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Formação

Constelação
Sistêmica
Familiar
MODULO II
DE ATENDIMENTO SISTÊMICO
LEIDIANE NOGUEIRA- F o r m a ç ã o e m c o n s t e l a ç ã o F a m i l i a r

SUMÁRIO

AS ORDENS DO AMOR
PENSAMENTO SISTÊMICO

CONCEITO DE SISTEMA
As Ordens do Amor e o Sistema segundo Bert Hellinger
CAMPOS MORFOGENÉTICOS

QUEM FAZ PARTE DO SISTEMA

CONSCIÊNCIAS DO CLÃ

ORDENS DO AMOR ENTRE PAIS E FILHOS

ORDENS DO AMOR ENTRE CASAIS

ORDENS DA AJUDA
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O PENSAMENTO SISTÊMICO

O pensamento sistêmico é uma nova forma de abordagem que compreende o desenvolvimento


humano sobre a perspectiva da complexidade. Para percebê-lo, a abordagem sistêmica lança seu olhar não
somente para o indivíduo isoladamente; considera também seu contexto e as relações aí estabelecidas.
Pensar sistemicamente exige uma nova forma de olhar o mundo, o homem, e
consequentemente, exige também uma mudança de postura por parte do cientista. Postura esta que
propicia ampliar o foco e entender que o indivíduo não é o único responsável por ser portador de um
sintoma e sim que existem relações que mantém este sintoma.
Para exemplificar, é possível observar no funcionamento da família como um comportamento
afeta e é afetado pelo outro, então se pode falar em co-participação e co-responsabilidade. O sintoma que
o indivíduo apresenta é resultante do material patogênico da família, se esta não funciona de forma
saudável.
O pensamento sistêmico teve grande impulso a partir do biólogo Ludwig von Bertalanffy, que
considerou o organismo como um sistema físico e no ano de 1940 publicou seu primeiro trabalho. Em 1968
publicou o livro Teoria geral de sistemas, que é considerado sua principal obra, onde o autor anuncia uma
nova visão de mundo.
Bertalanffy considerou que a distinção dos organismos vivos está associada com o seu grau de
organização, e procurou separar os sistemas em abertos e fechados. Em 1940 ele definiu sistema aberto
como aquele que importa e exporta matéria, energia e informação, considerou também que os
organismos, não se comportam como sistemas fechados, onde os componentes imutáveis atingem um
estado de equilíbrio, mas sim podem atingir um estado estacionário que depende de trocas contínuas com
o ambiente.
Os sistemas fechados são aqueles onde não existem trocas, nestes parece não haver outro
caminho, a não ser seguirem em direção ao aumento da desordem, onde a entropia é alta. Um sistema
fechado é influenciado por seu próprio comportamento passado, em função de uma estrutura de elo
fechada que traz os resultados da ação passada de volta para controlar a ação futura, (Forrester,1968).
O Pensamento Sistêmico é uma forma de abordagem da realidade, surgida no século XX, em
contraposição ao Pensamento Reducionista-Mecanicista, herdado dos filósofos da Revolução Científica do
século XVII, como Descartes, Francis Bacon e Newton.
Ele não nega a racionalidade científica, mas acredita que ela não pode oferecer parâmetros
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suficientes para o desenvolvimento humano e para descrição do universo. Por isso, deve ser
desenvolvido,conjuntamente com a subjetividade das artes e das diversas tradições espirituais.
Visão Sistêmica consiste na habilidade em compreender os diversos subsistemas de acordo
com a abordagem da Teoria Geral dos Sistemas. Busca oferecer o conhecimento do todo, de modo a
permitir a análise ou a interferência no mesmo.
Ela é formada a partir do conhecimento do conceito e das características dos sistemas. Dá a
capacidade de identificar as ligações de fatos particulares do sistema como um todo. Foi desenvolvida a
partir da necessidade de explicações de complexidades, exigidas pela Ciência.

O Pensamento Sistêmico não nega o paradigma científico. Pelo contrário, ele o abarca,
colocando-o em confronto com um paradigma oposto ao propor uma ampliação desse paradigma existente.

2. SISTEMA FAMILIAR

Do grego sietemiun que significa conjunto de elementos interconectados, com a função de


formar um todo organizado. É um conceito usado em vários raciocínios, por exemplo, na
biologia, na sociologia, na administração, na informática. É tudo aquilo que representa a
integração das propriedades das partes em conjunto, a fim de tornar-se como o todo.

Sistema Familiar
QUEM PERTENCE

Pertencem a um sistema familiar, primeiramente, todos os que foram gerados por integrantes do
sistema ou que nasceram nele. Isso abarca os nascidos e também os filhos não nascidos, que passam a
pertencer ao sistema familiar a partir do momento de sua concepção.
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Para além dos filhos, os pais e seus irmãos, também aqueles que nasceram ou que morreram
durante a gestação. As avós e bisavós, e todos aqueles que vieram antes, também fazem parte deste
sistema.
O que assegura o pertencimento é o vínculo que une todas estas pessoas no fluxo da vida.
Os filhos. Portanto, nós mesmos e nossos irmãos e irmãs. Não somente os que vivem, mas também
os natimortos, os abortados e frequentemente também os abortos espontâneos. Justamente aqui existe
muitas vezes a idéia de que podemos excluí-los. E é claro que pertencem também à família os filhos que
foram ocultados ou dados.
Para a consciência coletiva todos eles fazem parte completamente, são lembrados por ela e trazidos
de volta à família, são trazidos de volta cegamente, sem levar em consideração justificativas e desejos.
2. O nível acima dos filhos. A este nível fazem parte os pais e seus irmãos biológicos. Aqui também
todos os irmãos e irmãs deles, como eu já enumerei antes para os filhos.
Também os parceiros anteriores dos pais fazem parte. Se são rejeitados e excluídos, mesmo que
estejam mortos, são representados por um dos filhos, até que sejam lembrados e trazidos de volta à
família, com amor.
Hellinger traz ainda algumas observações sobre o que nos influência e atua dentro do sistema
familiar. Por exemplo, relacionamentos anteriores dos pais, mesmo que não concretizados por meios
legais, podem gerar uma influência no sistema dos filhos de relacionamentos posteriores.
Ou pessoas através das quais um integrante do sistema recebeu uma vantagem também entram no
campo de influência da rede familiar para todos aqueles que virão depois.
Todos estes movimentos geram vínculos que entrelaçam os destinos das pessoas envolvidas e que
podem influenciar a vida daqueles que virão depois.
Também estão vinculados aqueles que passam por situações limites como guerras, vínculos gerados
entre companheiros de combates como também pelas vítimas e algozes que existem em situações como
esta.
Como atua o Sistema Familiar
Aceitar pai e mãe, incluir os excluídos, separar oque está misturado, quebrar padrões repetitivos, dar
e receber com equilíbrio, harmonizar o masculino e o feminino, honrar a família e ter permissão para
seguir e ser feliz é assim que o sistema familiar age no individuo.
Quando estamos ocupando nosso verdadeiro lugar na família, o sistema entra em harmonia e o
amor pode acontecer, mas se tivermos fora de nosso verdadeiro lugar, por exemplo, uma irmã que ocupa o
lugar da mãe, um filho que toma o lugar do esposo, um pai que se comporta como filho da esposa ou de
algum de seus filhos: filhos que tomam as crenças e o fardo dos genitores para si, ficando impossibilitados
de seguir seu próprio caminho, sejam de forma consciente ou não tudo isso e muito mais influenciam na
disponibilidade ou não do individuo para uma vida saudável e próspera.
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AS CONSCIÊNCIA DO CLÃ

A consciência pessoal

É estreita e tem o seu alcance limitado:


Através de sua diferenciação entre o bem e o mal reconhece o pertencer só de alguns e excluir
outros.

O vínculo

Vivenciamos essa consciência estreita como boa e má consciência. Sentimo-nos bem quando
temos boa consciência e mal quando temos má consciência.
O que acontece quando temos uma boa consciência e o que acontece quando temos uma
má consciência? O que precede à boa e à má consciência para que sintamos uma boa ou uma má
consciência?
Se observarmos exatamente, quando temos uma boa consciência e quando temos uma má
consciência, podemos perceber que ficamos com má consciência quando pensamos, sentimos e
fazemos algo que não está em sintonia com as expectativas e as exigências das pessoas e grupos aos
quais queremos pertencer e que freqüentemente também precisamos pertencer. Isso significa que
nossa consciência vela para que fiquemos conectados com essas pessoas e grupos. Percebe, de
imediato, se nossos pensamentos, desejos e ações colocam em perigo nossa ligação e nosso
pertencer a essas pessoas e grupos. Quando a nossa consciência percebe que nos afastamos dessas
pessoas e grupos através de nossos pensamentos, sentimentos e ações, ela reage com o sentimento
de medo de perdermos nossa ligação com essas pessoas e grupos. Sentimos esse medo como má
consciência.
Inversamente, quando pensamos, desejamos e agimos de uma forma que nos
movimentamos em sintonia com as expectativas e exigências dessas pessoas e grupos, sentimo-nos
pertencentes e temos a certeza de podermos pertencer. O sentimento de termos assegurado o nosso
pertencer, sentimos como benéfico e bom. Não precisamos ficar preocupados de sermos cortados, de
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repente, por essas pessoas e grupos e nos experimentarmos sós e sem proteção. Sentimos
como boa consciência, o sentimento seguro de podermos pertencer.
A consciência pessoal nos liga, portanto, a pessoas e grupos que são importantes para o
nosso bem-estar e nossa vida. Contudo, porque essa consciência nos liga somente a determinadas
pessoas e grupos e, simultaneamente, exclui outros, é uma consciência estreita.
Essa consciência nos foi de suma importância quando crianças. As crianças fazem de tudo
para poderem pertencer, pois sem essa ligação e sem esse direito de pertencer estariam perdidas. A
consciência pessoal assegura nossa sobrevivência junto às pessoas e grupos que são importantes para
a mesma.. Por isso, a sua importância só pode ser altamente apreciada. Vemos também a importância
que a consciência pessoal ocupa na nossa sociedade e cultura.
Bom e mau
Neste contexto podemos observar que as diferenciações que fazemos entre bom e mau são
diferenciações dessa consciência. Elas estabelecem em que medida algo assegura o nosso pertencer e
em que medida isso o coloca em perigo.
O que assegura o nosso pertencer, vivenciamos como bom. Vivenciamos isso como bom
através da boa consciência sem que precisemos refletir muito se é realmente bom quando observado
mais exatamente a uma certa distância, ou se isso pode ser até ruim para outros. Aqui o denominado
bom é somente sentido, é sentido como algo bom.
Portanto, sentimos e defendemos o bom, de modo irrefletido, como bom, mesmo que para
um observador que está fora desse campo espiritual pareça ser algo estranho que coloca mais em
perigo a vida de muitos do que a serviço.
Evidentemente que o mesmo é válido para o mau. Contudo, sentimos o mau mais
fortemente do que o bom, porque está ligado ao medo de que percamos o pertencer e, ao mesmo
tempo, também nosso direito de viver.
A diferenciação do bom e do mau serve, portanto, à sobrevivência dentro do próprio grupo.
Serve à sobrevivência do indivíduo no seu grupo.

A consciência coletiva

É mais ampla: Também defende os interesses dos que foram excluídos pela consciência
pessoal. Por isso, está frequentemente em conflito com a consciência pessoal.
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Contudo, essa consciência também tem um limite porque abrange somente membros dos grupos
que dependem dela.
Atrás da consciência que sentimos ainda atua uma outra consciência. É uma consciência
poderosa muito mais forte no seu efeito do que a consciência pessoal. Entretanto, em nossos
sentimentos nos é relativamente inconsciente. Por que? Porque nos nossos sentimentos a
consciência pessoal tem precedência em relação a essa consciência.
A consciência coletiva é uma consciência grupal. Enquanto que a consciência pessoal é sentida
por cada indivíduo e está a serviço do seu pertencer e da sua sobrevivência pessoal, a consciência
coletiva tem em seu campo de visão a família e o grupo como um todo. Está a serviço da
sobrevivência do grupo inteiro, mesmo que para isso alguns precisem ser sacrificados. Está a
serviço da totalidade desse grupo e das ordens que asseguram a sua sobrevivência da melhor
forma possível.
Quando o interesse de cada indivíduo se contrapõe ao interesse de seu grupo, a consciência
pessoal também se contrapõe à consciência coletiva.

A totalidade

A consciência coletiva está a serviço de que ordens, e como as impõe?


A primeira ordem, a qual essa consciência serve, é: todo membro de uma família tem o mesmo
direito de pertencer. Se um membro for excluído, não importam quais sejam os motivos, mais tarde, um
outro membro precisa representar a pessoa excluída.
A consciência coletiva se mostra, comparada à consciência pessoal como imoral ou amoral. Isso
significa que não diferencia entre bom e mau nem entre culpado e inocente. Por outro lado, protege todos
da mesma forma. Quer proteger o seu direito de pertencer ou reestabelecê-lo se isso lhe for negado.
O que acontece quando esse direito é negado a um membro familiar? De certa forma, ele é
reconduzido ao grupo por essa consciência, na medida em que outro membro dentro da família precisa
representá-lo, sem que esteja consciente disso.
Como essa volta se mostra? Um outro membro familiar assume o destino da pessoa excluída,
representando-a. Ele pensa como essa pessoa excluída, tem sentimentos semelhantes, vive de forma
semelhante, fica doente de forma semelhante, até mesmo morre de forma semelhante.
Esse membro familiar está, dessa forma, a serviço da pessoa excluída e representa os seus direitos.
É apossada, por assim dizer, pela pessoa excluída, entretanto, sem se perder a si mesmo. Quando a pessoa
excluída recupera o seu lugar, esse membro familiar se libera dessa pessoa.
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Não é que a pessoa excluída queira que seja representada dessa forma, embora isso também
aconteça algumas vezes, se ela deseja algo de mau para alguém da família. Em primeira instância, é essa
consciência que atua e deseja a representação e o emaranhamento. Ela quer reestabelecer a totalidade do
grupo.

O instinto

Aqui, existe o perigo que nós imaginemos essa consciência como uma pessoa, como se ela tivesse
metas pessoais e as seguisse após reflexões profundas.
Essa consciência atua como um instinto. Um instinto grupal que quer somente uma coisa: salvar e
reestabelecer a totalidade. Por isso é cego na escolha de seus meios.

O pertencimento para além da morte

Podemos reconhecer as pessoas que são influenciadas e impulsionadas por essa consciência,
quando são atraídas ou não para representar membros familiares excluídos. Nesse sentido, precisamos
considerar que ninguém perde o seu direito de pertencer através de sua morte. Isso significa que os
membros familiares mortos da família são tratados por essa consciência da mesma forma que os vivos.
Ninguém é separado de sua família através de sua morte. Ela abrange igualmente seus membros familiares
vivos e mortos. Essa consciência também trazer de volta os membros mortos para a família, se foram
excluídos, sim; principalmente estes. Portanto, isso significa que alguém, com efeito, perde a sua vida
através de sua morte, contudo nunca o seu pertencimento.

A CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL
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A consciência espiritual reage a que? Ela responde a um movimento do espírito, aquele


espírito que movimenta tudo, se movimenta e que movimenta tudo de uma forma criativa. Tudo está
submetido a esse movimento, não importando se isso seja ou não o nosso desejo, não importando se
nos submetemos ou resistimos a ele. A pergunta é apenas, se nós nos percebemos em sintonia com
esse movimento, se nós nos submetemos a ele de boa vontade e permanecemos em sintonia com
ele, de maneira sábia. Quer dizer, se nós somente nos movimentamos, pensamos, sentimos e agimos
até o ponto em que percebemos que estamos sendo conduzidos, levados e movimentados por ele.
O que acontece conosco quando sabemos estar em sintonia com esse movimento? O que
acontece conosco quando talvez o nosso desejo seja o de nos afastarmos desse movimento porque a
sua reivindicação nos pareça ser grande demais, nos provocando medo? Experimentamos aqui, em
relação à consciência espiritual, aquilo que podemos comparar com a consciência pessoal.
Se experimentamos estar em sintonia com os movimentos do espírito, nos sentimos bem.
Sobretudo, nós nos sentimos calmos e sem preocupações. Sabemos do nosso próximo passo e temos
a força de dá-lo. Isso seria, por assim dizer, a boa consciência espiritual.
Como em relação à consciência pessoal aqui também sabemos imediatamente se estamos em
sintonia. Contudo, esse conhecimento aqui é espiritual. A boa consciência é a entrega sábia a um
movimento espiritual.
O que é, sobretudo, esse movimento espiritual? É um movimento de dedicação a tudo, assim
como é, que está de acordo com a dedicação do espírito a tudo, assim como é.
Como é que experimentamos então uma má consciência espiritual, aqui novamente de modo
análogo ao sentimento de culpa da consciência pessoal? Como sentimos a má consciência espiritual?
Nós a sentimos como inquietação, como bloqueio espiritual. Nós não nos conhecemos mais, não
sabemos o que podemos fazer e nos sentimos sem força.
Quando é que temos sobretudo uma má consciência espiritual? Quando nos desviamos do
amor espiritual. Por exemplo, quando excluímos alguém de nossa dedicação e de nossa
benevolência. Nesse momento, perdemos a sintonia com o movimento do espírito. Estamos
entregues a nós mesmos e temos uma má consciência.
Contudo, como na consciência pessoal, a má consciência também está aqui a serviço da boa
consciência.
Ela nos reconduz através de seu efeito para a sintonia com os movimentos do espírito, até
que fiquemos novamente calmos e nos tornemos um com o seu movimento de dedicação e amor por
todos e por tudo, assim como é.
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ORDENS DO AMOR ENTRE PAIS E FILHOS

Gostaria de começar dizendo algo sobre as Ordens do Amor entre pais e filhos, partindo da
perspectiva do filho. Estas observações são tão fundamentais e óbvias que eu hesito completamente
em mencioná-las, mas não obstante são frequentemente esquecidas. Quando os pais dão a vida,
agem de acordo com o mais profundo da sua humanidade, e dão-se enquanto pais aos seus filhos
exatamente como são. Pai e mãe, consumando o seu amor um pelo outro, dão aos seus filhos tudo o
que são.
Assim, a primeira das Ordens do Amor é que filhos tomam a vida como ela lhes é dada. Uma
criança não pode deixar qualquer coisa de fora da vida que lhe é dada.
O Amor, para ter sucesso, requer que um filho aceite os pais tal como são, sem medo e sem
imaginar que poderia ter pais diferentes. Afinal de contas, pais diferentes teriam filhos diferentes.
Nossos pais são os únicos possíveis para nós. Imaginar que qualquer outra coisa seja possível é uma
ilusão. Aceitar a vida como ela é é a primeira ordem do amor entre pais e filhos
Mas sinta o que se passa na alma quando você imagina os filhos dizerem aos seus pais, “o que
vocês me deram, primeiro, não foi a coisa certa, e segundo, não foi suficiente”. O que é que os filhos
recebem dos seus pais quando sentem desta maneira? Nada. E o que é que os pais recebem dos seus
filhos? Também nada. Tais filhos não podem separar-se dos seus pais. Suas acusações e pedidos
amarram-nos aos seus pais de modo que, embora estejam limitados a eles, não têm nenhum
progenitor. Sentem-se então vazios, necessitados e fracos.
Esta é a segunda Ordem do Amor, que os filhos tomem o que seus pais lhes dão para além da
vida como ela é.
A terceira Ordem do Amor entre pais e filhos é que respeitamos o que pertence aos nossos
pais pessoalmente, e permitimos que façam o que somente eles, podem e devem fazer.
Quando filho se torna adulto, diz aos pais: "Recebi muito, e isso basta.Eu o levo comigo em
minha vida". Então ele se sente satisfeito e rico. E acrescenta: "O resto eu mesmo faço". Também
essa é uma bela frase. Ela nos torna independentes.
A quarta Ordem do Amor entre pais e filhos é que pais são grandes e os filhos são pequenos.
É apropriado que os filhos aceitem e os pais dêem.
Porque os filhos recebem tanto, têm necessidade de balancear a conta. Faze-nos sentir
incomodados quando aceitamos daqueles que amamos sem poder retribuir. Com os nossos pais
nunca podemos corrigir o desequilíbrio porque eles dão sempre mais do que nós podemos retribuir.
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ORDENS DO AMOR ENTRE CASAIS

Homem e mulher chegam juntos na construção da família, têm funções diferentes, mas não
há diferença de hierarquia.
Dentro do casamento ambos devem respeitar-se mutuamente, porque chegaram ao sistema
juntos. É preciso se atentar para o equilíbrio de troca entre o casal.
Relacionamentos anteriores (ex-maridos, ex-esposas ou ex-relacionamentos significativos),
possuem precedência, enquanto que os novos sistemas formados (novos casamentos) possuem
prioridade.
Para ter relações saudáveis, é preciso se libertar de padrões pessoais e de gerações passadas.
Veremos as desordens e emanharamentos no relacionamento de casal nos módulos
posteriores.

As ordens da ajuda

Há uma qualidade básica na ajuda: reconhecer no outro a capacidade de lidar com a sua
própria realidade e história. Aquele que oferece ajuda está sendo apenas uma lanterna, que traz luz
para momentos onde a visão está obstruída pela escuridão.
As ordens da ajuda: Ajudar, sem tomar para si
Ver-se como lanterna é reconhecer que o outro está no controle da sua vida, e que a ajuda vai
ser recebida até onde o outro a permitir. Um bom ajudador somente ilumina.
As ordens da ajuda dizem que somente quem recebe a ajuda é capaz de fazer algo com o que
vê. Há um limite claro de até onde um ajudador pode ir.
Também um bom ajudador não se enche de expectativa do resultado da sua ajuda. Ele deixa o
caminho livre para que os outros se movimentem do jeito que melhor cabe a cada um. Ao deixar o
outro livre, o ajudador também está livre, e se movimenta levemente na direção do seu próprio
destino.
Dessa forma permanece capaz e disponível de “clarear” o campo de visão de outras pessoas,
sendo uma ajuda que respeita o outro e seu destino.
Dar apenas o que se tem, e pegar para si somente o que se necessita. Dessa forma, quem
ajuda e quem é ajudado é beneficiado mutuamente nesta troca equilibrada. Quando isso não ocorre,
as desordens aparecem:
1-Querer dar o que não tem.
2-Querer tomar algo que não precisa.
3-Esperar e exigir de outra pessoa o que ela não pode dar.
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4-Tirar a responsabilidade de uma pessoa sobre algo que só ela deva ou precisa carregar
sozinha.
DICAS PARA O AJUDANTE
•Não querer ajudar mais do que o cliente consegue receber.
•Só podemos ajudar alguém que já desistimos de ajudar.
•Não trazer moral e valores pessoais para o atendimento.
•O ajudante precisa reconciliar com tudo que o cliente quer excluir, para isso é preciso •que o
ajudante inclua dentro de si o que o ciente ainda não incluiu.
•Evitar relações triangulares
•Atentar para as historinhas contadas pelo cliente.( quanto menos soubermos é mehor)
•Respeitar o tempo do cliente.
As 5 Ordens da Ajuda
Bert Hellinger trouxe em “As ordens da ajuda”, algumas questões a se prestar atenção
quando nos colocamos como profissionais da ajuda.
“As ordens da ajuda das quais falo aqui têm a ver com a ajuda como profissão, não com a
ajuda interpessoal. Há uma diferença entre as duas. A ajuda como profissão é uma arte, uma
habilidade de saber como. Sobretudo, precisamos saber como fazer para não nos deixarmos ser
envolvidos em um relacionamento.”
Bert Hellinger, livro “O amor do espírito”
A primeira ordem da ajuda A primeira ordem da ajuda consiste, portanto, em dar apenas o
que temos, e em esperar e tomar somente aquilo de que necessitamos.
A primeira desordem da ajuda começa quando uma pessoa quer dar o que não tem, e a outra
quer tomar algo de que não precisa; ou quando uma espera e exige da outra algo que ela não pode
dar, porque não tem.
Há desordem também quando uma pessoa não tem o direito de dar algo, porque com isso
tiraria da outra pessoa algo que somente ela pode ou deve carregar, ou que somente ela tem a
capacidade e o direito de fazer. Assim, o dar e o tomar estão sujeitos a limites, e pertence à arte da
ajuda percebê-los e respeitá-los.
A segunda ordem da ajuda
Submeter-se às circunstâncias é reconhecer a realidade e suas limitações. E desse lugar,
reconhecendo o que é possível, ajudar. Este é um movimento discreto e humilde. Porém, é um lugar
de grande força. As desordens dessa ajuda são:
1-Negar ou encobrir as circunstâncias.
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2-Querer ajudar enfraquecendo tanto a si como ao que pede tal ajuda.


Quando reconhecemos o verdadeiro e concordamos com ele, nos colocamos alinhados à
força da própria vida, sem que seja necessário colocar nossas idéias ali. Essa postura se mostra com
grande força e utilidade.
A terceira ordem da ajuda
Colocar-se diante do cliente como um outro adulto, reconhecendo nele as possibilidades
que ele têm para alterar seu destino e dificuldades, cria um campo onde ambos estão mais fortes
para avançar na direção de uma solução.
Também não sair de seu próprio lugar como ajudador para ocupar o espaço trazido pelas
queixas do cliente, tentado suprir algo que parece estar vago, é outra característica da postura que
um verdadeiro ajudador pode ter. As desordens aqui são:
1-Permitir reivindicações infantis
2-Tratar o cliente como uma criança
3-Poupar de algo que o cliente mesmo precisa carregar – a responsabilidade e as
consequências.
Reconhecer o cliente como um adulto capaz é o primeiro passo para que o cliente tambem se
perceba como tal, e dessa forma se apodere das possibilidade de mudança. Dessa forma, ele caminha
adiante com sua própria força e capacidade.
A quarta ordem da ajuda
É necessário considerar todo o sistema que está envolvido com aquele pessoa que chega até
nós. É importante aqui incluir, respeitosamente e com amorosidade outros membros que se
relacionam com o cliente, sendo os mais importantes, os pais. As desordens são:
1-Desrespeitar ou ignorar outros membros da família.
2-Não olhar para aquele membro excluído da família que tem nas mãos a chave para a
solução.
3- Não perceber as reivindicações infantis diante da dureza da empatia sistêmica necessária
para uma solução como liberação e fonte de força.
4-Deixar de olhar para algo maior, algo além do cliente e se curvar diante disso.
Somente na inclusão de todos que podem estar presentes ou não na queixa do cliente reside
uma boa maneira de olhar para uma solução.

A quinta ordem da ajuda


Amar e respeitar as pessoas pelo que são é lidar com a realidade do seu próprio destino. Ao
terapeuta, esta postura é facilitada pela falta de envolvimento afetivo com as pessoas que chegam
junto ao problema do cliente. Ao assumir esta postura, o terapeuta serve como ponte para uma nova
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forma de olhar para aquele que busca ajuda, para lidar com suas dificuldades. As desordens aqui são:
1-Julgamentos
2-Condenação
3-Indignação moral
Portanto, alguém só pode ajudar, no sentido da reconciliação, quando imediatamente dá um
lugar em sua alma à pessoa de quem o cliente se queixa. Assim, o ajudante antecipa na própria alma
o que o cliente ainda precisa realizar na sua.

Entrelaçamento das Ordens da ajuda com as ordens do amor

1ª Dar o que temos - só posso dar aquilo que antes eu mesmo tomei, e nas áreas da minha
vida onde eu próprio já encontrei grandeza - ORDEM

2ª Permancer no possível - fala sobre quem está ajudando quem, sobre quando preciso que o
ajudado mude para me satisfazer - EQUILÍBRIO

3ª Igual pra igual - fala sobre a ajudar se manter num âmbito onde tenho dois adultos, em um
contexto de responsabilidade - EQUILÍBRIO

4ª Dedicado à família - não estou a serviço do meu cliente, mas sim de todo o sistema em
especial aqueles que ele quer excluir - PERTENCIMENTO

5ª Sem julgamento - fala sobre minha capacidade de incluir aquilo que é diferente dos meus
valores e dos valores do meu sistema - PERTENCIMENTO

6ª Sem lastima - fala sobre curvar-se para a grandeza da realidade, reconhecendo que ela é
amorosa e benevolente, mesmo que o destino seja pesado - ORDEM

Campos Morfogenéticos

Em sua acepção original, a palavra morfo ou “morpho” vem do grego e significa: forma. Já o
termo “genética” é oriundo da palavra gênese, o que denota origem. Assim, os campos
morfogenéticos podem ser entendidos como ordens e estruturas que dão forma aos padrões de
comportamento.
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Esta teoria defende que todas as coisas possuem uma auto-organização determinada por seus
próprios modelos estruturais.
Estes campos mórficos são meios pelos quais circulam não energia, mas informações, ou seja,
por onde comportamentos característicos são disseminados através do tempo e do espaço. Não são
campos físicos ou estáticos, uma vez que são invisíveis e mutáveis e que possuem intensidade
própria, pois não perdem força mesmo depois de sua criação.
Deste modo, Rupert defende que tanto pessoas, animais como plantas podem adotar
determinados padrões comportamentais sejam estes, bons ou ruins, herdados de gerações
anteriores e do mesmo modo podem perpetuá-los para as gerações seguintes.
Segundo o especialista em biologia holística, em se tratando de moléculas, ideias, cristais e
sociedades, isso ocorre porque há um tipo de memória presente nestes campos morfogenéticos,
advinda do passado e que estimula a propagação de comportamentos dentro destes ambientes auto-
organizados. Ainda de acordo com o especialista, este processo de herdar memórias inconscientes
também pode ser chamado de Ressonância Mórfica.
“Os Campos Mórficos funcionam modificando a probabilidade de eventos puramente
aleatórios. Em vez de uma grande aleatoriedade, de algum modo eles enfocam isto, de forma que
certas coisas acontecem em vez de outras. É deste modo como eu acredito que eles funcionam”,
destacou Rupert Sheldrake em seu livro: Uma Nova Ciência da Vida, lançado em 1981.
O que isso quer dizer? Podemos entender que estas informações disseminadas de geração em
geração nos ajudam a compreender os seus processos atuais de forma mais assertiva e não
meramente especulativa ou aleatória. Este conhecimento traz maior compreensão a respeito dos
padrões comportamentais dos organismos vivos, o que ajuda a prever com mais fidelidade suas
ações, seus resultados e seus hábitos.

Campo Morfogenético e a Constelação Sistêmica Familiar


No processo de Constelação Familiar, para poder entender com mais profundidade quem
somos e porque somos, precisamos, muitas vezes, acessar informações desconhecidas.
Vasculhar a trajetória passada de nossa família para, então, conectar os pontos, entender a
natureza dos fatos e, especialmente, como eles influenciam em nossas emoções, em nossos hábitos e
em nossos resultados.
Neste sentido, é no campo fenomenológico que o campo mórfico acessa estas memórias
familiares remotas e onde pode acessar as lembranças e os acontecimentos que estão influenciando
negativamente a vida do familiar hoje. Em se tratando de Constelação, a resposta buscada não está
aqui no tempo presente e sim no passado da família. Isso quer dizer que acontecimentos de hoje
podem estar conectados diretamente a história de algum parente que sequer a pessoa teve a
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oportunidade de conhecer.
Um exemplo que Rupert nos dá da influência do campo morfogenético é o de um parente
que, por algum motivo, foi apartado de sua família (abandono, morte por suicídio, encarceramento,
rejeição, etc). Quando isso ocorre, o campo mórfico da família é marcado por esta exclusão,
reverberando nas próximas gerações com a repetição do afastamento, seja ela qual for, por parte de
outro familiar.
A grande questão, como alerta Sheldrake(1995)é que muitas vezes quando uma pessoa chega
para buscar o auxílio para alguma dificuldade pessoal ou problema de família, muitos psicoterapeutas
focam em buscar, no tempo presente, as respostas para estas questões.
Esta lacuna, contudo, pode estar atrelada não a uma dificuldade de agora e sim a uma
pendência familiar do passado. Somente, portanto, quando este campo for identificado, tratado,
curado, transcendido e superado é que este padrão de exclusão será definitivamente quebrado e
assim a geração atual e as próximas estarão livres dele.
O processo de Constelação Familiar tem um papel fundamental nesta virada de chave. É por
meio dele que a pessoa poderá finalmente identificar, com mais clareza, a fonte real do seu problema
e os impactos daquele campo mórfico negativo sobre si e sua família. Com isso, o constelador poderá
aplicar as ferramentas certas para ajudar o indivíduo a eliminar os hábitos negativos que, mediante
uma ressonância de memórias inconscientes, estão prejudicando aquele núcleo familiar.
Quebrado este ciclo negativo, é possível desagregar um comportamento ruim, por exemplo, e
agregar atitudes mais positivas e compartilhá-las com as próximas gerações. Esta mudança mental e
comportamental é essencial para que acontecimentos do passado não venham a afetar seu tempo
presente e para que, no futuro, a qualidade de vida dos membros da família não seja prejudicada por
estas influências.
Para muitas pessoas, entretanto, pode ser muito difícil conectar suas lacunas atuais com algo
acontecido com os seus antepassados. Seu sistema de crenças pode lhes impedir de acessar e aceitar
esta informação. Para que a Constelação Familiar surta o efeito desejado é muito importante quebrar
esta barreira, uma vez que isso é o que facilitará as mudanças.
Ao realizar, portanto, a constelação, lembre-se sempre do poder do campo mórfico e
considere o fato de que as dificuldades provenientes dos comportamentos atuais, na verdade,
podem ser o reflexo de comportamentos e eventos ocorridos lá no passado da família. Este
entendimento vai ajudar você a realmente conquistar, com mais inteligência e assertividade, as
respostas que precisa para conduzir melhor seus processos e ajudar seu cliente a evoluir,
amadurecer, superar dificuldades e finalmente alcançar o próximo nível.
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Referências bibliográficas

COSTA, Fernando Nogueira da Pensamento Sistêmico da Complexidade.


FORRESTER, J. M. Principles of systems. Cambridge: Wright -Allen Press Inc., 1968.
HELLINGER, Bert.O Amor do Espírito na Hellinger Sciencia /Bert Hellinger; tradução Filipa Richter, Lorena
Richter, Tsuyuko Jinno-Spelter. Patos de Minas: Atman, 2009. 216 p.
HELLINGER, Bert.Ordens da ajuda / Bert Heliinger; tradução de Tsuyuko Jinno-Spelter — Patos de Minas:
Atman, 2005.
Revista Galileu – Ressonância mórfica: a teoria do centésimo macaco
Site de Rupert Sheldrake.
SHELDRAKE, Rupert. A ressonância mórfica & a presença do passado: os hábitos da natureza. Lisboa:
Instituto Piaget, 1995.

CONSCIÊNCIAS DO CLÃ : http://constelacaodeciowilma.com.br/index.php/mais-informacoes-sobre-


constelacao-familiar-ibhbc/textos-sobre-constelacoes/50-sobre-as-consciencias, acessado em 01/11/21
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• mais Quem olha para você?


• Para quem você olha?
• Você olha para seus objetivos?
• Esses objetivos são seus ou de outra pessoa?
• Quem está mais próximo da vida/futuro ou da morte/passado?
• Quem está excluído do sistema?
• Quem cuida de quem?
• Quem é a pessoa mais importante para você?
• Você está Adulto ou Infantil?
• Você olha para a Família de Origem ou para a Atual?
• De quem você está mais próximo?
• O que precisa mudar para você alcançar seus objetivos?
• O que seria o ideal para você?
• O que você Sente, Pensa e o que dá vontade de Fazer?
• Onde está sua criança?

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SISTÊMICO
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É PROIBIDA REPODUÇÃO DESTE CONTEÚDO SEM


AUTORIZAÇÃO PRÉVIA
LEIDIANE NOGUEIRA
PROFESSORA E CONSTELADORA FAMILIAR
@dadorproamor

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