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Brindes:

Caderno de
Questões
e
PROVAS
ANTERIORES DA
BANCA VUNESP

Elaborada pela Professora Jéssica Pereira


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Legislação Nacional:

1- A Constituição Federal/88, a Lei Federal nº 9.394/96 (LDBEN) e a Lei Federal nº 8.069/90


(ECA) estabelecem a democratização da gestão escolar no Brasil. Segundo a Constituição
Federal/88, Art. 206, o ensino será ministrado com base em alguns princípios, entre eles,
“gestão democrática

A)do ensino básico na forma da lei”.


B)do ensino público na forma da lei”.
C)do ensino privado na forma da lei”.
D)do ensino superior na forma da lei”.
E)do ensino público e privado na forma da lei”.

2- De acordo com o inciso I, do artigo 208, da Constituição Federal, o dever do Estado com
a educação será efetivado mediante a garantia de educação básica gratuita
A)dos 2 (dois) aos 18 (dezoito) anos de idade, tornando-se optativa gratuidade após a
maioridade civil.

B)dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita
para todos os que a ela não tiveram acesso na idade certa.
C)dos 6 (seis) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada, caso tenha vaga, sua oferta
gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade certa.
D)dos 5 (cinco) aos 18 (dezoito) anos de idade, desobrigando o Estado a fornecer ensino
gratuito após a maioridade civil.
E)às pessoas com deficiência em qualquer idade, na rede regular de ensino.

Gabarito: 1- B- 2- B

1- Uma professora que participava de um debate sobre inclusão defendeu que a inclusão de
alunos com deficiência na escola regular não é uma decisão da escola, pois o ECA, Lei
Federal n° 8.069, de 13.07.1990, determina que é dever da família, da comunidade, da
sociedade e do poder público assegurar o direito à educação. Afirma, corretamente, que o
artigo 53 do ECA assegura à criança e ao adolescente:

A)liberdade para faltar à escola quando lhes for conveniente.

B)o direito de escolher participar ou não das atividades promovidas pela escola.
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C)acesso à escola mais próxima de sua residência.

D)material escolar, uniforme e alimentação gratuitos nas escolas.

E)Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.

2- Em relação à concepção democrática da escola, o ECA (Estatuto da Criança e do


Adolescente), Lei Federal nº 8.069/1990, aborda os direitos da participação da comunidade
em assuntos da gestão escolar. Segundo o seu artigo 53, parágrafo único, os
pais/responsáveis usufruem o direito de ter “ciência do processo pedagógico, bem como:

A)participar de todas as reuniões pedagógicas”.

B)participar da definição das propostas educacionais”.

C)supervisionar os trabalhos desenvolvidos pelos docentes”.

D)decidir sobre os critérios de avaliação das diferentes disciplinas”.

E)participar dos Conselhos de Classe, decidindo o futuro educacional dos alunos”.

GABARITO: 1- E- 2- B

1- A Lei nº 9.394/96, também conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional (LDB), é a principal Lei que regulamenta o sistema educacional brasileiro. Em
relação aos professores, a LDB estabelece que eles devem:

A-Ter disponibilidade para atuar em escolas de Educação Integral.


B-Ser eficientes, autodidatas e participar de formações continuadas.
C-Ter formação específica para a área em que atuam.
D-Ser remunerados de forma justa de acordo com as carreiras de alto escalão do Estado.
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2- A respeito da organização da educação infantil de acordo com o ART. 31 da LDB, é


INCORRETO afirmar.

A-avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o


objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

B-controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência


mínima de 70% (setenta por cento) do total de horas.

C-carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200
(duzentos) dias de trabalho educacional.

D-atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e 7
(sete) horas para a jornada integral.

3- De acordo com o Art. 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), é


correto afirmar que:

A-A escola, a família e o Estado são responsáveis por manter o ambiente escolar
organizado e se preocupar com o desenvolvimento integral dos futuros cidadãos.

B-A finalidade da educação é o pleno desenvolvimento do educando e o preparo para a


cidadania.

C-A lei garante a formação básica dos sujeitos cidadãos com igualdade de condições para o
acesso com anuência da família

D-Todos são iguais perante a lei em acesso e condições.

E-A igualdade de condições para o acesso à educação, a permanência na escola e a


gratuidade do ensino são suficientes para transformar sujeitos em cidadãos pensantes e
participantes da sociedade.

GABARITO: 1- C- 2-B-3- B
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A Lei nº 10.436, de 24/04/2002, estabelece que o sistema educacional federal e os sistemas


educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem

A-garantir a inclusão do ensino da Língua Brasileira de Sinais – Libras nos cursos de


formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério.

B-incentivar o estudo da Língua Brasileira de Sinais – Libras por parte dos estudantes de
cursos de formação de Educação Especial e de Fonoaudiologia.

C-propiciar aos estudantes de cursos de Fonoaudiologia, quando assim o desejarem,


especialização no domínio da Língua Brasileira de Sinais – Libras.

D-assegurar aos estudantes com deficiência auditiva o acompanhamento de monitores


especializados na Língua Brasileira de Sinais – Libras.
E-assegurar que os professores de educação básica formados após dez anos de sua
vigência tenham plena fluência da Língua Brasileira de Sinais – Libras.

Gabarito: A

1- Conforme a Lei Federal nº 13.005/2014 – Plano Nacional de Educação (PNE), é correto


afirmar que a meta 19 (dezenove) define e prevê

A- alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 2º segundo ano do ensino


fundamental de nove anos.

B-universalizar a educação infantil na pré-escola para as crianças de quatro a cinco anos de


idade e nas creches para as crianças de até três anos de idade, até o final da vigência do
PNE.

C-garantir, exclusivamente, a oferta da Língua Portuguesa, falada e escrita, como primeira


língua nas escolas públicas em todo território nacional e, para os alunos surdos que não se
adaptarem, ofertar a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, como segunda língua,
unicamente nas escolas de educação especial destinada a esse público.

D-garantir, até o final da vigência do PNE, o acesso ao ensino fundamental em tempo


integral, para todas as crianças de seis a onze anos, e criar mecanismos para o
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acompanhamento individualizado desses(as) alunos(as), conforme o estabelecido na


legislação nacional.

E- assegurar condições, no prazo de dois anos, para a efetivação da gestão democrática da


educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à
comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da
União para tanto.

2- A Lei Federal n° 13.005/2014 aprovou o Plano Nacional de Educação – PNE, com


vigência por 10 (dez) anos, a contar da sua publicação. O art. 2° dispõe sobre as diretrizes
do PNE, entre as quais consta a de

A-valorização das tecnologias como a prioridade para a melhoria do ensino no país.

B-diminuição dos bolsões regionais de analfabetismo.

C-promoção do princípio da gestão por resultados da educação pública.

D-promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à


sustentabilidade socioambiental.

E- privatização do atendimento escolar.

GABARITO: 1- E- 2- D

1- A Lei no 13.146, de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), prevê, no artigo 28, inciso dezesseis, que
“incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar,
acompanhar e avaliar:

A-oferta, obrigatória e gratuita, de transporte escolar, da residência do aluno com deficiência


ou Transtornos Globais do Desenvolvimento até o respectivo estabelecimento de ensino, e
deste até a sua residência.”

B-promoção de atendimento educacional especializado a ser realizado, prioritariamente, na


sala de recursos multifuncionais da própria escola de ensino regular, no turno de
escolarização do estudante com deficiência, sendo substitutivo às classes comuns.”
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C-garantia ao aluno deficiente, da oferta de um professor auxiliar, para atendimento


individualizado, que deverá realizar a recepção do aluno na escola, acompanhá-lo durante
todo o período letivo e ao término das atividades, conduzi-lo até o portão.”

D-acessibilidade para todos os estudantes, trabalhadores da educação e demais


integrantes da comunidade escolar às edificações, aos ambientes e às atividades
concernentes a todas as modalidades, etapas e níveis de ensino.”

E-oferta de bolsa de estudos em instituições de ensino privadas, de alto desempenho, aos


alunos da rede pública com diagnóstico de altas habilidades/superdotação, que apresentam
elevado potencial intelectual e acadêmico.”

2 -Conforme o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Federal nº 13.146/2015), em seu


artigo 4°, parágrafo primeiro, considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma
de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o proposito ou o efeito
de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das
liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a _________

Assinale a alternativa que preenche corretamente o texto do artigo.

A-gratuidade de atendimento psicológico para si, seus familiares e atendentes pessoais.

B-prioridade, em relação a qualquer classe de pessoas, nos serviços de transporte e saúde.

C-promoção de práticas alimentares adequadas e saudáveis, prevenção e cuidado integral.

D-recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

E-divergência sobre qualquer tipo de opinião e informação sobre serviços de habilitação e


reabilitação.

3- É frequente, nas escolas públicas, a presença de crianças, jovens ou adultos com algum
tipo de deficiência. Por este motivo, cabe a todos os trabalhadores da educação conhecer e
orientar-se pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. De acordo com
esse documento

A-pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos, de curto, médio ou longo
prazo, à sua plena participação na sociedade
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B-é impossível um desenho universal para produtos, ambientes, programas e serviços a


serem usados por deficientes.

C-a recusa à adaptação razoável do ambiente constitui discriminação por motivo de


deficiência.

D-a diferenciação do deficiente, ainda que o impeça de exercer algum direito, é


recomendável quando o protege dos riscos do convívio social.

E-os deficientes não podem dar grande contribuição ao bem estar de suas comunidades,
mas merecem respeito como seres humanos

GABARITO:

1- D-2-D-3-C

1- Quanto aos princípios e práticas estabelecidas pela Resolução CNE/CEB nº 05/2009 e


Parecer CNE/CEB nº 20/2009 relacione a Coluna I com a Coluna II e registre o número
correspondente.

COLUNA I - PRINCÍPIOS:

1 – Princípios Éticos
2 – Princípios Políticos
3 – Princípios Estéticos

COLUNA II – PRÁTICAS

( ) Ajudar a criança a tomar a perspectiva do outro criando condições para que ela aprenda
a opinar e a considerar os sentimentos e a opinião dos outros sobre um acontecimento,
uma reação afetiva, uma ideia, um conflito.
( ) Proporcionar às crianças oportunidades para ampliarem as possibilidades de
aprendizado e de compreensão de mundo e de si próprias trazidas por diferentes tradições
culturais e a construir atitude de respeito e solidariedade.
( ) Organizar um cotidiano de situações agradáveis, estimulantes, que desafiem o que c
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ada criança e seu grupo de crianças já sabem sem ameaçar sua autoestima nem promover
competitividade, ampliando as possibilidades infantis de cuidar e ser cuidada.
( ) Criar contextos que permitam às crianças a expressão de sentimentos, ideias,
questionamentos, comprometidos com a busca do bem estar coletivo e individual, com a
preocupação com o outro e com a coletividade.
( ) Assegurar às crianças a manifestação de seus interesses, desejos e curiosidades ao
participar das práticas educativas, valorizar suas produções individuais e coletivas, e
trabalhar pela conquista por elas da autonomia para a escolha de brincadeiras e de
atividades e para a realização de cuidados pessoais diários. Assinale a alternativa que
apresenta na Coluna II a sequência CORRETA:

a) 3 – 2 – 1 – 2 – 3
b) 2 – 3 – 3 – 1 – 2
c) 2 – 1 – 3 – 2 – 1
d) 1 – 1 – 2 – 3 – 1

2- A Resolução CNE/CEB no 05/2009, ao instituir as Diretrizes Curriculares Nacionais para


a Educação Infantil, fixou que

a) propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os princípios Éticos,


Políticos e Estéticos, com a priorização dos primeiros
b) é obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 (quatro) ou 5
(cinco) anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.
c) a frequência na Educação Infantil é considerada pré-requisito para a matrícula no Ensino
Fundamental.
d) as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil devem prever condições
para os deslocamentos e a movimentação das crianças exclusivamente nos espaços
internos às salas de referência das turmas.
e) o currículo da Educação Infantil deve ser concebido como um conjunto de práticas que
busquem promover o desenvolvimento intelectual das crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos
de idade.

Gabarito: 1-C- 2- B
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1- De acordo com o artigo 42 da Resolução CNE/ CEB n° 04/2010, são elementos


constitutivos para a operacionalização das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
para a Educação Básica

A)a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; a igualdade de


condições para o acesso, a inclusão, a permanência e o sucesso na escola.

B)a gestão democrática; o sistema de avaliação; os programas suplementares; a garantia


de padrão de qualidade; o respeito à liberdade e aos direitos.

C)a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o


saber; o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.

D)o projeto político-pedagógico e o regimento escolar; o sistema de avaliação; a gestão


democrática e a organização da escola; o professor e o programa de formação docente.

E)a valorização do profissional da educação escolar; o projeto político-pedagógico; a gestão


democrática; a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

2- O projeto político-pedagógico (PPP), de acordo com a Resolução CNE/CEB n°


04/2010, é um dos elementos constitutivos para a organização das diretrizes
curriculares nacionais gerais para a educação básica. Conforme o artigo 43 da
Resolução CNE/CEB n° 04/2010, o PPP representa

A-um documento administrativo que estabelece os papéis e as funções dos diferentes


sujeitos da comunidade escolar.

B- um guia substitutivo do regimento escolar por ser elaborado de modo coletivo e


democrático.

C- um dos meios de viabilizar a escola democrática para todos e de qualidade social.

D- um instrumento de execução do regimento escolar com transparência e


responsabilidade.

E- uma norma definidora dos fundamentos da gestão da escola, da organização do trabalho


pedagógico e do perfil dos estudantes.
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Gabarito: 1-D-2- C

1- A Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001 – Institui Diretrizes


Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, destaca que a educação
especial, como modalidade da Educação Básica, considerará

A- as individualidades e especificidades dos educandos, público alvo da educação especial,


considerando a idade cognitiva e cronológica para a adaptação do educando ao grupo.

B- as situações singulares, os perfis dos estudantes, as características biopsicossociais dos


alunos e suas faixas etárias e se pautará em princípios éticos, políticos e estéticos.

C- os tempos e ritmos escolares dos educandos com deficiência, pautados em princípios


éticos e políticos para definição das estratégias para acesso ao currículo e adaptação ao
ambiente escolar.

D- o diagnóstico da deficiência para considerar as singularidades e especificidades de cada


caso, visando ao desenvolvimento e à aprendizagem dos alunos público alvo da educação
especial.

E- as possibilidades de permanência na sala comum ou sala especial em acordo com o


proposto na legislação vigente, respeitando a organização familiar e os relatórios
pedagógicos.

GABARITO: B

1- A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva


define como público-alvo da educação especial os alunos
Alternativas

A-com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas


habilidades/superdotação.

B-com deficiência física, mental, intelectual ou sensorial, seja de curto ou de longo prazo.

C-com defasagem na correspondência idade-ano, com dificuldade de aprendizagem


comprovada e com deficiência física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo.
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D-com qualquer tipo de deficiência, com defasagem na correspondência idade-ano e com


prejuízos educacionais decorrentes de bullying comprovado pelo Conselho Tutelar.

E-com necessidades educacionais especiais, sejam elas decorrentes de deficiência, de


abandono familiar (ou por responsável) ou de defasagem na correspondência idade-ano.

2- Segundo o documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da


Educação Inclusiva (MEC, 2008), é correto afirmar que

A-a democratização do acesso à escola, no Brasil, acabou com o paradoxo da


inclusão/exclusão dos alunos.

B- o conceito de normalidade/anormalidade constitui um excelente fundamento teórico para


as práticas pedagógicas inclusivas.

C-a ideia de integração instrucional, presente na Política Nacional de Educação Especial,


de 1994, equivale à de inclusão educacional.

D- a avaliação deve considerar tanto o conhecimento prévio e o nível atual de


desenvolvimento do aluno, quanto as suas possibilidades futuras, prevalecendo os aspectos
qualitativos.

E-em certas situações específicas, é importante a organização de ambientes homogêneos


para a promoção da aprendizagem de todos os alunos.

GABARITO: 1- A- 2- D
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Legislações e Publicações Municipais:

1- Nos termos da Lei Orgânica do Município de São Paulo, assinale a alternativa


INCORRETA:

a) O Município aplicará, anualmente, no mínimo 31% (trinta e um por cento) da receita


resultante de tributos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e
desenvolvimento do ensino fundamental, da educação infantil e inclusiva.

b) Deverão ser garantidas às pessoas com deficiência as eliminações de barreiras


arquitetônicas dos edifícios escolares já existentes e a adoção de medidas semelhantes
quando da construção de novos

c) O atendimento às pessoas com deficiência poderá ser efetuado suplementarmente,


mediante convênios e outras modalidades de colaboração com instituições sem fins
lucrativos, sob supervisão dos órgãos públicos responsáveis, que objetivem a qualidade de
ensino, a preparação para o trabalho e a plena integração da pessoa deficiente, nos termos
da lei.

d) O atendimento especializado às pessoas com deficiência dar-se-á na rede regular de


ensino e em escolas especiais públicas, sendo-lhes garantido o acesso a todos os
benefícios conferidos à clientela do sistema municipal de ensino e provendo sua efetiva
integração social.

e) O Município proverá o ensino fundamental noturno, regular e adequado às condições de


vida do aluno que trabalha, inclusive para aqueles que a ele não tiveram acesso na idade
própria.

2- Nos termos da Lei Orgânica do Município de São Paulo, assinale a alternativa


INCORRETA:

a) A orientação pedagógica da educação infantil assegurará o desenvolvimento psicomotor,


sócio-cultural e as condições de garantir a alfabetização.

b) A educação infantil, integrada ao sistema de ensino, respeitará as características próprias


dessa faixa etária, garantindo um processo contínuo de educação básica.

c) O atendimento da higiene, saúde, proteção e assistência às crianças será garantido,


assim como a sua guarda durante o horário escolar.

d) É dever do Município, através da rede própria, com a cooperação do Estado, o


provimento em todo o território municipal de vagas, em número suficiente para atender à
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demanda quantitativa e qualitativa do ensino fundamental obrigatório e progressivamente à


da educação infantil

e) A atuação do Município dará prioridade ao ensino médio e de educação infantil.

3- Assinale a alternativa que corresponde a um dispositivo da Lei Orgânica do Município


que não está em conformidade com a Constituição Federal:

A) Fica o Município obrigado a definir a proposta educacional, respeitando o disposto na Lei


de Diretrizes e Bases da Educação e legislação aplicável.

B) O Município responsabilizar-se-á pela definição de normas quanto à autorização de


funcionamento, fiscalização, supervisão, direção, coordenação pedagógica, orientação
educacional e assistência psicológica escolar, das instituições de educação integrantes do
sistema de ensino no Município.

C) É dever do Município garantir educação igualitária, desenvolvendo o espírito crítico em


relação a estereótipos sexuais, raciais e sociais das aulas, cursos, livros didáticos, manuais
escolares e literatura;

D) educação infantil para o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em
seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social

E) educação inclusiva que garanta as pré-condições de aprendizagem e acesso aos


serviços educacionais, a reinserção no processo de ensino de crianças e jovens em risco
social, o analfabetismo digital, a educação profissionalizante e a provisão de condições para
que o processo educativo utilize meios de difusão, educação e comunicação;.

GABARITO: 1- A- 2- E-3- D

1- Para os efeitos do Estatuto, não é hipótese de vacância do cargo:

a) exoneração
b) demissão
c) reintegração
d) falecimento
e) aposentadoria
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2- Segundo o Estatuto, serão considerados de efetivo exercício os dias em que o


funcionário estiver afastado do serviço em virtude de, EXCETO:

a) casamento, até 5(cinco) dias


b) luto, pelo falecimento de padrasto, madrasta, sogros e cunhados, até 2 (dois) dias
c) luto, pelo falecimento do cônjuge, companheiro, pais, irmãos e filhos, inclusive natimorto,
até 8 (oito) dias.
d) férias
e) licença à gestante

3- Segundo o Estatuto dos Funcionários Públicos, é falso afirmar que:

a) É possível a participação do funcionário no produto da arrecadação de tributos e multas.


b) Lei especial disporá sobre as jornadas ou regimes especiais de trabalho
c) O dia 28 de outubro será consagrado ao funcionário público municipal
d) O pedido de revisão será sempre dirigido ao prefeito, que decidirá sobre o seu
processamento
e) Aplica-se ao processo de revisão, no que couber, o previsto no Estatuto para o processo
disciplinar.

4- São penas disciplinares previstas do Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de


São Paulo, EXCETO:

A) advertência.
B) suspensão
C) demissão.
D) demissão a bem do serviço público
E) cassação de aposentadoria ou da disponibilidade

5- Considerando as disposições do Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de São


Paulo, é CORRETO afirmar que:

A) Julgada procedente a revisão, a autoridade competente determinará sempre a anulação


da pena

B) Estará permitida de funcionar no processo revisional a Comissão que participou do


processo disciplinar primitivo

c) A decisão da revisão que poderá ser fundamentada e publicada no órgão oficial do


Município.

d) Se a decisão se fundar em depoimentos, exames periciais, vistorias ou documentos


comprovadamente falsos ou eivados de erros constitui fundamento para a revisão.

e) A decisão que for manifestamente contrária a dispositivo legal, ou à evidência dos autos
constitui único fundamento para a revisão.
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GABARITO: 1- C- 2- A-3- A-4- C-5- D

1- O Decreto 57379/2016 define 10 “entraves estruturais do equipamento educacional que


dificultem a locomoção do educando e educanda” como:

A) barreiras arquitetônicas
B) barreiras atitudinais
C) barreiras nas comunicações e na informação
D) acessibilidade física
E) acessibilidade arquitetônica

2- A oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE) dar-se-á nos diferentes


tempos e espaços educativos, sob as seguintes formas:
I - no contraturno; II - por meio de trabalho itinerante; III - por meio de trabalho colaborativo.
Estão Corretos:

a)apenas I
b)apenas II
c)apenas III
d)apenas I e II
e)I, II e III

3- O CEFAI será composto por:

I - Coordenador: profissional de educação, integrante da carreira do Magistério Municipal,


nomeado como Assistente Técnico de Educação I, com habilitação ou especialização em
Educação Especial, em uma de suas áreas, ou em Educação Inclusiva;
II - Professores de Apoio e Acompanhamento à Inclusão - PAAIs, designados pelo
Secretário Municipal de Educação, dentre os professores da carreira do Magistério
Municipal, com habilitação ou especialização em Educação Especial, em uma de suas
áreas, ou em Educação Inclusiva;

III - Auxiliar Técnico de Educação, integrante do Quadro dos Profissionais da Educação da


Rede Municipal de Ensino.

IV - Auxiliar de Vida Escolar – AV

a)apenas I

b)apenas II

c)I, II, III e IV


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d)apenas I e II

e)apenas I, II e III

GABARITO: 1- A- 2- E-3- E

1- Considerando os seguintes educandos e educandas:

I - deficiência (visual, auditiva, física, intelectual, múltipla ou com surdocegueira);

II - transtornos globais do desenvolvimento - TGD (autismo, síndrome de Asperger,

síndrome de Rett e transtorno desintegrativo da infância);

III - altas habilidades ou superdotação. São considerados público-alvo da Educação

Especial:

A) apenas I

B) I, II e III

C)apenas II e III

D) apenas I e iI

E)apenas I e III

2- Assinale a alternativa INCORRETA:

A) A unidade educacional deverá mobilizar os recursos humanos e estruturais disponíveis

para garantir a frequência dos educandos e educandas

B) Fica vedado o condicionamento da frequência e da matrícula dos educandos e

educandas a quaisquer situações que possam constituir barreiras ao seu acesso,

permanência e efetiva participação nas atividades educacionais.


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19

C) A matrícula nas classes comuns e a oferta do Atendimento Educacional Especializado -

AEE serão asseguradas a todo e qualquer educando e educanda, visto que reconhecida,

considerada, respeitada e valorizada a diversidade humana, vedadas quaisquer formas de

discriminação, observada a legislação vigente.

D) A matrícula no agrupamento, turma e etapa correspondentes será efetivada

exclusivamente com base na idade cronológica

E) Um dos princípios da Política Paulistana de Educação Especial é transversalidade da

Educação Especial em todas as etapas e modalidades de educação ofertadas pela Rede

Municipal de Ensino, a saber, Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio,

Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional e Educação Indígena

GABARITO: 1- B- 2- D

1 – Assinale a alternativa que corresponde as diretrizes do Plano Municipal de Educação


instituídas pela lei municipal 16.271 de setembro de 2015:

I - Superação do analfabetismo
II – Distribuição de cestas básicas as famílias de baixa renda com alunos matriculados
na RME/SP III - Promover a educação integral em tempo integral;
IV - Promoção da educação em sustentabilidade socioambiental
V - Difusão dos princípios da equidade, da dignidade da pessoa humana e do combate
a qualquer forma de violência;
VI - Desenvolvimento de políticas educacionais voltadas à superação da exclusão, da
evasão e da repetência escolares, articulando os ciclos e as etapas de aprendizagem,
visando à descontinuidade do processo educativo.

A) I, II, III, IV e V estão corretas


B) I, III, IV, V, e VI estão corretas
C) II, III, V e V estão incorretas
D) II e VI estão incorretas
E) II, IV, e VI estão incorretas

GABARITO: D
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1- O documento “Programa Mais Educação: São Paulo” propõe a relação entre os aspectos
sociais, econômicos e culturais e a aprendizagem dos alunos.
Sobre essa relação, assinale a afirmativa correta.

A- A relação entre os fatores sociais, econômicos e culturais com a aprendizagem é


inegável, mas há um campo de ação possível para professores e gestores atuarem na
melhoria da aprendizagem dos alunos.

B- A relação entre os fatores sociais, econômicos e culturais com a aprendizagem é


definitiva, tornando irreversível a clivagem social.

C- A relação entre os fatores sociais, econômicos e culturais com a aprendizagem é


imutável, mas não foi encontrado um campo de ação para professores e gestores atuarem
na melhoria da aprendizagem dos alunos.

D- A relação entre os fatores sociais, econômicos e culturais com a aprendizagem é


determinada por fatores psicológicos, o que limita o campo de ação de professores e
gestores na melhoria da aprendizagem dos alunos.

E-A relação entre os fatores sociais, econômicos e culturais com a aprendizagem é


inexistente, cabendo aos professores e gestores a melhoria da aprendizagem dos alunos.

2- O Programa Mais Educação São Paulo contempla a ampliação da jornada diária dos
educandos com alguns objetivos, de acordo com o Art. 21 da Portaria nº 5930/2013 – SME.

Em relação ao tema, avalie se objetivos a seguir são falsos (F) ou verdadeiros (V).

( ) Integrar os diferentes segmentos da escola, fortalecendo as relações de convívio entre a


comunidade escolar.
( ) Promover cursos profissionalizantes para os estudantes e familiares acima de 15 anos.
( ) Propiciar a recuperação paralela para educandos com aproveitamento insuficiente.

Os objetivos são, na ordem apresentada, respectivamente,

A-V – V – F.

B- V – F – F.

C- V – F – V.

D- F – F – V.

E- V – V – V.

GABARITO: 1- A- 2- C
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1- As unidades de ensino do sistema municipal que ofertam a Educação Bilíngue para os


educandos e educandas com surdez, surdez associada a outras deficiências,
surdocegueira, de acordo com os dispositivos presentes na Portaria n° 8.764, de 23 de
dezembro de 2016, que regulamenta a Política Paulistana de Educação Especial, na
Perspectiva da Educação Inclusiva, deverão organizar-se considerando

A- Libras e Língua Portuguesa – na modalidade escrita – como línguas de instrução e de


circulação, que devem ser utilizadas de forma simultânea no ambiente escolar, colaborando
para o desenvolvimento de todo o processo educativo.

B- a Língua Brasileira de Sinais como aquela que ocupa uma posição de suporte,
indispensável para a aprendizagem e o desenvolvimento da Língua Portuguesa escrita.

C-a relação direta entre Educação Bilíngue e surdez.

D- a presença de tradutores\intérpretes da Libras como mediadores da comunicação


pais-professores.

E- a presença do professor regente, preferencialmente surdo, graduado em curso superior


de Pedagogia, que favorecerá a construção de uma identidade bilíngue e bicultural.

2- O município de São Paulo definiu a “Política Paulistana de Educação Especial na


Perspectiva da Educação Inclusiva”, no âmbito de sua Secretaria de Educação, por meio do
Decreto n° 57.379, de 2016, em consonância com acordos internacionais, com a legislação
nacional e com a municipal. Nos termos do citado decreto, os educandos com deficiência,
transtornos globais de desenvolvimento ou com superdotação, os quais constituem a
clientela da Educação Especial, deverão ter acesso ao AEE – Atendimento Educacional
Especializado que lhe for pertinente. Considerando-se o estabelecido por essa legislação, é
correto afirmar que o AEE é entendido como “o conjunto de atividades e recursos
pedagógicos e de acessibilidade organizados institucionalmente”, o qual deverá ser
prestado

A- exclusivamente no formato itinerante, um dia por semana, na própria sala de aula das
classes do ensino regular que incluem alunos especiais.

B- por profissional habilitado, em centros de Educação Especial próprios para cada tipo de
deficiência ou de superdotação, com programação mensal de integração com escolas do
ensino regular.

C- por professor especializado, dia sim, dia não, em alternância com o ensino regular, em
sala de recursos situada no mesmo prédio em que o aluno frequenta a classe comum.

D- em caráter complementar ou suplementar, e realizado de maneira articulada pelos


professores do ensino regular e pelos responsáveis pelo AEE.
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E- em classes especiais, incluídas entre as classes comuns, em escolas do ensino regular e


em caráter substitutivo a ele.

GABARITO: 1- A- 2- D

1- Considerando os seguintes educandos e educandas:

I - deficiência (visual, auditiva, física, intelectual, múltipla ou com surdocegueira);

II - transtornos globais do desenvolvimento - TGD (autismo, síndrome de Asperger,

síndrome de Rett e transtorno desintegrativo da infância);

III - altas habilidades ou superdotação. São considerados público-alvo da Educação

Especial:

A) apenas I

B) I, II e III

C)apenas II e III

D) apenas I e iI

E)apenas I e III

2- Assinale a alternativa INCORRETA:

A) A unidade educacional deverá mobilizar os recursos humanos e estruturais

disponíveis para garantir a frequência dos educandos e educandas

B) Fica vedado o condicionamento da frequência e da matrícula dos educandos e

educandas a quaisquer situações que possam constituir barreiras ao seu acesso,

permanência e efetiva participação nas atividades educacionais.


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C) A matrícula nas classes comuns e a oferta do Atendimento Educacional

Especializado - AEE serão asseguradas a todo e qualquer educando e educanda,

visto que reconhecida, considerada, respeitada e valorizada a diversidade humana,

vedadas quaisquer formas de discriminação, observada a legislação vigente.

D) A matrícula no agrupamento, turma e etapa correspondentes será efetivada

exclusivamente com base na idade cronológica

E) Um dos princípios da Política Paulistana de Educação Especial é

transversalidade da Educação Especial em todas as etapas e modalidades de

educação ofertadas pela Rede Municipal de Ensino, a saber, Educação Infantil,

Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos, Educação

Profissional e Educação Indígena

GABARITO: 1- B- 2- D

Documentos Institucionais

1-A Instrução Normativa SME no 02/2019 aprova a Orientação Normativa no


01/2019, que dispõe sobre os registros na Educação Infantil e estabelece uma
multiplicidade de instrumentos de registros utilizados pelas Unidades Educacionais
(UE) da Rede Municipal de Ensino (RME) – planejamento, carta de intenção,
semanário, diário de bordo, caderno de observação, caderno de passagem,
portfólio, mural, painel, agenda, redes sociais, relatório individual do bebê e da
criança, registros de reuniões e horários formativos, projeto político-pedagógico,
entre outros. Esses registros contribuem para acompanhar e avaliar o processo das
aprendizagens e do desenvolvimento de cada bebê e criança. A concepção de
avaliação que dialoga com esse entendimento é a de avaliação:

(A) associativa. (B) classificatória. (C) cooperativa. (D) formativa. (E)


somativa.
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Gabarito: D

1- A Secretaria Municipal de Educação (SME) estabeleceu, em São Paulo, o


“Currículo da Cidade: Educação Infantil” (2019), fundamentado no Currículo
Integrador da Infância Paulistana (2015), o qual destaca, na Educação Infantil, o
cuidar e o educar, assumindo compromisso com a humanização dos bebês e das
crianças e não apenas com a instrução. Visando à qualidade do trabalho
desenvolvido nesses locais, a SME estabeleceu Indicadores de Qualidade da
Educação Infantil, que têm, entre os objetivos, o de auxiliar as equipes de
profissionais dessas Unidades, juntamente com as famílias e pessoas da
comunidade, a desenvolver um processo que leve a um diagnóstico coletivo sobre a
qualidade da educação promovida em cada Unidade, de forma a obter melhorias no
trabalho educativo desenvolvido com as crianças. Esse processo é denominado

(A) autoavaliação institucional participativa.

(B) avaliação externa.

(C) avaliação via Saeb.

(D) avaliação externa e interna.

(E) autoavaliação individual do corpo docente.

Gabarito: A
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1- A Matriz de Saberes tem como propósito formar cidadãos éticos,


responsáveis e solidários que fortaleçam uma sociedade mais inclusiva,
democrática, próspera e sustentável. Entre as referências que fundamentam a
Matriz de Saberes, podemos destacar:

(A) As abordagens pedagógicas tradicionais, que relativizam o direito de


aprendizagem dos estudantes.

(B) As concepções de educação integral, educação em tempo integral e educação


inclusiva.

(C) Os Saberes historicamente acumulados que fazem sentido para a vida dos
educandos no século XXI.

(D) Os valores fundamentais da contemporaneidade, que busca reproduzir os


conhecimentos do mundo moderno.

(E) Os princípios éticos, políticos e mercadológicos.

2- Estudos recentes sobre Pedagogia da Infância vêm modificando o conceito


de criança. Nesta perspectiva podemos considerar que a criança é:

a) Um vir a ser.

b) Um adulto em miniatura.

c) Um ser que já nasce pronto.

d) Um ser incapaz de interagir e produzir cultura por ser dependente do adulto para
sobreviver.
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e) Um sujeito social e histórico que está inserido em uma sociedade na qual partilha
de uma determinada cultura.

3- Considerando o texto introdutório do Currículo da Cidade, os desafios que


fundamentam a Educação integral são:

a) Competitividade e qualidade total;


b) Emancipação e autonomia social;
c) Direitos e deveres de todos;
d) Cultura de paz, direitos humanos, democracia, ética e sustentabilidade
e) Diversidade e inclusão.

4- De acordo com o Currículo da Cidade é correto afirmar que são conceitos


orientadores deste documento:

a) Educação inclusiva-educação étnico racial- educação integral;


b) Educação integral- educação inclusiva-equidade;
c) Educação integral-equidade-educação democrática;
d) Educação integral-educação democrática-educação contemporânea;
e) Educação integral-educação inclusiva

GABARITO: 1- C-2-E-3-D-4-B

1 “Pensar em práticas educacionais inclusivas implica na compreensão da garantia de


direito de todos às condições materiais concretas para a efetivação das aprendizagens e
desenvolvimento, de modo que a organização do espaço escolar as ofereça a todos os
estudantes, indiferente de sua condição física, social, emocional, cognitiva, étnica, cultural,
de gênero, religiosa ou econômica.”
São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica.
Vulnerabilidade e educação. São Paulo: SME/COPED, 2021.

Com base no trecho, assinale a opção que apresenta corretamente uma perspectiva
educacional inclusiva.

A-Reconhecer que um contexto social vulnerável impossibilita a aprendizagem dos


estudantes.
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B-Estabelecer objetivos possíveis de serem alcançados e pautados na observação


contínua.

C- Usar a avaliação como estratégia de ranqueamento para acelerar a aprendizagem


quando possível.

D-Estimular a competição entre os estudantes como forma de promover um crescimento


generalizado.
E- Identificar as fragilidades dos estudantes para classificar os níveis de desenvolvimento
cognitivo.

GABARITO: B

Livros/Autoras(es)

1- Cavalleiro (2001), ao tratar a presença de racismo, preconceito e discriminação,


nas escolas brasileiras, afirma que

A- as formas de discriminação de qualquer natureza têm o seu nascedouro na escola: o


racismo, as desigualdades correntes na sociedade nascem ali.

B- uma educação antirracista prevê um cotidiano escolar que respeite em seu discurso as
diferenças raciais.

C- toda e qualquer reclamação de ocorrência de discriminação e preconceito no espaço


escolar devem ser evitadas, pois os protagonistas dessas situações não são culpados por
tais acontecimentos.

D- o racismo revela-se em dois níveis: individual e cultural.

E- o comportamento discriminatório é mais importante que o preconceito racial numa


análise histórica e sociológica que tente compreender as relações sociais vivenciadas na
escola.

GABARITO: E
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1- Tardos e Szanto-Feder, in Falk (2004), ressaltam a importância, durante o primeiro ano


de vida, do movimento autônomo iniciado pela própria criança. Para as autoras, é através
da motricidade que se desenvolve uma atividade realmente autônoma e contínua, sendo um
fator fundamental na estruturação de uma personalidade competente.
É correto afirmar que, para Tardos e Szanto-Feder, há

A-independência entre motricidade, desenvolvimento cognitivo e social da criança.

B- independência entre motricidade, desenvolvimento cognitivo e afetivo-social da criança.

C- uma relação entre motricidade e desenvolvimento intelectual e afetivo da criança.

D- uma relação apenas entre motricidade e desenvolvimento físico.

E- uma relação apenas entre motricidade e desenvolvimento social.

2- A valorização positiva da atividade autônoma da criança é considerada um dos quatro


princípios da abordagem Pikler e refere-se

A- a palavras de incentivo dos adultos dirigidas às crianças para que elas consigam atingir
habilidades motoras superiores em um menor espaço de tempo.

B- ao encorajamento e à manutenção da saúde física da criança, que também são


resultados da aplicação adequada dos demais princípios.

C- a uma aspiração para que a criança tenha uma imagem positiva de si mesma e, segundo
seu grau de desenvolvimento, aprenda a conhecer sua situação e seu entorno.

D- ao desejo da criança que, junto com o adulto, vai adequar suas posturas para que possa
ampliar precocemente seu desenvolvimento corporal.

E- ao movimento livre como possibilidade da criança descobrir, experimentar, aperfeiçoar e


viver cada fase de seu desenvolvimento, de suas posturas e de seus movimentos.

GABARITO: 1- C - 2- E
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1- Na obra “Afinal, o que os bebês fazem no berçário?” Paulo Fochi enfatiza a


necessidade de um olhar ético, empático e compromissado do educador que buscar
conhecer o mundo dos bebês, respeitar sua individualidades e proporcionar uma
série de experiências que propiciam explorações que visam a autonomia e a tomada
de decisões. Para isso o Educador deve revestir se de preparo para o
acompanhamento do desenvolvimento desses bebês de modo que sua tomada de
decisão atenda ao que já foi construído e o que ainda precisa ser revelado. Neste
sentido, um dos instrumentos que o Educador deve considerar para essa análise é:

A) As Fichas descritivas dos alunos.


B) O boletim bimestral da instituição.
C) A documentação pedagógica a ser elaborada pelo Educador frequentemente.
D) Os relatórios emitidos pelos especialistas.
E) As "progettazioni" elaborados pela Coordenação Pedagógica.

2- Paulo Fochi (2015), na obra Afinal, o que os bebês fazem no berçário?, apresenta o
resultado de sua pesquisa, em uma escola de educação infantil do interior do Rio
Grande do Sul, cujos sujeitos foram os bebês e sua professora. Para a realização
desse trabalho, ele utilizou-se da fotografia para registrar o cotidiano dos sujeitos
pesquisados. Ele destaca que os bebês têm uma enorme capacidade de realizar e
empreender em suas atividades. Fochi ressalta, ainda, que, em vez de planejar a
atividade para ser “aplicada” com os bebês, seria interessante o planejamento de
outros elementos: o tempo, os espaços, os materiais, a organização

A- da comunidade escolar e a formação docente.


B- do grupo e o tipo de intervenção.
C-das classes e a equipe de cuidadores infantis.
D-dos professores e das tarefas de limpeza.
E-da escola e o tipo de relação com as famílias.

Gabarito:

1- C- 2- B
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1- Segundo Márcia Gobbi (2010), estamos condicionados a pensar nas linguagens sempre
relacionadas à fala da criança. Com isso a autora quer chamar a atenção ao fato de que as
múltiplas linguagens estão associadas:

A-à escrita, à leitura e ao processo de alfabetização.


B-ao movimento, ao desenho, à brincadeira, à música, à dança, ao gesto, dentre outros.
C-ao aprendizado da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras)
D- ao ensino bilíngue desde os primeiros anos de escolarização.

2- Usando como referência as três instâncias das relações corporais trazidas por GOBBI e
PINAZZA (2014) em sua obra Infância e suas linguagens, relacione a coluna 1 com a
coluna 2.

Coluna 01
1. Corpos vividos. 2. Corpos percebidos. 3. Corpos imaginados.

Coluna 02
( ) Corpos sentidos. ( ) Corpos desejados. ( ) Corpos concretos e palpáveis.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

A- 1, 3, 2.
B-2, 1, 3.
C-3, 2, 1.
D-1, 2, 3.
E-2, 3, 1.

GABARITO: 1- B-2- E

1- No artigo “Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas”, Guacira Lopes Louro


(2008) retoma a frase de Simone de Beauvoir “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”
para introduzir as discussões sobre gênero e sexualidade. Ademais, menciona que,
atualmente, essa frase poderia ser compreendida também no masculino. Ao fazer isso, ela
evidencia seu entendimento em relação ao assunto.

Qual das alternativas a seguir expressa a compreensão da autora?


A- Tornar-se mulher ou tornar-se homem não resulta de um ato único, inaugural, como o
nascimento. Ao invés disso, diz respeito a uma construção que acontece em meio a cultura.

B- Ao nascer, o sexo da pessoa não está definido. Em função disso, tornar-se mulher ou
tornar-se homem resulta das aprendizagens que são construídas pelo indivíduo ao longo da
vida.
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C- Tornar-se mulher ou tornar-se homem é algo determinado pelo sexo da pessoa.

D- Como, ao nascer, o sexo da pessoa não está definido, depois de uma certa idade, ela
deve optar por tornar-se mulher ou tornar-se homem. E- Tornar-se mulher ou tornar-se
homem tem relação direta com a orientação sexual da pessoa.

GABARITO: A

1- Os brinquedos, de acordo com Brougère, possuem duas definições que são: em relação
à brincadeira ou em relação a uma representação social. Quando ela é em relação à
brincadeira, o brinquedo age como ______________na brincadeira, podendo ser um objeto
manufaturado ou construído por aquele que brinca, com o auxilio de sucata, ou outros
objetos, tendo valor lúdico somente no tempo da brincadeira, em suma, é um objeto
adaptado. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.

A-diversão
B-suporte
C-imaginação
D-regras

GABARITO: B

Provas Anteriores da VUNESP


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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO


SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO

Con urso Públi o

c
c
001. Prova bjetiva

O
Professor de du ação nfantil
E
c
I
� Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 60 questões objetivas, e o caderno de questões
dissertativas.
� Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum
problema, informe ao fiscal da sala.
� Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você
escolheu.
� A duração das provas objetiva e dissertativa é de 4 horas e 30 minutos, já incluído o tempo para o preenchimento da
folha de respostas e a transcrição das respostas definitivas.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração das provas.
� Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua
prova, assinando termo respectivo.
� Ao sair, você entregará ao fiscal o caderno de questões dissertativas, a folha de respostas e este caderno, podendo
levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência.
� Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.

guarde a ordem do fis al ara abrir este aderno de questões.


A
c
p
c
Nome do candidato

Prédio Sala Carteira Inscrição

08.11.2015 | tarde

www.pciconcursos.com.br
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Conhe imentos Gerais 03. Algumas professoras de Educação Infantil, durante o

c
horário do café, estavam discutindo as incumbências dos
docentes, definidas no artigo 13 da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. Assinale a alternativa que
01. A Lei Federal no 12.796/2013, que altera a Lei no 9.394/96, apresenta a professora que expressa corretamente o
estabelece que a Educação Infantil é a primeira etapa da estabelecido na citada lei.
educação básica e tem como finalidade o desenvolvimen-
to integral da criança de até cinco anos, em seus aspectos (A) Carla: Como professores, temos que participar ati-
físico, psicológico, intelectual e social, complementando vamente da elaboração da proposta pedagógica da
a ação da família e da comunidade. A Educação Infantil nossa escola.
será organizada de acordo com a seguinte regra, entre
outras: (B) Ana: Eu vou além! Como professores, precisamos
participar tanto da elaboração quanto da implemen-
(A) carga horária mínima anual de 1 000 (mil) horas, dis- tação da proposta pedagógica da unidade em que
tribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalhamos.
efetivo trabalho educacional.
(C) Marcia: Acredito que, além de elaborar, temos que
(B) atendimento à criança de, no mínimo, 5 (cinco) horas acompanhar a execução da proposta pedagógica da
diárias para o turno parcial e de 8 (oito) horas para a escola, visando ao replanejamento de suas ações,
jornada integral. caso necessário.

(C) avaliação, mediante acompanhamento e registro do (D) Fátima: Pelo que entendo, precisamos ter conheci-
desenvolvimento das crianças, com o objetivo de mento do teor da proposta pedagógica da escola para
promoção, para o acesso ao ensino fundamental. que possamos elaborar nosso plano de trabalho.

(D) expedição de documentação que permita atestar os (E) Silvia: Ao professor cabe elaborar o plano de trabalho
processos de desenvolvimento e aprendizagem da anual de sua turma, bem como a rotina semanal. A
criança. elaboração da proposta pedagógica é incumbência da
equipe gestora da unidade escolar.
(E) controle de frequência pela instituição de educação in-
fantil, exigida a frequência mínima de setenta e cinco
por cento do total de horas.
04. Manuela, quatro anos de idade, frequentava uma escola
de Educação Infantil, em jornada integral. Devido a um
problema alimentar, tinha muita dificuldade em aceitar
02. A mãe de Nathan, de dois anos, procurou uma Diretoria as refeições oferecidas na unidade. Tendo em vista a
Regional de Educação, pois estava interessada em con- situação, a mãe resolveu tirá-la da escola, para cuidar
seguir uma vaga para seu filho. Considerando a idade da menina em casa. Ao solicitar a transferência da crian-
desse garoto e o determinado na Lei de Diretrizes e ça, na secretaria, a mãe foi informada de que deveria
Bases da Educação Nacional, um funcionário, acertada- procurar outra escola, a fim de atender ao estabelecido
mente, orientou-a a procurar na legislação em vigor. Essa informação, conforme a Lei
no 12.796/2013, está
(A) uma escola de Educação Infantil.
(A) equivocada, pois a matrícula de crianças, nessa fai-
(B) uma creche. xa etária, na creche ou na pré-escola, é facultativa
aos pais.
(C) uma pré-escola.
(B) errada, uma vez que é dever dos pais ou responsá-
(D) um berçário. veis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos
seis anos de idade, no Ensino Fundamental.
(E) um jardim da infância.
(C) imprecisa, já que a matrícula na Educação Infantil
torna-se obrigatória a partir dos cinco anos de idade.

(D) incorreta, haja vista que é dever dos pais ou respon-


sáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos
sete anos de idade, no Ensino Fundamental.

(E) correta, pois é dever dos pais ou responsáveis efe-


tuar a matrícula das crianças na educação básica a
partir dos quatro anos de idade.

3 pmse1501/001-ProfEducInfantil

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05. Dona Cida procurou uma escola a fim de conseguir uma 07. Conforme o artigo 37 da Constituição da República Fede-
vaga para seu neto, de quatro anos de idade. Um fun- rativa do Brasil, a administração pública direta e indireta
cionário, então, solicitou-lhe a certidão de nascimento do de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Dis-
menino. Dona Cida explicou que a criança não tinha esse trito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios,
documento, pois sua mãe o havia perdido. Após efetivar entre outros, de
a matrícula, o funcionário explicou acertadamente que,
de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, (A) eficácia, retidão, conformidade, acessibilidade e ética.
a avó deve procurar
(B) lisura, honestidade, regularidade, lealdade e eficácia.
(A) a Vara da Infância e da Juventude, a quem compete (C) legitimidade, transparência, ética, eficácia e lisura.
requisitar a lavratura de assento do nascimento.
(D) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
(B) o Ministério Público, que tem a atribuição de requisitar e eficiência.
a regularização do registro do nascimento.
(E) transparência, juridicidade, lealdade, conformidade e
(C) o Conselho Tutelar, que tem a competência de requi- eficiência.
sitar certidões de registro de nascimento.

(D) o cartório geral de registros para localizar onde foi 08. Paula é Professora de Educação Básica I, efetiva na rede
assentado o registro da criança, a fim de solicitar a estadual de São Paulo, há dez anos. Recentemente, foi
segunda via. nomeada para o cargo de Professor de Educação Infantil
da Prefeitura de São Paulo. É correto afirmar que, con-
(E) o Centro de Referência de Assistência Social, a forme a Constituição da República Federativa do Brasil,
quem compete emitir a segunda via da certidão de Paula
nascimento.
(A) poderá acumular os dois cargos públicos, desde que
haja compatibilidade de horários.

(B) poderá acumular as duas funções, independente-


06. Vera pleiteou vaga para sua filha, de três anos, numa mente do horário de trabalho.
escola próximo à sua casa, porém não foi atendida por-
que a unidade procurada possuía vários alunos na fila (C) poderá trabalhar nos dois cargos, desde que não de-
de espera. A única escola com vagas disponíveis estava clare o acúmulo.
localizada em um bairro bastante afastado de sua resi-
dência, atrapalhando a efetivação da matrícula, tendo em (D) deverá exonerar-se obrigatoriamente de um dos car-
vista a grande distância e a inviabilidade de a mãe levar gos, tendo em vista que a regra constitucional é a
a filha até a escola. inacumulabilidade.

Diante dessa situação e conforme o Estatuto da Criança (E) poderá trabalhar nas duas esferas, pois não há res-
e do Adolescente, é correto afirmar que trições quanto ao exercício docente.

(A) o direito à educação foi garantido pela disponibiliza-


ção de vaga em escola, ainda que distante da resi- 09. O artigo 1o da Lei no 11.645/2008, que altera a redação
dência da mãe. do artigo 26-A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, estabelece que, nos estabelecimentos de Ensi-
(B) o acesso à educação não foi assegurado, pois a me-
no Fundamental e de Ensino Médio, públicos e privados,
nina teria direito a escola pública e gratuita próximo
torna-se obrigatório o estudo
de sua residência.
(A) das diferentes culturas e etnias, especialmente das
(C) o acesso à educação foi assegurado, cabendo ao res- matrizes indígena, africana e europeia.
ponsável e à família zelar pela frequência do aluno à
escola. (B) de conteúdos relativos aos direitos humanos.

(D) o Estado assegurou à criança o seu direito à educa- (C) de pelo menos uma língua estrangeira moderna.
ção, disponibilizando vaga em escola pública e gra- (D) dos princípios da educação ambiental.
tuita, independentemente de sua localização.
(E) da história e cultura afro-brasileira e indígena.
(E) o Estado não cumpriu o seu dever constitucional de
garantir o acesso da criança à escola de preferência
da família.

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10. A faixa etária das crianças atendidas e a intenção da 12. Uma dúvida recorrente entre os professores, em todos
construção de uma sociedade democrática e pluralista, os níveis, é: como se referir às pessoas acentuando sem
que respeita a todos e valoriza a diversidade, exigem preconceito uma diferença evidente? Nossa sociedade
atenção especial às famílias de todas as crianças, sejam tem uma relação ambígua com a diferença de cor entre as
elas negras ou brancas. pessoas, ao mesmo tempo em que a usa cotidianamente
(Educação Infantil e Práticas Promotoras de para desvalorizar pessoas negras, e, ao ser confrontada
Igualdade Racial. MEC/SEB, 2012) diretamente com o tema, tenta evitá-lo. Essas experiên-
cias com a nomeação da raça/cor das pessoas produz
A partir desse pressuposto, é correto afirmar que a rela-
o receio concreto nas professoras quando trabalham o
ção com as famílias parte do princípio de considerar
tema com as crianças.
(A) a diversidade de expressões e manifestações das É correto afirmar que um trabalho que envolve a diversi-
crianças e suas famílias, implicando a adesão incon- dade e está atento para a igualdade racial
dicional aos valores do outro.

(B) o conhecimento e a cultura das famílias alheios ao (A) deixa de nomear as diferenças.
processo educativo que ocorre no ambiente escolar.
(B) substitui o nome das pessoas por epítetos.
(C) os canais de comunicação entre as instituições res-
tritos, permitindo uma cooperação significativa e en- (C) utiliza as expressões corretas em contextos que fa-
riquecedora para ambos, quando necessário. çam sentido.
(D) a família uma instituição plural, que apresenta dife-
(D) faz uso de termos considerados politicamente cor-
rentes composições, e na qual emergem sentimen-
retos.
tos, necessidades e interesses nem sempre coesos.

(E) a família como uma instituição idealizada, hegemô- (E) emudece diante da identidade racial da pessoas.
nica, valorizando e investindo nas contribuições de
todos para a construção de uma educação de quali-
dade e igualitária.
13. Conforme o documento Política Nacional de Educação Es-
pecial na Perspectiva da Educação Inclusiva, considera-se
11. Nas brincadeiras na Educação Infantil, esse racismo pessoa com deficiência aquela que tem
aparece quando as crianças negras são as empregadas
domésticas, quando as crianças brancas temem ou não (A) dificuldade de movimentar-se, por qualquer motivo,
gostam de dar as mãos para as negras etc. O racismo permanente ou temporariamente, gerando redução
aparece na Educação Infantil, na faixa etária entre 0 a 2 efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação
anos, quando os bebês negros são menos “paparicados” motora e percepção.
pelas professoras do que os bebês brancos. Ou seja, o
racismo, na pequena infância, incide diretamente sobre o (B) impedimentos de longo prazo, de natureza física,
corpo, na maneira pela qual ele é construído, acariciado mental ou sensorial que, em interação com diversas
ou repugnado. barreiras, pode ter restringida sua participação plena
(Oliveira e Abramowicz, 1985, in: Educação Infantil e e efetiva na escola e na sociedade.
Práticas Promotoras de Igualdade Racial. MEC/SEB, 2012)
(C) perda ou anormalidade de uma estrutura ou função
Diante do que foi exposto nessa pesquisa e conforme o
psicológica, fisiológica ou anatômica que gere inca-
documento Educação Infantil e Práticas Promotoras de
pacidade para o desempenho de atividade, dentro
Igualdade Racial, cabe ao professor de Educação Infantil
do padrão considerado normal para o ser humano.
(A) mudar a situação encontrada, desenvolvendo atitu-
des que favoreçam o processo de desenvolvimento (D) redução ou limitação de sua capacidade individual,
infantil, estimulando a interação entre pares e crian- impedindo o desempenho de papéis esperados de
ças de diferentes faixas etárias. acordo com idade, sexo, fatores sociais e culturais.

(B) buscar a igualdade, pressupondo tornar todos iguais (E) impedimentos de longo prazo que a limitam ou inca-
dentro de uma mesma cultura, pois a igualdade eli- pacitam para a vida independente e para o trabalho.
mina a diferença.

(C) superar essas mazelas, sem abrir discussões sobre


o tema, tendo em vista que as crianças, nessa faixa
etária, não construíram ainda conceitos racistas.

(D) apostar numa posição de transformação, sem con-


siderar a diversidade racial, pois, se ignorarmos as
diferenças, elas vão deixar de existir.

(E) mudar de postura frente à estratificação referente às


relações étnico-raciais, incorporando o discurso da
diferença como desvio.

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14. Conforme o documento Política Nacional de Educação 17. Conforme o artigo 8o da Portaria no 5.718/04, o Profes-
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, a Educa- sor de Apoio e Acompanhamento à Inclusão – PAAI rea-
ção Especial passa a constituir a proposta pedagógica da lizará o serviço itinerante de apoio e acompanhamento
escola, definindo como seu público-alvo os alunos pedagógico à comunidade educativa, desempenhando a
seguinte atribuição, entre outras:
(A) com dificuldades de aprendizagem, déficit de atenção
e hiperatividade. (A) atuar em conjunto com o coordenador pedagógico e
demais profissionais da unidade educacional na re-
(B) com deficiência física, intelectual ou sensorial. flexão, planejamento, desenvolvimento e avaliação
de projetos, bem como na formação e acompanha-
(C) com autismo, síndromes do espectro do autismo e mento da ação educativa, objetivando a igualdade
psicose infantil. de direitos aos educandos e educandas e de acesso
ao currículo.
(D) portadores de necessidades educacionais especiais.
(B) colaborar com o professor regente da classe comum
(E) com deficiência, transtornos globais de desenvolvi- no desenvolvimento de mediações pedagógicas que
mento e altas habilidades/superdotação. atendam às necessidades de todos os educandos e
educandas da classe, visando evitar qualquer forma
de segregação e discriminação.

15. Pedro, de quatro anos de idade, tem síndrome de Down (C) manter atualizada a ficha de registro e o controle de
e, até então, frequentava uma escola de Educação Infan- frequência dos educandos e educandas nas moni-
til, da rede particular. Por motivos financeiros, a mãe pre- torias.
cisou tirá-lo dessa escola e procurou a rede municipal, a
fim de buscar uma vaga. Conforme o artigo 2o do Decreto (D) difundir o serviço realizado, organizando ações que
no 45.415/04, Pedro deverá ter sua matrícula efetivada envolvam toda a comunidade educativa, colaboran-
em uma sala do na eliminação de barreiras na comunicação, pre-
conceitos e discriminações e favorecendo a partici-
(A) de recursos. pação na vida social.

(B) de atendimento aos portadores de necessidades (E) discutir e analisar sistematicamente com os profes-
especiais. sores regentes das classes comuns, bem como com
a Equipe Técnica da Unidade Educacional e do Cen-
(C) de apoio pedagógico. tro de Formação e Acompanhamento à Inclusão –
CEFAI, o desenvolvimento do processo de apoio e
(D) regular ou comum. acompanhamento, objetivando avaliar a necessida-
de ou não da continuidade do trabalho.
(E) de apoio e acompanhamento à inclusão.

16. Conforme o artigo 3o do Decreto no 45.415/04, o Siste-


ma Municipal de Ensino, em suas diferentes instâncias,
propiciará condições para atendimento da diversidade de
seus educandos e educandas mediante, entre outros,

(A) adequação do número de alunos por classe/agrupa-


mento, quando preciso.

(B) acesso igualitário aos benefícios dos programas so-


ciais suplementares disponíveis para o respectivo
nível do ensino regular.

(C) terminalidade específica para aqueles que não pu-


derem atingir o nível exigido para a conclusão do
ensino fundamental, em virtude de suas deficiências.

(D) professores com especialização adequada em nível


médio, para atendimento especializado.

(E) currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e


organização específica, para atender às necessida-
des especiais.

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18. João é deficiente auditivo e frequenta uma escola mu- 20. O Programa Inclui, instituído pelo Decreto no 51.778/10,
nicipal. Foi submetido a uma avaliação educacional do é integrado por diversos projetos com objetivos específi-
processo ensino e aprendizagem, constatando-se, então, cos, desenvolvidos de forma articulada, constituindo uma
a necessidade de encaminhá-lo a uma SAAI – Sala de rede de apoio ao aluno, à escola e à família, por meio
Apoio e Acompanhamento à Inclusão, destinada ao apoio de suportes e serviços especializados que viabilizem o
pedagógico especializado. acompanhamento da trajetória escolar e do processo de
aprendizagem do aluno. Um dos projetos de que trata
Conforme a Portaria no 5.718/04, é correto afirmar que a
o programa é o Apoiar, que tem como objetivo ampliar
avaliação educacional do processo ensino e aprendiza-
as ações de suporte pedagógico especializado para o
gem será o instrumento orientador da utilização do ser-
público-alvo da educação especial, entre outras ações,
viço de apoio pedagógico especializado e será realizada
por meio de
(A) pelos educadores da unidade educacional de origem
(A) assessoria às escolas na indicação da tecnologia
do educando, com a participação da família, do pro-
assistiva para eliminar as barreiras de acesso ao
fessor regente da Sala de Apoio e Acompanhamento
currículo e à comunicação.
à Inclusão – SAAI, do supervisor escolar e do Cen-
tro de Formação e Acompanhamento à Inclusão –
(B) avaliação dos alunos com quadros de deficiência e
CEFAI e, se preciso for, dos profissionais da saúde e
superdotação, a partir de aplicação e análise dos ins-
de outras instituições.
trumentos registrados em relatórios sobre o desen-
volvimento dos alunos e indicação de recursos de
(B) pelos professores da escola de destino do educan-
tecnologia assistiva.
do, pelo Professor de Apoio e Acompanhamento à
Inclusão – PAAI, pelo coordenador pedagógico e, se
(C) atendimento, por professor especializado, em sala
necessário, pelo diretor de escola.
de recursos, como complemento à ação educativa
desenvolvida na sala comum.
(C) pelo coordenador pedagógico da escola de origem
da criança, pelo professor regente da classe regular
(D) contratação de estagiários do curso de pedagogia
e pelos profissionais da saúde que acompanham o
para atuação nas salas que tenham alunos com
caso, com a anuência da família.
quadros de deficiência ou transtornos globais do
desenvolvimento, conforme critérios técnicos da
(D) pelo diretor da unidade escolar de origem do edu-
área de educação especial da Secretaria Municipal
cando, pelo professor regente da classe comum,
de Educação.
pelo professor especializado e pelo Professor de
Apoio e Acompanhamento à Inclusão – PAAI, com a
(E) suporte técnico de equipe multidisciplinar, em parce-
presença da família, se for necessário.
ria com os Centros de Formação e Acompanhamento
à Inclusão – CEFAIs, oferecendo orientação técnica
(E) pelo professor regente da classe comum, com a par-
às equipes escolares para atendimento das situações
ticipação do profissional do Centro de Formação e
adversas do processo de inclusão.
Acompanhamento à Inclusão – CEFAI, do coordena-
dor pedagógico da escola de origem do aluno, e com
o conhecimento da família.

19. Ana, quatro anos de idade, tem paralisia cerebral e está


regularmente matriculada numa escola municipal de Edu-
cação Infantil. Devido à sua deficiência, não tem autono-
mia para andar, alimentar-se e fazer uso do banheiro.
Tendo em vista o quadro de Ana e suas necessidades, é
correto afirmar que, conforme o Decreto no 51.778/10, a
criança tem o direito de receber o apoio do profissional
denominado

(A) pajem.

(B) professor auxiliar.

(C) auxiliar de vida escolar.

(D) cuidador.

(E) professor de apoio.

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21. Considere as seguintes atribuições: 23. No âmbito da avaliação institucional, as unidades de


I. estabelecer a articulação com os professores da sala Educação Infantil realizam anualmente a autoavaliação
de aula comum e com os demais profissionais que em que são analisados aspectos pautados nas ações
atuam na escola para a participação e aprendizagem cotidianas das unidades com base na rotina das crian-
dos alunos nas atividades escolares; ças e dos educadores, bem como na infraestrutura orga-
nizacional das unidades. Assim, a Secretaria Municipal
II. orientar os demais professores e as famílias sobre
de Educação de São Paulo está colocando a avaliação
os recursos pedagógicos e de acessibilidade utiliza-
como um ponto de pauta nas formações de educadores,
dos pelo aluno de forma a ampliar suas habilidades e
em especial com a organização de Seminários Regionais
competências, promovendo sua autonomia e partici-
que discutirão o tema “Qualidade e Avaliação na Educa-
pação no ambiente escolar e social em que vive;
ção Infantil”.
III. desenvolver atividades próprias do Atendimento Edu-
(Programa Mais Educação São Paulo: subsídios para a implantação.
cacional Especializado, de acordo com as necessida- SME/DOT, 2014)
des educacionais específicas dos alunos: ensino da
Língua Brasileira de Sinais – Libras, como primeira Esses seminários incentivarão as Unidades Educacio-
língua, para alunos com surdez; ensino de Língua nais a utilizarem como um instrumento de autoavaliação
Portuguesa na modalidade escrita, como segunda
língua, para alunos com surdez; ensino da Comunica- (A) o Referencial Curricular Nacional para a Educação
ção Aumentativa e Alternativa – CAA; ensino do sis- Infantil, publicado pelo Ministério da Educação,
tema Braille, do uso do soroban e das técnicas para em 1998.
a orientação e mobilidade para alunos cegos; ensino
da informática acessível e do uso dos recursos de (B) os Indicadores de Qualidade para a Educação Infantil,
Tecnologia Assistiva – TA; ensino de atividades de publicados pelo Ministério da Educação, em 2009.
vida autônoma e social; orientação de atividades de
enriquecimento curricular para as altas habilidades/ (C) a Política Nacional de Educação Infantil, publicada
superdotação; e promoção de atividades para o de- pelo Ministério da Educação, em 2006.
senvolvimento das funções mentais superiores.
(D) os Critérios para um Atendimento em Creches que
É correto afirmar, conforme a Portaria nº 2.496/2012, que Respeite os Direitos Fundamentais das Crianças,
essas atribuições, entre outras, são de competência do publicados pelo Ministério da Educação, em 2009.
(A) coordenador pedagógico.
(E) os Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Edu-
(B) professor de apoio e acompanhamento à inclusão. cação Infantil, publicados pelo Ministério da Educa-
ção, em 2006.
(C) diretor de escola.

(D) professor da sala regular.

(E) professor regente de Sala de Apoio e Acompanha- 24. O Programa de Reorganização Curricular e Administra-
mento à Inclusão – SAAI. tiva, Ampliação e Fortalecimento da Rede Municipal de
Ensino de São Paulo, o “Mais Educação São Paulo”, tem
entre suas finalidades principais, conforme o disposto no
22. Considerando a perspectiva da Lei de Diretrizes e Bases
Decreto no 54.452/13,
da Educação Nacional que estabelece a Educação Infan-
til como “primeira etapa da Educação Básica”, oferecida
(A) o fortalecimento da gestão democrática e participati-
em espaços institucionais não domésticos que cuidam
va, com envolvimento da equipe escolar.
e educam crianças de zero a cinco anos de idade no
período diurno, em jornada integral ou parcial, foi criado, (B) a promoção de melhoria da qualidade social na Edu-
no âmbito da Prefeitura do Município de São Paulo, um cação Básica e, consequentemente, dos Índices de
novo equipamento que se constitui em uma das formas Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB.
de atendimento na Educação Infantil, oferecida em uni-
dades que atendem crianças de zero a cinco anos e onze (C) a integração curricular no Ensino Fundamental.
meses em um mesmo prédio. Caracterizado por uma
Proposta Político-Pedagógica Integradora para a Primei- (D) a alfabetização de todas as crianças até o 2o ano do
ra Infância, esse equipamento é denominado Ensino Fundamental nos termos do Pacto Nacional
(A) Centro de Educação Infantil (CEI). pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC.

(B) Centro Educacional Unificado (CEU). (E) a ampliação do número de vagas para o Ensino Fun-
damental e a universalização do atendimento para
(C) Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI).
as crianças de 6 anos de idade.
(D) Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI).

(E) Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI).

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25. Conforme o documento Programa Mais Educação São 27. Entre outras diretrizes e providências, a ortaria no 5.941/13

p
Paulo: subsídios para a implantação, é correto afirmar estabelece em que conformidade se dará a organização
que a avaliação na Educação Infantil curricular na Educação Infantil. Considerando o estabeleci-
do, é correto afirmar que
(A) contempla instrumentos que assumem diferentes
formas de registro: relatórios descritivos, portfólios (A) o Maternal atende crianças de 1 ano e meio a 2 anos.
individuais e do grupo, fotos, filmagens, as próprias
produções das crianças, como desenhos, escultu- (B) o Minigrupo I atende crianças de 3 a 4 anos.
ras, maquetes, entre outras.
(C) o Jardim I prevê o atendimento a crianças de 2 a
(B) é efetivada por meio de relatórios descritivos indivi- 3 anos.
duais que têm por função descrever as atividades
das crianças, a fim de classificá-las, além de servir (D) a Pré-escola prevê o atendimento a crianças de 4 a
de critério para retê-las no prosseguimento de sua 5 anos.
vida escolar.
(E) o Berçário I atende crianças de até 1 ano.
(C) utiliza instrumentos que passam por diferentes for-
mas de registro e que têm como objetivo comparar
ou medir o desenvolvimento e a aprendizagem das
crianças com finalidades classificatórias e segrega- 28. De acordo com o Decreto no 54.454/13, o conjunto de
cionistas. normas que define a organização e o funcionamento da
unidade educacional e regulamenta as relações entre os
(D) contempla a análise progressiva da conquista do sis- diversos participantes do processo educativo, contribuin-
tema alfabético pelo educando, bem como aquelas do para a execução do seu projeto político-pedagógico,
referentes ao conhecimento matemático e ao alcan- é chamado de
ce dos direitos e objetivos de aprendizagem.
(A) Proposta Pedagógica.
(E) é realizada de forma contínua, cumulativa e sistemá-
tica, tendo como uma de suas metas o diagnóstico (B) Plano Quadrienal.
da situação de aprendizagem de cada criança, em
relação à programação curricular prevista e desen- (C) Regimento Educacional.
volvida em cada nível e etapa da escolaridade.
(D) Plano de Gestão.

(E) Plano de Trabalho.


26. A Portaria no 5.941/13 estabelece que o Conselho de
Escola/CEI/CIEJA é um colegiado de natureza consulti-
va e deliberativa e é constituído
29. Joana, professora de Educação Infantil, preparou um
(A) pelo Diretor de Escola, pelos docentes, por especia- brinquedo para a hora do banho dos seus bebês: recor-
listas de educação, pelos demais funcionários e pe- tou uma placa de E.V.A. para que boiasse na água, em
los pais de alunos e alunos. forma de peixe, nas cores laranja e amarelo, medindo 20
cm de comprimento. Na parte central encaixou um sabo-
(B) pelo Diretor de Escola, pelos professores da escola e nete, colocando o peixinho na banheira, na hora do ba-
por representantes dos pais de alunos. nho do bebê. Para brincar com o bebê, Joana falava so-
bre o peixinho, ajudando-o a encontrá-lo e a manuseá-lo.
(C) pelos representantes dos pais de alunos e represen- A professora incentivava o bebê a pegar o sabonete e o
tantes da equipe escolar. ajudava a passar o sabonete sobre o corpo, identificando
com ele o nome de cada parte: pé direito, pé esquerdo,
(D) pelo Diretor de Escola, membro nato, pelos repre- barriga, pescoço etc.
sentantes eleitos das categorias de servidores em
exercício nas unidades educacionais, pelos pais e Ao brincar com o bebê dessa forma, conforme Siaulys,
pelos educandos. a professora tinha como principal objetivo incentivá-lo a

(E) pelo Diretor, presidente nato, por representantes da (A) conhecer seu corpo e aprender as atividades de vida
comunidade escolar e por representantes da comu- diária.
nidade extraescolar.
(B) desenvolver o tato para o reconhecimento de objetos.

(C) desenvolver a coordenação motora, fortalecendo


mãos e braços.

(D) desenvolver o sentido de busca e direção.

(E) conhecer alguns animais, seu nome, costumes, ali-


mentação e utilidade.
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30. Uma professora de Educação Infantil confeccionou uma Conhe imentos s e ífi os

c
E
p
c
c
luva em tecido brilhante com elementos que formavam
uma carinha na palma da mão. Para brincar, ela coloca-
va a luva na mão e acenava para o bebê, atraindo sua 31. Segundo o art. 9o da Resolução CNE/CEB no 5, de 17 de
atenção e seu olhar. Posicionava a mão perto do rosto dezembro de 2009, as práticas pedagógicas que com-
do bebê, dando um tempo para que ele a percebesse; põem a proposta curricular da Educação Infantil devem
movimentava lentamente para os lados, para baixo, para ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira,
cima, afastando e aproximando. Incentivava o bebê a ver, garantindo experiências que
tocar e pegar a luva. Colocava a luva na mão do bebê e
o ajudava a descobrir suas mãos. Incentivava o bebê a (A) favoreçam a imersão das crianças nas diferentes
pegar a luva com a outra mão, facilitando assim a junção linguagens e o progressivo domínio por elas de
das mãos na linha média. Brincava de esconde-esconde, vários gêneros e formas de expressão: gestual, ver-

­
ocultando o rosto com a luva. bal, plástica, dramática e musical, com a finalidade
de promover o desenvolvimento motor, a dança e o
Ao brincar dessa forma, conforme Siaulys, a professora contato olho no olho.
tinha como principal objetivo que o bebê
(B) incentivem a curiosidade, a exploração, o encanta-
(A) tivesse seu tempo ocupado com alguma atividade mento, o questionamento, a indagação e o conhe-
interessante. cimento das crianças em relação ao mundo físico e
social, ao tempo e à natureza, antecipando, inclusi-

­
(B) despertasse a curiosidade e o prazer de ver e buscar. ve, conteúdos que serão trabalhados no Ensino Fun-
damental 1.
(C) tivesse a coordenação olho-mão, olho-objeto e
ouvido-mão favorecida. (C) possibilitem às crianças experiências de narrativas,
de apreciação e interação com a linguagem oral e
(D) desenvolvesse a estruturação e a organização escrita, e o convívio com os diferentes suportes e
espacial. gêneros textuais orais e escritos, objetivando o letra-
mento e a alfabetização.
(E) desenvolvesse a integração dos sentidos de visão, (D) possibilitem vivências éticas e estéticas com outras
tato e audição.

­
crianças e grupos culturais, que alarguem seus
padrões de referência e de identidades no diálogo e
­
reconhecimento da diversidade, provocando respos-
­
tas orais sobre fenômenos da natureza e relaciona-
mentos interpessoais.

(E) promovam o conhecimento de si e do mundo por


meio da ampliação de experiências sensoriais,
expressivas e corporais que possibilitem movimenta-
­
­
ção ampla, expressão da individualidade e respeito
pelos ritmos e desejos da criança.

32. Conforme o Parecer CNE/CEB no 20/2009, o currículo


da Educação Infantil é concebido como um conjunto de
práticas que buscam articular as experiências e os sabe-
res das crianças com os conhecimentos que fazem parte
do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico.
Tais práticas são efetivadas por meio de

(A) convívio multietário entre crianças de 3 a 6 anos,


que completem 6 anos até o dia 31 de março do ano
letivo corrente.
­
(B) relações sociais que as crianças desde bem peque-
nas estabelecem com os professores e as outras
crianças, e afetam a construção de suas identidades.

(C) espaços que promovam o contato de até 15 crianças


com 3 a 4 educadores na instituição de educação
infantil.

(D) projetos interdisciplinares que concentrem no brin-


car a força das propostas de letramento e musica-
lização.

(E) sequências de atividades e propostas permanentes


que atendam as necessidades básicas de desen
­
volvimento infantil.
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33. Didonet, no documento A avaliação na e da Educação 35. Marta, professora de educação infantil, trabalha com
Infantil, defende que a avaliação depende do conceito de crianças na faixa etária de 0 a 2 anos de idade. Atende,
qualidade que se adota, destacando as características em sua turma, juntamente com outra professora, cerca
de qualidade. É correto afirmar que, dentre as caracterís de 24 crianças. Conforme o Parecer CNE/CEB no 22/98,

­
ticas elencadas pelo autor, está a de de 17/12/98, citado no documento Parâmetros Nacionais
de Qualidade para a Educação Infantil, essa relação,
(A) variar conforme as condições de treinamento das considerando-se a faixa etária das crianças, está
equipes pedagógicas dos centros de educação
infantil. (A) incorreta, pois deveria considerar a relação de um
­
professor para cada seis a oito crianças.
(B) depender do conceito de infância e de criança que
se constitui no projeto político-pedagógico da insti- (B) incorreta, pois excede a relação de um professor
tuição. para cada dez crianças.

(C) identificar-se com os modelos socialmente presentes (C) correta, pois respeita a relação de um professor para
na atualidade, como o de diversidade racial, de gê- cada doze crianças.
nero e de crença religiosa.
(D) correta, pois está de acordo com as normas estabe-
(D) ser um conceito socialmente construído, sujeito a lecidas.
constantes negociações, dependente do contexto.
(E) incorreta, pois o estabelecido prevê um professor
(E) avaliar o desenvolvimento infantil como conjunto para cada vinte crianças.
de conteúdos selecionados pelo currículo vigente e
socialmente inserido na cultura.
­
36. Uma criança de 3 anos, de um centro de educação da
cidade de São Paulo, após ouvir várias vezes a história
­
34. Conforme a esolução CNE/CEB no 5, de 17 de dezem- da Branca de Neve, falava com seus amigos e com a pro-
r
bro de 2009, as instituições de Educação Infantil devem fessora sobre a razão de ser sempre “branca” a perso-
criar procedimentos para acompanhamento do trabalho nagem. Propôs uma história com a “Morena das Neves”,
pedagógico e para avaliação do desenvolvimento dos be- alternativa que reflete o contexto da diversidade em que
bês e das crianças a fim de que possam vivem as crianças, em sua maioria, de famílias afrodes-
cendentes. Outra criança utilizou a história da Chapeu

­
(A) reclassificar as aptidões das crianças por níveis zinho Vermelho para criar uma narrativa com dois lobos,
de aprendizagem, considerando a heterogeneidade um “bom” e outro “mau”. Assim, de acordo com o docu-
dos agrupamentos. mento Brinquedos e Brincadeiras nas Creches: manual
de orientação pedagógica (Brasília. MEC/SEB, 2012),
(B) promover as aprendizagens esperadas para os pro- ouvir histórias de todos os gêneros, deixar as crianças
jetos, sequências didáticas e objetivos determinados recontarem para inserir suas vivências e seus saberes
a cada etapa.
­
ampliando as narrativas é uma tarefa que requer amplia-
ção de dois tempos no cotidiano dos centros de educa-
(C) identificar os percursos individuais específicos para
ção, a
agrupar as crianças por níveis homogêneos de expe
­
­
riência. (A) roda de conversa inspirada nos contos e o brincar
livre.
(D) garantir a continuidade dos processos de aprendi
­
zagem adequados aos diferentes momentos de tran- (B) brincadeira criativa e o jogo simbólico.
sição vividos pela criança.
(C) escuta de muitas histórias e o tempo para o seu
(E) reter as crianças que apresentam diferenciação no reconto pelas crianças.
processo de desenvolvimento a fim de que possam
­
usufruir de mais tempo de infância. (D) musicalização de contos e a ciranda de poemas.

(E) escrita espontânea das narrativas criadas e o recon-


to programado.

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37. Conforme o documento Indicadores da Qualidade na 40. Conforme os Parâmetros Nacionais de Qualidade para
Educação Infantil Paulistana, as paredes também falam e a Educação Infantil, a criança, parte de uma sociedade,
documentam, são também reveladoras do currículo e das
­
vivendo em nosso país, tem direito, dentre outros,
­
relações que se estabelecem. As exposições das marcas
(A) à alimentação saudável e preferencialmente de ori-
­
das produções das culturas infantis, as fotografias que
contam o processo, as transcrições das falas e conver- gem orgânica.
sas das crianças, entre outros, permitem à comunidade
(B) ao atendimento por profissionais com formação
e aos familiares
específica.
(A) enxergar o potencial infantil, bem como o que acon-
tece no ambiente educacional. (C) a alfabetizar-se na educação infantil.

(B) avaliar as progressões individuais e comparar com o (D) ao acompanhamento fonoaudiológico regular.
grupo de crianças.
(E) à formação religiosa institucionalizada.
(C) identificar o trabalho com modelos como suporte de
aprendizagem infantil.
(D) controlar se o currículo está sendo plenamente 41. De acordo com Stela Barbieri, em seu livro interações:
seguido pela direção da instituição. onde está a arte na infância?, para pensarmos a arte nos
­
(E) supervisionar se as crianças estão sendo alfabeti Centros de Educação Infantil, é essencial entender o que
se deseja como experiência artística para crianças com

­
zadas no período esperado.
idades entre 0 e 3 anos. Assim, é desejável que a arte
promova, nesse momento do desenvolvimento humano,

­
38. “A entrada no mundo da matemática ocorre quando a (A) possibilidades de ações diversas, várias maneiras
professora sabe como encaminhar a criança para brin- de explorar e olhar para o mundo, por meio de dife-
cadeiras em que se vai descobrindo o significado dos rentes linguagens.
números”.
­
(B) possibilidades de exploração sonora, pois a lingua-
Considerando o documento Brinquedos e Brincadeiras
gem musical é a definida como central nessa etapa.
nas creches: manual de orientação pedagógica (MEC/
SEB, 2012), é correto afirmar que uma das brincadeiras (C) a exploração do desenho com materiais diversifica-
para pensar como medir e quantificar que pode ser de- dos que desenvolvam coordenação fina.
senvolvida na educação infantil é
(D) a diferenciação figura e fundo, por meio da observa-
(A) colar sementes ou bolinhas de papel no traçado do
ção de trabalhos de diferentes produtores de arte.
numeral.
(B) classificar conjuntos de objetos com palavras como (E) a aproximação e a curiosidade visual sobre obras de
“nenhum”, “muito”, “pouco”, “bastante”. artistas modernos brasileiros.

(C) identificar e nomear os numerais.


(D) contar os objetos de um determinado conjunto a fim
42. Stela Barbieri defende que as crianças pequenas preci-
de verificar sua quantidade exata.
sam de espaço e de tempo para se colocarem e serem o
(E) classificar, seriar e ordenar os objetos de uma cole- que são. Assim, conforme a autora, a escola deve propor
ção, objetivando observar quantidades. situações em que elas sejam protagonistas para contar-
­
mos com o envolvimento e a alegria de cada menino e
menina. Para isso, o papel central do professor é o de
39. Conforme Canavieira (2012), citado no documento Indi
(A) observar, pois as crianças aprendem por descoberta
­
cadores da Qualidade na Educação Infantil Paulistana,
e sem intervenção do adulto.
cada criança, ao nascer, é inserida em contextos sociais
diferentes e passa a fazer parte da sociedade. Como ator (B) dirigir atividades coletivas nas quais a apropriação
social, sujeito histórico e cultural, é constituído pelas ex- da arte se dê por observação.
periências e, ao mesmo tempo, influencia o meio em que
vive. Bebês e crianças são agentes de sua própria so- (C) conduzir projetos por centro de interesses, escolhi-
cialização, apreendendo o mundo social à sua maneira. dos pela maioria do grupo.
Portanto, é correto afirmar que bebês e crianças
(D) ajudar a criança a realizar suas ideias, num contexto
(A) interpretam a vida por meio da figura maternal nos de escuta e participação.
primeiros cem dias de vida.
(E) privilegiar práticas artísticas que destaquem o dese-
(B) colocam objetos na boca no período sensório-motor.
nho e a pintura como linguagens centrais da infância.
(C) dependem do adulto na introdução de significados.
(D) identificam a figura do adulto como centro de suas
referências.
(E) interpretam e ressignificam a realidade com seus
pares.
­
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43. Conforme os Parâmetros Nacionais de Qualidade para a 46. Experiências narrativas, de apreciação e interação com
Educação Infantil, no contexto brasileiro, discutir a qua- a linguagem oral e escrita e o convívio com diferentes
lidade da educa o na perspectiva do respeito diver- suportes textuais orais e escritos devem ser fomentados

çã

sidade implica necessariamente enfrentar e encontrar
caminhos para superar as desigualdades no acesso a (A) desde a entrada da criança na instituição de educa-
programas de boa qualidade. ção infantil, tendo em vista que as práticas pedagógi-
cas devem garantir experiências nesse sentido.
Assinale a alternativa que contém a condição essencial
para que isso ocorra. (B) com finalidade de alfabetização em idade pré-esco-
lar, de acordo com as normas definidas pelas pesqui-
(A) A integração de todos os níveis de ensino ao sistema sas mais recentes em alfabetização.
unificado de qualidade de educação.
(C) em suas manifestações exclusivamente orais, desde
(B) O direcionamento das políticas públicas para o aten- os centros de educação infantil.
dimento às crianças de zero a três anos, em unida-
des de atendimento diretas e conveniadas. (D) a partir dos 6 anos, com a entrada das crianças no
Ensino Fundamental 1, período adequado para in-
(C) O respeito aos direitos b sicos das crian as e de serção de práticas de Letramento.


suas fam lias, seja qual for sua origem, condi o
(E) progressivamente, a partir dos 4 anos de idade, nos

çã
social, identidade cultural, tnica ou g nero.
centros de educação infantil, com propósito de pro-
­


(D) A inclusão de estudantes com deficiência, em todos moção da escrita alfabética espontânea.
os níveis de ensino.

(E) A organização familiar convencional aprovada recen-


temente no Congresso Nacional. 47. Conforme o documento Brinquedos e Brincadeiras nas
Creches: manual de orientação pedagógica, é correto afir-
mar que fantoches e brinquedos em forma de monstros,
animais, bruxas e princesas e super-heróis devem ser
44. Conforme o documento Critérios para um atendimento em
creches que respeite os direitos fundamentais das crian- (A) evitados, por desencadear medos e pesadelos muito
ças, é correto afirmar que nossas crianças têm direito precocemente no imaginário infantil.

(A) à saúde e não devem brincar com gua. (B) utilizados pelos adultos em contextos de festas e

comemorações de datas, como o dia do folclore.
­
(B) à oportunidade de brincar com areia, argila, pedri-
nhas, gravetos e outros elementos da natureza. (C) mostrados pelos adultos, que criteriosamente esco-
lhem as histórias e as encenam, sozinhos.
(C) ao sol e não devem ficar sem proteção solar perma-
nente. (D) ofertados para as crianças, a fim de que cada uma
possa narrar suas experiências.
(D) a aprender as letras e os números de nossa cultura
em ordem crescente de desafio. (E) evitados, pois trazem diferentes crenças que muitas
vezes não são aceitas pelas famílias das crianças.
(E) à oportunidade de visitar parques, jardins e zooló-
gicos, excluindo a participação das famílias nessa
programação.
48. Didonet, ao analisar a prática da avaliação na educação
infantil, aborda os Referenciais Curriculares Nacionais
para a Educação Infantil, citando que: “No que se refere
45. Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a às crianças em idade pré-escolar, a avaliação deve per-
Educação Infantil, as práticas pedagógicas que com- mitir que se acompanhem suas conquistas, suas dificul-
põem a proposta curricular devem ter como eixos nor- dades e suas possibilidades ao longo de seu processo
teadores de aprendizagem.” Ainda conforme esse documento, é
correto afirmar que a prática adequada para acesso às
(A) as linguagens matemática e científica. aprendizagens infantis é a
(B) a identidade pessoal e o respeito à diversidade. (A) do registro e da observação.
(C) os conhecimentos do mundo social e natural. (B) de aplicação de questionário para triagem.
(D) a linguagem oral e a escrita. (C) de aplicação de provas, a fim de verificar se o desen-
volvimento esperado para a etapa foi atingido.
(E) as interações e a brincadeira.
(D) de entrevistas individuais progressivas.

(E) de aplicação de provas de identificação de nível de


alfabetização.

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49. Emmi Pikler (Falk, 2011), a partir de sua experiência em 52. Conforme Mello (Revista Magistério, no 3, 2014), o va-
Lóczy, defende que a liberdade de movimentos significa lor do cuidado individual do bebê pelo(a) professor(a) no

­
para a criança pequena a possibilidade de descobrir, de centro de educação infantil é fundamental e vem sendo
aperfeiçoar e de viver, a cada fase de seu desenvolvi- destacado como espaço e momento de educação emo-

­
mento, suas posturas e movimentos. Por isso, a criança cional. É correto afirmar que uma das características
tem necessidade de marcantes da educação emocional no contexto das insti-
tuições de educação infantil refere-se
(A) ocupação exclusiva de espaços externos, com muito
verde e natureza que propicie contato desde cedo (A) à rotina de troca que deve seguir passos definidos
com a ecologia. para manutenção da saúde do bebê.

(B) adultos que realizem atendimento individualizado, (B) ao cuidado de perceber sinais de maus-tratos que
pois a interação individual adulto-criança é a mais devem ser comunicados imediatamente à direção da
importante. creche.

(C) um espaço adaptado, de roupa que não atrapalhe os (C) à comunica o olho no olho, entre o beb e o(a)

çã

movimentos, de um chão sólido e brinquedos que a professor(a), exigindo uma situa o de confiança e

çã
motivem. entrega que contribui para a formação da autoestima
do bebê.
(D) um espaço calmo e seguro, adaptado e acolchoado,
(D) ao uso de canções de ninar para acalmar os bebês
com poucos riscos ao movimento e com brinquedos
ao mesmo tempo que integram as crianças ao reper-
individuais.
tório musical que precisam aprender.
(E) acolhimento individual, pois essa prática defende
(E) ao aprendizado da contenção emocional como forma
que o atendimento em creche seja praticado na rela-
de ajudar a acalmar bebês muito agitados.
ção de um educador para cada três crianças.

53. Conforme Richter e Barbosa (Revista Educação, v. 35,


50. Considerando-se o discurso da Sociologia da Infância, no 1, 2010), as características dos beb s exigem que


defendido por Daniela Finco (2011), a construção social da o dia a dia seja muito bem planejado, pois h um gran-


­
infância aponta um novo paradigma de estudos e, a partir de dinamismo e diversidade no grupo. Enquanto duas
dele, refletir sobre outra concepção de criança provoca- crian as dormem, uma quer comer, outra brinca ou l


-nos a pensar em um(a) “professor(a) diferente”, capaz de seus livros-brinquedos enquanto outro beb precisa ser


proporcionar condições que permitam trocado. Assim, toda essa diversidade, numa situa o de

çã
depend ncia, exige aten o permanente seguran a
(A) ação individualizada e tomada de consciência fono-

çã


das crian as por meio de
lógica.

(A) um n mero adequado de adultos, para efetivamente

(B) autonomia infantil e ação coletiva advinda da expe dar conta das singularidades das crian as.
­

riência e de sua imaginação.
(B) salas com o máximo de dois bebês para cada adulto.
(C) movimentação autônoma na dependência do pro-
(C) salas acolchoadas, perfeitamente adequadas e cla-
fessor.
ras, sem muitas cores que excitam e atrapalham o
(D) aprendizagem por questionamento da natureza. desenvolvimento dos bebês.

(E) aprendizagem baseada em projetos de coordena- (D) materiais exclusivamente de madeira, pois holistica-
ção motora. mente são mais adequados aos bebês.

(E) organização de uma estrutura que propicie supres-


são das rotinas individuais a favor do funcionamento
coletivo.
51. Paulo Fochi (2015) apresenta três ideias centrais que de-
vem determinar o contexto de vida coletiva em berçários
e que devem subsidiar as escolhas e ações dos(as) pro
­
fessores(as) que trabalham com essa etapa da infância. 54. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o
­
São elas: espa o privilegiado para a interpreta o e a produ o da

çã
çã
cultura infantil que ocorre no conv vio e nas intera es

çõ
(A) linguagens oral, musical e corporal. entre pares, meninos e meninas, de idade aproximada e
na viv ncia de situa es reais e imagin rias.
(B) atenção, predisposição e afeto dos bebês.

çõ

(A) Na ciranda de roda.
(C) arte, música e educação emocional.
(B) Nas atividades de coordenação-cooperação.
(D) autonomia, atenção e prontidão dos bebês.
(C) Nas rodas de conversa.
(E) comunicação, autonomia e o saber-fazer dos bebês.
(D) Nas brincadeiras.

(E) Nas músicas.

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55. O educador da infância deve ter um papel fundamental 58. As instituições de Educação Infantil devem criar procedi-
que intervenha para oferecer, em cada circunstância, mentos para acompanhamento do trabalho pedagógico
os recursos necessários à atividade infantil, de forma a e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem
desafiar, promover interações, despertar a curiosidade, objetivo de seleção, promoção ou classificação, garan-
mediar conflitos, garantir realizações, experimentos, ten- tindo:
tativas, promover acesso à cultura, possibilitando que
as crianças construam culturas infantis. Para isso, deve (A) observação crítica e criativa das atividades, das brin-
atuar como cadeiras e interações das crianças no cotidiano.

(A) irmão mais velho, que brinca e atua como um par (B) realização de provas de acompanhamento segundo
mais experiente. a prática construtivista, que permitam intervenção
precoce em casos especiais.
(B) observador participativo, intervindo para potencia
(C) vivências em dança, canto, pintura e modelagem,

­
lizar as ações das crianças.
para o desenvolvimento pleno de competências e
(C) cuidador, garantindo a segurança das crianças. seu acompanhamento.

(D) guia pedagógico, que determina os fazeres das (D) o convívio pleno e holístico da criança com a natu-
crianças. reza, integrando a cultura infantil em sua plenitude.

(E) familiar, por isso a denominação de tia, que aproxima (E) sondagens anuais para acompanhamento da pro-
e acolhe as crianças. gressão da alfabetização a partir dos 4 anos de idade.

56. A participação da família na instituição é 59. Para efetivação de seus objetivos, as propostas peda-
para o desenvolvimento das crianças e, sobretudo, para gógicas das instituições de Educação Infantil deverão
a promoção do trabalho democrático participativo, por- prever condições para o trabalho coletivo e para a orga-
tanto há de se garantir condições para se realizarem tro- nização de materiais, espaços e tempos que assegurem
cas, interações com , sejam crianças
ou adultos. (A) a rotina intervalada a cada 20 minutos. Essa organi-
zação favorece o desenvolvimento infantil.
Conforme a Orientação Normativa no 1, assinale a alter-
nativa que preenche, correta e respectivamente, as lacu- (B) a segurança em relação aos materiais que devem
nas do texto. ficar sob responsabilidade do(a) professor(a) em
altura que evite acidentes.
(A) opcional … a cultura
­
(C) o conhecimento de jogos de tabuleiro com possibili-
(B) desaconselhável … as diferentes linguagens dade de contagem e vivência numérica.
(C) obrigatória … a linguagem (D) a apropriação, pelas crianças, das contribuições
histórico-culturais dos povos indígenas, afrodescen-
(D) de extrema importância … outras pessoas
dentes, asiáticos, europeus e de outros países da
(E) desnecessária … o mundo América.

(E) o ensino do alfabeto de maneira lúdica e contex

­
tualizada com uso do nome das crianças da turma.
57. Um importante indicador de qualidade das instituições
de educação infantil é o tempo dedicado para as refei
­
es e como ele é organizado. É correto afirmar que
60. Conforme Richter e Barbosa (Revista Educação, v. 35,
çõ
uma prática educativa que privilegia a interação entre os
no 1, 2010), trata-se de um radical desafio educa o de
bebês e as crianças é
­
­

çã
0 a 3 anos compreender as situa es contextualizadas,
çõ
(A) a que ensina sobre o consumo de alimentos enlata- transformadas em narrativas que nos desafiam a mudar
dos pelas crianças. nossa concep o de curr culo. Assim, para as autoras,
çã

­
precisamos entender o currículo como
(B) a que define o tempo de alimentação e direciona as
crianças a comerem no mesmo ritmo. (A) plano prévio de ensinar holístico.

(C) aquela que orienta para o correto uso dos utensílios (B) reconstrução dos saberes da humanidade ocidental.
e da postura à refeição pelas crianças.
(C) abertura à experiência de viver junto.
(D) aquela que entende que as crianças precisam comer
(D) fabricação do humano iniciante.
­
livremente, pois sabemos, cientificamente, que comem
­
um maior volume dessa maneira. (E) projetos de trabalho coletivos.
(E) aquela que promove autonomia na escolha dos
utens lios e dos alimentos pelas crianças.

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PUBLICADO NO DOC DE 11.11.2015, PÁGINA 155 E 156

SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO


DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS – CONAE 2

EDITAL DE DIVULGAÇÃO DOS GABARITOS DA PROVA OBJETIVA

CONCURSO PÚBLICO DE INGRESSO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE


PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL

A Secretaria Municipal da Educação – SME e a Fundação VUNESP, com base no


Edital Nº 01/2015 de Abertura de Inscrições do Concurso Público de Ingresso para
provimento de cargos vagos da Classe dos Docentes – Professor de Educação
Infantil, publicado no DOC de 27/08/2015 e republicado em DOC de 03/09/2015,
torna público os gabaritos da prova objetiva realizada em 08.11.2015.

Versão 1
1-D 2-B 3-A 4-E 5-C 6-B 7-D 8-A 9-E 10 - D
11 - A 12 - C 13 - B 14 - E 15 - D 16 - A 17 - B 18 - A 19 - C 20 - D
21 - E 22 - C 23 - B 24 - B 25 - A 26 - D 27 - E 28 - C 29 - A 30 - B
31 - E 32 - B 33 - D 34 - D 35 - A 36 - C 37 - A 38 - B 39 - E 40 - B
41 - A 42 - D 43 - C 44 - B 45 - E 46 - A 47 - D 48 - A 49 - C 50 - B
51 - E 52 - C 53 - A 54 - D 55 - B 56 - D 57 - E 58 - A 59 - D 60 - C

Versão 2
1-C 2-A 3-E 4-B 5-D 6-A 7-E 8-C 9-C 10 - A
11 - B 12 - D 13 - E 14 - C 15 - A 16 - B 17 - D 18 - C 19 - E 20 - E
21 - A 22 - A 23 - E 24 - D 25 - B 26 - C 27 - A 28 - D 29 - C 30 - E
31 - B 32 - D 33 - A 34 - E 35 - C 36 - B 37 - C 38 - A 39 - E 40 - D
41 - B 42 - C 43 - B 44 - D 45 - C 46 - E 47 - A 48 - E 49 - B 50 - D
51 - C 52 - A 53 - D 54 - A 55 - E 56 - B 57 - C 58 - C 59 - B 60 - D

Versão 3
1-B 2-E 3-D 4-C 5-E 6-C 7-A 8-B 9-E 10 - C
11 - D 12 - A 13 - A 14 - D 15 - C 16 - E 17 - B 18 - D 19 - A 20 - C
21 - B 22 - D 23 - C 24 - E 25 - A 26 - B 27 - D 28 - B 29 - D 30 - A
31 - C 32 - A 33 - E 34 - B 35 - D 36 - C 37 - B 38 - E 39 - A 40 - C
41 - C 42 - B 43 - A 44 - D 45 - A 46 - C 47 - E 48 - B 49 - E 50 - A
51 - D 52 - C 53 - C 54 - E 55 - B 56 - C 57 - E 58 - D 59 - A 60 - B

Versão 4
1-E 2-C 3-C 4-D 5-A 6-D 7-B 8-E 9-A 10 - B
11 - C 12 - E 13 - D 14 - A 15 - B 16 - C 17 - A 18 - E 19 - C 20 - A

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO


SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
coordenadoria de gestão de pessoas – cogep

concurso de acesso

001. Prova Objetiva

coordenador pedagógico

� Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 60 questões objetivas, e o caderno de questões
dissertativas.
� Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum
problema, informe ao fiscal da sala.
� Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
� A duração das provas objetiva e dissertativa é de 5 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de
respostas e para a transcrição das respostas definitivas.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da prova.
� Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua
prova, assinando termo respectivo.
� Ao sair, você entregará ao fiscal o caderno de questões dissertativas, a folha de respostas e este caderno, podendo
levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência.
� Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.

Aguarde a ordem do fiscal para abrir este caderno de questões.

Nome do candidato

RG Inscrição Prédio Sala Carteira

01.09.2019
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CONHECIMENTOS GERAIS 04. A Lei no 13.146, de 6 de julho de 2015, que institui a lei
brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (Estatuto
da Pessoa com Deficiência), em seu art. 27, dispõe que
01. Tiago, estudando para o concurso de Coordenador Pe- “A educação constitui direito da pessoa com deficiência,
dagógico (SME – PMSP), verificou que, de acordo com o assegurados sistema educacional inclusivo em todos os
disposto no art. 205 da Constituição da República Federa- níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma
tiva do Brasil (1988), “A educação, direito de todos e dever a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus
do Estado e da família, será promovida e incentivada com talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e
a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvol- sociais, segundo suas características, interesses e ne-
vimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cida- cessidades de aprendizagem.” A mesma lei, no Parágrafo
dania e sua qualificação para o trabalho”. A partir dessa único desse artigo, estabelece que “É dever do Estado, da
verificação, buscando tomar conhecimento do que a Lei família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar
Orgânica do Município de São Paulo (1990) dispõe rela-              à pessoa com deficiência, co-
tivamente ao disposto na Constituição, Tiago constatou locando-a a salvo de toda forma de violência, negligência
em seu art. 200: “A educação ministrada com base nos e discriminação”.
princípios estabelecidos na Constituição da República, na
Assinale a alternativa que completa corretamente o texto.
Constituição Estadual e nesta Lei Orgânica, e inspirada
nos sentimentos de igualdade, liberdade e solidariedade, (A) implantação de programas de segurança
será responsabilidade do Município de São Paulo, que a
organizará como sistema destinado à universalização (B) orientação profissional

(A) do ensino técnico gratuito”. (C) educação de qualidade


(B) do pensamento crítico, tendo como base a filosofia (D) atividades sanitárias
humanista”.
(E) assistência social e psicológica
(C) de conhecimentos, hábitos e valores da sociedade
brasileira”.

(D) do ensino fundamental e da educação infantil”.


05. João, estudando para um concurso público na área da
(E) do ensino médio gratuito”. educação brasileira, consultou a Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases
da Educação Nacional – LDBEN. Nela, constatou que,
02. A Lei Federal no 13.005/2014 aprovou o Plano Nacional a partir de sua aprovação, a educação básica brasileira
de Educação – PNE, com vigência por 10 (dez) anos, a passou a ser estruturada por etapas e modalidades de
contar da sua publicação. O art. 2o dispõe sobre as dire- ensino, englobando a Educação Infantil, o Ensino Funda-
trizes do PNE, entre as quais consta a de mental obrigatório de nove anos e o Ensino Médio. No art.
22, João constatou que a educação básica tem por fina-
(A) valorização das tecnologias como a prioridade para
lidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a forma-
a melhoria do ensino no país.
ção comum indispensável para o exercício da cidadania e
(B) diminuição dos bolsões regionais de analfabetismo. fornecer-lhe meios para

(C) promoção do princípio da gestão por resultados da (A) progredir no trabalho e em estudos posteriores.
educação pública.
(B) conseguir uma vaga no mercado de trabalho.
(D) promoção dos princípios do respeito aos direitos
humanos, à diversidade e à sustentabilidade socio- (C) prosperar economicamente.
ambiental.
(D) obter êxito nos vestibulares aos cursos técnicos.
(E) privatização do atendimento escolar.
(E) viver em comunidade.

03. Em consonância com o Estatuto da Igualdade Racial (Lei


Federal no 12.288, de julho de 2010), em 2018, o Decreto
no 58.526 instituiu, no município de São Paulo, o Plano
Municipal de Promoção da Igualdade Racial – PLAMPIR,
com o “objetivo principal de reduzir as desigualdades
étnico-raciais no Município de São Paulo, com ênfase

(A) na população negra e na que descende de asiáticos.”

(B) na população negra e nos povos indígenas.”

(C) nos povos indígenas remanescentes.”

(D) na população de migrantes nordestinos.”

(E) na população negra e na descendente de italianos.”

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06. De acordo com o art. 29 da Lei Federal no 9.394/96, 08. Consultando-se o art. 37 § 1o da Lei Federal no 9.394/96,
LDBEN, a “Educação Infantil, primeira etapa da educação LDBEN, verifica-se que os sistemas de ensino assegu-
básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral rarão gratuitamente aos jovens e adultos que não pude-
da criança de até 5 (cinco) anos em seus aspectos físico, ram efetuar os estudos na idade regular oportunidades
psicológico, intelectual e social (...)”. Essa educação será educacionais apropriadas, consideradas as caracterís-
oferecida em creches ou entidades equivalentes e em pré- ticas do alunado, seus interesses, condições de vida e
-escolas. Também será organizada, conforme várias re- de trabalho, mediante cursos e exames. Por outro lado,
gras comuns, e, segundo uma delas, a criança deverá essa mesma lei declara, no art. 58, que se entende por
educação especial a modalidade da educação escolar
(A) estar isenta de qualquer controle de frequência du- oferecida, preferencialmente na rede regular de ensino,
rante seu atendimento em creches ou pré-escolas. para educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
(B) ter avaliação do seu desenvolvimento sempre que
No § 3o do artigo citado, a lei estabelece que a oferta
estiver para ingressar no ensino fundamental.
da educação especial, nos termos do caput do artigo em
(C) usufruir de atendimento por, no mínimo, 5 (cinco) estudo, tem início
horas diárias, no caso de frequentar o turno parcial.
(A) na pré-escola e estende-se até o final da Educação
(D) ter avaliação, mediante acompanhamento e registro Básica.
do seu desenvolvimento, sem objetivo de promoção,
(B) na educação infantil e estende-se até o final do Ensi-
mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
no Fundamental.
(E) contar com atendimento por, no mínimo, 8 (oito)
(C) na educação infantil e estende-se ao longo da vida.
horas diárias ao frequentar a jornada integral.
(D) no primeiro ano do Ensino Fundamental e estende
até o final do Ensino Médio.

07. Estudando-se a Lei Federal no 9.394/96, LDBEN, é pos- (E) no Ensino Fundamental e estende-se ao longo da
sível verificar, no art. 32, que o ensino fundamental obri- vida.
gatório, com duração de nove anos, gratuito na escola
pública, iniciando-se aos seis de idade, terá por objetivo
a formação básica do cidadão, mediante várias formas,
sendo uma delas a do desenvolvimento da capacidade 09. A Instrução Normativa SME no 13/2018 reorienta o Pro-
de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio grama “São Paulo Integral” nas unidades de Educação
da leitura, da escrita e do cálculo. Por sua vez, conforme Infantil, Ensino Fundamental e Médio e nos Centros Edu-
o art. 35 da mesma lei, o Ensino Médio terá três anos cacionais Unificados da Rede Municipal de Ensino. Ela
de duração e deverá atender a quatro finalidades, das constitui um dos considerandos da Instrução Normativa
quais uma delas visa proporcionar o aprimoramento do SME no 22/2018, que dispõe sobre a organização das
educando como pessoa humana, incluindo a formação Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino.
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do Esta instrução, em conformidade com a anterior, estabe-
pensamento lece, nas suas disposições gerais, que aquelas unidades
deverão organizar-se de modo a assegurar um trabalho
(A) positivo. educacional voltado para
(B) metafísico. (A) a profissionalização de todo seu alunado no Ensino
Médio.
(C) eclético.
(B) a total eficácia e a eficiência técnica de suas unida-
(D) neoliberal.
des educativas.
(E) crítico.
(C) a padronização da ação educativa em todas as uni-
dades da cidade de São Paulo.

(D) o sucesso do conjunto dos alunos de Ensino Funda-


mental e Médio nas avaliações externas.

(E) a constante melhoria das condições de desenvolvi-


mento das aprendizagens dos estudantes.

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10. A Resolução CNE/CP no 2, em 2017, dando cumprimento 12. Ao tratarem da Gestão Escolar, as “Orientações didáticas
às determinações do artigo 210 da Constituição Federal do Currículo da Cidade” (SME, 2019) afirmam que, na
de 1988 e do artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, as equipes ges-
Educação Nacional (Lei no 9.394/96), institui e orien- toras são constituídas por Diretores, Assistentes de Dire-
ta a implantação da Base Nacional Comum Curricular tor e Coordenadores Pedagógicos. Todos esses gestores
(BNCC), a ser respeitada ao longo das etapas e modali- escolares estão diretamente implicados com a finalidade
dades no âmbito da Educação Básica, e que, no Ensino pedagógica da escola, ainda que tarefas administrativas
Fundamental, está organizada em 5 Áreas do Conheci- e, por vezes, burocráticas sejam necessárias. Nesse
mento, com as respectivas competências. Cabe observar sentido, é valorosa a contribuição de Vitor Paro (2012)
o artigo 13 da citada Resolução CNE/CP no 2/2017, o qual ao refletir sobre gestão escolar e sua compreensão em
estabelece que “os currículos e propostas pedagógicas relação a processos administrativos e pedagógicos. Ele
devem prever medidas que assegurem aos estudantes considera que “a boa realização do ensino (atividade-
um percurso contínuo de aprendizagens ao longo do -fim) é a razão de ser de todas as demais atividades:
Ensino Fundamental, promovendo integração nos nove (atividades-meio)” e que não faz sentido a “dicotomia”
anos desta etapa da Educação Básica, evitando a ruptura por vezes existente entre administrativo e pedagógico.
no processo e garantindo A seguir, fica claro que “é preciso que a gestão escolar
assuma             , que gerencie os re-
(A) o desenvolvimento integral e autonomia.” cursos de maneira que o objetivo pedagógico – o proces-
so de ensino e de aprendizagem – se realizem sob as
(B) a escolha dos conteúdos preferidos de cada área,
melhores condições”.
com exceção dos pré-requisitos.”
Assinale a alternativa que, de acordo com o documento
(C) o estudo de conteúdos diferentes, conforme opção examinado, preenche corretamente a lacuna do texto.
do aluno para o Ensino Médio.”
(A) um papel de comando
(D) a padronização das aprendizagens para prossegui-
mento de estudos.” (B) uma postura disciplinadora

(E) o desenvolvimento dos talentos artísticos individuais.” (C) um caráter mediador

(D) um caráter normalizador

(E) um papel avaliador


11. A LDBEN (Lei no 9.394/96) sofreu uma atualização em
2003, quando foi introduzido pela Lei no 10.639, o artigo
26A, o qual estabelece: “Nos estabelecimentos de Ensi-
no Fundamental e Médio, oficiais e particulares, torna-se
obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasi- 13. A Secretaria Municipal de Educação (SME) estabeleceu,
leira”. Nos dois parágrafos desse artigo, são definidos em São Paulo, o “Currículo da Cidade: Educação Infantil”
quais conteúdos serão incluídos e em qual âmbito do (2019), fundamentado no Currículo Integrador da Infância
currículo serão desenvolvidos. A Lei no 11.645, de 2008, Paulistana (2015), o qual destaca, na Educação Infantil, o
altera o artigo 26A da LDBEN, para incluir, no currículo cuidar e o educar, assumindo compromisso com a huma-
oficial da Educação Básica, a temática “História e Cultura nização dos bebês e das crianças e não apenas com a
Afro-Brasileira e Indígena”, estabelecendo conteúdos a instrução. Visando à qualidade do trabalho desenvolvido
serem incluídos e que estes deverão ser ministrados no nesses locais, a SME estabeleceu Indicadores de Quali-
âmbito dade da Educação Infantil, que têm, entre os objetivos, o
de auxiliar as equipes de profissionais dessas Unidades,
(A) da base nacional comum do currículo, nas aulas de juntamente com as famílias e pessoas da comunidade,
história do Brasil, do sexto ano do Ensino Funda- a desenvolver um processo que leve a um diagnóstico
mental ao terceiro ano do Ensino Médio. coletivo sobre a qualidade da educação promovida em
(B) das aulas de educação física, educação artística e cada Unidade, de forma a obter melhorias no trabalho
história, apenas. educativo desenvolvido com as crianças. Esse processo
é denominado
(C) de todo o currículo, por meio de projetos de livre
escolha dos alunos. (A) autoavaliação institucional participativa.

(D) da parte diversificada do currículo, de acordo com as (B) avaliação externa.


características étnico-culturais dos alunos. (C) avaliação via Saeb.
(E) de todo o currículo escolar, em especial nas áreas (D) avaliação externa e interna.
de educação artística, e de literatura e história bra-
sileiras. (E) autoavaliação individual do corpo docente.

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14. A Instrução Normativa SME no 02/2019 aprova a Orienta- 16. Examinando-se o “Currículo da Cidade: Ensino Funda-
ção Normativa no 01/2019, que dispõe sobre os registros mental” (SME, 2019), constata-se a intenção de se ofere-
na Educação Infantil e estabelece uma multiplicidade de cer suporte para assegurar os direitos de aprendizagem
instrumentos de registros utilizados pelas Unidades Edu- a cada estudante da Rede Municipal de Ensino. Entre os
cacionais (UE) da Rede Municipal de Ensino (RME) – pla- volumes que o compõem, há o de Ciências da Natureza
nejamento, carta de intenção, semanário, diário de bordo, e o de Matemática. Conforme o primeiro, o ensino de
caderno de observação, caderno de passagem, portfólio, Ciências tanto pode permitir que o estudante compreen-
mural, painel, agenda, redes sociais, relatório individual da a presença e as influências do conhecimento científico
do bebê e da criança, registros de reuniões e horários for- na sociedade, como também contribuir com a construção
mativos, projeto político-pedagógico, entre outros. Esses de conhecimentos que servem como instrumentos para
registros contribuem para acompanhar e avaliar o pro- uma visão crítica de mundo. Já o segundo afirma que a
cesso das aprendizagens e do desenvolvimento de cada Matemática desempenha um papel formativo básico, na
bebê e criança. A concepção de avaliação que dialoga medida em que possibilita o desenvolvimento dos diver-
com esse entendimento é a de avaliação sos tipos de raciocínio, e outro instrumental, que é prático
e visa a resolver problemas em situações reais, sendo
(A) associativa. uma ferramenta para ser usada em outras áreas e permi-
tindo abordar uma grande variedade de situações. Com
(B) classificatória.
essa amplitude, a Matemática envolve três dimensões
(C) cooperativa. que se articulam e se complementam:

(D) formativa. (A) a sociocultural, a ética e a estética.

(E) somativa. (B) a social, a cultural e a formal.

(C) a atitudinal, a conceitual e a procedimental.

(D) a de conhecimento, a de ensino e a conceitual.


15. Segundo o “Currículo da Cidade: Ensino Fundamental:
Língua Portuguesa (SME, 2019), “é preciso que a unida- (E) a racional, a social e a conceitual.
de linguística básica do trabalho de Língua Portuguesa
seja o texto, pois é nele, materialidade do discurso, que a
língua, por encontrar-se em funcionamento, torna-se lin-
guagem.” Buscando concretizar o trabalho com textos, a 17. Verifica-se que houve, por parte dos organizadores do
Instrução Normativa SME no 26/2018 esclarece a organi- “Currículo da Cidade: Ensino Fundamental” (SME, 2019),
zação dos Projetos de salas de leitura, espaços de leitura, a preocupação de a criança ser compreendida em sua
núcleos de leitura. Conforme essa Instrução, as salas e integralidade, podendo avançar em suas aprendizagens
espaços de leitura terão, entre outras diretrizes para a sua sem abandonar a infância. Com essa preocupação, o vo-
ação pedagógica, a leitura lume voltado ao ensino de Geografia afirma que “A se-
leção de conteúdos não deve ser apenas um modo de
(A) do mundo precedente à leitura da palavra. aprender tacitamente a ciência geográfica, mas apren-
der, por meio do conhecimento geográfico, o mundo que
(B) da palavra precedente à leitura do mundo.
podemos construir”. Já o voltado ao ensino de História
(C) de textos que veiculem fábulas tradicionais. reconhece “a importância de definir objetivos e conteú-
dos que favoreçam uma formação comprometida com a
(D) da palavra introduzida pela leitura de figuras. análise, posicionamento e participação diante
(E) de textos isentos em relação a preceitos morais. (A) do mundo globalizado”.

(B) das novas tecnologias de informação e comunicação


(TICs)”.

(C) da simplicidade do pensamento da criança”.

(D) das problemáticas contemporâneas”.

(E) da complexidade da realidade vivida”.

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18. De acordo com o “Currículo da Cidade: Ensino Funda- 20. De acordo com a publicação institucional da SME “IDEB:
mental: Arte” (SME, 2019), recomenda-se a integração definições e sugestões para estudos nos horários coletivos
entre os saberes de diferentes componentes curriculares, de formação” (2018), o IDEB (Índice de Desenvolvimento
sendo que, no âmbito da Arte, serão trabalhados os cam- da Educação Básica) é o principal indicador de qualidade
pos conceituais: processos de criação, linguagens artísti- da educação brasileira, o qual considera o contexto das
cas, saberes e fazeres culturais e experiências artísticas escolas de Ensino Fundamental e Médio. O cálculo desse
e estéticas que são propostos como os conceitos que indicador é feito a partir das taxas de aprovação de cada
transversalmente compõem essa área de conhecimen- Unidade Escolar (calculadas a partir do Censo Escolar) e
to. No que se refere ao componente curricular Educação do rendimento dos estudantes na Prova Brasil. O IDEB
Física, serão desenvolvidos, ao longo dos ciclos e anos, é calculado em consonância com a periodicidade dessa
os eixos temáticos: Jogos/Brincadeiras; Lutas; Esportes; avaliação externa, isto é, a cada
Danças; Ginásticas e
(A) três anos.
(A) Práticas Corporais Alternativas. (B) ano.
(B) Práticas Corporais de Aventuras. (C) quatro anos.

(C) Meditação. (D) cinco anos.


(E) dois anos.
(D) Pilates.

(E) Atividades Aquáticas.


21. Segundo o documento “Orientações ao projeto de apoio
pedagógico: recuperação paralela” (SME, 2018), o Pro-
jeto de Apoio Pedagógico, regulamentado pela Portaria
19. O “Documento orientador para sondagem de Matemática: no 1.084/14, tem como premissa auxiliar estudantes com
Ciclo de Alfabetização e Interdisciplinar: Ensino Funda- dificuldade de aprendizagem nos três ciclos do ensino
mental” (SME, 2018) destaca que a sondagem para esse fundamental, garantindo o direito de aprender, com vistas
ciclo avaliará escrita numérica e resolução de problemas (A) à redução da defasagem idade/ano e da evasão
na perspectiva da Teoria dos Campos Conceituais de escolar.
Vergnaud. Segundo o referido documento, os dados co-
letados não servem apenas para uma quantificação, mas (B) à valorização da escola por parte dos pais e/ou res-
principalmente para qualificar a ação pedagógica. A qua- ponsáveis pelos alunos.
lificação desses dados possibilitará, após a sua análise, a (C) à recuperação do prestígio da educação escolar
pública.
(A) realização de seminários para premiar as escolas
que obtiverem melhores desempenho nas avaliações (D) à eliminação do bullying contra alunos repetentes.
do Inep.
(E) a que concluam essa etapa da escolaridade antes de
(B) apresentação e divulgação nos meios de comunica- começarem a trabalhar.
ção dos dados obtidos pelos alunos no Sistema de
Avaliação da Educação Básica (Saeb).
22. Norberto e Elaine, respectivamente, diretor e coorde-
(C) promoção de intervenções nos processos de aprendi- nadora pedagógica da escola pública de Ensino Médio
zagem e, por consequência, de avanços necessários. Nova Era, realizaram uma reunião pedagógica, com to-
dos os professores que lá trabalham, com o objetivo de
(D) participação no Programa Internacional de Avaliação analisarem a Resolução CNE/CEB no 3, de 21 de novem-
de Estudantes (Pisa), com vistas a melhorar os tipos bro de 2018, e poderem compreender a reorganização
de avaliação adotados pela rede municipal de ensino. curricular do Ensino Médio, em âmbito nacional. Foram
numerosos os aspectos discutidos, porém a questão dos
(E) aplicação de avaliações externas como a Prova Bra-
“itinerários formativos”, para os quais a mídia havia cha-
sil e melhorar o ensino na cidade de São Paulo.
mado a atenção, mereceu destaque. No item III, do artigo
6o da citada resolução, encontraram a seguinte definição
de “itinerários formativos: cada conjunto de unidades cur-
riculares ofertadas pelas instituições e redes de ensino
que possibilitam ao estudante aprofundar seus conheci-
mentos e se preparar para o prosseguimento de estudos
ou para o mundo do trabalho de forma a contribuir para a
construção de soluções de problemas
(A) de natureza socioafetiva”.
(B) de cunho pessoal”.
(C) de sua própria identidade”.
(D) específicos da sociedade”.
(E) de ordem familiar”.

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23. O “Currículo da Cidade: EJA” (SME, 2019) busca inte- 25. É verdade sabida que as disciplinas de História e de Geo­
grar as experiências, práticas e culturas dos jovens e grafia, se trabalhadas dissociadas da realidade social,
adultos atendidos na Rede Municipal de Ensino de São nada mais fazem do que reproduzir um conhecimento
Paulo. Entre seus volumes, há o de Arte, o de Língua desarticulado e despolitizado. Dessa forma, na EJA, para
Inglesa e o de Língua Portuguesa. Para o de Arte, o en- que tenhamos uma educação de qualidade, o ensino des-
sino desse componente “não só acompanha o processo sas disciplinas deve contribuir para o resgate dos valores
histórico social, como sofre sua influência, passando por humanísticos. Seguindo essa linha de pensamento, o
uma construção conceitual na sua abordagem teórico- “Currículo da Cidade: EJA: História” (SME, 2019) afirma
-metodológica”. O componente de Língua Inglesa “tem que “O componente curricular de história deve colaborar
uma importância não só como direito a um bem cultural, ativamente para o processo de alfabetização de jovens e
que deve estar disponível a todos, mas também como adultos, criando possibilidades de ‘leitura do mundo’, de
vivência que assegura a formação do cidadão no mun- interpretação da ‘complexa trama de valores, saberes, re-
do contemporâneo”. Quanto ao de Língua Portuguesa, presentações e identidades’ (...) presentes entre os estu-
“entende-se que o objetivo da educação escolar centra- dantes”. Quanto ao “Currículo da Cidade: EJA: Geografia”
-se em garantir aos jovens e adultos possibilidades para (SME, 2019), este explicita que “A Geografia é um campo
que continuem e concluam seus estudos a despeito dos de conhecimento das humanidades que orienta os es-
desafios enfrentados durante as tentativas de formação tudantes a aprender, a partir do pensamento espacial, a
escolar, quase sempre, marcadas por interrupções e re- contextualizar as situações, a compreender, a ser crítico,
tomadas. E, dessa forma, garantir que se apropriem dos ético, cidadão, entre outras possibilidades que o campo
conhecimentos historicamente acumulados, fundamen- das ciências humanas permite. Os estudantes da EJA po-
tais à formação humana, numa perspectiva freireana de dem alcançar essas empatias e virtudes do campo social,
cultural e ambiental a partir de
(A) êxito nas etapas educacionais posteriores.”
(A) atividades de ensino com os atlas”.
(B) superação da realidade social vigente.”
(B) propostas de atividades extracurriculares”.
(C) suplantação dos traumas de infância.”
(C) projetos envolvendo estudos interdisciplinares”.
(D) construção de um mundo harmonioso.” (D) desenhos de mapas, isto é, alfabetização carto­gráfica”.
(E) sucesso no mundo do trabalho.” (E) estudos da paisagem, território e lugares”.

24. De acordo com o “Currículo da Cidade: EJA” (SME, 26. O município de São Paulo definiu a “Política Paulistana
2019), a EJA deve ser compreendida como um proces- de Educação Especial na Perspectiva da Educação In-
so contínuo em que os conhecimentos são mobilizados clusiva”, no âmbito de sua Secretaria de Educação, por
cotidianamente, e as aprendizagens acontecem entre os meio do Decreto no 57.379, de 2016, em consonância
estudantes, seus pares e professores. Nessa perspec- com acordos internacionais, com a legislação nacional e
tiva, segundo o documento em apreço, o currículo de com a municipal. Nos termos do citado decreto, os edu-
Matemática da EJA “procura atender as necessidades candos com deficiência, transtornos globais de desen-
da formação matemática no ensino básico, garantindo volvimento ou com superdotação, os quais constituem a
conhecimentos, habilidades e atitudes necessários para clientela da Educação Especial, deverão ter acesso ao
promover o desenvolvimento e estilo de vida sustentá- AEE – Atendimento Educacional Especializado que lhe
veis, os direitos humanos, a igualdade de gênero e a ci- for pertinente. Considerando-se o estabelecido por essa
dadania”. Já em relação ao currículo de Ciências, esse legislação, é correto afirmar que o AEE é entendido como
documento explicita que o currículo, “como princípio nor- “o conjunto de atividades e recursos pedagógicos e de
teador das ações escolares, deve ser alicerçado nas con- acessibilidade organizados institucionalmente”, o qual
dições reais da escola e bem estruturado em suas con- deverá ser prestado
cepções para tentar, com             , (A) exclusivamente no formato itinerante, um dia por se-
que as ações pedagógicas possam ter um caráter trans- mana, na própria sala de aula das classes do ensino
formador e realmente libertador, formando cidadãos par- regular que incluem alunos especiais.
ticipativos e, sobretudo, que possuam valores humanos.”
(B) por profissional habilitado, em centros de Educação
Assinale a alternativa que preenche corretamente a Especial próprios para cada tipo de deficiência ou de
lacuna. superdotação, com programação mensal de integra-
ção com escolas do ensino regular.
(A) esperança e persistência
(C) por professor especializado, dia sim, dia não, em al-
(B) intencionalidade e objetividade ternância com o ensino regular, em sala de recursos
(C) compreensão e flexibilidade situada no mesmo prédio em que o aluno frequenta
a classe comum.
(D) rigor e exigência
(D) em caráter complementar ou suplementar, e realiza-
(E) paciência e insistência do de maneira articulada pelos professores do ensi-
no regular e pelos responsáveis pelo AEE.
(E) em classes especiais, incluídas entre as classes co-
muns, em escolas do ensino regular e em caráter
substitutivo a ele.
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27. Na EMEBS Carlos Mello, uma professora bilíngue para 29. Na publicação “Magistério: Gestão: articulando esforços
surdos, do 1o ano do ciclo de alfabetização, planeja como para uma educação de qualidade”, SME/COPED, no 5,
atividade pedagógica uma exploração dos espaços es- 2018, encontramos a análise e conclusões de um estu-
colares com a finalidade de desenvolver o processo de do de Solange S. S. Fagliari e Thaís R. F. Soler sobre
leitura e escrita. Ao iniciar a visita, chama a atenção dos um percurso formativo, realizado em articulação com o
alunos para a escrita das placas que indicam os espaços acompanhamento das equipes gestoras de quatro esco-
que percorrem. Ao retornar à sala de aula, faz uma roda las. Além das idas às escolas, foram organizados “mo-
de conversa solicitando aos alunos que sinalizem o espa- mentos formativos entre as equipes gestoras das diver-
ço que visitaram e, em seguida, que reconheçam placas sas escolas”, com estudo e discussão da prática. Entre
registradas na Escrita de Sinais e na modalidade escrita outras conclusões, as autoras explicitam: “ao analisar-
da Língua Portuguesa. mos o percurso trilhado, refletimos que esta formação
propiciou aprendizagens mútuas, mobilização dos co-
O Currículo de Língua Portuguesa para Surdos está or-
nhecimentos dos diversos atores, momentos de estudo,
ganizado em cinco eixos estruturantes. Na atividade rea-
dúvidas e compartilhamento de reflexões,
lizada, a professora privilegiou o eixo
(A) conscientizando os gestores de que eles são respon-
(A) Prática de Leitura de Textos, pois favoreceu o con-
sáveis por fazer cumprir as diretrizes legais e curricu-
tato inicial com as palavras, frases, figuras e demais
lares nas escolas municipais.”
itens visuais.
(B) colaborando na ressignificação das práticas das
(B) de Produção Sinalizada, pois a roda de conversa
equipes na perspectiva de qualificar a atuação de
possibilitou a verificação do nível de compreensão
cada profissional em seu local de trabalho.”
da pessoa surda perante leitura das placas.
(C) mas induziu um certo clima de competição entre os ges-
(C) Prática de Leitura de Textos, pois, ao solicitar a asso-
tores e a comparação entre seus desempenhos, com-
ciação entre sinal e escrita de palavras, favoreceu o
prometendo, parcialmente os resultados esperados.”
trabalho de metalinguagem.
(D) porém distanciou os gestores de seu compromisso
(D) da Prática de Análise Linguística na medida em que
com o avanço das aprendizagens dos alunos.”
estabeleceu a relação contrastiva entre a Língua
Brasileira de Sinais e a Língua Portuguesa. (E) estimulando muitos gestores a voltarem à universi-
dade para cursarem pós-graduação.”
(E) Prática de Leitura de Textos, pois possibilitou o de-
senvolvimento da consciência linguística de uma lín-
gua na modalidade visuoespacial.

30. A educação escolar constitui uma área do serviço púbico


de grande relevância social, e cujo trabalho, complexo e
28. As unidades de ensino do sistema municipal que ofertam interdisciplinar, exige desenvolvimento pessoal e profissio-
a Educação Bilíngue para os educandos e educandas nal dos envolvidos, além do dever de “cooperar e manter
com surdez, surdez associada a outras deficiências, sur- espírito de solidariedade com os companheiros de traba-
docegueira, de acordo com os dispositivos presentes na lho”, conforme item X do artigo 178 da Lei Municipal de
Portaria no 8.764, de 23 de dezembro de 2016, que regu- São Paulo no 8.989/1979. No contexto escolar municipal
lamenta a Política Paulistana de Educação Especial, na de São Paulo, constam da Instrução Normativa SME no
Perspectiva da Educação Inclusiva, deverão organizar-se 25/2018 duas funções que interagem entre si: o PAP –
considerando Professor de Apoio Pedagógico para atuar junto às turmas
de recuperação de aprendizagens e o POA – Professor
(A) Libras e Língua Portuguesa – na modalidade es- Orientador de Área para atuar no acompanhamento do
crita – como línguas de instrução e de circulação, planejamento das ações dos professores das áreas/com-
que devem ser utilizadas de forma simultânea no ponentes de Alfabetização, Língua Portuguesa e Matemá-
ambiente escolar, colaborando para o desenvolvi- tica, em conjunto com o Coordenador Pedagógico.
mento de todo o processo educativo.
De acordo com a referida Instrução, para exercer essas
(B) a Língua Brasileira de Sinais como aquela que ocupa funções docentes de PAP e de POA, nas Escolas Mu-
uma posição de suporte, indispensável para a apren- nicipais de Ensino Fundamental – EMEFs, nas Escolas
dizagem e o desenvolvimento da Língua Portuguesa Municipais de Ensino Fundamental e Médio – EMEFMs e
escrita. nas Escolas Municipais de Educação Bilíngue para Sur-
dos – EMEBSs, é necessário ser professor em exercício
(C) a relação direta entre Educação Bilíngue e surdez. na Unidade Educacional e ser indicado
(D) a presença de tradutores\intérpretes da Libras como (A) pela maioria dos docentes.
mediadores da comunicação pais-professores.
(B) pelo Conselho de Escola.
(E) a presença do professor regente, preferencialmente
surdo, graduado em curso superior de Pedagogia, (C) pelo Coordenador Pedagógico.
que favorecerá a construção de uma identidade
bilíngue e bicultural. (D) pelo Diretor da Escola.

(E) pela Equipe Gestora.


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Conhecimentos Específicos 33. Quando o tema é Princípios e Finalidades da Educação


Escolar Pública, são numerosas, e valiosas, as contribui-
ções de Paulo Freire, como as que estão contidas no livro
Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
31. A UNESCO é a agência líder da ONU quanto à promoção educativa (2011). Nas palavras de Freire, nos itens
da educação para o desenvolvimento sustentável (EDS). “Ensinar exige pesquisa” e “Ensinar exige respeito aos
Segundo o documento Educação para os Objetivos de saberes dos educandos”, “pensar certo, em termos
Desenvolvimento Sustentável: objetivos de aprendizagem críticos, é uma exigência que os momentos do ciclo
(UNESCO, 2017), “questões globais – como a mudança gnosiológico vão pondo à curiosidade que, tornando-se
climática – exigem uma mudança urgente no nosso estilo mais e mais metodicamente rigorosa, transita da inge-
de vida e uma transformação do nosso modo de pensar e nuidade para o que venho chamando ‘curiosidade epis-
agir. Para alcançar essa mudança, precisamos de novas temológica’ ”.
habilidades, valores e atitudes que levem a sociedades
Essa transição implica o compromisso do educador “com
mais sustentáveis. Os sistemas de educação devem res-
ponder a essa necessidade premente, definindo objetivos (A) o ensino de todo o conteúdo programado”.
e conteúdos de aprendizagem relevantes, introduzindo
pedagogias que           os educandos, e instando suas (B) o combate às falsas visões ideológicas”.
instituições a incluir princípios de sustentabilidade em suas
estruturas de gestão.” (C) a consciência crítica do educando”.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna (D) a memorização do que foi ensinado”.
do texto.
(E) a eliminação do senso comum”.
(A) responsabilizem

(B) alertem

(C) persuadam 34. Libâneo (2015) considera que “as concepções de ges-
tão escolar refletem posições políticas e concepções do
(D) empoderem papel da escola e da formação humana na sociedade” .
Analisando a concepção democrático-participativa, o au-
(E) treinem
tor explicita que nela “argumenta-se em favor da neces-
sidade de se combinar a ênfase nas relações humanas
e na participação nas decisões com ações efetivas para
se atingir com êxito os objetivos específicos da escola.
32. Marcos, coordenador pedagógico numa escola municipal,
Para isso, valoriza os elementos internos do processo or-
organizou com os professores debates sobre as relações
ganizacional – o planejamento, a organização, a direção,
entre Conhecimento, Igualdade e Sociedade Democrática,
a avaliação –, uma vez que não basta tomar decisões, é
a partir de alguns textos, dentre os quais, o de Dietrich
preciso que elas sejam postas em prática em função de
e Hashizume (2017), cuja discussão reforçou a compre-
prover as melhores condições para
ensão da importância da escola, pois, de acordo com as
autoras, “existe um longo caminho a ser trilhado para se (A) promover a avaliação classificatória”.
praticar a igualdade, o respeito e a tolerância. A escola
é um espaço privilegiado de ensino-aprendizagem para (B) qualificar mão de obra para a economia globalizada”.
desenvolver consciências e formar cidadãos. Assim, é um
espaço que tem o potencial para serem desenvolvidas (C) preparar o alunado para o mercado de trabalho”.
“práticas relacionadas
(D) viabilizar os processos de ensino e aprendizagem”.
(A) aos direitos da pessoa humana.” (E) desenvolver levantamentos estatísticos”.

(B) à descoberta de talentos artísticos e políticos.”

(C) à introdução de jovens pobres no trabalho.”

(D) à eliminação de falsas e nocivas ideologias.”

(E) à formação de brasileiros com maior civismo.”

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35. Segundo Libâneo (2015), um dos princípios da organiza- Leia o texto para responder às questões de números 37 e 38.
ção e gestão escolar participativa é o da autonomia das
escolas e da comunidade educativa. Examinando esse Na obra sobre organização e gestão da escola, Libâneo
princípio, o autor explicita que “autonomia de uma insti- (2015) examina procedimentos e técnicas que podem ajudar
tuição significa ter poder de decisão sobre seus objetivos na viabilização do trabalho escolar, referentes especialmente
e suas formas de organização, manter-se relativamente à coordenação pedagógica. Entre esses procedimentos e
independente do poder central, administrar livremente técnicas, encontram-se “o Planejamento e a elaboração do
recursos financeiros. Assim, as escolas podem traçar projeto” e “a Observação de aulas”.
seu próprio caminho, envolvendo professores, alunos,
funcionários, pais e comunidade próxima, que se tornam
corresponsáveis pelo êxito da instituição. Dessa forma, a 37. De acordo com Libâneo (2015), o item da “elaboração
organização da escola se transforma em dos projetos” constitui um dos elementos do tema Plane-
jamento. Segundo o autor, o projeto consiste na “descri-
(A) instituição detentora de autonomia absoluta.” ção escrita e detalhada de objetivos e meios de execução
(B) unidade de ensino, na qual o poder dos pais pode se de uma ação ou empreendimento”. A elaboração pode
tornar soberano.” resultar num documento mais extenso, como o projeto
pedagógico-curricular, ou em documentos mais curtos,
(C) organização que garantirá sucesso total dos alunos como o projeto de visita a um museu. Esses documentos
na avaliação externa.” surgem de diagnósticos e discussões feitas em reuniões
ou conversas entre membros da equipe escolar e, como
(D) entidade que contará com pais para substituir funcio-
regra geral, devem
nários e, às vezes, professores.”
(A) resolver por si só os problemas de gestão da escola
(E) instância educadora, espaço de trabalho coletivo e
ou de uma sala de aula.
de aprendizagem.”
(B) minimizar a importância dos aspectos concretos de
realização na etapa de proposição e elaboração.

36. De acordo com Libâneo (2015), entre os diversos prin- (C) resultar de uma necessidade sentida por um grupo.
cípios da organização e da gestão escolar participativa,
(D) ser executados preferencialmente por pequeno nú-
encontra-se o “Planejamento de tarefas”. Para o autor,
mero de pessoas.
este princípio “justifica-se porque as escolas buscam
resultados e as ações pedagógicas e administrativas (E) cuidar das questões de avaliação somente após a
buscam atingir objetivos. Há necessidade, pois, de uma etapa de execução.
ação racional, estruturada e coordenada de proposição
de objetivos, estratégias de ação, provimento e ordena-
ção dos recursos disponíveis, cronogramas e formas de
controle e avaliação.           , discutido e analisado 38. Segundo Libâneo (2015), a observação é uma das carac-
publicamente pela equipe escolar, torna-se o instrumento terísticas da atividade científica e, enquanto tal, uma me-
unificador das atividades escolares, convergindo em sua todologia de obtenção de informações válidas e, portanto,
execução o interesse e o esforço coletivo dos membros confiáveis sobre algum fenômeno da realidade. Quando
da escola”. utilizada nas escolas e na sala de aula, visa ao desen-
volvimento profissional dos professores e a melhoria das
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna
condições de ensino e dos resultados da aprendizagem
do texto de acordo com o autor citado.
dos alunos. Entre suas finalidades bem específicas, está
(A) O plano de trabalho da Secretaria Municipal de Edu- a de ajudar o professor a melhorar seu desempenho pro-
cação fissional, criar situações para ajudá-lo a avaliar seu pró-
prio desempenho e fazer auto-observação. Analisando-se
(B) O plano de ação da escola ou projeto pedagógico as recomendações para o observador – no caso da
(C) O Programa de Transferência de Recursos Financei- escola, o coordenador pedagógico – considera-se que ele
ros ou PTRF (A) precisa ter objetivos muito claros para si e para os
(D) O plano de trabalho da direção escolar associado ao professores.
da coordenação pedagógica (B) deve elaborar as categorias sobre os fatos observa-
(E) O plano de trabalho da direção escolar articulado dos sempre após a coleta de dados.
com o plano de atuação da Associação de Pais e (C) precisa impedir que os alunos conheçam as razões de
Mestres sua presença em classe para realizar observações.

(D) precisa discutir com o professor os dados coletados,


no máximo, até duas semanas após a coleta realizada.

(E) deve fazer o registro imediato de suas observações


de aulas, sempre que elas tenham uma função diag-
nóstica.

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39. No livro O coordenador pedagógico e o atendimento à 41. De acordo com Lacerda, Albres e Drago (2013), a criação
diversidade, organizado por Almeida e Placco (2015), de escolas de educação bilíngue para surdos (EMEBS) e
encontram-se interessantes contribuições para uma re- de polos de atendimento inclusivo e bilíngue no sistema
construção crítica da educação escolar, que, orientada municipal de ensino, pelo Decreto no 52.785/2011, tornou
pelo trabalho de coordenação pedagógica, leve em conta necessária também a criação de cargos e funções que
a realidade multicultural e socialmente desigual, cami- não figuravam no quadro funcional do município, dentre
nhando no sentido de assegurar a todos os estudantes os quais consta o de instrutor de Libras. “A SME/SP
aprendizagens significativas e construção de identidades indica que a função de instrutor de Libras será preferencial-
sadias. O artigo de André e Dias sobre a relação do coor- mente destinada aos profissionais surdos, visto que eles
denador pedagógico com a formação do professor para são modelo linguístico e de identidade surda, fomentam o
a diversidade articula contribuições de diversos autores uso da Libras em todos os espaços da escola e, por cons-
e sintetiza-as numa proposta de método de formação tituírem-se como surdos e por suas tra­jetórias de vidas,
apoiada “no pressuposto de que a finalidade do processo têm condições experienciais e linguísticas de contribuir,
de ensino- aprendizagem não é a transmissão de conteú- de forma ímpar, para a construção de uma didática bilín-
dos prontos, mas sim a formação de sujeitos autônomos, gue.” De acordo com a legislação analisada pelas autoras,
capazes de compreender a realidade que os cerca e agir “o instrutor surdo será responsável por realizar ativida-
sobre ela.” Essa concepção concretiza-se, segundo as des de formação em Libras para a comunidade escolar,
autoras, na metodologia da pesquisa que tem vantagens incluindo aí os pais e familiares dos alunos surdos e ouvin-
óbvias na formação dos professores, das quais, “uma tes das turmas em que há alunos surdos incluídos. Deve
bastante evidente é a possibilidade de que o professor ter certificado de proficiência na língua de sinais, sendo
dele exigida formação mínima em nível
(A) atribua maior valor a seu trabalho, reivindicando me-
lhores salários e melhores condições para exercê-lo”. (A) fundamental.
(B) consiga atualizar-se continuamente nos conteúdos (B) médio.
que deve ministrar aos alunos”.
(C) de especialização.
(C) substitua sua ideologia pelas conclusões das pesqui-
sas que realizou”. (D) de mestrado.

(D) queira retornar à universidade para aprimorar-se pro- (E) superior.


fissionalmente”.
(E) venha a reproduzir em sua sala de aula o mesmo tipo
de prática vivenciada em seu processo de formação”. Leia o texto para responder às questões de números 42 e 43.

40. Hédio Silva Junior, in Bento (2011), considera que já há, Numa primeira aproximação e concretização do significa-
no Brasil, “o reconhecimento legal do racismo contra do amplo que nos sugere Sacristán (2000), propomos definir
crianças negras e a noção de intervenção preventiva”. o currículo como “o projeto seletivo de cultura, cultural, social,
Ele argumenta que, nos últimos anos, é crescente a pre- política e administrativamente condicionado, que preenche a
ocupação com formulações conceituais e normativas ca- atividade escolar e que se torna realidade dentro das condi-
pazes de orientar a atuação de professores e gestores ções da escola tal como se acha configurada”. Este conceito
no tratamento da diversidade étnico-racial na educação de currículo, referencial para a ordenação teórica da proble-
infantil. No entanto, segundo o autor, essas formulações mática correspondente, sugere-nos que existem três grandes
“geralmente baseiam-se em um equívoco conceitual que grupos de problemas ou elementos em interação recíproca,
minimiza, empobrece e esvazia o desempenho da edu- que são os que definitivamente concretizam a realidade cur-
cação infantil, qual seja, a ideia de que se deve adotar um ricular como cultura escolar.
posicionamento meramente reativo”. Apontando a “insu-
ficiência” de tal posicionamento, Silva Junior argumenta
que a própria Constituição Federal e o ECA prescrevem 42. O primeiro grupo ao qual Sacristán (2000) se refere está
que a criança deve ser colocada a salvo de toda “negli- relacionado à aprendizagem dos alunos nas instituições
gência, discriminação, crueldade e opressão”, mas que a escolares, “organizada em função de um projeto cultural
educação escolar pode fazer muito mais do que reprimir para a escola, para um nível escolar ou modalidade”. Isso
a discriminação – ela pode e deve preparar crianças e significa que “o currículo é, antes de tudo, uma seleção
adultos para de
(A) respeitarem, em situações públicas, as etnias infe- (A) ideologias”.
riorizadas.
(B) conteúdos”.
(B) promoverem reparações às pessoas vitimadas pela
discriminação e pelo preconceito. (C) práxis”.

(C) prestigiarem manifestações culturais das diversas (D) habilidades”.


raízes étnico-raciais brasileiras. (E) competências”.
(D) valorizarem a diversidade étnico-racial e construírem
uma sociedade igualitária.
(E) conhecerem primeiro sua própria origem étnico-racial
para poderem respeitar a dos outros.

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43. O segundo grupo ao qual Sacristán (2000) se refere está Leia o texto para responder às questões de números 45 e 46.
relacionado ao projeto cultural, que “(...) se realiza dentro
de condições políticas, administrativas e institucionais, Na obra Para uma teoria da avaliação no domínio das
porque a escola é um campo institucional organizado aprendizagens, Fernandes (2008) examina duas das tradições
que proporciona uma série de regras que ordenam a que têm predominado na literatura referente à avaliação da
experiência que os alunos e os professores podem obter aprendizagem dos alunos: a francófona e a anglo-saxônica.
participando nesse projeto. As condições o modelam e São perspectivas que diferem em vários aspectos, dentre os
são fonte por si mesmas de um currículo quais, destaca-se o feedback.

(A) ideal ou abstrato”.

(B) oficial ou explícito”.


45. Para os francófonos, “o feedback é um elemento a con-
(C) paralelo ou oculto”. siderar sem que, no entanto, ocupe o lugar de desta-
que que lhe é atribuído pelos autores anglo-saxônicos”.
(D) ideológico ou direcionado”. Os francófonos sustentam que “a presença do feedback
não garante, por si só, uma adequada orientação para as
(E) tradicional ou concreto”. aprendizagens e que estas são influenciadas por outros
fatores importantes”. Entre esses fatores, o autor cita,
como exemplo, a natureza das tarefas e

44. Moreira e Silva Junior (2017) colocam que “o conheci- (A) o grau de aceitação destas por parte dos alunos.
mento escolar presente no currículo deve ser significativo
e relevante, para que os alunos por ele se interessem (B) a importância que a sociedade atribui a cada uma
e o apreendam. Questionar o conhecimento poderoso, delas.
valorizar as experiências cotidianas e as vivências dos
(C) a interação entre os alunos no processo de apren-
alunos, assim como considerar as diversas culturas na
dizagem.
escola pode ajudar a introduzir novos discursos e novas
perspectivas em relação à sala de aula. Pode, talvez, (D) a flexibilidade dos horários dedicados ao estudo dos
favorecer aos alunos conhecer e respeitar as diferen- alunos.
tes lutas travadas durante o processo de constituição
e produção desse conhecimento. Pode, ainda, desafiar (E) os processos de regulação utilizados por professores
o discurso hegemônico, tornando evidente que não há e alunos.
um conhecimento apenas, mas diversos discursos, pro-
feridos por diversas vozes que contribuem para essa
construção”. Segundo os autores, o currículo capaz de
permitir que os estudantes atribuam um novo sentido ao 46. Quanto aos estudiosos anglo-saxônicos, Fernandes
mundo, propondo e desenvolvendo novas ações, poden- (2008) apoia-se em Sadler (1989, 1998) para afirmar que
do favorecer o surgimento de mais cidadãos engajados “a avaliação formativa é vista como um processo eminen-
no processo de construção de uma nova sociedade, mais temente pedagógico, muito orientado e controlado pelos
justa e democrática, é aquele organizado com base no professores, destinado a melhorar as aprendizagens dos
conhecimento alunos”. Assim sendo, o feedback apresenta-se como
“um conceito central na visão anglo-saxônica de ava-
(A) pluriversal. liação formativa, chegando mesmo a confundir-se com
(B) formal. esta”. Segundo tal perspectiva, por meio do feedback,
“os professores comunicam aos alunos o seu estado em
(C) prático. relação às aprendizagens e às orientações, que, supos-
tamente, os ajudarão a
(D) teórico.
(A) permanecer estudando, mesmo quando desinteres-
(E) informal. sados pela disciplina”.

(B) manter o status quo, isto é, a realidade em que estão


inseridos”.

(C) ultrapassar eventuais dificuldades”.

(D) aceitar, sem revolta, as notas baixas que porventura


obtiverem”.

(E) reforçar as respostas esperadas pela escola”.

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Leia o texto para responder às questões de números 47 e 48. 49. Em conformidade com as atribuições do cargo de co-
ordenador pedagógico, a coordenadora Anita propôs-
No cotidiano escolar, o Coordenador Pedagógico (CP) -se a orientar os professores com os quais trabalha, no
desempenha diversas funções, entre as quais a de mediar sentido de fazerem registros de suas práticas e, para
e facilitar o trabalho que os professores realizam em sala de fundamentar tal proposta, tomou como referência a obra
aula, ajudando-os a identificarem as dificuldades apresenta- de Mello, Barbosa e Faria (2017). As autoras argumen-
das pelos alunos e como procederem quanto à avaliação de tam que a ação de documentar não acontece de modo
suas aprendizagens. Com esse objetivo, Otávio, CP numa isolado, mas requer uma decisão coletiva, considerando
unidade de ensino municipal, escolheu o texto O professor que, “sobre o documentado, é necessário um diálogo, é
e a avaliação em sala de aula (Gatti, 2003) para discutir a necessário que o outro ou a outra possam compreender,
prova como instrumento de avaliação. A escolha de Otávio se é necessário estar disposto a
justifica, pois a prova escrita ainda permanece como a mais
tradicional forma de avaliação utilizada nas escolas. (A) despir-se e a aceitar a crítica”.

(B) abandonar o projeto político-pedagógico se neces-


sário”.
47. É notório que muitos alunos manifestam ansiedade no (C) elaborar planilhas para planejamento semanal”.
momento da prova, pois se sentem pressionados. Nesse
aspecto, o texto de Gatti (2003) é de grande valia, uma (D) centrar-se nas impressões prévias e nas intuições
vez que a autora orienta os professores no sentido de pessoais”.
ajudarem os alunos a superarem a tensão emocional du-
rante as provas, empregando alguns meios, como: “tomar (E) adotar modelos coletivos de registros”.
conhecimento da prova toda para ter uma ideia geral de
seu conteúdo, da extensão e do tipo de questões, a fim de
programar seu tempo e as respostas que dará em primeiro
lugar etc.; responder às questões que sabe bem e deixar 50. Staccioli (2013), na obra Diário do acolhimento na escola
as mais problemáticas para tratar com mais vagar depois; da infância, destaca que a criança tem o direito de, na es-
não se preocupar com a resposta perfeita, ideal, mas com cola, encontrar atitudes e ambientes acolhedores. Ele apre-
senta um método de trabalho acolhedor a ser desenvolvido
(A) a matéria assimilada durante as aulas.” na pré-escola e, nas orientações, indica a valorização da
brincadeira, pois essa é capaz de mobilizar as crianças e de
(B) o que pode fazer e mostrar.”
levá-las a aprendizagens e relações. A brincadeira pode ser
(C) aquilo que conseguiu memorizar.” vista sob o ponto de vista psicológico, pela ótica pedagógica
e cultural. No contexto das brincadeiras, segundo Staccioli,
(D) a parte que pôde estudar.” a tarefa do professor é de

(E) as questões de maior relevância.” (A) determinar os tipos de jogos e de brincadeiras que
as crianças deverão realizar.

(B) direcionar todas as brincadeiras infantis, inclusive


48. Outra orientação de grande valor que Gatti (2003) pro- as realizadas na hora do recreio.
porciona aos professores, cujo objetivo consiste em ava-
liar para alavancar e acompanhar as aprendizagens de (C) utilizar apenas brinquedos e jogos educativos com
seus alunos, é a de que é “produtivo oferecer aos alunos, fins pedagógicos, excluindo as brincadeiras de
o mais cedo possível, os resultados de suas provas, com faz de conta.
comentários, dando oportunidade para uma discussão
(D) oferecer oportunidades para uma vasta gama de
detalhada sobre por que a questão correta está correta,
mensagens e de provações.
quais os principais problemas de compreensão sobre a
matéria foram encontrados entre os alunos, qual o racio- (E) excluir o brincar de natureza livre do seu plano
cínio necessário a cada questão”. Segundo a autora, com de ensino, porque é incompatível com o processo
esta medida, “suprem-se dúvidas e lacunas de aprendi- educativo.
zagens anteriores e

(A) personalizam-se os resultados”.

(B) eliminam-se disputas entre os alunos”.

(C) deixa-se claro o que deve ser memorizado”.

(D) prepara-se o terreno para as que virão”.

(E) evitam-se reclamações a respeito das notas”.

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51. Tardos e Szanto-Feder, in Falk (2004), ressaltam a im- 54. Segundo Barbosa (2008), “para as crianças, a metodolo-
portância, durante o primeiro ano de vida, do movimento gia de projetos oferece o papel de protagonistas das suas
autônomo iniciado pela própria criança. Para as autoras, aprendizagens, de aprender em sala de aula, para além
é através da motricidade que se desenvolve uma ativi- dos conteúdos, os diversos procedimentos de pesquisa,
dade realmente autônoma e contínua, sendo um fator organização e
fundamental na estruturação de uma personalidade com-
(A) manifestação dos sentimentos”.
petente.
É correto afirmar que, para Tardos e Szanto-Feder, há (B) sociabilização”.

(A) independência entre motricidade, desenvolvimento (C) relação interpessoal”.


cognitivo e social da criança. (D) apreciação das atividades realizadas”.
(B) independência entre motricidade, desenvolvimento (E) expressão dos conhecimentos”.
cognitivo e afetivo-social da criança.

(C) uma relação entre motricidade e desenvolvimento inte-


lectual e afetivo da criança. 55. Ostetto (2017) apresenta a importância dos registros na
educação infantil, afirmando que, “para registrar, no coti-
(D) uma relação apenas entre motricidade e desenvolvi-
diano vivido com um grupo de crianças, é necessário ob-
mento físico.
servar ações, reações, interações, proposições não só das
(E) uma relação apenas entre motricidade e desenvolvi- crianças, mas também do próprio docente. É preciso ficar
mento social. atento às dinâmicas do grupo, às implicações das relações
pedagógicas, com um olhar aberto e sensível, pois registrar
não é uma técnica, tampouco pode ocorrer de forma auto-
matizada, como a espelhar o real”. A autora destaca, ainda,
52. Paulo Fochi (2015), na obra Afinal, o que os bebês
que as ações de observar e documentar as experiências de
fazem no berçário?, apresenta o resultado de sua pes-
uma criança ou de um grupo, de acordo com ideia de Pagni,
quisa, em uma escola de educação infantil do interior
representam instrumentos imprescindíveis para o conheci-
do Rio Grande do Sul, cujos sujeitos foram os bebês e
mento das potencialidades e
sua professora. Para a realização desse trabalho, ele
utilizou-se da fotografia para registrar o cotidiano dos (A) da habilidade da coordenação pedagógica.
sujeitos pesquisados. Ele destaca que os bebês têm
uma enorme capacidade de realizar e empreender em (B) da transversalidade do currículo escolar.
suas atividades. Fochi ressalta, ainda, que, em vez de (C) das competências das crianças e do grupo.
planejar a atividade para ser “aplicada” com os bebês,
seria interessante o planejamento de outros elementos: (D) das capacidades do corpo docente.
o tempo, os espaços, os materiais, a organização
(E) da estruturação do currículo.
(A) da comunidade escolar e a formação docente.

(B) do grupo e o tipo de intervenção.


56. Lendo o texto de Fujikawa (2012), é possível verificar
(C) das classes e a equipe de cuidadores infantis. que, devido à necessidade de se articular as distintas
instâncias da gestão, a escola dispõe de variados regis-
(D) dos professores e das tarefas de limpeza.
tros que devem manter coerência com os princípios de
(E) da escola e o tipo de relação com as famílias. seu projeto político-pedagógico. A elaboração desses
registros permite objetivar as questões que ocorrem nes-
sa realidade. Contudo, para a autora, “isso não signifi-
ca cristalizar as ações, as atitudes, os comportamentos,
53. De acordo com Barbosa (2008), a pedagogia de proje-
considerando-os imóveis, imutáveis ou determinados
tos é traçada em grandes linhas, a saber: a definição do
porque jazem escritos. Implica, sim, considerar as pos-
problema; o planejamento do trabalho; a coleta, a orga-
sibilidades que o registro escrito apresenta no sentido de
nização e o registro das informações; a avaliação e a
revelação da realidade capturada”. Desse modo, a elabo-
comunicação. Para a autora, a organização do trabalho
ração desses registros permite analisar também
pedagógico por meio de projetos precisa partir de uma
situação, de um problema real, de uma interrogação, de (A) “o que se revela pela ocultação de dados na escrita”.
uma questão que afete
(B) “a imagem que os profissionais construíram da própria
(A) apenas os alunos, nas dimensões cognitiva e motora. profissão”.
(B) a gestão educacional. (C) “as relações teoria-prática envolvidas na formação dos
professores”.
(C) o grupo, tanto no ponto vista socioemocional quanto
cognitivo. (D) “o conhecimento sobre as relações educativas cons-
truídas no espaço escolar”.
(D) apenas os professores, no ponto vista afetivo-social
e cognitivo. (E) “a qualidade da escrita dos profissionais envolvidos”.
(E) apenas as crianças, no ponto de vista socioemocional.

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57. Orlando é candidato no concurso para seleção de Coor- 59. Maurício, coordenador pedagógico de uma escola pú-
denador Pedagógico da SME-SP. Ao estudar o tema da blica municipal da capital paulista, tem se baseado em
Educação de Jovens e Adultos – EJA, recorreu ao ar- obras de diversos autores para coordenar o processo de
tigo de Moura, in Silva e Pereira (2015). Nesse artigo, desenvolvimento pessoal e profissional dos professores
verificou que “boa parte das propostas curriculares tem no âmbito da escola, em que atua. Entre essas obras,
sido incapaz de incorporar as necessidades diárias dos consta a de Tardif (2002), em que o autor relaciona “sa-
sujeitos que constituem a escola. Tal fato tem afastado beres docentes e formação profissional” e aponta “a ne-
cada vez mais os alunos do Ensino Fundamental regu- cessidade de repensar” a “visão disciplinar e aplicacionis-
lar, e estes, ao retornarem para a escola, inserem-se na ta da formação profissional”. Segundo afirma Tardif, ele
EJA”. Segundo o artigo, outro grupo que vem migrando procura mostrar como o conhecimento do trabalho dos
para a EJA são os alunos da Educação Inclusiva, pois, professores e o fato de levar em consideração os seus
à medida que atingem a idade limite de permanência na saberes cotidianos permite
modalidade do regular e, no desejo de darem continuida-
de aos estudos, passam a frequentar a EJA. “Mas, como (A) diagnosticar os professores mais experientes para
trabalhar esse grupo?” Este questionamento tem levado monitorarem os novatos, mesmo que esses tenham
professores e gestores a buscarem soluções no intuito titulação acadêmica.
de, sem discriminar,
(B) solicitar, à universidade, cursos de atualizações sob
(A) priorizarem os alunos mais fracos e egressos da medida para cobrir as defasagens detectadas na
educação inclusiva. atuação dos docentes.

(B) desenvolverem um trabalho pedagógico, priorizando (C) responsabilizá-los, na dose certa, por resultados
os mais idosos e egressos do Ensino Fundamental colocados nas metas escolares e por investimentos
regular. em sua própria formação.

(C) cumprirem todo o programa proposto para o ano que (D) fazer intervenções preventivas junto aos docentes
os alunos frequentam. cujos saberes são limitados por diferentes razões,
evitando erros didáticos graves.
(D) ajudarem os alunos na socialização, adaptação e assi-
milação dos conteúdos da melhor forma possível. (E) renovar nossa concepção não só a respeito da
formação deles, mas também de suas identidades,
(E) cuidarem sobretudo da socialização dos alunos, sem
contribuições e papéis profissionais.
se preocuparem em ensinar os conteúdos.

58. Isaneide Domingues (2015) contribui significativamente 60. Anna A. S. de Oliveira e Jáima P. de Oliveira, in Oliveira;
para a compreensão da coordenação pedagógica e seu pa- Fonseca e Reis (2018), analisam que “ao falar de uma
pel na formação continuada dos profissionais que trabalham escola inclusiva, não podemos perder de vista que esta-
na escola, a partir de pesquisa que, motivada pela sua pró- mos nos referindo a um processo altamente complexo, uma
pria atuação como coordenadora pedagógica na rede mu- vez que exigirá o abandono de um determinado paradigma
nicipal de ensino de São Paulo, deu voz, também, a quatro e seu quadro de concepções e assumir uma nova lógica
outras coordenadoras desse município. Concordando com em relação ao processo educativo”. Segundo as autoras,
Libâneo (2003), o qual cita, a autora afirma que cabe ao “a escola é um ambiente formativo para todos – profes-
coordenador pedagógico “a difícil tarefa de auxiliar o profes- sores, escolares, gestores, servidores ou familiares –, e
sor no desenvolvimento do trabalho pedagógico de modo a a contemporaneidade nos coloca frente ao desafio de
contribuir com a melhoria da qualidade do ensino, construin- repensar sua organização e estrutura atual”, com vistas à
do e administrando situações de aprendizagem adequadas “inclusão escolar”. “Não é possível fazer meros ajustes, mas
às necessidades educacionais dos alunos, por meio pensar em modificações substanciais na forma de ensinar,
considerando-se, certamente, que, para ensinar bem, são
(A) da reflexão e da investigação”. necessárias condições adequadas para que o professor
possa exercer uma didática que rompa com a ideia padroni-
(B) de orientações individualizadas aos professores”.
zada de aprendizagem e estabeleça, para tanto,
(C) de módulos de conteúdos próprios às lacunas da
(A) adaptações curriculares de acordo com a capacidade
formação inicial”.
individual.”
(D) da monitoria das aulas dos professores novatos”.
(B) unidades de instrução programada em suporte de
(E) de treinamentos específicos a pequenos grupos”. papel ou virtual.”

(C) formas mais ousadas e diferenciadas de ensino.”

(D) critérios de avaliação exclusivos para alunos defi-


cientes ou superdotados.”

(E) projetos de monitoria de estagiários aos alunos


Público-Alvo da Educação Especial (PAEE).”

15 PMSE1902/001-CoordPedagógico
Licensed to Bruna Alves - Bruna.afp20@gmail.com - 418.857.098-97 - HP3266362411
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DE GESTÃO DE PESSOAS – COGEP
CONCURSO DE ACESSO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE COORDENADOR PEDAGÓGICO DA
CLASSE DOS GESTORES EDUCACIONAIS, DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO MUNICIPAL, DO QUADRO
DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO.

EDITAL DE DIVULGAÇÃO DO GABARITO

A Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura do Município de São Paulo, de acordo com o subitem 6.25.1. do
Capítulo 6. DA PRESTAÇÃO DAS PROVAS e da alínea “g” do subitem 12.1. do Capítulo 12. DOS RECURSOS,
do Edital nº 04/2019, de Abertura de Inscrições do Concurso de Acesso para provimento de cargos vagos de
Coordenador Pedagógico, publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo – DOC de 28/05/2019, retificado no
DOC de 28/06/2019 e 26/07.2019, torna público o gabarito da prova objetiva realizada em 01.09.2019.
Observações
1. Nos termos do subitem 12.1. do Capítulo 12 do Edital de Abertura de Inscrição, o interessado pode interpor
recurso ao Secretário Municipal de Educação, devidamente fundamentado, no prazo de 2 (dois) dias úteis a contar
do dia seguinte da data desta publicação (04 e 05.09.2019).
2. Os recursos deverão ser interpostos na Área do Candidato no link específico de recursos no site da VUNESP
(www.vunesp.com.br), no período de 0h de 04.09.2019 às 23h59min de 05.09.2019.
3. O recurso deverá ser interposto em conformidade com o disposto no edital de abertura de inscrições.
4. O recurso interposto em desacordo com as especificações constantes do edital de abertura de inscrições não
será avaliado.

001. PROVA OBJETIVA

COORDENADOR PEDAGÓGICO

VERSÃO 1

1-D 2-D 3-B 4-C 5-A 6-D 7-E 8-C 9-E 10 - A


11 - E 12 - C 13 - A 14 - D 15 - A 16 - B 17 - E 18 - B 19 - C 20 - E
21 - A 22 - D 23 - B 24 - B 25 - E 26 - D 27 - A 28 - A 29 - B 30 - E
31 - D 32 - A 33 - C 34 - D 35 - E 36 - B 37 - C 38 - A 39 - E 40 - D
41 - B 42 - B 43 - C 44 - A 45 - E 46 - C 47 - B 48 - D 49 - A 50 - D
51 - C 52 - B 53 - C 54 - E 55 - C 56 - A 57 - D 58 - A 59 - E 60 - C

001. PROVA OBJETIVA

COORDENADOR PEDAGÓGICO

VERSÃO 2

1-B 2-A 3-E 4-D 5-B 6-B 7-A 8-D 9-C 10 - C


11 - B 12 - A 13 - C 14 - C 15 - E 16 - D 17 - A 18 - D 19 - E 20 - C
21 - B 22 - B 23 - E 24 - A 25 - D 26 - A 27 - C 28 - D 29 - E 30 - B
31 - A 32 - D 33 - D 34 - E 35 - C 36 - A 37 - E 38 - B 39 - B 40 - C
41 - E 42 - C 43 - A 44 - D 45 - B 46 - A 47 - C 48 - A 49 - B 50 - E
51 - B 52 - C 53 - D 54 - A 55 - E 56 - E 57 - C 58 - B 59 - D 60 - E

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