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FARMÁCIA

PRÁTICAS INTEGRADAS DE FARMÁCIA (PIF)

POSTAGEM 3

ATIVIDADE 3 – EXAME
ARTIGO DE REVISÃO DA LITERATURA

POLO UNIP TAQUARAL

POLO UNIP CENTRO

CAMPINAS

2021
SUMÁRIO

1. RESUMO....................................................................................................................2
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................

2. INTRODUÇÃO........................................................................................................... 3

3. METODOLOGIA........................................................................................................ 5

4. DESENVOLVIMENTO............................................................................................... 6

4.1 OBJETIVO DA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL........................................................ 6

4.2 EXPERIMENTO IN SILICO .................................................................................... 6

4.3 OBJETIVO DA TOXICOLOGIA IN SILICO.............................................................. 7

4.4 TIPOS DE MODELOS IN SILICO............................................................................ 7

4.5 MODELOS DA RESPOSTA DA DOSE E DO TEMPO........................................... 7

4.6 MODELOS BASEADOS EM REGRAS ...................................................................8

4.7 A IMPORTÂNCIA DA POLÍTICA DOS 3 R’s NA PESQUISA CLÍNICA.................. 8

4.8 METODOLOGIAS ALTERNATIVAS ....................................................................... 8

4.9 PROSPECÇÃO DE POTENCAL BIOATIVO .........................................................10

4.10 ENSAIOS DE COMPORTAMENTO ANIMAL...................................................... 10

4.11 ESPECIFICAÇÕES LEGAIS E FINS FARMACÊUTICOS ...................................12

4.12 EDUCAÇÃO FARMACÊUTICA DESAFIOS E PERSPECTIVAS.........................13

5. CONCLUSÃO ...........................................................................................................15

6. REFERÊNCIAS..............................................................................................16
IMPORTÂNCIA DO FARMACEUTICO NA ATUAÇÃO EM PESQUISA CLÍNICA

RESUMO

O farmacêutico na atuação na área da pesquisa tem a obrigação do


conhecimento na utilização de animais para experimentos com novos fármacos, e
contudo visa saber interpretar as legislações para que possa conduzi-las com ética e
segurança. Neste trabalho foi realizado uma revisão de literatura sobre experimento
In sílico, filosofia dos 3Rs, alguns tipos de metodologias alternativas fazendo uma
coligação entre a medicamentos fazendo uma coligação com a importância do
farmacêutico em diversos campos com tratamento medicamentosa. Para este foram
analisados artigos, publicados em revistas e em acervos como Scielo e Repositório
de instituições educacionais, dentro do período de 2010 a 2020. Contudo
publicações fora deste período, serão consideradas, para contraponto de processos.
Entende-se, a partir deste trabalho que existe uma rigorosa pesquisa bibliográfica
para diferentes tipos de tratamentos e assim faz-se necessário que entre em
questão o papel do profissional farmacêutico para com cada etapa de sua atuação
em pesquisa.

Palavras-chaves: – Pesquisa clínica; Testes clínicos; Legislação.


2. INTRODUÇÃO

Desde a existência da humanidade o reino vegetal é de importância inegável


para o desenvolvimento da sociedade. Conhecimentos foram sendo adquiridos e as
plantas passaram a ter bastante relevância para nutrição e saúde do homem (DIAS
et al., 2017).

A necessidade por parte do ramo farmacêutico na descoberta de novos


fármacos eficazes para diversas doenças aumenta dia após dia, o reino vegetal
nesse ponto torna-se “fonte” por conter plantas com atividades farmacológicas
variadas, potentes e eficazes ressaltando dessa forma a importância do estudo das
plantas medicinais (OMBITO, et al., 2014).

A inserção de um novo medicamento no mercado pode ser demorada e


dispendiosa até que se prove sua eficácia e segurança. O desenvolvimento de
abordagens in silico otimiza o tempo e os gastos necessários para trazer um
medicamento para o mercado. Tornando os perfis de absorção, distribuição,
metabolismo, excreção e toxicidade (ADMET) previsíveis, resultando em um
processo rápido de descoberta de medicamentos (WANG, et al., 2015; DIRAR et al.,
2016).

A citotoxicidade em eritrócitos é um dos modelos experimentais da toxicidade


in vitro usado como método de triagem (screening) para toxicidade de substâncias,
permitindo estimar o nível de dano que pode ser induzido in vivo (Ansira et al.,
2015).

Já dizia Paracelso (1493- 1541) “Todas as substâncias são venenos; não


existe uma que não seja veneno. A dose certa diferencia um veneno de um
remédio”.

É inegável a importância dos medicamentos no tratamento da maioria das


doenças animais e humanos.

. A pesquisa clínica é uma área multidisciplinar, que necessita de


conhecimentos do profissional para ser realizado. A pesquisa clínica contribui para
novas alternativas terapêuticas no mercado, já que provem de ensaios clínicos no
mercado realizados com humanos para garantir a segurança e eficácia de novos
medicamentos. Pesquisas com novos fármacos, medicamentos, vacinas ou testes
diagnósticos - Refere-se às pesquisas com estes tipos de produtos em fase I, II ou
III, ou não registrados no país, ainda que fase IV quando a pesquisa for referente ao
seu uso com modalidades, indicações, doses ou vias de administração diferentes
daquelas estabelecidas quando da autorização do registro, incluindo seu emprego
em combinações, bem como os estudos de biodisponibilidade e ou bioequivalência
(Conselho Nacional de Saúde Resolução 251/97,07/08/97)

Pesquisa clínica, ensaio clínico ou estudo clínico é qualquer investigação em


seres humanos com o intuito de descobrir ou verificar os efeitos clínicos,
farmacológicos e/ ou outros efeitos farmacodinâmicos de um produto (medicamento,
instrumento ou equipamento), e/ou de identificar qualquer evento adverso a este(s),
e ainda estudar a absorção, distribuição, metabolismo e excreção de produtos
medicamentosos com o objetivo de averiguar sua segurança e/ou eficácia (ICH-
GCP, 1996).

Assim como o próprio conhecimento gerado a partir das pesquisas clínicas, a


normatização e os procedimentos nesta área estão em contínua evolução e, para
acompanhar essas transformações, o farmacêutico atuante na área de pesquisa
clínica necessita atualizar-se constantemente. (Publicação do Conselho Regional de
Farmácia do Estado de São Paulo - Setembro/2015)

Até o século XVIII, a pesquisa científica era uma atividade eminentemente


amadora e, a partir da segunda metade do século XIX, passou a dispor de métodos
partilhados e reconhecidos como válidos por uma determinada comunidade de
detentores do saber, tornando-se, assim, uma atividade acadêmica realizada nos
grandes centros de estudo universitários. Mas é no século XX que se dá a grande
fusão entre universidade e indústria, formando o complexo científico-industrial-
tecnológico. Neste processo, a pesquisa clínica, e em especial os ensaios para o
desenvolvimento de novos métodos diagnósticos, preventivos e terapêuticos,
tornaram-se, definitivamente, uma atividade industrial (GARRAFA; LORENZO,
2009).

O poder do mercado farmacêutico é uma realidade indiscutível. A indústria


farmacêutica tem oscilado entre o primeiro e o quarto lugar entre as principais
atividades lucrativas no mundo, competindo, na maioria das vezes, apenas com os
grandes bancos internacionais (GARRAFA; LORENZO, 2009).

A globalização de ensaios clínicos patrocinados pela indústria tem muitos


aspectos importantes, incluindo transferência do conhecimento, instrução,
promessas de acesso a tratamentos novos, colaborações internacionais e impactos
financeiros (IMS HEALTH, s.d.).

A escolha de um país, dentre tantos outros, para participar de um ensaio


multicêntrico, passa por alguns critérios, como: adequado nível de conhecimento
científico e administrativo, incluindo boas práticas clínicas (GCP - Good Clinical
Practice), volume de voluntários, tempo para o assim chamado FPI (First Patient In),
isto é, o tempo gasto entre o recebimento do protocolo e a inclusão do primeiro
participante no estudo, custos locais competitivos, dados de morbimortalidade (para
alguns protocolos) e potencial comercial para o produto no país (DAINESI, 2005).
3. METODOLOGIA

Este presente artigo realizou uma revisão da literatura, de natureza qualitativa


descritiva. Realizando uma revisão integrativa sintetizando as pesquisas acerca da
temática, organizando conhecimentos, a fim de reafirmar a importância do
farmacêutico na atuação em pesquisa clínica.

Para este levantamento bibliográfico, foram utilizadas fontes de documentos


oficiais. Estes documentos oficiais se tornam atemporais pois determinam diretrizes
para a Farmácia e os profissionais farmacêuticos. Serão utilizados artigos,
publicados em revistas e em acervos como Scielo e Repositório de instituições
educacionais, dentro do período de 2010 a 2020. Contudo publicações fora deste
período, serão consideradas, para contraponto de processos.

Os dados foram organizados, respeitando os aspectos gerais relacionados a


temática abordado, onde foi levado em consideração as palavras chaves – Pesquisa
clínica, testes clínicos, Legislações. Nesta fase do trabalho irá direcionar a pesquisa
sobre a grande importância na área farmacêutica.

Na segunda fase publicações específicas serão agregadas, para organização


do trabalho. Diante dos objetivos específicos, já apresentados, iremos relatar os
principais testes clínicos na experimentação animal. A coleta de dados, se iniciou em
abril e foi concluída em maio, com a apresentação dos resultados neste artigo.
4. DESENVOLVIMENTO

4.1 OBJETIVO DA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL

Para uma melhor abordagem do tema, o objetivo principal desse estudo e


analisar o uso de animais no ensino, bem como sua utilização na pesquisa, esta
pesquisa tem o intuito de propósitos experimentais para demonstrar a importância
da atuação do farmacêutico veterinário para assumir responsabilidades técnicas e
clínicas, garantindo a segurança da saúde animal e evitando erros de prescrição,
dispensação, interações medicamentosas e intoxicações , de acordo com a Lei Nº
13.021, Art. 5o no âmbito da assistência farmacêutica, as farmácias de qualquer
natureza requerem, obrigatoriamente, responsabilidade e a assistência técnica de
farmacêutico habilitado na forma da lei.

Experimentação animal é a prática de utilização de animais vivos ou recém-


mortos com propósitos experimentais ou didáticos. Entre as finalidades para que os
animais são utilizados nas faculdades brasileiras de Medicina, Veterinária,
Odontologia, Psicologia, Educação Física, Biologia, Química, Enfermagem,
Farmácia e Bioquímica e, eventualmente, outras áreas das Ciências Biológicas.

4.2 EXPERIMENTO IN SILICO

Os Experimentos in silico se destacam com o desenvolvimento da tecnologia


científica. Que estão consistentes nos experimentos através da simulação
computacional, que modela um fenômeno natural, são avaliadas de uma ocasião
existente e real em que em seguida serão analisadas em situações que qualificam o
resultado obtido. O início dessas simulações são feitas a partir de situações claras
sem complexidades.Com os progressos melhoram seu poder de predição e
adicionam fatores ao sistema.

Este texto foi construído com base no debate “in silico x in vitro” realizado no
dia 28-04-2009 na disciplina “Debates atuais em Ciências Biomédicas” da pós-
graduação do Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências
Biomédicas. Os debatedores foram o Prof. Dr. Nestor Felipe Caticha Alfonso
(Professor Titular do Departamento de Física Geral do Instituto de Física/USP) e o
Prof. Dr. José Cipolla Neto (Professor Titular do Departamento de Fisiologia e
Biofísica do ICB/USP).
4.3 OBJETIVO DA TOXICOLOGIA IN SILICO

A Toxicologia In Silico é um grande avanço da Toxicologia Preditiva e que


consiste na aplicabilidade de tecnologias computacionais para reconhecimento do
potencial de toxicidade, das características físico-químicas e estruturais das
substâncias químicas, tencionando a racionalização da experimentação animal, a
custo-efetividade em triagens, a melhoria a compreensão dos mecanismos de ação
tóxica e a construção de evidências de toxicidade junto aos modelos biológicos
tradicionais e alternativos.

Muitos modelos in silico são indispensáveis para apreciação de novas


moléculas, princípios ativos, contaminantes ambientais, produtos de
biotransformação, produtos de degradação e impurezas em várias circunstâncias.

4.4 TIPOS DE MODELOS IN SILICO

Parcialmente os modelos In Sílico Toxicológicas de uso geral que modelam


métodos incluem modelos da dose- e da tempo-resposta, alertas estruturais (SAs),
modelos baseados em regras, análise química da categoria, read-através da análise,
a análise de tendência, modelos farmacocinéticos e Farmacodinâmica.

4.5 MODELOS DA RESPOSTA DA DOSE E DO TEMPO

Os modelos da dose e da tempo-resposta são usados para definir a ligação


existente entre um efeito biológico observado, tal como a toxicidade, e a dose e/ou a
época da administração de uma droga nova ou produto químico.Sendo
particularmente importante para avaliar a toxicidade dos produtos químicos que
estão vigentes dentro do ambiente, porque o tempo de exposição pode variar de
agudo e de intermitente a aleatório e a crônico. Há muitos tipos de modelos tempo-
dose que avaliam o tempo de exposição contínuo, intermitente e/ou aleatório que é
igualmente agudo, a curto prazo, subcrónico ou crônico.

O SAs, que podem ser citados como toxicophores ou fragmentos tóxicos,


representa as estruturas químicas de uma droga dada que apontam à toxicidade
potencial. A toxicidade potencial de uma droga pode ser extrapolada de um SA que
seja somente um único átomo, assim como uma combinação de SAs que possa está
presente em uma único droga ou produto químico.
4.6 MODELOS BASEADOS EM REGRAS

Os modelos baseados em regras podem ter maiores subdivisões em regras


humano-baseadas (HBRs) e em regras indução-baseadas (IBRs). Considerando que
HBRs foi criado com base no conhecimento humano de peritos do campo ou de
pesquisadores da literatura, IBRs foi criado pelo contrário com a análise
computacional de grandes conjunto de dados.

4.7 A IMPORTÂNCIA DA POLÍTICA DOS 3 R’s NA PESQUISA CLÍNICA

Em tempos modernos tem acontecido a incorporação dos princípios em


manuais e legislações destinados a utilização de animais em pesquisas, ensino e
testes biomédicos, ainda que se observe algumas distorções em diversos países
(TANNENBAUM & BENNETT, 2015). Tais princípios são conhecidos como os três
Rs e visam reduzir e ou remover o distresse dos animais. São eles: Substituição
(Replacement), Redução (Reduction), Refinamento (Refine) (RUSSELL & BURCH,
1959).

Em todas as discussões bioéticas dezenas de conceitos são utilizados. Além


da quantidade de termos, alguns podem ainda ser utilizados com sentidos duplos
(TANNENBAUM & BENNETT, 2015). Sendo assim, é importante ter o entendimento
dos principais termos como humano e desumano; distresse e bemestar animal.
Entende-se por distresse o estado de desconforto ou depressão do estado mental,
provocado por um conjunto de sensações desprazerosas. Dentro dessas sensações
negativas estão incluídas: o medo, raiva, desconforto, fome, sede, tédio, ansiedade
e dor (RUSSELL & BURCH, 1959). Embora siga os princípios de Russel e Burch, as
Diretrizes Brasileiras para o Cuidado e a Utilização de Animais para Fins Científicos
e Didáticos (DBCA) não incluem a sensação dolorosa como distresse, sempre
referindo à dor em separado (BRASIL, 2013a)

4.8 METODOLOGIAS ALTERNATIVAS

Vale ressaltar que métodos alternativos in vitro validados, genuínos e aceitos


com propósito regulatório para repor testes conduzidos com animais, ainda são
considerados muito mais uma meta do que realidade, embora tais conceitos já
sejam amplamente incorporados por pesquisadores, por organizações não
governamentais e por algumas agências regulamentadoras. Desta forma, o
propósito principal do programa 3Rs é servir como um conceito unificador, um
desafio e uma oportunidade para a obtenção de benefícios científicos, econômicos e
humanitários (Balls, 2000).

Os métodos alternativos in vitro, atualmente mais acessíveis e em fase de


disseminação, têm grande potencial para reduzir e até mesmo substituir o uso de
animais. Estes métodos são, em muitos casos, mais rápidos e baratos, além de
terem condições experimentais altamente controladas e resultados quantificáveis,
diferente de alguns testes em animais que geram resultados subjetivos e demandam
mais tempo e gastos.

Outra vantagem é a possibilidade de utilização de células humanas (linhagens


comerciais usadas para pesquisa e compradas de bancos de células), eliminando o
problema da distância filogenética entre animais e humanos e levando a uma maior
taxa de sucesso na transição dos testes pré-clínicos para os clínicos.

Apesar de suas vantagens, nenhum método alternativo sozinho é capaz de


substituir o uso de animais, pois cada um dos métodos reproduz apenas
parcialmente a complexa resposta fisiológica que ocorre em um organismo vivo (in
vivo). Por exemplo, testes de irritação ocular que utilizam células epiteliais da córnea
indicam o potencial de lesão de uma substância apenas na córnea e sabemos que
outras estruturas oculares, como íris e conjuntiva, também são importantes no
processo de irritação ocular. Uma combinação estratégica de diversos métodos
alternativos em uma abordagem integrada tem maiores chances de levar à completa
substituição.

O teste de Draize nos olhos de coelhos para avaliar o potencial de


irritação/corrosão ocular pode ser substituído, por exemplo, por uma combinação de
dois métodos alternativos que utilizam células de epitélio de córnea de coelho,
provenientes de uma linhagem celular comercial, e epitélio de córnea tridimensional
humano reconstruído em laboratório. Este conjunto de dados obtidos em testes
integrados deve oferecer resultados com mesmo nível de informação científica em
relação aos obtidos, anteriormente, com os modelos animais.
Irritação Dérmica

Utiliza um modelo tridimensional de pele humana onde a substância teste é


aplicada. Após tratamento por um breve período em contato com a substância teste
e os controles, o teste MTT é realizado, permitindo a identificação de produtos com
potencial corrosivo.

Corrosão Dérmica

Utiliza o mesmo modelo tridimensional de pele humana descrito na OECD


431, porém com um procedimento diferente. A principal diferença entre os dois
testes é o tempo de exposição com a substância teste

4.9 PROSPECÇÃO DE POTENCAL BIOATIVO

. Nesse sentido, a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos,


aprovada por meio do Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006, estabelece
diretrizes e linhas prioritárias para o desenvolvimento de ações pelos diversos
parceiros em torno de objetivos comuns voltados à garantia do acesso seguro e uso
racional de plantas medicinais e fitoterápicos em nosso país, ao desenvolvimento de
tecnologias e inovações, assim como ao fortalecimento das cadeias e dos arranjos
produtivos, ao uso sustentável da biodiversidade brasileira e ao desenvolvimento do
Complexo Produtivo da Saúde.

Quando se procura obter substâncias ativas de plantas, um dos principais


aspectos que deve ser observado consiste nas informações da medicina popular.
Dados da literatura revelam que é muito mais provável encontrar atividade biológica
em plantas orientadas pelo seu uso na medicina popular do que em plantas
escolhidas ao acaso. Cerca de 75% dos compostos puros naturais empregados na
indústria farmacêutica foram isolados seguindo recomendações da medicina
popular. Outros aspectos importantes que devem ser levados em consideração são
as informações botânico-taxonômicas e químico-taxonômicas

4.10 ENSAIOS DE COMPORTAMENTO ANIMAL:

No âmbito experimental, é possível avaliar os índices de ansiedade através


de diferentes testes comportamentais dos quais destacam-se o teste de campo
aberto (open field), que é um teste comportamental empregado na avaliação do
comportamento exploratório de ratos, e o labirinto em cruz elevado (elevated plus-
maze), que é considerado um instrumento válido para medir ansiedade, investigando
aspectos comportamentais, fisiológicos e farmacológicos

Considera-se a porcentagem da preferência (entradas e tempo gasto) pelos


braços abertos e pelos fechados um índice fidedigno de ansiedade, ou seja, quanto
maiores os níveis de ansiedade, menor a porcentagem de entradas nos braços
abertos e de tempo gasto nos mesmos

A palavra farmácia provém da palavra grega “Phármakon”, cujo significado


remetia a qualquer substância que interagia com o organismo de animais, podendo
ser positiva ou negativa (CHANTRAINE, 1984).

A Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde,


descreve que o objetivo da farmácia hospitalar Veterinária é contribuir para o
processo de cuidar da saúde do animal, melhorando a qualidade da assistência
prestada, promovendo o uso seguro e racional de medicamentos e produtos de
saúde; Também é responsável pelo armazenamento, distribuição, dispensação e
controle de todos os medicamentos e produtos de saúde de uso hospitalar e
ambulatorial, bem como pelo fracionamento e preparação dos medicamentos.

Segundo Torres et al. (2007), as farmácias hospitalares veterinária devem ser


organizadas de acordo com as características dos serviços, ou seja, manter
consistência com o tipo e complexidade do hospital. Essas atividades podem se
basear na organização da assistência aos medicamentos, incluindo a seleção dos
medicamentos, aquisição e armazenamento programados, distribuição e
distribuição, garantindo a segurança do acompanhamento do tratamento.

A farmácia deve estar localizada em local estratégico para facilitar o


recebimento e agilizar a entrega. Em alguns casos, a farmácia está fisicamente
conectada ao almoxarifado para facilitar o processo de abastecimento, o depósito
fica em uma área isolada, obrigando a farmácia a padronizar e implementar o
processo de abastecimento (SANTOS, 2012).
4.11 ESPECIFICAÇÕES LEGAIS E FINS FARMACÊUTICOS

O Conselho Federal de Farmácia (2005) afirma que a área de atuação do


profissional farmacêutico é regulamentada no Brasil pelo Decreto 20.377 de 8 de
setembro de 1931 e Decreto 85.878 de 7 de abril de 1981. O primeiro decreto
resume o exercício da profissão farmacêutico sendo:

- Manipulação e comercialização de medicamentos ou remédios magistrais;

- A manipulação e fabricação de medicamentos galênicos e especialidades


farmacêuticas;

- Comércio direto com o consumidor de todos os medicamentos oficinais,


especialidades farmacêuticas, produtos químicos, galênicos, biológicos, etc. e
plantas para aplicações terapêuticas;

- Fabricação de produtos biológicos e químicos para oficinas;

Análises As análises exigidas pela clínica médica;

- E o papel do químico e do legista. (CFF, 2005).

O Decreto 85.878, de 7 de abril de 1981, passou a delimitar o campo de


atuação do profissional farmacêutico, definindo as atribuições privadas e exclusivas
do farmacêutico e aquelas cujo exercício pode ser exercido por outros profissionais,
denominados não privados. (CFF, 2008).

Segundo Adami (2010), as atribuições privadas referem-se a procedimentos


que envolvem medicamentos e medicamentos de uso humano, incluindo também
funções como sua produção, dispensação e sua execução ou fiscalização de
métodos e processos farmacêuticos como:

Manuseio, produção e controle de qualidade de medicamentos e cosméticos


com indicação terapêutica;

Obtenção e controle de qualidade de insumos farmacêuticos;

Armazenamento de medicamentos e outros produtos farmacêuticos;


A fiscalização de empresas, profissionais, métodos e processos relacionados
à área farmacêutica;

Realização de perícias em atividades, produtos, fórmulas, processos e


métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica;

O magistério superior de disciplinas particulares do grande currículo do curso


de Farmácia. (ADAMI, 2010).

Assim, segundo Brasil (1994), farmácia hospitalar é uma área de atividade


privada na qual o farmacêutico tem papel exclusivo. De acordo com o Decreto nº
44.201, de 2 de fevereiro de 1962, que regulamenta a farmácia hospitalar, confirma
que a direção dos serviços farmacêuticos hospitalares é realizada obrigatoriamente
por farmacêutico hospitalar. Os serviços farmacêuticos hospitalares, devido ao
âmbito de responsabilidades e funções, abrangem as seguintes áreas funcionais no
domínio dos medicamentos, produtos farmacêuticos e dispositivos médicos:

É imprescindível ter farmácia em um hospital veterinário. O objetivo é dar


suporte aos demais setores do hospital veterinário. Os farmacêuticos desempenham
um amplo leque de atividades na sociedade, incluindo atividades envolvendo
farmácias hospitalares. A razão é empreender com uma responsabilidade enorme.
Depende não só do farmacêutico, mas também da autoridade competente conexa
com a área para confiar a farmácia do hospital veterinário.

4.12 EDUCAÇÃO FARMACÊUTICA DESAFIOS E PERSPECTIVAS

A percepção de que o momento de transformação também está no campo da


educação farmacêutica se reflete também nas falas dos alunos, na perspectiva de
que a qualidade do ensino se confunde com a qualidade dos serviços de saúde:

Este momento de mudança é avaliado também por estudantes de farmácia


vinculados ao movimento estudantil a nível nacional, e percebe-se, em relação às
dificuldades inerentes à implementação do DCNF, que estamos numa zona
cinzenta. Um momento de transição que causa ansiedade, ignorância e ansiedade.
Isso é gerado pelo momento atual, onde temos a implantação parcial do novo
projeto de educação farmacêutica. (EXECUTIVO NACIONAL DE ESTUDANTES DE
FARMÁCIA, 2008, p.4)

Considerando que o profissional que atue em prol da transformação social,


quando questionado sobre o papel social do farmacêutico, dentre as considerações
feitas pelos alunos, destacam-se:

“Acho que a gente precisa sair um pouco desse papel [...], cansei da
teoria, cansei de ouvir o farmacêutico e o papel dele, tudo bem, mas onde
você prática quando e quando? [...] Não faz sentido desempenhar um papel
no papel e na prática não ter nada”. (E. 5)

“Por mais que esteja escrito, é uma coisa que sinto falta no curso,
não tem nada de humanista nisso, pelo contrário, a gente chega aqui e fica
focado, mais nesse caso a gente dá conselhos sobre o medicamento, dá
dicas de como fazer de usar, não é nem farmacêutico. " (E. 6)

“Chega dessas coisas, então sempre pulamos um pouco [...]


achamos que a questão da ajuda farmacêutica, você segue o bom senso,
lembra de oito palavras-chave, então no final das contas não nos dedicamos
tanto, são os artigos que lemos”. (E. 8)
No que diz respeito à necessidade de aproximação do estudante de saúde
com a sociedade as questões de aprendizagem devem ser relevantes do ponto de
vista social (cultural, epidemiológico, social, econômico etc.), pois só assim podem
favorecer a criação de conhecimento e a formação de um perfil profissional que
dialoga com a realidade social e com os problemas de saúde e a política do país.
(Feuerwerker, Cecílio, 2007, p. 968).
5. CONCLUSÃO

A insatisfação com a participação do farmacêutico em todas as instâncias e


gera uma situação de descaso em relação aos cuidados com os medicamentos. Por
isso é tão importante e não se descarta a presença do farmacêutico seja em
qualquer local onde a sua presença seja necessária.

Acontece que, se a assistência farmacêutica não for realizada, os cuidados


relacionados ao uso de medicamentos ficam soltos, desordenados e
desqualificados. Onde você poderá exercer suas funções, como controle de
medicamentos, cuidados no armazenamento, observando atentamente as dispensas
realizadas, mantendo sempre a presença dos medicamentos disponíveis no
almoxarifado.

Sim, propor a ideia de enfatizar o tratamento medicamentoso e seu uso


racional pode trazer melhor resultados para a reabilitação dos animais diversos e
garantir seu retorno e pertença de seu dono.
6. REFERÊNCIAS

ADAMI, A. M. Ética Farmacêutica e Julgamento Ético. Portal da Educação,


2010 Disponível em: Acesso em: 09/06/2021.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Disponível em:
portal.anvisa.gov.br.

BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Gabinete do Ministro.


Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal. Guia brasileiro de
produção, manutenção ou utilização de animais em atividades de ensino ou
pesquisa científica: fascículo 12: estudos conduzidos com animais domésticos
mantidos fora de instalações de instituições de ensino ou pesquisa científica.
Brasília: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, 2015. 53 p. Disponível em:
https://antigo.mctic.gov.br/mctic/export/sites/institucional/institucional/concea/arq
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Lousana, G; Lima, T.S. Estudos de segurança nas espécies- alvo. In:


Spinosa, HS.; Gór- niak, SL; Palermo-Neto, J . (ed.). Toxicologia aplicada à Medicina
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Stephen B. Hulley, et al. Delineando a pesquisa Clínica: uma abordagem


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1988. Vol. 31. Centro de Documentação e Informação, Coordenação de
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CHANTRAINE, P. Dictionnaire étymologique de la langue grecque.


Histoiredesmots. Paris, Ed. Klincksieck, 1984

CFF. Código de Ética da Profissão Farmacêutica: Resoluções do CFF – Nº


417, 418/2004 e 431/2005. Brasília: 2005. 09-48 p.

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