo sítio que o substrato
evita a ligação de substrato. ↑[S] reverte a inibição.
● Km aumenta
● Vmáx não altera
b. Não-competitivo: inibidor e o substrato se ligam reversivelmente em sítios
diferentes na enzima, mudando a estrutura da enzima evitando a catálise.
● Km não aumenta.
● Vmáx diminui.

2. Inibidor Irreversível: a enzima inibida não recupera sua atividade quando o complexo
EI é desfeito. Ex.: inibidores suicidas.

Regulação alostérica:
− Enzimas alostéricas (sítio catalítico e sítios alostéricos): proteína que apresenta outras
formas ou conformações induzidas pela ligação dos efetores (metabólitos pequenos ou
cofatores).
− Efetores negativos: inibem a atividade enzimática;
− Efetores positivos: aumentam a atividade enzimática.

CAPÍTULO 6: CATABOLISMO DE CARBOIDRATOS (GLICÓLISE)

A Glicólise é a conversão da glicose (6C) em piruvato (3C) por várias reações enzimáticas
reversíveis e irreversíveis.

● Catabolismo: decomposição oxidativa de nutrientes para gerar energia (ATP,


NADH);
● Anabolismo: síntese redutora de biomoléculas, consome energia;
● Metabolismo: catabolismo+anabolismo. É o conjunto de transformações que os
nutrientes e outras substâncias químicas sofrem no interior do nosso corpo (reações
químicas).
*Produz energia suficiente para o corpo funcionar.

Principais fatores que afetam o metabolismo:


1. Alimentação: comer de 5 a 6 refeições/dia e devagar, pois quando há um intervalo
maior sem comer, aumenta o catabolismo e começamos a perder massa magra;
2. Exercícios físicos: aceleram o metabolismo, ajudam a transformar glicose e gordura
em energia.
3. Outros: idade, sexo, peso, temperatura, genética (80%).
A glicose é transportada para dentro da célula por dois tipos distintos de transportes. O
primeiro é a Difusão Facilitada, que é a favor do gradiente de concentração (↑[ ] → ↓[ ]) e
sem gasto de energia. O segundo é o Co-transporte (simporte) monossacarídeo-Na+, contra o
gradiente de concentração, com gasto de energia, e é mediado por um carreador, onde o
transporte da glicose está acoplado ao transporte do Na+ para o interior da célula.

As reações irreversíveis da Glicólise:

● Destino da glicose nos animais e vegetais:


● Destinos do piruvato após a glicólise:

PERGUNTAS ALEATÓRIAS:

+
1) Escreva uma reação de oxidação-redução que envolve a participação de 𝑁𝐴𝐷 como
componente de uma coenzima importante.

2) O que é fosforilação no nível do substrato? Cite uma reação da glicólise.


A fosforilação no nível do substrato é a formação de ATP pela transferência de um grupo
fosfato (P) de um substrato.

3) Discutir as condições em que deverá haver predomínio de uma das vias (glicólise ou via
das pentoses fosfato) no metabolismo da glicose.
↑[ATP] → inibe a glicólise e ativa a via das pentoses fosfato.
↓[ATP] → ativa a glicólise e inibe a via das pentoses fosfato.

4) Qual o saldo da via glicolítica (somente ATP):


a) Quando uma molécula de glicose é convertida em piruvato?
Saldo: 4 ATP - 2 ATP (consumidos) = 2 ATP
b) Quando o glicogênio é metabolizado até o piruvato?
Serão 3 ATP por molécula de glicose por ser um polissacarídeo.
Saldo: 3 ATP/glicose
c) Quando a sacarose é convertida em piruvato?
Saldo: 2 ATP * 2 (por ser um dissacarídeo) = 4 ATP

CAPÍTULO 7: CICLO DE KREBS

O piruvato formado na glicólise é oxidado a 𝐶𝑂2 e 𝐻2𝑂 - fase aeróbia do catabolismo -


respiração.
1. Produção do acetil-CoA: moléculas de combustíveis orgânicos (aminoácidos,
ácidos graxos, glicose) são oxidados para formar acetil-CoA;
2. Oxidação do acetil-CoA: ciclo do ácido cítrico (CK) produzindo 𝐶𝑂2; a energia
liberada nas reações de oxidação é conservada nas coenzimas reduzidas (NADH e
FADH2);
3. Transferência de elétrons e fosforilação oxidativa: as coenzimas reduzidas são
oxidadas e os elétrons são conduzidos ao longo da cadeia de transporte de elétrons até
o 𝑂2 , o qual é reduzido para formar 𝐻2𝑂 .

Durante este processo de transferência de elétrons, uma grande quantidade de energia
é liberada e conservada em forma de ATP (FO - Fosforilação Oxidativa).

As principais funções do Ciclo de Krebs são:


O ciclo de Krebs é uma região central do metabolismo com vias degradativas chegando até
ele e com vias anabólicas principiando dele (via anfibólica).
1. Manter a célula em atividade constante;
2. Produzir 𝐶𝑂2 e energia;
3. Produzir compostos importantes para a síntese de outros compostos.

O Ciclo do Ácido Cítrico (Ciclo de Krebs) produz a cada volta no ciclo:


₋ 3 NADH;
₋ 1 FADH2;
₋ 1 GTP (ATP);
₋ 2 CO2;

PERGUNTAS ALEATÓRIAS:
1) Critique a afirmativa: “À medida que envelhecemos acumulamos gordura no
organismo. Portanto, é mais fácil e saudável fazer dieta do que praticar exercícios
físicos para perder peso”.
Falsa. A prática de exercícios e a adesão de uma dieta balanceada são de extrema
importância para acelerar e melhorar o metabolismo.
A prática de exercícios físicos acelera o metabolismo, pois ajudam na transformação
de glicose e gordura em energia e, ao ficarmos mais velhos, retemos menor energia. Já
a dieta balanceada (5 a 6 refeições por dia) evita o catabolismo, que causa a perda de
massa magra (proteínas).

2) Embora o oxigênio não participe diretamente do CK, ele funciona apenas quando o
O2 está presente. Por quê?
O oxigênio (O2) é imprescindível para a fase 3, transferência de elétrons e
fosforilação oxidativa, onde as coenzimas reduzidas são oxidadas e os elétrons são
reduzidos ao longo da CTE até o O2, que é reduzido para H2O.
Durante esse processo, há liberação de ATP.

CAPÍTULO 8: FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA

A Fosforilação Oxidativa é o estágio final do metabolismo produtor de energia nos


organismos aeróbios e ocorre na mitocôndria de eucariontes. A energia proveniente da
oxidação é responsável pela síntese de ATP.
A FO é regulada pelas necessidades energéticas celulares de forma coordenada:
↑consumo de ATP → ↑transferência de elétrons → ↑FO → ↑oxidação do piruvato -
CK → ↑fluxo de elétrons na CTE → ↑glicólise
A Cadeia Transportadora de Elétrons (CTE) possui 4 complexos, sendo eles:
Complexo 1. NADH desidrogenase ou NADH-Q oxidorredutase:
+
■ Bombeia 4𝐻 ;
Complexo 2. Succinato desidrogenase
+
■ Sem bombeamento de 𝐻 ;
Complexo 3. Q-citocromo oxirredutase:
+
■ Bombeia 4𝐻 ;
Complexo 4. Citocromo oxidase
+
■ Bombeia 2𝐻 ;

Lançadeiras transportam o NADH produzido pela glicólise (citosol) para a matriz


mitocondrial (MM). Em cada tecido há um sistema de lançadeira distinto:
● Células do fígado, rim e coração - Lançadeira malato-aspartato:
Um par de elétrons gera 2,5 ATP (NADH);
● Músculo esquelético e cérebro - Lançadeira do glicerol-3-fosfato:
Um par de elétrons gera 1,5 ATP (FADH2).
*Não envolve sistema de transporte através de membrana.

CAPÍTULO 9: CATABOLISMO DE LIPÍDEOS

As principais fontes de ácidos graxos são: gorduras ingeridas na alimentação, gorduras


armazenadas nas células (gotículas gordurosas) e gorduras sintetizadas.

A β-oxidação é a oxidação dos ácidos graxos na matriz mitocondrial. Nos animais ocorre na
matriz mitocondrial (MM) e nos vegetais ocorre no glioxissomos.
ácido graxo → acetil-CoA
A carnitina transporta o ácido graxo para a matriz mitocondrial, também é um suplemento
alimentar que auxilia no ganho de massa muscular.
A β-oxidação ocorre em 4 etapas, sendo elas:
1. Desidrogenação (desidrogenase) → FADH2;
2. Hidratação (hidratase) → adição de H2O;
3. Desidrogenação (desidrogenase) → NADH;
*Inibida por ↑[NADH]
4. Clivagem (tiolase) → acetil-CoA.
*Inibida por ↑[acetil-CoA]

Como calcular a quantidade de ATP gerada na oxidação de um ácido graxo:


𝑛° 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑏𝑜𝑛𝑜𝑠
₋ 2
= 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑒𝑡𝑖𝑙 𝐶𝑜𝐴
₋ 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑒𝑡𝑖𝑙 𝐶𝑜𝐴 * 10 = 𝑋 𝐴𝑇𝑃
₋ 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑒𝑡𝑖𝑙 𝐶𝑜𝐴 − 1 = 𝑛° 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
₋ 4𝐴𝑇𝑃 𝑝/𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜 → 𝑛° 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠 * 4
₋ 𝑋 𝐴𝑇𝑃 + (𝑛° 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠 * 4𝐴𝑇𝑃) =

O produto da oxidação de ácidos graxos, acetil-CoA pode:


● Ser completamente oxidado a CO2 pelo Ciclo do Ácido Cítrico (CK).
● Ser convertido em corpos cetônicos: combustíveis hidrossolúveis sintetizados no
fígado e transportados para o cérebro e outros tecidos quando a glicose não está
disponível (jejum prolongado e/ou diabetes não-tratada. São três: Acetoacetato,
β-hidroxibutirato e Acetona.
○ Regeneração da Coenzima A.
○ Fonte de energia suplementar para os tecidos extra-hepáticos: permite o
transporte de energia obtida pela oxidação dos ácidos graxos aos tecidos
periféricos para serem utilizados na síntese de ATP→ Nos tecido periféricos
os corpos cetônicos regeneram o Acetil-CoA→ Ciclo de Krebs.
● Servir como precursor biossintético ou combustível de forma secundária, nos vegetais
superiores.

CAPÍTULO 10: CATABOLISMO DE AMINOÁCIDOS

Os aminoácidos são obtidos de proteínas da dieta (catabolizados, a.a livres não podem ser
armazenados), proteínas celulares (sintetizadas e degradadas normais das proteínas -
turnover) e corporais (as proteínas são hidrolisadas - jejum ou diabetes. Usados como
combustível - carboidrato inacessível). Os benefícios do seu consumo são o desenvolvimento
estrutural do corpo (músculo e ossos), composição de proteínas, reconstrução de cabelos e
pele.
Os aminoácidos podem ser divididos em dois grupos:
● Essenciais: obtidos através da dieta (lisina, triptofano, valina, leucina, metionina,
etc.);
○ A falta dos aminoácidos essenciais causa deficiências no crescimento, nas
funções dos órgãos e na nutrição.
● Não-essenciais: o próprio corpo é capaz de produzir (alanina, tirosina, serina, glicina,
prolina, histidina).

O Ciclo da Uréia é um processo importante para a eliminação da amônia do organismo de


animais terrestres. A amônia é uma substância tóxica do metabolismo do nitrogênio e é
eliminada pela urina.
O Ciclo da Uréia e o Ciclo de Krebs são relacionados (bicicleta de Krebs), pois alguns
produtos intermediários do CK são precursores de reações para o CU. O ciclo de Krebs
produz o fumarato que será usado juntamente com o aspartato no CU.

Doenças:
● Fenilcetonúria: ↑[fenilalanina] no sangue → retardo mental, ausência da enzima
hidrolase.
● Albinismo: falta do pigmento melanina → ausência da enzima tirosinase (tirosina →
melanina).

CAPÍTULO 11: BIOSSÍNTESE DE CARBOIDRATOS (GLICONEOGÊNESE)

A gliconeogênese, embora compartilhe semelhanças com a glicólise em relação à suas


reações, não possui todas as reações inversas, já que algumas são irreversíveis. (7 das 10
reações são parecidas), apenas 7 das 10 reações de gliconeogênese são o inverso das reações
de glicólise e 3 reações são essencialmente irreversíveis e não pode ser empregado a
gliconeogênese. Logo, devemos dizer que são vias opostas.

As vias anabólicas e catabólicas são reguladas de forma recíproca e coordenada a fim de


evitar os chamados ciclos fúteis, quando ambas as vias funcionam simultaneamente. Os
ciclos fúteis geram o desperdício de energia química, o que não é viável para o organismo.
Exemplos de vias reguladas e recíprocas: gliconeogênese e glicólise

𝐴𝑇𝑃 + 𝐻2𝑂 → 𝐴𝐷𝑃 + 𝑃 + 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 (𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑑í𝑐𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑞𝑢í𝑚𝑖𝑐𝑎)


● Gliconeogênese: via para a síntese de glicose a partir de precursores (não-glicídicos)
simples. Supre as necessidades de glicose quando esse carboidrato não estiver
disponível em quantidades suficientes da dieta ou das reservas de glicogênio (jejum);
● Glicogênese: biossíntese do glicogênio;
● Glicólise: processo de degradação da glicose;
● Glicogenólise: processo de degradação do glicogênio.

Os precursores da gliconeogênese são:


₋ Lactato;
₋ Piruvato;
₋ Glicerol;
₋ Intermediários do CK;
₋ Aminoácidos glicogênicos (exceto leucina e lisina).

Glicogênese Glicogenólise

Enzima reguladora Glicogênio sintase Glicogênio fosforilase

Substrato principal UDP-glicose Glicogênio

Hormônio regulador ↑[Insulina] ↑[Glucagon]

Localização na célula Fígado e músculos Fígado e músculos


esqueléticos esqueléticos

Definição Síntese de glicogênio Quebra de glicogênio

CAPÍTULO 12: BIOSSÍNTESE DE LIPÍDEOS

A biossíntese de ácidos graxos como o palmitato requer acetil-CoA e o fornecimento de


energia química em duas formas:
● ATP: liga o CO2 ao acetil-CoA durante a síntese do malonil-CoA.
● NADPH: necessário para reduzir as duplas ligações.
Nas células animais a biossíntese de ácidos graxos ocorre exclusivamente no citosol (fígado,
glândulas mamárias) e nas células vegetais ocorre no cloroplasto.

O acetil-CoA produzido na matriz é exportado para o citosol pelo citrato. Como a membrana
mitocondrial interna (MMI) é impermeável ao acetil-CoA um transportador indireto transfere
os equivalentes do grupo acetil através da MMI.
Os ácidos graxos são sintetizados por uma sequência repetitiva de 4 reações catalisada pela
enzima ácido graxo sintase.
Complexo multienzimático
1. Condensação: Saída de CO2. Acetil-CoA + Malonil- CoA - enzima Sintase
β-cetoacil-ACP sintase;
2. Redução: Gasta NADPH - redução do grupo carbonila - enzima redutase
β-cetoacil-ACP redutase;
3. Desidratação:Saída de H2O - enzima Desidratase β-hidroxiacil-ACP desidratase;
4. Redução: Gasta NADPH - Redução da dupla ligação - enzima redutase Enoil-ACP
redutase.

Os precursores da biossíntese de:


₋ Ácidos graxos: Acetill - CoA graxo e Malonil-CoA;
₋ Triglicerídeos: Acil - CoA graxo e glicerol-3P;
₋ Fosfolipídios: Acil - CoA graxo e glicerol-3P;
₋ Colesterol: Acetil-CoA.

Você também pode gostar