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Livro Do Aluno 8º Ano
Livro Do Aluno 8º Ano
livro do aluno
empreendedorismo
social
Aprender, sempre é um bom negócio
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae
Unidade de Capacitação Empresarial
empreendedorismo social
Brasília-DF
2012
© 2012. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE.
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Revisão Ortográfica
Grupo Informe Comunicação Integrada
Editoração Eletrônica
Grupo Informe Comunicação Integrada
empreendedorismo social
Escola:________________________________________________________________________________
8º Ano
Livro do Aluno
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Ficas
Jovens empreendedores primeiros passos
Pâmela, Mieko, Maurício e Leonardo estudam juntos na turma do 8º ano de uma cidade brasileira.
Os quatro amigos estão aprendendo sobre empreendedorismo social. Você e seus colegas são convidados
para este mesmo aprendizado durante o curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos.
Vocês estão, agora, diante de uma oportunidade. Abraçar o processo de transformação, que se inicia após essa
introdução do curso, é como escolher um caminho que exige dedicação e energia.
8
Introdução
A TURMA DOS JOVENS
EMPREENDEDORES
O curso que você está iniciando propõe um caminho repleto de informações, conhecimentos, histórias e
atividades que nos ajudarão a entender melhor nossa vida e a vida da nossa comunidade, bem como o modo
como esses dois universos, o individual e o comunitário, estão relacionados. Mais que isso, vamos pensar
sobre esta realidade e identificar como podemos agir para melhorar nossa realidade social.
Incorporar esse aprendizado permitirá reconhecer o quanto ter uma postura ativa e transformadora em relação
aos problemas e às situações que cotidianamente nos incomodam pode promover mudanças significativas.
Habilidade e criatividade são imprescindíveis para isso, como também o comprometimento e a vontade de
cada um. E é claro que, organizados e juntos – você, seus colegas de turma, outros colegas, famílias, vizinhos
e professores – seremos muito mais fortes e teremos maiores e melhores resultados, vivendo, assim, num
mundo mais justo!
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empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
Empreendedorismo
social
Iniciamos o curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos e conversaremos neste encontro sobre em-
preendedorismo social. Conheceremos o que é empreendedorismo social e, mais do que isso, perceberemos
como este assunto se relaciona com a nossa vida e a realidade em que vivemos.
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Encontro
1 Empreendedorismo
Social
atividades
1. Empreendedorismo social
Quando falamos em empreendedorismo, diretamente nos remetemos a pensar nas pessoas empreen-
dedoras.
São consideradas pessoas empreendedoras aquelas que sonham, definem suas metas, planejam como
alcançá-las e agem com comprometimento e persistência nesta caminhada.
Esses conceitos, comumente aplicados ao mundo dos negócios, dos empresários e dos profissionais em
geral, seja qual for a área de atuação, também têm relação direta com o contexto do empreendedorismo
social.
O empreendedorismo social se refere aos trabalhos realizados pelo empreendedor social, pessoa que re-
conhece problemas sociais e age como empreendedor na busca de soluções: identifica o problema, define em
conjunto com as pessoas envolvidas o que pode ser feito, planeja como alcançar tais objetivos e age também
com comprometimento e persistência nesta caminhada.
Os resultados esperados das ações de empreendedorismo social são, em especial, retornos também
sociais, ou seja, mudanças significativas num contexto social que tragam melhoria e ampliação da qualidade
de vida das pessoas, por exemplo.
Atualmente, temas sobre problemas sociais são debatidos com frequência. Devido à evolução e cresci-
mento da sociedade, entre outros fatores, percebem-se problemas sociais praticamente no mundo todo. Pro-
blemas de desigualdade social, falta de acesso à educação e saúde, falta de acesso a opções de cultura e lazer
e desequilíbrio ambiental são exemplos de problemas sociais que podem ser encontrados em muitos lugares.
Muitos assuntos são debatidos como necessários da atenção urgente de todos, como a questão da fome no
mundo e a preocupação com o meio ambiente – aquecimento global e desmatamento, por exemplo.
Cada região também apresenta situações específicas que precisam ser identificadas e analisadas com
atenção, como, por exemplo, cidades que cresceram desordenadamente e hoje têm muitas áreas de constru-
ções irregulares e precárias para moradia; poluição de córregos e rios; cidades ou regiões sem atendimento
básico de saúde e educação.
Tendo a consciência da responsabilidade dos governos, em suas diversas esferas (municipal, estadual,
federal), de agir na prevenção e busca de soluções para os problemas sociais, o empreendedorismo social
é uma oportunidade de desenvolver ações inovadoras que busquem também contribuir para a solução dos
problemas sociais da realidade que nos cerca. É pensar em fazer (e fazer) a nossa parte para contribuir para
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empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
a melhoria das condições sociais. As ações de empreendedorismo social são desenvolvidas coletivamente
por pessoas com força de vontade e que se empenham para superar eventuais situações difíceis e encontrar
oportunidade onde todos veem problemas, sobretudo quando se trata do desequilíbrio social e econômico da
comunidade, da região, do país ou do mundo.
É possível perceber que o empreendedorismo social implica mudança de comportamento de cada um
de nós.
Uma ação conjunta na sociedade é capaz de criar soluções inovadoras e criativas, adaptadas às diferen-
tes realidades locais. A formação de diversas parcerias entre pessoas e entre as organizações da sociedade
civil (OnGs / associações / instituições sociais), governo e empresas têm possibilitado o surgimento de redes
e projetos inovadores com fins sociais.
Empreendedorismo social é, antes de tudo, uma ação inovadora voltada a questões sociais, cujo processo
se inicia com a observação de uma situação local e para a qual se procura, em seguida, elaborar uma alterna-
tiva de enfrentamento que crie condições de transformar esta realidade social.
Uma das chaves do empreendedorismo social é a inovação – um modo de fazer, de forma nova e inusi-
tada, coisas que já vinham sendo executadas, visando aperfeiçoá-las. Inovar não é somente inventar ou fazer
algo nunca feito; pode-se considerar também fazer de maneira mais proveitosa e que traga mais benefícios
aos envolvidos, ou seja, passar a fazer de um jeito novo e diferente algo que já vinha sendo feito.
• É coletivo e integrado – por mais que a iniciativa de uma ação de empreendedorismo social possa
começar com uma pessoa, será preciso envolver outras pessoas para que a ideia se concretize,
em especial as pessoas da comunidade em questão.
• Tem foco na busca de soluções para os problemas sociais e necessidades da comunidade – o foco
é a busca de interesses coletivos e que sejam para o bem comum.
• Suas principais medidas de desempenho são o impacto e a transformação social – o quanto de
fato a ação de empreendedorismo social contribui para a transformação de uma determinada
realidade social, não sendo apenas uma ajuda pontual, sem resultados duradouros e sustentáveis.
• Visa a resgatar pessoas em situação de risco social e mudar este contexto – busca oferecer
condições para que as pessoas e as regiões se desenvolvam de forma socialmente justa.
A compreensão em relação aos valores e conceitos do empreendedorismo social é cada vez mais impor-
tante, inclusive para os jovens. Com sua criatividade, energia e capacidade, o público jovem pode desenvolver
suas habilidades como empreendedor social e, com isso, também contribuir para a solução de problemas
relativos ao bem comum, seja na escola, na comunidade ou na sociedade mais ampla, praticando a cidadania
e potencializando-se como verdadeiros transformadores sociais.
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enconTro
1 empreendedorismo
social
1.2. VOCê COnHECE ALGUMA AçãO DE EMPREEnDEDORISMO SOCIAL nA CIDADE OU REGIãO? QUAL?
1.3. QUAIS OS PRInCIPAIS PROBLEMAS SOCIAIS QUE VOCê DESTACARIA nO BAIRRO, CIDADE OU REGIãO
EM QUE MORA?
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empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
1.4. COMO COnSIDERA POSSÍVEL QUE VOCê E SEUS COLEGAS COnTRIBUAM PARA MELHORAR ESTA
REALIDADE SOCIAL?
2. cEnas do cotidiano
2.1. PESQUISE EM JORnAIS, REVISTAS OU nA InTERnET IMAGEnS OU SITUAçÕES QUE, EM SUA OPI-
nIãO, REPRESEnTAM UM DOS PROBLEMAS SOCIAIS DO BAIRRO, CIDADE OU REGIãO EM QUE MORA,
COnFORME SUA RESPOSTA À QUESTãO 1.3 DA ATIVIDADE AnTERIOR. COLE OU ESCREVA SOBRE TAL
SITUAçãO nO ESPAçO ABAIxO:
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Encontro
1 Empreendedorismo
Social
Importante:
As ações de empreendedorismo social sempre devem buscar o bem comum e devem ser pensa-
das a partir dos problemas e necessidades da comunidade.
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empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
as bases de todo o trabalho desenvolvido pela associação comunitária Monte Azul, fundada em 1979.
As primeiras atividades foram desenvolvidas na escolinha para crianças e jovens (ação de educação)
e também no ambulatório médico (ação de saúde), construídos em mutirão pelos moradores. Daí para a
frente, a presença da associação na favela cresceu continuadamente e, a partir de 1983, se expandiu para
mais duas comunidades: a favela Peinha e o bairro Horizonte Azul, ambos também localizados na zona sul
da capital paulista.
A favela Monte Azul possui atualmente 2 mil moradores que vivem em 480 casas de alvenaria, anti-
gos barracos de madeira, erguidas em mutirões comunitários.
Os mais jovens moradores nasceram e foram criados na própria favela, onde existe um ambiente
amigável e tranquilo. A interação com os moradores determina o surgimento de novas frentes de trabalho da
associação Monte Azul, a partir do diálogo entre as necessidades da população atendida e as possibilidades
e capacidades da organização social, que tem como maior objetivo impulsionar o processo de crescimento
individual e comunitário.
Os projetos desenvolvidos pela associação estão ligados à educação, cultura, saúde, desenvolvimento
social e preservação do meio ambiente. Atividades educacionais são oferecidas à comunidade, desde berçá-
rio, creche e pré-escola até a complementação escolar.
Além disso, eles recebem alimentação balanceada, assistência médica e saúde preventiva, possibili-
tando aos pequenos o desenvolvimento com energia e em ambiente propício. Os maiores, ou seja, pré-ado-
lescentes e adolescentes, desenvolvem atividades em horário complementar à escola tradicional (cultura, es-
portes e lazer) e têm a possibilidade de participar de oficinas de iniciação ao trabalho, tais como marcenaria,
reciclagem de papel, corte e costura e panificação.
A organização atua também na área cultural por meio de seu centro cultural, que oferece programa-
ção de teatro, música, coral (adulto e infantil), oficinas de expressão e artes, festas em homenagem a culturas
de diferentes povos e de comemoração a datas históricas. Ainda como contribuição cultural, a entidade abre
as portas da sua biblioteca, onde os títulos estão acessíveis para empréstimos, pesquisas e reforço escolar,
atendendo a alunos e professores da própria associação e de escolas públicas da vizinhança.
Buscando empoderar, ou seja, dar poder à comunidade, a associação Monte Azul oferece um progra-
ma de formação ampla para todos os colaboradores e demais interessados. Trata-se da escola Oficina Social,
que procura desenvolver ainda mais a ação social, considerando a grande necessidade que há no mundo de
se formar empreendedores sociais com habilidades sociais a partir do conhecimento e compreensão do ser
humano como ente físico, psíquico e espiritual e em relação ao mundo.
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enconTro
1 empreendedorismo
social
rEdE do conhEcimEnto -
compartilhE suas idEias!
3.1. PARTICIPE DA TROCA DE IDEIAS SOBRE O ExEMPLO ESTUDADO E REGISTRE SUAS COnCLUSÕES:
3.2. A PARTIR DO ExEMPLO ESTUDADO E DA TROCA DE IDEIAS COM SEUS COLEGAS DE TURMA, MARQUE
COM x AS AFIRMAçÕES COnSIDERADAS CORRETAS:
Os projetos sociais devem nascer das demandas da comunidade, ou seja, daquilo que a comuni-
dade necessita.
Os jovens precisam se preocupar apenas com os seus problemas pessoais.
Se houver um bom atendimento de saúde e educação, a comunidade não vai precisar de mais
nada para ser feliz.
Os jovens podem atuar como protagonistas de mudanças sociais de sua comunidade, ou seja,
podem ser responsáveis por transformar positivamente a realidade social de sua comunidade.
não é papel dos jovens buscar soluções para os problemas sociais de sua comunidade.
Os jovens são capazes de identificar ações que trarão resultados positivos para a comunidade.
É importante para a formação dos jovens ter a oportunidade de interagir com a comunidade
onde vivem, conhecendo de perto sua realidade.
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empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
4. baú dE idEias
AComPANHE AS oRIENTAçoES Do PRoFESSoR PARA QUE voCÊ PARTICIPE DA CRIAção DE Um
"loCAl oNDE SERão GUARDADAS AS IDEIAS DA TURmA".
DICA:
PODEM SER FORMADAS EQUIPES E REALIZADO UM REVEZAMEnTO EnTRE ELAS PARA QUE
TODOS SEJAM GUARDIÕES DO BAÚ DE IDEIAS EM ALGUM DOS EnCOnTROS DO CURSO!
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enconTro
1 empreendedorismo
social
baú de ideias
PESQUISA – ENTREvISTA
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Jovens empreendedores primeiros passos
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1. DESCREVA BREVEMEnTE O PROJETO SOCIAL. COMO SURGIU E O QUE SE ESPERA COM ELE?
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2. JUSTIFIQUE A nECESSIDADE DO PROJETO. POR QUE ESTE PROJETO ESTá SEnDO REALIZADO?
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1 empreendedorismo
social
9. VOCê ACREDITA QUE SEU TRABALHO É CAPAZ DE MELHORAR A REALIDADE SOCIAL DAS PESSO-
AS? POR QUê?
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Jovens empreendedores primeiros passos
VOCÊ SABIA?
RESUMINDO
rEsumindo
PENSE NISSO
MOMENTO DO JOGO
Aprendemos que empreendedorismo social é uma ação inovadora voltada às questões sociais,
cujo processo se inicia com a observação de uma situação local e para a qual se procura, em seguida,
elaborar uma alternativa de enfrentamento que crie condições de transformar esta realidade social.
VAMOS APRENDER FAZENDO! Durante o curso exercitaremos
A HORA DO CHÁ nossa consciência crítica e visão ampla da realidade que nos cerca,
para poder agir como jovens empreendedores sociais.
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Encontro
1 Empreendedorismo
Social
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empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
o empreendedor social
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enconTro
2 o empreendedor
social
2. EmprEEndEdor social
A palavra “empreendedor”, muitas vezes ligada ao mundo dos negócios, não se limita somente a esta
área. Podemos entender o empreendedor como alguém que se encarrega ou se compromete com um projeto
ou atividade significante. Empreendedores são percebidos como pessoas que estimulam o crescimento eco-
nômico por encontrarem diferentes e melhores maneiras de fazer as coisas. O termo empreendedor descreve
uma postura, um jeito de ser e de se comportar diante das situações do dia a dia.
Empreendedores não enxergam somente problemas. Empreendedores veem possibilidades e oportunidades.
O que é ser um empreendedor social? Segundo Gregory Dees, "são empreendedores com uma missão
social. Os empreendedores sociais têm o papel de agentes de mudança no setor social".
Empreendedores sociais são pessoas empreendedoras que veem possibilidades e oportunidades de so-
luções para problemas sociais, planejam e buscam concretizar sonhos e objetivos de transformação social,
pensando e agindo coletivamente.
Esses empreendedores, na busca por verdadeiras mudanças sociais, desempenham um importante pa-
pel na sociedade. O principal objetivo do empreendedor social é a transformação social gerada pelo impacto
social de uma ação desenvolvida. Para isso, eles realizam seus projetos com planejamento e organização.
Eles nunca ficam esperando as coisas acontecerem, sendo cientes da importância da participação da
comunidade na busca da mudança de uma determinada situação social, sem substituir o papel do governo.
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empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
São pessoas que pensam no futuro e têm iniciativa de colocar em prática suas ideias de melhoria de
uma realidade social. Para isso, pesquisam sobre o assunto, conversam com as pessoas envolvidas e procu-
ram apoio e meios criativos para resolver problemas e mobilizar pessoas para agirem em conjunto e com foco
em um objetivo comum.
Empreendedores sociais são também inovadores. É bom lembrar que ser inovador não significa
necessariamente inventar alguma coisa. Ele pode simplesmente aplicar a uma ideia já existente a uma nova
forma de realizá-la.
Para que suas ações de empreendedorismo social tragam os resultados esperados, os empreendedores
sociais se dedicam a conhecer profundamente a realidade e as necessidades das comunidades onde estão
situados e onde atuarão.
Muito longe de serem super-heróis, empreendedores sociais são movidos por esperança e atitude
empreendedora. Devem ter a esperança como combustível, se basear na realidade da comunidade para
desenvolver projetos, planejar e ter estratégias para alcançar as mudanças sociais esperadas e se dispor a
agir concretamente.
2.1. PARTICIPE DA TROCA DE IDEIAS SOBRE O TExTO ESTUDADO E REGISTRE SUAS COnCLUSÕES:
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2 o empreendedor
social
2.3. VOCê ACHA QUE É POSSÍVEL AGIR COMO UM EMPREEnDEDOR SOCIAL? POR QUê?
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empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
2.4. QUAIS CARACTERÍSTICAS DE UM EMPREEnDEDOR SOCIAL VOCê ACREDITA QUE PRECISA FORTALE-
CER EM SEU COMPORTAMEnTO?
2.5. DE QUE FORMA ESSAS CARACTERÍSTICAS DE UM EMPREEnDEDOR SOCIAL PODEM SER ÚTEIS EM VIDA?
João Joaquim de Melo neto: criou o Banco de Palmas, em Fortaleza (CE), com o objetivo de oferecer uma
linha de crédito alternativa, com uma moeda social paralela, chamada Palmas, que promove localmente a
geração de renda e emprego para as famílias excluídas.
nelsa nespolo: criou a primeira cadeia produtiva2 do algodão ecológico no Ceará, projeto que gera renda
ASHOKA: Organização mundial, sem fins lucrativos, pioneira no trabalho e apoio aos empreendedores sociais. Ver: www.ashoka.org.br
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enconTro
2 o empreendedor
social
rEdE do conhEcimEnto -
compartilhE suas idEias!
3.1. PARTICIPE DA TROCA DE IDEIAS SOBRE OS ExEMPLOS ESTUDADOS E REGISTRE SUAS COnCLUSÕES:
3.2. QUAIS CARACTERÍSTICAS DOS EMPREEnDEDORES SOCIAIS SãO POSSÍVEIS IDEnTIFICAR nESTES
ExEMPLOS?
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empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
4. baú dE idEias
Possivelmente, os empreendedores sociais que conhecemos nos exemplos da atividade anterior agiram
motivados por buscar soluções para uma situação que os incomodava em suas realidades sociais.
Entreviste dois colegas de turma e solicite que respondam:
• o QUE FARIA PARA mElHoRAR UmA SITUAção QUE INComoDA A ComUNIDADE oNDE voCÊ
vIvE?
Escreva a pergunta e as respostas dos seus entrevistados em fichas de cartolina/papel e guarde no baú
de ideias.
PARTE 1 DA PESQUISA
Faça a pergunta abaixo para um parente (pai, mãe, tio, avô, primo, outro parente ou alguém respon-
sável por você).
• Por que eu preciso ir para a escola?
Peça para que o entrevistado responda à questão em uma ou, no máximo, duas frases, identifique o
nome da pessoa e o grau de parentesco com você.
PARTE 2 DA PESQUISA
Faça as perguntas abaixo para um professor ou funcionário da escola onde você estuda.
• Por que a escola é importante para você?
• Por que a escola é importante para mim?
Peça para que o entrevistado responda às questões em uma ou, no máximo, duas frases, identifique
o nome e função da pessoa na escola.
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enconTro
2 o empreendedor
social
VOCÊ SABIA?
RESUMINDO
rEsumindo
PENSE NISSO
MOMENTO DO JOGO Estudamos sobre o comportamento dos empreendedores sociais e conhecemos algumas ca-
racterísticas presentes em sua conduta: iniciativa, planejamento, persistência, comprometimen-
to, busca de conhecimento, entre outras. Teremos a oportunidade de exercitar características do
comportamento dos empreendedores sociais durante o curso.
VAMOS APRENDER FAZENDO! A HORA DO CHÁ
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empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
Educação
aprender
aprender a conviver
a fazer aprender
a aprender
aprender
a ser
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3 educaÇÃo
atividades
Mantenha atenção quando seus colegas apresentarem suas respostas e compare-as com as suas.
Acompanhe as informações e registre suas anotações, escrevendo comentários diferentes que apare-
çam como resposta às perguntas feitas.
2. Educação
O empreendedorismo social é formado por um conjunto de conceitos, como pudemos estudar nos
encontros anteriores. Os desafios sociais são constantes e o papel da escola na superação deles é fundamen-
tal. É na educação das novas gerações que se desenvolverão as principais habilidades e os conhecimentos
para se enfrentar as desigualdades sociais e os desafios da sustentabilidade.
É um dever das instituições de ensino propor estratégias inovadoras para formar líderes e formado-
res de opinião, pensando em como educar cidadãos para enfrentar uma sociedade desigual.
Segundo o educador Moacir Gaddotti, não basta apenas "entregar um conjunto de informações", é pre-
ciso preparar para pensar. A grande mudança pode ser resumida no conceito de "educação para toda a vida".
As grandes questões, para as quais os educadores e a escola devem preparar as novas gerações, estão
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empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
relacionadas ao desenvolvimento de atitudes suficientes para que estas possam desenvolver habilidades de
aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir
sobre o meio em que vivem; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas
as atividades humanas; e, finalmente, aprender a ser, reconhecendo suas potencialidades e buscando seu
desenvolvimento.
Formas diferentes de organizar a vida na escola podem nos levar a identificar formas diferentes e
melhores de, no futuro, organizar a vida em sociedade. As experiências democráticas no ambiente escolar
devem ganhar espaço, pois quando o aluno se envolve na escolha do que é melhor para a escola, ele enfrenta
um problema real do cotidiano e busca soluções.
Saber escolher é fundamental para que o jovem vivencie a cidadania dentro do ambiente escolar.
Valorizar as diferenças e reconhecer o seu potencial e o dos outros é fundamental para a convivência
e a superação das desigualdades. Esta atitude também favorece a compreensão de que a diversidade nos
traz a ideia da riqueza das diferenças, ou seja, cada um traz uma história de vida e habilidades que podem
colaborar para uma mudança social, resultado de uma ação coletiva e da soma de esforços.
Criar cidadãos conscientes é fazer com que a preocupação com a sustentabilidade não fique apenas
na teoria, mas amplie seu espaço para além do ambiente escolar, refletindo-se no cotidiano de cada um.
Atualmente, as referências de vínculos sociais (entre familiares, entre vizinhos, entre colegas etc.)
estão enfraquecidas, produzindo indivíduos com dificuldades de interação social, sem habilidade para en-
frentar situações de dificuldade no convívio com o outro. Por isso devemos refletir sobre que tipo de relações
estamos construindo junto às pessoas ao nosso redor e de que maneira podemos favorecer que estas fiquem
melhores.
Um exemplo disso é na escola, quando se trabalha em grupo. Este é um bom exercício para o "apren-
der a conviver e aprender a ser". O ideal é que todos se responsabilizem por todos, estimulando o respeito
e fortalecendo os vínculos entre os participantes. Ainda, é possível fortalecer o “aprender a conhecer” e “o
aprender a fazer” também conjuntamente.
Dessa forma, ao desenvolver essas habilidades e organizar uma ação educacional voltada para o des-
pertar do empreendedorismo social, a escola é peça fundamental para uma grande mudança, bem como para
a compreensão de uma nova perspectiva de cidadania. Lembre-se: cada um de nós, estudantes e professores,
também devemos refletir sobre como podemos contribuir para as ações do empreendedorismo social e, mais
ainda, para a transformação da na realidade em que vivemos, inclusive a escola.
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enconTro
3 educaÇÃo
rEdE do conhEcimEnto -
compartilhE suas idEias!
2.1. PARTICIPE DA TROCA DE IDEIAS SOBRE O TExTO ESTUDADO E REGISTRE SUAS COnCLUSÕES:
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empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
Reflita sobre as questões listadas abaixo e expresse o que você pensa sobre cada uma delas. Nesta ativi-
dade, é importante que você reflita individualmente e responda às questões com o seu ponto de vista sobre
elas:
• O que eu acho bom na escola?
• Em que aspectos eu acho que a escola pode ser melhorada?
• Por que a escola é importante para mim?
• O que eu aprendo na escola, além dos conhecimentos das matérias/disciplinas?
• Como a escola contribui para o meu desenvolvimento como cidadão?
• O que eu e meus colegas podemos fazer para melhorar nossa escola?
• O que cabe à comunidade fazer para melhorar a escola? E ao governo?
Para cada resposta escreva uma frase pequena e que resuma sua ideia numa ficha de cartolina ou outro
papel, de acordo com a orientação do professor. Lembre-se de identificar a ficha de resposta com o número
da pergunta e com o seu nome.
voCÊ E SEUS ColEGAS IRão ComPARTIlHAR AS RESPoSTAS. ColABoRE PARA QUE ToDoS PoSSAm
PARTICIPAR E ExPRESSAR SUAS IDEIAS, E REGISTRE SUAS oBSERvAçÕES E CoNClUSÕES:
3. baú dE idEias
Vamos enriquecer nosso baú de ideias com nossas reflexões sobre o tema educação.
• O que eu e meus colegas podemos fazer para melhorar nossa escola? (Questão 6 da atividade
anterior).
36
Encontro
3 Educação
Se achar necessário, faça novas fichas com outras respostas para estas duas questões e coloque-nas no
baú de ideias.
Recorte de jornais e revistas uma imagem que seja exemplo do que significa para você o tema que
escolheu. Traga a sua imagem para o próximo encontro.
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empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/aqui-violencia-nao-entra-448716.shtml)
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Encontro
3 Educação
VOCÊ SABIA?
RESUMINDO
resumindo
PENSE NISSO
MOMENTO DO JOGO Debatemos sobre a importância da educação e da escola como formadora de jovens cidadãos,
propiciando o desenvolvimento de habilidade para ‘aprender a ser’, ‘aprender a conviver’, ‘aprender a
conhecer’ e ‘aprender a fazer’ nestes jovens, potenciais empreendedores sociais. Refletimos e listamos
VAMOS APRENDER FAZENDO!
ideias do que podemos fazer para melhorar nossa escola, lembrando o quanto ela é importante para
A HORA DO CHÁ
a nossa educação.
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empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
saúde e qualidade
de vida
Continuamos a ampliar nossa visão sobre a realidade que nos cerca. Para agir como empreendedores
sociais, precisamos buscar informações e conhecer nossa realidade.
neste encontro conversaremos sobre saúde e qualidade de vida.
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enconTro
4 saÚde e Qualidade
de vida
atividades
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empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
de vida, é hoje fundamental. São recursos indispensáveis para se ter saúde: paz, geração de renda, habitação,
educação, alimentação adequada, ambiente saudável, recursos sustentáveis, equidade e justiça social. Isso
resulta no entendimento de que a saúde não é nem uma conquista, nem uma responsabilidade exclusiva dos
setores de saúde. Ela é o resultado de fatores sociais, econômicos, políticos e culturais, coletivos e individuais,
que se combinam, resultando em sociedades mais ou menos saudáveis.
Durante toda a vida, as pessoas necessitam de água e ar puros, ambiente saudável, alimentação ade-
quada, situações social, econômica e cultural favoráveis, prevenção de problemas específicos de saúde, assim
como educação e informação permanentemente. Isso quer dizer que fatores políticos, econômicos, sociais,
culturais, ambientais, comportamentais e biológicos podem tanto favorecer como prejudicar a saúde.
Para que uma sociedade conquiste saúde para todos os seus membros, é necessário o estabeleci-
mento de políticas públicas saudáveis, comprometidas com a qualidade de vida, assim como a alteração de
comportamentos e práticas estabelecidas.
As pessoas desenvolvem padrões alimentares, de comportamento sexual, de atividade física, de
maior ou menor estresse na vida cotidiana e no trabalho, uso de drogas lícitas (como cigarro e bebidas) e
ilícitas, entre outros, que também têm grande influência sobre a saúde.
Uma vida saudável está relacionada à busca de uma alimentação adequada e equilibrada, à prática
de atividades físicas, de acesso a atividades de lazer e cultura, de contato com um ambiente saudável, de
contato com a natureza, de harmonia entre a vida profissional e familiar, para que, desta forma, se tenha
satisfação e felicidade.
Se cada pessoa se preocupar em desenvolver um padrão comportamental favorável à sua saúde e
lutar para que as condições sociais e econômicas sejam também favoráveis à qualidade de vida e à saúde de
todos, certamente estará dando uma poderosa contribuição para que tenhamos uma população mais saudá-
vel, com vida mais longa e feliz.
(Fonte: www.invivo.fiocruz.br)
rEdE do conhEcimEnto -
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2.1. PARTICIPE DA TROCA DE IDEIAS SOBRE O TExTO ESTUDADO E REGISTRE SUAS COnCLUSÕES:
42
enconTro
4 saÚde e Qualidade
de vida
A população de idosos é a que mais cresce no Brasil. Pensando nisso, professores da Escola de Educa-
ção Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG desenvolveram o Projeto Maioridade: a universidade
aberta para a terceira idade, com o objetivo de fornecer informações e atividades para o envelhecimento
saudável e com qualidade de vida.
Segundo a professora Marcella, o projeto dispõe de uma programação variada e oferece cursos que
acontecem entre os meses de agosto e dezembro de cada ano, privilegiando uma temática a cada mês:
• Envelhecimento e saúde (higiene oral, incontinência urinária e alterações visuais): "Trouxemos,
por exemplo, um oftalmologista para falar sobre os problemas visuais mais comuns, como
podem ser tratados e os riscos e benefícios de cirurgias na velhice", acrescenta a coordenadora.
• Movimento e qualidade de vida (dança e variados exercícios de alongamento, de equilíbrio,
exercícios respiratórios e de prevenção de doenças cardíacas): "Este ano, realizamos aulas de
dança sênior, dança alemã desenvolvida para a terceira idade e que pode ser dançada tanto
sentado como em pé", conta a professora Marcella.
• Aspectos psicológicos e sociais (o envelhecimento e o cérebro e uma oficina de memória, com
43
empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
atividades para estimulá-la): "nesse módulo, foi realizada uma aula interessante sobre Belo
Horizonte, ministrada por um filósofo, quando as pessoas puderam refletir de que maneira a
história da cidade é a nossa história, é a história deles".
• Cotidiano e cultura (teatro e apresentação musical). Esses temas são abordados em palestras,
mesas-redondas, conferências, aulas teóricas e práticas e oficinas. Entre as oficinas, destaca-se a
oficina literária, quando os idosos escreveram sobre as diversas fases da vida.
"A universidade precisava dar uma resposta a esse crescimento da população idosa e apresentar
algum tipo de atuação nessa área. Oferecemos uma programação variada e que atinge os diversos aspectos
do envelhecimento", completa a professora Marcella. O curso surgiu como um projeto isolado e hoje faz parte
do programa "Promovendo a autonomia e a independência do idoso na comunidade".
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3.1. PARTICIPE DA TROCA DE IDEIAS SOBRE O ExEMPLO ESTUDADO E REGISTRE SUAS COnCLUSÕES:
4. baú dE idEias
Vamos enriquecer nosso baú de ideias com nossas reflexões sobre o tema saúde e qualidade de vida.
Responda às questões abaixo numa folha de papel identificada com seu nome e coloque no baú de ideias:
• Como anda sua qualidade de vida?
• Quais são suas atitudes para ter uma vida saudável?
• Quais atitudes você poderia ter para melhorar a sua qualidade de vida?
• O quê você faria para promover a qualidade de vida na sua escola ou comunidade?
44
Encontro
4 Saúde e Qualidade
de Vida
baú de ideias
VOCÊ SABIA?
RESUMINDO
resumindo
PENSE NISSO
MOMENTO DO JOGO Debatemos sobre saúde e qualidade de vida. Sabemos que uma vida saudável está relacionada à
busca de uma alimentação adequada e equilibrada, à prática de atividades físicas, de acesso a ativida-
des de lazer e cultura, de contato com um ambiente saudável, de contato com a natureza, de harmonia
entre a vida profissional e familiar. Refletimos sobre como anda nossa qualidade de vida e listamos
VAMOS APRENDER FAZENDO! A HORA DO CHÁ
ideias do que podemos fazer para ter uma vida mais saudável e também para promover a qualidade
de vida na escola e na comunidade.
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empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
cultura e lazer
Como é bom conhecer melhor nossa realidade social. Estamos agindo como empreendedores sociais,
buscando informações e refletindo sobre a situação social da nossa comunidade.
Hoje, o nosso tema de estudo e conversas é cultura e lazer.
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enconTro
5 culTura
e laZer
atividades
1.1. ESCOLHA UM nOME PARA A RáDIO COMUnITáRIA QUE VAI AO AR nESTE EnCOnTRO.
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empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
2. cultura E lazEr
(Adaptação livre de texto de Marlene Guerra)
Para o tema de hoje, teremos a narração de uma pequena história sobre como nasceu a ideia da neces-
sidade do lazer como parte da vida de todas as pessoas, independentemente de sua classe social ou mesmo
do local onde mora.
A recreação teve sua origem na pré-história, quando o homem primitivo se divertia festejando o início
da temporada de caça, ou a habitação de uma nova caverna. Esses costumes foram preservados até a época
dos gregos e romanos, quando as atividades recreativas passam a ser constituídas por festas de adoração,
celebrações fúnebres, invocação de deuses, sempre com o espírito de alegria e comemoração.
As atividades recreativas atuais guardam desta época este espírito de alegria. Assim, as atividades (jogos
coletivos) praticadas pelos adultos em caráter de festas religiosas foram passadas de geração em geração às
crianças, na forma de brincadeiras.
Houve uma época em que as crianças e os homens passavam a maior parte de seu tempo dentro de
fábricas ou no campo, trabalhando. A recreação e o lazer eram desfrutados somente pelos nobres ou pelos
muito ricos.
Alguns homens, descontentes com esta situação e preocupados com o regime de quase escravidão e
falta de direitos em que viviam, pressionaram a sociedade para mudanças. Assim nasce o movimento da
recreação sistematizada, na Alemanha, em 1774, com a criação de Casas Filantrópicas (Philantropinum), por
J. B. Basedow, professor das escolas nobres da Dinamarca. A ideia central era de que as atividades intelectu-
ais deveriam existir lado a lado com as atividades físicas. Os esportes propostos por esse professor não eram
compatíveis com a maioria do povo, e suas práticas estavam vinculadas à elite: equitação, corridas e esgrima.
nessas casas, havia cinco horas de matérias teóricas, duas horas de trabalhos manuais e três de recreação,
incluindo a esgrima, a caça, a pesca, excursões e danças. Essa concepção deveria contribuir para a preparação
física e mental dos alunos, como ainda hoje é tratado, especialmente nas escolas militares, perpetuando o
famoso dito latino "mens sana in corpore sano" (mente sã em corpo são).
Demoraram ainda 100 anos para chegarmos aos primeiros "jardins de infância" (parquinhos e play-
ground). Essa ideia nasceu nos Estados Unidos e sua concepção era de que as crianças deveriam brincar livre-
mente na terra, contrapondo à prática da época, na qual as crianças deveriam ficar "comportadas e quietas".
Com o tempo, o espaço tornou-se pequeno, visto que os irmãos mais velhos vinham também brincar
nestes jardins. ninguém esperava por isso, pois naquela época os jovens tornavam-se adultos mais cedo.
Convém lembrar que as mulheres casavam-se por volta dos 15 anos. Como sabemos também, a expectativa
de vida era bem menor do que é hoje.
Diante dessa procura, as escolas tiveram de destinar espaços maiores à recreação e playgrounds. Essa
48
enconTro
5 culTura
e laZer
Voltando à nossa história do lazer e recreação, logo em seguida, alguns empresários viram que a procura
por esses espaços era grande e resolveram implantá-los fora das escolas. Assim surgiram os playgrounds
privados, do tipo conhecido por nós como parques de diversão.
A demanda e a consciência de que a criança aprende brincando modificou a prática pedagógica e hoje
esses espaços são privilegiados nas escolas. na década de 1980, tivemos os primeiros exemplos de escolas
onde os alunos ficam em tempo integral desenvolvendo atividades de lazer, esporte e cultura, além das ati-
vidades de ensino formal (CIEPs). Hoje, os governos apoiam e incentivam as escolas públicas, que favorecem
um ensino em tempo integral.
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2.1. PARTICIPE DA TROCA DE IDEIAS SOBRE O TExTO ESTUDADO E REGISTRE SUAS COnCLUSÕES:
2.2. A PARTIR DA LEITURA E TROCA DE IDEIAS SOBRE O TExTO, RESPOnDA ÀS PERGUnTAS ABAIxO MAR-
CAnDO SIM OU nãO.
A ideia de festas pode ser associada ao lazer?
( ) SIM ( ) nãO
As festas religiosas, tais como procissões, em alguma época foram consideradas recreação e lazer?
( ) SIM ( ) nãO
Antigamente, só nobres podiam participar das atividades de recreação?
( ) SIM ( ) nãO
Os playgrounds foram criados nas escolas para crianças e adolescentes brincarem e se divertirem?
49
empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
( ) SIM ( ) nãO
Existem playgrounds abertos para crianças e jovens no seu bairro?
( ) SIM ( ) nãO
na sua escola existe um espaço para brincar e se divertir com os amigos?
( ) SIM ( ) nãO
Caso a sua escola não tenha este espaço, você gostaria de convidar seus amigos para, juntos, formularem
uma proposta para a escola?
( ) SIM ( ) nãO
Comente suas respostas, se necessário:
3.2. COMO AnDAM ESSES LUGARES? DESCREVA COMO ELES SãO (SUA ESTRUTURA E ORGAnIZAçãO).
50
enconTro
5 culTura
e laZer
3.3. QUE MUDAnçAS VOCê PROPORIA PARA QUE ESSES LUGARES SE TOR-
nEM MAIS AGRADáVEIS PARA TODOS DA COMUnIDADE E FAVOREçAM A
CULTURA E O LAZER DE TODOS?
rEdE do conhEcimEnto -
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4.1. PARTICIPE DA TROCA DE IDEIAS SOBRE O ExEMPLO ESTUDADO E REGISTRE SUAS COnCLUSÕES:
51
empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
Em que momento no texto houve a constatação da falta de um espaço para os jovens desenvolverem
suas atividades?
Escreva sua opinião sobre a importância de se ter uma rádio comunitária no bairro.
Você acha que um projeto como a rádio Bisão pode ser implantado na sua comunidade?
52
enconTro
5 culTura
e laZer
Cite três ações que poderão estimular as expressões culturais de seu bair-
ro ou cidade.
Escreva uma ideia que promova as expressões culturais de seu bairro ou cidade, como você acha que esta
ideia poderia ser realizada e quem deveria realizá-la.
5. baú dE idEias
Vamos enriquecer nosso baú de ideias com nossas reflexões sobre o tema cultura e lazer.
Copie as respostas das duas últimas perguntas da atividade anterior em uma folha de papel identi-
ficada com seu nome e coloque no Baú de ideias.
RESUMINDO
rEsumindo
MOMENTO DO JOGO
Conversamos sobre
PENSEoNISSO
tema cultura e lazer. Sabemos que cultura e lazer são elementos impor-
tantes para a educação das crianças e também para todas as pessoas. Refletimos sobre lugares que
propiciam cultura e lazer em nossa comunidade e identificamos ideias de ações que podem estimular
expressões culturais em nossa região.
VAMOS APRENDER FAZENDO! A HORA DO CHÁ
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empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
meio ambiente
ento ia p o l u entes
aquecim e conom a meno s
global de ág
u
reciclage
m
Em nossos estudos sobre temas da nossa realidade social, não podíamos deixar de fora o meio ambien-
te. Precisamos refletir sobre como estamos cuidando da natureza e de tudo que nela há e, principalmente,
pensar em como cuidar melhor do nosso planeta.
Isso mesmo: hoje, o nosso tema de estudo e conversas é meio ambiente.
54
enconTro
6 meio amBienTe
atividades
2. mEio ambiEntE
Trechos da carta do chefe indígena Seattle, distribuída pela OnU (Programa para o Meio Ambiente), e
que tem sido considerado um dos mais belos pronunciamentos já feitos a respeito da defesa do meio am-
biente.
no ano de 1854, o presidente dos Estados Unidos fez a uma tribo indígena a proposta de comprar
grande parte de suas terras, oferecendo, em contrapartida, a concessão de uma outra "reserva".
Esta foi a resposta do chefe Seattle:
Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa ideia nos parece estranha. Se não
possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?
Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada pu-
nhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na
memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças
do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas.
nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra
e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia são nossos
55
empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem todos per-
tencem à mesma família.
Portanto, quando o grande chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede
muito de nós. O grande chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso
pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não
será fácil. Esta terra é sagrada para nós.
Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos an-
tepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar às
suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e
lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.
Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas
crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos
irmãos, e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção da terra, para ele,
tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de
que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho.
Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus
filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a
terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou
enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem
vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.
não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. nenhum lugar onde se possa ouvir o desa-
brochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem
e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos. E o que resta da vida se um homem não pode
ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem
vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o
próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro: o animal,
a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respi-
ra. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro? Mas se vendermos nossa terra ao
homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida
que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro.
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Encontro
6 Meio Ambiente
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empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
rEdE do conhEcimEnto -
compartilhE suas idEias!
2.1. PARTICIPE DA TROCA DE IDEIAS SOBRE O TExTO ESTUDADO E REGISTRE SUAS COnCLUSÕES:
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enconTro
6 meio amBienTe
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empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
Os alunos, a escola e a comunidade onde você mora podem fazer alguma coisa para diminuir este impacto
na natureza? O quê?
3. baú dE idEias
Vamos enriquecer nosso baú de ideias com nossas reflexões sobre o tema meio ambiente.
Para isso, vamos fazer um exercício de observação.
Você, junto com seu grupo, vai fazer uma caminhada de 10 minutos pela escola para observar e
registrar os pontos positivos e negativos sobre qualidade de vida e aspectos ambientais do local.
Ao retornar à sala de aula, registre os pontos positivos e negativos em fichas e cole separadamente
na parede os resultados de suas observações.
Nas fichas em que anotar os pontos negativos, escreva também sugestões de melhoria para tais
aspectos. Coloque essas sugestões no baú de ideias.
Também coloque no baú de ideias a resposta apresentada na penúltima pergunta da atividade anterior.
60
Encontro
6 Meio Ambiente
Até onde vai sua capacidade de indignação? Quanto a natureza precisa ser destruída e animais ex-
tintos antes que você sinta a necessidade de fazer alguma coisa a respeito? Quanto o mundo precisa piorar
antes que você se convença de que deve arregaçar as mangas e unir forças com seu vizinho para construir um
mundo melhor?
Muita gente que já se fez essas perguntas descobriu que era hora de agir. Eles nos provam que, hoje,
como antes, o futuro do mundo continua em nossas mãos. E pode também estar nas suas.
Quando tinha 12 anos, o menino Luã Gabriel dos Santos, natural de Belém, no Pará, brincava de
bola e pega-pega com os amigos do bairro, como todos de sua idade. Um dia, algo começou a incomodá-lo.
Ele reparou que a sujeira de sua rua estava cada vez maior: garrafas plásticas se acumulavam nas sarjetas,
pneus enchiam os terrenos baldios e dejetos de todo tipo eram jogados nos riachos. Luã ainda não sabia o
significado da palavra indignação, mas foi exatamente isso que ele começou a sentir. Talvez mais gente se
incomodasse com a poluição urbana, mas a diferença é que Luã fez algo a respeito. Ele pegou um saco de lixo
e limpou a calçada em frente à sua casa. Depois, convenceu os amigos a fazerem o mesmo. Em poucas sema-
nas, estava perambulando pelas ruas de Belém, batendo palmas de casa em casa, para falar da importância
de deixar as ruas limpas.
Isso foi há alguns anos. As ruas do bairro de Luã ficaram mais limpas, mas é claro que ele não conse-
guiu, sozinho, mudar os hábitos de toda a população da cidade. Foi quando entendeu que jamais conseguiria
mudar o mundo sozinho que Luã decidiu procurar uma organização que tivesse as mesmas preocupações
que ele. Aos 17 anos, Luã se tornou um dos principais voluntários da organização não governamental (ONG)
Argonautas, sediada na capital paraense, que defende causas sociais e ambientais na região amazônica.
Todos são voluntários na entidade e cabe a Luã convencer os jovens a aderir às campanhas que organiza. De
voluntário, Luã passou a protagonista: assumiu um papel de liderança. Está fazendo a sua parte para mudar
o mundo para melhor.
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empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
4.1. PARTICIPE DA TROCA DE IDEIAS SOBRE O ExEMPLO ESTUDADO E REGISTRE SUAS COnCLUSÕES:
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Encontro
6 Meio Ambiente
VOCÊ SABIA?
RESUMINDO
resumindo
PENSE NISSO
MOMENTO DO JOGO
Neste encontro conversamos sobre o tema meio ambiente. Com a história do chefe indígena
Seattle, percebemos a importância de cuidar da natureza e de tudo que nela há, afinal, somos parte
dela. Circulamos pela escola, observamos e identificamos pontos positivos e negativos sobre qualida-
VAMOS APRENDER FAZENDO!de de vida e aspectos ambientais
A HORA DO CHÁ do local. Pensamos em ações que podemos fazer para contribuir com
a preservação do meio ambiente.
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empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
Emprego e geração
de renda
Concluindo o ciclo do estudo de cinco temas que podem nos mostrar ideias de ações de empreendedo-
rismo social que podemos desenvolver, vamos neste encontro trocar ideias sobre o tema emprego e geração
de renda.
Este é um tema, assim como os demais que estudamos, que reflete diretamente na realidade social das
pessoas e em sua condição socioeconômica.
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enconTro
7 empreGo e GeraÇÃo
de renda
atividades
Quais as vantagens e desvantagens de trabalhar por conta própria, sendo o próprio patrão?
65
empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
para lEmbrar!
• Emprego: trabalho remunerado por ocupação ou cargo exercido em organizações privadas,
públicas ou sociais, devidamente formalizado com registro em carteira profissional ou pelo
estabelecimento de contrato de trabalho, conforme as leis trabalhistas vigentes no país.
• Desemprego: situação em que pessoa ou parcela da população não consegue obter emprego.
• Subemprego: situação das pessoas que, embora tenham ocupação remunerada, conseguem-
na por trabalho em tempo parcial, às vezes esporádico, ou em atividades de baixa produtividade
e remuneração, sem a devida formalização de emprego.
Economia solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver
– sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente; cooperando, fortalecendo o
grupo - cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.
66
Encontro
7 Emprego e Geração
de Renda
A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de
trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômi-
cas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias,
redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças
solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.
Nesse sentido, compreende-se por economia solidária o conjunto de atividades econômicas de produ-
ção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizado sob a forma de autogestão. Considerando isso, a
economia solidária possui as seguintes características:
Cooperação: existência de interesses e objetivos comuns, a união dos esforços e capacidades, a proprie-
dade coletiva de bens, a partilha dos resultados e a responsabilidade solidária.
Autogestão: (quando não há a figura do chefe, todos participam das decisões administrativas): os parti-
cipantes das organizações exercitam as práticas participativas de autogestão dos processos de trabalho,
das definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, da direção e coordenação das ações nos
seus diversos graus e interesses etc. Os apoios externos, de assistência técnica e gerencial, de capacita-
ção e assessoria, não devem substituir nem impedir o protagonismo dos verdadeiros sujeitos da ação.
Dimensão econômica: é uma das bases de motivação da agregação de esforços e recursos pessoais e
de outras organizações para produção, beneficiamento, crédito, comercialização e consumo. Envolve o
conjunto de elementos de viabilidade econômica, permeados por critérios de eficácia e efetividade, ao
lado dos aspectos culturais, ambientais e sociais.
Solidariedade: o caráter de solidariedade nos empreendimentos é expresso em diferentes dimensões:
na justa distribuição dos resultados alcançados; nas oportunidades que levam ao desenvolvimento de
capacidades e da melhoria das condições de vida dos participantes; no compromisso com um meio am-
biente saudável; nas relações que se estabelecem com a comunidade local; na participação ativa nos
processos de desenvolvimento sustentável de base territorial, regional e nacional; nas relações com os
outros movimentos sociais e populares de caráter emancipatório; na preocupação com o bem-estar dos
trabalhadores e consumidores, e no respeito aos seus direitos.
Considerando essas características, a economia solidária aponta para uma nova lógica de desenvol-
vimento sustentável, com geração de trabalho e distribuição de renda, mediante um crescimento econômico
com proteção dos ecossistemas. Seus resultados econômicos, políticos e culturais são compartilhados pelos
participantes, sem distinção de gênero, idade e raça.
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empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
rEdE do conhEcimEnto -
compartilhE suas idEias!
2.1. PARTICIPE DA TROCA DE IDEIAS SOBRE O TExTO ESTUDADO E REGISTRE SUAS COnCLUSÕES:
2.2. RESPOnDA:
Em sua opinião, quais são as principais razões para o desemprego? Como isso pode afetar a vida das pessoas?
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enconTro
7 empreGo e GeraÇÃo
de renda
3. baú dE idEias
Vamos enriquecer nosso baú de ideias com nossas reflexões sobre o tema emprego e geração de renda.
Em duplas, respondam à seguinte pergunta registrando a resposta numa ficha de papel:
• O que nós podemos fazer para contribuir com melhorias sociais em nossa comunidade no que
diz respeito ao tema emprego e geração de renda?
A resposta deve ser colocada no baú de ideias.
DICA:
CASo voCÊ TENHA FAmIlIARES oU CoNHECIDoS QUE TRABAlHEm oU
ATUEm Em UmA ASSoCIAção, CooPERATIvA oU oUTRo TIPo DE EmPREENDImENTo
SolIDÁRIo oU ColETIvo, FAçA Um CoNvITE PARA QUE ESSA PESSoA PARTICIPE DE
UmA ENTREvISTA Com oS AlUNoS DA TURmA E ComPARTIlHE SUA ExPERIÊNCIA.
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empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
VOCÊ SABIA?
RESUMINDO
rEsumindo
MOMENTO DO JOGO neste encontro conversamos
PENSE NISSO sobre o tema emprego e geração de renda. As oportunidades de
trabalho para os jovens podem e precisam ser melhoradas com políticas sociais para este objetivo.
A economia solidária é uma maneira de organização dos trabalhadores em cooperativas, valorizan-
do o trabalho em conjunto para alcançar objetivos comuns. Pensamos em ações que podemos fazer
VAMOS APRENDER FAZENDO! A HORA DO CHÁ
para contribuir com melhorias sociais no que se refere ao tema emprego e geração de renda.
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Encontro
7 Emprego e Geração
de Renda
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empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
Elaboração e
gerenciamento de
projetos sociais
Iniciaremos neste encontro a organização das informações que estudamos nos encontros anteriores
sobre diferentes temas da nossa realidade social, para que possamos elaborar e gerenciar projetos sociais.
Conheceremos o que é um projeto social e como ele é elaborado.
Mãos à obra e vamos exercitar como é ser um jovem empreendedor social!
72
enconTro
8
elaBoraÇÃo e
GerenciamenTo de
proJeTos sociais
atividades
PARTICIPE E ColABoRE!
1.1 PARTICIPE DA TROCA DE IDEIAS SOBRE A ATIVIDADE REALIZADA E REGISTRE SUAS COnCLUSÕES:
Para entendermos o significado da palavra projeto, apresentamos algumas definições que mostram
a diversidade de entendimentos sobre o tema.
"Projeto é uma ideia que se forma para executar ou realizar algo no futuro" – Dicionário da Língua
Portuguesa – Aurélio Buarque de Holanda.
"Um projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades interrelacio-
nadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites de um orçamento e de
um período de tempo dados" – OnU (Organização das nações Unidas) – 1984.
O "Manual de Elaboração e Gestão de Projetos Orientada para Resultados", do Sebrae (Serviço Bra-
sileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), amplia estes entendimentos e diz: "não se trata apenas de
estabelecer metas, planejar as ações e alocar os recursos requeridos, nem tampouco de velar pela execução
dessas ações e aferir seus produtos imediatos. É preciso ir além: cuidar para que elas sejam realizadas com
padrões de qualidade, custos e prazos requeridos, fazer com que seus resultados cheguem ao público-alvo,
73
empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
aferir sistematicamente se os resultados finais estão de fato acontecendo e assegurar que as medidas corre-
tivas ou preventivas sejam tomadas em tempo hábil".
PoR QUE TENHo QUE FAzER oU ESCREvER Um PRojETo ANTES DE REAlIzAR AS AçÕES?
Para transformar nossas ideias em realidade, não basta ter vontade ou ser criativo, temos que ser
práticos, racionais e saber os passos que devem ser dados para executarmos as ações. O projeto serve tam-
bém para comunicar minhas intenções a outra pessoa, conseguindo o seu apoio, sua cumplicidade e, tam-
bém, sua parceria para desenvolvimento das ações.
Os projetos sociais elaborados em parceria com a comunidade, se forem bem realizados, podem se
tornar instrumentos importantes para uma intervenção social e uma mudança numa situação não desejada
de uma comunidade.
• Definição do projeto;
• Plano de trabalho;
• Andamento do projeto;e
• Orçamento.
• O que fazer?
• Como fazer?
• Onde fazer?
• Quando fazer?
74
enconTro
8
elaBoraÇÃo e
GerenciamenTo de
proJeTos sociais
3. projEto-piloto
Este projeto é chamado de ‘projeto-piloto’, pois é nossa primeira experiência como jovens empreen-
dedores sociais ao desenvolver projetos, durante o curso.
O tema central do projeto-piloto é meio ambiente. Desenvolveremos um projeto com foco no tema
meio ambiente para ser implantado na escola ou no seu entorno.
A elaboração deste projeto-piloto será dividida em etapas que realizaremos neste e nos próximos
dois encontros do curso.
IMPORTAnTE:
AS ATIVIDADES DURAnTE O CURSO JOVEnS EMPREEnDEDORES PRIMEIROS PASSOS
DEVEM SER REALIZADAS COM O ACOMPAnHAMEnTO DO PROFESSOR OU OUTRO
RESPOnSáVEL DA ESCOLA.
75
empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
Você vai fazer parte de um grupo que deverá permanecer o mesmo até o final da elaboração do
projeto-piloto.
Como já sabemos, o tema central do projeto-piloto é meio ambiente. Desenvolveremos um projeto
com foco no tema meio ambiente para ser implantado na escola ou no seu entorno.
O seu grupo deve fazer uma lista de problemas relacionados com o meio ambiente identificados na
escola ou no seu entorno.
Vocês podem buscar esta relação de problemas, no baú de ideias, no resultado da pesquisa realizada
na atividade 3 do sexto encontro ou mesmo circulando pela escola novamente, observando o local, entrevis-
tando colegas, funcionários da escola ou pessoas da comunidade.
Seu grupo deve fazer:
• uma lista dos problemas citados nas entrevistas e/ou observados, e quem sofre com eles;
Será elaborado um projeto social para resolver um dos problemas que vocês identificarem.
Primeiramente, vocês devem eleger e priorizar um problema cuja solução dependa apenas ou em
grande parte de vocês para a execução, pois se envolverem pessoas que não são da escola sua implantação
não será imediata e vocês não poderão avaliar os resultados da ação realizada.
Procurem uma ideia que:
• seja mais fácil e rápida de ser implantada para que todos tenham a oportunidade de acompanhar
sua execução e usufruir dos resultados alcançados;e
76
Encontro
8
Elaboração e
Gerenciamento de
ProjetoS SOCIAIS
projeto-piloto
empreendedorismo social
Meio ambiente
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
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77
empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
o QUE FAzER?
QUAl o PRoBlEmA oU NECESSIDADE QUE SERÁ Alvo Do PRojETo E QUAIS AS SolUçÕES PRoPoSTAS?
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
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78
Encontro
8
Elaboração e
Gerenciamento de
ProjetoS SOCIAIS
Identifique quem são as pessoas que sofrem com o problema identificado e quais seriam os benefí-
cios que alcançariam com a solução proposta por vocês.
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
RESUMINDO
resumindo
MOMENTO DO JOGO Neste encontroPENSE NISSO
conhecemos o que é um projeto e quais são as fases que devem ser seguidas
para sua elaboração. Sabemos que é preciso identificar um problema ou necessidade, estabelecer
estratégias para solucionar esta questão, planejar e organizar como realizar as ações necessárias e
acompanhar o resultado das ações realizadas. Nós montaremos um projeto-piloto sobre o tema meio
VAMOS APRENDER FAZENDO! A HORA DO CHÁ
ambiente e que será realizado na escola. Começamos a elaboração do projeto-piloto neste encontro
e continuaremos nos próximos.
79
empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
continuando
a elaboração e
gerenciamento de
projetos sociais
neste encontro continuaremos a nos dedicar na elaboração do projeto-piloto que realizaremos na escola.
Organizaremos as atividades que precisam ser desenvolvidas para que o projeto se realize, pensaremos
nos recursos necessários e em como acompanharemos e avaliaremos o projeto na prática. Vamos também
definir como faremos a divulgação do nosso projeto.
Continuamos a exercitar como é ser um jovem empreendedor social!
80
Encontro CONTINUANDO
9 A ELABORAÇÃO E
GERENCIAMENTO DE
PROJETOs sociais
atividades
1. projeto-piloto
Continuaremos a elaboração do nosso projeto-piloto.
Para relembrar:
O tema central do projeto-piloto é meio ambiente. Estamos desenvolvendo um projeto com foco no
tema meio ambiente para ser implantado na escola ou no seu entorno.
Já realizamos algumas etapas da elaboração do nosso projeto-piloto:
• Primeira parte – Identificação do problema e da situação a ser mudada.
• Segunda parte – O que fazer?
• Terceira parte – Para quem fazer?
Hoje organizaremos as atividades que precisam ser desenvolvidas para que o projeto se realize, pensa-
remos nos recursos necessários e em como acompanharemos e avaliaremos o projeto na prática. Também,
definiremos como será feita a divulgação do projeto que estamos elaborando, afinal, precisamos mostrar a
todos os interessados a importância do projeto!
81
empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
Escrevam o que deve ser feito passo a passo para se chegar aos resultados esperados com o projeto:
______________________________________________________________________ _______________
_______________________________________________________ ______________________________
________________________________________ _____________________________________________
_________________________ ____________________________________________________________
_________________________________________________________________ ____________________
__________________________________________________ ___________________________________
Decisão para elaboração do projeto – listagem final do passo a passo das ações que devem ser feitas para
solucionar o problema ou necessidade identificada e alcançar os resultados esperados:
82
Encontro CONTINUANDO
9 A ELABORAÇÃO E
GERENCIAMENTO DE
PROJETOs sociais
De: ____/____/____
A: ____/____/____
De: ____/____/____
A: ____/____/____
De: ____/____/____
A: ____/____/____
De: ____/____/____
A: ____/____/____
De: ____/____/____
A: ____/____/____
De: ____/____/____
A: ____/____/____
De: ____/____/____
A: ____/____/____
De: ____/____/____
A: ____/____/____
De: ____/____/____
A: ____/____/____
De: ____/____/____
A: ____/____/____
83
empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
Quando realizar as ações planejadas e quem será responsável pela execução das mesmas.
Precisamos também definir o tempo para realização de cada ação planejada e quem serão os respon-
sáveis por executá-la.
Converse com seus colegas de turma e utilize a mesma tabela da etapa anterior para completar o
prazo e os responsáveis pela execução das ações planejadas para alcançar os resultados esperados com o
projeto.
ExEmPlo:
84
Encontro CONTINUANDO
9 A ELABORAÇÃO E
GERENCIAMENTO DE
PROJETOs sociais
Junto com seu grupo, identifique quais os recursos necessários para a execução de cada ação e se es-
tes recursos estão disponíveis na escola ou se terão que ser buscados e negociados com parceiros do projeto.
Para definir os recursos necessários, vamos pensar em três aspectos:
• Recursos físicos e materiais: o que precisaremos de móveis, equipamentos, materiais gerais.
Por exemplo: mesas, carteiras, aparelho de som, caixas de papelão para fazer cartazes, cartolinas,
canetas hidrocor etc.
• Recursos financeiros: caso não tenhamos os recursos físicos e materiais necessários, definir
se eles serão adquiridos ou negociados com algum parceiro para o projeto, alguém que possa
colaborar com nossa ação de empreendedorismo social na escola. Caso precisem ser adquiridos,
dimensionar valores e como tal recurso financeiro será obtido. Por exemplo, alguém pode
emprestar o aparelho de som e microfones para ajudar na divulgação do projeto pela escola.
• Pessoas: caso seja necessário contar com mais pessoas, além da equipe da turma de alunos,
listar quantas pessoas serão necessárias e para realizar quais atividades. Lembre-se de que essas
pessoas também deverão ser parceiras e, neste caso, voluntárias do projeto.
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
Recursos financeiros:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
Pessoas:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
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empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
lEmBRE-SE QUE NóS TEmoS RECURSoS ESPECIAIS E FUNDAmENTAIS PARA QUE NoSSo PRojETo-
PIloTo SEjA Um SUCESSo: DISPoSIção, CRIATIvIDADE, FoRçA DE voNTADE, DETERmINAção,
ENTRE oUTRoS!
Todos os projetos devem ter suas ações acompanhadas, monitoradas e avaliadas. A avaliação per-
manente possibilita a correção ou o redirecionamento das ações para que possamos atingir os resultados
esperados.
Em conjunto com seus colegas de turma, responda às seguintes perguntas. Marque com um x a(s)
resposta(s) correta(s):
2. Quando avaliar?
A todo momento.
86
Encontro CONTINUANDO
9 A ELABORAÇÃO E
GERENCIAMENTO DE
PROJETOs sociais
3. Como avaliar?
Criando indicadores que poderão medir o grau de satisfação das pessoas beneficiadas pelo
projeto.
Devem ser definidos indicadores quantitativos (exemplo: número de pessoas atendidas,
quantidade de lixo gerada etc.).
Devem ser definidos indicadores qualitativos (exemplo: escola mais bonita e organizada,
aumento da autoestima, ambiente mais agradável etc.).
Exemplo:
• Q
uantidade de lixo gerada – é possível definir a redução esperada na quantidade
de lixo gerada e conferir.
• Indicadores qualitativos são aqueles que não são expressos e possíveis de avaliar
em números, pois se referem a aspectos subjetivos das soluções apresentadas.
Relacionam-se com mudanças de comportamentos, hábitos e atitudes. São obtidos
por meio de registros, depoimentos, instrumentos de avaliação, durante e ao final do
processo.
Exemplo:
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empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
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Como sabemos, as ações de empreendedorismo social se desenvolvem coletivamente. Para isso, vamos
pensar como podemos disseminar, ou seja, transmitir para outras pessoas a ideia e os benefícios que nosso
projeto espera alcançar.
Embora cuidar da divulgação do projeto já possa ser uma ação listada no plano de ação, vamos dedicar
uma atenção especial para este assunto neste momento.
Durante os próximos encontros do curso vamos implantar e avaliar o projeto-piloto que elaboramos e, ao
final, vamos apresentar os resultados que alcançamos.
Desde já, você e seu grupo podem listar ideias de como imaginam que os resultados alcançados podem
ser disseminados.
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Encontro CONTINUANDO
9 A ELABORAÇÃO E
GERENCIAMENTO DE
PROJETOs sociais
______________________________________________________________________________________
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empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
VOCÊ SABIA?
RESUMINDO
rEsumindo
PENSE NISSO
MOMENTO DO JOGO Continuamos nosso trabalho na elaboração do projeto-piloto que desenvolveremos na escola.
nosso tema para esta ação de empreendedorismo social é o meio ambiente. Organizamos as ativi-
dades que precisam ser desenvolvidas para que o projeto se realize, pensamos nos recursos neces-
VAMOS APRENDER FAZENDO!
sários e em como acompanharemos e avaliaremos o projeto na prática. Também, definimos como
A HORA DO CHÁ
será feita a divulgação do projeto e dos resultados que alcançarmos.
iniciativa projeto
proje
to ambiental
a
inciativ
90
Encontro CONTINUANDO
9 A ELABORAÇÃO E
GERENCIAMENTO DE
PROJETOs sociais
91
empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
roteiro para
elaboração de projetos
Pensamos em tudo que precisamos para realizar o projeto-piloto com o tema meio ambiente na escola.
Como pretendemos mostrar o projeto para outras pessoas é importante descrevê-lo seguindo um roteiro
que facilite o entendimento dessas pessoas, principalmente para que elas valorizem e apoiem nossas ideias.
neste encontro, vamos reunir todas as informações que descrevemos nas etapas (partes) de elaboração
do nosso projeto-piloto e descrever o roteiro do projeto. Agora, vamos escrever o projeto num roteiro sequen-
cial de informações.
92
Encontro
10
Roteiro para
Elaboração de
Projetos
atividades
1. TÍTULO: deve dar ideia do que queremos fazer provocando curiosidade, interesse e impacto no leitor.
2. RESUMO: não deve ultrapassar mais do que uma folha. Deve resumir, de maneira eficiente, todas as
informações sobre o projeto. O leitor deve saber quais os objetivos a serem alcançados, as ações que
serão executadas, os resultados esperados, o valor do projeto e se ele será executado com parcerias.
3. JUSTIFICATIVA: deve descrever a situação na qual o projeto vai interferir. A justificativa deve persuadir
o leitor e mostrar a necessidade do projeto para a resolução dos problemas existentes.
4. OBJETIVOS: para que fazemos o projeto?
Objetivo geral: expressa a amplitude que se quer atingir. Indica como o projeto poderá resolver a situação
encontrada e relatada pelo diagnóstico realizado.
Objetivos específicos: eles são o desdobramento do objetivo geral. Cada objetivo específico deve conter
sua meta e expressar o que se quer, quanto, quando e onde será realizado. Os objetivos específicos devem
ser passíveis de serem avaliados qualitativamente e quantitativamente.
5. PÚBLICO-ALVO: quem será beneficiado direta ou indiretamente pelo projeto.
6. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA: descreve onde será desenvolvido o projeto e situa seu entorno.
7. METODOLOGIA: métodos e técnicas que serão usados para desenvolver as ações. Na metodologia,
devemos também definir as estratégias para se atingir os objetivos propostos. Devemos sempre
privilegiar a utilização de uma metodologia participativa, envolvendo e ouvindo as pessoas interessadas
na construção das soluções para resolução dos problemas.
8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES: listar todas as atividades a serem realizadas numa sequência temporal,
definindo início e fim de cada fase do projeto. Fazer um quadro onde aparecem as atividades relacionadas
aos objetivos específicos.
9. ORÇAMENTO DO PROJETO: discriminar todos os recursos que serão usados no projeto e, caso existam
parcerias já formalizadas, o orçamento deve contemplar a especificação das despesas de cada um dos
parceiros ou patrocinadores.
93
empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
rEdE do conhEcimEnto -
compartilhE suas idEias!
1.1. PARTICIPE DA TROCA DE IDEIAS SOBRE O TExTO ESTUDADO E REGISTRE SUAS COnCLUSÕES:
94
Encontro
10
Roteiro para
Elaboração de
Projetos
2. projeto-piloto – redação do
projeto
Reúna-se com seu grupo e juntos escrevam o projeto-piloto sobre o meio ambiente para a escola, de
acordo com as orientações do professor.
Agora que já temos nosso projeto-piloto escrito, temos que implantá-lo!
Vamos trabalhar em equipe, com responsabilidade e persistência para realizar as açoes do projeto como
planejamos!
Vamos desenvolver uma ação de empreendedorismo social na escola!
VOCÊ SABIA?
RESUMINDO
resumindo
MOMENTO DO JOGO Agora é paraPENSE
valer!NISSO
Vamos implantar nosso projeto-piloto na escola! Para isso, redigimos o
projeto num roteiro sequencial de informações, o que ajudará as pessoas a conhecerem, enten-
derem e aderirem à nossa proposta.
95
empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
baú de ideias
96
Encontro
11 abrindo o
baú de ideias
atividades
Participe e contribua!
______________________________________________________________________________________
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empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
98
Encontro
11 abrindo o
baú de ideias
• educação;
• saúde e qualidade e vida;
• cultura e lazer;
• meio ambiente;
• emprego e geração de renda.
• Cada grupo deve escolher um nome pelo qual será conhecido a partir deste momento. Um nome
que seja “forte” e mostre entusiasmo, força e união.
• As ideias agrupadas por temas serão analisadas pelos grupos para a elaboração do projeto.
• Cada grupo deve selecionar as ideias que poderão ser agrupadas no projeto escolhido, redigir
o projeto conforme etapas e roteiro trabalhados nos encontros 8, 9 e 10 do projeto-piloto, de
maneira clara e objetiva. Este trabalho será apresentado no 14º encontro do curso, num evento
especial que organizaremos.
• Planeje e organize o trabalho do grupo. Cada grupo deve escolher, entre os seus membros, um
coordenador, um redator e um relator/apresentador que fará a apresentação final do projeto no
dia do evento. Os demais membros do grupo poderão ser responsáveis por outras atividades, tais
como: cartazes, convites, apresentação do projeto, material para exposição etc.
Bom trabalho!
PARA REFLETIR
99
empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
100
Encontro
11 abrindo o
baú de ideias
VOCÊ SABIA?
RESUMINDO
resumindo
MOMENTO DO JOGO Neste encontro
PENSEavaliamos
NISSO como anda o desenvolvimento das ações do projeto-piloto que
implantamos na escola. Abrimos nosso baú de ideias para avaliar nossas ideias ali guardadas
e para desenvolver outro projeto social: desenvolveremos projetos sociais abordando os princi-
pais temas que estudamos sobre nossa realidade social, educação, saúde e qualidade de vida,
VAMOS APRENDER FAZENDO! A HORA DO CHÁ
cultura e lazer, meio ambiente e emprego e geração de renda.
101
empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
desenvolvimento
de projetos de
empreendedorismo
social
Seguimos adiante no desenvolvimento de projetos de empreendedorismo social, a partir dos temas que
estudamos e das ideias do nosso baú de ideias.
Faremos uma nova avaliação do desenvolvimento das ações e dos resultados alcançados até o momento
no projeto-piloto que implantamos na escola.
102
Encontro Desenvolvimento
12 de Projetos de
Empreendedorismo
Social
atividades
Participe e contribua!
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
103
empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
2. dEsEnvolvimEnto dE projEtos dE
EmprEEndEdorismo social
Você e seu grupo devem dar continuidade ao trabalho de desenvolvimento de projeto de empreendedo-
rismo social, conforme o tema do seu grupo.
VOCÊ SABIA?
RESUMINDO
rEsumindo
PENSE NISSO
MOMENTO DO JOGO neste encontro avaliamos novamente como anda o desenvolvimento das ações do projeto-
-piloto que implantamos na escola. Continuamos o desenvolvimento de projeto de empreendedo-
rismo social sobre os temas educação, saúde e qualidade de vida, cultura e lazer, meio ambiente e
VAMOS APRENDER FAZENDO!
emprego e geração de renda.
A HORA DO CHÁ
104
Encontro Desenvolvimento
12 de Projetos de
Empreendedorismo
Social
105
empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
planejamento para
a apresentação dos
projetos
Planejamento é uma etapa muito importante quando vamos fazer alguma coisa.
Quase tudo em nossa vida passa por um planejamento. É sempre importante escrever este planeja-
mento no papel para não esquecer nenhuma informação importante ou detalhe, assim como fizemos na
elaboração dos projetos que desenvolvemos.
neste encontro vamos planejar como será o evento de apresentação do projeto-piloto e do outro proje-
to de empreendedorismo social que desenvolvemos, conforme o tema de cada grupo.
106
enconTro
13
planeJamenTo para
a apresenTaÇÃo
dos proJeTos
atividades
107
empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
Espaço para anotações dos grupos e planejamento das apresentações dos respectivos projetos elaborados.
vAmoS mANTER Um AmBIENTE AlEGRE E DESCoNTRAíDo, PARA QUE o EvENTo TENHA SUCESSo.
108
enconTro
13
planeJamenTo para
a apresenTaÇÃo
dos proJeTos
Este grupo é responsável pela organização do evento e pela elaboração de uma primeira
proposta de programação para avaliação dos demais grupos.
O programa deve conter todas as informações sobre o evento:
• Local, data e horário do evento;
• nome de todos que irão compor a mesa, oradores, convidados e os alunos que apresentarão os
projetos;
• Relação dos projetos que serão apresentados;
• Apresentação de grupo cultural da comunidade (opcional);
• Considerar a possibilidade de haver no grupo alguém que possua habilidades artísticas. Deve ser
dado a esta pessoa a oportunidade de se apresentar;e
• É importante convidar empreendedores sociais ou mesmo empresários da comunidade para
participarem da apresentação dos grupos.
Integrantes Grupo A – Programação e direção do evento:
109
empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
Este grupo é responsável pela divulgação e propaganda do evento, pela mobilização interna e pela cap-
tação de recursos (caso seja necessário).
• De posse da programação, o grupo tentará captar recursos na comunidade para cobrir os custos
de divulgação do evento, como a impressão de folhetos, se for necessário.
• Elaboração de lista de convidados e envio de convites.
• A divulgação deverá ser feita com antecedência, para que os convidados tenham tempo de se
programar.
• Organizar visitas nas salas de aula, em todos os turnos da escola, convidando os alunos para
participarem do evento, se possível.
• Fazer apresentação do evento para a direção da escola e justificar a necessidade do apoio integral
às ações de divulgação do evento.
• Contatar associações do bairro/comunidade.
• Contatar jornais de bairro e rádios comunitárias para a divulgação do evento, conforme
autorização da escola. Esta ajuda é importante, podendo, inclusive, ser tentado o contato com a
grande mídia, em especial programas de responsabilidade social existentes na programação de
emissoras de TV e rádio.
• Destacar alguns membros dos grupos, que serão responsáveis pela recepção de convidados e
autoridades durante o evento, se for o caso.
• Destacar um dos membros do grupo para ser o apresentador do evento (mestre de cerimônia).
• Planejar filmagens e fotografias para documentação e registro do evento.
Integrantes do Grupo B – Comunicação e divulgação do evento:
110
enconTro
13
planeJamenTo para
a apresenTaÇÃo
dos proJeTos
GRUPo C – INFRAESTRUTURA
Este grupo é responsável pela viabilização de todas as demandas dos demais grupos, pertinentes à rea-
lização do evento. Deve assegurar que o local, data e horários acertados não tenham contratempo.
• Viabilizar local para o evento (caso a escola tenha auditório, este é o local indicado).
• O palco ou sala deve ser organizado para receber o coordenador dos trabalhos do dia.
• Deve providenciar decoração, limpeza, iluminação, música ambiente e som.
Integrantes do Grupo C – Infraestrutura do evento:
111
empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
VOCÊ SABIA?
RESUMINDO
rEsumindo
PENSE NISSO
MOMENTO DO JOGO
Estamos na reta final do nosso curso. No próximo encontro temos um evento especial
para apresentar os projetos que desenvolvemos. no encontro de hoje planejamos e orga-
nizamos o evento de apresentação dos projetos para que tudo seja um sucesso!
VAMOS APRENDER FAZENDO! A HORA DO CHÁ
112
Encontro
13
Planejamento para
a apresentação
dos projetos
113
empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
Evento de
apresentação dos
projetos desenvolvidos
114
enconTro evenTo de
14 apresenTaÇÃo
dos proJeTos
desenvolvidos
APóS o EvENTo DE APRESENTAção DoS PRojEToS DESENvolvIDoS PElA TURmA, REGISTRE SUA
oPINIão GERAl:
115
empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
avaliando
nossa trajetória
empreendedora
Chegamos ao final da nossa trajetória empreendedora no curso Jovens Empreendedores Primeiros Pas-
sos – Empreendedorismo Social.
Realizamos muitas atividades, exercitamos comportamentos dos empreendedores sociais, desenvolve-
mos projetos e, agora, é o momento de avaliação de tudo que aconteceu.
O momento da avaliação é fundamental para refletir se conseguimos alcançar ou não os resultados pre-
vistos inicialmente em nossos projetos. Também serve para informar a todos os parceiros envolvidos sobre
os resultados e impactos das nossas ações nos projetos desenvolvidos.
116
enconTro
15
avaliando nossa
TraJeTÓria
empreendedora
atividades
117
empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
• Este projeto pode continuar acontecendo na escola? E pode ser implantado em outras escolas
ou lugares? Justifique.
Vamos avaliar se conseguimos informar de forma clara os objetivos de cada projeto apresentado no
encontro anterior.
118
enconTro
15
avaliando nossa
TraJeTÓria
empreendedora
• Qual o momento do curso em que teve mais dificuldade? Por que e como superou?
119
empreendedorismo social 8º ano livro do aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
• O que você destacaria na participação dos colegas de turma durante o curso? Justifique.
• Qual seu maior aprendizado durante o curso, considerando o estudo e exercício dos
comportamentos dos empreendedores sociais e o desenvolvimento dos projetos de
empreendedorismo social?
120
Encontro
15
AVALIANDO NOSSA
TRAJETÓRIA
EMPREENDEDORA
PARABÉNS!
121
empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno
Jovens empreendedores primeiros passos
referências
bibliográficas
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Porto Alegre: Tomo Editorial, 2006.
DRUCKER, Peter. Inovação e espírito empreendedor: entrepreneurship. Prática e princípios. 6ª ed. São
Paulo: Pioneira, 2006.
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LOPES, Rose (org.). Educação empreendedora: conceitos, modelos e práticas. Rio de Janeiro: Elsevier,
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MORIn, Edgar. os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva,
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PERREnOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999.
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Referências
Bibliográficas
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empreendedorismo social 8º Ano Livro do Aluno