S U M Á R I O
1. FINALIDADE
2. GENERALIDADE
3. LEGISLAÇÃO
4. CONCEITUAÇÕES BÁSICAS
5. DA MOVIMENTAÇÃO
5.1 DOCUMENTAÇÃO DE ENTRADA E SAÍDA
5.2 REGISTRO DAS MOVIMENTAÇÕES
5.3 CONTROLE CONTÁBIL
6. DOS ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS DECORRENTES DA
MOVIMENTAÇÃO
6.1 RECEBIMENTO E EXAME
6.2 INCLUSÃO EM CARGA E REGISTRO
6.3 REINCLUSÃO EM CARGA
6.4 REPOSIÇÃO EM CARGA
6.5 PROVIMENTO, RECOLHIMENTO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
6.6 ALIENAÇÃO
7. DA CONTABILIDADE E CONTROLE DO MATERIAL
8. DA TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE
9. DAS TOMADAS DE CONTAS DOS RESPONSÁVEIS POR
ALMOXARIFADOS
10. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
1. FINALIDADE
Coordenar os procedimentos administrativos a serem seguidos, objetivando a
necessária uniformidade na aplicação da legislação em vigor, no que se relaciona a administração
do material.
2. GENERALIDADE
2.1 A Contabilidade de material compreende todo o movimento de entrada e
saída do material diretamente gerido pela Unidade Administrativa (UA).
2.2 Os registros contábeis far-se-ão em ordem cronológica obedecendo à ordem
natural dos dias do calendário, e sistemática, de forma demonstrativa do que ENTRA e do que SAI,
de modo que fique estabelecido o respectivo confronto em função de determinado título,
determinadas pessoas ou determinadas relações de direito.
2.3 A Escrituração obedecerá às prescrições contidas nestas Normas e feita de
acordo com os modelos apresentados, considerando-se, para o material bélico, as normas e
instruções peculiares.
2.4 Quaisquer operações que derem lugar a entradas ou saídas de material serão
sempre registradas à luz das publicações em boletim interno ou dos pedidos dos interessados, de
acordo com as formalidades legais.
2.5 Nenhum registro contábil poderá ser efetuado sem que tenha por base
documento hábil.
2.6 Na classificação dos materiais, serão observadas as normas estabelecidas
pela Superintendência de Material da Secretaria de Estado de Administração (Órgão Central do
Sistema de Administração de Material), distinguindo-se, para efeito contábil o material permanente
e o de consumo.
3. LEGISLAÇÃO
As prescrições destas Normas têm fundamento legal, entre outros, nos seguintes
dispositivos:
a) Decreto nº 431, de 19 Ago 65 (RAPM);
b) Decreto-Lei nº 21, de 15 Mar 75;
c) Decreto-Lei nº 10, de 15 Mar 75;
d) Decreto nº 25/IGF, de 12 Jun 78;
e) Decreto nº 178, de 24 Jun 75.
4. CONCEITUAÇÕES BÁSICAS
4.1 MATERIAL PERMANENTE: é o material que, em razão do seu uso
corrente, não perde normalmente sua identidade física e/ou sua durabilidade é superior a dois anos.
4.2 MATERIAL DE CONSUMO: é o material que, em razão do uso corrente,
perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua durabilidade limitada a dois anos.
4.3 MATERIAL EM DESUSO: é todo aquele que não tenha mais utilidade para
o órgão gestor, devendo por isso ser remanejado, na forma da legislação pertinente.
4.4 MATERIAL OBSOLETO: é o que, embora em condições de uso, não
satisfaz mais às exigências técnicas do órgão a que pertence, sendo possível, portanto, do mesmo
tratamento previsto no subitem anterior.
4.5 MATERIAL IMPRESTÁVEL: é aquele sem condições de uso, dadas as
alterações em suas características físicas, cuja reparação ou recuperação sejam consideradas
tecnicamente impraticáveis e/ou antieconômicas, devendo por isso, ser descarregado e alienado a
matéria-prima não aproveitável.
4.6 CARGAS: responsabilidade atribuída a um titular de cargo ou função, pela
existência e conservação do material permanente.
4.7 DESCARGA: baixa de um material permanente verificada em decorrência
de haver incidido nas condições estabelecidas no subitem 6.3.1.1.
5. DA MOVIMENTAÇÃO
5.1 DA DOCUMENTAÇÃO DE ENTRADA E SAÍDA
5.1.1 A movimentação dos materiais envolve incorporações ou entradas e
baixas ou saídas.
5.1.2 São incorporações os acréscimos decorrentes de:
a) aquisições;
b) transferências de outras UA;
c) doações.
5.1.3 São baixas dos decréscimos relativos a:
a) consumo;
b) transferências a outras UA;
c) perda, extravio, furto, roubo, destruição ou perecimento,
obsolescência ou imprestabilidade e desuso;
d) doações;
e) alienações;
f) outras (recolhimento, etc.).
5.1.4 Para registro cronológico das entradas e saídas os almoxarifes
utilizarão os seguintes documentos:
I Nos casos de incorporação:
1 - Nas aquisições - via autêntica da nota de empenho (se houver), e
correspondentes vias autenticadas das Notas Fiscais.
2 - Nas transferências de outras UA - via autêntica do documento
de transferência, emitido pela UA que cede os materiais, via da Guia de Remessa de Material.
(Mod. 04-00-01).
3 - Nas doações - via autêntica do documento de doação.
II Nos casos de baixa:
1 - Por uso e consumo - via autêntica da Solicitação de Material
(Mod. 60/Dec. 125 de 21 Mai 75), emitida pelo requisitante.
2 - Por transferência ou doação - via autêntica do documento que
efetivar a transferência ou doação.
3 - Por perda, extravio, furto, roubo, destruição ou perecimento,
obsolescência ou imprestabilidade, desuso, recolhimento, alienação - cópia do Termo ou Boletim
que publicar a baixa.
5.1.5 Com relação à Solicitação de Material, observar-se-á o seguinte:
a) Será emitido pelo requisitante, em 03 (três) vias que, após sua
remessa ao Almoxarifado, terão a seguinte destinação: 1ª via
ficará no Almoxarifado, a 2ª via será encaminhada à DGAL,
anexada ao Demonstrativo mensal de Operações (DMO) (Mod.
IGF-70), e a 3ª via acompanhará o material.
Word. NORMAS PARA ESCRITURAÇÃO, CONTROLE E CONTABILIDADE DE MATERIAL
Adit ao Bol da PM nº 59, de 12 Jun 79
I - Código de Classificação;
II - Número de inventariação;
III - Características de Identificação;
IV - Unidade de Medida;
V - Quantidade;
VI - Valor (Unitário e Global); e,
VII - Observações.
5.3.1.2.2 A remessa à DGAL ocorrerá no prazo de 15 (quinze)
dias após o término do exercício financeiro.
5.3.1.3 A inventariação mencionada em 5.3.1.2 e o DMO,
obedecerão, quanto aos valores apropriados, ao seguinte critério:
I - para os materiais permanentes: o preço de aquisição; e,
II - para os materiais de consumo: o preço médio ponderado.
5.3.1.3.1 O preço médio será apurado após cada lançamento
de entrada na Ficha de Movimento de Material, através da aplicação da seguinte fórmula:
Pm = V1 + V2 onde:
Q1 + Q2
Pm - é o preço médio;
V1 - é o valor monetário das existências antes do lançamento de
entrada;
V2 - é o valor monetário da aquisição ou entrada ocorrida;
Q1 - é a quantidade física existente antes do lançamento da entrada;
e,
Q2 - é a quantidade física adquirida ou incorporada.
5.3.1.3.2 O preço médio apurado conforme subitem anterior,
além de ser empregado para as baixas verificadas, servirá para a elaboração dos inventários de
encerramento do exercício.
5.3.2 A DGAL inspecionará, pelo menos uma vez por ano, os
Almoxarifados das UA.
6. DOS ATO S E FATOS ADMINISTRATIVOS DECORRENTES DA MOVIMENTAÇÃO
6.1 DO RECEBIMENTO E EXAME:
6.1.1 O material que der entrada na UA será recebido e examinado:
6.1.1.1 Individualmente, pelo almoxarife ou qualquer agente
executor designado pelo Agente Diretor, com a supervisão do Fiscal Administrativo.
6.1.1.2 por comissão, nomeada para esse fim.
6.1.1.2.1 Será nomeada comissão nos casos previstos pelo
regulamento e instruções especiais, ou na sua falta, a critério do Agente Diretor, considerando o alto
custo do material ou sua complexidade técnica.
6.1.2 Todo e qualquer material destinado à UA deverá ser entregue no
Almoxarifado ou lugar para isso destinado, acompanhado, conforme o caso, da Nota Fiscal ou
documento equivalente, da 1ª via do Pedido-Empenho (se houver), da Guia de Remessa de
Material (Mod. 04-00-01), cabendo aos encarregados dessas dependências participar essa entrega,
de imediato, ao Fiscal Administrativo para os efeitos do item 6.1.1 destas Normas.
6.1.2.1 A 1ª via do Pedido-Empenho será devolvida ao fornecedor
com recibo provisório ou definitivo.
ANEXO 1
____________________________________________
AGENTE DIRETOR
ASS POSTO/GRAD. RG