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EMPATIA

RESSALTAR A IMPORTANCIA DA EMPATIA E APRESENTAR SITUAÇOES


ONDE SE VIVENCIA A MESMA

Empatia é a habilidade de se imaginar no lugar de outra pessoa,


compreendendo seus sentimentos, desejos, ideais, crenças e valores.
Significa literalmente calçar-se com os calçados deste, para sentir suas
restrições, adversidades e desafios. É relacionar-se de forma verdadeira,
sem preconceitos ou julgamentos, e estar disposto e se permitir entrar em
contato com um sentimento que nem sempre é seu.

Colocar-se no lugar do outro, entender seus sentimentos e pensamentos,


especialmente no momento de distanciamento social em que vivemos,
ajuda a nos relacionarmos melhor com as pessoas. E o relacionamento
interpessoal é essencial para uma liderança bem-sucedida.

Importante compreender que somente demonstrar interesse pelas pessoas


da equipe não faz de um gestor um bom líder. Para construir uma liderança
empática é necessário conhecer e partilhar necessidades, sonhos e projetos.

Os psicólogos Daniel Goleman e Paul Ekman dividem o conceito de


empatia em três categorias:

Empatia cognitiva é a capacidade de entender como uma pessoa se sente e


o que ela pode estar pensando. A empatia cognitiva nos torna melhores
comunicadores, porque nos ajuda a transmitir informações da maneira que
melhor alcança a outra pessoa.

Empatia emocional (também conhecida como empatia afetiva) é a


capacidade de compartilhar os sentimentos de outra pessoa. Alguns a
descrevem como sua dor no meu coração. Esse tipo de empatia ajuda a
construir conexões emocionais com os outros.

Empatia compassiva (também conhecida como preocupação empática),


que vai além de simplesmente entender os outros e compartilhar seus
sentimentos: ela nos leva a agir e ajudar o quanto pudermos.
Brené Brown costuma dizer que a empatia consiste na capacidade de
assumir a perspectiva de outra pessoa; de afastar-se do julgamento; de
reconhecer a emoção nos outros; e de comunicar essa emoção.

Ela define a empatia como o sentir com as pessoas e observa que é uma
escolha vulnerável, pois requer que se toque em algo pessoal que faça a
pessoa se identificar com a luta de outro ser, criando, assim, uma conexão
verdadeira.

Para ser um líder empático é necessário saber escutar. Ouvir é suficiente


para quebrar muitas barreiras e cativar seus subordinados. Entretanto,
escutar requer mais que ouvir. É necessário prestar atenção ao assunto,
entender do que se trata, perceber o que foi dito, sentir as palavras,
memorizar o assunto, opinar, levar em consideração e agir.

Outra ação que contribui para o desenvolvimento da empatia é observar. A

comunicação não verbal é indispensável para se entender uma pessoa ou

uma situação. Questione internamente as atitudes dos colaboradores da


equipe e, a partir disso, você descobrirá mais sobre eles. Repare como
interagem entre si, como se divertem ou se comportam diante de um
feedback negativo. Esses pequenos detalhes o ajudarão a entendê-los
melhor. E ao conhecer e compreender a personalidade de cada pessoa, é
muito mais fácil definir como suas competências devem ser aproveitadas
ou melhoradas.

Além disso, entender e valorizar outros pontos de vistas acelera a


pulverização de ideias e gera um ambiente favorável ao desenvolvimento,
criando vínculos de confiança e respeito.

Quando a empatia impera entre as pessoas, é possível reduzir o


preconceito, o bullying, o racismo e a intolerância. E quando o gestor
assume a causa das pessoas discriminadas, o poder de transformação se
intensifica.
Por fim, se relacionar de forma empática favorece o desenvolvimento da
empatia nas outras pessoas e a formação de uma equipe comprometida e
feliz.

Exemplo 1

Uma jovem está assistindo a um filme que apresenta uma cena em que uma
personagem sofre racismo. Mesmo sem nunca ter sofrido racismo, a jovem
se compadece pelo sofrimento da personagem, criando um vínculo afetivo
com ela.

Temos uma demonstração de empatia emocional: aquela em que se cria


uma conexão emocional com outra pessoa, ao ponto de compartilhar seus
sentimentos.

Exemplo 2

Um motorista de ônibus sente-se profundamente incomodado ao perceber


que uma idosa estava de pé, pois nenhum dos passageiros sentados, todos
mais jovens que a senhora, ofereceram-lhe o lugar.

Temos uma demonstração de empatia emocional ou afetiva: aquela em


que se cria uma conexão emocional com outra pessoa, ao ponto de
compartilhar seus sentimentos.

Exemplo 3

Dois senhores travavam uma discussão acalorada. Em determinado


momento da discussão, um dos senhores diz ao outro: "Apesar de não
concordar com você, compreendo e respeito o seu ponto de vista". Ao se
colocar no lugar do outro, tentando assimilar a perspectiva do seu
contendor, este senhor encerrou a discussão respeitosamente.

Este é um exemplo de empatia cognitiva: aquela em que o sujeito busca a


perspectiva do outro, no intuito de compreender seus atos, pensamentos e
sentimentos.

Exemplo 4

Um advogado precisa defender o direito de um povo indígena de retornar a


um território do qual foi expulso há mais de cem anos. Inicialmente, o
advogado não consegue encontrar uma forma de justificar legalmente o
direito desse povo de retornar ao local. Somente após conversar com os
líderes desse grupo ele consegue compreender que aquele era um local de
culto de seus ancestrais e que tem grande importância simbólica para
aquele povo. Assim, depois compreender a importância disso para os
indígenas ele consegue se colocar em seu lugar e escrever uma tese de
defesa de seus direitos.

Este é um exemplo de empatia cognitiva: aquela em que o sujeito busca a


perspectiva do outro, no intuito de compreender seus atos, pensamentos e
sentimentos.

Exemplo 5

No avião, uma senhora percebe a atribulação pela qual uma moça sentada
ao seu lado estava passando, viajando sozinha com um bebê de colo. A
senhora oferece ajuda à moça, que, suspirando aliviada, aceita e agradece à
senhora, pois precisava ir ao banheiro e não tinha com quem deixar o bebê.

Este é um exemplo de empatia compassiva: aquela que ultrapassa o


campo da subjetividade, chegando à prática. Nela, o sujeito percebe as
necessidades do outro e busca ajudá-lo.

Exemplo 6

Um garoto sofria bullying diariamente na escola. Certo dia, uma colega,


indignada com aquela situação, decide defender o garoto, denunciando os
agressores à direção da escola.

Este é um exemplo de empatia compassiva: aquela que ultrapassa o


campo da subjetividade, chegando à prática. Nela, o sujeito percebe as
necessidades do outro e busca ajudá-lo.

video

https://youtu.be/NBDlyTNUyAc

Conclusão ; nesse vídeo podemos perceber a presença da empatia


compassiva, onde o cachorrinho ao entender o porque da atitude da gaivota
ajuda a mesma através da ação

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