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BARRA DO GARÇAS - MT
2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS
UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
BARRA DO GARÇAS - MT
2019
“Você não pode fazer o trabalho de hoje com os
métodos de ontem se pretende estar no mercado
amanhã.” (Jack Welch)
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente à Deus, que me deu o dom da vida e me abençoa
todos os dias com o seu amor infinito.
Gostaria de agradecer minha família. Especialmente, meu pai Roberto
Fernandes da Silva e minha mãe Ueila Freitas Silva, que enfrentaram tantas
dificuldades para que eu pudesse estudar. Aos meus irmãos, Millene Fernandes Silva,
Vitor Gabriel Costa, Stephanie Fernandes Costa e Manuela Fernandes Silva, obrigado
pelo apoio e torcida.
Agradeço a minha namorada Fabiana Gonçalves de Morais, que ao longo
desses meses me deu não só força, mas apoio para vencer essa etapa da vida
acadêmica. Obrigada, meu amor, por suportar as crises de estresse e minha ausência
em diversos momentos.
Só tenho a agradecer aos meus amigos Bruno Ferreira, Cayttano Zarpellon,
Marlon Pizzatto, Iann Rodrigues, Igor Rodrigues e Andiara Luiza. Obrigado pelos
inúmeros conselhos, frases de motivação e puxões de orelha. As risadas, que vocês
compartilharam comigo nessa etapa tão desafiadora da vida acadêmica, também
fizeram toda a diferença.
Agradeço em especial ao meu amigo Vinicius Aranha Vieira, que além de
morarmos juntos, se tornou um irmão partilhando assim de diversas etapas de suma
importância em meu desenvolvimento. Obrigado pelo companheirismo empregue
nesses anos de convivência, te desejo muito sucesso.
Não posso deixar de agradecer em especial o meu orientador, Raul Tadeu
Lobato Ferreira que nunca negou uma ajuda durante o TCC. Sou grato por seu
empenho e dedicação.
Agradeço as empresas VVG – Engenharia e CONTEC – Controle Tecnológico,
parceiras essenciais para o desenvolvimento desta pesquisa. Assim com a seus
funcionários, em especial, a João Vitor C. R. Meirelles pela recepção calorosa e
enorme disposição para com o projeto.
Agradeço à Universidade Federal de Mato Grosso, pois me proporcionou
grandes amigos e incríveis experiências além de me fazer crescer como pessoa e me
viabilizar a formação profissional como Engenheiro Civil. A todos os professores,
técnicos e alunos que de forma direta ou indireta, contribuíram para essa formação,
meu muito obrigado.
RESUMO
SILVA, M. F., Study of the Addition of Civil Construction Waste (RCC) for
Stabilization Granulometric of a Soil of the Araguaia Valley Region, for Paving
Purposes. 2019. 67 f. TCC (Undergraduate) - Civil Engineering Course, Federal
University of Mato Grosso, Barra do Garças, 2019.
Due to the increasing of the workaday activities of brazilian Civil Construction Industry
(ICC) in the last years, there was an increase of exploitation of non-renewable energy
resources as well as in the waste generation, bringing about basic sanitation problems,
disease vectors proliferation, and waste management and disposal difficulties. In view
of shortage of paving materials with suitable properties in some regions, a lot of
researches are being developed to evaluate recycled materials behavior for paving
purposes. The materials with the best functional performance are the recycled
concrete aggregates (RCA), which composition is materials based on concretes,
mortars and stone materials, presenting good homogeneity. This research aimed to
evaluate the granulometric stabilization of an Araguaia valley region soil, adding RCA
and verifying its capability for paving purposes. Were developed mixtures of soil-RCA
with contents of 25, 50 and 75% of recycled material. Laboratorial tests were performed
for mixtures characterization: granulometric analysis, consistency limits, compaction
and California Bearing Ratio (CBR). Based on obtained results was verified soil
stabilization efficiency with RCA add, resulting in mixtures with well graded particle-
size distribution, low expansions value and increase of up 1375% of soil CBR value,
which enable the material's use in subgrade reinforcement layers.
LISTA DE TABELAS
LISTA DE EQUAÇÕES
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE ABREVIATURAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
1 - Solo tropical que mantem uma nítida macroestrutura herdada da rocha da origem (CAPUTO,
1988).
2 - Expresso em porcentagem, é a relação da pressão exercida de um pistão para realizar uma
penetração entre um corpo-de-prova padrão e um de sua amostra estudada. Baseado nessa relação
se determina as espessuras necessárias para cada camada do pavimento. Também conhecido como
California Bearing Ratio (CBR) (DNIT,2006).
10
2 PROBLEMATIZAÇÃO
Entre os anos de 1994 e 2013 a ICC no Brasil teve uma evolução de cerca de
75%, tendo o ápice em 2010 acarretando um aumento de 11,60% no PIB do país
(SINDUSCON, 2014). Mediante a evolução da ICC os RCC aumentam de forma
categórica, e esses por sua vez acarretam dificuldades de logística, controle,
acompanhamento e descarte.
Segundo a resolução nº 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA, 2002), o descarte dos RCC não pode ser realizado em aterros de resíduos
domiciliares, zonas de “bota-fora”, encostas, corpos d’água ou em áreas protegidas
por lei. A mesma resolução ainda institui a responsabilidade compartilhada dos
produtores de resíduos e atribui funções à toda sociedade na gestão de resíduos
sólidos. A cada setor são designados diferentes papéis afins de solucionar ou reduzir
os impactos ambientais enfrentados pelo alto volume de resíduos sólidos.
A ABRECON (2011-2018) afirma que cerca de 60% da produção anual de
resíduos sólidos no Brasil são provenientes das atividades de construção ou
demolição, desse volume estima-se que 70% pode ser reaproveitável, sendo que a
falta de reciclagem desse material acarreta uma perda de aproximadamente R$ 8
bilhões de reais ao ano.
Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos
Especiais (ABRELPE, 2016), a construção civil é responsável pela geração de cerca
de 123.619 toneladas de resíduos por dia, e 70% dessa produção diária é decorrente
de pequenas obras, realizadas sem orientação técnica e a devida fiscalização. Ainda
de acordo com a ABRELPE em 2016, as cidades brasileiras tiveram que dar conta de
pouco mais de 45 milhões de toneladas de resíduos de construção e demolição
(RCD).
Dentre toda a geração de RCC no Brasil, a ABRECON (2011-2018), informa
que apenas 50% das cidades brasileiras realizam o descarte final adequado. Em
virtude do descarte inadequado dos RCC, a proliferação de doenças, parasitas e
epidemias é facilitada, além de ser o carro chefe para problemas como
assoreamentos, poluição e alteração das características do leito dos mananciais,
obstrução da rede de drenagem, contribuindo para a ocorrência de enchentes e
alagamentos nos pontos críticos dos municípios.
11
3 JUSTIFICATIVA
4 OBJETIVOS
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Resíduos sólidos são aqueles que estão no estado sólido ou semissólido que
resultam de atividades de origem industrial, doméstica, agrícola, de serviços de
varrição, e aqueles materiais que de alguma forma não viabilizam seu descarte na
rede urbana de esgotos ou corpos d’água, ou exijam para isso, soluções técnicas
inviáveis economicamente frente às tecnologias disponíveis (ABNT, 2004).
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), criada pela Lei nº 12.305, de
2010 e regulamentada pelo Decreto nº 7.404, de 2010, tem como um dos principais
instrumentos o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. O documento elaborado pelo
Comitê Interministerial da Política Nacional dos Resíduos Sólidos, estabelece
diretrizes, estratégias e metas que norteiam o diagnóstico, as alternativas para a
gestão e gerenciamento, e responsabilidade sobre os resíduos sólidos.
O texto da PNRS (2010), no Título III, capítulo I, Art. 13º, classifica os resíduos
sólidos em dois grupos: I) quanto a sua origem, II) quanto sua periculosidade. A
classificação dos resíduos é apresentada na Tabela 1.
GRUPO SUBGRUPO
a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências
urbanas.
b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e
vias públicas e outros serviços de limpeza urbana;
c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”;
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados
nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”;
e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas
atividades, excetuados os referidos na alínea “c”;
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações
industriais;
I) g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme
definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama
e do SNVS;
h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e
demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação
e escavação de terrenos para obras civis;
i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e
silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades;
j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos,
terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;
k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou
beneficiamento de minérios;”
a) resíduos perigosos: aqueles que em razão das suas características de
II) inflamabilidade corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo
16
5.1.1 Legislação
Tabela 2 – Classificação dos resíduos sólidos da construção civil segundo NBR – 15.113/2004
CLASSE DESCRIÇÃO
Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:
a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de
infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construção,
A demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos,
telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricação
e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios fios etc.)
produzidas nos canteiros de obras.
Resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos, papel, papelão,
B
metais, vidros, madeiras e outros.
Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
C economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem e recuperação, tais como os
produtos oriundos do gesso
Resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes,
D óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de
clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.
Fonte: ABNT (2004b).
19
5.2 SOLO
A definição de solo pode ser feita sob o ponto de vista geológico, pedológico,
agrícola ou geotécnico. A definição dependerá do enfoque que se pretende ter. Para
engenharia civil por exemplo, solo é compreendido como qualquer deposito de
materiais, decorrente das ações de intemperismos ou decomposição das rochas ou
vegetais. Nessa categoria incluem-se pedregulhos, areias, siltes ou argilas, turfas,
depósitos calcários, piroclásticos, bem como solos residuais ou maduros (BALBO,
2007).
21
Onde:
Cu: coeficiente de não uniformidade
Cc: coeficiente de curvatura
D10: diâmetro correspondente a 10% de porcentagem passante (mm)
D30: diâmetro correspondente a 30% de porcentagem passante (mm)
D60: diâmetro correspondente a 60% de porcentagem passante (mm)
Os coeficientes de não uniformidade (Cu) e de curvatura (Cc) indicam
respectivamente o quão uniforme e bem graduado o solo é. Quanto maior o valor de
Cu menos uniforme é o solo. Solos bem graduados normalmente possuem valores de
23
graduação das partículas do solo. Este é um número inteiro que varia de zero a vinte,
e serve de parâmetro para o pré-dimensionamento das camadas de pavimento.
Quanto mais próximo esse valor for do número zero, melhor seu desempenho em sua
classe (DNIT, 2006).
A equação geral do índice de grupo é demonstrada de acordo com a Equação
3. Para os solos A-7 o cálculo é realizado levando em consideração as seguintes
relações: IP ≤ LL -30, será A-7-5; Se IP > LL - 30, será A-7-6.
Característica da
fração que passa
nº 40
Limite de liquidez: 40 41 40 41 40 41 40
41 mín.
LL (%) máx. mín. máx. mín. máx. mín. máx.
Índice de
10 10 11 11 10 10 11
plasticidade: IP 6 máx. NP 11 máx.
máx. máx. mín. mín. máx. máx. mín.
(%)
8 12 16
Índice de grupo: 0 0 0 4 máx. 20 máx.
máx. máx. máx.
Pedregulho
Materiais que brita Areia
Areia e areia siltoso ou argilosa Solos siltosos Solos argilosos
predominam pedregulho e fina
areia
Comportamento
geral como Excelente a bom Fraco a pobre
subleito
Fonte: Adaptado de Senço (2008).
25
3 - Produto líquido complexo, não corrosivo, atóxico e solúvel em água, implementado especificamente
para a estabilização permanente de solos. age principalmente nas partículas de argila, convertendo
sua natureza hidrofílica (afinidade por moléculas de água) para uma natureza hidrofóbica (repele
moléculas de água) (MAESTRI, 2018)
4 - Produto à base de enzimas orgânicas que atuam como um catalisador de reações; contêm grupos
ativos que auxiliam nas interações e ligações moleculares, impermeabilizando e cimentando camadas
de solo (LIMA et al. 2003).
29
Nesse processo as frações removidas e/ou adicionadas são definidas por tentativa e
erro levando em consideração a experiência do profissional (MACHADO, 2013).
A dificuldade de encontrar materiais granulares com caracteristicas adequadas
para o uso na pavimentação, é uma problemática enfrentada constantemente na
construção de pavimentos em algumas regiões do país, o que se torna ainda mais
significativo com as grandes distâncias de transporte. Dentro desse contexto a
estabilização do material existente no local para melhoria de seu desempenho como
material de engenharia se torna a alternativa mais viável (Pereira, 2007, apud Silveira
& Borges, 2015).
5.3 PAVIMENTAÇÃO
vias urbanas e rodovias rurais. No Brasil cerca de 95% de todas as estradas são
pavimentadas com esse tipo de revestimento (ARAÚJO et al., 2016). A Figura 5
representa de forma esquemática a estrutura típica desse tipo de pavimento.
Sub-bases, são camadas que podem ou não existir nos pavimentos, esta é
necessária sempre que não seja conveniente ou tecnicamente viável construir a
camada de base assentada diretamente sobre o subleito ou reforço de subleito. Em
sua constituição normalmente são utilizados materiais granulares ou materiais
estabilizados quimicamente (cimentados) (DNIT, 2006).
A camada de reforço de subleito, é realizada sempre que a camada de subleito
(fundação do pavimento) possuir pequena ou medíocre resistência aos esforços
verticais (de cisalhamento). Esta camada em tese poderia ser substituída por um
acréscimo na espessura das camadas superiores. Contudo a função desta camada é
aliviar as tensões que antes, seriam resistidas apenas pela camada de subleito. Os
materiais empregues nesta camada devem possuir resistências superiores a camada
de subleito (BALBO, 2007).
A camada de subleito é o terreno da fundação do pavimento que é considerado
a uma profundidade onde atuem as cargas do pavimento. Em termos práticos a
profundidade considerada situa-se numa faixa entre 0,60 m a 1,50 m e seus materiais
constituintes serão os naturais consolidados e compactados (DNIT, 2006).
6 METODOLOGIA
6.1 MATERIAIS
6.2 MÉTODOS
𝑤(%) = × 100
38
Onde:
𝑤 = teor de umidade, em %
M1 = massa do solo úmida mais a massa do recipiente, em gramas
M2 = massa do solo seco mais a massa do recipiente, em gramas
M3 = massa do recipiente (cápsula metálica com a tampa ou par de vidro de relógio
com grampo), em gramas.
6.2.2.1 Peneiramento
6.2.2.2 Sedimentação
7.1.1 Solo
1%
1% 9% Argila
8% 33% Silte
Areia fina
Areia média
Areia grossa
48% Pedregulho
100
90
80
70
% Passante
60
50
40
30
20
10
0
0,00 0,01 0,10 1,00 10,00 100,00
Abertura das peneiras (mm)
7.1.2 Composições
As curvas granulométricas das amostras RS1, RS2, RS3, RS4 e do ARC estão
apresentadas no Gráfico 3. Neste, verifica-se o ganho de partículas granulares e
diminuição da predominância de material fino nas composições, resultado positivo da
correção granulométrica aplicada, porém também se observa uma tendência de
comportamento descontínuo na granulometria das amostras RS3 e RS4. As amostras
RS2 e ARC apresentam curvas granulométricas contínuas, abrangendo boa parte dos
diâmetros, já as curvas Rs3 e RS4, apresentam curvas descontinuas representadas
pelo déficit de partículas de diâmetros de 25 mm.
100
80
% Passante
60
40
20
0
0,01 0,1 1 10 100
Abertura das peneiras (mm)
100
80
% Passante
60
40
20
0
0,0 0,1 1,0 10,0 100,0
Abertura das peneiras (mm)
RS2 RS3 RS4
RCC (ARC) Faixa Granulométrica I-A Faixa Granulométrica II-F
Fonte: Acervo pessoal, 2019.
1,940
1,910
1,880
1,850
1,820
1,790
1,760
1,730
1,700
6,000 8,000 10,000 12,000 14,000 16,000 18,000 20,000 22,000
Teor de umidade
RS1 RS2 RS3 RS4
Para a determinação dos valores de ISC foram moldados cinco corpos de prova
para cada amostra e verificada sua resistência à penetração. Os valores obtidos são
apresentados na Tabela 12, que também apresenta uma coluna com o ganho de ISC
(em porcentagem) que a amostra em analise adquiriu com a incorporação dos ARC
em relação à amostra RS1 (sem adições).
Analisando a Tabela 12, salienta-se que os resultados obtidos do ISC e de
expansão atendem os requisitos mínimos exigidos pela NBR 15115 (ABNT, 2004d) e
pelo manual de pavimentação do DNIT (2006) as amostras RS3 e RS4 satisfazem os
critérios para o emprego em camadas de reforço de subleito em pavimentos
construídos em terrenos com solo de característica semelhante à amostra RS1. Em
suma os resultados de ISC se fazem satisfatórios. Os ganhos de resistência em
comparação ao solo natural são surpreendentes chegando a valores de 1375%, o que
viabiliza a utilização deste agregado em incorporação para estabilização de camadas
para pavimentação. De acordo com os valores de aumento do ISC apresentados na
Tabela 12, foi construído o Gráfico 6, que representa a variação existente do ISC da
amostra do solo em relação a amostra em análise.
10
8 7,4
4
2,18
2
0,8 0,8 0,8
0
RS2 RS3 RS4
Solo Amostra
8 CONCLUSÕES
9 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
______. NBR 9895: Índice De Suporte Califórnia (ISC) – Método De Ensaio. Rio de
Janeiro, 2016f. 14 p.
BUENO, B. S., VILLAR, O. M., (1979), Mecânica Dos Solos. 1979. 132 f. Vol. 1,
Departamento de Geotecnia, São Carlos,1979.
53
CAPUTO, H. P., (1988). Mecânica Dos Solos E Suas Aplicações. 1998. 248 f.
vol.1, 6ª ed. - Rio de Janeiro: LTC, 1998.
LIMA, V. C.; LIMA, M. R.; MELO, V. F., (EDS.) O Solo No Meio Ambiente:
Abordagem Para Professores Do Ensino Fundamental E Médio E Alunos Do
Ensino Médio. Curitiba: Universidade Federal Do Paraná, Departamento De Solos E
Engenharia Agrícola, 2007. 130 p.
MASSAD, F. Obras De Terra: Curso Básico De Geotecnia. 2. ed. São Paulo: Oficina
de Textos, 2010. 216 p.
SANTOS, M., LIMA, D., BUENO, B., Estabilização Dos Solos Com Cal E Betume.
In: 6° Reunião De Pavimentação Urbana, Santos – São Paulo, 1995.
SANTOS, N., Estudo Dos Solos Para Construção Civil Na Cidade De Mossoró-
RN. 2013. Dissertação em Engenharia Civil - UFERSA, Mossoró-RN, 2013.
1,760
1,750
1,740
1,730
1,720
1,710
12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0
UMIDADE (%)
1,4
1,2
0,8
ISC (%)
0,6
0,4
0,2
0
12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0
UMIDADE (%)
Fonte: Relatório técnico de compactação em solo (CONTEC, 2019).
1,20
CURVA PRESSÃO X PENTRAÇÃO RAMO SECO
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,26 12,70
Fonte: Relatório técnico de compactação em solo (CONTEC, 2019).
58
1,20
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,26 12,70
Fonte: Relatório técnico de compactação em solo (CONTEC, 2019).
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,26 12,70
Fonte: Relatório técnico de compactação em solo (CONTEC, 2019).
EXPANSÃO
10,00
9,00
8,00
7,00
6,00
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0
Fonte: Relatório técnico de compactação em solo (CONTEC, 2019).
59
1,820
1,800
1,780
1,760
1,740
10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0
UMIDADE (%)
1,5
ISC (%)
0,5
0
10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0
UMIDADE (%)
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,26 12,70
Fonte: Relatório técnico de compactação em solo (CONTEC, 2019).
61
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,26 12,70
Fonte: Relatório técnico de compactação em solo (CONTEC, 2019).
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,26 12,70
Fonte: Relatório técnico de compactação em solo (CONTEC, 2019).
7,00 EXPANSÃO
6,00
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0
Fonte: Relatório técnico de compactação em solo (CONTEC, 2019).
62
1,980
1,960
1,940
DENSIDADE (g/cm³)
1,920
1,900
1,880
1,860
1,840
1,820
7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0
UMIDADE (%)
Fonte: Relatório técnico de compactação em solo (CONTEC, 2019).
3
2
1
0
7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0
UMIDADE (%)
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,26 12,70
Fonte: Relatório técnico de compactação em solo (CONTEC, 2019).
64
EXPANSÃO
4,50
4,00
3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0
Fonte: Relatório técnico de compactação em solo (CONTEC, 2019).
65
1,940
1,920
1,900
1,880
1,860
6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0
UMIDADE (%)
Fonte: Relatório técnico de compactação em solo (CONTEC, 2019).
20
15
10
5
0
6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0
UMIDADE (%)
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,26 12,70
Fonte: Relatório técnico de compactação em solo (CONTEC, 2019).
6,00
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
0,63 1,27 1,90 2,54 3,81 5,08 7,62 10,26 12,70
Fonte: Relatório técnico de compactação em solo (CONTEC, 2019).
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0
Fonte: Relatório técnico de compactação em solo (CONTEC, 2019).