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6.1 Lipídios
6.2 Dislipidemias
6.2 Atividades
Os lipídios são compostos com estrutura molecular variada,
apresentando diversas funções orgânicas: reserva
energética (fonte de energia para os animais hibernantes).
Isolante térmico (mamíferos)
6.1 LIPÍDIOS
São substâncias cuja característica principal é
a insolubilidade em solventes polares e a solubilidade em
solventes orgânicos (apolares), apresentando natureza
hidrofóbica, ou seja, aversão à molécula de água.
6.1 LIPÍDIOS
Os lipídios podem ser classificados em óleos (substâncias
insaturadas) e gorduras (substâncias saturadas), que são
encontrados nos alimentos tanto de origem vegetal quanto
animal, como nas frutas (abacate e coco), na soja, na
carne, no leite e seus derivados e também na gema de
ovo.
6.1 LIPÍDIOS
Em geral, todos os seres vivos são capazes de sintetizar
lipídios, no entanto, algumas classes só podem ser
sintetizadas por vegetais, como é o caso das vitaminas
lipossolúveis e dos ácidos graxos essenciais.
6.1 LIPÍDIOS
Cerídeos → classificados como lipídios simples, são
encontrados na cera produzida pelas abelhas (construção da
colmeia) e na superfície das folhas (cera de carnaúba) e dos
frutos (a manga). Exercem função de impermeabilização e
proteção;
6.1 LIPÍDIOS
Glicerídeos → podem ser sólidos (gorduras) ou líquidos
(óleos) em temperatura ambiente
6.1 LIPÍDIOS
Os glicerídeos são lipídeos encontrados em maior
quantidade nos alimentos e são representados pelos óleos
e gorduras.
6.1 LIPÍDIOS
Quando os glicerídeos estão ligados a três moléculas
de ácidos graxos, são conhecidos
como triglicerídeos ou triglicérides.
6.1 LIPÍDIOS
Se todos os carbonos de uma cadeia de ácidos graxos se unirem
através de ligações simples, dizemos que se trata de uma
cadeia saturada, como a cadeia de ácido palmítico.
6.1 LIPÍDIOS
Se as moléculas de ácidos graxos apresentarem ligações duplas
entre um ou mais pares de carbonos da cadeia, dizemos que se
trata de uma cadeia insaturada; e o glicerídeo será uma gordura
insaturada, que é líquida à temperatura ambiente e encontrada
principalmente em vegetais, como azeite de oliva, castanha-do-
pará, semente de linhaça, amêndoa, girassol, truta e salmão.
6.1 LIPÍDIOS
Os organismos vivos utilizam os glicerídeos como reserva
de energia. Nos vegetais podemos observar isso em
algumas sementes, como a de soja, girassol, milho e
canola, que armazenam grande quantidade de óleo caso
necessitem de energia extra.
6.1 LIPÍDIOS
Aves e mamíferos, inclusive o homem, também utilizam essa
gordura como reserva energética e como isolante térmico,
mantendo a temperatura do corpo constante, sendo que essa
gordura se encontra armazenada nas células adiposas, que se
concentram ao redor dos órgãos e abaixo da pele.
6.1 LIPÍDIOS
O consumo excessivo de gorduras saturadas faz com que o
nível de triglicérides no sangue se eleve, podendo levar ao
aparecimento da arteriosclerose (doença em que ocorre
deposição de gorduras nas paredes dos vasos e artérias),
infarto, AVC (acidente vascular cerebral), pancreatite e
hepatoesplenomegalia (aumento de fígado e baço).
6.1 LIPÍDIOS
Ao contrário do que muitos pensam, não é somente o
consumo excessivo de gorduras saturadas que leva a um
aumento na concentração de triglicérides no sangue.
6.1 LIPÍDIOS
Por esse motivo, a alta concentração de triglicérides no
sangue pode ser causada por outras disfunções, como
diabetes.
6.1 LIPÍDIOS
Ter uma alimentação balanceada, com consumo ideal de
gorduras e óleos, é muito importante, pois o nosso organismo
necessita desses lipídeos para absorver as proteínas lipossolúveis
(vitaminas A, D, E, K), que só se dissolvem em lipídeos.
6.1 LIPÍDIOS
LDL e HDL colesterol são lipoproteínas que transportam o
colesterol (tipo de composto químico presente nas
membranas celulares e carregado no plasma sanguíneo
dos animais) pelo corpo.
6.2 DISLIPIDEMIAS
Entretanto, o colesterol precisa ficar controlado, pois em
excesso, ele pode causar sérias doenças cardíacas.
6.2 DISLIPIDEMIAS
O LDL (Low Density Lipoproteins ou Lipoproteínas de baixa
densidade) transporta o colesterol do fígado às células.
6.2 DISLIPIDEMIAS
É por isso que o LDL é conhecido como colesterol ruim e o
DHL como colesterol bom.
6.2 DISLIPIDEMIAS
O LDL (colesterol ruim) é considerado alto quando está acima
de 130 mg/dl em pessoas com risco cardiovascular baixo.
6.2 DISLIPIDEMIAS
O risco cardiovascular baixo, intermediário alto ou muito
alto são determinados pelo médico durante a consulta,
após observação dos exames necessários e da avaliação
clínica.
O HDL (colesterol bom) deve ficar acima de 40 mg/dl e o
Colesterol Total deve ser menor do que 190 mg/dl.
6.2 DISLIPIDEMIAS
O HDL tende a ser menor que o LDL, além disso,
sedentarismo, má alimentação e tabagismo reduzem o
HDL.
6.2 DISLIPIDEMIAS
O ômega 3 e 9 ajudam a aumentar o colesterol HDL, esses
ácidos são facilmente encontrados em óleos vegetais como
o azeite de oliva, óleo de soja, milho e girassol.
6.2 DISLIPIDEMIAS
Dislipidemia é elevação de colesterol e triglicerídeos
no plasma ou a diminuição dos níveis de HDL que
contribuem para a aterosclerose. As causas podem ser
primárias (genéticas) ou secundárias.
6.2 DISLIPIDEMIAS
As concentrações de HDL nem sempre predizem o risco
cardiovascular.
6.2 DISLIPIDEMIAS
Apesar de as concentrações de HDL predizerem o risco
cardiovascular na população geral, o aumento do risco
pode ser ocasionado por outros fatores, como
anormalidades lipídicas e metabólicas associadas, como
hipertrigliceridemia, em vez do próprio nível de HDL.
6.2 DISLIPIDEMIAS
As dislipidemias eram tradicionalmente classificadas por padrões
de elevação de lipídios e lipoproteínas no plasma (fenótipos de
Fredrickson — Padrões de lipoproteínas (fenótipos de
Fredrickson)).
Um sistema mais prático categoriza as dislipidemias como
primárias ou secundárias.
6.2 DISLIPIDEMIAS
Aumentos apenas do colesterol (hipercolesterolemia pura ou
isolada)
Aumentos apenas dos TGs (hipertrigliceridemia pura ou isolada),
Aumentos de colesterol e triglicerídeos (dislipidemias mistas ou
combinadas)
Esse sistema não leva em consideração anormalidades específicas
das lipoproteínas (p. ex., baixo HDL ou alto LDL) que podem
contribuir para doenças, apesar das concentrações normais de
colesterol e triglicerídios.
6.2 DISLIPIDEMIAS
As dislipidemias podem ser
Primária: genética
Secundária: causada pelo estilo de vida e outros fatores
Tanto as causas primárias como as secundárias
contribuem em graus variados para as dislipidemias.
Por exemplo, na hiperlipidemia familiar combinada, a
expressão só pode ocorrer na presença de causas
secundárias significativas.
6.2 DISLIPIDEMIAS
Causas primárias
6.2 DISLIPIDEMIAS
Causas secundárias
As causas secundárias são responsáveis para muitos
casos de dislipidemias em adultos.
A causa secundária mais importante de dislipidemia nos
países desenvolvidos é
Estilo de vida sedentário com ingestão excessiva de
calorias totais, gordura saturada, colesterol e gordura
trans.
6.2 DISLIPIDEMIAS
Os ácidos graxos trans são ácidos graxos mono ou poli-insaturados aos
quais foram acrescentados átomos de hidrogênio; são utilizados em
alguns alimentos processados e são tão aterogênicos quanto as gorduras
saturadas.
Diabetes melito
Abuso de álcool
Nefropatia crônica
Hipotireoidismo
6.2 DISLIPIDEMIAS
Cirrose biliar primária e outras doenças hepáticas
colestáticas
6.2 DISLIPIDEMIAS
HDL, LDL (colesterol) e VLDL (triglicerídeos)
6.2 DISLIPIDEMIAS
A fabricação dos triglicérides VLDL pelo fígado é
dependente da dieta, o fígado somente produz triglicérides
se um dos componentes desta gordura, o glicerol, for
previamente ingerido pela alimentação.
6.2 DISLIPIDEMIAS
Os triglicérides, por sua vez, quando ingeridos em excesso,
além de circularem pela corrente sanguínea em forma de
VLDL (colesterol muito ruim), também são armazenados
em nosso tecido adiposo, ou seja, são armazenados em
forma de gordura, contribuindo para o ganho de peso e
aumentando as medidas corporais.
6.2 DISLIPIDEMIAS
Elabore 2 questão de múltipla escolha com cinco
alternativa sobre o conteúdo da aula 06
6.3 ATIVIDADES