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Resenha para conclusão do curso de Constelação familiar

Aluno: Fabrício Soares Coutinho

O Amor do Espirito

Em seu livro O Amor do Espírito, Bert Hellinger trata o relacionamento com as


experiências de culpa e inocência e esse movimento o tempo todo se faz na dinâmica de
tomar porque essa atitude é a lei natural da vida e do amor. Sendo assim o
relacionamento humano acontece na medida em que existe um equilíbrio tanto para quem
toma tanto para quem dá, e por isso um atribui superioridade a outro, sabendo que no
aspecto de pai e mãe essa deve ser a ordem natural, os pais sempre estarão na função
de doar e os filhos de tomar. Mas quando isso acontece em outros meios de
relacionamentos então certamente gerará conflitos e só existirá harmonia quando existir
o equilíbrio nessas relações.
A inocência é receber algo de outra pessoa, ganhar ou tomar aquilo que ela pode
lhe presentear, a culpa é o sentimento de retribuir aquilo que recebeu, quando existe a
retribuição de igual ou menor proporção aquilo que recebeu então existe o equilíbrio, mas
também pode neste caso existir a gratidão profunda e sincera, como é o caso dos pais
para os filhos que neste caso os pais dão e os filhos tomam, mas os filhos também
retribuirão com os seus filhos. Com a mesma lógica, só que agora no sentimento do
perdão o agressor que trouxe para o outro dor e ou sofrimento criou um movimento de
tristeza, raiva e ou ódio, esse sentimento de perdão só será possível se o agressor
compensar sua transgressão reparando o agredido com maior, menor ou igual de forma
que o agredido tenha paz, por isso o agressor tem que aceitar as consequências dessa
reparação. Existem muitos casos de agressão sendo eles de diversos aspectos como é o
caso por exemplo do divórcio envolvendo filhos, traições.

Consciência pessoal

Ela é aquela que faz com que você se sinta bem com o mal perante um grupo é
porque todo grupo tem exigências tem limites para as leis morais mesmo que não seja
claras, então nessa consciência você pode sentir ou expressar, pode seguir regras do
grupo você se sente pertencente ao mesmo. Por isso a consciência individual ela julga
que diz que é certo ou errado

A consciência coletiva

A consciência Coletiva ela não permite que ninguém fique esquecido, sem exigir
uma compensação então caso ocorra um descendente que vem mais frágil e
frequentemente nem sabe nem participou do fato acaba refletindo se achando excluído ou
acaba agindo de forma semelhante a ele sem saber em relação ao equilíbrio essa
consciência exige uma compensação adequada por aquilo que foi dado e tomado nem se
alguém recebe demais e não equilibra então descendente tem propensão em fazem isso
no lugar dele em relação à ordem essa consciência. .
Pensamentos sobre Deus.

Bert começa a falando no seu texto que os pensamentos de Deus são


inacessíveis e impossíveis de serem alcançados e que todos os nossos
pensamentos sobre Deus são os nossos pensamentos. Segundo Bert a existência
de Deus está relacionado a grupo de pessoas, como é o caso dos católicos que
creem nos santos como intercessores que na verdade são Deuses que ressuscitam
para intervir junto ao Deus maior, mas o que realmente é predominante é a
existência de uma ligação entre a vida e Deus. Um aspecto importante em sua
reflexão é que o pensamento puro é aquele que não tem intenção, uma intenção
pura ela segue ou faz algo sem querer extrair um proveito do quer que seja.
Berth fala dos mortos, existem perguntas que ele tras aqui como uma
grande situação; é os nossos mortos nós os veremos novamente, ou mesmo nós
estaremos com ele no futuro? Mas também será que a nossa relação com eles foi
tão boa aqui que eles querem nos ver? São perguntas assim que nos faz viajar em
pensamento mais diversos sobre o outro plano espiritual.
Nas mais diversas situações o Homem busca encontrar e ou dominar
Deus como é o caso da religião, ela trabalha como uma afirmação que pode gerar
uma gerra onde cada religião quer defender o seu Deus com interpretações mais
variadas possíveis, mas na constelação familiar a primeira religião começa quando a
criança é amamentada pela mãe, quando a receber dela aquele alimento que dara
mais vida a ela e então olha com admiração e devoção, ali começa a verdadeira
religião.
Mas então o que é ouvir Deus? Está relacionado com o amor e o coração,
mas isso acontece na medida que “…ouvimos o ritmo da vida que é o ritmo do
amor…” (pg12), mas é no silêncio que toda compreensão acontece. Deus é o
centro de tudo e então é o equilíbrio de tudo que transcende, por isso não existe
duvida, porque ela é falta de certeza e isso é bom porque o que é certo não tem
espaço para mais nada, a dúvida da existência de Deus nesse caso é uma forma de
honrar a Deus. Nesse processo um aspecto importante é a satisfação do homem
com tudo isso sim e assim traz ao meio a presença de Deus.

A cura

Buscamos nos curar de muitas coisas, mas o que mais incomoda é o que
não podemos ver, como quando estamos nos sentindo subjetivamente doentes de tudo
que nos rodeia, então a busca pela cura se torna uma obsessão. Neste livro quando olhei
para a sua capa logo percebi que aqui encontraria muitas revelação, mas pensei se era
possível suportar o tratamento, sabendo que antes de ser curado tenho que ser tratado. O
que Berth trata logo de início, são as dores da alma causadas pela separação, por isso
elas são armazenadas em nosso corpo que no futuro viram a tona por meios externos,
mas de onde vem essa separação? Segundo ele, quase sempre de nossa infância. Mas a
cura segundo Berth vem do amor e é o amor do espírito, somente este movimento, é
capaz de curar essa dor. Buscamos em toda a nossa existência pertencer, ter vinculo a
nossa família, este sentimento é muito importante para todos nós isso nos leva assumir
coisas que nos adoece. Esse processo se dá porque assumimos , dizendo internamente
“eu por você” e fica assim ate que outra pessoa assuma da mesma forma assim vai
passando sem ter colocado ordem antes para que seja reconhecido esse desejo. E então
Hellinger apresenta a solução para esse emaranhamento, temos que nos colocar como
pequenos perante aqueles a quem estávamos dispostos a nos sacrificar e dizer
internamente com reverência que somos pequenos e eles são grandes. Também
podemos dizer algo como escrito no seu livro que é muito bonito, “…Reunimos toda a
nossa coragem e dizemos a ele: “Por favor, retire todas essas frases, todas as minhas
promessas, todas as minhas esperanças daquele tempo. Eu as coloco em suas mãos e
as entrego a seu amor. Da mesma forma que lhe pedi para salvar meus pais, ou quem
quer que tenha sido, salve também a mim dessas frases. Por favor”...” Nesta obra o que
mais me atraiu foi a lei do pertencimento que me trouxe uma visão maravilhosa do meu
sistema, fiquei mais rico com essa experiência. Sou grato.

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