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Lipídeos

M.V. Msc. Patrícia F. A. Cabral


Bioquímica I
Lipíde
os
 Grupo heterogêneo de moléculas orgânicas insolúveis em
água;
 Podem ser extraídas dos tecidos por solventes não-polares;
 Diversas funções biológicas:

Armazenamento de energia;
Estrutural;
Sinalização, cofatores, pigmentos;
Isolamento térmico.
 Indispensáveis na dieta por incluírem os ácidos graxos
essenciais e as vitaminas lipossolúveis.
Lipíde
os
Classificaç
 Ácidos graxos; ão
 Triacilgliceróis;
 Glicerofosfolipídios;
 Esfingolipídios;
 Esteroides;
 Lipídios anfipáticos;
 Transporte de lipídios — Lipoproteínas plasmáticas
Ácidos
 graxos
Derivados de hidrocarbonetos;
 Lipídeos de armazenamento;
 Ác monocarboxílicos, geralmente com uma cadeia carbônica
longa (C4 a C36), com número par de átomos de carbono e sem
ramificações;
 Saturada x insaturada
 O grupo carboxila constitui a região polar e a cadeia carbônica, a
parte apolar

Insaturado
Ác oleico
Saturado
Ác esteárico
Ácidos
graxos

 Os mais comuns insaturados são de 16 e 18 C;


 Os nomes vêm de onde são mais encontrados;
 Linoleico – óleo de linhaça; Palmítico – óleo de palma;
 Configuração Cis x Trans;
Ácidos
Representação dos ácidos graxos graxos

insaturados
Ácidos
Propriedades graxos

 físicas
Dependem da ocorrência ou não de insaturações e da extensão
da cadeia de hidrocarboneto;
 As cadeias dos ácidos graxos saturados são flexíveis e
distendidas, o que facilita interação hidrofóbica entre cadeias;
 As dos insaturados geralmente tem configuração cis e com isso
gera dobras rígidas na cadeia - menos estáveis.
Ácidos
graxos –
 Dependem da ocorrência ou não de insaturações e da extensão Prop físicas
da cadeia de hidrocarboneto;
 Quanto mais longa, mais interação haverá entre as moléculas.
Ácidos
A intensidade de associação entre as moléculas de ácidos graxos –
graxos reflete no valor do seu ponto de fusão. Prop físicas

efeito das insaturações é


maior

A temperatura de fusão dos


ácidos graxos diminui com o
número de insaturações e
aumenta com o comprimento da
cadeia
Ácidos
graxos
 A consistência dos ácidos graxos (e seus derivados) à
temperatura ambiente é uma consequência das suas
propriedades:
 Em geral, os de cadeias curtas e os insaturados se apresentam
como líquidos (óleo);
 Os de cadeia saturadas com mais de 14 carbonos são sólidos
(gordura) e, se possuírem pelo menos uma dupla ligação, são
líquidos.
Ácidos
graxos
 Ác graxos livres são pouco encontrados nos organismos;
 Frequentemente estão ligados a um álcool, que pode ser o glicerol ou a
esfingosina;
 Os lipídios resultantes no primeiro caso, são os triacilgliceróis e os
glicerofosfolipídios;
 No segundo caso, são os esfingolipídios.
Triacilglicer
óis
 Os mais abundantes na natureza;
 Triglicerídeo ou triglicéride;
 3 ácidos graxos esterificados (acil) ao álcool (glicerol);
 Mono, diacilglicerol e glicerol nas céls são intermediários do
metabolismo;
Trigliceríde
os
 Gorduras animais e vegetais são misturas de triacilglicerois;
 A composição é diversa e com isso o ponto de fusão também;
 Os dos animais são ricos os ác graxos saturados (sólidos);
 Os de origem vegetal, são ricos nos insaturados (líquidos).
Trigliceríde
os
Trigliceríde
os
Hidrogenação de óleos vegetais

 Reduz parte de suas duplas ligações e os torna sólidos à temperatura


ambiente.

Hidrogenação
Trigliceríde
os
Saponificação

 Hidrólise em meio alcalino gerando glicerol e sais de ácidos graxos


(sabão);
 Fabricação de sabões a partir de gordura animal fervida em presença de
NaOH ou KOH
Trigliceríde
os
Reserva de energia

 São apolares, pois as regiões polares dos precursores (ác graxo)


desaparecem na reação de esterificação (ligação ao álcool);
 O caráter fortemente hidrofóbico permite o armazenamento nas células
sob forma praticamente anidra, o que resulta em peso menor da reserva
de E;
 São altamente reduzidos, liberando muita E na oxidação!
Maneira mais eficiente de
armazenar energia nos seres
vivos!
Glicerofosfolipí
deos
 Derivado do glicerol com fosfato na estrutura;
 Componentes de membranas celulares;
 É um fosfolipídeo.
Esfingolipíd
eos
 Semelhante ao glicerolipídeos;
 Mas não contém glicerol;
 Presentes nas membranas celulares;
 Esfingomielina é fosfolipídeo:
 presente na bainha de mielina.
Esteroid
es
 Possuem um núcleo tetracíclico;
 Colesterol é o composto chave: mais abundante e precursor dos outros;
 Hormônios esteroides;
 Sais biliares;
 Vitamina D.
Esteroides

Colesterol

 Função estrutural na membrana celular;


 Transportado por lipoproteínas plasmáticas geralmente ligado à ac
graxos insaturados:
 Forma ésteres de colesterol:
 Como fica armazenado nas céls.
Lipídeos
anfipáticos
 Caráter anfifílico;
 Glicerofosfolipídeos, esfingolipídeos e colesterol
 Constituem membrana celular!

(glicerofosfolipídeos e
esfingomielina)
Lipoproteínas
plasmáticas
 Associação de lipídios apolares à lipídios anfipáticos e proteínas
 Diferem pela proporção de lipídeo transportado e tipo de
Apolipoproteína;
 São classificadas pela densidade:
 É menor quanto maior for o teor de lipídeo.

“Luim”
Cera
s
 Ésteres de ácidos graxos saturados e insaturados de cadeia longa (C14 a
C36) com álcoois de cadeia longa (C16 a C30);
 Pontos de fusão entre 60 e 100ºC – mais altos que dos triacilgliceróis;
 Funções relacionadas às propriedades impermeabilizantes:
 Gland uropigiais das aves.
Esteroides
Essa
semana
acabou!
Semana que
vem tem
prova!

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