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Ciclos Biogeoquímicos
Os ciclos biogeoquímicos são processos que garantem que os elementos circulem pelo meio abiótico
e pelo meio biótico, promovendo seu reaproveitamento.
Os ciclos biogeoquímicos são processos que ocorrem na natureza para garantir a reciclagem
de elementos químicosno meio. São esses ciclos que possibilitam que os elementos interajam com o
meio ambiente e com os seres vivos, ou seja, garantem que o elemento flua
pela atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera.
Para que um ciclo biogeoquímico aconteça, alguns fatores são essenciais. São eles:
- Movimentação do elemento químico pelo meio ambiente e pelos seres vivos de um ecossistema.
Os ciclos biogeoquímicos, por promoverem uma ciclagem dos elementos, garantem que eles sejam
utilizados e, posteriormente, estejam novamente disponíveis. Esse é um fator extremamente
importante, pois, alguns elementos são essenciais para os seres vivos, e seu uso constante, sem
reposição, poderia ocasionar a extinção de espécies.
A velocidade em que um elemento circula no meio abiótico e biótico depende de vários fatores.
A natureza do elemento que participa do ciclo, por exemplo, pode determinar se a ciclagem ocorrerá
de maneira lenta ou rápida. Normalmente um ciclo gasoso é mais rápido que um ciclo sedimentar.
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Outro ponto importante para a velocidade da ciclagem dos nutrientes é a taxa de crescimento dos
seres vivos e sua decomposição. A taxa de crescimento de uma espécie afeta diretamente a cadeia
alimentar e, consequentemente, o fluxo de um elemento nessa cadeia. Já a decomposição, se ocorre
lentamente, afeta a liberação dos nutrientes para o meio.
O homem também exerce um importante papel nos ciclos biogeoquímicos. Por meio de certas
atividades, como a agropecuária, o homem consegue alterar a dinâmica natural de um ecossistema,
modificando as vias seguidas por determinado elemento no ciclo. Além disso, a poluição, extração de
minerais e a produção de energia podem afetar a ciclagem dos elementos.
Dinâmica Populacional
Tal população pode ser classificada ainda segundo sua religião, nacionalidade, local de moradia
(urbana e rural), atividade econômica (ativa ou inativa), e os seus respectivos comportamentos são
objeto dos denominados "indicadores sociais", estatística destinada a traduzir em uma grandeza
quantitativa um conceito social abstrato e informar algo sobre certo aspecto da realidade social, como
por exemplo taxas de natalidade, mortalidade, expectativa de vida, índices de analfabetismo, entre
outras variáveis.
É fundamental ao se analisar dinâmica populacional que não se confunda população com nação,
conceito que é definido como o conjunto de pessoas que repartem a mesma história, estando, por
isso, inseridas em um mesmo panorama cultural. De acordo com essa orientação, a população de um
país pode estar dividida em várias nações, ao mesmo tempo em que uma nação pode estar dividida
entre dois ou mais países.
No Brasil, podemos afirmar que há uma melhora geral na qualidade de vida da população,
contribuindo para seu constante aumento, resultante das melhorias médico-sanitárias decorrentes do
pós-guerra e também dos movimentos migratórios ocorridos nos anos 60 e 70 da população rural em
direção às cidades, melhor equipadas para atender a população em geral se comparado às áreas
mais isoladas e rurais. Ao mesmo tempo em que a qualidade de vida melhora, há uma diminuição na
taxa de fecundidade dos brasileiros, muito devido à participação efetiva da mulher no mercado de
trabalho.
Talvez não seja o único fator, mas é certamente o mais importante para explicar uma considerável
mudança na pirâmide etária nacional, onde se reduz consideravelmente o número de jovens,
aumentando por outro lado o número de idosos, o que acarretará um problema em relação à
previdência brasileira, com menos jovens a custear o serviço do qual uma população cada vez maior
de idosos deseja usufruir.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e
do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
(...)
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Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever
de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Um dos fundamentos do Estado brasileiro é a livre iniciativa, isto é, o direito a todos de perseguir uma
atividade econômica, de empreender, a fim de assegurar a todos a possibilidade de uma existência
digna. Este mesmo Estado também reconhece que a dignidade humana é servida pela existência a
um meio ambiente equilibrado. Estes dois princípios, no entanto, não raro entram em conflito:
perseguir uma atividade econômica certamente causará impactos ao meio ambiente, impactos estes
que, se desregrados, podem ser irreversíveis. E também não se pode ter o meio ambiente como
obstáculo intransponível à existência humana.
O licenciamento ambiental é uma exigência legal a que estão sujeitos todos os empreendimentos ou
atividades que empregam recursos naturais ou que possam causar algum tipo de poluição ou
degradação ao meio ambiente. É um procedimento administrativo pelo qual é autorizada a
localização, instalação, ampliação e operação destes empreendimentos e/ou atividades.
A responsabilidade pela concessão fica a cargo dos órgãos ambientais estaduais e, a depender do
caso, também do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama),
quando se tratar de grandes projetos, com o potencial de afetar mais de um estado, como é o caso
dos empreendimentos de geração de energia, e nas atividades do setor de petróleo e gás na
plataforma continental.
As bases legais do licenciamento ambiental estão traçadas, principalmente, na Lei 6.938/81, que
dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e traz um conjunto de normas para a preservação
ambiental; nas Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) 001/86 e 237/97, que
estabelecem procedimentos para o licenciamento ambiental; e na Lei Complementar 140/11, que fixa
normas de cooperação entre as três esferas da administração (federal, estadual e municipal) na
defesa do meio ambiente.
• Licença Prévia (LP) - Licença que deve ser solicitada na fase de planejamento da implantação,
alteração ou ampliação do empreendimento. Esta licença apenas aprova a viabilidade ambiental e
estabelece as exigências técnicas (as "condicionantes") para o desenvolvimento do projeto, mas não
autoriza sua instalação.
Nesta fase, caberá ao empreendedor atender ao art. 225, §1º, IV da Constituição Federal e da
Resolução 001/86 do Conama, elaborando os estudos ambientais que serão entregues ao Órgão
Ambiental para análise e deferimento. No caso de uma obra de significativo impacto ambiental, na
fase da licença prévia o responsável deve providenciar o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental
(EIA/RIMA).
• Licença Instalação (LI) - Esta aprova os projetos. É a licença que autoriza o início da obra de
implantação do projeto. É concedida depois de atendidas as condições da Licença Prévia.
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A RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001/86 define que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é o conjunto
de estudos realizados por especialistas de diversas áreas, com dados técnicos detalhados. O acesso
a ele é restrito, em respeito ao sigilo industrial. No artigo 6° dessa resolução define que
o EIA desenvolverá as seguintes atividades técnicas:
I – Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos recursos
ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área,
antes da implantação do projeto, considerando:
III – Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de
controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas.
O relatório de impacto ambiental, RIMA, refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental (EIA).
O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão. As informações
devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e
demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam entender as vantagens e
desvantagens do projeto, bem como todas as conseqüências ambientais de sua implementação.
Dessa forma, o Relatório de Impacto Ambiental deverá conter os seguintes itens:
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VI – A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos impactos
negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados, e o grau de alteração esperado;
VIII – Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de ordem geral).
II – Ferrovias;
IV – Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32, de 18.11.66;
VII – Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins
hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação,
drenagem e irrigação, retificação de cursos d’água, abertura de barras e embocaduras, transposição
de bacias, diques;
Xl – Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de
10MW;
XIV – Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores,
quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista
ambiental;
XVI- Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares, em quantidade
superior a dez toneladas por dia;
XVII – Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 ha ou menores, neste caso,
quando se tratar de áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista
ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental.
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Entre os inúmeros recordes que temos alcançado no pré-sal está a redução gradual do nosso tempo
de perfuração de poços. Embora muitos acreditem que os poços são sempre perfurados da mesma
forma, existem variados tipos de perfuração para diferentes finalidades.
Para descobrirmos novos campos ou jazidas de petróleo, por exemplo, precisamos coletar dados e
avaliar a extensão das reservas por meio dos chamados poços exploratórios.
a) Poço pioneiro: é o primeiro poço perfurado quando buscamos petróleo e/ou gás natural;
b) Poço estratigráfico: fazemos esse tipo de perfuração para mapear dados geológicos das camadas
de rocha e obter outras informações relevantes;
c) Poço de extensão ou delimitatório: esse tipo de poço é perfurado quando queremos ampliar ou
demarcar os limites de uma jazida;
d) Poço pioneiro adjacente: perfuração que fazemos para descobrir novas jazidas em uma área
adjacente a uma descoberta anterior;
e) Poço para jazida mais rasa: quando queremos testar se existem jazidas mais rasas do que as já
descobertas numa determinada área;
f) Poço para jazida mais profunda: quando queremos testar se existem jazidas mais profundas do que
as já descobertas numa determinada área;
Depois de todas as pesquisas e testes exploratórios nos poços pioneiros e adjacentes, quando nos
certificamos de que uma descoberta tem viabilidade econômica, passamos para os seguintes tipos de
poços:
g) Poço de produção ou desenvolvimento: é com esse tipo de poço que drenamos o petróleo de um
campo;
h) Poço de injeção ou injetor: para aumentar ou melhorar a recuperação de petróleo e gás natural de
um reservatório, injetamos fluidos como água e gás.
Outras classificações:
Entre as outras classificações para os poços de petróleo está a direção da perfuração, que se
subdivide da seguinte forma:
j) Poço vertical: nesse tipo de perfuração, a sonda e o alvo (ou objetivo) estão na mesma reta vertical;
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l) Poço horizontal: é um tipo de perfuração feita na horizontal, especialmente para garantir um maior
aproveitamento do petróleo.
m) Poço repetido: quando, por algum motivo, precisamos perfurar novamente um poço, com os
mesmos objetivos;
n) Poço partilhado ou multilateral: nesse tipo de poço, aproveitamos um poço já perfurado, ou parte
dele, para objetivos diferentes; e
o) Poço desviado: quando precisamos desviar a trajetória da perfuração por causa de um obstáculo.
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