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O QUE É ?
Constelação Sistêmica Familiar é um trabalho
filosófico e terapêutico desenvolvido pelo pedagogo
alemão Bert Hellinger. Considerado um dos
psicoterapeutas contemporâneos mais inovadores em
trabalho com indivíduos, casais e família.
O QUE É ?
O que é um sistema?
Sistema é um grupo de pessoas ou coisas que
permanecem unidos ou vinculados, em função
de um interesse comum ou forças que os
permeiam.
Nascemos dentro de um sistema familiar que
existe há muitos anos e onde não sabemos
direito o seu histórico. Foram gerações atrás de
gerações com muitas histórias, acontecimentos,
e situações felizes e trágicas.
“Muita gente julga que o amor tem o poder de superar tudo, que é preciso apenas amar
bastante e tudo ficará bem. (…) Para que o amor dê certo, é preciso que exista alguma
outra coisa ao lado dele. É necessário que haja o conhecimento e o reconhecimento de uma
ordem oculta do amor.”
Bert Hellinger
A terceira lei diz que há uma hierarquia de tempo: os mais antigos vêm primeiro e os mais
novos vêm depois.
1ª Lei: Pertinência
O que isso quer dizer? Quer dizer que não importa o que uma pessoa faça de “condenável”,
“pecaminoso”, “reprovável” ou “errado” ela continua tendo o direito de pertencer ao sistema
familiar.
Isso não quer dizer que ela esteja isenta de repreensões, restrições e até de punições legais,
mas apensar de tudo ela continua tendo o mesmo direito de pertencer a um sistema familiar.
Suas atitudes podem diminuir sua credibilidade, confiabilidade e até sua proximidade, mas
não tiram seu pertencimento.
1ª Lei: Pertinência
Quando esses membros da família são reconhecidos é possível haver uma reconciliação
pacífica entre todos. Esses momentos demandam uma grande coragem, pois exige dos
membros de uma família que superem seus julgamentos morais em favor da reinclusão
daquele membro excluído.
1ª Lei: Pertinência
Pelo bem maior da família que transcende a condenação moral os membros incluídos
ganham um espaço precioso no coração de seus membros. Dessa forma todos podem voltar a
sentir a paz que foi interrompida pelo acontecimento doloroso do passado.
O resultado individual é que um dos membros que carregava a sensação de não se sentir
aceito em nenhum lugar acaba. A sensação de “voltar para casa” dentro de si é incrivelmente
libertadora e a felicidade é possível…
Na conhecida oração de Francisco de Assis se diz que “é dando que se recebe”. E essa frase
resume muito do pensamento religioso. Bert Hellinger, no entanto, percebeu que nas famílias
existe uma ordem natural do dar e receber entre pais e filhos e nos casais.
A ordem natural vem do mais antigo para o mais jovem. Os pais dão e os filhos recebem. Os
pais dão a vida e os filhos a aceitam. Os pais dão amor e os filhos o tomam em seu coração.
Daí decorre um grande aprendizado: os filhos precisam dos pais, mas os pais não precisam
dos filhos.
Mas esse amor é cego e não traz solução real e sim um agravamento do problema.
Muitos pais acabam abdicando de sua vida de casal para nutrir 100% das necessidades dos
filhos e se esquecem que a base da família é o casal fortalecido. Os desejos dos filhos se
alegram quando os pais deixam de amarem um ao outro para serem exclusivos deles, mas
suas almas se sobrecarregam.
No momento que os pais identificam que a criança passou a ter mais importância na família é
momento de refletir sobre essa dinâmica da relação. Reassumirem o papel de pais e tirarem a
sobrecarga dos filhos para que eles sigam suas vidas.
A melhor forma de os filhos retribuírem o amor que receberam dos pais é passando isso
adiante para as próximas gerações.
Portanto, para que o amor dê certo é fundamental que o equilíbrio entre dar e receber seja
respeitado.
3ª Lei: Hierarquia
Os pais vêm primeiro e os filhos vêm depois. Na prática quer dizer que os pais são grandes e
os filhos são pequenos. A relação dos pais é a prioridade numa família e os filhos vêm depois
para completar o sentido da união do casal. Os pais dão aos filhos e os filhos recebem.
Quando os filhos se sentem maiores, mais importantes e mais capazes que os pais e se portam
como se os pais fossem incapazes isso fere esse princípio. A alma do filho sente um
desconforto que se manifesta em forma de sofrimento autoimposto.
3ª Lei: Hierarquia
Filhos que se arrogam o direito de mandar na vida dos pais ou de exigir tudo desses por
longos anos da vida acabam se impondo (inconscientemente) uma vida turbulenta e cheia de
dor.
Mas quando conseguem reconhecer a grandeza da vida e perceber que isso é o bastante, a
ordem se restabelece no sistema familiar e o amor pode voltar a fluir livremente.
A consciência pessoal é aquela que nos faz sentir bem ou mal perante um grupo. Todo grupo
tem suas regras, exigências, limites e leis morais. Lá é dito explícita ou implicitamente o que
devemos ou não fazer, o que é permite ou não sentir e expressar.
A consciência espiritual é uma dimensão mais ampla de entendimento que só surgiu para
Bert Hellinger nos anos recentes. Ele notou que essa consciência supera os limites das demais
consciências para além do bem e do mal e do pertencimento e da exclusão.
Tudo que está relacionado com a vida pode ser trabalhado, desde que traga um significado
importante para a pessoa.
Conflitos familiares
Conflitos entre casais
Problemas de saúde
Todos que participam deste campo, inclusive aqueles que não constelam um tema, são
trabalhados. Todos tem a chance de descobrir novas possibilidades, insights e caminhos para
sua vida. Pode ser que isso ocorra a partir de um tema pessoal que foi trabalhado ou pode ser
que ocorra a partir da participação do tema de uma outra pessoa.
Pode ser que aconteça no momento da constelação ou pode ser que leve alguns dias ou
semanas. A alma tem seu próprio tempo e pega para si o essencial do que foi trabalhado. A
transformação ocorre naturalmente, sem forçar a barra.
Assim como a Vida, não temos controle do trabalho de Constelações Familiares. Não
sabemos o que emergirá do sistema da pessoa. Não se trata de arrumar ou consertar o
sistema ou a pessoa. Não se trata de controle. Trata-se de se conectar com algo que atua em
você mesmo e olhar com Amor para aquilo que foi rejeitado ou excluído. E para isso, é
necessário coragem.
1. Empatia – desde que não seja sentindo que o outro sente, de se afundar junto. Se quiser
ajudar da maneira certa, fica no seu barco seguro e não entra no barco do outro que está
afundando.
2. Saber escutar.
3. Paciência, reconhecer o tempo do outro que é diferente do tempo do terapeuta.
4. Assertividade, compromisso pela verdade.
5. Compaixão, amor – é olhar sem tirar os olhos, mas ao mesmo tempo não se deixando
levar pela emoção.
6. Autoconhecimento.
7. Não julgamento.
8. Não invadir.
9. Ser amoroso.
10. Não interpretar, não adivinhar.
11. Ser neutro, não tomar partido.
12. Ter respeito.
Eduardo Di Giorgio Filho CRP 06/34941-2
Constelação Sistêmica Familiar
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Saber quando não pode fazer algo.
Sensibilidade.
Consciência.
Tranqüilidade.
Sentido de observar a unidade que o outro é.
18. Compreensão.
19. Responsabilidade no seu trabalho.
20. Disponibilidade do terapeuta.
21. Capacidade ampliada de observação.
22. Possibilidade do terapeuta e atender além do paciente que está ali.
23. Humildade.
24. Consciência do seu limite.
27. Estar presente.
28. Estar aberto ao novo.
29. Disponibilidade de não saber.
30. Deixar-se guiar pelo inconsciente,Sistema do outro.
31. Capacidade de focar o essencial.
32. Ser flexível.
33. Atenção no sentir e não no pensar.
34. Distanciamento para não se envolver nos problemas do outro.
35. Intuição.
36. Não se deixar levar pelo que a pessoa conta, porque conta a história como ela vivia e está
vivendo, porque não consegue que sair, não é a história verdadeira, não porque mente, mas
porque não está consciente. A visão não é clara porque está emaranhada, a necessidade da
sobrevivência, o amor de vínculo. Ela faz tudo pela família. No instinto inconsciente de
reconciliar algo na família, sente-se bem com isso, não consegue sair por que se sentiria
infiel à família.
Eduardo Di Giorgio Filho CRP 06/34941-2
Constelação Sistêmica Familiar
Reflexão:
“Quando alguém pára no caminho e não quer avançar, o problema não está no saber. Ele
busca segurança quando é preciso coragem, e quer liberdade quando o certo não lhe deixa
escolha. Assim, fica dando voltas”
Bert Hellinger