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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Con urso Públi o

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001. Prova bjetiva

O
Professor de du ação ási a

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� Você recebeu sua folha de respostas e este caderno, contendo 80 questões objetivas, um tema de redação a

­
ser desenvolvido e a folha de redação para transcrição do texto definitivo.
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guarde a ordem do fis al ara abrir este aderno.
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30.11.2014

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Formação Básica 03. A respeito dos direitos da criança e do adolescente,


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estabelece a Lei Federal no 8.069/90 (Estatuto da

­
Criança e do Adolescente – ECA): “É dever da famí­
01. A Constituição da República Federativa do Brasil, lia, da comunidade, da sociedade em geral e do

1988, artigo 206, estabelece cinco princípios com base poder público assegurar, com absoluta prioridade, a

­
­
nos quais o ensino deve ser ministrado. Assinale a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à

­
alternativa que expressa um desses princípios. alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à pro­
fissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
(A) Valorização dos profissionais da educação escolar, liberdade e à convivência familiar e comunitária”. Para

garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com os efeitos dessa Lei, considera se criança e adoles­
ingresso exclusivamente por concurso público de

-
cente, respectivamente, a pessoa com até
provas e títulos, aos das redes públicas.
(A) doze anos de idade incompletos e entre doze e
(B) Igualdade de condições de acesso e permanên­


dezoito anos de idade.

cia na escola, de acordo com a origem socioeco­
nômica da criança e do adolescente. (B) doze anos de idade incompletos e entre doze e


dezessete anos de idade.
(C) Liberdade para cada escola, pública ou privada,

definir suas diretrizes curriculares e as disciplinas (C) onze anos de idade e entre onze e dezessete


do núcleo comum e parte diversificada do currículo. anos de idade.
­
(D) Prioridade à diversidade dos recursos tecnoló­ (D) onze anos de idade e entre onze e dezoito anos


gicos de comunicação e informação. de idade.

(E) Gratuidade da educação infantil, do ensino fun­ (E) treze anos de idade e entre treze e dezessete


damental e do ensino médio nas escolas públi­ anos de idade.
cas, bem como nas escolas privadas, por meio
de bolsas de estudo aos alunos, garantidas pelo
Governo Federal.
04. A educação especial é uma modalidade de ensino

que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades,
realiza o atendimento educacional especializado,
02. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação disponibiliza os serviços e recursos próprios desse

Nacional, 1996, artigo 2o, a educação, dever da família e atendimento e orienta os alunos e seus professores
do Estado, tem por finalidade o pleno desenvolvimento quanto à sua utilização nas turmas comuns do ensino
regular. Pelas diretrizes da Política Nacional de Edu­
(A) das funções físicas, afetivas e cognitivas das cação Especial na perspectiva da educação inclusiva,

crianças e jovens durante a educação básica. o atendimento educacional especializado

(B) da profissionalização dos educadores em exercício (A) constitui oferta facultativa por parte dos sistemas


de suas funções, garantindo lhes, periodicamente, de ensino estaduais e municipais.
-
afastamento remunerado.
(B) inicia se no ensino fundamental, no qual se desen­

-
­
(C) da garantia de alimentação, durante o período volvem as bases necessárias para a construção

escolar, aos alunos oriundos de famílias com ren­ do conhecimento e seu desenvolvimento global.
da mensal de até dois salários mínimos.
(C) desenvolve atividades nas classes especiais que
-

(D) do educando, seu preparo para o exercício da substituem as realizadas na sala de aula comum

cidadania e sua qualificação para o trabalho. e respondem pela formação integral do aluno.
­
(E) das competências e habilidades necessárias (D) entende irrelevante a plena participação dos alunos,


à socialização do educando na sociedade do considerando as suas necessidades específicas.
conhecimento.
(E) desenvolve atividades diferenciadas daquelas
­

realizadas em sala de aula comum, as quais são
­
complementares e não substitutivas à escolari­
zação.

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05. É antiga a luta pela democratização da escola nas 07. O ser humano depende profundamente de proces­


suas dimensões quantitativa e qualitativa. Há registro sos educativos, espontâneos ou intencionais, para
desta luta antes mesmo de 1956, ano do pronuncia­ sobreviver. A educação intencional, deliberada e
mento de Anísio Teixeira a respeito da escola pública organizada em locais predeterminados e com instru­

­
­
universal e gratuita, no primeiro Congresso do Ensino mentos específicos, tem o conhecimento como cerne

­
Primário, em São José do Rio Preto, São Paulo. dos processos educativos, formativos e informativos,

­
Diante do movimento histórico por uma educação destaca Cortella. Daí a necessidade de práticas edu­
­
para todos, assim se manifesta Teixeira: cativas em estreita conexão com as concepções que
­
cada educador assume, individual ou coletivamente.
(A) há que se garantir, sobretudo, a expansão da
A respeito dessa questão, o autor ressalta:

matrícula na escola, independentemente da
expansão da rede física e da qualidade das suas
(A) as práticas educativas devem propiciar o acesso
­
condições pedagógicas.


ao verdadeiro conhecimento escolar, concebido
(B) as legítimas reivindicações educacionais têm como uma descoberta e que será progressiva­
mente revelado ao aluno, até atingir um estágio

levado mais a um movimento de dissolução do
que de expansão da escola pública, universal e final.
gratuita.
(B) as práticas educativas devem orientar se pelo


-
(C) o importante é manter as escolas existentes para conhecimento científico, único conhecimento que

­
expressa produto acabado e verdadeiro.

as elites e para o povo e cuidar de aperfeiçoá las
-
como bons modelos.
(C) as concepções pedagógicas referenciadas nas


(D) é necessária a construção de um sistema dual inspirações individuais dos professores são as
únicas que promovem transformações mais efe­

de educação escolar, coerente com as classes
sociais da sociedade brasileira. tivas nos alunos.
­
(E) a educação pode ser ministrada pelo Estado (D) as práticas educativas apoiadas na ideia da

relatividade do conhecimento levam a interpreta­

ou pela sua parceria com o setor privado, con­
­
cedendo se às escolas particulares subsídios ções equivocadas de seus imutáveis fundamen­
tos epistemológicos.
-
para atender o excedente de matrícula na escola
pública.
(E) as concepções pedagógicas dos educadores
­

nem sempre são conscientes e reflexivas e, no
mais das vezes, expressam percepção pouco
06. Freire retoma suas reflexões sobre educação como clara de suas fontes e consequências.

ação especificamente humana e sua vocação dire­
tiva, independentemente da direção contemplada na
decisão deste ou daquele educador. São reflexões
08. As três grandes categorias de teorias do currículo, de
fundadas na natureza inacabada do ser humano e

acordo com Silva, são: Teorias Tradicionais, Críticas e
na compreensão da educação escolar como ação,
Pós Críticas. Embora enfatizem conceitos diferentes,
essencialmente,
-
todas buscam o conhecimento que deve ser selecio­
­
(A) profissional. nado de um universo mais amplo. Tal seleção está
atrelada a uma questão precedente: o que a pessoa

(B) técnica. deve se tornar ao vivenciar este ou aquele currículo.

Nessa perspectiva, pode se concluir corretamente
(C) política.
-
que, além de uma questão de conhecimento, o cur­

(D) conservadora. rículo escolar é também uma questão, sobretudo, de

(E) administrativa. (A) planejamento e organização da escola.


(B) competência do educador.

(C) métodos de ensino.

(D) identidade ou de subjetividade.

(E) formas de avaliação escolar.

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09. Apoiada na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes 11. A escola, conforme estabelece o artigo 24 da Lei de



e Bases da Educação Nacional, Gatti afirma que Diretrizes e Bases da Educação Nacional, deve asse­
compete ao Governo Federal formular referenciais gurar a avaliação do desempenho do aluno
­
curriculares capazes de consolidar a concepção da
(A) de modo contínuo e cumulativo, com prevalência
educação básica como um processo contínuo, regi­


dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
do pelos mesmos princípios educacionais. Elabora­
dos com esse objetivo, os Parâmetros Curriculares (B) periodicamente, por meio de provas ao final de


Nacionais para os ensinos fundamental e médio cada bimestre com vista a verificar o conteúdo
­
foram estruturados em torno das áreas de conheci­ aprendido pelo aluno.
­
mento que contemplam conhecimentos das disci­
(C) com a participação de professores e gestores
plinas de referência e saberes de natureza diversa,


no Conselho de Avaliação dos Alunos, reunido
como os do cotidiano escolar, dos professores e
semestralmente.
dos alunos. Apresentam um caráter interdisciplinar

­
e transversal, abrindo um espaço para abordar mais (D) de modo a assegurar a avaliação do professor e


amplamente questões suscitadas, sobretudo, pela a autoavaliação do aluno, por meio de relatos de
trabalhos de grupo realizados em sala de aula.
(A) necessidade de reprodução das prescrições cur­

riculares nacionais nas escolas situadas nos mais (E) de modo objetivo, por meio de exame ao final da


diferentes contextos socioeconômicos. série, ciclo ou curso, de modo a sistematizar o
que foi ensinado pelos professores e aprendido
(B) diversidade cultural, gênero, sexualidade, entre
pelos alunos.

outras questões que expressem urgências da
sociedade brasileira.
­
(C) necessidade de se desenvolver competências, 12. Ao considerar que a “avaliação é um julgamento de


habilidades e atitudes para atender à diversifica­ valor sobre manifestações relevantes da realidade,
ção do mercado de trabalho. tendo em vista a uma tomada de decisão”, Luckesi
(D) urgência da elaboração de um currículo escolar, ressalta os elementos constitutivos do processo de
avaliação da aprendizagem, afirmando que o ele­

único e obrigatório, no âmbito dos sistemas de
ensino estaduais e municipais. mento que coloca mais poder na mão do professor é

(E) importância da regulação das políticas curricula­ (A) o conhecimento da realidade onde a escola está

inserida.

res, em especial as que permitam o controle do
trabalho do professor em sala de aula. (B) a aferição de resultados do rendimento do aluno.

(C) o juízo de valor.

10. Ao trazer o multiculturalismo para o centro de suas
(D) a tomada de decisão.

reflexões, Moreira tece considerações sobre seus

­
vários aspectos e suas implicações para as práticas (E) a identificação das dificuldades do aluno.

­
pedagógicas no âmbito da escola. Entre outros aspectos,
­
­
ressalta os vários significados, a diversidade de cultu­
ras encontradas hoje no interior de um mesmo país e 13. Hoje, novas formas de organização do ensino, como

entre os diferentes países do globo e a associação das progressão continuada, progressão automática, ciclos, ­
diferenças culturais às relações de poder. Para o autor, e novas formas de avaliação atuam por dentro da
construir um currículo escolar para atender a alunos nas escola fundamental, de modo a adiar a eliminação e
­
suas diferenças culturais pressupõe, sobretudo, internalizar o processo de exclusão dos alunos, prin­
cipalmente os de origem das classes populares. De
(A) a construção de um currículo monocultural que
acordo com Freitas, uma grave consequência a respei­

sintetize os interesses individuais de cada aluno.
to dessas novas formas de avaliação é
(B) práticas pedagógicas centradas nos conteúdos
(A) sua ineficácia como forma de regulação do currí­

escolares para evitar que os diferentes aspectos

culo em ação na escola.
da vida social do aluno possam descaracterizar
o currículo. (B) a redução da ênfase na avaliação formal do aluno

em sala de aula.
(C) a homogeneização cultural para viabilizar prá­

ticas pedagógicas que garantam aos alunos o (C) a falta de controle dos seus resultados pelos

acesso a um conhecimento escolar mínimo. órgãos educacionais federal e estaduais.
­
(D) o fortalecimento da já conquistada democracia (D) a baixa fidedignidade dos resultados das avalia­


racial, por meio da igualdade de condições peda­ ções em grande escala.
gógicas para os alunos.
(E) o baixo aproveitamento dos seus resultados pela

(E) a superação de práticas pedagógicas fundadas escola e órgãos superiores.

na ideia de um currículo monocultural.
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14. A educação do futuro requer ensino universal e cen­ 17. A respeito do papel da interação social no desenvol­


trado na condição do homem, entendendo se que vimento e nas capacidades da inteligência humana, a

-
conhecer o homem é, fundamentalmente, compreen­
­
troca intelectual equilibrada entre indivíduos expressa
dê lo. Ao tratar a compreensão como um dos requisitos o grau ótimo de sua socialização. Referenciado em
-
necessários à educação do futuro, Morin ressalta a sua contribuições de Piaget, La Taille ressalta que é pos­
importância como condição e garantia da solidariedade sível efetivar esse tipo de troca a partir
intelectual e moral da humanidade. Para o autor, há
duas formas de compreensão: a intelectual ou objetiva (A) do estágio operatório, quando o indivíduo conse­


e a intersubjetiva. Pelas suas reflexões, pode se afir­ gue se submeter voluntariamente às regras da

-
mar corretamente que a compreensão intersubjetiva reciprocidade e da universalidade.

­
implica, necessariamente, um processo de
(B) do estágio pré operatório, quando a criança con­


-
(A) mediação entre o sujeito e o objeto de conheci­ segue se colocar no lugar do outro.

mento.
(C) do terceiro ou quarto ano de vida, quando a crian­
(B) comunicação com o outro, visando à explicação


ça já é capaz de ouvir e entender o que o outro

de cada individualidade. fala.
(C) empatia, identificação e de projeção em relação
(D) da aquisição da linguagem, por volta dos dois

ao outro.


anos de idade, condição necessária ao diálogo.
(D) comunicação consistente, clara e objetiva.
(E) do nascimento, desde que a criança seja estimu­


(E) identificação dos aspectos cognitivos do sujeito lada intelectual e socialmente.

da aprendizagem.

15. Ao discutir saberes fundamentais à prática educativa 18. Apoiada em estudos de Vygotsky, Oliveira afirma que


progressista, Freire afirma que não há docência sem a linguagem humana constitui sistema simbólico fun­
discência e que ensinar é damental na mediação entre o sujeito e o objeto de
conhecimento, sendo duas as suas funções básicas:
(A) organizar condições que permitam a descoberta
­
a de

do conhecimento.
(A) expressão da subjetividade e de transmissão de
(B) transferir conhecimentos socialmente relevantes.

conhecimentos.

(C) orientar a reprodução do conhecimento acumu­
(B) articulação dos processos cognitivos e de sua

lado historicamente.

representação mental.
­
(D) criar possibilidades para a produção e construção

de conhecimentos. (C) intercâmbio de subjetividade e objetividade e de

formas de comunicação.
(E) verbo transitivo relativo, independe, portanto, do

-
aprender. (D) acesso direto a objetos culturais e de sua

n omeação.
­
16. Ao tratar das dimensões da competência do educa­ (E) intercâmbio social e de pensamento genera­


dor, Rios considera que a instituição social escola lizante.
tem como tarefa a transmissão/criação sistemática
da cultura, entendida como resultado da intervenção
dos homens na realidade, transformando a e transfor­
-
mando a si mesmos. Para a autora, educador com­
petente é aquele que sabe fazer bem o seu ofício na
dupla dimensão:

(A) técnica e política.



(B) filosófica e sociológica.

(C) burocrática e técnica.

(D) política e administrativa.

(E) ética e moral.

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19. Partindo das contribuições da psicogenética de Formação Esp cí ica

e
f
Wallon, Dantas discute, dentre outros fatores que
interferem no desenvolvimento da criança, a centra­
­
lidade da dimensão afetiva na construção da pessoa 21. Analise as escritas de Berenice, Felipe e Ana para as


e do conhecimento. Ambos os processos se iniciam palavras: refrigerante, beijinho, bolo e bis:
no período impulsivo emocional que se estende pelo

-
primeiro ano de vida, sendo a atividade emocional de
natureza social e biológica. Nesse período, a expres­
são emocional tem um papel, fundamentalmente,

(A) cultural, pois sintetiza as representações do



meio, que interferem na formação da criança
desde os primeiros momentos de sua gestação.

(B) social, pois se apresenta como o primeiro e mais



forte vínculo entre os indivíduos.

(C) orgânico pois se reduz à expressão de estados



vegetativos da criança.

(D) histórico, pois responde pela articulação cogni­



tiva do sujeito com sua espécie.

(E) biológico, pois se restringe às manifestações É correto afirmar que



fisiológicas.
(A) Ana tem mais conhecimento sobre o sistema
­

de escrita, pois apresenta uma escrita alfabéti­
ca, enquanto Felipe produz uma escrita silábica
20. Considerando a importância das diferentes teorias com vogais e consoantes pertinentes, e Berenice

para a compreensão e a orientação dos processos apresenta uma escrita ainda não fonetizada.
educativos, Gómez ressalta suas implicações para
propostas didáticas que se apoiam em proposições (B) Ana tem mais conhecimento sobre o sistema

de Vygotstky, como: de escrita, pois apresenta uma escrita silábico­
alfabética (ora usa uma letra para representar
(A) o ensino centra se no desenvolvimento de capa­
-
a sílaba, ora usa mais de uma letra para essa

-
cidades formais, operativas, e não na transmis­ representação), enquanto Berenice e Felipe re­
são de conteúdos. alizam uma escrita não fonetizada (pré silábica).

-
(B) as fases de desenvolvimento têm um ritmo de (C) Berenice é a mais avançada em relação ao co­

maturação próprio e o respeito a essa evolução

nhecimento sobre o sistema de escrita, pois não
espontânea é um valor pedagógico. fragmenta a leitura do que escreveu.
(C) o desenvolvimento da criança está sempre media­ (D) Ana tem mais conhecimento sobre o sistema de

tizado por importantes determinações culturais.

escrita, apresenta uma escrita silábico alfabética
-
(D) a primazia da atividade é o princípio educativo (ora usa uma letra para representar a sílaba, ora
usa mais de uma letra para essa representação),

mais importante na prática educativa.
enquanto Berenice realiza uma escrita ainda não
(E) a educação deve orientar se para os processos fonetizada (pré silábica) e Felipe apresenta uma
-

-
autônomos e espontâneos de desenvolvimento e escrita silábica com vogais e consoantes perti­
aprendizagem. nentes.

(E) Ana e Felipe produzem escritas da mesma natu­



reza; ambos não colocam todas as letras neces­
sárias para uma escrita convencional, mas estão
mais avançados no conhecimento sobre o siste­
ma de escrita do que Berenice, que realiza uma
escrita ainda não fonetizada (pré silábica).
-
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22. Leia as seguintes citações: 23. A partir da bibliografia indicada, podemos afirmar que


“O desafio é formar pessoas desejosas de em­ (A) depois de produzir um texto, é preciso definir a


brenhar se em outros mundos possíveis que a lite­ situação de comunicação na qual ele irá circular.
-
ratura nos oferece, dispostas a identificar se com o (B) para produzir um texto, é preciso definir um tema.

-
semelhante ou a solidarizar se com o diferente e ca­


-
pazes de apreciar a qualidade literária. Assumir este (C) as características da situação de comunicação


desafio significa abandonar as atividades mecânicas são determinantes para a produção de um texto.
e desprovidas de sentido, que levam as crianças a
(D) para produzir um texto, é preciso ter um propósito
distanciar se da leitura por considerá la uma mera


leitor claro e definido.
-
-
obrigação escolar, significa também incorporar situa­
ções em que ler determinados materiais seja impres­ (E) as características da situação de comunicação


cindível para o desenvolvimento dos projetos que se do texto que se irá produzir são determinantes
estejam levando a cabo, ou – e isto é igualmente im­ para o leitor.
portante – que produzam o prazer que é inerente ao
contato com textos verdadeiros e valiosos.”
(Delia Lerner, 2002) 24. A professora Andrea tem alguns alunos que apresen­


tam uma escrita não fonetizada (pré silábica), isto

-
“Formar leitores autônomos também significa for­ é, não estabelecem correspondência termo a termo
mar leitores capazes de aprender a partir dos textos. entre segmentos do falado e segmentos do escrito.
Para isso, quem lê deve ser capaz de interrogar se Andrea não está conseguindo ajudá los a avançar em
-
-
sobre sua própria compreensão, estabelecer relações seus conhecimentos sobre a escrita. Pediu, então,
entre o que lê e o que faz parte do seu acervo pesso­ à equipe de professoras que a ajudasse no planeja­
al, questionar seu conhecimento e modificá lo, esta­ mento de algumas intervenções.
-
belecer generalizações que permitam transferir o que
Assinale a alternativa em que se apresenta a única
foi aprendido para outros contextos diferentes.”
proposta que não contribuiria para as crianças avan­
(Isabel Solé, 1998) çarem na compreensão da escrita.

Considere as citações e assinale a alternativa correta. (A) Propor atividades com o uso do alfabeto para as

crianças memorizarem os nomes das letras.
(A) A escola deve ajudar seus alunos a compreende­

rem o que leem e que a leitura é uma obrigação (B) Propor situações didáticas que envolvam a leitura

escolar. e a escrita dos nomes da classe.
(B) A escola precisa ensinar a decodificação para (C) Propor situações didáticas que envolvam a leitura


seus alunos, pois só assim eles poderão se tornar e a escrita de cantigas, quadrinhas e parlendas
bons leitores. que as crianças conhecem de memória.
(C) A escola precisa ensinar os seus alunos a procu­ (D) Agrupá los com alunos que produzem escritas

rarem o significado das palavras para tornarem­

-
fonetizadas próximas (escritas silábicas com ou
se leitores mais competentes. sem valor sonoro convencional).
-
(D) A escola deve ajudar seus alunos a compreen­
(E) Realizar intervenções que levem as crianças a

derem o que leem e a relacionarem suas leituras

buscar informações sobre o sistema de escrita em
com o seu conhecimento pessoal.
fontes disponíveis na sala como, por exemplo, a
(E) Os pais precisam ensinar seus filhos a gostarem lista de nomes, a rotina, a lista dos livros preferidos

de ler, pois, dessa forma, eles poderão conhecer do grupo etc.
outros mundos que a literatura oferece.

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25. Imagine a seguinte situação:

Você analisou as produções dos seus alunos e concluiu que é necessário propor que produzam em duplas, pois
vários estudos vêm mostrando que organizados dessa forma os alunos avançam mais rapidamente, em especial
porque as informações circulam melhor. Sendo assim, resolveu planejar as duplas que deverão escrever uma lista
de alimentos para o piquenique que farão na Semana da Criança.
Segue uma amostra dos diferentes conhecimentos sobre a escrita de seu grupo. Nela, as crianças escreveram
uma pequena lista de brinquedos: bicicleta, carrinho, pipa, pião.

A partir da análise dessas escritas, assinale a única alternativa que apresenta parcerias potencialmente produtivas
e com justificativas adequadas.

(A) Aluno C com aluno D, pois o C, com suas escolhas, pode oferecer elementos para o D pensar em quais letras

usar, ou seja, que não é qualquer letra que serve para escrever qualquer sílaba.
Aluno B com aluno E, pois, por ser alfabético e saber tudo sobre o sistema de escrita, E pode ensinar o que
o aluno B ainda não sabe: que o simples encadeamento de letras quaisquer não é suficiente para que algo
esteja escrito.
Aluno A com aluno C, pois o A, com suas escolhas, pode favorecer a reflexão de C sobre alguns aspectos tanto
quantitativos como qualitativos da sua própria produção.

(B) Aluno B com aluno D, pois B, por conhecer mais letras, pode ajudar D a ampliar seu conhecimento de letras e,

assim, conseguir escrever mais palavras.
Aluno C com aluno E, pois o aluno E tem todas as informações sobre o sistema de escrita e, com suas esco­
lhas, pode oferecer ao aluno C boas referências sobre quais e quantas letras usar.
Aluno A com aluno D, pois o aluno A tem muitas informações sobre o sistema de escrita e pode ensinar D a
colocar as letras que faltam em suas escritas.

(C) Aluno E com aluno A, pois E pode oferecer, com suas escolhas, a A uma reflexão sobre quantas letras usar.

Aluno C com aluno A, pois A pode ajudar C a aprender sobre quais letras usar.
Aluno E com aluno C, pois E pode ajudar C a compreender quais letras usar nas suas produções escritas.

(D) Aluno B com o aluno C, pois C poderia oferecer, com suas escolhas, referências para o aluno B sobre o que ele

ainda não sabe: que o simples encadeamento de letras quaisquer não é suficiente para que algo esteja escrito.
Aluno B com aluno E, pois, por ser alfabético e saber tudo sobre o sistema de escrita, E pode ensinar o que
o aluno B ainda não sabe: que o simples encadeamento de letras quaisquer não é suficiente para que algo
esteja escrito.
Aluno C com aluno D, pois o C, com suas escolhas, pode oferecer elementos para o D pensar em quais letras
usar, ou seja, que não é qualquer letra que serve para escrever qualquer sílaba.

(E) Aluno B com o aluno C, pois C poderia oferecer, com suas escolhas, referências para o aluno B sobre o que ele

ainda não sabe: que o simples encadeamento de letras quaisquer não é suficiente para que algo esteja escrito.
Aluno A com aluno E, pois embora ambos saibam bastante sobre o sistema de escrita em português, a produ­
ção de E pode favorecer a reflexão de A sobre alguns aspectos tanto quantitativos como qualitativos da sua
própria produção.
Aluno C com o aluno D, pois o C, com suas escolhas, pode oferecer elementos para o D pensar em quais letras
usar, ou seja, que não é qualquer letra que serve para escrever qualquer sílaba.

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26. “(...) o ato de ler consiste, pois, no processamento de 28. Analise as afirmações de diferentes professoras a


informação de um texto escrito com a finalidade de respeito das práticas de produção de textos propostas
interpretá lo. Como afirmamos anteriormente, o pro­ a seus alunos e assinale a alternativa correta.

-
cesso de leitura utiliza o que Smith chama de duas
fontes de informação da leitura: a informação visual (A) Professora Ana: Costumo propor redações com


ou por meio dos olhos, que consiste na informação tema livre para que possam soltar a sua criati­
proveniente do texto, e a informação não visual ou vidade.
de trás dos olhos, que consiste no conjunto de co­
(B) Professora Rosa: Costumo propor escrita de frases,
nhecimentos do leitor. Assim, a partir da informação


e, depois, peço que as juntem.
do texto e de seus próprios conhecimentos, o leitor
construirá o significado em um processo (...)” (C) Professora Camila: Costumo propor textos a partir


(Teresa Colomer e Anna Camps, 2002) de uma sequência de imagens, para facilitar a orde­
nação no tempo, mesmo que acabem produzindo
De acordo com as autoras, podemos dizer que apenas legendas.

(A) no ato da leitura, a importância da informação (D) Professora Vera: Costumo definir um gênero,



não visual se sobrepõe à informação visual. propor uma intenção comunicativa para o texto e,
então, pedir que escrevam, considerando o leitor,
(B) é na coordenação da informação visual e da in­ onde será publicado e para que será escrito.

formação não visual que o leitor poderá construir
significado na leitura. (E) Professora Bia: Costumo propor textos a partir de


gravuras para facilitar o desafio para os alunos,
(C) no ato da leitura, a importância da informação pois, assim, pelo menos o tema é oferecido.

visual se sobrepõe à informação não visual.

(D) a informação visual, que todos compartilham, é



a responsável pela construção de significado da 29. De acordo com a bibliografia indicada, assinale a

leitura. alternativa correta.

(E) no ato da leitura, o que importa é a opinião de (A) Embora a coerência e a coesão sejam condições


cada leitor, a despeito da informação visual ofe­ de textualidade, apenas alunos mais talentosos e
recida pelo texto. mais experientes poderão aprendê las e usá las

-
-
em seus textos.

27. Para as crianças que ainda não sabem ler conven­ (B) Não basta oferecer as condições de ensino ade­

quadas, pois a coerência e a coesão textual não

cionalmente, uma das indicações didáticas consiste
nas atividades de leitura de texto que elas já sabem estão ao alcance dos indivíduos escolarizados.
de memória. (C) A coerência e a coesão são condições de textua­

Qual é o desafio que está em jogo nessas propostas? lidade, porém nem todos os alunos são capazes
de aprendê las e de usá las em seus textos.
-
-
(A) Estabelecer a correspondência entre cada parte
(D) A coerência e a coesão são condições de textua­

do escrito e cada parte do falado.

lidade e todos os alunos são capazes de apren­
(B) Trata se de uma atividade banal, pois o aluno já dê las e de usá las em seus textos.

-
-
-
sabe o que está escrito.
(E) A coerência e a coesão são condições de textuali­

(C) O potencial de memorização do aluno. dade muito sofisticadas para os alunos do ensino

fundamental.
(D) Encontrar a correspondência entre o que lembra

de memória e o que está escrito.

(E) A possibilidade de realizar uma leitura conven­



cional.

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30. De acordo com a bibliografia indicada, podemos dizer 32. É correto dizer que revisar um texto é uma prática


que o ensino da pontuação integrante do processo de produção de texto e implica

(A) deve considerar o texto como um conjunto de



(A) corrigir todos os erros ortográficos.


frases que precisam dos sinais para indicar as
pausas. (B) refletir com os alunos sobre diferentes aspectos


do texto para torná lo mais bem escrito.

-
(B) é, basicamente, ensinar os sinais de pontuação.

(C) refletir com os alunos apenas sobre os aspectos


(C) deve considerar que há várias possibilidades de discursivos do texto para torná lo mais bem escrito.

-
se pontuar um texto, considerando a intenção de
significação e possíveis recursos estilísticos. (D) corrigir todos os problemas do texto, mesmo sem


a presença do aluno.
(D) deve considerar as várias regras obrigatórias de

como usar os sinais de pontuação. (E) corrigir os aspectos notacionais do texto.


(E) deve considerar que pontuamos os textos de

maneira linear, evitando estilos pessoais.
33. “O modo tradicional de se considerar a escrita infan­


til consiste em prestar atenção apenas nos aspectos
gráficos dessas produções, ignorando os aspectos
31. Assinale a alternativa correta sobre o projeto didático. construtivos. Os aspectos gráficos têm a ver com a

qualidade do traço, a distribuição espacial das formas,
(A) Não é uma boa modalidade para se trabalhar pro­
orientação predominante (da esquerda para a direita,

dução de texto, pois a necessidade de ter propó­
de cima para baixo), a orientação dos caracteres indi­
sito social tira o foco da aprendizagem propria­
viduais (inversões, rotações, etc.). Os aspectos cons­
mente dita.
trutivos têm a ver com o que se quis representar e
(B) Define os objetivos e conteúdos, e o restante fica os meios utilizados para criar diferenciações entre as

a critério dos alunos, tornando assim as situações representações”.
(Emilia Ferreiro, 2010)
de aprendizagem mais significativas para eles.

(C) Nasce da observação do professor sobre o inte­ Assinale a afirmação que dialoga com a citação e com

resse dos alunos, e cada etapa é planejada me­ a bibliografia estudada.
diante a análise da etapa anterior.
(A) Em um processo de alfabetização inicial, os as­

(D) É um planejamento tão “engessado” que não pectos gráficos são mais relevantes do que os

abre espaço para os alunos; tudo é determinado construtivos.
pelo professor.
(B) Em um processo de alfabetização inicial, os as­

(E) É uma modalidade organizativa que agrega obje­ pectos construtivos precisam ser transmitidos

tivos didáticos (ligados à aprendizagem dos con­ pelo professor.
teúdos) e comunicativos (ligados aos propósitos
sociais). (C) Os aspectos construtivos das produções escritas

dizem respeito ao modo como as crianças refle­
tem sobre a escrita, com o conhecimento que
constroem sobre o funcionamento do sistema de
escrita.

(D) Os aspectos construtivos das produções escritas



dizem respeito à qualidade do traço, à distribui­
ção espacial das formas, à orientação predomi­
nante e à orientação dos caracteres individuais.

(E) Em um processo de alfabetização inicial, os as­



pectos gráficos e construtivos são igualmente
importantes, uma vez que é preciso ensinar o có­
digo escrito.

11 SEED1405/001-PEB-I

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34. Assinale a afirmação que dialoga com a bibliografia 36. “Na escola – já dissemos – a leitura é antes de mais


estudada. nada um objeto de ensino. Para que também se trans­
forme em um objeto de aprendizagem, é necessário
(A) A aprendizagem da ortografia dá se por meio da

que tenha sentido do ponto de vista do aluno, o que

-
apresentação e da repetição verbal de regras. significa – entre outras coisas – que deve cumprir
uma função para a realização de um propósito que
(B) A aprendizagem da ortografia dá se por meio de
ele conhece e valoriza. Para que a leitura como objeto

-
construções individuais de regras e conscientiza­
de ensino não se afaste demasiado da prática social
ção do papel da memória para as palavras irre­
que se quer comunicar, é imprescindível “representar”
gulares.
– ou “reapresentar” –, na escola, os diversos usos que
(C) A aprendizagem da ortografia é um processo ela tem na vida social”.

passivo. (Delia Lerner, 2002)

(D) A aprendizagem da ortografia é basicamente um Assinale a afirmação que dialoga com a autora citada

trabalho de memória. e com a bibliografia estudada.

(E) A aprendizagem da ortografia é apoiada quase (A) É preciso promover práticas escolares da leitura



que totalmente no uso do dicionário. e da escrita, considerando os propósitos comuni­
cativos dos conteúdos.

(B) É preciso promover práticas escolares da leitura


e da escrita, considerando os propósitos didáti­
35. Assinale a alternativa correta. cos dos conteúdos.

(A) As situações de ditado ao professor são ótimas (C) É preciso promover a leitura de textos diferentes


propostas para as crianças que ainda não leem dos que circulam socialmente.
nem escrevem convencionalmente produzirem
textos e aprenderem sobre a linguagem escrita. (D) É preciso transformar as práticas sociais da leitura

e da escrita em práticas escolarizadas.
(B) Uma condição para participar de situações de

ditado ao professor é que as crianças tenham o (E) É preciso promover práticas sociais da leitura e

texto memorizado. da escrita dentro da escola, considerando a in­
terdependência entre os propósitos didáticos e
(C) As crianças que ainda não leem nem escrevem comunicativos dos conteúdos.

convencionalmente não são capazes de produzir
textos.

(D) As situações de ditado ao professor são válidas



apenas como propostas para as crianças apren­
derem a recitar textos.

(E) Uma condição para participar de situações de



ditado ao professor é que as crianças já dominem
o código de escrita.

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37. Segundo Telma Weisz, boas situações de aprendiza­ 38. “Chamamos de zona de desenvolvimento proximal a


gem costumam ser aquelas em que: distância entre o nível de desenvolvimento real, que
se costuma determinar através da solução indepen­
• os alunos precisam pôr em jogo tudo o que sabem e dente de problemas, e o nível de desenvolvimento po­

pensam sobre o conteúdo que se quer ensinar; tencial, determinado através da solução de problemas
sob a orientação de um adulto ou em colaboração
• os alunos têm problemas a resolver e decisões a com companheiros mais capazes.”

tomar em função do que se propõem a produzir; (L. S.Vygotsky, 2007)

• a organização da tarefa pelo professor garante a



máxima circulação de informação possível; Uma dupla de meninos está reescrevendo o
conto da Chapeuzinho Vermelho. Os dois apresen­
• o conteúdo trabalhado mantém suas características tam diferentes conhecimentos sobre a linguagem

de objeto sociocultural real, sem se transformar em escrita. Segue um trecho da conversa entre eles,
objeto escolar vazio de significado social. enquanto escrevem:

De acordo com o ponto de vista da autora, podemos A criança 1 dita para a criança 2: “Vamos começar
pensar que, para uma boa situação de aprendizagem, com Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho
as crianças Vermelho.” A criança 2 acolhe a ideia, mas sugere uma
alteração: “e se fosse Era uma vez uma linda meni-
(A) precisam acionar os seus conhecimentos pré­ ninha que vivia usando um capuz vermelho, por isso

vios, e o professor deve planejar boas situações era chamada de Chapeuzinho Vermelho”. A criança 1
para as crianças memorizarem o conteúdo. escuta com atenção e aceita a alteração. A criança 1
continua a ditar: “A mãe da Chapeuzinho pediu para
(B) precisam aprender os conteúdos escolares, dife­
ela entregar uma cesta de doces para a sua vovozi-

rentes dos que existem fora da escola.
nha e aí ela foi pelo caminho da floresta”. A criança
(C) precisam acionar os seus conhecimentos pré­ 2 faz uma intervenção para a criança 1: “Não vamos

vios, e a circulação de informações deve estar usar aí porque estamos escrevendo e não falando”. A
garantida. criança 1 pensa um pouco e revisa o seu texto: “A mãe
da Chapeuzinho pediu para ela entregar uma cesta de
(D) não podem enfrentar problemas que envolvam doces para a sua vovozinha e, então, ela seguiu pelo

conteúdos que ainda não foram ensinados. caminho da floresta”. A criança 2 acolhe a alteração da
criança 1, e seguem escrevendo mais um trecho.
(E) precisam acionar os seus conhecimentos pré­

vios, e o professor deve evitar que as crianças
conversem entre si. Considerando o conceito de Zona de Desenvolvimento
Proximal, proposto por Vygotsky, e o trecho da conversa
entre as crianças, assinale a alternativa correta.

(A) A criança 2 é prejudicada nesta atividade, pois



pode atrasar a sua reflexão sobre a linguagem
escrita.

(B) A criança 1 é prejudicada nesta atividade, pois o



único jeito de avançar na reflexão sobre o uso da
linguagem escrita é trabalhando individualmente.

(C) A criança 1 é prejudicada nesta atividade, pois



a criança 2 está precipitando o seu desenvolvi­
mento.

(D) A criança 1 avança na sua reflexão sobre o uso



da linguagem escrita com o apoio da criança 2.

(E) A criança 1 não está pronta para avançar na



reflexão sobre o uso da linguagem escrita e ape­
nas obedece às ordens da criança 2.

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39. “Para mim, o que é relevante na modalidade organiza­ 41. “(...) é preciso assinalar que, ao exercer comporta­


tiva chamada projeto está no encadeamento de ativi­ mentos de leitor e de escritor, os alunos têm também
dades e conteúdos para a elaboração de um produto, a oportunidade de entrar no mundo dos textos, de se
o que se faz possível ao articular propósitos didáticos apropriar dos traços distintivos – mais ou menos ca­
e propósitos comunicativos, organizar o tempo do en­ nônicos – de certos gêneros, de ir detectando mati­
sino em períodos prolongados e propiciar assim que zes que distinguem ‘a linguagem que se escreve’ e
os alunos pratiquem com continuidade a leitura e a a diferenciam da oralidade coloquial, de pôr em ação
escrita, que possam apropriar se destas práticas com – enquanto praticantes da leitura e da escrita – recur­

-
o sentido que elas têm socialmente”. sos linguísticos aos quais é necessário apelar para
(Delia Lerner, 2002) resolver os diversos problemas que se apresentam ao
produzir ou interpretar textos ...”
(Delia Lerner, 2002)
A autora defende que
(A) o trabalho com projetos se define por uma questão É correto dizer que, para as crianças exercerem com­

problematizadora que unificará o produto final. portamentos leitores e escritores,
(B) o trabalho com projetos se define pela presença (A) é preciso que aprendam a decodificar a escrita.

de um produto final que integra propósitos comu­


nicativos e didáticos. (B) é preciso uma boa biblioteca.


(C) o trabalho com projetos deve ser definido pelos (C) é preciso que o professor atue como leitor na sala

conteúdos emergentes na classe.


de aula.
(D) o trabalho com projetos requer a integração com
(D) basta ter acesso a livros.

outras áreas como condição necessária.


(E) a noção de projeto se identifica com o trabalho de (E) é preciso ensinar a técnica da leitura.


unidade temática.

40. De acordo com a bibliografia indicada, para que os 42. Realizar planejamentos de situações didáticas, es­


alunos possam ser bons produtores de textos, é im­ crever registros reflexivos sobre a prática em sala de
portante que tenham conhecimento de que não existe aula e organizar um arquivo que mostre a evolução
um modelo genérico de textos, mas que eles são es­ das aprendizagens dos alunos são instrumentos
critos a partir de situações particulares de comunica­
ção, que envolvem a definição prévia de um leitor, de (A) importantes para professores que usam, exclusi­

um propósito e de um gênero. vamente, livros didáticos.

Qual das propostas de produção de texto descritas a (B) que atendem somente às demandas burocráticas.

seguir é a mais coerente com a afirmação anterior?
(C) fundamentais apenas para o professor substituto

(A) Vamos produzir um folder para ser distribuído na ausência do titular.

para os alunos, os pais e a comunidade do en­
torno, divulgando os eventos culturais da semana (D) para cumprir as exigências da coordenação e da

literária da nossa escola. direção da escola.

(B) Escrevam um texto sobre nosso passeio ao zoo­ (E) para que o professor tenha uma boa prática e se


lógico. responsabilize pela aprendizagem dos seus alunos.
(C) Vocês vão receber uma série de imagens, que tra­

tam de um determinado assunto para ordená las,
-
e, em seguida, devem produzir um texto que conte
essa história.
(D) Hoje é um dia em que vocês terão liberdade

para escolher o tema do texto que vão escrever.
A única condição é não ultrapassar uma página.
(E) Nosso bairro vive um clima de muita insegurança.

Produza um texto sobre essa situação.

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43. Leia o depoimento da professora Cris: 44. “Na escola, leitura e escrita são necessariamente


obrigatórias, porque ensinar a ler e escrever é uma
Sou professora de um 1o ano. Quando leio uma responsabilidade inalienável da instituição escolar.
história para as crianças, acabo pegando os livros E é por isso que a escola enfrenta um paradoxo em
que estão mais próximos. Prefiro as histórias curtas, relação a essa questão: como assume a responsa­
com enredos simples, muitas imagens, vocabulário bilidade social de ensinar a ler e escrever, tem que
simplificado. Depois da história, faço perguntas para apresentar a leitura e a escrita como obrigatórias e
avaliar se todos entenderam e para fixarem o conteú­ atribuir lhe, então, como propósito único ou predomi­

-
do da história. Não sei o que acontece, mas eles aca­ nante o de aprender a ler e escrever. Essa transfor­
bam se dispersando e não gostam muito do momento mação muda profundamente o sentido da leitura e da
da história. escrita, transforma as em algo muito diferente do que

-
são fora da escola: atividades fortemente carregadas
O que está acontecendo na sala da professora Cris? de sentido para os leitores ou escritores, inseridos em
projetos valiosos e orientadas para cumprir propósito
(A) A ausência de planejamento é um problema, com os quais eles estão comprometidos”.

embora a sua escolha por histórias curtas seja o
(Délia Lerner, 2002)
mais adequado para a idade.

(B) Seus alunos não gostam de histórias. De acordo com a citação, podemos afirmar que a

leitura e a escrita
(C) Parece faltar o planejamento da leitura literária,

mas ela assegura o mais importante, que é aju­ (A) são procedimentos escolares.
dar os seus alunos a fixarem o conteúdo lido.


(B) são práticas sociais, portanto ensinar a ler e a
(D) Parece faltar o planejamento da leitura literária –

escrever significa comunicar essas práticas.

o que fazer antes, durante e depois –, que é uma
condição para uma boa leitura, assim como a es­ (C) não são práticas sociais e são orientadas por

colha de histórias bem escritas e interessantes. diferentes propósitos comunicativos.

(E) A professora deveria contar as histórias em vez (D) são práticas sociais e são orientadas por um único


de ler. propósito comunicativo.

(E) são práticas escolares, portanto ensinar a ler e a



escrever significa comunicar essas práticas.

15 SEED1405/001-PEB-I

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45. “As pesquisas de Emilia Ferreiro e colaboradores 46. Analise a sequência:


rompem o imobilismo lamuriento e acusatório e de­
flagram um esforço coletivo de busca de novos cami­
nhos. Deslocando a investigação do ‘como se ensina’
para o ‘como se aprende’, Emilia Ferreiro descobriu
e descreveu a psicogênese da língua escrita e abriu
espaço – agora sim – para um novo tipo de pesquisa
em pedagogia. (...)”

“O salto importante que se deu no conhecimento


Admitindo que a regra de formação das figuras se­
produzido sobre as questões de ensino e da apren­
guintes permaneça a mesma, é correto afirmar que o
dizagem já permite que o professor olhe para aquilo
número de quadrinhos brancos da figura que ocupa
que o aluno produziu, enxergue aí o que ele já sabe e
a 20a posição dessa sequência é
identifique que tipo de informação é necessária para
que seu conhecimento avance.” (A) 400.


(Telma Weisz)
(B) 390.


O que essas citações querem dizer?
(C) 410.


(A) Que o professor precisa ter conhecimentos que
(D) 370.

lhe permitam saber, a cada momento, quais são


as ideias dos seus alunos sobre a escrita, porque (E) 380.
sobre esses conhecimentos é que ele deverá or­


ganizar o seu ensino.

(B) Que o ensino determina a aprendizagem na alfa­ 47. Na ATPC, os professores apresentavam opiniões di­


betização. ferentes sobre a introdução do ensino dos números
no 1o ano do Ensino Fundamental. Observe as:
(C) Que, embora os alunos sempre tragam informa­

-

ções sobre a escrita, o professor precisa saber Professora Rosana: Considero que os alunos preci­
selecionar o que vai considerar e o que será des­ sam conhecer nosso sistema de numeração. Como
prezado no ensino, pois não se pode esquecer as crianças ainda são pequenas, começo com os nú­
que a relação entre o ensino e a aprendizagem é meros de 1 a 9 e depois amplio até o 100.
de causa e efeito. Professora Carla: Acredito que é necessário propor
algumas atividades que levem os alunos a refletir so­
(D) Que o professor ainda é o centro do processo
bre os números que já conhecem, dando lhes opor­

que envolve a alfabetização, pois os alunos, até

-
tunidade de demonstrar seus conhecimentos numéri­
adquirirem proficiência, não sabem o que fazer.
cos em determinado contexto.
(E) Que o professor precisa saber o que sabem seus Professora Cíntia: Penso que precisamos partir do

alunos, mas não pode se deixar guiar por isso, concreto. Eu considero que o Material Dourado ajuda o
pois, dessa forma, correria o risco de não traba­ aluno a compreender o sistema de numeração decimal
lhar todos os conteúdos previstos. e, por isso, esse material é fundamental para ensinar
os números.

De acordo com as indicações contidas nas Orienta­


ções Curriculares do Estado de São Paulo, pode se
-
concluir que apenas

(A) a afirmação de Rosana é verdadeira.



(B) a afirmação de Cíntia é verdadeira.

(C) a afirmação de Carla é verdadeira.

(D) as afirmações de Rosana e de Carla são verda­

deiras.

(E) as afirmações de Carla e de Cíntia são verda­



deiras.

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48. Para planejar suas aulas sobre o Campo Conceitual Adi­ U N H

RASC
O
tivo, a professora Bete toma como base as indicações
contidas nas Orientações Curriculares do Programa Ler
e Escrever. Esse documento aponta a necessidade de
o professor levar o aluno a compreender os diferentes
significados das operações. Dessa forma, ela elaborou
as situações a seguir para sua turma:

I. Rita foi fazer compras com 178 reais. Quando vol­



tou das compras estava com 54 reais. Quantos
reais Rita gastou nas compras?
II. Renato tem algumas cartas e Marcelo tem 12 car­

tas a menos que Renato. Sabendo que Marcelo
tem 25 cartas, quantas cartas tem Renato?
III. No jardim da escola, há 53 rosas e muitas marga­

ridas, totalizando 127 flores. Quantas são as mar­
garidas desse jardim?
IV. Mariana faz coleção de tampinhas. Ela tinha al­

gumas tampinhas e ganhou 62 de suas colegas,
ficando com 129 tampinhas no total. Quantas tam­
pinhas Mariana tinha antes?

A professora Bete levou as situações criadas para dis­


cussão na ATPC. Ela e os demais professores classi­
ficaram corretamente as situações como:

(A) I – Transformação; II – Comparação; III – Compo­



sição e IV – Transformação.

(B) I – Composição; II – Razão; III – Composição e



IV – Transformação.

(C) I – Composição; II – Comparação; III – Compo­



sição e IV – Transformação.

(D) I – Transformação; II – Composição; III – Compa­



ração e IV – Composição.

(E) I – Transformação; II – Razão; III – Composição



e IV – Transformação.

17 SEED1405/001-PEB-I

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49. Mayara, Lucas e Gabriela, alunos do 5o ano do Ensino U N H

RASC
O
Fundamental, representaram a divisão de 253 docinhos
para 2 embalagens de modo que em cada embalagem
ficasse a mesma quantidade de doces:
Mayara utilizou o Lucas utilizou o Gabriela utilizou o
processo americano: processo longo: processo curto:

253 2 253 2 253 2


– –
200 100 2 1 2 6 05 1 2 6
53 05 C D U 13
– + 10 –
20 4 1
10
33 13
– 5 –
20 12
13 1 01

10 126
3

2
1

Os procedimentos de cálculo descritos, utilizados por


muitos professores, são conhecidos como processo
americano, processo longo e processo curto. A res­
peito desses procedimentos, Pires, no livro Educação
Matemática: conversas com professores dos anos ini­
ciais, comenta que

(A) os três processos podem ser utilizados, depen­



dendo do nível de apropriação das crianças, não
havendo obrigatoriedade de se chegar ao curto.

(B) todos os alunos deveriam utilizar, pelo menos, o



processo longo.

(C) os três processos podem ser utilizados, depen­



dendo do nível de apropriação das crianças, mas
enfatiza que é necessário chegar pelo menos ao
longo.

(D) os três processos podem ser utilizados, depen­



dendo do nível de apropriação das crianças, mas
enfatiza que é necessário chegar ao curto.

(E) todos os alunos deveriam utilizar os três processos:



americano, longo e curto.

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50. Ao abordar a produção de escritas numéricas pelos U N H

RASC
O
estudantes, Pires, no seu livro Educação Matemáti-
ca: conversas com professores dos anos iniciais, co­
menta dois recursos didáticos que, segundo a autora,
mostram se interessantes para serem utilizados por
-
professores para a observação do “ocultamento” dos
zeros nas escritas dos números, quando os alunos
produzem escritas apoiadas na fala, como, por exem­
plo, 300 405 para escrever trezentos e quarenta e cin­

co, e compreensão de regularidades observáveis nas
escritas. Os recursos apresentados pela autora são,
respectivamente:

(A) Material Dourado e Quadro Valor Lugar.



(B) Quadro Valor Lugar e Cartelas Sobrepostas.

(C) Quadros Numéricos e Quadro Valor Lugar.

(D) Cartelas Sobrepostas e Quadros Numéricos.

(E) Cartelas Sobrepostas e Material Dourado.

51. No material de apoio ao currículo denominado Guia de

Planejamento e Orientações Didáticas ao Professor,
do Programa Ler e Escrever, há indicação para que se
proponha aos alunos a seguinte situação:

Uma pesquisa realizada numa escola concluiu que, dos


64 alunos da turma das 4a séries, dos alunos gosta de

rock, preferem pagode e , funk. O restante não tem

uma única preferência. Baseando-se nos resultados


dessa pesquisa, responda qual é o tipo de música de
maior preferência?

É correto afirmar que o objetivo desta situação é


identificar se os alunos compreendem, em relação
às frações, a

(A) razão.

(B) ordenação.

(C) equivalência.

(D) parte do todo.

(E) unidade de referência.

19 SEED1405/001-PEB-I

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52. Estudos como os de Lerner e Sadovsky (1996), por 53. No material de apoio ao currículo do Programa Ler e


exemplo, mostram que as crianças constroem hipóte­ Escrever, denominado PIC, há indicações sobre di­
ses de escrita numérica com base nas regularidades ficuldades encontradas por alunos para romper com
que observam nas suas vivências, mesmo fora da algumas ideias já construídas sobre os números natu­
sala de aula. Com base na investigação dessas auto­ rais, mas que não são válidas ou não podem ser es­
ras, a professora Lígia descreveu para seus colegas tendidas para os números racionais. A respeito disso,
a seguinte intervenção: a Professora Elisa propôs questões aos seus alunos
com a finalidade de identificar suas dificuldades. Ana­
“Propus um ditado de números e Diogo escre­ lise as afirmações de quatro de seus alunos:
veu corretamente o número dois mil, mas escreveu
duzentos e trinta e um da seguinte forma: 200301. Pedro: 5,29 é maior que 5,3, pois, quanto maior a
Aproveitei essa informação e perguntei ao aluno: quantidade de algarismos de um número, maior ele é.
qual número você acha que é maior: 231 ou o núme­
ro 2000? Diogo respondeu que o número 2000 era o Fabiana: O sucessor de 5,2 é 5,3 e o sucessor de
maior. Em seguida, pedi que comparasse as escritas 5,29 é 5,30.
dos números 2000 e 200301 e perguntei novamente,
qual seria o maior. Percebi que ele ficou em dúvida. Bia: O sucessor de 5,29 não é 5,30, pois entre eles
Dessa forma, discuti a grafia do 231 a partir da análise existem infinitos números decimais.
de outras grafias corretas de números da ordem de
centenas que ele conhecia.” Kaio: O sucessor de é e o sucessor de

Analisando a descrição da professora, é possível per­ é .


ceber que ela preparou sua intervenção por conhecer
as hipóteses elaboradas pelas crianças identificadas Analisando essas afirmações, a professora Elisa pôde
por Lerner e Sadovsky. Assinale a alternativa em que concluir que os alunos que apresentaram as dificulda­
se encontram essas hipóteses. des descritas no referido documento são, apenas,

(A) O papel da numeração falada; a quantidade de (A) Pedro, Bia e Kaio.




zeros de um número; a posição dos algarismos
como critérios de comparação. (B) Pedro e Fabiana.

(B) A existência de alguns números especiais deno­ (C) Pedro, Fabiana e Kaio.


minados nós; a quantidade de zeros de um nú­
(D) Bia e Kaio.
mero; a quantidade de algarismos e magnitude

do número. (E) Fabiana e Kaio.

(C) A posição dos algarismos como critérios de com­

paração; o papel da numeração falada; a quanti­
dade de algarismos e magnitude do número.

(D) A existência de alguns números especiais deno­



minados nós; o papel da numeração falada; a
posição dos algarismos como critérios de com­
paração.

(E) A quantidade de algarismos e magnitude do nú­



mero; a existência de alguns números especiais
denominados nós; o papel da numeração falada.

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54. No material de apoio ao currículo Guia de Planejamento U N H

RASC
O
e Orientações Didáticas – 4a série, do Programa Ler e
Escrever, é sugerido ao professor trabalhar a atividade
a seguir:

Analisando a proposta apresentada no documento, é


correto afirmar que o objetivo dessa atividade é analisar
aspectos comuns e diferenças entre

(A) figuras poligonais e não poligonais.



(B) prismas e não prismas.

(C) poliedros e não poliedros.

(D) figuras poligonais e corpos redondos.

(E) poliedros e corpos redondos.

21 SEED1405/001-PEB-I

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55. O gráfico a seguir apresenta dados de uma pesquisa U N H

RASC
O
realizada com os alunos de duas salas de quinto ano.
Ele indica a preferência dos alunos que estudam em
cada sala quanto ao esporte preferido: futebol, vôlei e
basquete. Todos os estudantes tiveram que optar por
apenas um desses três esportes.

Analisando o gráfico, é correto afirmar que, dentre os


alunos que escolheram futebol, a porcentagem dos
alunos que estudam no 5o B é de

(A) 13%

(B) 39%

(C) 26%

(D) 65%

(E) 52%

56. Um prisma tem 12 arestas. É correto afirmar que o

número de vértices desse prisma é

(A) 12.

(B) 10.

(C) 16.

(D) 8.

(E) 14.

SEED1405/001-PEB-I 22

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57. Sabe se que, em um dado, a soma dos pontos de U N H

-
RASC
O
duas faces opostas é sempre 7. Sendo assim, a al­
ternativa que representa corretamente a planificação
de um dado é

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

23 SEED1405/001-PEB-I

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58. A professora do 5o ano pediu para que seus alunos U N H

RASC
O
calculassem a área da figura apresentada na malha
quadriculada a seguir, considerando que cada quadra­
dinho da malha corresponde a um metro quadrado.

Fábio respondeu corretamente a questão, indicando


sua resposta em metros quadrados:

(A) 59.

(B) 61.

(C) 58.

(D) 57.

(E) 60.

59. O Tangram é um quebra cabeça chinês que pode ser

-
utilizado nas aulas de matemática. Ele é composto de
7 peças que formam um quadrado como o da figura a
seguir. O ponto O é o centro do quadrado.

Uma professora que leciona para os anos iniciais, de­


pois de explorar o material, perguntou aos seus alu­
nos sobre que fração da área total é a parte pintada
do Tangram. Cid respondeu corretamente que a área
pintada em relação à área total poderia ser represen­
tada pela fração

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

SEED1405/001-PEB-I 24

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60. No material de apoio ao currículo do Programa Ler e 61. No material de apoio ao currículo do Programa Ler e


Escrever denominado Guia de Planejamento e Orien­ Escrever denominado Guia de Planejamento e Orienta­
tações Didáticas – Professor – 3a série, há indicações ções Didáticas – Professor – 3a série, há uma proposta
de situações que permitem a ampliação do trabalho de análise de diferentes procedimentos de cálculo.
com os diferentes significados do campo multiplica­
tivo. Nesse material, dentre outras, são propostas as
seguintes situações problema:

-
I. Joana vai comprar três caixas de paçoca. Uma caixa

custa R$ 12,00. Quantos reais Joana gastará para
comprar as paçocas?
II. Na farmácia, havia a seguinte oferta: levando 3 sa-

bonetes pagam-se R$ 2,00. Márcia levou uma dúzia
de sabonetes. Quanto ela pagou?
III. Joselena tem 25 figurinhas e Vivian tem 6 vezes

mais. Quantas figurinhas tem Vivian?
IV. Para fazer vitamina, tenho 6 tipos de frutas e posso

bater com água, leite ou laranja. Para cada vitamina,
usarei uma fruta e um tipo de líquido. Quantas vita-
minas diferentes eu posso fazer?
V. No anfiteatro, há 64 cadeiras. Elas estão dispostas

em 8 fileiras. Quantas são as colunas?

É correto afirmar que os significados das situações


são, respectivamente,

(A) comparação multiplicativa, comparação multipli­



cativa, composição, combinatória e configuração
retangular.

(B) proporcionalidade, comparação multiplicativa, com­ Um grupo de professores analisou as estratégias de



posição, configuração retangular e combinação. Vera:

(C) proporcionalidade, proporcionalidade, compara­ Professora Maria: Nas três operações, a aluna apli­
cou a propriedade distributiva, adicionou centenas,

ção multiplicativa, combinatória e configuração
retangular. dezenas e unidades e depois totalizou.
Professora Lilian: Acredito que ela não aplicou a
(D) comparação multiplicativa, proporcionalidade, propriedade distributiva; ela utilizou a propriedade

proporcionalidade, composição e configuração comutativa nas três operações, adicionou centenas,
retangular. dezenas e unidades e depois totalizou.
(E) proporcionalidade, proporcionalidade, composição, Professora Tânia: Penso que a aluna decompôs os

combinação e transformação. números, adicionando cada uma das ordens, e depois
calculou o total.
Professora Claudia: A aluna não sabe resolver pelo
algoritmo convencional, por isso foi adicionando cada
uma das ordens e depois calculou o total.
Professora Sandra: Vera parece só conseguir fazer
as contas no algoritmo convencional com números
mais redondos, por isso ela adicionou centenas, de­
zenas e unidades e depois totalizou.
Analisando o ocorrido, é verdadeira apenas a afirma­
ção da professora
(A) Claudia.

(B) Sandra.

(C) Maria.

(D) Tânia.

(E) Lilian.

25 SEED1405/001-PEB-I

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62. Gina, aluna do quarto ano do Ensino Fundamental, U N H

RASC
O
descobriu que, para multiplicar um número por 45,
basta multiplicá lo por dois números. Essa multiplica­

-
ção estará correta se a aluna multiplicar por
(A) 100 e depois por 0,5.

(B) 40 e depois por 5.

(C) 20 e depois por 25.

(D) 50 e depois por 0,2.

(E) 5 e depois por 9.

63. Um objeto sofreu um acréscimo de 20% e passou a

custar R$ 180,00. Se o aumento tivesse sido de ape­
nas 10%, esse objeto passaria a custar
(A) R$ 165,00.

(B) R$ 162,00.

(C) R$ 150,00.

(D) R$ 190,00.

(E) R$ 198,00.

64. Analise as afirmações dos professores sobre o traba­

lho com o Campo Conceitual Multiplicativo.

Professor José: O Campo Conceitual Multiplicativo


envolve situações que podem ser resolvidas somente
pela multiplicação.
Professor Carlos: O aluno necessita memorizar a
tabuada para resolver situações problema do Campo
-
Conceitual Multiplicativo.
Professor Pedro: O Campo Conceitual Multiplicativo
envolve situações que podem ser resolvidas pela mul­
tiplicação ou pela divisão.
Professor Antônio: Situações problema envolvendo
-
o Campo Conceitual Multiplicativo deveriam ser traba­
lhadas antes mesmo da memorização das tabuadas.
Professor João: O Campo Conceitual Multiplicativo
envolve situações que podem ser resolvidas somente
pela divisão.

De acordo com as Guia de Planejamento e Orienta­


ções Didáticas – 2a série, são corretas apenas as afir­
mações dos professores
(A) José e Carlos.

(B) Pedro e Antônio.

(C) Pedro e José.

(D) José e Antônio.

(E) João e Carlos.

SEED1405/001-PEB-I 26

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65. Cristina vai a um andar superior do prédio. Há três por­ 67. Considere as seguintes situações:


tas de entrada. Lá dentro, há seis elevadores que ser­
vem a todos os andares. De quantas maneiras distintas I. A floresta era ocupada por grupos indígenas tupis


Cristina pode entrar no prédio, pegar apenas um eleva­ relativamente numerosos, como os tupinambás,
dor e ir ao andar desejado? que já praticavam a agricultura, mas em perfeito
estado de harmonia com a vida vegetal e animal.
(A) 9. II. Após sua chegada, o colonizador passou a ter


uma relação exploratória com a floresta e seus
(B) 157.
recursos devido à extração da madeira, muito va­

lorizada, e da possibilidade de ganho fácil.
(C) 18.

(D) 243. Sobre as situações, é correto afirmar que

(E) 216. (A) apesar de opostas, as intervenções realizadas no


meio ambiente pelos indígenas e pelos portugue­

ses se caracterizavam pelo respeito aos ciclos da
natureza.
66. A professora trabalha com os alunos a lenda do Ne­
(B) à época do descobrimento, os elementos que

grinho do Pastoreio que teve origem no Sul do Brasil.


No decorrer da leitura, surgem palavras e expressões compunham a natureza eram renováveis, mas,
desconhecidas dos alunos: estância, estancieiro, ba­ atualmente, muitos deles, depois de extraídos,
nhado de laçaço, entre outras. Após apresentar os correm o risco de extinção.
sinônimos, a professora deve discutir com os alunos
(C) no início da colonização, o uso predatório da na­

(A) as formas de expressão de pessoas menos esco­ tureza brasileira pelos seres humanos foi respon­
sável pelos desequilíbrios ecológicos atuais.

larizadas.

(B) as vantagens de viver em um país de grande ex­ (D) as relações entre grupos humanos e o meio am­

biente são diferentes, pois dependem do objetivo

tensão.
da relação: sobrevivência ou lucro.
(C) as condutas sociais e econômicas do século pas­
(E) parte dos conflitos entre indígenas e portugueses

sado.

no início da colonização deve se às críticas que

-
(D) os erros de concordância mais comuns no Brasil. os nativos faziam à forma de exploração do meio

ambiente pelos colonizadores.
(E) a diversidade sociocultural existente no Brasil.

27 SEED1405/001-PEB-I

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68. A partir do século XVIII, a mata atlântica sofreu fortes 70. Observe uma área que sofre um processo de erosão



processos de desmatamento, entre os quais podem se dos solos no estado de São Paulo.

-
citar

(A) a criação de suínos no Paraná e o cultivo de café



em Minas Gerais.

(B) a descoberta do ouro em Minas Gerais e o ciclo



do café no Sudeste.

(C) o cultivo de cana de açúcar no Nordeste e a



-
-
pecuária no Sul do país.

(D) o cultivo de café em São Paulo e a extração do



ouro em Goiás.

(E) a pecuária na região central do país e a cultura



canavieira no Sudeste.

(http://g1.globo.com/sao paulo/itapetininga regiao/noticia/2011/12/

-
-
erosao causa prejuizo parque ecologico em avare sp.html)

-
-
-
-
-
-
-
69. A crise ambiental tem se tornado um dos problemas

mais sérios da humanidade. A desertificação é um deles O controle da erosão é fundamental para a preserva­
e tem ameaçado milhões de pessoas em várias partes ção do meio ambiente. Uma das soluções para este
do mundo. Um dos fatores responsáveis pela desertifi­ problema é
cação é
(A) a terraplenagem, evitando a forte declividade e a

(A) o uso inadequado dos solos pela agricultura ou formação de voçorocas.

pela pecuária.
(B) o uso de impermeabilizantes em áreas sujeitas

(B) a contaminação dos leitos fluviais e de lagos por ao fenômeno erosivo.

mercúrio.
(C) o plantio de vegetação que proteja o solo da

(C) o uso de instrumentos agrícolas antigos, como a formação de sulcos e ravinas.

enxada.
(D) a eliminação dos micro organismos da parte

-
(D) a substituição das colheitas manuais por meca­ superficial dos solos.

nizadas.
(E) o plantio de espécies vegetais rasteiras em detri­

(E) a rotação anual de cultivos que esgota os solos. mento da vegetação natural.

SEED1405/001-PEB-I 28

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71. Considere as seguintes medidas: 73. A biodiversidade do planeta tem sido muito ameaça­


da nos últimos tempos, provocando a destruição de
I. Proteger as matas ciliares. inúmeras espécies da flora e da fauna. No Brasil,

II. Impedir a ocupação humana nos mananciais. campeão mundial em número de espécies, dois ecos­

III. Evitar o assoreamento dos rios. sistemas encontram se em situação crítica. São eles:

-

Essas medidas contribuem para (A) a caatinga e os pampas.


(A) manter a regularidade das estações do ano. (B) a mata atlântica e o cerrado.



(B) reduzir os riscos de escassez de água. (C) a floresta amazônica e a caatinga.



(C) formar um ecossistema homogêneo. (D) os pampas e a mata atlântica.



(D) controlar a quantidade de gás carbônico na (E) a restinga e o cerrado.



atmosfera.

(E) diminuir fenômenos como a chuva ácida.



74. Considere as seguintes citações, que buscam definir


uma mesma ação.

72. Os dez pontos mais críticos do planeta são locais I. É você agir de forma ecologicamente correta,


que possuem ao menos 1500 espécies de plan­ socialmente justa e economicamente viável. (...)
tas endêmicas e já perderam 70% ou mais de suas Trata se de uma solução para um problema que a

-
áreas originais. Esses locais apresentam pequena gente causou por não prestar atenção nisso. É a
área da superfície terrestre, mas concentram 50% de gente imaginar agora que a gente está construin­
todas as espécies vegetais e 42% de todos os verte­ do o futuro.
brados da Terra. (Caco de Paula – coordenador do Planeta Sustentável,
in: Programa Ler e Escrever, Guia de Planejamento
O texto define
e Orientações Didáticas, 4o ano)

(A) os doldrums.
II. É a gente perceber o nosso papel de habitantes


(B) a exosfera. provisórios do mundo (...) porque a gente tem que
deixar pras próximas gerações um mundo um

(C) as reservas de Gaia. pouco melhor. (...) É respeito conosco, com nos­

sos sonhos, com nossos desejos e com tudo que
(D) a biosfera. nos cerca, que nos diz respeito e que nos toca.

(E) os hotspots. É o maior tema da nossa época e o tema mais
global que pode existir, porque diz respeito a nós

mesmos e aos outros.
(Leandro Sarmatz – redator chefe de Vida Simples,
-
in: Programa Ler e Escrever, Guia de Planejamento
e Orientações Didáticas, 4o ano)

Ambas definem

(A) sustentabilidade.

(B) responsabilidade humana.

(C) pegada ecológica.

(D) ambientalismo.

(E) filantropia.

29 SEED1405/001-PEB-I

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75. Esta questão está relacionada ao mapa da região metropolitana de São Paulo:

(http://www.mapasparacolorir.com.br/mapa/estado/sp/estado sao paulo mesorregiao metropolitana.png)

-
-
-
-
A partir da leitura do mapa, é correto afirmar que, tomando se o município de São Paulo como referência,
-
(A) Santa Isabel está localizada a noroeste.

(B) Carapicuíba está localizada a leste.

(C) Mogi das Cruzes está localizada a leste.

(D) Itapecerica da Serra localiza se a sudeste.

-
(E) Cajamar está localizada a nordeste.

76. Alimentos tradicionais perderam espaço na mesa dos 77. Observe a figura para responder à questão.


brasileiros no último quarto do século XX: o consumo
Si tema Solar
de arroz, feijão e batata caiu pela metade, em média.
s
Ao mesmo tempo, ganharam presença as refeições
preparadas, o iogurte e a água mineral. A mudança
de hábitos alimentares está relacionada, entre outros
fatores,
(A) à baixa produção dos bens alimentícios que pre­

cisam ser importados.
(B) às campanhas dos governos no sentido de com­

bater a desnutrição.
(C) ao aumento dos preços dos produtos que com­

põem a cesta básica.
(D) à entrada das mulheres no mercado de trabalho
(http://astronomienfant.voila.net/astro04.html)

fora do lar.
(E) ao empobrecimento de parcela considerável da Sobre o esquema, é correto afirmar que

população.
(A) 5 é Vênus e 6 é Saturno.

(B) 6 é Saturno e 4 é Vênus.

(C) 7 é Netuno e 4 é Urano.

(D) 4 é Mercúrio e 5 é Júpiter.

(E) 2 é Vênus e 7 é Urano.

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78. A professora apresenta a seguinte imagem de um lixão 79. No Brasil, cerca de 1/3 das crianças são obesas ou


e solicita que os alunos reflitam sobre ela. Em seguida, têm sobrepeso. Na sala de aula, o professor deve
ela os incentivará a discutir seu conteúdo.
(A) proibir o bullying com os alunos obesos amea­


çando com severas punições os alunos que de­
senvolvam esta prática.

(B) comentar sobre os problemas de saúde que en­


volvem a obesidade como forma de desestimular
o consumo de fast food.

(C) adotar uma atitude discreta e evitar comentar so­


bre a obesidade para não constranger os alunos
que têm o problema.

(D) desenvolver uma aula de geografia mostrando


que há países do mundo com problemas de obe­
sidade e outros com subnutrição.

(http://g1.globo.com/sp/santos regiao/noticia/2012/10/depois da (E) trabalhar com temas transversais como a Ética


e a Saúde para mostrar que a obesidade é um
-
-
novela luz acaba diz trabalhador de lixao em mongagua.html)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
fenômeno novo para a população.
Assinale uma das conclusões corretas que devem
resultar da discussão.

(A) Uma das modernas soluções para acabar com 80. A professora resolveu assistir com os alunos ao filme


os imensos depósitos de lixo é a reciclagem que A era do gelo 1, que conta as aventuras de um mamute,
permite o reaproveitamento de toda e qualquer uma preguiça e um tigre dentes de sabre durante a era

-
-
-
espécie de lixo orgânico, inorgânico, industrial ou glacial.
hospitalar.

(B) O crescimento populacional e o desenvolvimento



industrial têm levado a sociedade a produzir uma
quantidade cada vez maior de lixo, que é um dos
problemas de grande impacto sobre o meio am­
biente.

(C) O destino a ser dado ao lixo é responsabilidade



de cada pessoa ou de cada família, pois o gover­
no não pode despender recursos públicos para
coletar e destruir milhares de toneladas de lixo (http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/cinema/2012 06 30/

-
-
diariamente. os 5 segredos do sucesso de a era do gelo.html)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(D) Os depósitos de lixo, sejam lixões ou aterros sa­ Após assistir ao vídeo, a professora encaminhará os

nitários, devem ser instalados a grande distância trabalhos de modo a discutir com os alunos
das áreas urbanas para evitar que sejam invadi­
(A) o desaparecimento de espécies animais e vegetais
dos por grupos de pessoas que sobrevivem da

de primeiras eras geológicas devido à presença de
coleta de lixo.
seres humanos.
(E) O lixo doméstico e industrial coletado deve ser (B) a inexistência de territórios gelados, como os mos­

selecionado e seguir destinos diferentes, pois o

trados no vídeo, na superfície terrestre atualmente.
material inorgânico, passível de produzir chorume,
deve ir para os lixões, e o material orgânico deve (C) a megadiversidade das áreas geladas, a qual foi

ser incinerado. totalmente preservada até os dias atuais, apesar
do rápido crescimento da humanidade.

(D) as transformações ocorridas na Terra ao longo da



história, seja nos climas, seja no aparecimento ou
na extinção de espécies animais e vegetais.

(E) a pouca integração entre os elementos da fauna



e da flora que compõem o ecossistema das áreas
geladas do planeta.

31 SEED1405/001-PEB-I

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r dação

e
Leia os textos. Tex o 3

t
Tex o 1 O Plano Nacional de Educação (PNE) brasileiro prevê
a inclusão de crianças com necessidades especiais em

t
Com “as melhores intenções”, um grupo de deputa­
escolas regulares, mas a medida ainda é controversa no
dos federais e senadores lidera campanha para segre­
país. A polarização fica entre governo, apoiado por de­
gar estudantes com deficiência nas chamadas escolas
fensores da inclusão (e eventual fechamento das escolas
especiais. Utilizam o argumento falacioso de que nesses
especiais), e entidades que defendem a permanência de
estabelecimentos as crianças e adolescentes recebem
dois sistemas de ensino: o regular e o especial.
atendimento exclusivo em ambiente protegido. O argu­
mento é enganoso, mas extremamente difundido entre os Para vários críticos que preferem a manutenção dos
brasileiros. Pesquisas científicas e a experiência mostram dois sistemas, a decisão da melhor escola para essas
justamente o contrário: os alunos com deficiência apren­ crianças cabe somente aos pais.
dem mais em ambientes inclusivos – e não apenas seus “Temos alunos com graves comprometimentos, prin­
colegas, como toda a comunidade, ganham com o conví­ cipalmente com deficiência intelectual e múltipla, e para
vio. A inclusão escolar é também o melhor antídoto contra eles a escola especial é a única que possibilita realmente
a discriminação e, por isso, nos países desenvolvidos, já o acesso à educação com qualidade”, afirma Fabiana Ma­
é prática desde os anos 70. ria das Graças de Oliveira, coordenadora pedagógica da
Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos
(Patrícia Almeida. Congresso ameaça afastar crianças com deficiên­
cia do ensino regular. http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br.
dos Excepcionais (Apaes).
11.11.2013. Adaptado) (Educação inclusiva ainda é assunto polêmico no Brasil. http://www.
dw.de. 03.12.2013. Adaptado)
Tex o 2
t
Tex o 4

t
O dia 14 de agosto [de 2013] foi histórico para o movi­
mento apaeano. A grande mobilização nacional organizada
pelo Fórum Nacional de Entidades de e para Pessoas com
Deficiência em defesa da manutenção das escolas espe­
ciais, no âmbito do Plano Nacional de Educação (PNE),
reuniu cerca de três mil pessoas no Distrito Federal.
De acordo com o deputado Eduardo Barbosa (PSDB­
MG), que coordenou o ato juntamente com Aracy Ledo,
-
presidente da Federação Nacional das Apaes (Fenapa­
es), a mobilização mostrou que o movimento defende a
inclusão escolar nas escolas regulares, mas também a
coexistência da escola especial que promove a inclusão
social. “O Ministério da Educação acredita que a escola
comum vai conseguir educar alunos com qualquer tipo de
deficiência e a nossa experiência mostra que não. Além
das escolas comuns estarem abertas para as pessoas
com deficiência, é importante a manutenção das escolas
especiais, que fazem um atendimento especializado com
as pessoas que apresentam comprometimentos maiores,
e precisam de abordagens pedagógicas mais individuali­
zadas”, explicou o deputado.
Aracy Ledo disse que não é contra a inclusão, mas,
ao mesmo tempo, ressaltou que não se pode acabar com
as escolas especiais. “Uma escola não substitui a outra,
a família tem o direito de escolher onde matricular seus
filhos. As escolas regulares não estão preparadas para
receber esses alunos”, afirmou.
(Fábio Takahashi. Aluno com deficiência vai melhor em escola comum, (Mobilização nacional a favor das escolas especiais mostra a força do
afirma estudo. http://www1.folha.uol.com.br/fsp. 17.03.2014. Adaptado) movimento apaeano. http://www.psdb.org.br. 13.08.2013. Adaptado)

Considerando a polêmica tratada nos textos e a partir de seus conhecimentos sobre o assunto, escreva uma disserta­
ção, na norma padrão da língua portuguesa, sobre o seguinte tema:
-
cola e peciai : exi tência nece ária ou agravante da exclu ão?
E
s
s
s
s
s
ss
s
SEED1405/001-PEB-I 32

www.pciconcursos.com.br
redação
Em hipótese alguma será considerado o texto escrito neste espaço.

H O
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NÃO ASSINE ESTA FOLHA


33 SEED1405/001-PEB-I

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www.pciconcursos.com.br
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Con c
urso Públi o

c
002. P dissertativa
ROVA
(Folha de edação)
DOBRE NA SERRILHA ANTES DE DESTACAR

R
Professor de du ação ási a
E
c
B
c
I
� Confira seus dados impressos nesta folha e assine apenas no local indicado.

� Destaque esta folha com cuidado e entregue ao fiscal juntamente com os outros materiais ao sair.

� Fique atento às demais orientações contidas na capa da prova objetiva.

uso exclusivo do iscal
f
ausente

Assinatura do candidato

30.11.2014

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redação
Texto definitivo

NÃO ASSINE ESTA FOLHA


SEED1405/002-ProvaDissertativa-Folha 4

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