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N 1380
N 1380
ÚBLICO-
CONTEC
C
Comissã
ão de Normalizzação
Técnica De
etermina ação de
e Gás Sulfídric
co e Enx
xofre
Mercaptídico em Hidrocaarbonettos Líqu
uidos
SC-20
- Métodoo Potenciométrrico
Técnnica Analítica e
Qualid
dade de Produ utos Revalidaç
ção
dada em 01/2
Revalid 2014.
PROPR
RIEDADE DA
A PETROBRA
AS
-PÚBLICO-
Método de Ensaio
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 20 CONTEC - Subcomissão Autora.
Técnicas Analíticas e Qualidade As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
de Produtos Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa requisitos complementares à UOP 163 para a determinação potenciométrica de
gás sulfídrico (H2S) e enxofre mercaptídico (RSH) em petróleo e derivados de petróleo.
NOTA O limite mínimo de determinação de H2S para petróleo é de 1,0 mg/kg, expresso como H2S.
1.2 Esta Norma se aplica a métodos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
UOP 163 - Hydrogen Sulfide and Mercaptan Sulfur in Liquid Hydrocarbons by Potentiometric
Titration.
3 Resumo
4 Campo de Aplicação
Esta Norma aplica-se a petróleo e derivados de petróleo (gasolinas, naftas, óleos leves de reciclo e
destilados similares).
5 Interferentes
A presença de enxofre livre pode interferir no ensaio. Instruções para análise de amostras contendo
interferentes consultar o Anexo B.
6 Precauções de Segurança
6.1 Antes de iniciar qualquer manuseio com reagentes, materiais e equipamentos, aplicar os
procedimentos apropriados de segurança e de operação dos equipamentos.
6.2 As PETROBRAS N-2426 e N-2549 contêm princípios de segurança, meio ambiente e saúde que
devem ser observados no desenvolvimento das atividades de laboratório.
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7 Aparelhagem
8 Reagentes
Todos os reagentes devem ser de grau p.a. e qualquer referência a água deve ser entendida como
água reagente conforme descrito na ASTM D 1193.
NOTA Pode ser utilizado o papel de acetato de chumbo comercial ou preparado em laboratório.
8.6 Solução alcoólica de nitrato de prata 0,1 mol/L (ver Anexo C).
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8.7 Solução alcoólica de nitrato de prata 0,01 mol/L (ver Anexo C).
Purgar o frasco contendo solvente de titulação ou álcool isopropílico com nitrogênio por 10 minutos.
Em seguida adicionar 1 % em volume de hidróxido de amônio e manter em atmosfera de nitrogênio.
9 Amostragem e Preservação
9.1 Coletar a amostra, em frasco de boca estreita preenchendo 100 % do volume do frasco. Evitar a
turbulência durante a amostragem. Refrigerar a amostra imediatamente após a coleta.
NOTA 1 Para amostras de derivados leves não parafínicos é recomendado amostrar em serpentina
com comprimento de aproximadamente 4 m, confeccionada em aço inoxidável, com
diâmetro interno de 6 mm (1/4”) ou maior, com conexões de entrada e saída, montada
dentro de um recipiente com gelo. [Prática Recomendada]
NOTA 2 Não deve ser realizada a transferência entre recipientes antes da análise.
NOTA Se não for possível realizar o ensaio imediatamente após a coleta, a amostra deve ser
mantida sob refrigeração até o momento da análise. Deve ser respeitado o prazo máximo
de 24 horas para a realização do ensaio.
10 Procedimento
10.1 Preparar o titulador com o par de eletrodos ou eletrodo combinado e o agente titulante (ver
Anexo D).
10.4 Transferir quantidade suficiente da amostra original por peso ou volume para um béquer de
vidro ou polietileno de 250 mL, conforme descrito na Tabela 1.
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-PÚBLICO-
10.6 Titular potenciometricamente com solução padronizada de nitrato de prata, de acordo com a
Tabela 1. Evitar a formação de bolhas de ar na agitação. Os pontos finais das inflexões obtidos na
curva de titulação correspondem aos volumes consumidos na titulação das espécies, conforme
descrito no Anexo B.
NOTA O potencial inicial da titulação acima de 300 mV indica a presença de H2S. Em alguns
equipamentos a polaridade é invertida.
11 Resultados
11.1.1 H2S:
34 10 3 (V1 B) M
mg/Kg =
2.m
32 10 3 V2 V1 B M
mg/Kg =
m
Onde:
V1 é o volume da solução de nitrato de prata para alcançar o ponto de inflexão do H2S, mL;
V2 é o volume da solução de nitrato de prata para alcançar o ponto de inflexão do RSH, mL;
B é o volume determinado no ensaio em branco, mL;
M é a concentração da solução de nitrato de prata, mol/L;
m é a massa da amostra, g.
11.2.1 H2S:
34 . 10 3 . (V1 B) . M
mg/Kg =
2.V.d
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32 .10 3 . V2 V1 B . M
mg/Kg =
V.d
Onde:
V1 é o volume da solução de nitrato de prata para alcançar o ponto de inflexão do H2S, mL;
V2 é o volume da solução de nitrato de prata para alcançar o ponto de inflexão do RSH, mL;
B é o volume determinado no ensaio em branco, mL;
M é a concentração da solução de nitrato de prata, mol/L;
V é o volume da amostra, mL;
d é amassa específica da amostra, g/mL.
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B.1 O enxofre livre reage com o radical mercapteto de acordo com a reação abaixo:
S 0 RS RSS
B.2 A curva A representa a titulação de uma amostra contendo somente H2S. A curva apresenta um
ponto de inflexão.
B.3 A curva B representa a titulação de uma amostra contendo somente RSH. A curva apresenta um
ponto de inflexão.
B.4 A curva C representa a titulação de uma amostra contendo H2S e RSH. A curva apresenta dois
pontos de inflexão, o primeiro é referente ao H2S e o segundo ao RSH.
B.5 A curva D representa a titulação de uma amostra contendo H2S, polissulfetos (RSSH) e RSH. O
enxofre livre, em presença de excesso de RSH, reage de acordo com a reação do B.1, dando origem
ao RSSH. A curva apresenta três pontos de inflexão, o primeiro é referente ao H2S, o segundo ao
RSSH e o terceiro ao RSH. Para fins de cálculo, atribuir ao RSH o consumo de reagente entre o
ponto de inflexão do H2S e o do RSH, desprezando a inflexão devida ao RSSH. É recomendado
informar a presença de polissulfetos. [Prática Recomendada]
B.6 A curva E representa a titulação de uma amostra contendo RSSH e RSH. Para distinguir as
curvas C e E, realizar o ensaio do papel de acetato de chumbo umedecido. O escurecimento do papel
indica a presença de H2S e confirma a curva C. O ensaio negativo do papel de acetato de chumbo
confirma a curva E. Para fins de cálculo, proceder como indicado no caso da curva D, atribuindo ao
RSH, o consumo de reagente desde o início da titulação até o ponto de inflexão dos RSH.
NOTA Algumas curvas de titulação apresentam uma pequena inflexão que ocorre poucos
segundos após o início da titulação. Este fato pode ser atribuído ao condicionamento do
eletrodo e não deve ser interpretado como um ponto de inflexão de H2S. Para distinguir
esse fenômeno do ponto de inflexão real do H2S, repetir a titulação com o dobro da
quantidade de amostra. Se a inflexão for relativa ao H2S o volume gasto de titulante,
também aumenta proporcionalmente.
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-PÚBLICO-
C.1.2 Transferir 5 mL de solução-padrão de cloreto de potássio ou de cloreto de sódio 0,1 mol/L para
béquer de 250 mL contendo 100 mL de água e adicionar de quatro gotas a cinco gotas de ácido
nítrico 1:1, utilizando eletrodo de prata/cloreto de prata e eletrodo de vidro ou combinado.
V1 M
Concentração de AgNO 3 , mol/L
V2
Onde:
V1 é o volume da solução de cloreto de potássio ou cloreto de sódio, em mL;
M é a concentração da solução de cloreto de potássio ou cloreto de sódio, mol/L;
V2 é o volume da solução de nitrato de prata gasto, em mL.
C.2.1 Pipetar 10 mL de solução alcóolica de nitrato de prata 0,1 mol/L para balão volumétrico de
100 mL. Avolumar com solvente de titulação ou álcool isopropílico amoniacal. Estocar a solução em
frasco de vidro âmbar.
C.2.2 Transferir 5 mL de solução-padrão de cloreto de potássio ou cloreto de sódio 0,01 mol/L para
béquer de 250 mL contendo 100 mL de água, adicionar de quatro gotas a cinco gotas de ácido nítrico
1:1, utilizando eletrodo de prata-cloreto de prata e eletrodo de vidro ou combinado.
V1 M
Concentração de AgNO 3 , mol/L
V2
Onde:
V1 é o volume da solução de cloreto de potássio ou cloreto de sódio, em mL;
M é a concentração da solução de cloreto de potássio ou cloreto de sódio, mol/L;
V2 é o volume da solução de nitrato de prata gasto, em mL.
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-PÚBLICO-
D.1.1 Limpar a superfície metálica do eletrodo de prata com lixa fina no 00 ou material similar e em
seguida, lavar com água.
D.1.4 Lavar o eletrodo com água destilada e remover com papel absorvente macio, o excesso de
precipitado sobre a superfície metálica.
NOTA 1 Terminada a eletrodeposição, o eletrodo deve apresentar cor cinza e aspecto opaco.
NOTA 2 O eletrodo deve ser recapeado sempre que a resposta da variação de potencial (mV) for
lenta ou o capeamento do eletrodo de Ag2S não estiver uniforme.
D.2.1 Limpar a superfície metálica do eletrodo de prata com lixa fina no 00 ou material similar e em
seguida lavar com água.
D.2.2 Conectar o eletrodo ao pólo positivo de uma pilha (1,5 V) e imergir totalmente num béquer
contendo uma solução de sulfeto de sódio 1 % (ver Figura D.1).
Fio de
Eletrodo Ni-Cr
Conexão
- +
Bastão
magnético
Figura D.1 - Esquema para Preparação do Eletrodo de Prata/ Sulfeto de Prata - Método
da Eletrodeposição
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-PÚBLICO-
D.2.3 Imergir um fio de níquel-cromo na solução de sulfeto de sódio sob agitação constante e ligar a
outra extremidade do eletrodo ao pólo negativo da pilha.
D.2.4 Alternar os pólos a cada 30 segundos, por três vezes. Em seguida, manter o eletrodo de prata
ligado ao pólo positivo da pilha, por aproximadamente 15 minutos.
NOTA 1 Terminada a eletrodeposição, o eletrodo deve apresentar cor cinza e aspecto opaco.
NOTA 2 O eletrodo deve ser recapeado sempre que a resposta da variação de potencial (mV) for
lenta ou o capeamento do eletrodo de Ag2S não estiver uniforme.
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-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
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