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Lipídios
VERONICA CAMPOS
22/11/2022
Reserva energética.
Componentes estruturais, como os fosfolipídios por exemplo.
Coenzimas, na forma de vitaminas A e K.
Hormônios, na forma de vitamina D e prostaglandinas.
Transporte, na forma de lipoproteínas.
Isolante térmico. Protetor contra injúrias mecânicas.
Solvente das vitaminas lipossolúveis.
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Além do grupo carboxila, os ácidos graxos apresentam uma cadeia carbônica que pode variar entre
4 e 36 átomos de carbono.
O grupo carboxila representa a parte polar da molécula e a cadeia carbônica a parte apolar.
As propriedades físicas dos ácidos graxos, como o ponto de fusão, dependem do tamanho
da cadeia carbônica e da ocorrência ou não de instaurações.
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Fosfolipídios
•A presença do grupo fosfato tanto nos glicerofosfolipídios como nas esfingomielinas coloca esses
dois compostos em um mesmo grupo chamado de fosfolipídios.
Esteróis
•Os esteróis são compostos por quatro anéis fundidos, três anéis com seis átomos de carbono e um
anel com cinco átomos de carbono.
•O principal composto desse grupo é o colesterol.
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22/11/2022
Cis
• Em quase todos os ácidos graxos insaturados que ocorrem
naturalmente, as ligações duplas encontram se em
configuração cis.
Óleos vegetais são hidrogenados parcialmente:
1. Aumentar o prazo de validade;
2. Aumentar a sua estabilidade às altas temperaturas;
3. Converte muitas das ligações duplas cis em ligações simples
aumentando o ponto de fusão dos óleos;
Trans
1. Aumentam o nível de triacilgliceróis;
2. Aumento do nível de LDL;
3. Diminuição do HDL;
4. Aumento da gordura visceral;
5. Produção de placa de ateroma;
6. Obesidade;
7. Diabetes;
Produzidos pela fermentação no
rúmen de animais leiteiros, e são
obtidos dos laticínios e da carne.
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•Com o decorrer do tempo, foi verificado que eram muito prejudiciais à saúde, tão ou mais que as
gorduras saturadas de origem animal.
•Elas aumentam o LDL colesterol (colesterol ruim), baixam o HDL (colesterol bom), aumentam os
triglicérides, provocando um risco maior para as doenças cardiovasculares.
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GORDURAS - Apresentam ácido graxo de cadeia saturada. (simples ligações) São sólidas à
temperatura ambiente. Não forma dobramentona estrutura de hidrocarboneto.
Isomeria Geométrica
COLESTEROL
1. É obtido por meio de síntese celular (70% colesterol endógeno) e (30% colesterol exógeno)
pela dieta.
2. Exceto em pessoas com alterações genéticas do metabolismo do colesterol, o excesso dele no
sangue resulta dos péssimos hábitos alimentares que nos levam à grande ingestão de colesterol
e de gorduras insaturadas (geralmente origem animal)
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Lipoproteínas
LDL (low density lipoprotein) – lipoproteína de baixa densidade:
Fornece colesterol aos tecidos;
Em excesso no sangue, deposita na parece dos vasos;
Colesterol ruim.
HDL (high density lipoprotein) – lipoproteína de alta densidade:
Remove o excesso de colesterol do sangue e leva ao fígado (degradado e excretado sob a forma de sais
biliares);
Colesterol bom.
Micelas
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Funções e Propriedades
LIPÍDIOS ESSENCIAIS
Precisamos de certos ácidos graxos que não conseguimos produzir – os lipídios essenciais.
[Ômega 3]
Eles são poliinsaturados e estão presentes em diversos óleos vegetais e em peixes marinhos (óleo
de fígado de bacalhau) importantes para a construção de membranas celulares e para a síntese de
prostaglandinas.
Ômega 3 se refere aos ácidos graxos que possuem uma dupla ligação (insaturação) na ligação do
anti-penúltimo carbono (o último carbono é o chamado ômega).
Nos humanos não há enzimas para produzir este tipo de ácido graxo.
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H H2 H H H2 H2 H2 H2
H3C C C C C C C C C O
C C C C C C C C C
H2 H H H2 H H2 H2 H2 OH
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Isomeria Geométrica
Dislipidemias
Hipercolesterolemia Familiar
Doença genética autossômica dominante;
Deficiência/má função dos receptores LDL - níveis de colesterol plasmático;
Aterosclerose grave;
Podem desenvolver placas céreas (xantomas) subcutâneas em cima dos cotovelos,
joelhos e nádegas;
Geralmente morrem de doenças coronárias na infância.
Os lipídeos são apolares e insolúveis na água, sendo menos denso que ela.
Decorre disso a sua dificuldade em se solubilizar e se manterem estáveis no sangue.
Esses lipídeos precisam, entretanto, ser transportados de um tecido a outro.
Para facilitar a solubilidade e transporte dos lipídeos no sangue, há necessidade de associá-los a
proteínas específicas (apolipoproteínas), formando agregados lipoproteicos.
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Lipoproteinas
As diferentes lipoproteínas podem ser separadas por ultracentrifugação e são classificadas nos
grupos listados a seguir:
QM: quilimicrons.
VLDL: lipoproteínas de muito baixa densidade (very low density lipoproteins).
LDL: lipoproteínas de baixa densidade (low density lipoproteins).
HDL: lipoproteínas de alta densidade (high density lipoproteins).
Os quilomicrons remanescentes
O que resta dos quilomicrons é
retornam ao fígado pelo sistema
A remoção dos ácidos graxos é denominado quilomicrons
porta hepático. Os hepatócitos
possível porque a membrana remanescentes. Eles apresentam um
dispõem de receptores especiais que
daqueles capilares apresenta uma teor menor de triacilgliceróis, mas,
reconhecem suas apolipoproteínas e
enzima que os hidrolisa e separa, proporcionalmente, um teor mais
fazem sua incorporação por
chamada lipase lipoproteica. elevado de colesterol e seus ésteres,
endocitose e são digeridos por seus
assim como fosfolipídios.
lisossomos.
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A HDL é constituída a partir de proteínas precursoras sintetizadas pelo fígado e pelo intestino.
Transporte dos lipídeos
A HDL retira dos tecidos extra-hepáticos razoáveis quantidades de colesterol e conduz de
retorno para o fígado, faz o transporte conhecido como transporte reverso de colesterol. Por isso é
conhecida como “ bom colesterol”.
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Os ácidos graxos são liberados na corrente sanguínea e, por serem insolúveis em água, associam-se à albumina.
A associação entre os ácidos graxos e a albumina se dá por ligação não covalente.
Nos tecidos que precisam de energia e que podem utilizar ácidos graxos como fonte de energia, como músculo
esquelético e coração, os ácidos graxos se difundem para o citosol da célula onde são oxidados.
Existem diferentes enzimas acil-CoA sintetases que agem em ácidos graxos de cadeia curta,
intermediária e longa.
A degradação dos ácidos graxos ocorre em três estágios: a βoxidação, o Ciclo de Krebs e a
cadeia de transporte de elétrons e fosforilação oxidativa.
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Quatro reações são necessárias para a oxidação de ácidos graxos saturados e com número par de carbonos.
A primeira reação é uma desidrogenação. Essa reação é catalisada por três isozimas da Acil-CoA
desidrogenase. Essas enzimas têm FAD como coenzima e, portanto, nessa etapa ocorre a formação de FADH2.
A segunda reação é uma hidratação.
A terceira reação é outra reação de desidrogenação catalisada pela enzima β-hidroxil-CoA desidrogenase,
sendo que o NAD+ é o aceptor de elétrons, resultando na formação de NADH.
A última reação é uma clivagem catalisada pela enzima acetiltransferase, também chamada de
tiolase. Essa reação resulta na formação de uma molécula de Acetil-CoA e uma molécula de Acil-
CoA com dois carbonos a menos.
Essas quatro reações da β-oxidação se repetem até que toda a molécula de ácido graxo seja
transformada em Acetil-CoA.
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Quando a produção dos corpos cetônicos é maior que a necessidade de energia dos tecidos extra-
hepáticos, estabelece-se a condição de cetose, caracterizada por uma concentração elevada de
corpos cetônicos no plasma (cetonemia) e na urina (cetonúria).
Além disso, nessa situação, o indivíduo fica com o hálito com odor de acetona e o pH
sanguíneo sofre uma diminuição já que acetoacetato e β-hidroxibutirato são
composto ácidos, resultando em acidose.
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