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Unidade 1

Cooperar: unir forças para


melhorar
Cooperar implica a realização de uma ação conjunta que
traz benefícios a todos os envolvidos ao atender às
necessidades ou aos objetivos comuns. Assim, resolve-se
o problema central, que é comum a todos, de forma
coletiva e, ainda, cada um tem mais tempo para resolver os
seus problemas particulares e específicos. Nesta unidade,
você verá como se realiza a cooperação e conhecerá os
tipos de empreendimentos coletivos (associações,
cooperativas, Arranjos Produtivos Locais – APL, centrais de
negócios entre outros).

Quando as pessoas se reúnem e dialogam, elas têm


clareza das suas necessidades. Através do esforço, da
coragem e da vontade de alcançar um objetivo comum,
elas podem realizar grandes conquistas e obter excelentes
resultados para seus negócios.
Por que as pessoas e/ou organizações devem cooperar?

Cooperar é a forma de ajudar as pessoas a atingir um


objetivo, quando duas ou mais trabalham em função de um
bem. A cooperação permite unir forças conjuntas para
melhorar a competitividade dos pequenos negócios. É
preciso cooperar para competir. Conheça a seguir cinco
passos para a realização de ações conjuntas.

1 Identificação de necessidades comuns –

para a realização de ações conjuntas, é preciso saber


quais são as necessidades comuns a serem atendidas.
2 Acreditar no grupo –
confiar que o grupo é forte e que sabe mais e pode mais
quando está unido.

3 Reconhecer que todos são importantes –


todos têm a sua importância no grupo. Todos possuem
uma necessidade em comum.

4 Unidade na diversidade –
saber que as pessoas são diferentes, mas que se unem
para atingir objetivos comuns. No grupo, cada um tem um
talento que complementa o do outro. Assim, juntos são
mais fortes.

5Ter consciência de que o resultado de um afeta todos –


todos são responsáveis pelo sucesso do empreendimento
coletivo.

História da Clarice Souza


Para um verdadeiro empreendedor, não existe obstáculo
intransponível. Para um líder nato, não há limites. A história
da Clarice Souza dos Anjos, uma verdadeira baiana, é um
exemplo de sucesso do associativismo.

O acarajé estava sendo vendido em restaurantes e


estabelecimentos, o que gerou grande concorrência,
mesmo não sendo preparado da forma tradicional. Clarice
encontrou, nas dificuldades da profissão de vendedora de
acarajé, o incentivo necessário para mudar uma situação
que colocava em risco a legítima tradição da Bahia: as
baianas e o maior símbolo da sua culinária, o acarajé.

Clarice é idealizadora e fundadora da Associação das


Baianas de Acarajé (ABAM). Em 1999, na cultura do
associativismo e na consolidação de parcerias, ela buscou
os temperos ideais para realizar uma revolução feita por
várias mãos. Com isso, manteve-se a preservação cultural,
econômica e gastronômica do estado.

O caso da Clarice é um exemplo de ação coletiva. As


vendedoras de acarajé tinham uma necessidade comum,
sendo assim, se organizaram e juntaram forças para se
manterem no mercado.

Empreendimentos Coletivos
Existem diversos tipos de empreendimentos coletivos,
como cooperativas, associações, arranjos produtivos
locais, centrais de negócios, entre outros. Conheça mais
sobre cada um deles a seguir.
Associação
Em um sentido amplo, é qualquer iniciativa formal ou
informal que reúne pessoas físicas ou outras sociedades
jurídicas com objetivos comuns, visando superar
dificuldades e gerar benefícios para os seus associados.
Associação é uma forma jurídica de legalizar a união de
pessoas em torno de seus interesses.

É importante ressaltar que para uso imediato, com


resultados práticos e efetivos aos MEIs, a modalidade
Associação apresenta-se como solução de grandes
perspectivas. Ela possibilita a criação de coletividade
voltada para soluções específicas, como vendas coletivas,
compras coletivas, utilização de espaços compartilhados,
convênios de descontos e muitos outros.
Cooperativa
É uma associação autônoma de pessoas que se unem
voluntariamente. O objetivo é satisfazer aspirações e
necessidades econômicas, sociais e culturais, comuns, por
meio de um empreendimento de propriedade coletiva e
democraticamente gerido. Existem diversos tipos de
cooperativas (de produção, de crédito, de compras,
educacionais etc.) que dependem dos interesses dos
empreendedores.

Arranjo Produtivo Local


Ao contrário dos demais empreendimentos coletivos, o
Arranjo Produtivo Local – APL não se constitui sob a forma
de pessoa jurídica ou é determinado por um contrato.
Arranjo Produtivo Local é uma aglomeração de empresas,
localizada em um mesmo território, que apresenta
especialização produtiva e mantém algum vínculo de
articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si
e com outros atores locais, como o governo, associações
empresariais, instituições de crédito, instituições de ensino
e pesquisa, etc.

Empresas de Participação Comunitária


É um modelo de organização empresarial voltada para o
investimento em negócios. Reúne investidores que aplicam
seus recursos na criação de novos negócios ou na
capitalização dos já existentes (private equity).

Sociedade de Propósito Específico


É um modelo de organização empresarial pelo qual se
constitui uma nova empresa limitada ou uma sociedade
anônima com um objetivo específico.

Sociedade Garantidora de Crédito


São sociedades de caráter privado, cujo objetivo é
complementar as garantias exigidas aos seus associados
nas operações de crédito junto do sistema financeiro. Além
disso, podem também lhes fornecer aval técnico, comercial
e assessoria financeira.

Central de Negócios
É uma entidade de base associativa, formada por
empresas ou empreendedores independentes, voltada para
a busca de soluções conjuntas de interesse econômico,
com foco no mercado em que atuam.

Momento de Reflexão
É muito importante conhecer as diferenças entre os
diversos tipos de empreendimentos associativos. Para
refletir e ampliar seus conhecimentos, consulte a série
Empreendimentos Coletivos, que são 11 cartilhas com
temas específicos, cujos endereços eletrônicos se
encontram na Biblioteca Virtual.

Converse agora com empreendedores como você. Acesse


o Sebrae Respostas e faça perguntas sobre o seu negócio
ou colabore com outras pessoas em suas questões.

Exercício
A respeito do que você aprendeu sobre o conceito de
cooperação, de ações conjuntas e dos tipos de
empreendimentos coletivos, julgue as alternativas
em verdadeiras ou falsas.
Cooperar permite unir forças conjuntas, para melhorar a
competitividade dos pequenos negócios. É preciso
cooperar para competir.
Para a realização de ações conjuntas, é preciso priorizar as
necessidades individuais a serem atendidas.
Empresas de Participação Comunitária é um modelo de
organização empresarial voltada para o investimento em
negócios. Reúne investidores que aplicam seus recursos
na criação de novos negócios ou na capitalização dos já
existentes (private equity).
Conferir

Unidade 2
Vantagens de empreender
coletivamente
Empreender coletivamente proporciona um conjunto de
vantagens que favorecem todos os envolvidos. Nesta
unidade, você conhecerá ações que, de forma saudável,
contribuirão para o fortalecimento e para o aumento da
competitividade do seu negócio.

Ao final da unidade você será capaz de:

 Conhecer quais são as vantagens de empreender


coletivamente.
 A construção do coletivo é um processo que tem
relação com a participação, a tomada de decisões e a
colaboração, e que envolve diversos atores, com
múltiplos interesses, em diferentes posições de
autoridade e poder.
 São muitas as vantagens de se organizar para
empreender ações coletivas, pois é preciso visar o
alcance de objetivos comuns e, assim, aumenta-se a
competitividade do negócio de cada um. Conheça a
seguir as vantagens de se empreender coletivamente.
 Quais são as vantagens de
empreender coletivamente?
 Clique nos empreendedores abaixo para conhecer as
vantagens.

 Novos mercados

 Os Microempreendedores Individuais podem aumentar


sua produção e atender aos clientes que compram em
maiores quantidades ou participar de feiras, nas quais há
necessidade de mais produção.

 Facilidade para comprar insumos

 Comprando juntos, os Microempreendedores Individuais


podem negociar melhores preços e prazos para
pagamento, em função da maior quantidade adquirida.
Além disso, muitos fornecedores só vendem em grandes
quantidades, dificultando a aquisição de produtos aos
empreendedores, quando compram sozinhos.

 Facilidade para comprar equipamentos

 Algumas máquinas e equipamentos caros, que ficariam


ociosos, podem ser comprados e utilizados por vários
empreendedores.

 Melhorias de produtos e serviços

 A soma das experiências e a disposição de cooperar


facilitam o processo criativo, propiciando o surgimento de
novas ideias.

 Facilidade para capacitação

 Quando os MEIs, com necessidade de capacitação, se


reúnem formando uma turma, é mais fácil para as
instituições de ensino fornecerem essa preparação.

 Mais chances de obter novas tecnologias

 Quando vários empreendedores cooperam, podem dividir


o valor da aquisição, facilitando a obtenção da nova
tecnologia.


 Menores custos operacionais

 Custos com transportes, com controle de estoque e com a


segurança podem ser diminuídos.

 Divulgação de produtos e serviços

 Possibilidade de elaboração conjunta de um plano de


marketing e rateio dos custos de propaganda.


 Acesso às informações do setor

 A troca de conhecimentos e experiências permite que o


Microempreendedor Individual se atualize em relação às
novidades e tendências do seu ramo de negócio.

 Facilidade de acesso ao crédito

 Maior articulação junto às instituições financeiras pelo


aumento do poder de barganha.


 Envolvimento da comunidade

 O desenvolvimento da comunidade é resultado, dentre


outros aspectos, do enriquecimento promovido pelos
negócios que operam na mesma.

 Desenvolvimento com a comunidade

 Por meio da participação na comunidade, ocorre o


aumento da busca de soluções para problemas comuns.


 Reduzir as desigualdades sociais

 Os empreendimentos coletivos favorecem a geração de


trabalho, renda e me

 Comple

Quais são as Dificuldades de


Empreender CQuais são as
Dificuldades de Empreender
Coletivamente?
Agora que você conheceu as vantagens de empreender
coletivamente, veja alguns pontos que podem atrapalhar a
ação coletiva na hora de operacionalizar suas ideias. 
Clique nas imagens a seguir e conheça quais são:
 Agora que você conheceu as vantagens de empreender
coletivamente, veja alguns pontos que podem
 Impasses Burocráticos e Jurídicos
Por exemplo, para montar uma cooperativa, são
necessários, no mínimo, vinte indivíduos
 Impasses Burocráticos e Jurídicos
Por exemplo, para montar uma cooperativa, são
necessários, no mínimo, vinte indivíduos.

 Dificuldade de Liderança
Há o risco de existir apenas um líder. E a cooperação exige
participação e compromisso de todos
 Dificuldade de Liderança
Há o risco de existir apenas um líder. E a cooperação exige
participação e compromisso de todos.

 Gestão de Pessoas
Geralmente, o processo de tomada de decisão é mais
complexo.
 Gestão de Pessoas
Geralmente, o processo de tomada de decisão é mais
complexo.

 Questão Cultural e Social


Viver em grupo é uma tarefa difícil, pois cada um pensa e
age de forma diferente. É preciso ter capacidade de
administrar conflitos decorrentes da convivência em grupo.
 Questão Cultural e Social
Viver em grupo é uma tarefa difícil, pois cada um pensa e
age de forma diferente. É preciso ter capacidade de
administrar conflitos decorrentes da convivência em grupo.

 Desconfiança
Exige comunicação e transparência nas informações e na
tomada de decisão, não podendo o gestor/líder realizar
todas as ações sozinho.
 Desconfiança
Exige comunicação e transparência nas informações e na

 Lembre-se de que a ação coletiva, com um bom
planejamento e uma análise do ambiente, podem ser
importantes instrumentos para superar tais obstáculos.

Exige comunicação e transparência nas informações e na

Exercício
São muitas as vantagens de ser organizar para
empreender ações coletivas, visando o alcance de
objetivos comuns e gerando, assim, o aumento da
competitividade do seu negócio. Em relação ao que você
aprendeu sobre essas vantagens, julgue as alternativas
em verdadeiras ou falsas.
Quando os Microempreendedores Individuais com
necessidades de capacitação comuns se reúnem,
formando uma turma, é mais fácil para as instituições de
ensino fornecerem essas capacitações.
A soma de experiências e a disposição de cooperar
facilitam o processo criativo, propiciando o surgimento de
novas ideias.
A troca de conhecimentos e experiências não faz com que
o Microempreendedor Individual se atualize em relação a
novidades e tendências no seu ramo de negócio.

Unidade 3
Construindo o associativismo:
Matriz FOFA
Uma associação pode seguir o modelo tradicional e ter um
grande número de associados, ou construir um
associativismo menor e ser um pequeno grupo.
Independente do modelo adotado, utilizar algumas técnicas
pode ajudar no planejamento de estratégias e garantir que
os objetivos da associação sejam atingidos. Nesta unidade,
você conhecerá a ferramenta de análise de ambiente
denominada Matriz SWOT ou FOFA, que servirá de base
para o planejamento estratégico e a gestão da sua
organização.

Ao final da unidade você será capaz de:

 Realizar uma análise de ambiente através da matriz


FOFA.
 tomada de decisão, não podendo o gestor/líder realizar

 O Associativismo
 Mobilizar um grupo de pessoas da comunidade ou
reunir empresários em uma associação, para alcançar
objetivos comuns, é mais vantajoso do que atuar
individualmente. O associativismo viabiliza maior
participação e cria espaços de diálogo entre a
sociedade organizada e o poder público. Por isso, os
melhores resultados podem ser alcançados se forem
realizadas parcerias ou adesões a uma entidade
associativa.
 O associativismo deve utilizar o planejamento, pois
este é o melhor instrumento para traçar um retrato fiel
do mercado, do produto e das atitudes do
 empreendedor. Existem várias ferramentas que
auxiliam na hora de planejar o presente e o futuro de
uma organização. Uma delas é a Matriz SWOT ou
FOFA, que é usada durante a realização do
planejamento estratégico e auxilia na compreensão do
cenário em que se encontra a associação. Conheça
mais sobre ela a seguir.
 Matriz SWOT ou FOFA
 Para que serve a ferramenta SWOT?

 A Matriz SWOT é utilizada para fazer a análise de


cenário ou de ambiente. Ela serve de base para a
gestão e o planejamento estratégico de uma
corporação ou empresa. Por ser uma ferramenta fácil
de usar, pode ser aplicada em qualquer tipo de
análise de cenário, como, por exemplo, na criação de
um blog ou na gestão de uma empresa multinacional.

 Matriz SWOT ou FOFA


 Para que serve a ferramenta SWOT?

 A Matriz SWOT é utilizada para fazer a análise de


cenário ou de ambiente. Ela serve de base para a
gestão e o planejamento estratégico de uma
corporação ou empresa. Por ser uma ferramenta fácil
de usar, pode ser aplicada em qualquer tipo de
análise de cenário, como, por exemplo, na criação de
um blog ou na gestão de uma empresa multinacional.

 É também uma ferramenta de análise do ambiente


interno e externo, comumente empregada em
processos de planejamento estratégico, avaliação do
posicionamento das organizações e de sua
capacidade de competição.
 A sigla SWOT é uma abreviação das
palavras Strengths, Weaknesses, Opportunities e Thr
eats. Significa que serão consideradas na análise, as
Forças, as Fraquezas, as Oportunidades e as
Ameaças.

 No Brasil, esta ferramenta é chamada de FOFA.

Para que serve a ferramenta SWOT?

A Matriz SWOT é utilizada para fazer a análise de cenário


ou de ambiente. Ela serve de base para a gestão e o
planejamento estratégico de uma corporação ou empresa.
Por ser uma ferramenta fácil de usar, pode ser aplicada em
qualquer tipo de análise de cenário, como, por exemplo, na
criação de um blog ou na gestão de uma empresa
multinacional.

É também uma ferramenta de análise do ambiente interno


e externo, comumente empregada em processos de
planejamento estratégico, avaliação do posicionamento das
organizações e de sua capacidade de competição.

A sigla SWOT é uma abreviação das


palavras Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats.
Significa que serão consideradas na análise, as Forças, as
Fraquezas, as Oportunidades e as Ameaças.

No Brasil, esta ferramenta é chamada de FOFA.


A Matriz FOFA verifica a situação e a posição estratégica
da empresa ou organização no ambiente em que atua.
Devido à sua simplicidade, essa ferramenta pode ser
utilizada em qualquer tipo de análise de cenário. Dessa
forma, avalia desde a criação de uma associação até a
gestão de uma grande empresa.

A importância dessa matriz no apoio à formulação de


estratégias, deriva da sua capacidade de promover um
confronto entre as variáveis externas e internas de uma
organização. Isso facilita a criação de alternativas, de
escolhas estratégicas e de possíveis linhas de ação. Siga
adiante e conheça os elementos básicos que compõem
essa matriz.

Elementos que Compõem a


Matriz FOFA
 Forças
 Fraquezas
 Oportunidades
 Ameaças

São as características e qualidades da instituição. Elas


favorecem o acesso às oportunidades do ambiente externo
e contribuem para minimizar e/ou neutralizar as ameaças.

Exemplos:

 Associados que possuem contatos com diversos


fornecedores;
 Produtos com diversidade oferecidos pelos
associados podendo atingir um público maior.
São as fragilidades da organização. Elas a tornam mais
vulnerável às ameaças do ambiente externo e menos
propensa a aproveitar as oportunidades. O objetivo depois
é traçar alternativas para transformar as fraquezas em
forças.

Exemplos:

 Pouco capital disponível para investimento por parte


dos associados;
 Estrutura pequena de cada associado.
São situações e processos presentes no ambiente externo
que favorecem a realização da missão e visão da
instituição. Aqui devem ser colocadas as oportunidades e
não as ações que deve ser feitas para atingir os objetivos
da associação.

Exemplos:

 Mercado em expansão na região;


 Busca de alternativas de produtos aos que estão
disponíveis.
São situações e processos presentes no ambiente externo
que criam obstáculos às ações estratégicas da instituição.
Aqui devem ser colocadas as ameaças somente e não as
ações que deve ser feitas para neutralizá-las.

Exemplos:

 Concorrência acirrada na região de atuação;


 Clientes em busca de preço, em detrimento a
qualidade.
 Analisando as Variavéis
 Além de utilizar ferramentas de análise para que sua
associação consiga estipular e atingir metas de
visibilidade, crescimento, produção e aumento de
lucros, é necessário também avaliar diversas
variáveis. Estas, de modo direto ou indireto, estão
ligadas ao planejamento e podem contribuir para a
evolução e o desempenho de um negócio.
 Fique Atento
 O método da Matriz FOFA não substitui o
planejamento estratégico nem o plano de negócios.
Ele deve ser utilizado como instrumento de
diagnóstico da situação atual da organização, isto é,
para análise das suas forças e fragilidades.

 Exercício
 A Matriz SWOT ou FOFA é utilizada durante a
realização do planejamento estratégico e auxilia na
compreensão do cenário em que se encontra sua
organização. Em relação ao que você aprendeu sobre
essa ferramenta, julgue as alternativas
em verdadeiras ou falsas.
 A sigla SWOT é uma abreviação das
palavras Strengths, Weaknesses, Opportunities e Thr
eats. Significa que serão consideradas, na análise, as
Forças, as Fraquezas, as Oportunidades e as
Ameaças.
 A Matriz FOFA verifica a situação e a posição
estratégica da empresa ou organização no ambiente
em que atua. Devido à sua simplicidade, essa
ferramenta pode ser utilizada em qualquer tipo de
análise de cenário. Dessa forma, avalia desde a
criação de uma associação até a gestão de uma
grande empresa.
 O método da Matriz FOFA substitui o planejamento
estratégico e o plano de negócios. Ele deve ser
utilizado como instrumento de diagnóstico da situação
atual da organização, isto é, para análise das suas
forças e fragilidades.
 Conferir

Unidade 4
Plano de ação coletivo
Participar é um direito de todos e dever de cada um. Nesta
unidade, você aprenderá como ocorre a consolidação e
fortalecimento de um grupo. Também conhecerá a
importância da participação e do comprometimento de
todos com a realização das ações planejadas.

Ao final da unidade você será capaz de:

 Criar uma lista de possibilidades de ações conjuntas.


 Elaborar um plano de ações coletivas que atenda a
necessidades comuns.
 O primeiro passo para a implantação de ações
conjuntas é a identificação das necessidades comuns.
Entretanto, para saber quais são elas, é necessário ter
clareza das suas necessidades individuais.
 Todo empreendedor possui necessidades individuais,
que podem ser, por exemplo: reduzir os custos das
compras, comprar um equipamento novo, fazer um
curso, entre outras. Essas necessidades são
importantes, pois é através delas que se identificam
aquelas que são comuns, ou seja, o que uma
organização ou grupo deseja atingir. A partir do
momento em que se reconhece um objetivo comum é
possível se organizar em um grupo e desenvolver
ações coletivas que o atendam.

O Método UNIR
Uma forma de eleger as necessidades comuns é utilizar o
método UNIR. Clique sobre cada letra para conhecer.

U Urgente

A necessidade deve exigir uma ação imediata.


N Negócio

Ela deve estar relacionada ao negócio de cada um e de


todos.


I Importante

A necessidade precisa ser importante para o aumento da


competitividade dos negócios de cada um.


R Rápida

É possível obter resultados a respeito dessa necessidade


em curto prazo.

Passos para Desenvolver um


Plano de Ação
Como foi visto nas outras unidades, o planejamento é a
preparação para a ação. Analiticamente, ele deve ser
separado da execução, para que as decisões políticas mais
importantes possam ser tomadas e as suas implicações
compreendidas antes da ação. Clique sobre os números e
conheça os 9 passos para desenvolver um plano de ação.

 1
Expresse sua solução através de metas

Ao concordar em resolver um problema específico dentro


da sua organização, primeiro você precisa definir que
solução deseja em termos de metas e registrá-las numa
folha de papel.
Faça uma lista de ações para cada meta

Use o compartilhamento de ideias – brainstorming – para


compilar uma lista de ações visando atingir cada meta.
Registre a lista abaixo da meta e organize as ações
sugeridas em ordem sequencial.
Prepare um cronograma

Construa uma linha do tempo em que você atribua datas


nas quais pretende concluir cada uma das ações listadas.
Comece com um ponto no tempo chamado "hoje" e termine
com o ponto "objetivo alcançado". É importante começar o
cronograma corretamente, caso pretenda chegar ao
"objetivo alcançado" de modo eficaz.
Aloque recursos

A cada etapa da ação devem ser destinados: capital,


estrutura física e pessoal. Se os recursos forem limitados
ou estiverem abaixo das necessidades, pode ser
necessário voltar uma etapa anterior e rever o plano de
ação.
Identifique possíveis problemas

Considere todas as situações que podem atrapalhar o


alcance do seu objetivo. Liste estes problemas e,
identifique as causas e as ações adequadas para resolvê-
los. Se necessário, essas ações precisarão ser adicionadas
aos pontos apropriados na linha do tempo.
Crie estratégias para acompanhar a evolução

Liste de que forma o progresso do plano de ação pode ser


monitorado. Essas fases de monitoramento também devem
ser incluídas no cronograma.
Atribua tarefas
Para cada ponto na linha do tempo, pergunte-se: "Quem
fará o quê e em qual data, para realizar a ação
especificada?”. Distribua as tarefas a indivíduos ou a
equipes adequadas.
Estime os custos

Dê atenção a todas as despesas necessárias para


completar a tarefa. Todos os custos serão levados em
conta na elaboração do orçamento. Se os recursos não
estiverem disponíveis, as tarefas deverão ser revistas e, se
necessário, eliminadas.
Implemente o plano

Traduza todas as suas informações para uma cópia,


listando as ações necessárias, as pessoas responsáveis
pelas tarefas e quando elas devem ser concluídas. Após
finalizar o plano de ação, em termos específicos, essas
informações podem ser disponibilizadas a todos os
envolvidos.

Veja na cartilha "Como Unir Forças para Crescer", um


exemplo de Plano de Ação do “Grupo Arte-Brasil
Artesanato” que está nas página 21 a 23. Lá você tem
também a identificação de necessidades comuns e o
método UNIR exemplificado.

Para elaborar um plano de ação coletivo, o primeiro passo


é identificar as necessidades comuns. Entretanto, para
saber quais são elas, é preciso ter clareza das suas
necessidades individuais.

o modelo em anexo.

A União Faz a Força


×
Com uma boa equipe, nunca se fica perdido. É a união que
faz a força e nos torna mais fortes nas conquistas! O maior
incentivo será sempre a satisfação ao conseguir
ultrapassar todos os obstáculos para chegar onde deseja.
O vídeo a seguir mostra o quanto pode ser feito quando
existe união. Veja e inspire-se!

Assistir vídeo

Exercício
Para a consolidação e o fortalecimento de um grupo, é
necessário a participação e o comprometimento de todos
com a realização das ações planejadas. Em relação ao que
você aprendeu sobre isso, julgue as alternativas
em verdadeira ou falsa.
O planejamento é a preparação para a ação. Ele não deve
ser separado da execução para que as decisões políticas
mais importantes possam ser tomadas e as suas
implicações compreendidas antes da ação.
O primeiro passo para a implantação de ações conjuntas é
a identificação das necessidades comuns. Entretanto, para
saber quais são elas, é preciso ter clareza das suas
necessidades individuais.
Um dos passos para desenvolver um plano de ação é: criar
estratégias para o acompanhamento da evolução, listando
de que forma o progresso do plano pode ser monitorado e
incluindo um cronograma com fases.

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