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CNV para o sucesso como profissional do futuro como você esta se preparando para
isso?
Dizem que gentileza gera gentileza e, esta é uma verdade mais do que necessária nos
dias de hoje. A internet, que surgiu com a proposta de conectar as pessoas, tem se tornado
palco para disputas, destilação de ódio, preconceitos diversos e a pura falta de empatia para
com o próximo. No espaço virtual, as pessoas se agigantam e a comunicação passa a ter
apenas uma ótica – a da violência. Não se pode negar que a internet é uma realidade da qual
não podemos escapar. Igualmente, não podemos negar que a comunicação é inerente ao ser
humano.
Apesar de parecer uma coisa bastante simples (a princípio seria apenas não usar
palavras mais rudes), a CNV, vai muito além desta simples impressão. Para que haja, de fato,
a CNV, é preciso que exista uma predisposição para alcançar o bem estar de todos os
envolvidos nela. “A CNV é uma prática autêntica de comunicação empática, baseada no
diálogo, na intenção de contribuir para o nosso bem-estar e o bem-estar dos outros, com
compassividade” (LIMA, 2020). Esta habilidade permite que se desenhe um novo olhar, uma
nova perspectiva para os conflitos gerando novas possibilidades para além das
tradicionalmente usadas na resolução. Contudo, para que isto ocorra é preciso se conhecer, se
aceitar e se mostrar para os outros da forma como você é como ensina Brown (2016) “
estamos aqui para criar vínculos com as pessoas. Fomos concebidos para nos conectar uns
com os outros. Esse contato é o que dá propósito e sentido à nossa vida, sem ele, sofremos”.
Para Arun Gandhi citado por Lima (2020) diz que há dois tipos de violência, a física – que
instiga o uso da força - e a passiva – que promove o sofrimento emocional – e, que uma
alimenta e retroalimenta a outra fazendo um ciclo vicioso que precisa ser quebrado. Estando
esclarecido o que faz a prática da CNV tão complicada, passa-se a mostrar a prática.
Basear as palavras na compaixão, na boa vontade, sem culpa, sem vergonha, sem
medo da punição, através da doação, da alegria, e do acolhimento. “A CNV é uma linguagem
diferente da linguagem da dominação porque focaliza a nossa atenção nas necessidades
humanas e se essas necessidades estão sendo atendidas ou não e quando elas não estão sendo
atendidas, vamos nos comportar de maneira a atender ou nutri-las” (LIMA, 2020). Para
alcançar isto, é preciso ser mais girafa e menos chacal. Ser girafa significa falar e também
escutar com o coração. Já ser chacal é usar a tática de fugir, lutar ou defender. Ambos se
degladiam entre si e intimamente com seus demônios internos (reproduzindo a linguagem da
culpa aprendida por todos). Porém a girafa sempre olha tudo de cima, possuindo uma
perspectiva mais ampla de todos os elementos implicados. Entende-se que a CNV é uma
forma diferente de pensar.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA