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SENAI PARÁ DE MINAS CFP-

DR. CELSO CHARURI

Curso: Técnico em Administração

Disciplina: Informática Aplicada Módulo: I

Instrutor (a): Ana Cláudia Sarmento

TRABALHO DE IDENTIFICAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA

ADRYAN BRYAN DE FARIA LOPES


MARCOS ROBERTO MAGELA DA SILVA
THAIS CAROLINA SILVA TEIXEIRA
YASMIN SOUZA FERREIRA

PARÁ DE MINAS-MG

2021

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INTRODUÇÃO

Existe uma tecnologia que há alguns anos vem sendo estudada e pode substituir esta
prática conhecida de todos nós. Ela é conhecida como RFID (Identificação por Rádio
Frequência) e uma de suas aplicações seria justamente em lojas e supermercados.
Isso porque esta é uma tecnologia de comunicação de curto alcance e etiquetas RFID
poderiam ser lidas automaticamente por sensores na saída do supermercado, por
exemplo, dispensando o trabalho manual e individual de leitura dos códigos de
barras.

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O QUE É O SISTEMA RFID?
RFID é um método de identificação automática por sinais de rádio.
A comunicação se dá por meio da troca de informações entre etiquetas RFID e uma
base transmissora.
Na prática, funciona assim: um sinal de rádio é enviado por uma base transmissora a
um microchip, que possui informações previamente gravadas nele.
A onda sonora refletida é convertida em informações digitais e interpretada pelo
sistema do qual faz parte. Opera como um circuito integrado sem fio.

COMO SE INICIOU O RFID?

Muito utilizado na aviação, a Identificação por Radiofrequência ou RFID fornece


informações sobre localização, altitude, velocidade e identificação de aeronaves.
A origem da tecnologia remonta à Segunda Guerra Mundial.
Embora, na década de 1930, os radares fossem capazes de identificar a presença de
aviões a longas distâncias, não se sabia identificar se aqueles sinais eram de
aeronaves aliadas ou inimigas.
O que os alemães descobriram é que, quando eles viravam a aeronave, retornando à
base, o sinal refletido no radar mudava.
Esse método foi o embrião do que mais tarde se transformaria no RFID.
No pós-guerra, durante as décadas de 1960 e 1970, com o avanço das tecnologias
de radiofrequência, cientistas dos Estados Unidos, Japão e Europa iniciaram as
primeiras pesquisas para o uso da tecnologia para identificação remota de vários
objetos.

QUAL O CUSTO DE UMA ETIQUETA RFID?

A questão do custo das etiquetas RFID é sempre um ponto sensível na escolha


dessa tecnologia.
Basicamente, a construção de uma etiqueta ou tag RFID é composta por um chip de
silício e uma antena que recebe os sinais de radiofrequência.
O custo médio de cada etiqueta varia em torno de 25 centavos de dólar.

COMO FUNCIONA O SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO POR


RADIOFREQUÊNCIA (RFID)

o sistema de Identificação por Radiofrequência ou RFID funciona por meio de uma


antena que envia informações para um dispositivo e as transfere para um leitor.
As informações recebidas são sinais refletidos em etiquetas de radiofrequência, que
possuem em seus circuitos as informações a serem interpretadas.
A aplicação dessa tecnologia pode estar presente na identificação dos mais diversos
objetos, e até mesmo na identificação de animais e pessoas.
o sistema de Identificação por Radiofrequência ou RFID opera como um circuito
integrado sem fio.
Isso só é possível porque as etiquetas RFID são micro transponders que trocam
informações com uma base transmissora.
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Resumindo: as informações trocadas via radiofrequência são convertidas em
informações digitais que servem à identificação remota.

QUAIS AS VANTAGENS E DESVANTAGENS?

Sem dúvida, uma das maiores vantagens da tecnologia é sua grande aplicabilidade
em variados segmentos e em diferentes níveis de utilização.
Além disso, a tecnologia RFID possui maior grau de confiabilidade, pois é capaz de
operar em ambientes hostis e com climas extremos.
As etiquetas RFID passivas têm durabilidade muito longa e as ativas, mesmo com a
necessidade de uso de baterias, têm vida útil bastante prolongada e possibilidade de
reutilização.
O uso dessa tecnologia minimiza a incidência de erros humanos e aumenta a
eficiência.
Como as etiquetas RFID não dependem de uma leitura visual (como nos códigos de
barra), elas não necessitam do campo visual para serem processadas. Essa
característica permite, inclusive, que vários itens etiquetados com RFID possam ser
lidos simultaneamente.
Um dos pontos mais sensíveis quanto à escolha do sistema de Identificação por
Radiofrequência está no custo da tecnologia.
Quando comparado ao uso de leitores de código de barras, o preço do RFID costuma
ser mais alto.
Afinal, há a necessidade de antenas, leitores e processamento de dados. Entretanto,
é isso que garante a eficiência do sistema.
Outra questão sensível é o risco de interferência de metais no campo magnético das
ondas de rádio responsáveis pela transmissão de informações entre as antenas e as
etiquetas.
Contudo, em ambientes minimamente controlados, essas dificuldades podem ser
superadas.
O debate e em torno da privacidade é também um ponto delicado, pois os itens
identificados com RFID podem ser monitorados após as compras.

POR QUE ELE É UM SISTEMA SEGURO?

O uso de Identificação por Radiofrequência reduz o erro humano a praticamente zero.


Entre as muitas razões, a principal delas é que as ondas de radiofrequência são mais
sensíveis que os leitores visuais, como códigos de barra, por exemplo, e podem ser
lidos mesmo que o microchip RFID esteja do lado de dentro da embalagem.
O sistema de RFID não somente traz segurança para os itens etiquetados, mas
também é um mecanismo seguro.
No primeiro caso, porque permite uma maior rastreabilidade dos itens; no segundo,
porque opera mesmo em condições adversas.
Além disso, sistemas RFID possuem maior confiabilidade, mantendo seu
funcionamento em condições hostis, inclusive em climas extremos.
A durabilidade é outro item que merece destaque, pois são bastante resistentes em
suas inúmeras aplicabilidades, seja em um circuito adesivado, um microchip ou uma
cápsula. Sem falar na possibilidade de reutilização.

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O risco de fraudes também se reduz, pois, uma vez que vários itens podem ser
identificados simultaneamente, a leitura do conteúdo de uma caixa lacrada pode
detalhar precisamente seus itens sem violações.

TIPOS DE TAG RFID E SUAS CLASSIFICAÇÕES


As etiquetas ou tags RFID são compostas por chips de silício e antenas, o que
garante que possam responder aos sinais de radiotransmissores.
Há, em suma, quatro tipos de etiquetas ou tags de Identificação por Radiofrequência:
passivas, semi-passivas, ativas e semi-ativas.
Dentre as derivações, cumpre notar duas diferenças importantes.
As etiquetas ativas, como o nome sugere, enviam informações para as antenas, que,
por sua vez, as remetem para uma base de dados.
Já as passivas possuem uma única informação, que depende do sinal de rádio
enviado para serem interpretadas.
As etiquetas ou tags RFID passivas, ou seja, aquelas que não emitem sinais, mas
são percebidas pelos transmissores, são as mais comuns.
Isso porque seus custos são mais baixos, afinal, têm alta durabilidade e resistência e
não necessitam de baterias.
Há também as etiquetas semi-passivas.
Essas possuem bateria que serve para alimentar o circuito e sensores.
Entretanto, na relação com os leitores, funcionam do mesmo modo que as etiquetas
passivas – isto é, dependem do sinal enviado para se comunicarem.
Um outro tipo de tag são as semi-ativas.
Com o propósito de prolongar a vida da fonte de energia que alimenta o circuito,
essas etiquetas entram em funcionamento quando estão no raio de alcance do leitor.
O uso, porém, não é indicado quando a velocidade de processamento precisa ser
mais alta, nem quando há grandes quantidades de objetos a serem mapeados
rapidamente.

CLASSIFICAÇÕES DAS ETIQUETAS RFID

As etiquetas são classificadas de acordo com três tipos de memória, que têm a ver
com a capacidade de armazenamento.
São elas: Read Only (RO), Write Once Read Many (WORM) e Read-Write (RW).
As etiquetas RO são as mais simples e permitem com que os dados presentes nelas
sejam lidos pelos transceptores quando o sinal de rádio é refletido nelas.
Uma vez gravados dados nestas etiquetas, não se pode alterá-los.
No caso das tags de tipo WORM, os identificadores se caracterizam pela
possibilidade de codificação.
Algumas etiquetas WORM podem ser reprogramadas várias vezes. Há o risco,
porém, de se danificar a memória da etiqueta.
Na comparação com suas duas irmãs, as etiquetas RW são as que oferecem maior
versatilidade.
São fabricadas para serem reprogramadas quantas vezes for necessário, permitindo
a constante atualização dos dados presentes na memória.

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CONCLUSÃO
Aqui aprendermos sobre a Identificação de Rádio frequência usada até no nosso dia
a dia sem percebemos no supermercado.

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