Caderno 5 Ano LP - Vol 2 - Compressed

j $
m 8
0 r .
Caderno de Práticas Pedagógicas
k 1
FORMAÇÃO L NGUAGEM
1
q
e
} *
20
MAISPAIC
19 É
@
6 CETRAMENTO
M TEMÁTICO
e CIENTÍFIC j
h x
5º ano - Língua Portuguesa
l
W
VOL. II
o
j C
C
C
6b
PRENDER
+
v Qualificando a ação escolar
Governador
Camilo Sobreira de Santana
Vice-Governadora
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretária da Educação
Eliana Nunes Estrela
Secretário Executivo de Cooperação com os Municípios

Márcio Pereira de Brito
Coordenadora de Cooperação com os Municípios para Desenvolvimento da Aprendizagem na

Idade Certa
Ana Gardennya Linard Sírio Oliveira
Orientadora da Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental

Francisca Rosa Paiva Gomes
Equipe do Eixo do 4º e 5º ano - SEDUC

Felipe Kokay Farias – Gerente
Bruna Alves Leão
Colaboradora
Prof.ª Dr.ª Pollyanne Bicalho Ribeiro - Consultora de Língua Portuguesa
Autores
Prof.ª Dr.ª Pollyanne Bicalho Ribeiro
Prof.ª Dr.ª Bruna Alves Leão
Prof.ª Ms. Ive Marian de Carvalho
Revisão de Texto
Prof.ª Dr.ª Bruna Alves Leão
Organização Gráfica
Felipe Kokay Farias
Raimundo Elson Mesquita Viana
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 1
PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA - 5º ANO

JUNHO - 1ª SEMANA
HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada,
15 min Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia,
Agenda do dia. Agenda do dia. Agenda do dia. Agenda do dia. Agenda do dia.
30 min Alforje de História Alforje de História Roda de Leitura Alforje de História Roda de Leitura
Língua Portuguesa – Língua Portuguesa –
Sistema de Escrita e Produção Textual – Sua vez
Matemática Matemática
40 min História Ortografia de escrever!!!!
PNLD PNLD
Pensando sobre a Língua Caderno de Práticas
PNLD Pedagógicas – Atividade 4
Língua Portuguesa –
Sistema de Escrita e
Produção Textual – Sua vez
Ortografia Matemática Matemática
40 min História de escrever!!!!
Pensando sobre a Língua PNLD PNLD
Caderno de Práticas
Pedagógicas – Atividade 4
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
Oralidade
Analisando o texto – roda de Matemática
40 min conversa sobre o gênero Caderno de Práticas Geografia Ciências Artes
canção. Pedagógicas – 1ª Atividade
Língua Portuguesa – Leitura
e Compreensão Textual Matemática
40 min Analisando o texto - Caderno Caderno de Práticas Geografia Ciências Educação Física
de Práticas Pedagógicas – Pedagógicas – 1ª Atividade
Atividade 2
Atividade Permanente: Atividade Permanente: Atividade Permanente: Atividade Permanente: Atividade Permanente:
15 min Avaliação e organização do Avaliação e organização do Avaliação e organização do Avaliação e organização do Avaliação e organização do
material. material. material. material. material.

JUNHO - 2ª SEMANA

PNLD PNLD
Oralidade
40 min conversa sobre o gênero. Caderno de Práticas Geografia Ciências Artes
Analisando o texto - Pedagógicas – 2ª Atividade
40 min Analisando o texto - Caderno de Práticas Geografia Ciências Educação Física
Caderno de Práticas Pedagógicas – 2ª Atividade

JUNHO - 3ª SEMANA

Produção Textual – Sua vez Produção Textual – Sua vez
de escrever!!!! Matemática de escrever!!!! Matemática
40 min História
Caderno de Práticas PNLD Caderno de Práticas PNLD
Pedagógicas – Atividade 9 – Pedagógicas – Atividade 9 –
Oficina I (1º momento) Oficina I (1º momento)
40 min História
Pedagógicas – Atividade 9 – Pedagógicas – Atividade 9 –
Oficina I (1º momento) Oficina I (1º momento)
Matemática
de escrever!!!!
40 min Caderno de Práticas Geografia Ciências Artes
Pedagógicas – 3ª Atividade
Pedagógicas – Atividade 9 –
Oficina I (1º momento)
Matemática
de escrever!!!!
40 min Caderno de Práticas Geografia Ciências Educação Física
Pedagógicas – Atividade 9 –
Oficina I (1º momento)

JUNHO - 4ª SEMANA

Matemática
Matemática Pedagógicas – 5ª Atividade
PNLD – Fortalecendo o
Conhecimento
Sistema de Escrita e Matemática
Ortografia Matemática Pedagógicas – 5ª Atividade
Pensando sobre a Língua PNLD – Fortalecendo o
Caderno de Práticas Conhecimento
Oralidade
Matemática
Analisando o texto – roda de
conversa sobre o gênero.
Caderno de Práticas Pedagógicas –4 ª Atividade

AGOSTO - 1ª SEMANA

Oralidade
40 min conversa sobre o gênero. Caderno de Práticas Geografia Ciências Artes
(questão 1)
e Compreensão Textual – Matemática
40 min Caderno de Práticas Caderno de Práticas Geografia Ciências Educação Física
Pedagógicas – Atividade 14 Pedagógicas – 6ª Atividade
(questões 2 a 5)

AGOSTO - 2ª SEMANA

40 min História
Pedagógicas – Atividade 18 Pedagógicas – Atividade 18
– Oficina I (2º momento) – Oficina I (2º momento)
40 min História
– Oficina I (2º momento) – Oficina I (2º momento)
Matemática
de escrever!!!!
– Oficina I (2º momento)
Matemática
de escrever!!!!
40 min Caderno de Práticas Geografia Ciências Educação Física
– Oficina I (2º momento)

AGOSTO - 3ª SEMANA

PNLD PNLD
Sistema de Escrita e Matemática Produção Textual – Sua vez Matemática
40 min História Ortografia PNLD de escrever!!!! PNLD
Caderno de Práticas Caderno de Práticas
Oralidade
Matemática

AGOSTO - 4ª SEMANA
Agenda do dia Agenda do dia Agenda do dia Agenda do dia Agenda do dia
Matemática
Conhecimento
Matemática
Conhecimento
Oralidade
Matemática
ATIVIDADES
LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE 1 – SOMOS TODOS DIFERENTES
ATIVIDADE 1
PENSANDO NA LÍNGUA
Fonte: https://images.app.goo.gl/58uW75ikkTWzBbWQ7
Querido(a)s professor(a)s, gostaríamos de lhes apresentar o II Caderno de Práticas

Pedagógicas, cuja temática é “Somos todos diferentes!”. Esperamos que vocês possam
promover o sentimento de tolerância, empatia através das atividades aqui propostas e
que os alunos não só se apropriem dos conhecimentos linguístico-discursivos, como
desenvolvam a sua condição de agente social (trans)formador de sua realidade.
Contamos com vocês!
1) Que tal iniciarmos as nossas atividades assistindo um vídeo?
https://www.youtube.com/watch?v=5Wkxx_AIztE
2) Agora, vamos conversar um pouco sobre o vídeo que você acabou de assistir:
a) Você gosta de música?

b) Quais músicas você costuma ouvir?
c) De que trata a música do vídeo?
d) O título da música é “Diversidade”. Para você, o que isso significa?
ATIVIDADE 2
1) Vamos continuar a refletir sobre diversidade. Leia junto com a turma a letra da música
“Diversidade”.
Diversidade
Lenine
Foi pra diferenciar A humanidade caminha

Que Deus criou a diferença Atropelando os sinais
Que irá nos aproximar A história vai repetindo
Intuir o que ele pensa Os erros que o homem traz
Se cada ser é só um O mundo segue girando
E cada um com sua crença Carente de amor e paz
Tudo é raro, nada é comum Se cada cabeça é um mundo
Diversidade é a sentença Cada um é muito mais
Que seria do adeus Que seria do caos

Sem o retorno Sem a paz
Que seria do nu Que seria da dor
Sem o adorno Sem o que lhe apraz
Que seria do sim Que seria do não
Sem o talvez e o não Sem o talvez e o sim
Que seria de mim Que seria de mim
Sem a compreensão O que seria de nós
Que a vida é repleta Que a vida é repleta

E o olhar do poeta E o olhar do poeta
Percebe na sua presença Percebe na sua presença
O toque de Deus O toque de Deus
A vela no breu A vela no breu
A chama da diferença A chama da diferença
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=29Mj-8RdvUE
1) Responda, individualmente, as perguntas abaixo:
a) Circule no texto as palavras desconhecidas por você e, em seguida, pesquise no

dicionário e escreva o significado abaixo.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
b) Descreva uma cena do vídeo que melhor traduza o título da música “Diversidade”.
2) Relacione a imagem abaixo com o trecho destacado da canção.
“Foi pra diferenciar

Que Deus criou a diferença
Que irá nos aproximar
Intuir o que ele pensa
Se cada ser é só um
E cada um com sua crença
Tudo é raro, nada é comum
Diversidade é a sentença”
b) O que o autor quis dizer com “Foi pra diferenciar/Que Deus criou a diferença”?
c) O título da música é “Diversidade”. Para você, o que é diversidade? Você acha que ela
é respeitada em nossa sociedade?
3) Como podemos observar, a música traz ideias de oposição em seus versos, por
exemplo, “Que seria do sim, sem o não ou o talvez”. Sendo assim, que tal completarmos
as oposições abaixo?
a) O que seria da terra sem o ________________________.

b) O que seria da luz sem a __________________________.
c) O que seria do fogo sem a _________________________.
d) O que seria do amor se o __________________________.
e) O que seria da presença sem a _____________________.
4) Qual o objetivo do compositor ao trazer essas ideias de oposição em sua música?
5) Você sabia que a Antítese é uma figura de linguagem que acontece por meio da
aproximação de palavras com sentidos opostos? Por exemplo: “o ódio e o amor andam de
mãos dadas”. Ela é utilizada como recurso estilístico para proporcionar maior ênfase,
destaque ou expressividade ao discurso proferido. A antítese é também um recurso muito
usado no cotidiano, algumas construções se tornaram comuns quanto ditos populares.
Sendo assim, vamos completar os ditos populares abaixo com as palavras que estão no
quadro:
Fonte: https://www.todamateria.com.br/antitese/
vida – bonito – feio – ódio – dura –

amor – mole – morte
a) Ficou entre a _____________ e a _________________.
b) ______________ e _____________ são faces da mesma moeda.
c) Água ______________, pedra _______________ tanto bate até que fura.
d) Quem ama o _______________, _______________ lhe parece.

ATIVIDADE 3
PENSANDO NA LÍNGUA
Leia o texto a seguir.
Diferenças
Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Reuniram–se e
começaram a escolher as disciplinas. O destemido pássaro insistiu para que houvesse
aulas de voo. O peixe, astuto, pediu para que o nado fizesse parte do currículo também.
O esquilo sabido achou que a subida perpendicular em árvore era fundamental. E o ligeiro
coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída. E assim foi feito.
Incluíram tudo, mas cometeram um grande erro: insistiram para que todos os
bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
O coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele, mas queriam ensiná-lo
a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram: “Voa coelho!”. Ele saltou lá de cima e
“pluft”, coitadinho, quebrou as pernas. O coelho não aprendeu a voar e acabou sem poder
correr também.
O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma
toupeira. Quebrou o bico e as asas e depois não conseguia voar tão bem e nem cavar
buracos.
Moral da história: A beleza está em ser diferente.
Adjetivos são palavras que caracterizam um substantivo, atribuindo-lhe uma qualidade,

característica, aspecto ou estado. Os adjetivos variam em gênero (masculino e feminino)
e em número (singular e plural), concordando com o substantivo que caracterizam.
Adaptado de: https://www.soescola.com/2016/09/atividades-de-portugues-4-ano-adjetivos.html
1) Em grupo, discuta com os colegas:

a) O que você achou dessa história?
b) Quais as habilidades principais de cada animal?
c) Qual a sua principal habilidade?
d) Quando os bichos decidiram que todos deveriam fazer todos os cursos, o que
aconteceu?
e) O que a moral da história nos revela sobre o texto? Você concorda com ela?
f) Socialize com a turma as suas habilidades.
2) Identifique, no texto, os substantivos que concordam com os seguintes adjetivos:
a) destemido
b) astuto
c) sabido
d) ligeiro
Os adjetivos flexionam-se em grau para indicar a intensidade da qualidade do ser. São

dois os graus do adjetivo: o comparativo e o superlativo. No grau comparativo,
comparam-se a mesma característica atribuída a dois ou mais seres ou duas ou mais
características atribuídas ao mesmo ser. O comparativo pode ser de igualdade, de
superioridade ou de inferioridade.
Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf38.php
3) “O coelho é mais rápido que o esquilo”. Reescreva a frase, utilizando o adjetivo no

grau comparativo de igualdade.
4) Observe o quadro abaixo. Complete as frases abaixo com o adjetivo ou locução

adjetiva adequada.
inteligentíssimo muito interessante divertida

emocionantes
a) Marina é uma menina __________________
b) As cartas _________________ de meu pai me deixavam triste.
c) Camila ganhou um livro __________________ de seu pai.
d) O menino é ___________________, sempre tira nota dez.
Substantivo: é a classe gramatical de palavras que nomeiam os seres (reais ou

imaginários), concretos ou abstratos. Além disso, inclui nomes de ações, estados,
qualidades, sentimentos etc. Ele sofre flexão de gênero, número e grau.
Adaptado de: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/substantivo-1-conceito-e-classificacao.htm
5) Retire do texto “Diferenças” um substantivo concreto e um abstrato.

ATIVIDADE 4
SUA VEZ DE ESCREVER
1) Leia os pensamentos abaixo e identifique a temática abordada.
2) As memórias, em sua maioria, são lembranças de afeto que guardamos dentro de nós;
para um povo, as memórias revelam toda a sua tradição; para a história, as memórias
guardam os momentos importantes na construção de uma sociedade. Sob qual
perspectiva as imagens acima nos revelam um contexto de memória?
3) As nossas memórias afetivas estão relacionadas, geralmente, com uma experiência

que vivenciamos, com um cheiro ou gosto de algo, são sensações que marcam algum
momento em nossas vidas. Escolha um objeto ou uma foto que melhor represente alguma
lembrança que marcou a sua vida.
4) Agora, em uma linda roda, exponha para a turma o seu objeto ou foto e justifique a sua
escolha, considerando uma situação vivenciada ou uma lembrança afetiva.
5) Em dupla, converse com o colega sobre suas características, personalidade. Produza

um texto que apresente o colega para a turma.
6) A partir dos relatos apresentados pela turma, crie um pensamento que traduza a
importância da memória para a sociedade. Não se esqueça de criar um desenho bem
bonito para acompanhar o seu texto, semelhante ao da questão 1.
UNIDADE 2 – TRABALHANDO AS DIFERENÇAS
ATIVIDADE 5
PENSANDO NA LÍNGUA
Fonte: https://institutoitard.com.br/o-que-e-educacao-inclusiva-um-passo-a-passo-para-a-inclusao-escolar/
1) Que tal, agora, assistirmos um desenho bem interessante?
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=-d3g2iF02tM
2) Discuta com seus colegas:
a) O que você achou do vídeo? Sobre o que ele falava?

b) Qual o presente que o garoto ganhou da sua mãe?
c) Ele gostou do presente logo de início? Por quê?
d) Por que a mãe deu esse presente ao filho?
e) O que fez o garoto mudar de opinião?
f) O que achou do final do vídeo? Que lição ele traz para nós?
3) Observe as imagens abaixo e reconte a história do vídeo a partir delas.

4) Agora, escolha um sentimento que represente cada uma das cenas.

1 - _____________________________________________________________________
2 - _____________________________________________________________________
3 - _____________________________________________________________________
4 - _____________________________________________________________________
5 - _____________________________________________________________________
6 - _____________________________________________________________________
7 - _____________________________________________________________________
8 - _____________________________________________________________________
9 - _____________________________________________________________________
10 - ____________________________________________________________________
ATIVIDADE 6
A inclusão de crianças com deficiência física
João Guilherme dos Santos, 7 anos, demorou para nascer. O atraso no parto
causou-lhe paralisia cerebral, comprometendo a parte motora do corpo. Com 8 meses, ele
começou a ser atendido em hospital especializado e fez terapia na Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Luís, onde mora. Mas, ao atingir a idade para
iniciar a Educação Infantil, a família colocou-o em escola regular. A diretora da primeira
creche que visitou não queria aceitá-lo, alegando não ter estrutura.
Agora, no Ensino Fundamental, João Guilherme estuda na Unidade Integrada
Alberico Silva. Ele e o pai levam duas horas para chegar até lá, de ônibus, e outras duas
para voltar para casa. Pequeno comerciante, Manuel adaptou sua rotina para que o filho
possa conviver com crianças sem deficiência: "Ele progride a cada dia. Com uma boa
educação, João pode ter uma vida melhor e lutar por seus direitos".
Aplicação para isso não falta ao menino. "Ele é muito inteligente", atesta a
professora Sandra Helena Nascimento Sousa. Sim, ela teve muito medo de aceitá-lo em
sua turma. "Uma criança que não anda é um trabalho a mais: tem que dar lanche, levar
ao banheiro... Tenho alunos pequenos e não queria me ausentar por muito tempo da
classe", conta. O pai se prontificou a ajudar e, mesmo insegura por não se sentir
capacitada para lidar com a deficiência, Sandra aceitou o desafio.
"O professor regular precisa saber se a criança tem alguma restrição médica que a
impeça de fazer atividades dentro ou fora da sala, acompanhar seu estado de saúde e
conhecer os efeitos dos medicamentos que ela está tomando", explica Eliane Mauerberg-
de Castro, coordenadora do Programa de Educação Física Adaptada da Universidade
Estadual Paulista (Unesp). "E a escola deve garantir o acesso físico à sala. "Para isso,
Sandra teve o apoio do grupo de atendimento especial da Secretaria de Educação do
município, que a colocou a par da história de João e levou material específico para ele -
como a prancheta magnética para formar palavras, acoplada à mesa de estudos.
Alguns alunos perguntavam se João era doente. Nas rodas de conversa, a
professora falou sobre diferenças: "Expliquei que ele era inteligente, mas aprenderia de
outra forma, já que as pessoas não são iguais e têm capacidades e limitações próprias".
Todos se esforçam para ajudar João Guilherme e ficam em silêncio para ouvi-lo falar, pois
ele ainda tem dificuldade para se expressar. [...]
Adaptado de: https://novaescola.org.br/conteudo/376/a-inclusao-de-criancas-com-deficiencia-fisica
1) Após a leitura coletiva do texto, que tal pensarmos um pouco mais sobre a inclusão
das pessoas com deficiência? Em grupo, responda oralmente as questões a seguir.
a) Sobre o que fala o texto?

b) Você conhece a realidade de alguma pessoa com deficiência? Compartilhe essa
informação com a turma.
c) Que tipo de dificuldade você acha que as pessoas com deficiência enfrentam no seu
cotidiano?
d) A sua escola é acessível?
e) Você acha a sua cidade acessível (possui rampas para as pessoas com deficiência
física, piso tátil para pessoas com deficiência visual, placas em braile, intérpretes para
surdos etc)? Por quê?
2) Agora, responda individualmente as perguntas abaixo:
a) O texto traz um pouco da história de vida de João Guilherme, fale-nos um pouco sobre
quem era esse garoto e qual o motivo dele ter se tornado uma pessoa com deficiência.
b) Por que o pai de João Guilherme teve dificuldades em matriculá-lo na escola? É difícil
para todo mundo ou esse foi um caso específico. Comente.
c) Você acha que é difícil para o professor ter um aluno com deficiência na sua sala?
d) E para uma turma, é complicado o processo de inclusão de um aluno com deficiência?

Como você reagiria se entrasse um aluno como o João Guilherme na sua turma?
e) Imagine que você é uma pessoa com deficiência, em seguida, liste abaixo as principais
dificuldades que você teria ao começar a estudar na sua escola.
“Pessoas com deficiência são, antes de mais nada, PESSOAS. Pessoas como quaisquer
outras, com protagonismos, peculiaridades, contradições e singularidades. Pessoas que
lutam por seus direitos, que valorizam o respeito pela dignidade, pela autonomia
individual, pela plena e efetiva participação e inclusão na sociedade e pela igualdade de
oportunidades, evidenciando, portanto, que a deficiência é apenas mais uma
característica da condição humana”
(Fonte: https://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/publicacoes/convencao-sobre-os-direitos-das-
pessoas-com-deficiencia).
3) Por que será que essas pessoas ainda enfrentam tanto preconceito? Liste abaixo
pequenas ações de inclusão que poderiam transformar o dia a dia das pessoas com
deficiência.
4) Como você acredita que seja uma cidade acessível para as pessoas com deficiência?
Faça um lindo desenho dessa cidade.
ATIVIDADE 7
1) Retome a leitura do texto da atividade anterior e escreva abaixo uma palavra que
traduza o seu sentimento após ler um texto como esse:
2) Complete as frases abaixo com as informações do texto:
a) A diretora da primeira creche que visitou __________ queria aceitá-lo, alegando

_________ ter estrutura.
b) _______________, no Ensino Fundamental, João Guilherme estuda na Unidade

Integrada Alberico Silva.
c) Ele e o pai levam duas horas para chegar até ______, de ônibus, e outras duas para
voltar para casa.
d) "Ele é ________________ inteligente", atesta a professora Sandra Helena Nascimento

Sousa.
"Ele é muito inteligente", atesta a professora Sandra Helena Nascimento Sousa. Sim, ela
teve muito medo de aceitá-lo em sua turma. "Uma criança que não anda é um trabalho a
mais: tem que dar lanche, levar ao banheiro... Tenho alunos pequenos e não queria me
ausentar por muito tempo da classe", conta.
3) No trecho acima, retirado do texto, as palavras em destaque se referem a que outras

palavras?
Advérbios são termos que se referem aos verbos, expressando as circunstâncias em que
a ação verbal acontece. Eles podem ser classificados como advérbios de lugar, de tempo,
de modo, de intensidade, de condição, dentre outros. Temos ainda as locuções
adverbiais, que são expressões compostas por duas ou mais palavras e apresentam a
mesma função de um advérbio. Exemplo: O dia está muito quente (muito –
advérbio)/Formos ao parque pela manhã (pela manhã – locução adverbial).
4) Procure alguns advérbios no caça-palavras abaixo:
N T F Y B A L I N O N T E M S
U V Q X F P Y K B C Ç F G P A
N D S G G Ç P K Ç F O R A T L
C S M U I T O W R B G Q B Q I
A X T H Z N U A T X H O S D W
Q A U J V M C Q C T A R D E Ç
A B I K Y F O U D D S T Ç Y H
D E P O I S D I F H R A T L G
W P Ç B K D F X H P V M H K R
R Ç L Ç J E F X J Ç N O I T E
ATIVIDADE 8
SUA VEZ DE ESCREVER
1) Você conhece alguém que tenha algum tipo de deficiência? Imagine quais as
dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência todos os dias. Escreva uma carta
às autoridades reivindicando melhorias e adaptações para a vida dessas pessoas em sua
cidade.
2) Relate uma experiência de superação que você já vivenciou e narre quais foram os
sentimentos surgidos a partir dessa vivência. Em seguida, faça um desenho bem bonito
para ilustrar o relato que você acabou de fazer.
UNIDADE 3 – OFICINA DE HAIKAI
ATIVIDADE 09
OFICINA I
CONTEÚDO(S):
 Gênero Poema
OBJETIVO(S):
 Conhecer o gênero haikai;
 Caracterizar o gênero haikai;
 Produzir um terceto a partir de palavras opostas;
 Demonstrar desenvoltura com relação à leitura diante da turma;
 Estabelecer relações entre linguagem verbal e não verbal;
 Conhecer um pouco sobre a cultura japonesa.
PROCEDIMENTO(S):
1º momento:
 Solicitar aos alunos que pesquisem a cultura japonesa;
Observação: este trabalho poderá contar com a colaboração dos professores de
outras disciplinas da escola (Geografia, História, Artes, etc);
 Dividir a turma em 05 grupos e atribuir as seguintes temáticas:
- Alimentação;
- Música;
-História;
- Hábitos;
-Pontos turísticos;
 Cada equipe pesquisará sobre o sua temática e produzirá cartazes para
apresentar a sua pesquisa;
 Apresentação dos grupos.
RECURSO(S):
 Exemplos de haikais, folhas de ofício, lápis de cor, canetinhas, giz de cera, cola,
papel crepom, cola colorida.
TEMPO PARA A EXECUÇÃO DA OFICINA: 1 semana.
AVALIAÇÃO:
 O professor deverá avaliar o grau de comprometimento dos alunos para
desenvolver a atividade;
 Availar o entendimento do gênero, a partir do material produzido pelos alunos.
COMENTÁRIO(S):
 O professor poderá apresentar alguns poemas e poetas japoneses para a turma;
 Destaque ainda a função expressiva e artística do poema.
UNIDADE 4 – CARTAZES DE CAMPANHA EDUCATIVA
ATIVIDADE 10
Fonte: https://www.mpmg.mp.br/comunicacao/campanhas/que-diferenca-faz.htm.
1) Sobre o cartaz acima, responda as seguintes perguntas:
a) Qual é o tema do cartaz?
b) Qual o símbolo demonstrado pela mulher?
c) Qual a relação entre o símbolo demonstrado pela mulher e o tema do cartaz?

O cartaz é um gênero textual marcado especialmente pela função informativa, bem como
pela função apelativa. Existe uma série de gêneros textuais utilizados para transmitir
mensagens; dentre os diversos existentes, o cartaz é um dos mais comuns, pois é
frequente nos depararmos com eles diariamente.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/o-cartaz-como-genero-textual/
d) Todos os elementos que compõem um cartaz significam, informam e são importantes

para a mensagem que ele quer passar. No caso do cartaz apresentado, temos alguns
elementos de ordem corporal, o gesto da mulher e o seu olhar. Como você interpreta o
olhar que a mulher lança para o público? Por que ela não está sorrindo, por exemplo? O
que o olhar dela tem a ver com a mensagem que a publicidade quer passar?
e) Você concorda que o respeito faz a diferença? Por quê?
2) Junto com a turma, assista ao vídeo da Campanha Contra o Preconceito Racial.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=H5gngckrBKo&t=7s
3) Agora, responda as perguntas:
a) Circule as palavras abaixo que mais representam o seu sentimento após assistir ao
vídeo:
TRISTEZA - RAIVA - MEDO - INDIFERENÇA - ALEGRIA - SURPRESA
ANGÚSTIA - FELICIDADE - ÓDIO - SERENIDADE - TRANQUILIDADE
ALÍVIO - CALMARIA - REVOLTA - PENA
b) Justifique as suas escolhas para a turma.
c) Por que as crianças choraram ao ler as frases? Você conseguiria lê-las no lugar dessas
crianças?
d) Qual a relação desse vídeo com o cartaz educativo apresentado no início dessa
atividade?
e) Ao final do vídeo, temos a seguinte mensagem: “Ninguém nasce racista, continue

criança”. O que essa mensagem quer nos informar?
4) Você sabe o que é racismo? Com a ajuda da professora, faça uma pequena pesquisa
sobre esse tema e, depois, escreva no quadro abaixo as principais informações
encontradas.
ATIVIDADE 11
PENSANDO NA LÍNGUA
Para transmitir de maneira eficaz a mensagem pretendida, o cartaz tem como

características:
 Utilização de verbos no imperativo;
 Utilização de linguagem verbal e não verbal;
 Texto curto e sugestivo, adequado ao público;
 Criatividade;
 Preocupação estética (harmonia entre tamanhos das letras e das imagens,
espaçamento, utilização de cores);
 Utilização de figuras de linguagem.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/o-cartaz-como-genero-textual/
1) Como podemos perceber, para construirmos um cartaz, utilizamos verbos no

imperativo, sobretudo se o propósito dele for convencer o leitor, fazendo uso da função
apelativa. Sendo assim, circule nos cartazes os verbos que dão ordem, conselho, dicas
(modo imperativo).
2) Agora, construa novas frases relacionadas ao tema trabalhado, utilizando os verbos

circulados nos cartazes.
3) Relacione as imagens às frases com verbos no imperativo:
(1)
( ) Proibida a entrada de animais.
Fonte: https://pensopositivo.com.br/faca-silencio/
(2)
( ) Se beber, não dirija.
Fonte: http://www.equilibrioemvida.com/2018/03/voce-quer-expulsar-alguem-de-sua-vida-leia-isso/
(3)
( ) Faça silêncio!
Fonte: https://crieseudestino.com/como-superar-obstaculos/
(4)
( ) Vá embora!
Fonte: https://www.recheseminovos.com.br/carnaval-pode-pular-e-brincar-so-nao-pode-e-vacilar-se-beber-
nao-dirija/
(5)
( ) Enfrente os obstáculos!
Fonte: http://www.graficaarmi.com/placa-proibida-a-entrada-de-animais-3065
Você sabia?! A Função Conativa ou Apelativa está centrada no receptor e possui o

objetivo de influenciar o comportamento daquele que recebe a mensagem e também
chamar a sua atenção. Essa função tem a intenção de fazer com que as pessoas
mudem de atitude, em razão disso, é comum o emprego do verbo no modo imperativo,
uso de vocativos. Essa função é comumente utilizada nos cartazes publicitários para
convencer o público a comprar um produto.
Adaptado de: https://blogdoenem.com.br/funcoes-linguagem-2-gramatica-enem/
4) De acordo com a definição acima, a função conativa ou apelativa tem a intenção de

convencer as pessoas a comprarem um produto. Na tirinha abaixo, você acha que
Armandinho está tentando vender um produto? Justifique.
Fonte: https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/109389328889/do-armandinho-tr%C3%AAs-livros
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
5) Por que o homem pensa que Armandinho está tentando vender o sol?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
6) Armandinho propõe alguma mudança de atitude, a partir da sua plaquinha? Qual?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
ATIVIDADE 12
PENSANDO NA LÍNGUA
Você sabe o que é ambiguidade?

É aquilo que pode ter mais um sentido ou significado. A ambiguidade pode estar em
palavras, frases, expressões ou frases completas. Pelo fato de reunir mais do que uma
interpretação possível, as ambiguidades podem gerar um desentendimento no discurso,
motivo pelo qual devem ser evitadas nos discursos formais. Assim, quando surgem por
descuido, as ambiguidades são consideradas vícios de linguagem. No entanto, esse é
um recurso muito utilizado nos textos poéticos, uma vez que oferece maior expressividade
ao texto. Além disso, também é usada nos textos publicitários e nas tirinhas para garantir
o humor. Neste caso, quando seu uso é intencional, a ambiguidade é considerada
uma figura de linguagem.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/ambiguidade/
1) Agora que já sabemos o que é ambiguidade, vamos retomar a tirinha do Armandinho

da atividade anterior para respondermos as perguntas abaixo:
a) A palavra “vendo” é o elemento ambíguo da tirinha do Armadinho, ele pode ser

interpretado de duas formas pelo leitor. Quais?
b) Qual o efeito de sentido provocado pela ambiguidade na tirinha do Armandinho?
c) Como vimos no texto acima, as ambiguidades possuem um sentido negativo, por

provocar desentendimento no discurso. Contudo, quando conseguimos relacioná-la com a
função social e com o propósito comunicativo do texto, elas são muito bem-vindas. No
caso da tirinha do Armandinho, ela pode ser vista como um elemento positivo ou
negativo? Justifique.
2) Identifique nos anúncios e tirinhas abaixo o duplo sentido provocado pela ambiguidade.
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
Fonte: https://redacaonocafe.wordpress.com/2012/05/22/ambiguidade-na-propaganda/
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
Fonte: http://professorjeanrodrigues.blogspot.com/2013/07/atividade-de-portugues-sobre-coesao-e.html
__________________________________
__________________________________
__________________________________
__________________________________
Fonte: http://history-of-brazil8.blogspot.com/2012/11/dentro-do-governo-costa-e-silva.html
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
Fonte: http://sobreasletras.blogspot.com/2011/05/ambiguidade.html
3) Agora, reescreva os dois anúncios na questão anterior, retirando a ambiguidade.
a) ______________________________________________________________________
b) ______________________________________________________________________
4) O cartaz abaixo é uma peça publicitária de um pet shop. Identifique onde está a
ambiguidade no cartaz.
Fonte: http://humanprimate.blogspot.com/2012/06/anuncio-publicitario.html
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
5) Por que o pet shop utilizou a ambiguidade em seu anúncio? Qual a estratégia de
sentido adotada?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
6) De acordo com a estratégia de sentido adotada, é possível inferir que há um padrão de

beleza também na natureza? Justifique.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
7) Que outra estratégia poderia ser utilizada pelo pet shop no anúncio para destacar a
qualidade dos seus serviços? Refaça o anúncio como se você fosse o dono do pet shop.
ATIVIDADE 13
SUA VEZ DE ESCREVER
1) Vamos assistir a um vídeo?
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=nBgCDgHyUCU
Que tal refletirmos um pouco sobre ele? Junte-se aos colegas e a professora numa linda
roda e respondam aos questionamentos abaixo:
a) Qual o tema do vídeo?

b) Com qual objetivo o homem gravou esse vídeo?
c) Que tipo de situação vivenciada ele descreve?
d) Você já passou por situações semelhantes? Comente.
e) Por que impediram o homem de acessar o banheiro?
2) Agora é sua vez. Grave um vídeo deixando uma mensagem em oposição à

intolerância.
3) Crie uma página em uma rede social com auxílio do professor para que os vídeos
possam ser postados e exibidos.
4) Por que você acha que os negros sofrem preconceito no Brasil até os dias de hoje?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
5) Faça uma pequena pesquisa na legislação brasileira sobre a questão do racismo.

UNIDADE 5 – CONTOS AFRICANOS
ATIVIDADE 14
1) Antes de iniciarmos a leitura do texto dessa unidade, vamos conversar um pouco sobre
os contos africanos.
a) Você conhece algum conto africano?

b) Qual a importância dos contos africanos para a nossa cultura?
c) Por que é importante conhecermos um pouco mais sobre a cultura dos povos
africanos?
d) Sobre o que você acha que trata a história do conto “A menina que não falava”?
e) Por que você acha que a menina não falava?
f) Que tal imaginarmos como era essa menina? Como ela era fisicamente? Quantos anos
ela tinha? Onde ela morava? Tinha amigos? Será que ela ia à escola?
A menina que não falava
Certo dia, um rapaz viu uma moça muito bonita e

apaixonou-se por ela. Como queria se casar com ela, no
outro dia, foi ter com os pais da moça para tratar do
assunto.
-- Essa nossa filha não fala. Caso consigas fazê-
la falar, podes casar com ela, responderam os pais da
moça.
O rapaz aproximou-se da menina e começou a
fazer-lhe várias perguntas, a contar coisas engraçadas,
bem como a insultá-la, mas a moça não chegou a rir e
não pronunciou uma só palavra. O rapaz desistiu e foi-
se embora.
Após este rapaz, seguiram-se outros
pretendentes, alguns com muita fortuna, mas ninguém
conseguiu fazê-la falar.
O último pretendente era um rapaz sujo, pobre e
insignificante. Apareceu junto dos pais da menina
dizendo que queria casar com ela, ao que os pais
responderam:
- Se várias pessoas apresentáveis e com muito dinheiro não conseguiram fazê-la
falar, tu é que vais conseguir? Nem penses nisso!
O rapaz insistiu e pediu que o deixassem tentar a sorte. Por fim, os pais
concordaram.
O rapaz pediu à moça para irem à sua machamba, para o ajudar a sachar. A
machamba estava carregada de muito milho e amendoim e o rapaz começou a sachá-los.
Depois de muito trabalho, a menina ao ver que o rapaz estava a acabar com os
seus produtos, perguntou-lhe:
- O que estás a fazer?

O rapaz começou a rir e, por fim, disse para regressarem a casa para junto dos
pais dela e acabarem de uma vez com a questão.
Quando aí chegaram, o rapaz contou o que se tinha passado na machamba. A
questão foi discutida pelos anciãos da aldeia e organizou-se um grande casamento.
Fonte: https://www.geledes.org.br/34-contos-africanos-estao-disponiveis-para-download-gratuito/
2) Agora responda:
a) Que tipo de texto você acabou de ler?
b) Você já havia lido algum texto como esse? Qual?
c) Pesquise no dicionário o significado da palavra machamba e transcreva-o.
d) Por que o primeiro rapaz desistiu de tentar casar com a moça?
e) Por que o último rapaz conseguiu fazer com que a moça falasse?
3) A menina mostrou-se mais interessada em saber sobre o trabalho do rapaz do que sua
aparência ou riqueza. Você acredita que as pessoas se importam mais com a aparência
do que com a inteligência e caráter?
4) Relate uma situação em que você percebeu que julgou alguém somente por sua
aparência.
5) Antes de iniciarmos a leitura do texto, conversamos um pouquinho sobre contos

africanos e imaginamos como seria a história de “A menina que não falava”. Pontue
abaixo as informações que se confirmaram.
ATIVIDADE 15
PENSANDO NA LÍNGUA
Que tal lermos outro conto africano? Será que ele se parece com “A menina que não
falava”? Vamos conferir!
A gazela e o caracol
Uma gazela encontrou um caracol e disse-lhe:

- Tu, caracol, és incapaz de correr, só te arrastas pelo chão.
O caracol respondeu:
- Vem cá no domingo e verás!
O caracol arranjou cem papéis e em cada folha escreveu: “Quando vier a gazela e
disser “caracol”, tu respondes com estas palavras: Eu sou o caracol”.
Dividiu os papéis pelos seus amigos caracóis dizendo-lhes:
- Leiam estes papéis para que saibam o que fazer quando a gazela vier. No
domingo a gazela chegou à povoação e encontrou o caracol.
Entretanto, este pedira aos seus amigos que se escondessem em todos os
caminhos por onde ela passasse, e eles assim fizeram.
Quando a gazela chegou, disse:
- Vamos correr, tu e eu, e tu vais ficar para trás! O caracol meteu-se num arbusto,
deixando a gazela correr.
Enquanto esta corria, ia chamando:
- Caracol!
E havia sempre um caracol que respondia:
- Eu sou o caracol. Mas nunca era o mesmo por causa das folhas de papel que
foram distribuídas.
A gazela, por fim, acabou por se deitar, esgotada, morrendo com falta de ar. O
caracol venceu, devido à esperteza de ter escrito cem papéis.
Fonte: https://www.geledes.org.br/34-contos-africanos-estao-disponiveis-para-download-gratuito/
1) Juntamente a seus colegas, tente responder as questões a seguir.

a) Qual ensinamento o texto pretende passar?
b) Qual estratégia o caracol utilizou para ganhar da gazela?
c) Por que a gazela achou que seria fácil ganhar do caracol?
d) Compare os dois contos africanos lidos “A menina que não falava” e “A gazela e o
caracol” e identifique as semelhanças entre eles.
2) Releia o texto com seus colegas para responder as questões a seguir:
a) Você já deve ter visto frases que utilizam o ponto de exclamação (!). Ele é utilizado,
geralmente, ao final das frases com o objetivo de traduzir as emoções da nossa fala.
Sendo assim, que tipo de emoção o trecho “Vem cá no domingo e verás!” deseja passar?
b) As aspas são sinais de pontuação usados para realçar certa parte de um texto.
Geralmente, são usadas para: citações, destacar palavras pouco usadas (palavras
estrangeiras ou incomuns), ou marcar a fala de um personagem na narrativa. Qual a
função das aspas no trecho: Quando vier a gazela e disser “caracol”, tu respondes
com estas palavras: Eu sou o caracol?
3) Observe as imagens abaixo. Formule frases utilizando o ponto de exclamação que

traduzam as emoções da gazela.
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
4) Leia outro conto africano e preencha os quadrinhos no texto com o sinal de pontuação
adequado. Você deve utilizar: exclamação, ponto final, interrogação, dois pontos e
travessão.
Os segredos da nossa casa

Certo dia, uma mulher estava na cozinha e, ao atiçar a fogueira, deixou cair cinza
em cima do seu cão.
O cão queixou-se:
- Ah senhora, por favor, não me queime
Ela ficou muito espantada: como poderia um cão falar Até parecia mentira...
Assustada, resolveu bater-lhe com o pau com que mexia a comida. Mas o pau
também falou
- O cão não me fez mal. Não quero bater-lhe!
A senhora já não sabia o que fazer e resolveu contar às vizinhas o que se tinha
passado com o cão e o pau.
Mas, quando ia sair de casa a porta, com um ar zangado, avisou-a:
Não saias daqui e pensa no que aconteceu. Os segredos da nossa casa não
devem ser espalhados pelos vizinhos.
A senhora percebeu o conselho da porta. Pensou que tudo começara, porque
tratara mal o seu cão. Então, pediu-lhe desculpa e repartiu o almoço com ele
Comentário: é fundamental sabermos conviver uns com os outros, assegurar o
respeito.
Fonte: "Eu conto, tu contas, ele conta... Estórias africanas", org. de Aldónio Gomes, 1999
5) Crie frases criativas com os sinais de pontuação utilizados acima.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
6) Escolha um sinal de pontuação que melhor traduz a sua personalidade. Justifique e

apresente para a turma.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
ATIVIDADE 16
PENSANDO NA LÍNGUA
1) Você sabia que os africanos deram uma importante contribuição para o vocabulário da
nossa língua? Com eles aprendemos muitas das palavras que conhecemos hoje. Com a
ajuda do professor, vamos conhecer um pouco mais desse vocabulário lendo as palavras
que estão no caderno “Memória das Palavras”.
Link do caderno: http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/kit/Memoria_MEC.pdf.
2) Agora, faremos um ditado maluco. O professor pesquisará algumas palavras no livro e

fará um ditado.
3) Em seguida, ele corrigirá as palavras com os alunos no quadro, mostrando o uso

ortográfico de cada uma.
4) Depois pedirá a um dos alunos que procure no dicionário o significado da palavra e leia
para a turma.
ATIVIDADE 17
SUA VEZ DE ESCREVER
1) A partir das leituras e informações que estudamos nessa unidade, é possível encontrar
alguma semelhança entre os contos africanos e as fábulas brasileiras? Quais?
2) Quais as semelhanças entre a mulher do conto “Os segredos de nossa casa” e a

gazela do texto “A gazela e o caracol”?
3) Em grupo, defenda as características do caracol para a nossa sociedade atual.

4) Em dupla, reescreva um dos contos africanos lidos, adaptando-o para a realidade de

nosso país. Depois, apresente a história criada para a turma.
UNIDADE 6 – OFICINA DE HAIKAI

ATIVIDADE 18
SUA VEZ DE ESCREVER
OFICINA I – 2º MOMENTO
CONTEÚDO(S):
 Gênero Poema
OBJETIVO(S):
 Conhecer o gênero haikai;
 Caracterizar o gênero haikai;
 Produzir um poema a partir de palavras opostas;
 Demonstrar desenvoltura com relação à leitura diante da turma;
 Estabelecer relações entre linguagem verbal e não verbal;
 Fazer inferências sobre o sentido de um texto, a partir de imagens.
PROCEDIMENTO(S):
 Mostrar alguns exemplos de haikais e assinalar as partes que geralmente o
compõem;
 Fazer fichas com palavras em oposição (morte/vida, quente/frio, egoísta/generoso,
etc);
 Distribuir as fichas aleatoriamente para cada aluno da sala;
 Solicitar que os alunos encontrem o seu par de oposição;
 Formar duplas a partir dos pares encontrados;
 Solicitar que produzam um haikai com os opostos da dupla;
 Disponibilizar gravuras diversas para que eles possam ilustrar o haikai,
considerando a relação de oposição;
 Solicitar que os alunos apresentem o haikai para o restante da turma;
 Criar um espaço bem atrativo para a exposição dos haikais.
RECURSO(S):
 Exemplos de haikais, fichas com palvaras opostas, gravuras, folhas de ofício, lápis
de cor, canetinhas, giz de cera, cola, papel crepom, cola colorida.
TEMPO PARA A EXECUÇÃO DA OFICINA: 1 semana.
AVALIAÇÃO:
 O professor deverá avaliar o grau de comprometimento dos alunos para
desenvolver a atividade;
 Availar o entendimento do gênero, a partir do material produzido pelos alunos.
COMENTÁRIO(S):
 O professor poderá apresentar alguns poemas e poetas japoneses para a turma;
 Destaque ainda a função expressiva e artística do poema.
UNIDADE 7 – AFRICANIDADE
ATIVIDADE 19
Na cultura africana, a fala ganha força, forma e sentido, significado e orientação

para a vida. A palavra é vida, é ação, é jeito de aprender e ensinar. O poder da palavra
garante e preserva ensinamentos, uma vez que possui uma energia vital, com capacidade
criadora e transformadora do mundo. Energia que possui diferentes denominações para
as diversas civilizações, por exemplo, para os bantus essa energia é hamba, já para o
povo iorubá a energia é o axé.
A tradição oral pode ser vista como um cabedal de ensinamentos, saberes e
conhecimentos que veiculam e auxiliam homens e mulheres, crianças, adultos e velhos a
se integrarem no tempo, no espaço e nas tradições. Sem poder ser esquecida ou
desconsiderada, a oralidade é uma forma encarnada de registro, tão complexa quanto a
escrita, que se utiliza de gestos, da retórica, de improvisações e de danças como modos
de expressão.
Fonte: https://www.geledes.org.br/plano-de-aula-contos-africanos/
Glossário:
Bantus: conjunto de 300 a 600 grupos étnicos diferentes que povoam a mesma área. Trata-se de
uma classificação baseada na semelhança linguística.
Iorubá: nome de uma das maiores etnias do continente africano em termos populacionais. O
termo é aplicado a uma coleção de diversas populações ligadas entre si por uma língua comum
de mesmo nome, além de uma mesma história e cultura.
1) A partir das informações destacadas acima, como podemos identificar o conto “A

menina que não falava”, estudado na unidade 5, como um conto africano?
2) Qual ensinamento essa história nos pretende passar?

3) Quais elementos da cultura africana você conhece? Pesquise imagens desses

elementos e cole no espaço abaixo.
Você sabia que os negros africanos deram uma importante contribuição para
a culinária brasileira? Eles introduziram ingredientes diferentes como leite de coco-da-
baía, o azeite de dendê, a pimenta malagueta. Os portugueses traziam da Europa os
ingredientes para fazerem suas comidas. A comida reservada para os escravos era
pouca. Eles se alimentavam dos restos que sobravam dos senhores.
Mas, com criatividade, faziam comidas gostosas.
Fonte: http://www.turminha.mpf.mp.br/nossa-cultura/cultura-afro-brasileira/influencia-africana-na-culinaria-
brasileira
4) Sendo assim, faça uma pequena pesquisa sobre a influência africana na culinária
brasileira e escreva abaixo a receita da comida que você mais gostar. Não se esqueça de
compartilhar a receita com a turma.
A capoeira é uma expressão cultural

caracterizada por seus movimentos ágeis e
harmoniosos, em ritmo de música e
aspectos coreográficos. Na capoeira os
praticantes utilizam mais os movimentos
com os pés e a cabeça e menos os
movimentos com as mãos. O principal
instrumento utilizado na capoeira é o
berimbau. É ele que dita o ritmo e o estilo
de jogo dando um som característico à
capoeira.
Ela surgiu no Brasil, como uma forma
de resistência dos escravos trazidos da
África na época colonial. Além de ser utilizada para defesa física, a capoeira foi uma
forma de resguardar a identidade dos escravos africanos. Existem vários estilos de
capoeira, a Capoeira Angola é o estilo mais antigo, da época da escravidão. Suas
principais características são: os golpes são jogados próximos ao chão, o ritmo musical é
mais lento e há muita malícia. Durante a roda os participantes não batem palmas.
Adaptado de: https://www.infoescola.com/artes-marciais/capoeira/
5) Que tal realizarmos uma atividade prática? Com o auxílio do professor de educação
física, faça uma linda roda de capoeira. Para tanto, abuse do gingado, do ritmo e das
palmas.
ATIVIDADE 20
Casamento infantil afetará 310 mi de africanas, diz Unicef.
Atualmente, mais de 700 milhões de mulheres e meninas no mundo se casaram

antes dos 18 anos de idade. Dessas, 17% – ou 125 milhões – vivem na África. Mais de
uma em cada três – o que significa mais de 40 milhões delas – se casaram antes dos 15
anos de idade. Se os índices atuais persistirem na África, o número de mulheres e jovens
que se casaram antes dos 18 anos pode chegar a 310 milhões em 2050.
De acordo com o relatório Perfil do Casamento na Infância na África, do Fundo das
Nações Unidas para a Infância (Unicef), a projeção de aumento se deve às lentas taxas
de redução no número de casamentos precoces, somadas a um rápido crescimento
demográfico.
Na África, diferentemente de outras regiões do mundo, a tendência é de que cada
vez mais meninas se casem antes dos 18 anos. De acordo com a projeção, até 2050 o
Continente Africano deverá ultrapassar o Sul da Ásia como a região com o número mais
elevado de mulheres – entre 20 e 24 anos – que terão casado na infância.
De acordo com o documento do Unicef, quando as meninas se casam, suas
perspectivas de vir a ter uma vida saudável e bem-sucedida diminuem drasticamente,
desencadeando muitas vezes um ciclo intergeracional de pobreza. As meninas casadas
têm menos probabilidades de terminar os estudos, mais probabilidades de vir a ser
vítimas de violência e de ser infectadas pelo HIV.
Os filhos de mães adolescentes correm maior risco de nascerem mortos ou morrer
no primeiro mês de vida. Além disso, o casamento infantil muitas vezes resulta na
separação da família e dos amigos e na falta de liberdade de participar de atividades
comunitárias, que podem ter consequências importantes para o bem-estar físico e mental
das meninas.
As mortes maternas relacionadas à gravidez e ao parto são um componente
importante de mortalidade de meninas com idade entre 15 e 19 anos em todo o mundo,
sendo responsáveis por 70 mil mortes por ano, segundo o Unicef. Se a mãe tiver menos
de 18 anos, o risco de o bebê morrer no primeiro ano de vida é 60% maior do que o de
um bebê nascido de uma mãe com idade superior a 19 anos. Mesmo que o bebê
sobreviva, é mais propenso a sofrer de baixo peso ao nascer, de desnutrição e de
desenvolvimento físico e cognitivo tardio.
Adaptado de: https://exame.abril.com.br/mundo/casamento-infantil-afetara-310-mi-de-africanas-diz-unicef/
1) Após lermos o texto, que tal refletirmos um pouco sobre ele?
a) Sobre o que fala o texto que você acabou de ler?

b) Você concorda com o casamento infantil? Justifique.
c) De acordo com o texto, o casamento infantil representa uma série de problemas para a
mulher. Liste abaixo alguns deles.
d) O que seria o ciclo intergeracional de pobreza e por que o casamento infantil contribui
para que esse ciclo continue?
e) Quais os riscos enfrentados pelos bebês que nascem desse tipo de casamento?
f) De que forma você acha que podemos acabar com a intolerância em nosso país?
As notícias são elaboradas a partir de fatos e, mesmo sendo textos escritos em 3ª

pessoa, traduzem o olhar de alguém sobre esse fato, sendo assim também são
produzidas com base na opinião de uma pessoa sobre esse fato.
2) Agora que já sabemos um pouco mais sobre fato e opinião, retire do texto um fato.
3) Retire do texto uma opinião.
4) Coloque F para fato e O para opinião e classifique os trechos retirados do texto.
( ) Atualmente, mais de 700 milhões de mulheres e meninas no mundo se casaram antes

dos 18 anos de idade.
( ) As meninas casadas têm menos probabilidades de terminar os estudos, mais
probabilidades de vir a ser vítimas de violência e de ser infectadas pelo HIV.
( ) Os filhos de mães adolescentes correm maior risco de nascerem mortos ou morrer no
primeiro mês de vida.
( ) Dessas, 17% – ou 125 milhões – vivem na África. Mais de uma em cada três – o que
significa mais de 40 milhões delas – se casaram antes dos 15 anos de idade.
( ) Além disso, o casamento infantil muitas vezes resulta na separação da família e dos
amigos e na falta de liberdade de participar de atividades comunitárias, que podem ter
consequências importantes para o bem-estar físico e mental das meninas.
( ) As mortes maternas relacionadas à gravidez e ao parto são um componente
importante de mortalidade de meninas com idade entre 15 e 19 anos em todo o mundo,
sendo responsáveis por 70 mil mortes por ano, segundo o Unicef.
5) Ao lermos o texto, percebemos que há uma preocupação internacional com a questão

do casamento infantil. Num mundo globalizado como o nosso, onde as tecnologias
aproximam as nações cada vez mais, de que forma você acha que esse tipo de cultura
interfere no contexto social das demais nações? Se necessário, consulte o professor de
geografia para entender um pouco mais sobre o fenômeno da globalização.
6) Junto com a turma, debata sobre as ações que as demais nações podem fazer para
auxiliar a África a evoluir nesse questão sociocultural.
ATIVIDADE 21
A INTOLERÂNCIA NA SOCIEDADE ATUAL
A intolerância, seja de qualquer espécie - raça, religião, opção sexual, política ou

cor - fere a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Por isso, todo tipo de preconceito
deve ser combatido para, no futuro, haver uma sociedade mais igualitária e livre.
Há intolerância no mundo todo, contudo o Brasil merece certo destaque nesse
contexto, pois é um país plural, com diversas crenças, raças e etnias que mantém
tratamento degradante a tantos grupos. No caso do preconceito racial, este está vinculado
à submissão do negro ao branco desde a época do Brasil Colônia e perdura até os dias
atuais, visto que os negros ainda buscam seu lugar na sociedade. Esta intolerância
prejudica a todos, pois provoca atraso no desenvolvimento do país na medida em que
esses indivíduos são humilhados e excluídos com frequência.
Além disso, as religiões Candomblé e Umbanda, trazidas pelos africanos
escravizados ao Brasil, também são motivo de intolerância. Isso ocorre, pois seus
praticantes são tratados, pejorativamente, como "macumbeiros" e sofrem constantes
agressões físicas e morais por parte de outras crenças que impõem sua religião como a
única e verdadeira salvadora da humanidade. Tal fato impede a liberdade de
manifestação prevista em lei.
Para combater a intolerância, a comunidade, através de aulas, palestras e
campanhas, deve passar valores de igualdade entre todos, porém respeitando as
características e opções de cada indivíduo, sem haver discriminação. Ainda, os
preconceituosos ou intolerantes devem ser punidos com leis mais severas. Com essas
ações, a intolerância poderá ser erradicada e os países poderão se tornar melhores e
mais desenvolvidos.
Publicado por: MARIANA GARCIA

Fonte: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/atualidades/a-intolerancia-na-sociedade-atual.htm
1) Após a leitura compartilhada do texto, responda as questões abaixo:
a) Sobre o que fala o texto?
b) De acordo com o seu entendimento, o que é intolerância?
c) Por que, no Brasil, o tema da intolerância merece destaque?

2) De acordo com as informações contidas no texto, marque V para verdadeiro e F para

falso.
( ) A intolerância fere a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

( ) O tema da intolerância no Brasil não merece destaque, pois mesmo sendo um país
plural, com diversas crenças, raças e etnias consegue manter um bom tratamento a
tantos grupos.
( ) O preconceito racial está vinculado à submissão do negro ao branco desde a época
do Brasil Colônia e perdura até os dias atuais
( ) As religiões Candomblé e Umbanda, trazidas pelos africanos escravizados ao Brasil,
nunca foram motivo de intolerância.
( ) Para combater a intolerância, a comunidade, através de aulas, palestras e
campanhas, deve passar valores de igualdade entre todos.
Verbo: é a palavra que indica ação, movimento, estado ou fenômeno meteorológico. Pode
sofrer variações de acordo com suas flexões. O verbo possui as flexões de: modo
(indicativo, subjuntivo e imperativo), tempo (presente, pretérito e futuro), número e pessoa
(singular e plural) e voz (ativa, passiva e reflexiva).
Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/verbo-2.htm
3) Liste abaixo 10 verbos que contemplam algumas ações contidas na notícia.
4) Agora, organize os verbos de acordo com o quadro abaixo:
Presente Passado Futuro
____________________ ____________________ ____________________

____________________ ____________________ ____________________
____________________ ____________________ ____________________
____________________ ____________________ ____________________
____________________ ____________________ ____________________
____________________ ____________________ ____________________
____________________ ____________________ ____________________
____________________ ____________________ ____________________
____________________ ____________________ ____________________
____________________ ____________________ ____________________
____________________ ____________________ ____________________
____________________ ____________________ ____________________
5) Em dupla, faça uma enquete na sua escola, a fim de responder ao seguinte
questionamento: A sociedade brasileira é intolerante? Apresente os resultados de sua
pesquisa aos colegas.
6) Ainda em dupla, produza um lindo cartaz educativo sobre o combate à intolerância.

Não se esqueça de que para produzir um cartaz precisamos de um título, uma imagem e
frases de impacto ou um pequeno texto adequado ao público-alvo. Em seguida, exponha-
o em um lugar visível na escola.
ATIVIDADE 22
SUA VEZ DE ESCREVER
1) A partir de um fato de intolerância vivenciado no seu cotidiano, elabore uma notícia a

ser postada nas redes sociais. Não esqueça de colocar a chamada da sua notícia e o
título auxiliar, bem como uma imagem que chame a atenção do leitor para o seu texto.
2) Após a escrita, troque a notícia com seu colega ao lado, para que ela possa ser
avaliada. Ao receber de volta, reescreva-a a partir dos comentários e entregue para a
professora.
UNIDADE 8 – GÊNEROS DIGITAIS
ATIVIDADE 23
1) Em redes sociais como o Facebook, as pessoas costumam se comunicar por meio de

postagens, utilizando textos verbais, visuais ou verbais e visuais. Tais postagens podem
ser comentadas pelas pessoas, estabelecendo uma interação em tempo real ou não. Leia
a postagem e discuta a temática com seus colegas.
2) Em duplas, escreva uma resposta a algum dos comentários do post retirado do

Facebook. Compartilhe seu comentário com a turma.
3) Escolha dois comentários mais pertinentes da sua turma e reescreva-os abaixo.

Justifique sua escolha.
A expressão Memes de Internet é utilizada para caracterizar uma ideia ou conceito, que
se difunde através da web rapidamente. O Meme pode ser uma frase, link,
vídeo, site, imagem, entre outros, os quais se espalham por intermédio de e-mails, blogs,
sites de notícia, redes sociais e demais fontes de informação.
Fonte: https://www.infoescola.com/comunicacao/memes/
4) Observe o meme abaixo:
Fonte: http://raianex9.blogspot.com/2016/06/via-feministas-revolucionarias_19.html?m=0
a) Que mensagem você acha que o meme quer nos passar?

b) Por que há uma ênfase no verbo “poder” no meme?
c) O texto verbal do meme se assemelha a um diálogo, no qual duas ideias opostas se

confrontam. Que ideias são essas? Quem seriam os sujeitos desse possível diálogo?
d) Na maioria das vezes, o meme mistura textos verbais e não verbais, que se
complementam. No caso do meme acima, qual a relação entre o texto verbal e o não
verbal? De que formam eles se complementam para compor a mensagem que o meme
quer passar?
e) Na sua opinião, porque algumas pessoas ainda acreditam que há certas coisas que as
mulheres não podem fazer?
5) Observe a tirinha abaixo e responda:
Fonte: https://linguadinamica.wordpress.com/2018/03/07/sequencia-didatica-empoderamento-feminino/
a) Que tipo de mensagem a tirinha deseja transmitir ao seu leitor?
b) Na tirinha, há uma alternância entre o turno de fala de Armandinho e o turno de fala de

Fê. Como isso é sinalizado, já que não existem falas propriamente ditas?
c) Por que o semblante de Armandinho muda no terceiro quadrinho? Que tipo de reação a
expressão facial do personagem traduz?
d) Você já ouviu falar sobre machismo? O que você entende dessa prática?
e) Você acha que é importante a mulher lutar por seu espaço na sociedade e buscar
direitos iguais? Por quê?
f) Compare o meme com a tirinha e informe o que eles têm em comum.

ATIVIDADE 24
PENSANDO NA LÍNGUA
1) Observe a imagem abaixo.
O preconceito linguístico é aquele gerado pelas diferenças existentes dentre de um

mesmo idioma. Está associado às diferenças regionais destes dialetos, regionalismos,
gírias e sotaques, os quais são desenvolvidos ao longo do tempo e que envolvem os
aspectos históricos, sociais e culturais de determinado grupo. É um dos tipos de
preconceito mais empregados na atualidade e pode ser um importante incentivador da
exclusão social.
Adaptado de: https://www.todamateria.com.br/preconceito-linguistico/
a) Para você, existe um jeito certo de falar? Justifique.
b) Você concorda que o preconceito linguístico pode incentivar a exclusão social? De que
forma?
c) Algumas pessoas, para justificar sua dificuldade com a norma culta da Língua
Portuguesa, dizem que não sabem falar português. Você concorda com isso? Por quê?
d) De que forma podemos ajudar a superar o preconceito linguístico? Faça uma pequena
lista de ações que podemos tomar no dia a dia para evitá-lo.
As variações linguísticas reúnem as variantes da língua que foram criadas pelos

homens e são reinventadas a cada dia. Dessas reinvenções surgem as variações que
envolvem diversos aspectos históricos, sociais, culturais e geográficos. No Brasil, é
possível encontrar muitas variações linguísticas, por exemplo, na linguagem regional.
Há diversos tipos de variações linguísticas segundo o campo de atuação:
 Variações Geográficas: está relacionada com o local em que é desenvolvida, por
exemplo, as variações entre o português do Brasil e de Portugal.
 Variações Históricas: ela ocorre com o desenvolvimento da história, por exemplo,
o português medieval e o atual.
 Variações Sociais: são percebidas segundo os grupos (ou classes) sociais
envolvidos, por exemplo, um orador jurídico e um morador de rua.
 Variação Situacional: ocorre de acordo com o contexto o qual está inserido, por
exemplo, as situações formais e informais.
Dentre os tipos de variações linguísticas podemos destacar:
 Regionalismo: particularidades linguísticas de determinada região.
 Dialetos: variações regionais ou sociais de uma língua.
 Socioletos: variantes da língua utilizadas por determinado grupo social.
 Gírias: expressões populares utilizadas por determinado grupo social.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/variacoes-linguisticas/
2) Identifique os tipos de variações linguísticas presentes nas imagens abaixo:
________________________
________________________
________________________
Fonte: https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/163269348904/tirinha-original
________________________________________
________________________________________
________________________________________
Fonte: https://rederiohoteis.com/en/get-to-know-the-meaning-of-rios-slangs/
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
Fonte: https://curiozzzo.com/2016/03/22/frases-nordestinas-que-so-podem-ter-sido-feitas-pra-voce/
_________________________________
_________________________________
_________________________________
Fonte: http://www.redacao.org/5-erros-comuns-em-uma-redacao/
3) Que tipo de variedade linguística (culta ou coloquial) devemos usar nas seguintes
situações sociais:
a) Falando sobre política num canal de televisão. _______________________________

b) Numa mensagem de celular para um amigo. _________________________________
c) Numa carta de reclamação para uma empresa. _______________________________
e) Numa conversa com os amigos da escola. __________________________________
f) Em um debate importante sobre a educação do país. __________________________
g) Uma mensagem de Whatsapp para sua mãe. _______________________________
h) Na redação do ENEM. ____________________________
4) Observe a imagem abaixo, retirada do Messenger do Facebook e responda as

perguntas a seguir:
Fonte: http://professorjeanrodrigues.blogspot.com/2012/05/atividade-de-portugues-sobre-variacao.html
a) Qual a linguagem utilizada nesta conversa, culta ou coloquial?
________________________________________________________________________
b) Por que as duas pessoas utilizaram essa escrita para se comunicar?
________________________________________________________________________
c) Podemos usar essa escrita na escola, em trabalhos solicitados pelo professor?
________________________________________________________________________
d) Você conseguiu entender o texto com essa escrita?
________________________________________________________________________
e) Reescreva a conversa utilizando a norma culta.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
ATIVIDADE 25
Leia a tirinha abaixo.
Fonte: https://sociotramas.wordpress.com/2012/10/04/quadrinhos-nas-redes-sociais-digitais-entrevista-joao-
montanaro/
1) Agora, responda as perguntas:
a) Qual é o tema da tirinha?
b) O que causa o efeito humorístico na tirinha?
c) Por que o menino afirma que o Google sabe tudo?
d) Você costuma utilizar o Google? Sempre encontra o que procura nele?
e) De que forma as ferramentas digitais como o Google podem ajudar na vida escolar?
2) Ligue as imagens aos nomes das redes sociais:
Facebook
Instagram
WhastApp
Netflix
Youtube
Twitter
Snapchat
Skype
3) Agora, organize as redes sociais em ordem crescente, partindo da que você menos
usa, para a que você mais usa.
________________________________________________________________________
4) Você acha que existe um limite para o uso da internet? Quais os problemas que o
excesso de uso da internet pode ocasionar?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
5) Faça uma pesquisa com seus familiares sobre as ferramentas de pesquisa da época
em que eles estudavam. Em seguida, liste as ferramentas no quadro abaixo.
ATIVIDADE 26
SUA VEZ DE ESCREVER
Leia o texto abaixo.
O mundo digital é deles
Sim. Estamos diante de uma geração que nasceu com wifi. Isso é fato. E isso não
vai mudar. Não é uma tendência. Estamos falando de algo instalado. Veja nós adultos
como ficamos sem 48h de Whatsapp. Então, como fazer pra não continuar brincando com
os meios digitais e, ao mesmo tempo, conseguir humanizar esse canal de comunicação
entre eles? Parece impossível, mas é um caminho.
A empresa de pesquisa de mercado Officina Sophia soltou uma primeira parte de
um estudo chamado A Voz das Crianças, em que entrevistou 1000 crianças, na faixa
etária de 7 a 12 anos, entre meninos e meninas, e todas acompanhadas de um adulto
responsável. O estudo foi feito em toda extensão do país, sem deixar escapar áreas do
norte que acabam, muitas vezes, sendo “esquecidas”.
O estudo mostra que o mundo digital é deles. Nada que ainda não soubéssemos,
mas quando uma pesquisa confirma que 50% das crianças têm celular com internet e
74% possuem um computador próprio são dados reais de que estamos diante de outra
geração e que precisamos aprender a nos comunicar com ela. E da forma dela. É preciso
encontrar meios para fortalecer, e humanizar, esses canais de comunicação. Porque,
definitivamente, o celular é o maior meio de comunicação que eles têm em mãos.
Primeiro, via WhatsApp, depois via redes sociais. Aqui um alerta, porque 42% têm
Facebook. Isso significa que, mesmo sendo um ambiente proibido para menores, os pais
permitem que as crianças burlem o sistema e façam os cadastros. Daí entram em contato
com conteúdo de adulto, com imagens e textos que não estão prontos animicamente para
“consumir”.
Apesar de 88% usarem a internet em casa, nem todos têm a supervisão dos pais o
tempo todo. 66% ficam em joguinhos, mas 59% ficam interagindo com outras pessoas. E
que pessoas são essas? Alguns amigos, outros, pessoas que “aparecem”. Por isso o
alerta.
E chegamos aonde eu queria chegar com esse estudo. 93% encontram
pessoalmente com os amigos da internet. 48% ainda preferem conversar pessoalmente
contra 40% que preferem o ambiente virtual. E ainda temos 13% que preferem telefone.
Isso revela que as crianças usam a internet como canal de comunicação no dia a dia,
porque está disponível e é de fácil acesso. Mas que, no fundo, o que buscam é a
interação pessoal. Um desafio que a tecnologia já tenta buscar, trazendo cada vez mais
as sensações e os sentidos pra perto dos aparelhinhos. 3D e 4D é isso, tentativa de
aproximação dos mundos. [...]
Fonte: https://emais.estadao.com.br/blogs/kids/o-mundo-digital-e-deles/
1) Após a leitura do texto, vamos refletir um pouco sobre ele?
a) Qual o assunto do texto que você acabou de ler?
b) O título do texto afirma que “O mundo digital é deles”. Quem são eles?
c) Segundo o texto, o que as crianças costumam fazer online?
d) Em sua opinião, quais as desvantagens do uso da internet por crianças?
2) Marque V para verdadeiro e F para falso, de acordo om as informações do texto.
( ) A empresa de pesquisa de mercado Officina Sophia soltou uma primeira parte de um

estudo chamado A Voz das Crianças, em que entrevistou 1000 crianças, na faixa etária de
7 a 12 anos.
( ) Apesar de 88% das crianças usarem a internet em casa, todos têm a supervisão dos
pais o tempo todo.
( ) É preciso encontrar meios para fortalecer, e humanizar, esses canais de
comunicação. Porque, definitivamente, o celular é o maior meio de comunicação que eles
têm em mãos.
( ) O estudo mostra que o mundo digital ainda não é deles.
( ) Aqui um alerta, porque 42% têm Facebook. Isso significa que, mesmo sendo um
ambiente proibido para menores, os pais permitem que as crianças burlem o sistema e
façam os cadastros.
( ) [...]as crianças não usam a internet como canal de comunicação no dia a dia, porque
não está disponível e é de difícil acesso.
Os pronomes representam a classe de palavras que substituem ou acompanham os

substantivos. De acordo com a função que exercem, eles são classificados em:
Pronomes Pessoais, Pronomes Possessivos, Pronomes Demonstrativos, Pronomes de
Tratamento, Pronomes Indefinidos, Pronomes Relativos e Pronomes Interrogativos.
Os pronomes demonstrativos são utilizados para indicar algo. Reúnem palavras
variáveis (esse, este, aquele, essa, esta, aquela) e invariáveis (isso, isto, aquilo). Eles são
utilizados dependendo da posição da pessoa em relação à algum elemento seja no
discurso, no tempo ou no espaço.
Pessoas
Pronomes Utilizados Localização do Elemento Exemplo
Verbais
Primeira este, esta, estes, quando o elemento está com a pessoa que Isto não é
Pessoa estas, isto fala meu.
Segunda esse, essa, esses, Isso não se

quando o elemento está com quem se fala
Pessoa essas, isso faz.
aquele, aquela, quando o elemento não está com a pessoa

Terceira Aquilo é
aqueles, aquelas, que fala e nem com a pessoa com quem se
Pessoa muito bonito.
aquilo fala
Fonte: https://www.todamateria.com.br/pronomes/
3) Agora que já sabemos um pouco mais sobre os pronomes, circule no texto os

pronomes demonstrativos.
4) Sublinhe nas frases os termos a que os pronomes demonstrativos estão fazendo

referência:
a) Estamos diante de uma geração que nasceu com wifi. Isso é fato.
b) [...] como fazer pra não continuar brincando com os meios digitais e, ao mesmo tempo,
conseguir humanizar esse canal de comunicação entre eles?
c) Aqui um alerta, porque 42% têm Facebook. Isso significa que, mesmo sendo um
ambiente proibido para menores, os pais permitem que as crianças burlem o sistema e
façam os cadastros.
d) 66% ficam em joguinhos, mas 59% ficam interagindo com outras pessoas. E que
pessoas são essas?
5) Com a ajuda do professor, faremos uma enquete na nossa escola, respondendo as

seguintes perguntas:
a) Com que frequência você faz uso das tecnologias (computador, celular ou tablete)?
- Não uso. / Uso pouco. / Uso. / Uso bastante.
b) O que você costuma acessar na internet?
- Facebook. / Instagram. / WhatsApp. / Youtube. / Netflix. / Snapchat.
6) Agora, em duplas, contabilize as informações e preencha o gráfico abaixo.

7) Com a ajuda do professor, discuta com os colegas os dados encontrados em um

debate.
8) Por fim, elabore uma carta de aconselhamento para o seu colega, falando sobre o mau
uso das redes sociais/tecnologias.
Querido(a) aluno(a), tenho certeza que você aprendeu muito com a temática “Somos
todos diferentes!”, nosso mundo necessita cada vez mais de pessoas tolerantes,
humanas, solidárias. Precisamos dar um basta no preconceito, na discriminação!
Sabemos que somos todos irmãos, apesar das diferenças, aliás, são as diferenças que
nos fazem únicos e interessantes, a pluralidade de cores, raças, credos torna o mundo
plural e, portanto, alcançamos uma paleta de cores variadas, nuances diferentes, que nos
leva a reconhecer a beleza, a leveza na diferença. Um mundo igual, monocromático (uma
única cor), seria um mundo muito sem graça!
Desejamos a você uma vida recheada de cores e que você se encante pelas
diferenças que encontrar no seu caminho de aprendizagem!
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Atividade 01
a) Introduza o gênero canção, a partir do conhecimento dos alunos sobre ele. Fale sobre a função social do
gênero canção; b) Em seguida, trabalhe a oralidade dos alunos e os seus conhecimentos de mundo, a partir
das perguntas relacionadas na segunda questão; c) Sensibilize os alunos para que percebam a importância
de respeitar as diferenças e de como ser sensível ao outro.
Descritores: D15, D16, D17, D21, D22.
Atividade 02
a) Leia a letra da música com os alunos, interpretando cada estrofe. Se preferir, faça uma leitura
compartilhada; b) Explore a relação texto verbal x texto não verbal, a partir da questão 02; c) Aprofunde as
ideias de oposição na questão 03 para contextualizar o conceito de antítese que será apresentado na
questão 5; d) Mostre exemplos de outros textos em que a antítese é utilizada, enfatize que se trata de um
recurso estilístico muito utilizado na literatura; e) Introduza o tema das figuras de linguagem.
Atividade 03
a) Antes de ler o texto, realize a predição do texto; b) Explore a interpretação do texto, a partir das
perguntas da questão 01; c) Apresente o conceito de adjetivo e aprofunde um pouco mais, após a questão
02; d) Trabalhe a relação de concordância entre o adjetivo e o substantivo na questão 02; e) Aprofunde o
conceito de substantivo.
Descritores: D15, D25, D26.
Atividade 04
a) Leia os pensamentos, juntamente com os alunos; b) Estabeleça uma relação entre o texto verbal e o não
verbal, ressaltando a composição dos dois juntos; c) Reforce o conceito de memória, destacando a
contribuição da questão afetiva para a construção da nossa identidade; d) Aborde na questão 04 a ideia de
busca e construção da identidade/personalidade do aluno. Ele precisa começar a se questionar sobre quem
ele é e qual o seu papel como agente transformador de uma sociedade; e) Na questão 05 explore a relação
com o outro, bem como a construção da personalidade, a partir das vivências entre os pares, ou seja, nós
construímos a nossa identidade/personalidade também nas relações; f) É interessante que o professor
compartilhe esse momento com o aluno e leve também um objeto que retrate um pouco da sua
memória/infância para apresentar aos alunos.
Descritores: D13, D14, D15, D16, D18, D20, D21, D22, D25, D26, D27, D29.
Atividade 05
a) Assista o vídeo com os alunos; b) Discuta a temática do vídeo e as impressões dos alunos, a partir das
perguntas da questão 02; c) Explore a questão das diferenças e do respeito a essas diferenças; d) Perceba
como os alunos reagem a situação de preconceito revelada no filme; e) Observe a construção da narrativa
dos alunos, tendo como base as imagens do filme, perceba se ela é coerente; f) Trabalhe a sensibilidade e
a relação dos alunos com os seus sentimentos na questão 04. É interessante que eles criem uma
intimidade com a turma, a ponto de conseguirem expor os seus sentimentos em público.
Descritores: D16, D18, D20, D21, D22, D23, D25, D26, D27, D29.
Atividade 06
a) Realize a predição do texto; b) Explore um pouco mais o contexto da pessoa com deficiência, sobretudo
as dificuldades que a sociedade impõe para a inclusão dessas pessoas ao meio social; c) Reforce a ideia
de que as pessoas com deficiência possuem direitos como qualquer cidadão e que todos nós precisamos
defender os direitos das pessoas com deficiência, ainda que não tenhamos nenhuma deficiência, pois isso
faz parte do nosso papel de cidadão; d) Aprofunde a interpretação da relação pessoa com deficiência x
contexto escolar. Se for possível, visite com os alunos alguma escola ou outro local que atenda pessoas
com deficiência, a fim de aproximar os alunos desse contexto social; e) Sugestões de vídeos sobre o
assunto: https://www.youtube.com/watch?v=eLtzvypcurE ;
https://www.youtube.com/watch?v=MfeLDhy0uwQ
Atividade 07
a) Retome a leitura do texto da atividade anterior e introduza o conceito de advérbio; b) Trabalhe os
advérbios a partir da contextualização, sempre estabelecendo um elo com o texto estudado; c) Explore a
relação entre as palavras (verbo/advérbio), bem como as relações de sentido que elas provocam no texto.
Descritores: D13, D14, D15, D18, D20, D25, D26.
Atividade 08
a) Apresente as características/estrutura do gênero carta, explore a sua evolução no decorrer dos anos; b)
Destaque a importância de uma manifestação como esta, sobretudo por reivindicar os direitos das pessoas
com deficiência; c) Reflita com os alunos sobre as condições de acessibilidade da cidade onde vivem, faça-
os sair da sua zona de conforto e começar a pensar nas dificuldades do outro; d) Reflita também sobre as
situações difíceis que todos já tivemos que passar e o sobre sentimento de resiliência que nos fez superar
essas situações. Cuidado para não equiparar uma situação como essa com as dificuldades que as pessoas
com deficiência enfrentam diariamente.
Atividade 09
As orientações já estão explícitas na própria atividade. Sugestões de textos de orientação para o professor:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/literatura/haikai.htm ; https://brasilescola.uol.com.br/japao/ ;
https://www.todamateria.com.br/cultura-japonesa/
Atividade 10
a) Realize uma predição a partir do cartaz e depois aprofunde a interpretação com as perguntas da questão
01; b) Reforce a importância da relação imagem x texto para o gênero cartaz, destacando inclusive a
questão da expressão gestual e facial da mulher; c) Trabalhe com os alunos a questão do respeito às
diferenças, nesse caso, as diferenças entre as etnias; d) Fale um pouco sobre a questão histórica do negro
africano no Brasil e sobre a dívida que a população tem com este povo por tê-lo escravizado durante muitos
anos; e) Reflita com os alunos a questão do preconceito racial, fortemente enraizado na nossa sociedade.
De onde vem esse sentimento que se transforma em ações tão cruéis?
Descritores: D16, D18, D20, D21, D22, D27, D28, D29.
Atividade 11
a) Trabalhe as características/estrutura do gênero cartaz; b) Explore os verbos no imperativo, a partir da
função apelativa das peças publicitárias; c) Auxilie os alunos no processo de interpretação das imagens que
traduzem ações; d) Aprofunde o conceito de função conativa, ressaltando a questão da argumentação como
uma forma de convencimento; e) Explore a criticidade da tirinha do Armandinho, sobretudo com relação a
mudança de postura que ele propõe para o homem moderno.
Atividade 12
a) Apresente o conceito de ambiguidade, apontando o seu lado positivo e negativo; b) Proponha uma
reflexão sobre a ambiguidade como um vício de linguagem e como uma figura de linguagem; c) Retome a
tirinha do Armandinho para interpretar os efeitos de sentido provocados pela ambiguidade; d) Ressalte a
função social da ambiguidade, a partir dos anúncios.
Atividade 13
a) Proponha uma reflexão sobre o vídeo, tomando como ponto de partida as perguntas da questão 01; b)
Ressalte a importância de um relato como esse e o seu alcance ao ser publicado em uma rede social; c)
Retome a questão do preconceito no Brasil, destacando as leis que são direcionadas para esse campo.
Atividade 14
a) Realize a predição, a partir das perguntas da questão 01; b) Leia e interprete o texto juntamente com os
alunos, refutando ou confirmando as previsões da predição; c) Reflita com os alunos sobre a questão do
valor que a nossa sociedade atual atribui às aparências.
Descritores: D13, D14, D15, D16, D18, D20, D21, D22, D25, D26, D29.
Atividade 15
a) Realize a predição; b) Leia e interprete o texto juntamente com os alunos, refutando ou confirmando as
previsões da predição; c) Trabalhe a questão do significado dos sinais de pontuação para o texto; d)
Estabeleça uma relação entre os sinais de pontuação e as emoções que eles podem traduzir; e) Auxilie os
alunos na pontuação do texto lacunado, justificando o emprego dos sinais de pontuação em cada momento;
f) Reflita com os alunos sobre como as emoções podem influenciar na construção da
identidade/personalidade de um ser humano.
Atividade 16
a) Trabalhe com os alunos as contribuições deixadas pelo negro africano para a nossa cultura; b) Escolha
as palavras mais “complicadas” do dicionário para realizar o ditado, a fim de aguçar a curiosidade dos
alunos sobre a sua escrita e significado; c) Solicite que os alunos reescrevam as palavras que erraram, para
que fixem a ortografia das palavras e ampliem o seu vocabulário; d) Reforce a ideia de que a cultura
africana faz parte da nossa cultura e está no nosso dia a dia.
Descritores: D13, D15, D20.
Atividade 17
a) Destaque as características comuns entre as fábulas brasileiras e os contos africanos, para que os
alunos consigam visualizar a proximidade entre os dois gêneros; b) Explore a contextualização dos contos
africanos, trabalhando uma aproximação com a nossa realidade, para que os alunos consigam propor a
adaptação do conto na questão 04; c) Continue trabalhando a aproximação entre a cultura africana e a
cultura brasileira.
Descritores: D13, D14, D15, D18, D20, D21, D22, D23, D24, D25, D26, D27, D29.
Atividade 18
As orientações já estão explícitas na própria atividade.
Atividade 19
a) Apresente para os alunos a importância da oralidade para a nossa língua; b) Reforce a importância da
oralidade para a manutenção das nossas tradições, bem como na cultura africana; c) Destaque as
características do conto africano; d) Explore o conhecimento dos alunos sobre a cultura africana; e)
Apresente as diferentes áreas da nossa cultura que sofreram influência dos africanos; f) Ressalte a
preservação da cultura africana no estado da Bahia.
Atividade 20
a) Realize a predição do texto; b) Reflita com os alunos sobre os problemas ocasionados na sociedade
africana, em função do casamento infantil; c) Explore a opinião e a argumentação dos alunos; d) Aprofunde
o conceito de fato e opinião, destacando as diferenças entre os dois; e) Proponha uma discussão sobre a
questão da globalização e a questão da colaboração entre as nações.
Atividade 21
a) Realize a predição do texto; b) Explore o conhecimento dos alunos sobre a questão da intolerância; c)
Peça para que eles compartilhem situações de intolerância que já vivenciaram; d) Proponha uma discussão
sobre a questão da intolerância dentro da escola; e) Apresente o conceito de verbo, contextualizando-o e
exemplificando com situações de uso; f) Auxilie os alunos na aplicação da enquete e na tabulação dos
dados; g) Oriente os alunos a divulgar os dados coletados no cartaz.
Atividade 22
a) Explicite as características do gênero notícia, retomando a oficina que foi realizada em unidade anterior;
b) Proponha um momento de socialização para que os alunos troquem as notícias e avaliem as notícias dos
colegas. Lembrando que a ideia de correção não é apontar o erro, mas sugerir melhorias para o texto do
outro; c) Reforçar a questão da intimidade da turma, a fim de que uma atividade como essa não se torne
algo que exponha o aluno. É importante também auxiliar os alunos a construírem uma relação de confiança
com os colegas.
Descritores: D13, D14, D15, D20, D21, D22, D25, D26, D29.
Atividade 23
a) Aproximar a sala de aula do contexto virtual; b) Propor estratégias de construção da língua, a partir desse
novo contexto; c) Auxiliar o aluno sobre como lidar com as construções textuais propostas nos contextos
virtuais; d) Trabalhar a interação do aluno no contexto virtual; e) Explorar a questão do empoderamento
feminino, a partir do meme do Chapolin e da tirinha do Armandinho; f) Propor uma reflexão sobre o
machismo, a partir do que os alunos entendem sobre isso.
Atividade 24
a) Trabalhar a questão do preconceito linguístico, desconstruindo a ideia de erro dentro da língua; b)
Explorar a relação entre o preconceito linguístico e a exclusão social; c) Trabalhar os tipos de variações
linguísticas e o reconhecimento das variações em contextos de uso; d) Explorar as variações linguísticas, a
partir da função comunicacional do texto.
Atividade 25
a) Explorar a interpretação da tirinha, a partir da questão 01; b) Refletir sobre a intensa relação das crianças
e jovens com as ferramentas digitais; c) Propor uma reflexão sobre o mau uso das redes sociais; d) Aguçar
o senso investigativo do aluno, ao realizar uma pesquisa sobre as antigas ferramentas de pesquisa.
Atividade 26
a) Explorar o mundo virtual no qual os alunos estão inseridos; b) Despertar o olhar dos alunos para as
possibilidades e perigos das redes sociais; c) Apresentar o conceito de pronome e aprofundar os pronomes
demonstrativos, a partir do contexto de uso; d) Aguçar o senso investigativo do aluno; e) Fazer com que o
aluno explore o espaço da sua escola, expandindo as suas relações com as outras turmas; f) Fazer com
que os alunos percebam a importância das descobertas em uma pesquisa; g) Auxiliar os alunos na
tabulação dos dados e construção do gráfico; h) Auxiliar os alunos na interpretação dos dados coletados; i)
Explorar a argumentação dos alunos no debate.
ABORDAGENS TEÓRICAS
OS GÊNEROS DO DISCURSO E O ENSINO DA ANÁLISE LINGUÍSTICA
Prof.ª Dr.ª Pollyanne Bicalho Ribeiro
Nós nos comunicamos através de gêneros, visto que, “todo texto se organiza
dentro de determinado gênero em função das intenções comunicativas, como parte das
condições de produção dos discursos, as quais geram usos sociais que os determinam”
(BRASIL, 1998, p. 21). Diante dessa assertiva, o processo de ensino e aprendizagem
deve objetivar que o aprendiz alcance, processualmente, a competência discursiva,
“sobretudo nas instâncias públicas de uso da linguagem, de modo a possibilitar sua
inserção efetiva no mundo da escrita, ampliando suas possibilidades de participação
social no exercício da cidadania.” (BRASIL, 1998, p. 32).
Sabemos que os gêneros são fundamentais na configuração de objetos de
discurso, pois trazem respostas significativas da relação do sujeito professor consigo, com
o aluno, com os seus pares. Isso porque, de acordo com Bakhtin (2003, p. 282), “até
mesmo no bate-papo mais descontraído e livre nós moldamos o nosso discurso por
determinadas formas de gênero, às vezes padronizadas e estereotipadas, às vezes mais
flexíveis, plásticas e criativas.”.
Quando se foca o gênero como objeto de ensino, significa dizer que o professor
deve levar à identificação dos aspectos constitutivos dos gêneros, das condições de sua
produção, das práticas sociais nas quais eles emergem, dos possíveis papéis sociais
assumidos pelos participantes dessa prática, da sua função social na interação.
Segundo Bakhtin (2003), cada esfera da atividade humana estará sempre
relacionada com a utilização da língua e é a partir dessa premissa que o autor define
gêneros do discurso.
O emprego da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e

escritos), concretos e únicos, proferidos pelos integrantes desse ou
daquele campo da atividade humana. Esses enunciados refletem as
condições específicas e as finalidades de cada referido campo, não
só por seu conteúdo (temático) e pelo seu estilo da linguagem, ou
seja, pela seleção dos recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais
da língua mas, acima de tudo, por sua construção composicional [...]

Evidentemente, cada enunciado particular é individual, mas cada
campo de utilização da língua elabora seus tipos relativamente
estáveis de enunciados, os quais denominamos gêneros do
discurso. (BAKHTIN, 2003, pp. 261-262).
O emprego da língua, portanto, se faz sob a forma de enunciados e, portanto, o

enunciado é “unidade real da comunicação discursiva” (BAKHTIN, 2003, p. 269). Na
defesa do enunciado como unidade da atividade comunicativa, contrapõe-se a ideia de
enunciado à de oração, ao salientar que essa última não considera a alternância dos
sujeitos do discurso, o contexto de produção, os enunciados alheios, enfim, ela não
suscitaria a atitude responsiva dos interlocutores. Dito de outra forma, segundo a
perspectiva bakhtiniana, as orações evocariam uma análise descontextualizada; já os
enunciados, uma análise contextualizada.
O enunciado abarca o contexto verbal e o contexto extraverbal (aspectos
situacionais, históricos, ideológicos), ou seja, ele revela, concomitantemente, o que há de
peculiar da situação enunciativa concreta e elementos sociodiscursivos estabilizados nas
e pelas práticas comunicativas ao longo da História.
Dessa forma, o professor, em sala de aula, deverá se valer de enunciados
concretos, reais, no intuito de se ensinar o funcionamento da língua, qualquer tentativa de
se promover o ensino sem levar em conta o contexto, as condições de produção de
sentido, seria falaciosa, distante da demanda real que o aprendiz terá quando for partícipe
das interações sociais.
No que tange à análise linguística, sobretudo, em consonância com os estudos
atuais da linguística aplicada, o texto, pauta da prática formativa, deve ser analisado em
seus múltiplos aspectos (ortográficos, sintáticos, semânticos, pragmáticos, semióticos), ou
seja, há de se considerar o texto no enquadre de um determinado gênero. A visão de
ensino de gramática, portanto, deveria ceder lugar à noção de que a “língua é um sistema
de signos específico, histórico e social, que possibilita a homens e mulheres significar o
mundo e a sociedade”. (BRASIL, 1998, p.20)
Não há mais espaço para pensar que o ensino de LP deve se basear tão somente
no ensino da norma culta como nos moldes da escola normativo-prescricional. À escola
caberá o papel de propor práticas significativas ao aluno, visando ao seu melhor
desempenho, quando fizer uso da língua nas mais diferentes práticas sociais. O acesso à
cultura letrada é imprescindível para que haja um domínio apropriado da leitura, escrita e
oralidade a fim de provocar efeitos de sentidos no(s) outro(s).

Recorremos aos PCN, quando salienta que “discute-se se há ou não necessidade
de ensinar gramática. Mas essa é uma falsa questão: a questão verdadeira é o que, para
que e como ensiná-la” (PCN 1998, p.28). Esse posicionamento converge com a ideia do
texto no escopo do gênero, o contexto ganha importância. Certas variáveis (quem fala,
onde fala, com quem fala, por que fala, quando fala, etc) são relevantes para a análise
linguística. Travaglia defende que
o ensino de gramática seja basicamente voltado para uma gramática

de uso e para uma gramática reflexiva, com o auxílio de um pouco
de gramática teórica e normativa, mas tendo sempre em mente a
questão da interação numa situação específica de comunicação e
ainda o que faz da sequência linguística um texto que é exatamente
a possibilidade de estabelecer um efeito de sentido, uma unidade de
sentido para o texto como um todo. (TRAVAGLIA, 2002, p. 108)
Apesar de toda crítica quanto ao ensino prescritivo, ainda é corriqueiro ver alguns
professores trabalhando o texto como pretexto para o ensino de normas, predominância
de atividades de categorização, o que, na verdade, evidencia-se uma inadequação de
ações pedagógicas que, muito embora demagogicamente ditas satisfatórias ao ensino de
LP defendido pelos PCN, estão mais condizentes à escola tradicional.
Se não há uma mudança considerável do que se entende por língua/linguagem,
pouco se observará de impactos sobre o agir do professor de LP em sala de aula.
Inevitável a ressignificação do objeto em questão para que, de fato, o aluno perceba a
importância do uso da língua no seu dia a dia. Caso não haja mudanças, teremos, de um
lado, o professor ensinando um amontoado de regras para classificação e, de outro lado,
estará o aluno sem esboçar qualquer entusiasmo, qualquer interesse em aprender algo
tão sem relevância e pouco usual na sua vida fora dos muros da escola.
Quanto à prática de análise linguística, Santos et al (2012) afirmam que ela deve
integrar-se com leitura e produção de textos; levar o aluno à refletir sobre o uso dos
recursos linguísticos para a produção de efeitos no âmbito do texto, ou seja, a partir da
análise de casos específicos identificados em textos; considerando os condicionantes dos
gêneros discursivos e, por fim, estar engajado na reflexão sobre o uso (habilidade
epilinguística) e com a reflexão voltada para a descrição (habilidade metalinguística).
Na atualidade, o que se quer do professor, quanto ao ensino de Língua

Portuguesa, é o desenvolvimento da capacidade de comunicação de seus alunos, tanto
na modalidade oral, quanto na modalidade escrita. Contudo, geralmente o que
percebemos nas escolas é um trabalho focado na metalinguagem, sendo o texto apenas
pretexto para o ensino da gramática.
Travaglia (2002) e Geraldi (2003) advertem que a concepção de gramática, que
tem norteado as escolhas do professor, é a da gramática normativa-prescritiva. O
professor, frequentemente, fragmenta a língua em tópicos, e, de acordo com um
programa pré-estabelecido, apresenta tais tópicos em forma de unidades, dando a
entender que a aprendizagem da língua é linear, ou seja, um dia se trabalha o sujeito, no
outro dia o verbo, etc. O aluno não se vê capaz de relacionar as partes apresentadas, ele
não consegue compreender as relações desses elementos no funcionamento da língua,
em uma situação de interação.
Nesse cenário, o aluno julga que não sabe língua portuguesa, que é chato estudar
língua portuguesa, e, desse modo, não se identifica como falante daquilo que se quer
impor a ele como objeto de aprendizagem. Equivocadamente, alguns professores
ensinam a gramática como fim e não como meio para a prática do letramento. O pior é
que mesmo aqueles que aderem a essa abordagem e que conseguem fixar as regras
gramaticas, muitas vezes, apresentam grande dificuldade em construir um bom texto,
reiterando que não se garante um texto exitoso tão-somente com o conhecimento das
normas gramaticais.
A única razão para se ensinar algo é se esse algo fizer sentido. Essa premissa vale
também para o ensino da gramática. A análise linguística deve ocorrer quando, de fato,
ela for útil para o desempenho comunicativo. A partir dessa demanda, o professor deve
propor a análise, porém, ressaltando que as regras não são estanques, imutáveis, elas
vão se moldando, adequando às práticas sociais, seguem o caráter dinâmico, plástico,
heterogêneo, peculiar à língua.
Desafiamo-nos você, professor(a), a fomentar na sala de aula um ensino produtivo
da análise linguística, envolvente, significativo para os alunos. Temos certeza que sua
prática ganhará novos sentidos e lhe trará muito prazer.
AVALIAÇÃO DO CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - 2019

LÍNGUA PORTUGUESA - 5º ANO
De acordo com a escala crescente de 1 a 5, marque um (x) no valor que melhor expressa sua
avaliação, sendo: 1 (Não atende), 2 (Insuficiente), 3 (Suficiente), 4 (Muito bom) e 5 (Excelente).
MARQUE UMA OPÇÃO
1 2 3 4 5
Quanto à Rotina:
A proposta das rotinas é exequível?
A organização dos tempos é adequada à turma?
A rotina garante a qualidade do tempo pedagógico?
A rotina sugerida oportuniza e consolida as habilidades referentes à área
da Língua Portuguesa?
Quanto às Atividades Dirigidas:
As atividades são condizentes com a experiência vivida pelos alunos?
Os enunciados são de fácil interpretação?
As atividades colocam o aluno como protagonista do processo de
aprendizagem?
As atividades e os jogos contemplam tanto o desenvolvimento individual,
quanto o desenvolvimento coletivo?
Há atividades que contemplam as habilidades dos eixos da Proposta
Curricular (Oralidade, Sistema de Escrita, Leitura e Produção Textual)?
As atividades possibilitam um olhar multidisciplinar?
Quanto às Orientações Metodológicas do Professor:
O conteúdo está de acordo com a Proposta Curricular de Língua
Portuguesa?
As orientações metodológicas trazem propostas interessantes de
abordagem do conteúdo?
O referencial teórico sugerido é compatível com a demanda de
professores do 5° ano do fundamental?
A metodologia utilizada para a apresentação do conteúdo desperta o
interesse do aluno?
A metodologia utilizada para a apresentação das atividades é adequada
para a faixa etária?
Este espaço é para você se manifestar com sugestões, críticas, elogios, etc.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Obrigado pela parceria!

REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Base Curricular

Comum. Brasília: MEC, 2017.
______. Proposta Curricular de Língua Portuguesa Estado do Ceará. Fortaleza: Secretaria da

Educação, 2014.
______. Sistema de Avaliação da Educação Básica – Documento de Referência. Ministério da

Educação. INEP, 2018. Disponível em:
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/saeb/2018/documentos/saeb_documentos_de_refer
encia_versao_1.0.pdf
BAKHTIN, M. (1992 [2003]). Estética da Criação Verbal. São Paulo: Fontes.

BRASIL (1998). Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros curriculares nacionais terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos
parâmetros curriculares nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF.
GERALDI, J. W (2003). Concepções de linguagem e ensino de português. In GERALDI, J. W.

(org.). O texto na sala de aula. 4 ed. São Paulo: Ática.
SANTOS, L. W.; RICHE, R. C.; TEIXEIRA, C. S. (2012). Análise e produção de textos. São Paulo:
Contexto.
TRAVAGLIA, L. C (2002). Gramática e interação: uma proposta para o ensino

da gramática no 1º e 2º grau. São Paulo: Cortez.

Caderno 5 Ano LP - Vol 2 - Compressed

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Caderno 5 Ano LP - Vol 2 - Compressed

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

j $

Secretário Executivo de Cooperação com os Municípios

Coordenadora de Cooperação com os Municípios para Desenvolvimento da Aprendizagem na

Orientadora da Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental

Equipe do Eixo do 4º e 5º ano - SEDUC

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA - 5º ANO

HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA - 5º ANO

HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA - 5º ANO

HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA - 5º ANO

HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA - 5º ANO

HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA - 5º ANO

HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA - 5º ANO

HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA - 5º ANO

Querido(a)s professor(a)s, gostaríamos de lhes apresentar o II Caderno de Práticas

1) Que tal iniciarmos as nossas atividades assistindo um vídeo?

a) Você gosta de música?

Foi pra diferenciar A humanidade caminha

Que seria do adeus Que seria do caos

Que a vida é repleta Que a vida é repleta

1) Responda, individualmente, as perguntas abaixo:

a) Circule no texto as palavras desconhecidas por você e, em seguida, pesquise no

2) Relacione a imagem abaixo com o trecho destacado da canção.

“Foi pra diferenciar

a) O que seria da terra sem o ________________________.

4) Qual o objetivo do compositor ao trazer essas ideias de oposição em sua música?

vida – bonito – feio – ódio – dura –

a) Ficou entre a _____________ e a _________________.

b) ______________ e _____________ são faces da mesma moeda.

c) Água ______________, pedra _______________ tanto bate até que fura.

d) Quem ama o _______________, _______________ lhe parece.

Leia o texto a seguir.

Moral da história: A beleza está em ser diferente.

Adjetivos são palavras que caracterizam um substantivo, atribuindo-lhe uma qualidade,

1) Em grupo, discuta com os colegas:

2) Identifique, no texto, os substantivos que concordam com os seguintes adjetivos:

Os adjetivos flexionam-se em grau para indicar a intensidade da qualidade do ser. São

3) “O coelho é mais rápido que o esquilo”. Reescreva a frase, utilizando o adjetivo no

4) Observe o quadro abaixo. Complete as frases abaixo com o adjetivo ou locução

inteligentíssimo muito interessante divertida

a) Marina é uma menina __________________

b) As cartas _________________ de meu pai me deixavam triste.

c) Camila ganhou um livro __________________ de seu pai.

d) O menino é ___________________, sempre tira nota dez.

Substantivo: é a classe gramatical de palavras que nomeiam os seres (reais ou

Adaptado de: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/substantivo-1-conceito-e-classificacao.htm

5) Retire do texto “Diferenças” um substantivo concreto e um abstrato.

SUA VEZ DE ESCREVER

1) Leia os pensamentos abaixo e identifique a temática abordada.

3) As nossas memórias afetivas estão relacionadas, geralmente, com uma experiência

5) Em dupla, converse com o colega sobre suas características, personalidade. Produza

UNIDADE 2 – TRABALHANDO AS DIFERENÇAS

1) Que tal, agora, assistirmos um desenho bem interessante?

Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=-d3g2iF02tM

2) Discuta com seus colegas:

a) O que você achou do vídeo? Sobre o que ele falava?

a) Ficou entre a _ e a _____.

b) __ e _ são faces da mesma moeda.

c) Água , pedra _ tanto bate até que fura.

d) Quem ama o _, _ lhe parece.