ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL E
REGULAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
DO EXÉRCITO (RAE)
a) Bens IMÓVEIS: o solo com a superfície e tudo
quanto o homem incorporar permanentemente ao
mesmo, de modo que não se possa retirar sem
destruição, modificação ou dano.
b) Bens MÓVEIS: os que podem ter movimento ou
que podem ser removidos por força alheia. Os
bens móveis possuem as categorias:
b.1) Permanente: todo artigo, equipamento ou
conjunto operacional ou administrativo, que tem
durabilidade superior a 2 anos e que em razão de seu
uso não perde sua identidade física, nem se incorpora
a outro bem.
b.2) De consumo: todo item, peça, artigo ou
gênero alimentício, que se destina à aplicação,
transformação, utilização ou emprego imediato e,
quando utilizado, perde suas características individuais
isoladas e que, quando em depósito ou almoxarifado,
deve ser escriturado.
TERMO DE RECEBIMENTO E EXAME DE
MATERIAL (TREM)
Art. 57 Quando o material entra na UA, deve ser
recebido e examinado:
1) Individualmente, pelo Encarregado do Setor de
Material ou qualquer agente executor designado pelo
Agente Diretor, com a supervisão do Fiscal
Administrativo;
2) por Comissão de Recebimento e Exame de
Material (CREM) nomeada para isso.
Essa comissão será formada por 3 oficiais,
admitindo-se, em casos excepcionais, a critério
do OD, ser composta por, no mínimo, 1 oficial e 2
graduados (subtenente/sargento).
A comissão ou o agente encarregado do
recebimento e exame terá o prazo de 8 dias úteis
para apresentar ao Fiscal Administrativo o termo
ou parte de recebimento podendo esse prazo ser
prorrogado pelo OD, mediante solicitação
fundamentada.
A CREM poderá ser designada para cada
recebimento específico ou recebimentos em
determinado período, este nunca superior a 90
dias.
Todo e qualquer material destinado à OM será
entregue nos almoxarifados ou depósitos,
acompanhados, conforme o caso, da nota fiscal,
guia de remessa, de transferência, de
recolhimento, de fornecimento ou documento
equivalente.
Se for conveniente para a OM, o recebimento do
material poderá ser feito no local de procedência,
sendo feita a formalização imediata ao fiscal
administrativo.
O recebimento do material será formalizado pelo
agente executor que o recebeu individualmente,
ou pelo presidente da comissão, exceto quando
houver divergências.
As inclusões no patrimônio de uma UA
decorrem de:
1) aquisições diretas de bens móveis e imóveis;
2) recebimento de material fornecido pelo Órgãos
Provedores;
3) transferência de material de outra UA;
4) doações, etc.
A ordem para inclusão de material em carga será
exarada pelo OD, nos termos apresentados pelas
comissões ou documentos emitidos pelos agentes
que receberem os materiais, devendo essa ordem
ser publicada em Boletim Administrativo. Nessa
publicação em Boletim Administrativo,
constarão:
1) número e data do TREM ou do documento de
origem;
2) número do documento que autorizou a despesa,
quando for o caso;
3) origem do material (nome e endereço do Órgão
Provedor ou do fornecedor);
4) quantidade e nomenclatura do material (ou suas
especificações) de maneira a permitir sua fácil
identificação;
5) preço unitário, em algarismos;
6) número e data do documento de entrega (nota
fiscal ou documento equivalente) e valor total do
material nele constante;
7) alterações assinaladas, com as medidas
adequadas a cada caso.
 TERMO DE EXAME E AVERIGUAÇÃO DE
MATERIAL (TEAM)
Art. 76 A descarga de material é ordenada pelo
OD, em face dos termos das comissões, pareceres
do fiscal administrativo, relatórios de sindicâncias,
termos circunstanciados administrativos,
inquéritos, ou tomadas de contas.
Obs.: o agente solicitante da descarga é o detentor
direto do material.
Os motivos gerais para descarga de material
são:
1) inservibilidade para o fim a que se destina, não
sendo susceptível de reparação, recuperação ou
transformação;
2) perda ou extravio;
3) furto ou roubo;
4) outros motivos: transferências, recolhimentos,
etc.
A Comissão de Exame e Averiguação de Material
(CEAM) terá composição e prazos previsto nos
Art. 58 e 140 do ERA:
Composição da CEAM: 3 oficiais, admitindo-se,
em casos excepcionais, a critério do OD, ser
composta por, no mínimo, 1 oficial e 2 graduados
(subtenente/sargento).
Quanto ao exame, a CEAM verificará o estado
do material e, principalmente, se ele é
susceptível ou não de reparação, recuperação
ou transformação.
Quanto à averiguação, a CEAM verificará:
1) a causa do dano ou inutilização, a fim de imputar
o prejuízo aos detentores, aos usuários, ou à
União, conforme o caso;
2) se houve ou não motivo de força maior de que
trata o Art. 135 do RAE.
Observações
a) os materiais serão examinados nos lugares em
que estiverem depositados;
b) os materiais serão descarregados se forem
considerados em mau estado e não se prestarem
a reparos ou transformação;
c) os materiais que forem considerados em mau
estado, porém susceptíveis de conserto ou
transformação, continuarão em carga, com as
observações pertinentes;
d) o prazo para realização dos trabalhos de
Comissão de Exame e Averiguação será de 8
dias úteis, podendo ser prorrogado conforme Art.
58 e 140 do RAE.
Erros Comuns
- Equipe perder o prazo de entrega para realização
dos trabalhos e entrega do relatório;
- Ser escalado membro da equipe que não está
pronto para o serviço na OM (férias, licenças,
missão externa, etc);
- Material ser disponibilizado para uso antes da
realização dos trabalhos da CREM;
- Detentor da carga dar destino ao material antes
da realização dos trabalhos da CEAM.
SISCOFIS
Entende-se como utilização total do sistema
quando são realizados os seguintes
procedimentos diretamente no SISCOFIS:
a. Inclusões de bens no patrimônio;
b. Movimentações internas;
c. Reclassificação do material;
d. Pedido de material de consumo;
e. Boletim Administrativo;
f. Saída de bens do patrimônio;
g. Relatórios (RMA/RMBM);
h. Inventários.
Processo de Passagem e Recebimento de
Carga
Recebimento
Art. 57 o material deve ser examinado
individualmente pelo Encarregado de Setor
Material ou qualquer agente designado pelo
Agente diretor, sob supervisão do Fiscal Adm; ou
por comissão nomeada para esse fim.
I. Nos casos de obras e serviços:
a) fiscalização provisória será realizada pelo
responsável designado, com um termo assinado
pelas partes em até 15 dias após comunicação
escrita do contratado;
b) fiscalização definitiva será feita por uma
comissão designada pelo OD, com um termo
assinado pelas partes após o período de
observação ou vistoria que comprove a adequação
do objeto ao contrato, seguindo o disposto no
parágrafo 1º deste artigo.
Parágrafo 1º - O contratado é obrigado a reparar,
corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas
expensas, no total ou em parte, o objeto do
contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou
incorreções resultantes da execução ou de
materiais empregados.
Art. 64 Toda divergência no recebimento e exame,
no que se referir ao estado, à quantidade, à
qualidade ou a qualquer outro aspecto dos
materiais, serviços e obras, deverá ser levada
imediatamente ao conhecimento do OD, que
tomará a decisão, em sua esfera de competência.
Art. 131 Os prazos para a passagem de
material, transmissão de encargos e de valores
são de:
I) até 20 dias úteis para os encarregados de setor
de material, encarregados de depósito de órgãos
provedores, chefes de oficina e encarregados de
setor de aprovisionamento;
II) até 10 dias úteis para os OD, fiscais adm, Cmt
de SU e encarregados de setor financeiro;
III) até 4 dias úteis para as demais frações e
seções da OM.
Observações
1. No caso de acúmulo de funções, os prazos são
consignados separadamente para cada
responsabilidade;
2. O substituto será considerado investido da
função quando formalizar o OD, conforme o caso,
dentro dos prazos estabelecidos.
3. Os prazos estabelecidos podem ser
prorrogados pelo OD, a pedido, mediante
justificativa. A contagem dos prazos será
iniciada no dia útil subsequente à publicação do
ato em boletim interno.
PREVENÇÃO E COMBATE A
INCÊNDIO (PCI)
Finalidade
Art. 1 as presentes Instruções Gerais (IG) tem por
finalidades: regular as medidas preventivas e de
combate a incêndios nas OM’s do EB; orientar
quanto à confecção do Plano de Prevenção e
Combate a Incêndios (PPCI), completar ou
reformular, no que forem aplicáveis, as prescrições
contidas nos documentos relativos à prevenção e
ao combate a incêndios.
Conceituação
Art. 5 O Oficial de Prevenção e Combate a
Incêndios (Of PCI) da OM é o assessor do Cmt da
OM para elaborar a manter atualizado o PPCI.
Art. 6 A Brigada de Combate a Incêndio (BCI) é
uma equipe selecionada e treinada especialmente
para o combate inicial ao fogo.
Orientação Geral
Art. 11 Cada OM deverá designar em BI um Of PCI,
que poderá ser o Of de Defesa Química, Biológica,
Radiológica e Nuclear (Of DQBRN), bem como o
seu Adjunto e os integrantes da BCI.
Plano de Prevenção e Combate a Incêndios
(PPCI)
Art. 8 De acordo com o preconizado no
Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (RISG)
e nas presentes IG:
V. cabe ao Of Dia, particularmente nos horários
fora do expediente, conduzir as ações previstas no
PPCI.
Art. 49 Para a implantação do PPCI, devem ser
observados os seguintes aspectos:
I. ampla divulgação;
II. treinamento adequado;
III. constante realização de exercícios simulados,
incluídos os procedimentos básicos em
emergências.
Art. 53 Na elaboração do PPCI, deverão ser
observados os seguintes procedimentos báscios:
I – alertas;
III – apoio externo;
V – primeiros socorros;
VI – eliminar riscos;
VII – abandono de área;
VIII – isolamento da área.
Missão do Oficial de Combate a Incêndio
Art. 16 Compete ao Of PCI da OM:
III – propor o calendário, a ser aprovado pelo
Cmt/Ch/Dir da OM, para formar e capacitar a BCI,
além de exercícios de treinamento e simulação;
X – ministrar, pelo menos 1 vez no ano, instrução
de prevenção e combate a incêndios para todos os
Quadros da OM, abordando os seguintes
aspectos: primeiro socorros, combate a incêndio e
abandono de edificações;
XI – elaborar e atualizar o PPCI;
XIII – fazer contato com o CBM e serviços de
emergência estaduais, com intuito de buscar
cooperação nos exercícios de treinamento e
simulação, podendo esta competência ser
assumida pelo escalão superior.
GESTÃO AMBIENTAL
Introdução
O Sistema de Gestão Ambiental do Exército
Brasileiro (SGAEB) foi criado para alinhar as ações
do Exército com a Doutrina Militar Terrestre e a
Política Nacional do Meio Ambiente. O
gerenciamento da gestão é descentralizado, com
cada órgão responsável por suas áreas de
competência.
Diretrizes para Ações voltadas ao Meio
Ambiente no âmbito do Exército Brasileiro
- Objetivos:
a. proteger o patrimônio natural sob jurisdição do
EB;
h. intensificar a relação institucional com órgãos da
Administração Pública e com o meio acadêmico
nos assuntos afetos à sustentabilidade;
j. Aperfeiçoar a gestão ambiental e o
gerenciamento de resíduos na OM;
k. Orientar a capacitação de militares envolvidos
na gestão ambiental do EB
Boas Práticas Ambientais em OM’s
- Possuir Plano de Gestão Ambiental (PGA);
- Militar responsável pelos assuntos ambientais
da OM;
- Os recursos humanos envolvidos com a gestão
ambiental da OM devem ser capacitados e
treinados;
- Identificar os possíveis passíveis ambientais
localizados no interior da OM;
- OM deve buscar executar a recuperação
ambiental em suas áreas de responsabilidade,
sempre que possível;
- O PGA da OM deve prever a identificação das
possíveis situações emergenciais;
- Promover a educação ambiental, em 5 níveis, a
saber: conscientização, prevenção, preservação,
recuperação e cooperação;
Gerenciamento de Recursos Sólidos
Cabendo às OM elaborar, atualizar e executar o
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos,
assegurando que todos os resíduos sejam
gerenciados de forma apropriada e segura.
Os princípios do direito ambiental são:
• Princípio da Prevenção;
• Princípio da Precaução;
• Princípio do Poluidor-Pagador;
• Princípio do Desenvolvimento Sustentável;
• Princípio da Participação
Das Competências e Responsabilidades
Art. 28 Conforme prevê o RISG, os Cmt SU e os
chefes de seções e dependências internas,
quando envolvidas nas atividades militares
próprias, são corresponsáveis junto ao Fisc
Adm, na esfera de suas atribuições, pela
verificação do cumprimento, por seus
subordinados, das providências e das normas que
disciplinam a proteção do meio ambiente.

Das Medidas Emergenciais

Os acidentes e incidentes ambientais devem ser

prontamente atendidos, inclusive com o
acionamento dos órgãos competentes e, de
imediato, informados aos escalões superiores, por
meio dos canais de comando e técnico,
objetivando minimizar impactos desfavoráveis ao
meio ambiente, à própria OM e à Força.

LINK PARA OS SLIDES E PDF DO RAE

TREM E TEAM
https://drive.google.com/file/d/1HYf6LTdgJ5zls5S
mhajJ78UMwuIxySmH/view?usp=drive_link

RAE (Apresentação)
https://drive.google.com/file/d/1wKLPJoH2eFphSE
dYhvGVkyPyxABuBMfL/view?usp=drive_link

RAE (Documentação)
https://drive.google.com/file/d/15QO69ZwKQElm_
EFbEtgiIFsOPI-wXtBA/view?usp=drive_link

GESTÃO AMBIENTAL
https://drive.google.com/file/d/1AXpTEeQtwVgMn
k_zwNFQLwwSqtGXBwhi/view?usp=drive_link

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

https://drive.google.com/file/d/1GNS_LOsv_M2MF
raApxkkc0myZ_LmPtPh/view?usp=drive_link

OBSERVAÇÕES

- Para algumas partes, não tinha bizu muito claro,

então o que tá destacado é porque achei
importante e caível mesmo.

- Na parte de Gestão Ambiental e Prevenção de

Combate a Incêndios, peguei praticamente só o
que estava em vermelho.

- Algumas anotações da galera tinham ponto sobre

as normas do RAE propriamente dito, essas coisas
têm que olhar no próprio PDF do RAE.

- Bom dia para todos os privilegiados AMIGOS DO

IME.