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Sumário

Meu Encontro com Marshall Rosenberg 03

Metas da Comunicação Não Violenta (CNV) 05

Quatro Princípios da CNV 06

As Metáforas do Lobo, da Ovelha e da Girafa 07

As Três Linguas 08

As Três Causas Básicas para a Violência 09

A Comunicação Violenta 10

Maneiras de Agir do Lobo 11

Ser X Fazer 13

Os Quatro Ingredientes das CNV 15

Lista de Sentimentos/ emoções 17

Lista de Necessidades 19

Contatos com o Autor 21

Livros: Abc do Girafês e O Despertar do Coração 22

Girafa
Meu encontro com Marshall Rosenberg
Porto Alegre – janeiro de 2005

Na ocasião, perguntei como ele havia


iniciado esse trabalho de CNV, e fui
premiado com o seguinte depoimento.
“O que iniciou a curiosidade em
desenvolver esse trabalho foi a valiosa
oportunidade que eu tive no início de
minha vida. Eu cresci numa cidade que
recentemente foi declarada a mais
violenta dos EUA, Detroit. Eu cresci no
bairro mais violento dessa cidade. Foi
uma experiência de aprendizado
fantástica.
O que eu aprendi? Eu aprendi que a cor
da sua pele pode ser um estímulo para a
violência. Logo depois que nos mudamos
para esse bairro, aconteceu uma revolta
entre raças. Muitas pessoas foram
mortas naquele dia no nosso bairro; foi
necessário tirar tropas da guerra do
Vietnã para conter a violência e policiar
esse bairro.
Foi uma experiência de aprendizado maravilhosa.
Descobri que as pessoas podem ser estimuladas pela
cor da pele a cometerem atos violentos. Quando eu
fui para a escola, aprendi outra coisa. Quando o
professor leu meu nome, checando a presença de
todos, os colegas de classe queriam me agredir por
causa do meu último nome [Rosenberg é um
sobrenome judeu].
Para um menino de oito anos, não é uma forma
poderosa de aprender?
Aprender tão cedo que seu nome e a cor da sua pele
podem ser estímulos à violência?
Isso instigou minha curiosidade e norteou o meu
futuro trabalho. Eu ficava me perguntando:

“O que é que acontece com as pessoas


Marshall Rosenberg para fazer com que elas ajam de forma
violenta?’”
Como é que algumas pessoas sentem alegria por contribuir para
o bem-estar, e outras sentem alegria pelo sofrimento dos outros? ”.

“A partir dessa experiência, eu desenvolvi o que chamamos hoje de


CNV. Queria aprender o máximo sobre isso e compartilhar com os
outros.” Conclui Marshall 03
INTRODUÇÃO

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“ Embora possamos não


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considerar «violenta» a
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maneira de falarmos,
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nossas palavras, muitas


vezes, levam à mágoa e à
dor, seja para os outros ou “
para nós mesmos
Marshall Rosenberg

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METAS DA COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA

1º - Aumentar o bem-estar
interno e a habilidade de
satisfazer nossas
necessidades;
2º - Aumentar o
entendimento, o respeito, a
conexão e a cooperação nas
relações humanas;
3º - Promover a mudança
social de forma não violenta.

Propósitos da CNV

Buscar criar as condições para que os demais atendam os nossos


pedidos, por uma vontade de cooperação e não por medo, vergonha,
obrigação, castigo, culpa ou pelo desejo de recompensa.

Buscar criar uma qualidade de conexão humana em que as


necessidades de todos são importantes e são satisfeitas através de
uma vontade natural de contribuir para o bem-estar de todos.

05
QUATRO PRINCÍPIOS DA CNV
1. Os seres humanos são 2. Contribuir com o bem-estar dos
compassivos por natureza; demais é uma das necesidades
humanas mais poderosas;

Nós, humanos, somos naturalmente


pacíficos. Possuímos mecanismos
naturais de manutenção da paz. Uma vida de significados é
Mahatma Gandhi, que nos alerta: alcançada quando nos
“Não confunda aquilo que é habitual disponibilizamos em contribuir
com o que é natural!”. com a vida das outras pessoas,
Nós habituamos a ser violentos, mas são comportamentos internos
a violência não é natural. Podemos que surgem em função da
fazer da violência um hábito tão cedo mobilização das energias do
na nossa vida, dando-nos a impressão altruísmo, da gentileza, da
que ela já nasceu conosco. compaixão, dar de coração.

3. Os seres humanos estão 4. Todos os seres humanos


interconectados; têm as mesmas emoções e
necesidades.

O sentimento de estarmos Cada um de nós nasce com um pacote


separados é uma ilusão. de emoções e necessidades essenciais
inseridos em amplo conjunto de para vivermos a vida que nos espera.
conexões humanas, que Essas identidades são as mesmas e
interagem entre si, e essas imutáveis em todas as culturas e
redes sociais entre as pessoas momentos históricos. Portanto,
formam um superorganismo. não varia de cultura para cultura.
06
AS METÁFORAS DO LOBO, DA
GIRAFA E DA OVELHA
Comunicação Não Violenta utiliza esses animais como figura de linguagem, visando tornar mais lúdico
e compreensível os seus ensinamentos. Usarmos o Lobo, a Girafa ou a Ovelha, para nos referir aos
comportamentos humanos, precisamos tomá-los com muito cuidado, e vê-los como sendo apenas
alegorias, metáforas, que são baseadas em comportamentos reais, visando dar um sentido figurado à
maneira pela qual escolhemos nos expressar.

1. A GIRAFA

A Girafa é usada como metáfora, por ser o animal terrestre que


tem o maior coração biológico, 43 vezes maior que o ser
humano. A essência da CNV é usar uma comunicação que vem
do coração, uma linguagem que nos conecta à vida e nos
possibilita desenvolver um coração gigante, que está a serviço da
vida, da paz, da gentileza, da empatia e do amor.

A Girafa tem um pescoço longo, simbolizando a capacidade de


perceber a realidade mais ampliada, favorecendo uma visão
mais global de tudo o que nos cerca, e vislumbrar o futuro de
nossas ações, oportunizando-nos a compreender a
complexidade da natureza humana e seus comportamentos.
Desta forma, nos é possível ver o outro e a nós mesmos com
empatia, compaixão e gentileza.
2. O LOBO
A metáfora do Lobo faz referência ao paradigma de dominação, e refere-se às
pessoas que demonstram superioridade aos demais, e acreditam que seu
objetivo é o de controlar e direcionar o comportamento das outras pessoas.
Dotado do poder de julgamento, se imagina no direito de apontar o erro do
outro. E como faz isso? Usando diagnósticos, críticas, classificações,
avaliações e rótulos. O Lobo é hábil em jogar a culpa no outro, se isentando da
responsabilidade sobre a qual está sentindo: “Foi você quem me fez sentir
assim!”, ou “Você me machuca quando age desse jeito!”.

3. A OVELHA

A Ovelha representa a pessoa domesticada. Quando encurralada


pelo Lobo, vê-se com poucas alternativas para liberta-se do seu
domínio. Sem muitas opções, passa a jogar o jogo do Lobo,
agindo com submissão e passividade, tornando-se uma escrava.
A Ovelha, na verdade, é a Girafa que foi transmutando os seus
comportamentos ao longo de um processo de Lobotização, que
pode ter ocorrido na infância, quando foi alfabetizada, por meio
de pesadas cargas de ensinamentos advindas da linguagem do
Lobo. Sem perceber, foi abrindo mão dos seus próprios valores e
necessidades. 07
AS TRÊS LINGUAS

Habitualmente usamos três tipos de


linguagem: o Lobês, idioma oficial da 1
violência; o Ovelhês, linguagem de
submissão e passividade; e o Girafês,
idioma da não violência

LOBÊS:
2
O Lobês é um idioma centrado na cabeça, porque está
relacionado com os pensamentos, ao uso de palavras,
essencialmente focadas na crítica, acusação, ordem e
julgamentos morais.
É uma língua egoísta. Aquele que a usa, está interessado
apenas na satisfação das suas próprias necessidades, sem
considerarmos as necessidades dos demais. “- Você deve fazer
as coisas do jeito que eu quero.”
OVELHÊS

O Ovelhês é um idioma usado


por aqueles que aprenderam
3
GIRAFÊS
a agir com submissão e
conformidade. Está centrado no ato de contribuir
É um idioma que educa as para o atendimento das
necessidades de todas as pessoas
pessoas a desistir da busca do numa determinada situação,
seu caminho pessoal, e não através do estabelecimento de
conseguem defender seu uma conexão humana entre as
espaço e agir com coração e partes. Uma conexão em que as
ousadia. É uma linguagem que pessoas gostem de cooperar para o
estimula a desesperança, bem-estar do outro, fazendo uso
de uma linguagem que não julga e
promovendo uma sensação de não sentencia.
impotência frente à vida.
Se você foi educado no idioma Ao usar o Girafês, somos capazes de transmitir um significado
da Ovelha, aprendeu que não não violento às nossas comunicações. Nos educa para que
tem permissão para se opor, sejamos capazes de usar a linguagem dos sentimentos, das
desafiar, contrariar, rebelar-se emoções e das necessidades. Portanto, a Linguagem da Vida.
ou mesmo sentir raiva. Boas
ovelhas não se queixam.
08
TRÊS CAUSAS BÁSICAS PARA A VIOLÊNCIA
A MANERIA QUE TEMOS APRENDIDO A:

Tristemente, este modo de comunicar


1. PENSAR:
está tão programado em nossa mente,
que não suspeitamos que exista outra
maneira de comunicar o que está
acontecendo dentro de nós.

Fomos condicionados a pensar no erro, e a


buscá-lo mentalmente em nós e nos outros. É
como se colocássemos lentes julgadoras,
impedindo-nos de observar a realidade com
amorosidade, e nos distanciando da 3. LIDAR COM AS RELAÇÕES
humanidade das pessoas, com aquilo que está
DE PODER
vivo dentro delas e dentro de nós. Assim,
aprendemos apensar em dicotomias,
imaginando que algumas pessoas são más, Se você usa poder sobre o outro, você se coloca
erradas, bonitas, feias; outras acima dele e busca controlar a situação.
são normais, anormais, competentes, Em uma situação de conflito, o ganhador apresenta
incompetentes, atraentes, egoístas, generosas e as soluções e espera que o outro aceite-as. No
por aí vai. A lista é extensa. início, pode usar a persuasão e, caso ela não
funcione, fará uso da sua autoridade, leia-se
Aprendemos que se as pessoas fazem algo os
castigos ou ameaças.
quais rotulamos como sendo “bom”, elas
merecem ser premiadas, e quando fazem algo A CNV nos mostra que existe outra forma de lidar
“ruim”, merecem ser castigadas. Punição e com o poder, que é centrado nas relações Ganha-
recompensa são uma dinâmica cultural que Ganha, focado no paradigma da abundância, e não
favorece enormemente o surgimento da da escassez. Aqui, o poder é
violência. compartilhado, é o poder com o outro, aquele que
beneficia a todos, e seu propósito é o mais nobre
possível, o de enriquecer a vida de todos.
2. COMUNICAR

Desde muito cedo, nas nossas vidas,


aprendemos a usar com eficácia a linguagem
que critica, acusa e rotula. Misturamos nossas
observações com julgamentos “menino ruim,
estúpido; você é um desastrado”.

09
A COMUICAÇÃO VIOLENTA

Quando estamos vivendo


através da consciência do
Lobo, o foco principal das
nossas observações está em
procurar o erro em nós e nos
outros.
E como procuramos o erro?
Usando diagnósticos: “Você é
um louco” ou “Eu sou um
alucinado”.
Usando rótulos: Você é um
idiota” ou “eu sou um lixo.”

USO DA LINGUAGEM ESTÁTICA:

Agirmos por meio da linguagem estática, quando usamos principalmente os


rótulos e os diagnósticos para definir as pessoas. É um tipo de linguagem que nos
convida a falar sobre estabilidades e constantes. É como se as pessoas tivessem
um atributo específico, imutável. É quando falamos o que uma pessoa “É” ou as
pessoas “SÃO”.
Marshall alerta: “Se você quer que sua vida seja um pesadelo, defina sinceridade
como usar o processo de acusar, rotular e diagnosticar o comportamento das
pessoas”. Para ter eficácia, nisso você precisa empregar o verbo SER.

VERBO SER
Quando usamos o Verbo SER, idicamos as
pessoas aquilo que elas são, é como se as colocasse em
uma espécie de prisão
comportamental. Ainda que não seja a sua intenção, se
você expressar: “Você é um preguiçoso ou você é
maravilhoso”, funciona como se você indicasse que a
pessoa nasceu preguiçosa ou nasceu maravilhosa, e ela
agirá assim por toda a vida.

03
MANEIRAS DE AGIR DO LOBO

Desde as primeiras fases da vida,


somos condicionados a pensar na
forma de Lobo, e a manter e
reforçar o sistema de dominação.
Passamos a nos sentir no direito de LOBO
julgar as pessoas, culpa-las pelo
comportamento e puni-las quando
elas comentem erros.
Aquele que está vivendo na
consciência do Lobo imagina ser
lógico e natural submeter as
pessoas à crítica, rótulos e aos
diagnósticos, como forma de educar
os seus comportamentos. Fazemos JULGANDO / CULPANDO
isso por meio das seguintes
expressões: “burro, idiota,
estúpido”.

CRITICA

É o momento em que se faz uso de uma linguagem


que desaprova e condena globalmente o caráter da
pessoa, em vez de simplesmente dizer o motivo das
observações. Nela, se censura, deprecia e condena o
comportamento da pessoa, pois se acredita que o
outro está fazendo algo de errado. A crítica
frequentemente inclui frases como: “Você sempre...”
ou “Você nunca...”.
Você Sempre/ Você Nunca

10
DIAGNÓSTICO
Aqui o Lobo tem em mente estar fazendo uma descrição
precisa do que está passando dentro da pessoa. É como se
ele fosse um clínico ou um psicanalista que conseguisse
apresentar especificamente os sintomas ou mesmo aquilo
que a outra pessoa está sentindo e pensando.
“Você é um louco” ou “Eu sou um descompensado metal”.

RÓTULO
É quando, de maneira simplista, etiqueta-se uma pessoa
usando chavões contendo frases como: “boas” ou
“más”, “maravilhosas” ou “terríveis”.
“Você é inteligente” ou “Eu sou bagunceiro”.

Reações aos Julgamentos Lobo


Quando
Postura defensiva;
pessoa está
se sentindo
julgada ou
a culparam Resistência;
por algo,
geralmente
Ela reage de Ataque – Reações violentas
três
maneiras:

11
FALE DO ATO, NÃO
DO AUTOR

SER
X
Ao falar algo que lhe
incomoda em uma pessoa,
procure falar do fazer dela,
FAZER
nunca do Ser. Quando vamos
nos referir a algo que
aconteceu, ao invés de dizer
que a pessoa é ou as pessoas
são, expressamos da seguinte TROQUE
maneira:
Por exemplo: João tem um
comportamento (uma
atitude, um jeito, um modo
de agir, uma reação) que eu
não gosto. Note, estamos
falando do ato, não do ator.
Isso faz toda a diferença em
uma comunicação eficaz.
Além de promover a
cooperação.
12
“Para além das ideias de
certo e errado, existe um
outro campo de “
consciência. Eu me
encontrarei com você lá.

RUMI
Poeta, jurista e teólogo
Sufi persa do século XIII
OS

Ingredientes da CNV

OBSERVAÇÕES

SENTIMENTOS/ EMOÇÕES

NECESSIDADES

PEDIDOS

14
OS QUATRO INGREDIENTES DA CNV

2. Sentimentos / emoções
1. Observações:

Ao comunicarmos uma observação


para outra pessoa, usamos com
frequência as seguintes palavras:
ouvir, escutar, notar, lembrar e
perceber. São verbos de ação, Aqui Identificamos e expressamos
palavras que têm o objetivo de os sentimentos/emoções que estão
descrever claramente o quê a vivos dentro de nós, no aqui e
outra pessoa está fazendo. Isso agora.
evita misturar os julgamentos com A pergunta a se fazer:
as observações. Uma maneira
eficaz de expressar a mensagem é Como eu me sinto em relação
começando a frase com as aos atos que estou observando?
palavras: Nesta ocasião, podemos descrever
um ou mais sentimentos ou
“Quando eu...”. emoções.
Exemplo: Quando noto você
Assim, uma observação é expressa chegando 15 min. depois do horário
da seguinte forma: combinado, eu me sinto triste e
frustrado.
“Quando eu (noto, vejo, escuto,
lembro, percebo)...”. Importante:

Por exemplo: “Quando eu vejo a Fale sempre: “”Eu me sinto..


toalha molhada em cima da (autorresponsabilidade)
cama...”; “Quando eu escuto você
Nunca: “Você me deixa...(atribuição
falar que eu sou egoísta...”;
de culpa)
“Quando eu lembro que na manhã
de terça-feira, da semana
passada, havíamos combinado de Exemplo: “Eu me sinto chateado” e
sair para almoçar...”. não “você me deixa chateado”.
15
Construindo um vocabulário para os sentimentos
Como é provável que você se sinta quando suas necessidades estão sendo atendidas:
Livre
A vontade Emocionado
Maravilhado
Absorto Empolgado
Maravilhoso
Agradecido Encantado
Motivado
Alegre Encorajado
Orgulhoso
Alerta Engraçado
Otimista
Aliviado Entretido
Ousado
Amistoso Entusiasmado
Pacífica
Amoroso Envolvido
Plácido
Animado Equilibrado
Pleno
Atônito Esperançoso
Radiante
Ávido Esplêndido
Relaxado
Bem-humorado Estimulado
Resplandecente
Calmo Excitado
Revigorado
Carinhoso Extasiado
Satisfeito
Complacente Exuberante
Seguro
Compreensivo Exultante
Sensível
Concentrado Falante
Sereno
Confiante Fascinado
Surpreso
Confiável Feliz
Terno
Consciente Glorioso
Tocado
Contente Gratificado
Tranquilo
Criativo Grato
Útil
Curioso Inspirado
Vigoroso
Despreocupado Interessado
Vivo

Como e provável que você se sinta quando suas necessidades não estão sendo atendidas

Abatido Consternado Frustrado Nervoso


Aflito Deprimido Furioso Obcecado
Agitado Desamparado Hesitante Oprimido
Amargo Desanimado Horrorizado Perplexo
Amargurado Desapontado Hostil Perturbado
Amedrontado Desatento Impaciente Pesaroso
Angustiado Desconfiado Impassível Pessimista
Ansioso Desconfortável Incomodado Péssimo
Apático Descontente Indiferente Preguiçoso
Apavorado Desesperado Infeliz Preocupado
Apreensivo Desencorajado Inquieto Receoso
Arrependido Desiludido Inseguro Relutante
Assustado Desolado Insensível Ressentido
Aterrorizado Despreocupado Instável Segregado
Atormentado Encabulado Irado Sem graça
Austero Encrencado Irritado Sensível
Bravo Enojado Irritante Solitário
Cansado Entediado Irritável Sonolento
Carregado Envergonhado Letárgico Surpreso
Cético Exagerado Magoado Temeroso
Chateado Exaltado Melancólico Tenso
Chocado Exausto Monótono Triste
Confuso Fraco Mortificado

20
ESTAR VIVO, É ESTAR
CONECTADO COM AS
NOSSAS PRÓPRIAS
NECESSIDADES
3. Necessidade humanas 4. Pedidos
Universais Quando fazemos pedidos,
queremos que as pessoas
atendam as nossas
solicitações porque sentem
vontade de contribuir, porque
se importam com o bem-
estar nosso e o seu.

Identificar as necessidades

O que faz originar os


sentimentos e as emoções
em nosso corpo são as
necessidades.
Quando satisfeitas,
experimentamos sentimentos
e emoções prazerosos.
Quando não estão sendo
Para que possamos ter êxito no
satisfeitas, experimentamos
atendimento ao nosso pedido,
sentimentos e emoções precisamos formulá-lo numa
desagradáveis. linguagem de ação, visando uma
Neste item, a pergunta a se solução, e como consequência o
fazer é: atendimento das necessidades.
Para isso, fazemos a nós mesmos
Quais necessidades eu uma pergunta norteadora: quais
quero ver atendidas, em atos concretos eu gostaria que
função do quê observo e fossem feitos, aqui e agora, por
sinto? essa pessoa?
O quê eu necessito e não
estou obtendo? A fim de solicitar esses atos
concretos, usamos basicamente
Quais necessidades estão
três expressões;
sendo atendidas em ... Eu gostaria... “ – Eu gostaria de
função do quê o outro está um abraço”.
fazendo a nós? ... Eu preciso... “– Eu preciso de
10 minutos do teu tempo”.
... Eu necessito... “– Eu necessito
Por exemplo: atenção, apoio, do relatório até o final da tarde”.
conexão, harmonia, paz etc .
17
Por que “trágica ou suicida?
Por dois motivos:
1º – Diminui a probabilidade de que
a gente consiga o que se deseja

2º – Aumenta a probabilidade de violência


Necessidades humanas
básicas que todos
compartilhamos

Autonomia Honestidade (a
honestidade que nos
Escolher seus próprios sonhos, fortalece, capacitando-
objetivos e valores nos a aprender com
Escolher seu próprio plano para realizar nossas
esses sonhos, objetivos e valores limitações)
Proximidade
Celebração Respeito

Celebrar a criação da vida e os sonhos Lazer


realizados
Elaborar as perdas: entes queridos, Diversão
sonhos etc. (luto) Riso

Integridade Comunhão espiritual

Autenticidade Beleza
Autovalorização Harmonia
Criatividade Inspiração
Significado Ordem
Paz
Interdependência
Necessidades físicas
Aceitação
Amor Abrigo
Apoio Água
Apreciação Alimento
Compreensão Descanso
Comunhão Expressão sexual
Confiança Movimento exercício
Consideração Proteção contra formas da
Contribuição para o enriquecimento da vida ameaçadoras: vírus,
vida (exercitar o poder de cada um, bactérias, insetos,
doando predadores
aquilo que contribui a vida) toque
Empatia
Encorajamento

19
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Jéferson Cappellari

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21
Livros sobre Comunicação Não Violenta

22

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