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Características[editar | editar código-fonte]
Criticando o modelo distribucional e o modelo dos constituintes imediatos
da linguística estrutural, que, segundo eles, descrevem somente as frases realizadas e não
podem explicar um grande número de dados linguísticos (como a ambiguidade, os constituintes
descontínuos, etc.), N. Chomsky define uma teoria capaz de dar conta da criatividade do
falante, de sua capacidade de emitir e de compreender frases inéditas.
Essa sequência vai ser convertida numa frase efetivamente realizada pelas regras do
componente fonológico (diz-se também morfofonológico) e fonético. Essas regras
definem as "palavras" provenientes das combinações de morfemas lexicais e
formantes gramaticais, e lhes atribuem uma estrutura fônica. É o
componente fonológico que converte o morfema lexical "criança" numa sequência de
sinais acústicos [kriãsa].
A teoria gerativa deve fornecer uma teoria fonética universal que permita estabelecer a
lista dos traços fonéticos e as listas das combinações possíveis desses traços;
repousa, portanto, sobre uma matriz universal de traços fônicos. Deve fornecer uma
teoria semântica universal suscetível de estabelecer a lista dos conceitos possíveis;
implica, portanto, uma matriz universal de traços semânticos. Enfim, a teoria gerativa
deve fornecer uma teoria sintática universal, isto é, estabelecer a lista das relações
gramaticais da base e das operações transformacionais capazes de dar uma descrição
estrutural de todas as frases. Essas tarefas da gramática gerativa implicam, portanto, a
existência de universais linguísticos a esses três níveis.