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Sistema de Identidicação por rádio frequência

1 (MÉTODO)

1.1 ARDUINO

O Arduino é uma plataforma eletrônica de código aberto baseada em

hardware e software fáceis de usar. Essa plataforma tem como objetivo ser de facil
acesso e de implementação descomplicada. Também pode ser definido da seguinte
maneira:
Arduino é uma plataforma de prototipagem eletrônica de hardware livre e de
placa única, projetada com um microcontrolador Atmel AVR com suporte de
entrada/saída embutido.

Figura 1: Arduino Uno

Fonte: https://www.filipeflop.com/wp-content/uploads/2017/07/1AC01-9-1-min.jpeg

Conforme a figura 1, acima, o Arduino em si é bastante enxuto e conta com

diversos microprocessadores e controladores. Uma série de pinos de entrada e
saída analógica e digital, dentre diversos componentes SMD que compõe essa
plataforma. O seu processador principal tem como base a programação em C/C++
através da biblioteca Wiring.
Graças à sua experiência de usuário simples e acessível, o Arduino tem sido
usado em milhares de projetos e aplicações diferentes. O software Arduino é fácil de
usar para iniciantes, mas flexível o suficiente para usuários avançados. Ele roda em
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Mac, Windows e Linux. Professores e alunos o utilizam para construir instrumentos

científicos de baixo custo, para provar princípios de química e física, ou para
começar com programação e robótica.
O software Arduino é publicado como ferramentas de código aberto,
disponíveis para extensão por programadores experientes. A linguagem pode ser
expandida por meio de bibliotecas C++, e as pessoas que desejam entender os
detalhes técnicos podem dar o salto do Arduino para a linguagem de programação
AVR C na qual se baseia.
Os microcontroladores Arduino são pré-programados com um boot de
inicialização que simplifica o upload de programas para a memória flash no chip.
Uma das ferramentas principais voltada para essa plataforma é a Arduino IDE, que
inclui diversos recursos, tais como editor de código com realce de sintaxe e
endentação automática, também é capaz de compilar e carregar programas para a
plataforma de forma simplificada.
Esse hardware foi escolhido pelo nosso grupo devido a sua ampla aplicação e
facilidade de implementação no nosso projeto, servindo como componente chave
para o funcionamento do sistema como um todo.

1.2 IDENTIFICAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA

Para a realização deste projeto, iremos utilizar um sistema de Identificação

por Radiofrequência, RFID, esse sistema vai ser o principal responsável para fazer a
comunicação da etiqueta RFID, com a parte lógica de todo o equipamento.

A tecnologia RFID utiliza etiquetas que contem um microchip e uma antena, o

microchip guarda todos os dados necessários para realizar a identificação de
objetos. Para realizar a leitura desses dados é passado por um campo de ativação
eletromagnético, assim enviando seus dados para um leitor RFID. O principio de
funcionamento da tecnologia é a radiação eletromagnética, sendo ondas de energia
elétrica e magnética que são irradiadas junta através do espaço.
A indução de energia em um condutor elétrico é realizada quando a radiação
eletromagnética o atravessa, este efeito é utilizado pelas antenas das etiquetas do
RFID, como forma de fornecer energia ao microchip e assim sendo possível a
leitura/gravação e a transmissão das informações para uma antena detetora.
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Figura 1 – Esquema de funcionamento da tecnologia RFID

Fonte: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/17793/1/rfid.PDF

O sistema de RFID tem como componentes principais as etiquetas, tags,

middleware e leitores/antenas. Podem haver mudanças nos componentes de acordo
com a aplicação que for realizada.
1.2.1 TAGS RFID

Os Transponders (RF tags, etiquetas) possuem varios formatos como em

cartões e pastilhas e podendo ser encapsuladas nos materiais como vidro, plástico
etc. As etiquetas podem ser ativas ou passivas, as ativas são alimentadas por uma
bateria interna e emitem por si só os sinais de rádio para a identificação, as tags
passivas são só para leitura de dados, não emitindo um sinal de rádio, mas
respondendo os sinais que são emitidos pela antena.

1.2.2 LEITOR DE ETIQUETAS

O leitor de etiquetas RFID emite sinais de rádio, variando entre alguns

centimetos até alguns metros, dependendo da frequência do sinal de rádio emitido.
O leitor gera um campo eletromagnético, radiofrequência. A etiqueta recebendo esse
sinal, ela responde com o seu conteudo gravado na sua memoria. Por essas
características, a leitura de dados é possiver ser feita através de materias como
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papel, cimento, plastico, madeira, vidro, etc. A comunicação realizada entre o leitor e
a etiqueta é feita pela troca de sinais eletromagnéticos.

1.2.3 ANTENA

A antena emite um sinal de rádio-frequência para ativar os trasnponders,

assim lendo ou escrevendo no mesmo. O termo antena é generico, o mais correto a
se usar seria “Sistema de propagação”, como os sistemas RFID utilizam de dois
métodos de aclopamento, a de proximidade eletromagnética ou a indutiva.

1.2.4 MIDDLEWARE

O middleware é o software que tem a função de gerenciar os dados

capturados pelas leitoras e também tem a função de fazer a integração entre
diversas leitoras e sistemas existenstes. Ele obtém os dados e altera esses dados
para que sejam lidos por um outro sistema qualquer que necessita das informações
contidas nas etiquetas.

Tabela 1 – Frequência de operação do RFID

Banda de Frequência Caracteristicas Aplicações Típicas

Baixa: 100 a 500 KHz
Média: 10 a 15MHz
Alta: 850 a 950 MHz e 2,4 a
5,8 GHz
Fonte: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/17793/1/rfid.PDF
-Faixa de curta até media -Controle de acesso
leitura -Identificação de animais
-Baixo custo -Controle de inventário
-Baixa velocidade de leitura
-Faixa de curta até média -Controle de acesso
leitura -Smart Card
-Potencialmente de baixo
custo
-Média velocidade de leitura
-Faixa de larga leitura -Monitoração de veículos em
-Alto custo estradas
-Alta velocidade de leitura
-Linha de visão requerida
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REFERÊNCIAS

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Gonçalves, P. J. S. Robótica, uma visão para o futuro.

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