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PARÁ DE MINAS-MG
2021
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INTRODUÇÃO
Existe uma tecnologia que há alguns anos vem sendo estudada e pode substituir esta
prática conhecida de todos nós. Ela é conhecida como RFID (Identificação por Rádio
Frequência) e uma de suas aplicações seria justamente em lojas e supermercados.
Isso porque esta é uma tecnologia de comunicação de curto alcance e etiquetas RFID
poderiam ser lidas automaticamente por sensores na saída do supermercado, por
exemplo, dispensando o trabalho manual e individual de leitura dos códigos de
barras.
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O QUE É O SISTEMA RFID?
RFID é um método de identificação automática por sinais de rádio.
A comunicação se dá por meio da troca de informações entre etiquetas RFID e uma
base transmissora.
Na prática, funciona assim: um sinal de rádio é enviado por uma base transmissora a
um microchip, que possui informações previamente gravadas nele.
A onda sonora refletida é convertida em informações digitais e interpretada pelo
sistema do qual faz parte. Opera como um circuito integrado sem fio.
Sem dúvida, uma das maiores vantagens da tecnologia é sua grande aplicabilidade
em variados segmentos e em diferentes níveis de utilização.
Além disso, a tecnologia RFID possui maior grau de confiabilidade, pois é capaz de
operar em ambientes hostis e com climas extremos.
As etiquetas RFID passivas têm durabilidade muito longa e as ativas, mesmo com a
necessidade de uso de baterias, têm vida útil bastante prolongada e possibilidade de
reutilização.
O uso dessa tecnologia minimiza a incidência de erros humanos e aumenta a
eficiência.
Como as etiquetas RFID não dependem de uma leitura visual (como nos códigos de
barra), elas não necessitam do campo visual para serem processadas. Essa
característica permite, inclusive, que vários itens etiquetados com RFID possam ser
lidos simultaneamente.
Um dos pontos mais sensíveis quanto à escolha do sistema de Identificação por
Radiofrequência está no custo da tecnologia.
Quando comparado ao uso de leitores de código de barras, o preço do RFID costuma
ser mais alto.
Afinal, há a necessidade de antenas, leitores e processamento de dados. Entretanto,
é isso que garante a eficiência do sistema.
Outra questão sensível é o risco de interferência de metais no campo magnético das
ondas de rádio responsáveis pela transmissão de informações entre as antenas e as
etiquetas.
Contudo, em ambientes minimamente controlados, essas dificuldades podem ser
superadas.
O debate e em torno da privacidade é também um ponto delicado, pois os itens
identificados com RFID podem ser monitorados após as compras.
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O risco de fraudes também se reduz, pois, uma vez que vários itens podem ser
identificados simultaneamente, a leitura do conteúdo de uma caixa lacrada pode
detalhar precisamente seus itens sem violações.
As etiquetas são classificadas de acordo com três tipos de memória, que têm a ver
com a capacidade de armazenamento.
São elas: Read Only (RO), Write Once Read Many (WORM) e Read-Write (RW).
As etiquetas RO são as mais simples e permitem com que os dados presentes nelas
sejam lidos pelos transceptores quando o sinal de rádio é refletido nelas.
Uma vez gravados dados nestas etiquetas, não se pode alterá-los.
No caso das tags de tipo WORM, os identificadores se caracterizam pela
possibilidade de codificação.
Algumas etiquetas WORM podem ser reprogramadas várias vezes. Há o risco,
porém, de se danificar a memória da etiqueta.
Na comparação com suas duas irmãs, as etiquetas RW são as que oferecem maior
versatilidade.
São fabricadas para serem reprogramadas quantas vezes for necessário, permitindo
a constante atualização dos dados presentes na memória.
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CONCLUSÃO
Aqui aprendermos sobre a Identificação de Rádio frequência usada até no nosso dia
a dia sem percebemos no supermercado.