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ROMANTISMO
MÚLTIPLA ESCOLHA
ESCOLHA A ÚNICA RESPOSTA CERTA, ASSINALANDO-A COM UM “X” NOS PARÊNTESES À ESQUERDA.
( A ) fazem um íntimo diálogo com a pessoa amada, para queixar-se da falta de correspondência amorosa.
( B ) fazem um íntimo diálogo com sua solidão, buscando distinguir se o motivo de sua dor é amor ou simples
paixão.
( C ) realizam uma projeção de felicidade num mundo que não fora concretizado fora do seu íntimo, mas é
sentido intensamente, em imagens.
( D ) realizam uma projeção de felicidade num mundo que não fora concretizado no seu íntimo, por exclusiva
culpa de Deus.
( E ) fazem um íntimo diálogo consigo mesmo, tentando entender o que se passou nos seus sonhos de amor.
( B ) possibilidade de ser feliz, além dos limites dos sonhos ou dos devaneios.
( C ) condição sagrada de amar no distanciamento eterno do ser amado.
( D ) cortesia amorosa – quando o ser amado é martirizado em nome de quem ama.
( E ) escuridão de uma alma poética transtornada, que não encontra refúgio nem mesmo em Deus.
( A ) cultiva uma solidão voluntária, que o faz sofrer e ao mesmo tempo o agrada.
( B ) chama a atenção para seu eu, como um ser sôfrego, excluído da felicidade na terra.
( C ) expande seu sentimento de culpa para a natureza, que por sua vez se ressente por ele.
( D ) transfere a responsabilidade de seu sofrimento para o ser amado, que não lhe tem olhos.
( E ) culpa a Deus por não ter sido contemplado por essa dádiva cristã, que é o amor.
( A ) ter de deixar todo um futuro de glória profissional pela frente para viver uma paixão.
( B ) proteger a amada de qualquer desgosto, de qualquer dor.
( C ) ser tão jovem e já se ver lançado à escuridão, à dúvida e à perda do futuro.
( D ) mostrar outros mundos, outros céus, outros vergéis à amada.
( E ) morrer, no auge da juventude, por força dos vícios e da vida embriagada de prazeres.
06. No texto, a opção pelo tempo verbal - pretérito mais que perfeito – é de suma importância, uma vez que, num
plano mais profundo e significativo da existência do Eu, demonstra
(A) o estado emocional – depressivo - em que se encontra o sujeito lírico no presente, em relação ao passado
de felicidade.
(B) um desvio na linha do tempo, com um mundo de possibilidades que abrir-se-iam ao sujeito lírico, caso
tivesse confessado a Deus antes de morrer.
(C) as condições que deveriam ser cumpridas para que a felicidade fosse alcançada, algo que o sujeito lírico
deixou de fazer.
(D) a dura impossibilidade de superar o tempo e modificar seu destino, já pronto e acabado. Em suma, o
lastimável “se...” da vida humana.
(E) um sujeito lírico vivendo – intensamente – o momento atual de sua mocidade, como ele mesmo diz: um
doce afago ao seu ego.
07. No conjunto de imagens do poema, não se encontra em harmonia com o amor a expressão
( A ) projeta-se à conquista do amor, perdendo seu eu para o ser amado, na expectativa de um retorno pleno e
feliz.
( B ) conduz-se numa expectativa de viver um amor intenso sem, contudo, estar dependendo do ser amado.
( C ) idealiza um ser amado totalmente dependente dos seus desejos e inspirações, reproduzindo as emoções
daquele.
( D ) vive, intensamente, um encontro sagrado entre o seu ser e o bem amado, que o liberta de seus interesses
egoísticos.
( E ) apresenta, geralmente, sujeito lírico que não consegue projetar-se para o ser amado e vive a abundância
do seu próprio eu em si.
09. No mundo paralelo dos sonhos, criado pela subjetividade romântica, o amor, se fosse possível,
( A ) seria vivido pelo sujeito lírico após a sua morte, como uma recompensa dada por Deus a um amante fiel.
( B ) seria puro, redentor, benigno, tudo suportaria, tudo superaria, tudo alegraria o eu, que seguiria feliz com
sua alma irmã.
( C ) misturar-se-ia com a idéia de desejo, de paixão, fogo ardente que poderia matar o sujeito lírico num
delírio.
( D ) seria atemporal: os amantes vivê-lo-iam, intensamente, em qualquer recanto da história, em qualquer
parte do mundo, esquecidos de Deus.
( E ) seria essencialmente platônico, posto que o sujeito lírico satisfar-se-ia apenas com a idéia de amar e de
sofrer.
10. No poema, o Mal-do-Século, estado de alma melancólico, fatalista e mórbido, só é amenizado em versos como
( A ) “A dor imensa da perda do futuro”.
( B ) “O sol da primavera e a luz perdida”.
( C ) “E esta ânsia infeliz de glória vã”.
( D ) “Encontrara de novo a minha vida”.
( E ) “Eu velara, Senhor, pelos seus dias”.
CORRESPONDÊNCIA
EXISTEM ABAIXO VÁRIOS CONCEITOS EM COLUNAS. COLOQUE NOS PARÊNTESES DA COLUNA DA DIREITA
O NÚMERO QUE JULGAR CORRESPONDER AO CONCEITO DA COLUNA DA ESQUERDA. DÊ UM TRAÇO SE NÃO
HOUVER CORRESPONDÊNCIA.
11. Conforme as mais diversas formas de subjetivismo e idealização romântica propagadas pelo Eu, proceda à
correspondência, identificando essas formas nos versos que se apresentam à direita.
Visto:
CMCG AE1/2011 – Literatura 2º ANO ENSINO MÉDIO 1ª CHAMADA 4
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ALUNO N°: NOME: TURMA: Prof Jucinaldo
DÊ O QUE SE PEDE
12. Identifique, nessa tela, elementos estéticos que a inserem no movimento romântico do século XIX
(03 escores)
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13. A arte romântica – ao contrário da imitação clássica do belo - a supervalorização da aparência, no mundo de hoje -
prima pela simbiose entre o belo e o grotesco. Em que se fundamenta essa opção do artista romântico?
(02 escores)
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“Pigmaleão via tantos defeitos nas mulheres que acabou por abominá-las, e resolveu viver solteiro. Era
escultor e executou com maravilhosa arte, uma estátua de marfim tão bela que nenhuma mulher de
verdade com ela poderia comparar-se. Era, na verdade, de uma perfeita semelhança com uma jovem que
estivesse viva e somente o recato a impedisse de mover-se. A arte, por sua própria perfeição, ocultava-se,
e a obra parecia produzida pela própria natureza. Pigmaleão admirou sua obra e acabou apaixonando-se
pela criação artificial. Muitas vezes, apalpava-a como para se assegurar se era viva ou não, e não podia
acreditar que se tratava apenas de marfim. Acariciava-a e dava-lhe presentes, como as jovens gostam:
conchas, brilhantes, pedras polidas...colares, brincos, cordões de pérolas... Deitou-a num leito recoberto de
panos coloridos com púrpura, chamou-a de esposa e colocou-lhe a cabeça num travesseiro de plumas,
como se ela pudesse sentir a maciez.”
Bulfinch, Thomas,O livro de ouro da mitologia: história de deuses e heróis; tradução David Jardim – Rio de Janeiro: Ediouro, 2006
p.71.
Visto:
CMCG AE1/2011 – Literatura 2º ANO ENSINO MÉDIO 1ª CHAMADA 6
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ALUNO N°: NOME: TURMA: Prof Jucinaldo
14. Relacione o mito de Pigmaleão com o processo platônico do Romantismo, no que se refere à mulher e ao amor.
Comente esse comportamento. (04 escores)
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15. Segundo o pensador do Romantismo alemão, Johan Amadeu Fichte, “Toda a realidade é uma produção do Eu. Ele
é, ao mesmo tempo, a geração, a ação e o produto da ação.” Demonstre, passo a passo, como esse pensamento se
aplica ao mito de Pigmaleão. (03 escores)
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Observe, atentamente, a figura abaixo e responda ao item 16.
16. Na poesia romântica, o sentimento de solidão, por exemplo, é fruto de uma expansão do Eu rumo ao infinito, em
busca de respostas. É quando o Eu considera que está sobrando em si mesmo. Nesse contexto, que papel
desempenha a natureza? (03 escores)
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Leia o texto e observe, atentamente, a figura abaixo para responder aos itens 17 a 19.
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CMCG AE1/2011 – Literatura 2º ANO ENSINO MÉDIO 1ª CHAMADA 7
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ALUNO N°: NOME: TURMA: Prof Jucinaldo
O Canto do Guerreiro
I
Aqui na floresta
Dos ventos batida, (Dias, Gonçalves. Poesia e prosa completas. Rio
Façanhas de bravos de Janeiro: Nova Aguilar, 1998. P. 106.Fragmento).
Não geram escravos,
Que estimem a vida
Sem guerra e lidar.
- Ouvi-me, guerreiros.
- Ouvi meu cantar.
II
Valente na guerra
Quem há como eu sou?
Quem vibra o tacape
Com mais valentia?
Quem golpes daria
Fatais como eu dou?
- Guerreiros, ouvi-me;
- Quem há como eu sou?
(Ilustração de uma ‘Justa ou torneio medieval)
17. A temática da valorização da pátria e da busca do passado histórico, a criação dos símbolos da identidade de um
povo, espalhou-se da Alemanha para toda a Europa. Lá o ideal da cavalaria erigiu-se como símbolo de nacionalidade.
No Brasil, como se lê no poema, o bom selvagem cumpriu esse papel.
Partindo dessas informações, estabeleça conexões ou analogias entre o herói nacionalista romântico do Brasil – o
índio – pintado por Gonçalves Dias, e a figura do cavaleiro medieval europeu.
(04 escores)
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18. O Romantismo estabelece, na arte e na literatura, as vivências de um mundo paralelo, subjetivo, que recria a
história, e faz o leitor viver outras dimensões da realidade e até da própria história, sob intenso sentimento e
ideologia.
Identifique no poema de Gonçalves Dias, o discurso da superioridade do nativo, que desafia, implicitamente, o
invasor a lutar nas suas ‘trincheiras’. (03 escores)
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19. Por que precisávamos – no pós-Independência - de um herói valente, forte e brioso e ainda por fim, nativo?
(02 escores)
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20. Na poesia romântica, o Eu não egocêntrico, para atingir a plenitude do amor divino, precisa encontrar-se por
inteiro no ser amado. Esse ideal pode ser detectado na mensagem acima? Justifique.
(02 escores)
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21. “No amor basta uma noite para fazer do homem um deus.” Verso do poeta latino da Antiguidade –Propércio – que
serve de inspiração à poesia byroniana.
Interprete esse verso e demonstre de que forma o sentido dele entra em conflito com a mensagem do
cartão dos namorados, no item 20. (03
escores)
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22. Até mesmo no cinema, um dos temas recorrentes do Ultra-romantismo é o amor unido à sensação de medo e
morte. Levante hipóteses nas estrofes, sobre as negativas do sujeito lírico para não concretizar o seu amor, conforme
o ultimo verso do excerto. (04 escores)
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23. Identifique no texto as imagens que compõem o jogo entre o sagrado e o profano, no qual se encontra
o amor, típico da poesia byroniana. (02
escores)
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Leia o texto e observe, atentamente, a figura ao lado para responder aos itens 24 a 26.
24. A poesia da Terceira Geração romântica desenvolve a linguagem poética voltada para a ideologia da liberdade e
da justiça entre os povos. Nas estrofes acima, o sujeito lírico invoca a pátria para que abandone já as ‘nódoas’ da
escravidão ou do comércio de escravos. Que argumentos (figurativos) usa para convencê-la?
(03 escores)
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25. O estilo grandiloquente de Castro Alves é expresso pela abundância de invocações, personificações e hipérboles.
Identifique cada um desses recursos poéticos nas estrofes acima. (03 escores)
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26. O apelo do poeta à sua pátria finda-se com o verso: “Levanta o madeiro dos ombros de Deus.” O que deviam os
leitores do século XIX, principalmente as famílias escravocratas, compreender com essa imagem?
(02 escores)
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DISCURSIVA
LEIA ATENTAMENTE O TEMA ABAIXO, REDIJA O TEXTO NA CAIXA DE RASCUNHO E TRANSCREVA-O PARA A
CAIXA DO TEXTO DEFINITIVO.
Para responder ao item discursivo, leve em conta as linguagens verbal e não verbal a seguir.
Mas onde ela mora, que casa ela habita, Casimiro de Abreu (excerto)
Note que, no texto de Casimiro de Abreu, o sujeito lírico faz a descrição de sua namorada, entremeada de
segredos e mistérios. Há uma idealização em curso na segunda estrofe. Atualmente, o uso dos chats e bate-papos faz
parte do mundo jovem global e, por vezes, cumprem o mesmo papel dos folhetins do século XIX.
27. Inspirado no texto de Casimiro de Abreu e nas imagens oferecidas, monte um diálogo – via MSN – mantendo-se o
teor de mistério, idealização e subjetividade, em que o internauta conta ao interlocutor o advento de um “amor à
primeira vista”, típico do Romantismo, que o faz perder o sono.
- Você pode fazer uso da linguagem específica do MSN, com Nicknames, emoticons, etc. desde que o texto fique
legível e inteligível.
- O diálogo é curto, porém significativo. Deve ir de 00:40h a 01:00h.
- O uso de vocabulário vulgar ou de baixo calão, mesmo em internetês dará grau zero ao item.
- Seja criativo e inspirador, desperte a atenção do seu amigo ou amiga.
- Lembre-se que no Romantismo há muitas comparações com elementos da natureza e ainda muitas metáforas
na hora de descrever a amada(o)
- aprofunde na temática do amor, tal como Werther, de Goethe.
RASCUNHO:
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TEXTO DEFINITIVO:
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CMCG AE1/2011 – Literatura 2º ANO ENSINO MÉDIO 1ª CHAMADA 12
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ALUNO N°: NOME: TURMA: Prof Jucinaldo