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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ DE QUEIROZ”

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM “SOLOS E NUTRIÇÃO DE PLANTAS”

Terraceamento Agrícola

Curso de Doutorado: Alexandre Puglisi Barbosa Franco

Orientador: Gerd Sparovek

Agosto 2016
INTENSIFICAÇÃO DA MECANIZAÇÃO

• Cenário da Cana de Açúcar no Brasil

• Área plantada safra 2014/2015 – 10,7 milhões de hectares Média de 65 toneladas


por hectare
• Produção estimada – 690 milhões de toneladas

Intensificação da
Mecanização

Colheita e Plantio Manual

Colheita e Plantio Mecanizado


AUMENTO DA ENXURRADA

• Aspecto fundamental no novo cenário

• Aumento do escorrimento superficial da enxurrada


Início dos trabalhos com
• Diminuição da eficiência do sistema de terraceamento em nível controle de tráfego
AUMENTO DA ENXURRADA NAS ÁREAS DE PRODUÇÃO

• A Sistematização e Terraceamento são afetados pelas mudanças


• Aumento da incerteza do funcionamento do terraceamento em nível
O QUE É EROSÃO?
O QUE É ENXURRADA?
ENXURRADA SEM EROSÃO?
EROSÃO

Processo Físico que utiliza energia armazenada aplicada a um


corpo (solo) que se desloca (realiza um trabalho).

Energia cinética

Impacto da gota de chuva


CHUVA Agentes
Velocidade da enxurrada
Velocidade do vento Erosivos
VENTO
Desprendimento pela gota de chuva

12
altura para vel. terminal

10
8 1
𝐸𝑐 = 𝑚𝑣 2
6
2
4
2
0
0 2 4 6 8

diâmetro da gota

As gotas de chuva caindo mudam


de forma durante a queda,
atingem a velocidade terminal e
estabilizam a forma.
CONSERVAÇÃO DO SOLO = SOLO COBERTO
COBERTURA DE SOLO
Cobertura do solo previne 99,99% da erosão

“A fazenda bem conservada é aquela que não se vê a cor da terra”


Falta de Cobertura do Solo
Desencadeia o Processo Erosivo
Desagregação

• Chuva de 90 mm em 30 minutos

• Desagregação, transporte e deposição


Transporte

• A concentração de fluxo acumula energia suficiente para o transporte


Transporte
Transporte
Transporte e Deposição

• Enxurrada represada seguida de transbordamento


Transporte e Deposição

• Eventos extremos

• Elevadas quantidades de sedimentos transportados


Deposição

• Assoreamentos de Rios e Curso d´água


Deposição

• Danos Ambientais Irreversíveis


Deposição

• Danos Ambientais Irreversíveis


Deposição

• Danos Ambientais Irreversíveis


EROSÃO EÓLICA
EROSÃO EÓLICA
EROSÃO HIDRICA – CHUVAS INTENSAS
Erosão laminar

• Erosão laminar associada a falta de cobertura e “pé de grade”


Erosão laminar
Erosão em sulcos (Linear)

• Erosão linear associada à rugosidade do preparo de solo


Erosão em sulcos (Linear)

• Erosão linear associada ao sentido de tráfego


Erosão em sulcos (Linear)

• Erosão linear associada ao sentido do plantio e estrada sem conservação


Erosão em sulcos (Linear)

• Erosão linear associada ao manejo inadequado


Erosão em sulcos (Linear)

• Erosão linear associada ao desague concentrado de enxurrada de estradas


Erosão linear devido ao terraceamento em nível

• Erosão linear associada ao rompimento de terraços em nível


Erosão linear devido ao terraceamento em nível

• Detalhe de erosão linear associada ao rompimento de terraços em nível


Erosão linear devido ao terraceamento em nível

• Efeito do transbordamento de terraceamento em nível subdimensionado


Erosão linear devido ao terraceamento em nível

• Efeito do transbordamento de terraceamento em nível


Erosão linear devido ao terraceamento em nível

• Transbordamento

• Efeito do transbordamento de terraceamento em nível subdimensionado


Erosão linear em sulcos = falta de cobertura

• Sistema de terraceamento em nível


Erosão linear devido a terraceamento inadequado

• Terraceamento em nível em argissolos de alta declividade


Erosão linear devido a terraceamento inadequado

• Terraceamento em nível em argissolos de alta declividade


Erosão linear devido a terraceamento inadequado

• Terraceamento em nível em argissolos de alta declividade


Erosão linear devido a terraceamento inadequado

• Terraceamento em nível em argissolos de alta declividade


Erosão linear devido a convergência de fluxo

• Fluxo de enxurrada acumulado em talvegue natural


Erosão linear devido a convergência de fluxo

• Fluxo de enxurrada acumulado em talvegue natural


Erosão linear devido a convergência de fluxo

• Fluxo de enxurrada acumulado em talvegue natural


Erosão devido a construção de terraços
Terraceamento em Nível - DV=3m

• Área Total do Projeto : 1467 ha


• Comprimento Total de Terraços : 155.964,2 m
• Área Erodida : 77,98 ha
• 5,3 % da Àrea Total
Erosão de estradas (Linear)

OUTUBRO DE 2004
Erosão interna de estradas (Linear)

DEZEMBRO DE 2004
Erosão interna de estradas (Linear)

FEVEREIRO DE 2005
Erosão interna de estradas

• Erosão em ravinas associada ao fluxo concentrado de enxurrada gerado em estradas


Erosão em voçoroca devido ao transbordamento de terraços

• Efeito do transbordamento de terraceamento em nível


Erosão em voçoroca devido ao transbordamento de terraços

• Efeito do transbordamento de terraceamento em nível


Erosão em voçoroca devido ao transbordamento de terraços

• Prejuízos ambientais severos


Erosão em voçoroca devido ao transbordamento de terraços

• O sistema não permite previsões dos possíveis danos ambientais


VOÇOROCAS
VOÇOROCAS
VOÇOROCAS

• Formas mais complexas e destrutivas


Outras formas de erosão :
Movimento de Massa
Movimento de Massa

• Fenômenos Naturais
Mudança de Conceito

CONSERVAÇÃO DE SOLO

• Controle de Erosão • Controle de Enxurrada

Técnicas de Infiltração Técnicas de Drenagem


• Cobertura do Solo
• Manejo do Preparo Terraceamento em Desnível
Terraceamento em Nível
• Época de Plantio
• Rotação de Culturas
Escoamento Difuso sem Escoamento Difuso sem
• Adubação Verde Terraceamento com Canal Terraceamento com Canal
Escoadouro Escoadouro
• etc

Infiltração de enxurrada de Drenagem de enxurrada das


estradas estradas
TERRACEAMENTO AGRÍCOLA
No Brasil terraceamento de infiltração = conservação de solos

Embutido

Com aterro,
parabólico

Base
Invertido Embutido Larga

Mais
problemas
que
soluções...
HISTÓRICO DO TERRACEAMENTO

Terraços de drenagem

Conceito Original USA


HISTÓRICO DO TERRACEAMENTO

• Terraceamento tem origem nos EUA na década de 1960

• Concepção original: Sempre em desnível, sem armazenamento da enxurrada na área


• Engenheiro agrônomo: definição do espaçamento com base na tolerância à perda de solo
• Engenheiro agrícola: dimensionamento do sistema de interceptação da enxurrada
• Engenheiro civil: eventualmente em casos de necessidade de gabiões e/ou estruturas de concreto
• O terraceamento não é utilizado de forma sistemática na agricultura dos EUA
• A Austrália utiliza também sempre dentro do conceito de drenagem
Terraços Paralelos - Engenharia Civil - Drenagem subterrânea
E no Brasil?

Conceitos Alterados
- Terraceamento em nível
Exclusivo do Brasil
PROJETOS DE ENGENHARIA CIVIL

- Projeto da Casa - Engenheiro e Arquiteto


- Antecedência nas decisões
CONTROLE DE EROSÃO COM REPRESAMENTO DE ENXURRADA

• Cana de Açúcar no Brasil

• Desvio da concepção original: Terraceamento em nível - Estratégia de armazenamento de enxurrada


• Engenheiro agrônomo: Espaçamento empírico fruto da experiência prática
• Engenheiro agrícola: ????
• Engenheiro civil: ????
Fórmula de Cálculo de Espaçamento de Terraços de Infiltração e Drenagem

• Manual Técnico CATI no 41

(Bertoni e Lombardi Neto, 1990)


Tabela de Agrupamento de Solos - Manual Cati 1994

(Bertoni e Lombardi Neto, 1990)


Tabela de Grupo de Culturas

• Sem Alteração

(Bertoni e Lombardi Neto, 1990)


Tabela fator p – Grupos de Preparo – Equipamentos

Manual CATI 1994

(Bertoni e Lombardi Neto, 1990)


Tabela Espaçamento entre Terraços

(Bertoni e Lombardi Neto, 1990)


Mecanização Inviabilizada
TERRACEAMENTO EM NÍVEL = EMPIRISMO

• Incerteza de funcionamento hidráulico do sistema de infiltração

• A dificuldade de determinação da capacidade do sistema suportar eventos seguidos

Ficou Bão?
TERRACEAMENTO NO BRASIL

• Empirismo sem planejamento


• Os riscos de erosão e acidentes ambientais são extremamente elevados
Empirismo leva a exageros

Quebra de Paradigma
Não conseguimos ganhar do evento extremo com a força
Temos que desenvolver projetos de engenharia
Empirismo dá prejuizo
PERDAS ASSOCIADAS A TERRACEAMENTO

• Sistematização da área após um evento extremo

• A área recém plantada e um evento extremo: Situação de risco elevadíssimo


• Para reposição do material erodido as raspagens causam mais erosão que os próprios terraços
Erosão devido a construção de terraços
Efeito da erosão devido a construção de terraços
Efeito da erosão devido a construção de terraços
Efeito da erosão devido a construção de terraços
Efeito da erosão devido a construção de terraços
Efeito da erosão devido a construção de terraços
“LINHAS MORTAS” = MUITAS MANOBRAS
“LINHAS MORTAS” = MUITAS MANOBRAS
Perda de Área de Produção
Risco de tomabamento em terraços
Àreas sem produção ao longo do tempo
Armazenamento Mínimo de Enxurrada para Terraço de Infiltração

(1)
Armazenamento Mínimo de Enxurrada (AME), mm

Declividade (%) SOLO A SOLO B

0a3 25 26

3a6 29 30

6a9 35 37

9 a 12 42 45

12 a 20 46 50

(1)
Recomendação para terraços de Infiltração
Cálculo da capacidade de armazenamento de água do terraço de infiltração:

Volume de Enxurrada = Armazenagem / Distância Horizontal

Enxurrada = mm
Armazenagem no canal = L/m Coeficiente de enxurrada
Distância Horizontal = m Declcividade do Terreno Tipo de Solo

% A B C D

Reflorestamento, Seringueira
0a3 0.10 0.18 0.25 0.40
3a6 0.14 0.22 0.29 0.44

6a9 0.18 0.26 0.33 0.48


9 a 12 0.22 0.30 0.37 0.52
12 a 16 0.30 0.38 0.45 0.60

Pastagens
0a3 0.10 0.18 0.25 0.40
3a6 0.12 0.20 0.28 0.44
6a9 0.16 0.24 0.32 0.48

9 a 12 0.18 0.27 0.35 0.52


Área = (b*h)/2 12 a 16 0.22 0.32 0.41 0.60

Culturas
0a3 0.30 0.38 0.45 0.60

90 mm de chuva com 35% de 3a6 0.34 0.42 0.49 0.64

coeficiente de enxurrada gera 6a9


9 a 12
0.39
0.43
0.46
0.51
0.54
0.58
0.69
0.73
31,5 mm de enxurrada 12 a 16 0.52 0.60 0.67 0.82
Variação da capacidade de armazenamento de água do terraço de infiltração:
Eventos extremos causam a maior parte da erosão

“Em mais de 4.000 eventos de precipitação de um período de estudo de


28 anos, os cinco eventos de maior produção de erosão, na media de 229
áreas comerciais, acumularam 67% do total da erosão do período”

Ranque de eventos % acumulada em 28 anos

1 25
2 41
3 52
4 60
5 67
318 Precipitações
318 Precipitações
>70mm/h - > 2 eventos
318 Precipitações
>70mm/h - > 2 eventos
> 60mm/h - > 3 eventos
318 Precipitações
>70mm/h - > 2 eventos
> 60mm/h - > 3 eventos
> 50mm/h - > 9 eventos
318 Precipitações
>70mm/h - > 2 eventos
> 60mm/h - > 3 eventos
> 50mm/h - > 9 eventos
> 40mm/h - > 21 eventos
Terraço hidrológico ou psicológico?
Só sei que nada sei, e o fato de saber isso,
me coloca em vantagem sobre aqueles que
acham que sabem alguma coisa.

Sócrates
TESE DE DOUTORADO

• Medições empíricas de infiltração da água no canal do terraço


• Medições do tempo de infiltração da água no canal do terraço em diferentes situações de solos e manejo

• Levantamento e organização de dados de medidas reais de custos de implantação, recuperação após eventos
intensos e manutenção do terraceamento

• Objetivos Específicos
• Realizar medições do tempo de infiltração de água no terraço, perto das estradas e no meio do talhão

• Identificar diferenças na infiltração da água devido a variação da fonte geradora de enxurrada; área ou estrada
Ensaio de campo - Argissolos

05/12/2015 19/12/2015

28/12/2015 05/01/2016
Ensaio de campo – Latossolos e Nitossolos

05/12/2015 19/12/2015

28/12/2015 05/01/2016
Uso da Terra

Terraço de Infiltração
Uso da Terra

Escoamento Superficial Difuso


Uso da Terra

Escoamento Superficial Difuso


Perda de Solo e Deposição

Sem Uso de Técnicas de Conservação de Solos


Perda de Solo e Deposição

Terraços de Infiltração
Perda de Solo e Deposição

Escoamento Superficial Difuso


O que deve ser feito?

Não sei exatamente o que precisa ser feito, mas precisa fazer logo!
Diretrizes

Ações prioritárias:

Conservação do solo com base em projeto (e não recomendação)

• Redefinir os critérios de utilização de terraços de infiltração


(considerando a técnica construtiva)

• Adaptação / mitigação dos efeitos da compactação do solo

Ações complementares:

Controle da enxurrada por escoamento

Terraceamento em desnível

Escoamento Superficial Difuso (ESD)


UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ DE QUEIROZ”

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM “SOLOS E NUTRIÇÃO DE PLANTAS”

Escoamento Superficial Difuso (ESD)

Planejamento da conservação do solo

Curso de Doutorado: Alexandre Puglisi Barbosa Franco

Orientador: Gerd Sparovek

Agosto 2016
Etapas de Projeto

• Levantamento Planialtimétrico

• Elaboração da Base de Dados Geográficos

• Projeto Executivo de Conservação de Solo

• Implantação de Canal Escoadouro ( 1 ano antes)

• Implantação do Sistema Viário

• Cobertura do Solo

• Implantação das Linhas Projetadas


Projeto de Conservação de Solo

Análise dos Dados: Equipe Capacitada

TÉCNICAS DE INFILTRAÇÃO TÉCNICAS DE DRENAGEM

TERRAÇO EM NÍVEL SEM TERRAÇOS TERRAÇO EM DESNÍVEL SEM TERRAÇOS

DIMENSIONAMENTO
DIMENSIONAMENTO DIMENSIONAMENTO DIMENSIONAMENTO HIDROLÓGICO
HIDROLÓGICO HIDROLÓGICO HIDROLÓGICO

CANAIS ESCOADOUROS
ADEQUAÇÃO DE
ESPAÇAMENTOS ENTRE PROJETO DE ALINHAMENTO CANAIS ESCOADOUROS
TERRAÇOS DE PLANTIO

PROJETO DE ALINHAMENTO
DE PLANTIO

PROJETO DE ESTRADAS PROJETO DE ESTRADAS PROJETO DE ESTRADAS

PROJETO DE ESTRADAS
Modelo Digital
de Terreno

• Estereoscopia por Imagem de Satélite , VANT, GPS, LIDAR (LASER)


Contornos
Espaçados de
1x1m

• Alto nível de detalhe


Classes de
Declividade do
Terreno

• Compartimentação do relevo
Fluxo de
Enxurrada

• Determinação da necessidade de canais escoadouros em áreas de convergência de fluxo


Projeto
Conservacionista
de Estradas

• O posicionamento correto das estradas ajuda na conservação do solo


Classes de
Comprimento
de Sulcos

• O alinhamento de plantio deve ser feito para conduzir a enxurrada lentamente dentro da área
Classes de
Declividade de
Sulcos

• O alinhamento de plantio não deve ultrapassar 6% de declividade em solos argilosos


Sentido de
Escoamento de
Enxurrada

• O sentido do alinhamento de plantio deve conduzir o fluxo de enxurrada conforme o projeto


Escaomento Superficial Difuso
Terraceamento em Nível
Escoamento Difuso

Terraço de Infiltração
Detalhe do Canal Escoadouro
DIMENSIONAMENTO HIDROLÓGICO

Método Racional

Q= C . I . A /360

Sendo:
Q = vazão de pico (m3/s)
C = coeficiente de escoamento superficial varia de 0 a 1
I = intensidade média da chuva (mm/h)
A= área da bacia (ha)
Representação esquemática
COEFICIENTE DE ENXURRADA (C)
PERÍODO DE RETORNO

Período de retorno (Tr) é o período de tempo médio


que um determinado evento hidrológico é igualado
ou superado pelo menos uma vez
Cálculos Hidrilógicos
C× i× A
Qmax = onde:
360

Qmax = vazão máxima esperada, m3 s-1


Vazão de C = coeficiente de enxurrada.
Entrada i = intensidade (mm h-1) da precipitação máxima esperada com certo período de retorno e de
duração igual ao tempo de concentração da área.
A = área de captação no ponto de dimensionamento, ha

estima o volume da precipitação máxima é apresentada a seguir:

{a × t + b × log( 1 + c × t )}
+
T 0,25
P= T × onde:

Precipitação P = Precipitação máxima, mm


T = tempo de recorrência, anos
Máxima t = tempo de duração da chuva, h
Local = constante que depende da duração precipitação
ß = constante que depende da duração da e da localidade
a, b, e c = constantes que dependem da localidade
Vazão de Entrada

Vazão de Entrada assumindo tempo de recorrência de 15 anos


Número do Local: 51 Lins
Área de Captação:
ha 5.54
alq
Tempo de Concentração:
min 6.67
horas
-1
Intensidade da Precipitação: 128 mm h
Coeficiente de Enxurrada: 0.7
3 -1
Vazão de Entrada: 1.38 ms

Vazão de Entrada definindo a Intensidade de Precipitação


Área de Captação:
ha 5.54
alq
-1
Intensidade da Precipitação: 130 mm h
Coeficiente de Enxurrada: 0.7
3 -1
Vazão de Entrada: 1.40 ms
Seção do Canal

3 -1
Canal Escoadouro ms
l Vazão de Entrada 1 1.38
h Vazão de Entrada 2 1.40

Estimativa a partir da Velocidade


Velocidade e Vazão de Escoamento
l h Declividade
l 10 m m
h 0.2 m m
2 2
Área Molhada 2.00 m m
Raio Hidráulico 0.19 m m
Rugosidade 0.08
Declividade
-1 -1
mm mm
4 % %
-1 -1
Velocidade Escoamento 0.83 ms ms
3 -1 3 -1
Vazão 1.67 ms ms
Defina a velocidade
Canal Escoadouro Vegetado - Construção
PREPARO DO TERRENO
CONSTRUÇÃO
IRRIGAÇÃO
VEGETAÇÃO
VEGETAÇÃO
VEGETAÇÃO
VEGETAÇÃO
VEGETAÇÃO
VEGETAÇÃO
PROJETO PILOTO – AGRÍCOLA RIO CLARO
DECLIVIDADE DE SULCOS
PROJETO PILOTO – AGRÍCOLA RIO CLARO
PROJETO PILOTO – AGRÍCOLA RIO CLARO
PROJETO PILOTO – AGRÍCOLA RIO CLARO
PROJETO PILOTO – AGRÍCOLA RIO CLARO
PROJETO PILOTO – AGRÍCOLA RIO CLARO
PROJETOS IMPLANTADOS – AGRÍCOLA BPZ
Projeto Implantado

• Projeto de escoamento difuso da enxurrada – Usina Cocal I


PROJETO DE ESCOAMENTO DIFUSO – FAZENDA BELA VISTA
PROJETO DE ESCOAMENTO DIFUSO – FAZENDA BELA VISTA
PROJETO DE ESCOAMENTO DIFUSO – FAZENDA BELA VISTA
PROJETO DE ESCOAMENTO DIFUSO – FAZENDA BELA VISTA
PROJETO DE ESCOAMENTO DIFUSO – FAZENDA BELA VISTA
PROJETO ESCOAMENTO DIFUSO – CANAL ESCOADOURO
CANAL ESCOADOURO
CANAL ESCOADOURO VEGETADO
Condução da enxurrada com velocidades controladas
Terraço de Drenagem
Canal escoadouro em funcionamento
Canal Escoadouro Vista Aérea
Canal Escoadouro Vista Aérea
Escoamento Superficial Difuso

• Escoamento difuso da enxurrada com canal escoadouro vegetado

• Nebraska - Estados Unidos da América


Canal Escoadouro Vegetado

• Escoamento difuso da enxurrada com canal escoadouro – Estados Unidos da América

• Vários locais - Estados Unidos da América


Canal Escoadouro Vegetado

• Escoamento difuso da enxurrada com canal escoadouro vegetado

• Toowoomba – Australia
HISTÓRICO DO TERRACEAMENTO

• Horticultura no Brasil

• Utiliza conceitos de drenagem pela experiência da ineficiência do sistema de infiltração, porém não há
o principal entendimento da necessidade de projeto para desenho dos canteiros em desníveis
pequenos, tão pouco do uso do canal escoadouro vegetado como dissipador de energia
CANAIS ESCOADOUROS VEGETADOS – FAZEM PARTE DA CULTURA DOS PRODUTORES
AUSTRALIA
AUSTRALIA
DRENAGEM DAS ESTRADAS COM CANAIS ESCOADOUROS
Brasil!
• Plantio de 2013

Escoamento Controlado Terraceamento em Nível

Área : 4.769,56 ha Área : 8.152,15 ha


Total de Horas : 5.392 Total de Horas : 11.882
Custo : R$ 582.336,00 Custo : R$ 1.283.256,00
Custo Catástrofe: R$ 122,09 / ha Custo Catástrofe: R$ 157,41 / ha

• Redução de 22% do custo catástrofe / ha


• Projeto de Escoamento Controlado • Área de Terraceamento em Nível

• Redução de 18% de manobras e consumo de diesel


Escoamento Controlado Terraceamento em Nível

Área : 1.121,13 ha Área : 1.121,13 ha


Área de Canal Escoadouro 11,55 ha Área Perdida com Terraço 30,13 ha
Área de Carreador 27,80 ha Área de Carreador 39,32 ha
Total de área sem cana 39,35 ha Total de área sem cana 78,45 ha

Perda de área : 3,5 % Perda de área : 7,0 %

• Redução de 50 % de área perdida

• Ganho de 3,5% em área


Custo em R$/ha Diferença (Projeto/Conv.)

Projeto R$ 518.90
Implantação 11%
Convenci onal R$ 467.57

Projeto R$ 48.96
Manutenção 60%
Convenci onal R$ 30.53

Projeto R$ 116.99
Catástrofe -21%
Convenci onal R$ 147.83

Projeto R$ 181.61
Reforma -61%
Convenci onal R$ 467.57

Cronograma de Implantação do Projeto

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano 10º Ano 11º Ano 12º Ano
Divisão TOTAL
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024
Canal 100 100 100 100 100 100 100 100 800
Implantação 5,834 1,319 1,322 4,000 10,000 10,000 10,000 10,000 10,000 10,000 10,000 10,000 92,475
TOTAL 5,834 1,319 1,322 4,100 10,100 10,100 10,100 10,100 10,100 10,100 10,100 10,000 93,275
• Sentido do Alinhamento para Controle Difuso da Enxurrada
• Sentido do Alinhamento para Controle Difuso da Enxurrada
OBRIGADO PELA ATENÇÃO

alexandre.aginfo@gmail.com
(19) 99390-8310

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