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098-97 - HP3266362411
Brindes:
Caderno de
Questões
e
PROVAS
ANTERIORES DA
BANCA VUNESP
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Legislação Nacional:
2- De acordo com o inciso I, do artigo 208, da Constituição Federal, o dever do Estado com
a educação será efetivado mediante a garantia de educação básica gratuita
A)dos 2 (dois) aos 18 (dezoito) anos de idade, tornando-se optativa gratuidade após a
maioridade civil.
B)dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita
para todos os que a ela não tiveram acesso na idade certa.
C)dos 6 (seis) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada, caso tenha vaga, sua oferta
gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade certa.
D)dos 5 (cinco) aos 18 (dezoito) anos de idade, desobrigando o Estado a fornecer ensino
gratuito após a maioridade civil.
E)às pessoas com deficiência em qualquer idade, na rede regular de ensino.
Gabarito: 1- B- 2- B
1- Uma professora que participava de um debate sobre inclusão defendeu que a inclusão de
alunos com deficiência na escola regular não é uma decisão da escola, pois o ECA, Lei
Federal n° 8.069, de 13.07.1990, determina que é dever da família, da comunidade, da
sociedade e do poder público assegurar o direito à educação. Afirma, corretamente, que o
artigo 53 do ECA assegura à criança e ao adolescente:
B)o direito de escolher participar ou não das atividades promovidas pela escola.
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GABARITO: 1- E- 2- B
C-carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200
(duzentos) dias de trabalho educacional.
D-atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e 7
(sete) horas para a jornada integral.
A-A escola, a família e o Estado são responsáveis por manter o ambiente escolar
organizado e se preocupar com o desenvolvimento integral dos futuros cidadãos.
C-A lei garante a formação básica dos sujeitos cidadãos com igualdade de condições para o
acesso com anuência da família
GABARITO: 1- C- 2-B-3- B
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B-incentivar o estudo da Língua Brasileira de Sinais – Libras por parte dos estudantes de
cursos de formação de Educação Especial e de Fonoaudiologia.
Gabarito: A
GABARITO: 1- E- 2- D
1- A Lei no 13.146, de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), prevê, no artigo 28, inciso dezesseis, que
“incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar,
acompanhar e avaliar:
3- É frequente, nas escolas públicas, a presença de crianças, jovens ou adultos com algum
tipo de deficiência. Por este motivo, cabe a todos os trabalhadores da educação conhecer e
orientar-se pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. De acordo com
esse documento
A-pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos, de curto, médio ou longo
prazo, à sua plena participação na sociedade
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E-os deficientes não podem dar grande contribuição ao bem estar de suas comunidades,
mas merecem respeito como seres humanos
GABARITO:
1- D-2-D-3-C
COLUNA I - PRINCÍPIOS:
1 – Princípios Éticos
2 – Princípios Políticos
3 – Princípios Estéticos
COLUNA II – PRÁTICAS
( ) Ajudar a criança a tomar a perspectiva do outro criando condições para que ela aprenda
a opinar e a considerar os sentimentos e a opinião dos outros sobre um acontecimento,
uma reação afetiva, uma ideia, um conflito.
( ) Proporcionar às crianças oportunidades para ampliarem as possibilidades de
aprendizado e de compreensão de mundo e de si próprias trazidas por diferentes tradições
culturais e a construir atitude de respeito e solidariedade.
( ) Organizar um cotidiano de situações agradáveis, estimulantes, que desafiem o que c
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ada criança e seu grupo de crianças já sabem sem ameaçar sua autoestima nem promover
competitividade, ampliando as possibilidades infantis de cuidar e ser cuidada.
( ) Criar contextos que permitam às crianças a expressão de sentimentos, ideias,
questionamentos, comprometidos com a busca do bem estar coletivo e individual, com a
preocupação com o outro e com a coletividade.
( ) Assegurar às crianças a manifestação de seus interesses, desejos e curiosidades ao
participar das práticas educativas, valorizar suas produções individuais e coletivas, e
trabalhar pela conquista por elas da autonomia para a escolha de brincadeiras e de
atividades e para a realização de cuidados pessoais diários. Assinale a alternativa que
apresenta na Coluna II a sequência CORRETA:
a) 3 – 2 – 1 – 2 – 3
b) 2 – 3 – 3 – 1 – 2
c) 2 – 1 – 3 – 2 – 1
d) 1 – 1 – 2 – 3 – 1
Gabarito: 1-C- 2- B
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Gabarito: 1-D-2- C
GABARITO: B
B-com deficiência física, mental, intelectual ou sensorial, seja de curto ou de longo prazo.
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GABARITO: 1- A- 2- D
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D) educação infantil para o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em
seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social
GABARITO: 1- A- 2- E-3- D
a) exoneração
b) demissão
c) reintegração
d) falecimento
e) aposentadoria
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A) advertência.
B) suspensão
C) demissão.
D) demissão a bem do serviço público
E) cassação de aposentadoria ou da disponibilidade
e) A decisão que for manifestamente contrária a dispositivo legal, ou à evidência dos autos
constitui único fundamento para a revisão.
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A) barreiras arquitetônicas
B) barreiras atitudinais
C) barreiras nas comunicações e na informação
D) acessibilidade física
E) acessibilidade arquitetônica
a)apenas I
b)apenas II
c)apenas III
d)apenas I e II
e)I, II e III
a)apenas I
b)apenas II
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d)apenas I e II
e)apenas I, II e III
GABARITO: 1- A- 2- E-3- E
Especial:
A) apenas I
B) I, II e III
C)apenas II e III
D) apenas I e iI
E)apenas I e III
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AEE serão asseguradas a todo e qualquer educando e educanda, visto que reconhecida,
GABARITO: 1- B- 2- D
I - Superação do analfabetismo
II – Distribuição de cestas básicas as famílias de baixa renda com alunos matriculados
na RME/SP III - Promover a educação integral em tempo integral;
IV - Promoção da educação em sustentabilidade socioambiental
V - Difusão dos princípios da equidade, da dignidade da pessoa humana e do combate
a qualquer forma de violência;
VI - Desenvolvimento de políticas educacionais voltadas à superação da exclusão, da
evasão e da repetência escolares, articulando os ciclos e as etapas de aprendizagem,
visando à descontinuidade do processo educativo.
GABARITO: D
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1- O documento “Programa Mais Educação: São Paulo” propõe a relação entre os aspectos
sociais, econômicos e culturais e a aprendizagem dos alunos.
Sobre essa relação, assinale a afirmativa correta.
2- O Programa Mais Educação São Paulo contempla a ampliação da jornada diária dos
educandos com alguns objetivos, de acordo com o Art. 21 da Portaria nº 5930/2013 – SME.
Em relação ao tema, avalie se objetivos a seguir são falsos (F) ou verdadeiros (V).
A-V – V – F.
B- V – F – F.
C- V – F – V.
D- F – F – V.
E- V – V – V.
GABARITO: 1- A- 2- C
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B- a Língua Brasileira de Sinais como aquela que ocupa uma posição de suporte,
indispensável para a aprendizagem e o desenvolvimento da Língua Portuguesa escrita.
A- exclusivamente no formato itinerante, um dia por semana, na própria sala de aula das
classes do ensino regular que incluem alunos especiais.
B- por profissional habilitado, em centros de Educação Especial próprios para cada tipo de
deficiência ou de superdotação, com programação mensal de integração com escolas do
ensino regular.
C- por professor especializado, dia sim, dia não, em alternância com o ensino regular, em
sala de recursos situada no mesmo prédio em que o aluno frequenta a classe comum.
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GABARITO: 1- A- 2- D
Especial:
A) apenas I
B) I, II e III
C)apenas II e III
D) apenas I e iI
E)apenas I e III
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GABARITO: 1- B- 2- D
Documentos Institucionais
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Gabarito: D
Gabarito: A
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(C) Os Saberes historicamente acumulados que fazem sentido para a vida dos
educandos no século XXI.
a) Um vir a ser.
b) Um adulto em miniatura.
d) Um ser incapaz de interagir e produzir cultura por ser dependente do adulto para
sobreviver.
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e) Um sujeito social e histórico que está inserido em uma sociedade na qual partilha
de uma determinada cultura.
GABARITO: 1- C-2-E-3-D-4-B
Com base no trecho, assinale a opção que apresenta corretamente uma perspectiva
educacional inclusiva.
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GABARITO: B
Livros/Autoras(es)
B- uma educação antirracista prevê um cotidiano escolar que respeite em seu discurso as
diferenças raciais.
GABARITO: E
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A- a palavras de incentivo dos adultos dirigidas às crianças para que elas consigam atingir
habilidades motoras superiores em um menor espaço de tempo.
C- a uma aspiração para que a criança tenha uma imagem positiva de si mesma e, segundo
seu grau de desenvolvimento, aprenda a conhecer sua situação e seu entorno.
D- ao desejo da criança que, junto com o adulto, vai adequar suas posturas para que possa
ampliar precocemente seu desenvolvimento corporal.
GABARITO: 1- C - 2- E
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2- Paulo Fochi (2015), na obra Afinal, o que os bebês fazem no berçário?, apresenta o
resultado de sua pesquisa, em uma escola de educação infantil do interior do Rio
Grande do Sul, cujos sujeitos foram os bebês e sua professora. Para a realização
desse trabalho, ele utilizou-se da fotografia para registrar o cotidiano dos sujeitos
pesquisados. Ele destaca que os bebês têm uma enorme capacidade de realizar e
empreender em suas atividades. Fochi ressalta, ainda, que, em vez de planejar a
atividade para ser “aplicada” com os bebês, seria interessante o planejamento de
outros elementos: o tempo, os espaços, os materiais, a organização
Gabarito:
1- C- 2- B
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1- Segundo Márcia Gobbi (2010), estamos condicionados a pensar nas linguagens sempre
relacionadas à fala da criança. Com isso a autora quer chamar a atenção ao fato de que as
múltiplas linguagens estão associadas:
2- Usando como referência as três instâncias das relações corporais trazidas por GOBBI e
PINAZZA (2014) em sua obra Infância e suas linguagens, relacione a coluna 1 com a
coluna 2.
Coluna 01
1. Corpos vividos. 2. Corpos percebidos. 3. Corpos imaginados.
Coluna 02
( ) Corpos sentidos. ( ) Corpos desejados. ( ) Corpos concretos e palpáveis.
A- 1, 3, 2.
B-2, 1, 3.
C-3, 2, 1.
D-1, 2, 3.
E-2, 3, 1.
GABARITO: 1- B-2- E
B- Ao nascer, o sexo da pessoa não está definido. Em função disso, tornar-se mulher ou
tornar-se homem resulta das aprendizagens que são construídas pelo indivíduo ao longo da
vida.
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D- Como, ao nascer, o sexo da pessoa não está definido, depois de uma certa idade, ela
deve optar por tornar-se mulher ou tornar-se homem. E- Tornar-se mulher ou tornar-se
homem tem relação direta com a orientação sexual da pessoa.
GABARITO: A
1- Os brinquedos, de acordo com Brougère, possuem duas definições que são: em relação
à brincadeira ou em relação a uma representação social. Quando ela é em relação à
brincadeira, o brinquedo age como ______________na brincadeira, podendo ser um objeto
manufaturado ou construído por aquele que brinca, com o auxilio de sucata, ou outros
objetos, tendo valor lúdico somente no tempo da brincadeira, em suma, é um objeto
adaptado. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
A-diversão
B-suporte
C-imaginação
D-regras
GABARITO: B
c
c
001. Prova bjetiva
O
Professor de du ação nfantil
E
c
I
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dissertativas.
� Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
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prova, assinando termo respectivo.
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levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência.
� Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
08.11.2015 | tarde
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c
horário do café, estavam discutindo as incumbências dos
docentes, definidas no artigo 13 da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. Assinale a alternativa que
01. A Lei Federal no 12.796/2013, que altera a Lei no 9.394/96, apresenta a professora que expressa corretamente o
estabelece que a Educação Infantil é a primeira etapa da estabelecido na citada lei.
educação básica e tem como finalidade o desenvolvimen-
to integral da criança de até cinco anos, em seus aspectos (A) Carla: Como professores, temos que participar ati-
físico, psicológico, intelectual e social, complementando vamente da elaboração da proposta pedagógica da
a ação da família e da comunidade. A Educação Infantil nossa escola.
será organizada de acordo com a seguinte regra, entre
outras: (B) Ana: Eu vou além! Como professores, precisamos
participar tanto da elaboração quanto da implemen-
(A) carga horária mínima anual de 1 000 (mil) horas, dis- tação da proposta pedagógica da unidade em que
tribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalhamos.
efetivo trabalho educacional.
(C) Marcia: Acredito que, além de elaborar, temos que
(B) atendimento à criança de, no mínimo, 5 (cinco) horas acompanhar a execução da proposta pedagógica da
diárias para o turno parcial e de 8 (oito) horas para a escola, visando ao replanejamento de suas ações,
jornada integral. caso necessário.
(C) avaliação, mediante acompanhamento e registro do (D) Fátima: Pelo que entendo, precisamos ter conheci-
desenvolvimento das crianças, com o objetivo de mento do teor da proposta pedagógica da escola para
promoção, para o acesso ao ensino fundamental. que possamos elaborar nosso plano de trabalho.
(D) expedição de documentação que permita atestar os (E) Silvia: Ao professor cabe elaborar o plano de trabalho
processos de desenvolvimento e aprendizagem da anual de sua turma, bem como a rotina semanal. A
criança. elaboração da proposta pedagógica é incumbência da
equipe gestora da unidade escolar.
(E) controle de frequência pela instituição de educação in-
fantil, exigida a frequência mínima de setenta e cinco
por cento do total de horas.
04. Manuela, quatro anos de idade, frequentava uma escola
de Educação Infantil, em jornada integral. Devido a um
problema alimentar, tinha muita dificuldade em aceitar
02. A mãe de Nathan, de dois anos, procurou uma Diretoria as refeições oferecidas na unidade. Tendo em vista a
Regional de Educação, pois estava interessada em con- situação, a mãe resolveu tirá-la da escola, para cuidar
seguir uma vaga para seu filho. Considerando a idade da menina em casa. Ao solicitar a transferência da crian-
desse garoto e o determinado na Lei de Diretrizes e ça, na secretaria, a mãe foi informada de que deveria
Bases da Educação Nacional, um funcionário, acertada- procurar outra escola, a fim de atender ao estabelecido
mente, orientou-a a procurar na legislação em vigor. Essa informação, conforme a Lei
no 12.796/2013, está
(A) uma escola de Educação Infantil.
(A) equivocada, pois a matrícula de crianças, nessa fai-
(B) uma creche. xa etária, na creche ou na pré-escola, é facultativa
aos pais.
(C) uma pré-escola.
(B) errada, uma vez que é dever dos pais ou responsá-
(D) um berçário. veis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos
seis anos de idade, no Ensino Fundamental.
(E) um jardim da infância.
(C) imprecisa, já que a matrícula na Educação Infantil
torna-se obrigatória a partir dos cinco anos de idade.
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05. Dona Cida procurou uma escola a fim de conseguir uma 07. Conforme o artigo 37 da Constituição da República Fede-
vaga para seu neto, de quatro anos de idade. Um fun- rativa do Brasil, a administração pública direta e indireta
cionário, então, solicitou-lhe a certidão de nascimento do de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Dis-
menino. Dona Cida explicou que a criança não tinha esse trito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios,
documento, pois sua mãe o havia perdido. Após efetivar entre outros, de
a matrícula, o funcionário explicou acertadamente que,
de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, (A) eficácia, retidão, conformidade, acessibilidade e ética.
a avó deve procurar
(B) lisura, honestidade, regularidade, lealdade e eficácia.
(A) a Vara da Infância e da Juventude, a quem compete (C) legitimidade, transparência, ética, eficácia e lisura.
requisitar a lavratura de assento do nascimento.
(D) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
(B) o Ministério Público, que tem a atribuição de requisitar e eficiência.
a regularização do registro do nascimento.
(E) transparência, juridicidade, lealdade, conformidade e
(C) o Conselho Tutelar, que tem a competência de requi- eficiência.
sitar certidões de registro de nascimento.
(D) o cartório geral de registros para localizar onde foi 08. Paula é Professora de Educação Básica I, efetiva na rede
assentado o registro da criança, a fim de solicitar a estadual de São Paulo, há dez anos. Recentemente, foi
segunda via. nomeada para o cargo de Professor de Educação Infantil
da Prefeitura de São Paulo. É correto afirmar que, con-
(E) o Centro de Referência de Assistência Social, a forme a Constituição da República Federativa do Brasil,
quem compete emitir a segunda via da certidão de Paula
nascimento.
(A) poderá acumular os dois cargos públicos, desde que
haja compatibilidade de horários.
Diante dessa situação e conforme o Estatuto da Criança (E) poderá trabalhar nas duas esferas, pois não há res-
e do Adolescente, é correto afirmar que trições quanto ao exercício docente.
(D) o Estado assegurou à criança o seu direito à educa- (C) de pelo menos uma língua estrangeira moderna.
ção, disponibilizando vaga em escola pública e gra- (D) dos princípios da educação ambiental.
tuita, independentemente de sua localização.
(E) da história e cultura afro-brasileira e indígena.
(E) o Estado não cumpriu o seu dever constitucional de
garantir o acesso da criança à escola de preferência
da família.
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10. A faixa etária das crianças atendidas e a intenção da 12. Uma dúvida recorrente entre os professores, em todos
construção de uma sociedade democrática e pluralista, os níveis, é: como se referir às pessoas acentuando sem
que respeita a todos e valoriza a diversidade, exigem preconceito uma diferença evidente? Nossa sociedade
atenção especial às famílias de todas as crianças, sejam tem uma relação ambígua com a diferença de cor entre as
elas negras ou brancas. pessoas, ao mesmo tempo em que a usa cotidianamente
(Educação Infantil e Práticas Promotoras de para desvalorizar pessoas negras, e, ao ser confrontada
Igualdade Racial. MEC/SEB, 2012) diretamente com o tema, tenta evitá-lo. Essas experiên-
cias com a nomeação da raça/cor das pessoas produz
A partir desse pressuposto, é correto afirmar que a rela-
o receio concreto nas professoras quando trabalham o
ção com as famílias parte do princípio de considerar
tema com as crianças.
(A) a diversidade de expressões e manifestações das É correto afirmar que um trabalho que envolve a diversi-
crianças e suas famílias, implicando a adesão incon- dade e está atento para a igualdade racial
dicional aos valores do outro.
(B) o conhecimento e a cultura das famílias alheios ao (A) deixa de nomear as diferenças.
processo educativo que ocorre no ambiente escolar.
(B) substitui o nome das pessoas por epítetos.
(C) os canais de comunicação entre as instituições res-
tritos, permitindo uma cooperação significativa e en- (C) utiliza as expressões corretas em contextos que fa-
riquecedora para ambos, quando necessário. çam sentido.
(D) a família uma instituição plural, que apresenta dife-
(D) faz uso de termos considerados politicamente cor-
rentes composições, e na qual emergem sentimen-
retos.
tos, necessidades e interesses nem sempre coesos.
(E) a família como uma instituição idealizada, hegemô- (E) emudece diante da identidade racial da pessoas.
nica, valorizando e investindo nas contribuições de
todos para a construção de uma educação de quali-
dade e igualitária.
13. Conforme o documento Política Nacional de Educação Es-
pecial na Perspectiva da Educação Inclusiva, considera-se
11. Nas brincadeiras na Educação Infantil, esse racismo pessoa com deficiência aquela que tem
aparece quando as crianças negras são as empregadas
domésticas, quando as crianças brancas temem ou não (A) dificuldade de movimentar-se, por qualquer motivo,
gostam de dar as mãos para as negras etc. O racismo permanente ou temporariamente, gerando redução
aparece na Educação Infantil, na faixa etária entre 0 a 2 efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação
anos, quando os bebês negros são menos “paparicados” motora e percepção.
pelas professoras do que os bebês brancos. Ou seja, o
racismo, na pequena infância, incide diretamente sobre o (B) impedimentos de longo prazo, de natureza física,
corpo, na maneira pela qual ele é construído, acariciado mental ou sensorial que, em interação com diversas
ou repugnado. barreiras, pode ter restringida sua participação plena
(Oliveira e Abramowicz, 1985, in: Educação Infantil e e efetiva na escola e na sociedade.
Práticas Promotoras de Igualdade Racial. MEC/SEB, 2012)
(C) perda ou anormalidade de uma estrutura ou função
Diante do que foi exposto nessa pesquisa e conforme o
psicológica, fisiológica ou anatômica que gere inca-
documento Educação Infantil e Práticas Promotoras de
pacidade para o desempenho de atividade, dentro
Igualdade Racial, cabe ao professor de Educação Infantil
do padrão considerado normal para o ser humano.
(A) mudar a situação encontrada, desenvolvendo atitu-
des que favoreçam o processo de desenvolvimento (D) redução ou limitação de sua capacidade individual,
infantil, estimulando a interação entre pares e crian- impedindo o desempenho de papéis esperados de
ças de diferentes faixas etárias. acordo com idade, sexo, fatores sociais e culturais.
(B) buscar a igualdade, pressupondo tornar todos iguais (E) impedimentos de longo prazo que a limitam ou inca-
dentro de uma mesma cultura, pois a igualdade eli- pacitam para a vida independente e para o trabalho.
mina a diferença.
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14. Conforme o documento Política Nacional de Educação 17. Conforme o artigo 8o da Portaria no 5.718/04, o Profes-
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, a Educa- sor de Apoio e Acompanhamento à Inclusão – PAAI rea-
ção Especial passa a constituir a proposta pedagógica da lizará o serviço itinerante de apoio e acompanhamento
escola, definindo como seu público-alvo os alunos pedagógico à comunidade educativa, desempenhando a
seguinte atribuição, entre outras:
(A) com dificuldades de aprendizagem, déficit de atenção
e hiperatividade. (A) atuar em conjunto com o coordenador pedagógico e
demais profissionais da unidade educacional na re-
(B) com deficiência física, intelectual ou sensorial. flexão, planejamento, desenvolvimento e avaliação
de projetos, bem como na formação e acompanha-
(C) com autismo, síndromes do espectro do autismo e mento da ação educativa, objetivando a igualdade
psicose infantil. de direitos aos educandos e educandas e de acesso
ao currículo.
(D) portadores de necessidades educacionais especiais.
(B) colaborar com o professor regente da classe comum
(E) com deficiência, transtornos globais de desenvolvi- no desenvolvimento de mediações pedagógicas que
mento e altas habilidades/superdotação. atendam às necessidades de todos os educandos e
educandas da classe, visando evitar qualquer forma
de segregação e discriminação.
15. Pedro, de quatro anos de idade, tem síndrome de Down (C) manter atualizada a ficha de registro e o controle de
e, até então, frequentava uma escola de Educação Infan- frequência dos educandos e educandas nas moni-
til, da rede particular. Por motivos financeiros, a mãe pre- torias.
cisou tirá-lo dessa escola e procurou a rede municipal, a
fim de buscar uma vaga. Conforme o artigo 2o do Decreto (D) difundir o serviço realizado, organizando ações que
no 45.415/04, Pedro deverá ter sua matrícula efetivada envolvam toda a comunidade educativa, colaboran-
em uma sala do na eliminação de barreiras na comunicação, pre-
conceitos e discriminações e favorecendo a partici-
(A) de recursos. pação na vida social.
(B) de atendimento aos portadores de necessidades (E) discutir e analisar sistematicamente com os profes-
especiais. sores regentes das classes comuns, bem como com
a Equipe Técnica da Unidade Educacional e do Cen-
(C) de apoio pedagógico. tro de Formação e Acompanhamento à Inclusão –
CEFAI, o desenvolvimento do processo de apoio e
(D) regular ou comum. acompanhamento, objetivando avaliar a necessida-
de ou não da continuidade do trabalho.
(E) de apoio e acompanhamento à inclusão.
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18. João é deficiente auditivo e frequenta uma escola mu- 20. O Programa Inclui, instituído pelo Decreto no 51.778/10,
nicipal. Foi submetido a uma avaliação educacional do é integrado por diversos projetos com objetivos específi-
processo ensino e aprendizagem, constatando-se, então, cos, desenvolvidos de forma articulada, constituindo uma
a necessidade de encaminhá-lo a uma SAAI – Sala de rede de apoio ao aluno, à escola e à família, por meio
Apoio e Acompanhamento à Inclusão, destinada ao apoio de suportes e serviços especializados que viabilizem o
pedagógico especializado. acompanhamento da trajetória escolar e do processo de
aprendizagem do aluno. Um dos projetos de que trata
Conforme a Portaria no 5.718/04, é correto afirmar que a
o programa é o Apoiar, que tem como objetivo ampliar
avaliação educacional do processo ensino e aprendiza-
as ações de suporte pedagógico especializado para o
gem será o instrumento orientador da utilização do ser-
público-alvo da educação especial, entre outras ações,
viço de apoio pedagógico especializado e será realizada
por meio de
(A) pelos educadores da unidade educacional de origem
(A) assessoria às escolas na indicação da tecnologia
do educando, com a participação da família, do pro-
assistiva para eliminar as barreiras de acesso ao
fessor regente da Sala de Apoio e Acompanhamento
currículo e à comunicação.
à Inclusão – SAAI, do supervisor escolar e do Cen-
tro de Formação e Acompanhamento à Inclusão –
(B) avaliação dos alunos com quadros de deficiência e
CEFAI e, se preciso for, dos profissionais da saúde e
superdotação, a partir de aplicação e análise dos ins-
de outras instituições.
trumentos registrados em relatórios sobre o desen-
volvimento dos alunos e indicação de recursos de
(B) pelos professores da escola de destino do educan-
tecnologia assistiva.
do, pelo Professor de Apoio e Acompanhamento à
Inclusão – PAAI, pelo coordenador pedagógico e, se
(C) atendimento, por professor especializado, em sala
necessário, pelo diretor de escola.
de recursos, como complemento à ação educativa
desenvolvida na sala comum.
(C) pelo coordenador pedagógico da escola de origem
da criança, pelo professor regente da classe regular
(D) contratação de estagiários do curso de pedagogia
e pelos profissionais da saúde que acompanham o
para atuação nas salas que tenham alunos com
caso, com a anuência da família.
quadros de deficiência ou transtornos globais do
desenvolvimento, conforme critérios técnicos da
(D) pelo diretor da unidade escolar de origem do edu-
área de educação especial da Secretaria Municipal
cando, pelo professor regente da classe comum,
de Educação.
pelo professor especializado e pelo Professor de
Apoio e Acompanhamento à Inclusão – PAAI, com a
(E) suporte técnico de equipe multidisciplinar, em parce-
presença da família, se for necessário.
ria com os Centros de Formação e Acompanhamento
à Inclusão – CEFAIs, oferecendo orientação técnica
(E) pelo professor regente da classe comum, com a par-
às equipes escolares para atendimento das situações
ticipação do profissional do Centro de Formação e
adversas do processo de inclusão.
Acompanhamento à Inclusão – CEFAI, do coordena-
dor pedagógico da escola de origem do aluno, e com
o conhecimento da família.
(A) pajem.
(D) cuidador.
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(E) professor regente de Sala de Apoio e Acompanha- 24. O Programa de Reorganização Curricular e Administra-
mento à Inclusão – SAAI. tiva, Ampliação e Fortalecimento da Rede Municipal de
Ensino de São Paulo, o “Mais Educação São Paulo”, tem
entre suas finalidades principais, conforme o disposto no
22. Considerando a perspectiva da Lei de Diretrizes e Bases
Decreto no 54.452/13,
da Educação Nacional que estabelece a Educação Infan-
til como “primeira etapa da Educação Básica”, oferecida
(A) o fortalecimento da gestão democrática e participati-
em espaços institucionais não domésticos que cuidam
va, com envolvimento da equipe escolar.
e educam crianças de zero a cinco anos de idade no
período diurno, em jornada integral ou parcial, foi criado, (B) a promoção de melhoria da qualidade social na Edu-
no âmbito da Prefeitura do Município de São Paulo, um cação Básica e, consequentemente, dos Índices de
novo equipamento que se constitui em uma das formas Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB.
de atendimento na Educação Infantil, oferecida em uni-
dades que atendem crianças de zero a cinco anos e onze (C) a integração curricular no Ensino Fundamental.
meses em um mesmo prédio. Caracterizado por uma
Proposta Político-Pedagógica Integradora para a Primei- (D) a alfabetização de todas as crianças até o 2o ano do
ra Infância, esse equipamento é denominado Ensino Fundamental nos termos do Pacto Nacional
(A) Centro de Educação Infantil (CEI). pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC.
(B) Centro Educacional Unificado (CEU). (E) a ampliação do número de vagas para o Ensino Fun-
damental e a universalização do atendimento para
(C) Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI).
as crianças de 6 anos de idade.
(D) Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI).
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25. Conforme o documento Programa Mais Educação São 27. Entre outras diretrizes e providências, a ortaria no 5.941/13
p
Paulo: subsídios para a implantação, é correto afirmar estabelece em que conformidade se dará a organização
que a avaliação na Educação Infantil curricular na Educação Infantil. Considerando o estabeleci-
do, é correto afirmar que
(A) contempla instrumentos que assumem diferentes
formas de registro: relatórios descritivos, portfólios (A) o Maternal atende crianças de 1 ano e meio a 2 anos.
individuais e do grupo, fotos, filmagens, as próprias
produções das crianças, como desenhos, escultu- (B) o Minigrupo I atende crianças de 3 a 4 anos.
ras, maquetes, entre outras.
(C) o Jardim I prevê o atendimento a crianças de 2 a
(B) é efetivada por meio de relatórios descritivos indivi- 3 anos.
duais que têm por função descrever as atividades
das crianças, a fim de classificá-las, além de servir (D) a Pré-escola prevê o atendimento a crianças de 4 a
de critério para retê-las no prosseguimento de sua 5 anos.
vida escolar.
(E) o Berçário I atende crianças de até 1 ano.
(C) utiliza instrumentos que passam por diferentes for-
mas de registro e que têm como objetivo comparar
ou medir o desenvolvimento e a aprendizagem das
crianças com finalidades classificatórias e segrega- 28. De acordo com o Decreto no 54.454/13, o conjunto de
cionistas. normas que define a organização e o funcionamento da
unidade educacional e regulamenta as relações entre os
(D) contempla a análise progressiva da conquista do sis- diversos participantes do processo educativo, contribuin-
tema alfabético pelo educando, bem como aquelas do para a execução do seu projeto político-pedagógico,
referentes ao conhecimento matemático e ao alcan- é chamado de
ce dos direitos e objetivos de aprendizagem.
(A) Proposta Pedagógica.
(E) é realizada de forma contínua, cumulativa e sistemá-
tica, tendo como uma de suas metas o diagnóstico (B) Plano Quadrienal.
da situação de aprendizagem de cada criança, em
relação à programação curricular prevista e desen- (C) Regimento Educacional.
volvida em cada nível e etapa da escolaridade.
(D) Plano de Gestão.
(E) pelo Diretor, presidente nato, por representantes da (A) conhecer seu corpo e aprender as atividades de vida
comunidade escolar e por representantes da comu- diária.
nidade extraescolar.
(B) desenvolver o tato para o reconhecimento de objetos.
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30. Uma professora de Educação Infantil confeccionou uma Conhe imentos s e ífi os
c
E
p
c
c
luva em tecido brilhante com elementos que formavam
uma carinha na palma da mão. Para brincar, ela coloca-
va a luva na mão e acenava para o bebê, atraindo sua 31. Segundo o art. 9o da Resolução CNE/CEB no 5, de 17 de
atenção e seu olhar. Posicionava a mão perto do rosto dezembro de 2009, as práticas pedagógicas que com-
do bebê, dando um tempo para que ele a percebesse; põem a proposta curricular da Educação Infantil devem
movimentava lentamente para os lados, para baixo, para ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira,
cima, afastando e aproximando. Incentivava o bebê a ver, garantindo experiências que
tocar e pegar a luva. Colocava a luva na mão do bebê e
o ajudava a descobrir suas mãos. Incentivava o bebê a (A) favoreçam a imersão das crianças nas diferentes
pegar a luva com a outra mão, facilitando assim a junção linguagens e o progressivo domínio por elas de
das mãos na linha média. Brincava de esconde-esconde, vários gêneros e formas de expressão: gestual, ver-
ocultando o rosto com a luva. bal, plástica, dramática e musical, com a finalidade
de promover o desenvolvimento motor, a dança e o
Ao brincar dessa forma, conforme Siaulys, a professora contato olho no olho.
tinha como principal objetivo que o bebê
(B) incentivem a curiosidade, a exploração, o encanta-
(A) tivesse seu tempo ocupado com alguma atividade mento, o questionamento, a indagação e o conhe-
interessante. cimento das crianças em relação ao mundo físico e
social, ao tempo e à natureza, antecipando, inclusi-
(B) despertasse a curiosidade e o prazer de ver e buscar. ve, conteúdos que serão trabalhados no Ensino Fun-
damental 1.
(C) tivesse a coordenação olho-mão, olho-objeto e
ouvido-mão favorecida. (C) possibilitem às crianças experiências de narrativas,
de apreciação e interação com a linguagem oral e
(D) desenvolvesse a estruturação e a organização escrita, e o convívio com os diferentes suportes e
espacial. gêneros textuais orais e escritos, objetivando o letra-
mento e a alfabetização.
(E) desenvolvesse a integração dos sentidos de visão, (D) possibilitem vivências éticas e estéticas com outras
tato e audição.
crianças e grupos culturais, que alarguem seus
padrões de referência e de identidades no diálogo e
reconhecimento da diversidade, provocando respos-
tas orais sobre fenômenos da natureza e relaciona-
mentos interpessoais.
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33. Didonet, no documento A avaliação na e da Educação 35. Marta, professora de educação infantil, trabalha com
Infantil, defende que a avaliação depende do conceito de crianças na faixa etária de 0 a 2 anos de idade. Atende,
qualidade que se adota, destacando as características em sua turma, juntamente com outra professora, cerca
de qualidade. É correto afirmar que, dentre as caracterís de 24 crianças. Conforme o Parecer CNE/CEB no 22/98,
ticas elencadas pelo autor, está a de de 17/12/98, citado no documento Parâmetros Nacionais
de Qualidade para a Educação Infantil, essa relação,
(A) variar conforme as condições de treinamento das considerando-se a faixa etária das crianças, está
equipes pedagógicas dos centros de educação
infantil. (A) incorreta, pois deveria considerar a relação de um
professor para cada seis a oito crianças.
(B) depender do conceito de infância e de criança que
se constitui no projeto político-pedagógico da insti- (B) incorreta, pois excede a relação de um professor
tuição. para cada dez crianças.
(C) identificar-se com os modelos socialmente presentes (C) correta, pois respeita a relação de um professor para
na atualidade, como o de diversidade racial, de gê- cada doze crianças.
nero e de crença religiosa.
(D) correta, pois está de acordo com as normas estabe-
(D) ser um conceito socialmente construído, sujeito a lecidas.
constantes negociações, dependente do contexto.
(E) incorreta, pois o estabelecido prevê um professor
(E) avaliar o desenvolvimento infantil como conjunto para cada vinte crianças.
de conteúdos selecionados pelo currículo vigente e
socialmente inserido na cultura.
36. Uma criança de 3 anos, de um centro de educação da
cidade de São Paulo, após ouvir várias vezes a história
34. Conforme a esolução CNE/CEB no 5, de 17 de dezem- da Branca de Neve, falava com seus amigos e com a pro-
r
bro de 2009, as instituições de Educação Infantil devem fessora sobre a razão de ser sempre “branca” a perso-
criar procedimentos para acompanhamento do trabalho nagem. Propôs uma história com a “Morena das Neves”,
pedagógico e para avaliação do desenvolvimento dos be- alternativa que reflete o contexto da diversidade em que
bês e das crianças a fim de que possam vivem as crianças, em sua maioria, de famílias afrodes-
cendentes. Outra criança utilizou a história da Chapeu
(A) reclassificar as aptidões das crianças por níveis zinho Vermelho para criar uma narrativa com dois lobos,
de aprendizagem, considerando a heterogeneidade um “bom” e outro “mau”. Assim, de acordo com o docu-
dos agrupamentos. mento Brinquedos e Brincadeiras nas Creches: manual
de orientação pedagógica (Brasília. MEC/SEB, 2012),
(B) promover as aprendizagens esperadas para os pro- ouvir histórias de todos os gêneros, deixar as crianças
jetos, sequências didáticas e objetivos determinados recontarem para inserir suas vivências e seus saberes
a cada etapa.
ampliando as narrativas é uma tarefa que requer amplia-
ção de dois tempos no cotidiano dos centros de educa-
(C) identificar os percursos individuais específicos para
ção, a
agrupar as crianças por níveis homogêneos de expe
riência. (A) roda de conversa inspirada nos contos e o brincar
livre.
(D) garantir a continuidade dos processos de aprendi
zagem adequados aos diferentes momentos de tran- (B) brincadeira criativa e o jogo simbólico.
sição vividos pela criança.
(C) escuta de muitas histórias e o tempo para o seu
(E) reter as crianças que apresentam diferenciação no reconto pelas crianças.
processo de desenvolvimento a fim de que possam
usufruir de mais tempo de infância. (D) musicalização de contos e a ciranda de poemas.
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37. Conforme o documento Indicadores da Qualidade na 40. Conforme os Parâmetros Nacionais de Qualidade para
Educação Infantil Paulistana, as paredes também falam e a Educação Infantil, a criança, parte de uma sociedade,
documentam, são também reveladoras do currículo e das
vivendo em nosso país, tem direito, dentre outros,
relações que se estabelecem. As exposições das marcas
(A) à alimentação saudável e preferencialmente de ori-
das produções das culturas infantis, as fotografias que
contam o processo, as transcrições das falas e conver- gem orgânica.
sas das crianças, entre outros, permitem à comunidade
(B) ao atendimento por profissionais com formação
e aos familiares
específica.
(A) enxergar o potencial infantil, bem como o que acon-
tece no ambiente educacional. (C) a alfabetizar-se na educação infantil.
(B) avaliar as progressões individuais e comparar com o (D) ao acompanhamento fonoaudiológico regular.
grupo de crianças.
(E) à formação religiosa institucionalizada.
(C) identificar o trabalho com modelos como suporte de
aprendizagem infantil.
(D) controlar se o currículo está sendo plenamente 41. De acordo com Stela Barbieri, em seu livro interações:
seguido pela direção da instituição. onde está a arte na infância?, para pensarmos a arte nos
(E) supervisionar se as crianças estão sendo alfabeti Centros de Educação Infantil, é essencial entender o que
se deseja como experiência artística para crianças com
zadas no período esperado.
idades entre 0 e 3 anos. Assim, é desejável que a arte
promova, nesse momento do desenvolvimento humano,
38. “A entrada no mundo da matemática ocorre quando a (A) possibilidades de ações diversas, várias maneiras
professora sabe como encaminhar a criança para brin- de explorar e olhar para o mundo, por meio de dife-
cadeiras em que se vai descobrindo o significado dos rentes linguagens.
números”.
(B) possibilidades de exploração sonora, pois a lingua-
Considerando o documento Brinquedos e Brincadeiras
gem musical é a definida como central nessa etapa.
nas creches: manual de orientação pedagógica (MEC/
SEB, 2012), é correto afirmar que uma das brincadeiras (C) a exploração do desenho com materiais diversifica-
para pensar como medir e quantificar que pode ser de- dos que desenvolvam coordenação fina.
senvolvida na educação infantil é
(D) a diferenciação figura e fundo, por meio da observa-
(A) colar sementes ou bolinhas de papel no traçado do
ção de trabalhos de diferentes produtores de arte.
numeral.
(B) classificar conjuntos de objetos com palavras como (E) a aproximação e a curiosidade visual sobre obras de
“nenhum”, “muito”, “pouco”, “bastante”. artistas modernos brasileiros.
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43. Conforme os Parâmetros Nacionais de Qualidade para a 46. Experiências narrativas, de apreciação e interação com
Educação Infantil, no contexto brasileiro, discutir a qua- a linguagem oral e escrita e o convívio com diferentes
lidade da educa o na perspectiva do respeito diver- suportes textuais orais e escritos devem ser fomentados
çã
à
sidade implica necessariamente enfrentar e encontrar
caminhos para superar as desigualdades no acesso a (A) desde a entrada da criança na instituição de educa-
programas de boa qualidade. ção infantil, tendo em vista que as práticas pedagógi-
cas devem garantir experiências nesse sentido.
Assinale a alternativa que contém a condição essencial
para que isso ocorra. (B) com finalidade de alfabetização em idade pré-esco-
lar, de acordo com as normas definidas pelas pesqui-
(A) A integração de todos os níveis de ensino ao sistema sas mais recentes em alfabetização.
unificado de qualidade de educação.
(C) em suas manifestações exclusivamente orais, desde
(B) O direcionamento das políticas públicas para o aten- os centros de educação infantil.
dimento às crianças de zero a três anos, em unida-
des de atendimento diretas e conveniadas. (D) a partir dos 6 anos, com a entrada das crianças no
Ensino Fundamental 1, período adequado para in-
(C) O respeito aos direitos b sicos das crian as e de serção de práticas de Letramento.
á
ç
suas fam lias, seja qual for sua origem, condi o
(E) progressivamente, a partir dos 4 anos de idade, nos
í
çã
social, identidade cultural, tnica ou g nero.
centros de educação infantil, com propósito de pro-
é
ê
(D) A inclusão de estudantes com deficiência, em todos moção da escrita alfabética espontânea.
os níveis de ensino.
(A) à saúde e não devem brincar com gua. (B) utilizados pelos adultos em contextos de festas e
á
comemorações de datas, como o dia do folclore.
(B) à oportunidade de brincar com areia, argila, pedri-
nhas, gravetos e outros elementos da natureza. (C) mostrados pelos adultos, que criteriosamente esco-
lhem as histórias e as encenam, sozinhos.
(C) ao sol e não devem ficar sem proteção solar perma-
nente. (D) ofertados para as crianças, a fim de que cada uma
possa narrar suas experiências.
(D) a aprender as letras e os números de nossa cultura
em ordem crescente de desafio. (E) evitados, pois trazem diferentes crenças que muitas
vezes não são aceitas pelas famílias das crianças.
(E) à oportunidade de visitar parques, jardins e zooló-
gicos, excluindo a participação das famílias nessa
programação.
48. Didonet, ao analisar a prática da avaliação na educação
infantil, aborda os Referenciais Curriculares Nacionais
para a Educação Infantil, citando que: “No que se refere
45. Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a às crianças em idade pré-escolar, a avaliação deve per-
Educação Infantil, as práticas pedagógicas que com- mitir que se acompanhem suas conquistas, suas dificul-
põem a proposta curricular devem ter como eixos nor- dades e suas possibilidades ao longo de seu processo
teadores de aprendizagem.” Ainda conforme esse documento, é
correto afirmar que a prática adequada para acesso às
(A) as linguagens matemática e científica. aprendizagens infantis é a
(B) a identidade pessoal e o respeito à diversidade. (A) do registro e da observação.
(C) os conhecimentos do mundo social e natural. (B) de aplicação de questionário para triagem.
(D) a linguagem oral e a escrita. (C) de aplicação de provas, a fim de verificar se o desen-
volvimento esperado para a etapa foi atingido.
(E) as interações e a brincadeira.
(D) de entrevistas individuais progressivas.
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49. Emmi Pikler (Falk, 2011), a partir de sua experiência em 52. Conforme Mello (Revista Magistério, no 3, 2014), o va-
Lóczy, defende que a liberdade de movimentos significa lor do cuidado individual do bebê pelo(a) professor(a) no
para a criança pequena a possibilidade de descobrir, de centro de educação infantil é fundamental e vem sendo
aperfeiçoar e de viver, a cada fase de seu desenvolvi- destacado como espaço e momento de educação emo-
mento, suas posturas e movimentos. Por isso, a criança cional. É correto afirmar que uma das características
tem necessidade de marcantes da educação emocional no contexto das insti-
tuições de educação infantil refere-se
(A) ocupação exclusiva de espaços externos, com muito
verde e natureza que propicie contato desde cedo (A) à rotina de troca que deve seguir passos definidos
com a ecologia. para manutenção da saúde do bebê.
(B) adultos que realizem atendimento individualizado, (B) ao cuidado de perceber sinais de maus-tratos que
pois a interação individual adulto-criança é a mais devem ser comunicados imediatamente à direção da
importante. creche.
(C) um espaço adaptado, de roupa que não atrapalhe os (C) à comunica o olho no olho, entre o beb e o(a)
çã
ê
movimentos, de um chão sólido e brinquedos que a professor(a), exigindo uma situa o de confiança e
çã
motivem. entrega que contribui para a formação da autoestima
do bebê.
(D) um espaço calmo e seguro, adaptado e acolchoado,
(D) ao uso de canções de ninar para acalmar os bebês
com poucos riscos ao movimento e com brinquedos
ao mesmo tempo que integram as crianças ao reper-
individuais.
tório musical que precisam aprender.
(E) acolhimento individual, pois essa prática defende
(E) ao aprendizado da contenção emocional como forma
que o atendimento em creche seja praticado na rela-
de ajudar a acalmar bebês muito agitados.
ção de um educador para cada três crianças.
ê
defendido por Daniela Finco (2011), a construção social da o dia a dia seja muito bem planejado, pois h um gran-
á
infância aponta um novo paradigma de estudos e, a partir de dinamismo e diversidade no grupo. Enquanto duas
dele, refletir sobre outra concepção de criança provoca- crian as dormem, uma quer comer, outra brinca ou l
ç
ê
-nos a pensar em um(a) “professor(a) diferente”, capaz de seus livros-brinquedos enquanto outro beb precisa ser
ê
proporcionar condições que permitam trocado. Assim, toda essa diversidade, numa situa o de
çã
depend ncia, exige aten o permanente seguran a
(A) ação individualizada e tomada de consciência fono-
ê
çã
à
ç
das crian as por meio de
lógica.
ç
(A) um n mero adequado de adultos, para efetivamente
ú
(B) autonomia infantil e ação coletiva advinda da expe dar conta das singularidades das crian as.
ç
riência e de sua imaginação.
(B) salas com o máximo de dois bebês para cada adulto.
(C) movimentação autônoma na dependência do pro-
(C) salas acolchoadas, perfeitamente adequadas e cla-
fessor.
ras, sem muitas cores que excitam e atrapalham o
(D) aprendizagem por questionamento da natureza. desenvolvimento dos bebês.
(E) aprendizagem baseada em projetos de coordena- (D) materiais exclusivamente de madeira, pois holistica-
ção motora. mente são mais adequados aos bebês.
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55. O educador da infância deve ter um papel fundamental 58. As instituições de Educação Infantil devem criar procedi-
que intervenha para oferecer, em cada circunstância, mentos para acompanhamento do trabalho pedagógico
os recursos necessários à atividade infantil, de forma a e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem
desafiar, promover interações, despertar a curiosidade, objetivo de seleção, promoção ou classificação, garan-
mediar conflitos, garantir realizações, experimentos, ten- tindo:
tativas, promover acesso à cultura, possibilitando que
as crianças construam culturas infantis. Para isso, deve (A) observação crítica e criativa das atividades, das brin-
atuar como cadeiras e interações das crianças no cotidiano.
(A) irmão mais velho, que brinca e atua como um par (B) realização de provas de acompanhamento segundo
mais experiente. a prática construtivista, que permitam intervenção
precoce em casos especiais.
(B) observador participativo, intervindo para potencia
(C) vivências em dança, canto, pintura e modelagem,
lizar as ações das crianças.
para o desenvolvimento pleno de competências e
(C) cuidador, garantindo a segurança das crianças. seu acompanhamento.
(D) guia pedagógico, que determina os fazeres das (D) o convívio pleno e holístico da criança com a natu-
crianças. reza, integrando a cultura infantil em sua plenitude.
(E) familiar, por isso a denominação de tia, que aproxima (E) sondagens anuais para acompanhamento da pro-
e acolhe as crianças. gressão da alfabetização a partir dos 4 anos de idade.
56. A participação da família na instituição é 59. Para efetivação de seus objetivos, as propostas peda-
para o desenvolvimento das crianças e, sobretudo, para gógicas das instituições de Educação Infantil deverão
a promoção do trabalho democrático participativo, por- prever condições para o trabalho coletivo e para a orga-
tanto há de se garantir condições para se realizarem tro- nização de materiais, espaços e tempos que assegurem
cas, interações com , sejam crianças
ou adultos. (A) a rotina intervalada a cada 20 minutos. Essa organi-
zação favorece o desenvolvimento infantil.
Conforme a Orientação Normativa no 1, assinale a alter-
nativa que preenche, correta e respectivamente, as lacu- (B) a segurança em relação aos materiais que devem
nas do texto. ficar sob responsabilidade do(a) professor(a) em
altura que evite acidentes.
(A) opcional … a cultura
(C) o conhecimento de jogos de tabuleiro com possibili-
(B) desaconselhável … as diferentes linguagens dade de contagem e vivência numérica.
(C) obrigatória … a linguagem (D) a apropriação, pelas crianças, das contribuições
histórico-culturais dos povos indígenas, afrodescen-
(D) de extrema importância … outras pessoas
dentes, asiáticos, europeus e de outros países da
(E) desnecessária … o mundo América.
tualizada com uso do nome das crianças da turma.
57. Um importante indicador de qualidade das instituições
de educação infantil é o tempo dedicado para as refei
es e como ele é organizado. É correto afirmar que
60. Conforme Richter e Barbosa (Revista Educação, v. 35,
çõ
uma prática educativa que privilegia a interação entre os
no 1, 2010), trata-se de um radical desafio educa o de
bebês e as crianças é
à
çã
0 a 3 anos compreender as situa es contextualizadas,
çõ
(A) a que ensina sobre o consumo de alimentos enlata- transformadas em narrativas que nos desafiam a mudar
dos pelas crianças. nossa concep o de curr culo. Assim, para as autoras,
çã
í
precisamos entender o currículo como
(B) a que define o tempo de alimentação e direciona as
crianças a comerem no mesmo ritmo. (A) plano prévio de ensinar holístico.
(C) aquela que orienta para o correto uso dos utensílios (B) reconstrução dos saberes da humanidade ocidental.
e da postura à refeição pelas crianças.
(C) abertura à experiência de viver junto.
(D) aquela que entende que as crianças precisam comer
(D) fabricação do humano iniciante.
livremente, pois sabemos, cientificamente, que comem
um maior volume dessa maneira. (E) projetos de trabalho coletivos.
(E) aquela que promove autonomia na escolha dos
utens lios e dos alimentos pelas crianças.
í
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Versão 1
1-D 2-B 3-A 4-E 5-C 6-B 7-D 8-A 9-E 10 - D
11 - A 12 - C 13 - B 14 - E 15 - D 16 - A 17 - B 18 - A 19 - C 20 - D
21 - E 22 - C 23 - B 24 - B 25 - A 26 - D 27 - E 28 - C 29 - A 30 - B
31 - E 32 - B 33 - D 34 - D 35 - A 36 - C 37 - A 38 - B 39 - E 40 - B
41 - A 42 - D 43 - C 44 - B 45 - E 46 - A 47 - D 48 - A 49 - C 50 - B
51 - E 52 - C 53 - A 54 - D 55 - B 56 - D 57 - E 58 - A 59 - D 60 - C
Versão 2
1-C 2-A 3-E 4-B 5-D 6-A 7-E 8-C 9-C 10 - A
11 - B 12 - D 13 - E 14 - C 15 - A 16 - B 17 - D 18 - C 19 - E 20 - E
21 - A 22 - A 23 - E 24 - D 25 - B 26 - C 27 - A 28 - D 29 - C 30 - E
31 - B 32 - D 33 - A 34 - E 35 - C 36 - B 37 - C 38 - A 39 - E 40 - D
41 - B 42 - C 43 - B 44 - D 45 - C 46 - E 47 - A 48 - E 49 - B 50 - D
51 - C 52 - A 53 - D 54 - A 55 - E 56 - B 57 - C 58 - C 59 - B 60 - D
Versão 3
1-B 2-E 3-D 4-C 5-E 6-C 7-A 8-B 9-E 10 - C
11 - D 12 - A 13 - A 14 - D 15 - C 16 - E 17 - B 18 - D 19 - A 20 - C
21 - B 22 - D 23 - C 24 - E 25 - A 26 - B 27 - D 28 - B 29 - D 30 - A
31 - C 32 - A 33 - E 34 - B 35 - D 36 - C 37 - B 38 - E 39 - A 40 - C
41 - C 42 - B 43 - A 44 - D 45 - A 46 - C 47 - E 48 - B 49 - E 50 - A
51 - D 52 - C 53 - C 54 - E 55 - B 56 - C 57 - E 58 - D 59 - A 60 - B
Versão 4
1-E 2-C 3-C 4-D 5-A 6-D 7-B 8-E 9-A 10 - B
11 - C 12 - E 13 - D 14 - A 15 - B 16 - C 17 - A 18 - E 19 - C 20 - A
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concurso de acesso
coordenador pedagógico
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respostas e para a transcrição das respostas definitivas.
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� Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua
prova, assinando termo respectivo.
� Ao sair, você entregará ao fiscal o caderno de questões dissertativas, a folha de respostas e este caderno, podendo
levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência.
� Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
Nome do candidato
01.09.2019
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CONHECIMENTOS GERAIS 04. A Lei no 13.146, de 6 de julho de 2015, que institui a lei
brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (Estatuto
da Pessoa com Deficiência), em seu art. 27, dispõe que
01. Tiago, estudando para o concurso de Coordenador Pe- “A educação constitui direito da pessoa com deficiência,
dagógico (SME – PMSP), verificou que, de acordo com o assegurados sistema educacional inclusivo em todos os
disposto no art. 205 da Constituição da República Federa- níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma
tiva do Brasil (1988), “A educação, direito de todos e dever a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus
do Estado e da família, será promovida e incentivada com talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e
a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvol- sociais, segundo suas características, interesses e ne-
vimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cida- cessidades de aprendizagem.” A mesma lei, no Parágrafo
dania e sua qualificação para o trabalho”. A partir dessa único desse artigo, estabelece que “É dever do Estado, da
verificação, buscando tomar conhecimento do que a Lei família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar
Orgânica do Município de São Paulo (1990) dispõe rela- à pessoa com deficiência, co-
tivamente ao disposto na Constituição, Tiago constatou locando-a a salvo de toda forma de violência, negligência
em seu art. 200: “A educação ministrada com base nos e discriminação”.
princípios estabelecidos na Constituição da República, na
Assinale a alternativa que completa corretamente o texto.
Constituição Estadual e nesta Lei Orgânica, e inspirada
nos sentimentos de igualdade, liberdade e solidariedade, (A) implantação de programas de segurança
será responsabilidade do Município de São Paulo, que a
organizará como sistema destinado à universalização (B) orientação profissional
(C) promoção do princípio da gestão por resultados da (A) progredir no trabalho e em estudos posteriores.
educação pública.
(B) conseguir uma vaga no mercado de trabalho.
(D) promoção dos princípios do respeito aos direitos
humanos, à diversidade e à sustentabilidade socio- (C) prosperar economicamente.
ambiental.
(D) obter êxito nos vestibulares aos cursos técnicos.
(E) privatização do atendimento escolar.
(E) viver em comunidade.
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06. De acordo com o art. 29 da Lei Federal no 9.394/96, 08. Consultando-se o art. 37 § 1o da Lei Federal no 9.394/96,
LDBEN, a “Educação Infantil, primeira etapa da educação LDBEN, verifica-se que os sistemas de ensino assegu-
básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral rarão gratuitamente aos jovens e adultos que não pude-
da criança de até 5 (cinco) anos em seus aspectos físico, ram efetuar os estudos na idade regular oportunidades
psicológico, intelectual e social (...)”. Essa educação será educacionais apropriadas, consideradas as caracterís-
oferecida em creches ou entidades equivalentes e em pré- ticas do alunado, seus interesses, condições de vida e
-escolas. Também será organizada, conforme várias re- de trabalho, mediante cursos e exames. Por outro lado,
gras comuns, e, segundo uma delas, a criança deverá essa mesma lei declara, no art. 58, que se entende por
educação especial a modalidade da educação escolar
(A) estar isenta de qualquer controle de frequência du- oferecida, preferencialmente na rede regular de ensino,
rante seu atendimento em creches ou pré-escolas. para educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
(B) ter avaliação do seu desenvolvimento sempre que
No § 3o do artigo citado, a lei estabelece que a oferta
estiver para ingressar no ensino fundamental.
da educação especial, nos termos do caput do artigo em
(C) usufruir de atendimento por, no mínimo, 5 (cinco) estudo, tem início
horas diárias, no caso de frequentar o turno parcial.
(A) na pré-escola e estende-se até o final da Educação
(D) ter avaliação, mediante acompanhamento e registro Básica.
do seu desenvolvimento, sem objetivo de promoção,
(B) na educação infantil e estende-se até o final do Ensi-
mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
no Fundamental.
(E) contar com atendimento por, no mínimo, 8 (oito)
(C) na educação infantil e estende-se ao longo da vida.
horas diárias ao frequentar a jornada integral.
(D) no primeiro ano do Ensino Fundamental e estende
até o final do Ensino Médio.
07. Estudando-se a Lei Federal no 9.394/96, LDBEN, é pos- (E) no Ensino Fundamental e estende-se ao longo da
sível verificar, no art. 32, que o ensino fundamental obri- vida.
gatório, com duração de nove anos, gratuito na escola
pública, iniciando-se aos seis de idade, terá por objetivo
a formação básica do cidadão, mediante várias formas,
sendo uma delas a do desenvolvimento da capacidade 09. A Instrução Normativa SME no 13/2018 reorienta o Pro-
de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio grama “São Paulo Integral” nas unidades de Educação
da leitura, da escrita e do cálculo. Por sua vez, conforme Infantil, Ensino Fundamental e Médio e nos Centros Edu-
o art. 35 da mesma lei, o Ensino Médio terá três anos cacionais Unificados da Rede Municipal de Ensino. Ela
de duração e deverá atender a quatro finalidades, das constitui um dos considerandos da Instrução Normativa
quais uma delas visa proporcionar o aprimoramento do SME no 22/2018, que dispõe sobre a organização das
educando como pessoa humana, incluindo a formação Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino.
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do Esta instrução, em conformidade com a anterior, estabe-
pensamento lece, nas suas disposições gerais, que aquelas unidades
deverão organizar-se de modo a assegurar um trabalho
(A) positivo. educacional voltado para
(B) metafísico. (A) a profissionalização de todo seu alunado no Ensino
Médio.
(C) eclético.
(B) a total eficácia e a eficiência técnica de suas unida-
(D) neoliberal.
des educativas.
(E) crítico.
(C) a padronização da ação educativa em todas as uni-
dades da cidade de São Paulo.
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10. A Resolução CNE/CP no 2, em 2017, dando cumprimento 12. Ao tratarem da Gestão Escolar, as “Orientações didáticas
às determinações do artigo 210 da Constituição Federal do Currículo da Cidade” (SME, 2019) afirmam que, na
de 1988 e do artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, as equipes ges-
Educação Nacional (Lei no 9.394/96), institui e orien- toras são constituídas por Diretores, Assistentes de Dire-
ta a implantação da Base Nacional Comum Curricular tor e Coordenadores Pedagógicos. Todos esses gestores
(BNCC), a ser respeitada ao longo das etapas e modali- escolares estão diretamente implicados com a finalidade
dades no âmbito da Educação Básica, e que, no Ensino pedagógica da escola, ainda que tarefas administrativas
Fundamental, está organizada em 5 Áreas do Conheci- e, por vezes, burocráticas sejam necessárias. Nesse
mento, com as respectivas competências. Cabe observar sentido, é valorosa a contribuição de Vitor Paro (2012)
o artigo 13 da citada Resolução CNE/CP no 2/2017, o qual ao refletir sobre gestão escolar e sua compreensão em
estabelece que “os currículos e propostas pedagógicas relação a processos administrativos e pedagógicos. Ele
devem prever medidas que assegurem aos estudantes considera que “a boa realização do ensino (atividade-
um percurso contínuo de aprendizagens ao longo do -fim) é a razão de ser de todas as demais atividades:
Ensino Fundamental, promovendo integração nos nove (atividades-meio)” e que não faz sentido a “dicotomia”
anos desta etapa da Educação Básica, evitando a ruptura por vezes existente entre administrativo e pedagógico.
no processo e garantindo A seguir, fica claro que “é preciso que a gestão escolar
assuma , que gerencie os re-
(A) o desenvolvimento integral e autonomia.” cursos de maneira que o objetivo pedagógico – o proces-
so de ensino e de aprendizagem – se realizem sob as
(B) a escolha dos conteúdos preferidos de cada área,
melhores condições”.
com exceção dos pré-requisitos.”
Assinale a alternativa que, de acordo com o documento
(C) o estudo de conteúdos diferentes, conforme opção examinado, preenche corretamente a lacuna do texto.
do aluno para o Ensino Médio.”
(A) um papel de comando
(D) a padronização das aprendizagens para prossegui-
mento de estudos.” (B) uma postura disciplinadora
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14. A Instrução Normativa SME no 02/2019 aprova a Orienta- 16. Examinando-se o “Currículo da Cidade: Ensino Funda-
ção Normativa no 01/2019, que dispõe sobre os registros mental” (SME, 2019), constata-se a intenção de se ofere-
na Educação Infantil e estabelece uma multiplicidade de cer suporte para assegurar os direitos de aprendizagem
instrumentos de registros utilizados pelas Unidades Edu- a cada estudante da Rede Municipal de Ensino. Entre os
cacionais (UE) da Rede Municipal de Ensino (RME) – pla- volumes que o compõem, há o de Ciências da Natureza
nejamento, carta de intenção, semanário, diário de bordo, e o de Matemática. Conforme o primeiro, o ensino de
caderno de observação, caderno de passagem, portfólio, Ciências tanto pode permitir que o estudante compreen-
mural, painel, agenda, redes sociais, relatório individual da a presença e as influências do conhecimento científico
do bebê e da criança, registros de reuniões e horários for- na sociedade, como também contribuir com a construção
mativos, projeto político-pedagógico, entre outros. Esses de conhecimentos que servem como instrumentos para
registros contribuem para acompanhar e avaliar o pro- uma visão crítica de mundo. Já o segundo afirma que a
cesso das aprendizagens e do desenvolvimento de cada Matemática desempenha um papel formativo básico, na
bebê e criança. A concepção de avaliação que dialoga medida em que possibilita o desenvolvimento dos diver-
com esse entendimento é a de avaliação sos tipos de raciocínio, e outro instrumental, que é prático
e visa a resolver problemas em situações reais, sendo
(A) associativa. uma ferramenta para ser usada em outras áreas e permi-
tindo abordar uma grande variedade de situações. Com
(B) classificatória.
essa amplitude, a Matemática envolve três dimensões
(C) cooperativa. que se articulam e se complementam:
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18. De acordo com o “Currículo da Cidade: Ensino Funda- 20. De acordo com a publicação institucional da SME “IDEB:
mental: Arte” (SME, 2019), recomenda-se a integração definições e sugestões para estudos nos horários coletivos
entre os saberes de diferentes componentes curriculares, de formação” (2018), o IDEB (Índice de Desenvolvimento
sendo que, no âmbito da Arte, serão trabalhados os cam- da Educação Básica) é o principal indicador de qualidade
pos conceituais: processos de criação, linguagens artísti- da educação brasileira, o qual considera o contexto das
cas, saberes e fazeres culturais e experiências artísticas escolas de Ensino Fundamental e Médio. O cálculo desse
e estéticas que são propostos como os conceitos que indicador é feito a partir das taxas de aprovação de cada
transversalmente compõem essa área de conhecimen- Unidade Escolar (calculadas a partir do Censo Escolar) e
to. No que se refere ao componente curricular Educação do rendimento dos estudantes na Prova Brasil. O IDEB
Física, serão desenvolvidos, ao longo dos ciclos e anos, é calculado em consonância com a periodicidade dessa
os eixos temáticos: Jogos/Brincadeiras; Lutas; Esportes; avaliação externa, isto é, a cada
Danças; Ginásticas e
(A) três anos.
(A) Práticas Corporais Alternativas. (B) ano.
(B) Práticas Corporais de Aventuras. (C) quatro anos.
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23. O “Currículo da Cidade: EJA” (SME, 2019) busca inte- 25. É verdade sabida que as disciplinas de História e de Geo
grar as experiências, práticas e culturas dos jovens e grafia, se trabalhadas dissociadas da realidade social,
adultos atendidos na Rede Municipal de Ensino de São nada mais fazem do que reproduzir um conhecimento
Paulo. Entre seus volumes, há o de Arte, o de Língua desarticulado e despolitizado. Dessa forma, na EJA, para
Inglesa e o de Língua Portuguesa. Para o de Arte, o en- que tenhamos uma educação de qualidade, o ensino des-
sino desse componente “não só acompanha o processo sas disciplinas deve contribuir para o resgate dos valores
histórico social, como sofre sua influência, passando por humanísticos. Seguindo essa linha de pensamento, o
uma construção conceitual na sua abordagem teórico- “Currículo da Cidade: EJA: História” (SME, 2019) afirma
-metodológica”. O componente de Língua Inglesa “tem que “O componente curricular de história deve colaborar
uma importância não só como direito a um bem cultural, ativamente para o processo de alfabetização de jovens e
que deve estar disponível a todos, mas também como adultos, criando possibilidades de ‘leitura do mundo’, de
vivência que assegura a formação do cidadão no mun- interpretação da ‘complexa trama de valores, saberes, re-
do contemporâneo”. Quanto ao de Língua Portuguesa, presentações e identidades’ (...) presentes entre os estu-
“entende-se que o objetivo da educação escolar centra- dantes”. Quanto ao “Currículo da Cidade: EJA: Geografia”
-se em garantir aos jovens e adultos possibilidades para (SME, 2019), este explicita que “A Geografia é um campo
que continuem e concluam seus estudos a despeito dos de conhecimento das humanidades que orienta os es-
desafios enfrentados durante as tentativas de formação tudantes a aprender, a partir do pensamento espacial, a
escolar, quase sempre, marcadas por interrupções e re- contextualizar as situações, a compreender, a ser crítico,
tomadas. E, dessa forma, garantir que se apropriem dos ético, cidadão, entre outras possibilidades que o campo
conhecimentos historicamente acumulados, fundamen- das ciências humanas permite. Os estudantes da EJA po-
tais à formação humana, numa perspectiva freireana de dem alcançar essas empatias e virtudes do campo social,
cultural e ambiental a partir de
(A) êxito nas etapas educacionais posteriores.”
(A) atividades de ensino com os atlas”.
(B) superação da realidade social vigente.”
(B) propostas de atividades extracurriculares”.
(C) suplantação dos traumas de infância.”
(C) projetos envolvendo estudos interdisciplinares”.
(D) construção de um mundo harmonioso.” (D) desenhos de mapas, isto é, alfabetização cartográfica”.
(E) sucesso no mundo do trabalho.” (E) estudos da paisagem, território e lugares”.
24. De acordo com o “Currículo da Cidade: EJA” (SME, 26. O município de São Paulo definiu a “Política Paulistana
2019), a EJA deve ser compreendida como um proces- de Educação Especial na Perspectiva da Educação In-
so contínuo em que os conhecimentos são mobilizados clusiva”, no âmbito de sua Secretaria de Educação, por
cotidianamente, e as aprendizagens acontecem entre os meio do Decreto no 57.379, de 2016, em consonância
estudantes, seus pares e professores. Nessa perspec- com acordos internacionais, com a legislação nacional e
tiva, segundo o documento em apreço, o currículo de com a municipal. Nos termos do citado decreto, os edu-
Matemática da EJA “procura atender as necessidades candos com deficiência, transtornos globais de desen-
da formação matemática no ensino básico, garantindo volvimento ou com superdotação, os quais constituem a
conhecimentos, habilidades e atitudes necessários para clientela da Educação Especial, deverão ter acesso ao
promover o desenvolvimento e estilo de vida sustentá- AEE – Atendimento Educacional Especializado que lhe
veis, os direitos humanos, a igualdade de gênero e a ci- for pertinente. Considerando-se o estabelecido por essa
dadania”. Já em relação ao currículo de Ciências, esse legislação, é correto afirmar que o AEE é entendido como
documento explicita que o currículo, “como princípio nor- “o conjunto de atividades e recursos pedagógicos e de
teador das ações escolares, deve ser alicerçado nas con- acessibilidade organizados institucionalmente”, o qual
dições reais da escola e bem estruturado em suas con- deverá ser prestado
cepções para tentar, com , (A) exclusivamente no formato itinerante, um dia por se-
que as ações pedagógicas possam ter um caráter trans- mana, na própria sala de aula das classes do ensino
formador e realmente libertador, formando cidadãos par- regular que incluem alunos especiais.
ticipativos e, sobretudo, que possuam valores humanos.”
(B) por profissional habilitado, em centros de Educação
Assinale a alternativa que preenche corretamente a Especial próprios para cada tipo de deficiência ou de
lacuna. superdotação, com programação mensal de integra-
ção com escolas do ensino regular.
(A) esperança e persistência
(C) por professor especializado, dia sim, dia não, em al-
(B) intencionalidade e objetividade ternância com o ensino regular, em sala de recursos
(C) compreensão e flexibilidade situada no mesmo prédio em que o aluno frequenta
a classe comum.
(D) rigor e exigência
(D) em caráter complementar ou suplementar, e realiza-
(E) paciência e insistência do de maneira articulada pelos professores do ensi-
no regular e pelos responsáveis pelo AEE.
(E) em classes especiais, incluídas entre as classes co-
muns, em escolas do ensino regular e em caráter
substitutivo a ele.
7 PMSE1902/001-CoordPedagógico
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27. Na EMEBS Carlos Mello, uma professora bilíngue para 29. Na publicação “Magistério: Gestão: articulando esforços
surdos, do 1o ano do ciclo de alfabetização, planeja como para uma educação de qualidade”, SME/COPED, no 5,
atividade pedagógica uma exploração dos espaços es- 2018, encontramos a análise e conclusões de um estu-
colares com a finalidade de desenvolver o processo de do de Solange S. S. Fagliari e Thaís R. F. Soler sobre
leitura e escrita. Ao iniciar a visita, chama a atenção dos um percurso formativo, realizado em articulação com o
alunos para a escrita das placas que indicam os espaços acompanhamento das equipes gestoras de quatro esco-
que percorrem. Ao retornar à sala de aula, faz uma roda las. Além das idas às escolas, foram organizados “mo-
de conversa solicitando aos alunos que sinalizem o espa- mentos formativos entre as equipes gestoras das diver-
ço que visitaram e, em seguida, que reconheçam placas sas escolas”, com estudo e discussão da prática. Entre
registradas na Escrita de Sinais e na modalidade escrita outras conclusões, as autoras explicitam: “ao analisar-
da Língua Portuguesa. mos o percurso trilhado, refletimos que esta formação
propiciou aprendizagens mútuas, mobilização dos co-
O Currículo de Língua Portuguesa para Surdos está or-
nhecimentos dos diversos atores, momentos de estudo,
ganizado em cinco eixos estruturantes. Na atividade rea-
dúvidas e compartilhamento de reflexões,
lizada, a professora privilegiou o eixo
(A) conscientizando os gestores de que eles são respon-
(A) Prática de Leitura de Textos, pois favoreceu o con-
sáveis por fazer cumprir as diretrizes legais e curricu-
tato inicial com as palavras, frases, figuras e demais
lares nas escolas municipais.”
itens visuais.
(B) colaborando na ressignificação das práticas das
(B) de Produção Sinalizada, pois a roda de conversa
equipes na perspectiva de qualificar a atuação de
possibilitou a verificação do nível de compreensão
cada profissional em seu local de trabalho.”
da pessoa surda perante leitura das placas.
(C) mas induziu um certo clima de competição entre os ges-
(C) Prática de Leitura de Textos, pois, ao solicitar a asso-
tores e a comparação entre seus desempenhos, com-
ciação entre sinal e escrita de palavras, favoreceu o
prometendo, parcialmente os resultados esperados.”
trabalho de metalinguagem.
(D) porém distanciou os gestores de seu compromisso
(D) da Prática de Análise Linguística na medida em que
com o avanço das aprendizagens dos alunos.”
estabeleceu a relação contrastiva entre a Língua
Brasileira de Sinais e a Língua Portuguesa. (E) estimulando muitos gestores a voltarem à universi-
dade para cursarem pós-graduação.”
(E) Prática de Leitura de Textos, pois possibilitou o de-
senvolvimento da consciência linguística de uma lín-
gua na modalidade visuoespacial.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna (D) a memorização do que foi ensinado”.
do texto.
(E) a eliminação do senso comum”.
(A) responsabilizem
(B) alertem
(C) persuadam 34. Libâneo (2015) considera que “as concepções de ges-
tão escolar refletem posições políticas e concepções do
(D) empoderem papel da escola e da formação humana na sociedade” .
Analisando a concepção democrático-participativa, o au-
(E) treinem
tor explicita que nela “argumenta-se em favor da neces-
sidade de se combinar a ênfase nas relações humanas
e na participação nas decisões com ações efetivas para
se atingir com êxito os objetivos específicos da escola.
32. Marcos, coordenador pedagógico numa escola municipal,
Para isso, valoriza os elementos internos do processo or-
organizou com os professores debates sobre as relações
ganizacional – o planejamento, a organização, a direção,
entre Conhecimento, Igualdade e Sociedade Democrática,
a avaliação –, uma vez que não basta tomar decisões, é
a partir de alguns textos, dentre os quais, o de Dietrich
preciso que elas sejam postas em prática em função de
e Hashizume (2017), cuja discussão reforçou a compre-
prover as melhores condições para
ensão da importância da escola, pois, de acordo com as
autoras, “existe um longo caminho a ser trilhado para se (A) promover a avaliação classificatória”.
praticar a igualdade, o respeito e a tolerância. A escola
é um espaço privilegiado de ensino-aprendizagem para (B) qualificar mão de obra para a economia globalizada”.
desenvolver consciências e formar cidadãos. Assim, é um
espaço que tem o potencial para serem desenvolvidas (C) preparar o alunado para o mercado de trabalho”.
“práticas relacionadas
(D) viabilizar os processos de ensino e aprendizagem”.
(A) aos direitos da pessoa humana.” (E) desenvolver levantamentos estatísticos”.
9 PMSE1902/001-CoordPedagógico
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35. Segundo Libâneo (2015), um dos princípios da organiza- Leia o texto para responder às questões de números 37 e 38.
ção e gestão escolar participativa é o da autonomia das
escolas e da comunidade educativa. Examinando esse Na obra sobre organização e gestão da escola, Libâneo
princípio, o autor explicita que “autonomia de uma insti- (2015) examina procedimentos e técnicas que podem ajudar
tuição significa ter poder de decisão sobre seus objetivos na viabilização do trabalho escolar, referentes especialmente
e suas formas de organização, manter-se relativamente à coordenação pedagógica. Entre esses procedimentos e
independente do poder central, administrar livremente técnicas, encontram-se “o Planejamento e a elaboração do
recursos financeiros. Assim, as escolas podem traçar projeto” e “a Observação de aulas”.
seu próprio caminho, envolvendo professores, alunos,
funcionários, pais e comunidade próxima, que se tornam
corresponsáveis pelo êxito da instituição. Dessa forma, a 37. De acordo com Libâneo (2015), o item da “elaboração
organização da escola se transforma em dos projetos” constitui um dos elementos do tema Plane-
jamento. Segundo o autor, o projeto consiste na “descri-
(A) instituição detentora de autonomia absoluta.” ção escrita e detalhada de objetivos e meios de execução
(B) unidade de ensino, na qual o poder dos pais pode se de uma ação ou empreendimento”. A elaboração pode
tornar soberano.” resultar num documento mais extenso, como o projeto
pedagógico-curricular, ou em documentos mais curtos,
(C) organização que garantirá sucesso total dos alunos como o projeto de visita a um museu. Esses documentos
na avaliação externa.” surgem de diagnósticos e discussões feitas em reuniões
ou conversas entre membros da equipe escolar e, como
(D) entidade que contará com pais para substituir funcio-
regra geral, devem
nários e, às vezes, professores.”
(A) resolver por si só os problemas de gestão da escola
(E) instância educadora, espaço de trabalho coletivo e
ou de uma sala de aula.
de aprendizagem.”
(B) minimizar a importância dos aspectos concretos de
realização na etapa de proposição e elaboração.
36. De acordo com Libâneo (2015), entre os diversos prin- (C) resultar de uma necessidade sentida por um grupo.
cípios da organização e da gestão escolar participativa,
(D) ser executados preferencialmente por pequeno nú-
encontra-se o “Planejamento de tarefas”. Para o autor,
mero de pessoas.
este princípio “justifica-se porque as escolas buscam
resultados e as ações pedagógicas e administrativas (E) cuidar das questões de avaliação somente após a
buscam atingir objetivos. Há necessidade, pois, de uma etapa de execução.
ação racional, estruturada e coordenada de proposição
de objetivos, estratégias de ação, provimento e ordena-
ção dos recursos disponíveis, cronogramas e formas de
controle e avaliação. , discutido e analisado 38. Segundo Libâneo (2015), a observação é uma das carac-
publicamente pela equipe escolar, torna-se o instrumento terísticas da atividade científica e, enquanto tal, uma me-
unificador das atividades escolares, convergindo em sua todologia de obtenção de informações válidas e, portanto,
execução o interesse e o esforço coletivo dos membros confiáveis sobre algum fenômeno da realidade. Quando
da escola”. utilizada nas escolas e na sala de aula, visa ao desen-
volvimento profissional dos professores e a melhoria das
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna
condições de ensino e dos resultados da aprendizagem
do texto de acordo com o autor citado.
dos alunos. Entre suas finalidades bem específicas, está
(A) O plano de trabalho da Secretaria Municipal de Edu- a de ajudar o professor a melhorar seu desempenho pro-
cação fissional, criar situações para ajudá-lo a avaliar seu pró-
prio desempenho e fazer auto-observação. Analisando-se
(B) O plano de ação da escola ou projeto pedagógico as recomendações para o observador – no caso da
(C) O Programa de Transferência de Recursos Financei- escola, o coordenador pedagógico – considera-se que ele
ros ou PTRF (A) precisa ter objetivos muito claros para si e para os
(D) O plano de trabalho da direção escolar associado ao professores.
da coordenação pedagógica (B) deve elaborar as categorias sobre os fatos observa-
(E) O plano de trabalho da direção escolar articulado dos sempre após a coleta de dados.
com o plano de atuação da Associação de Pais e (C) precisa impedir que os alunos conheçam as razões de
Mestres sua presença em classe para realizar observações.
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39. No livro O coordenador pedagógico e o atendimento à 41. De acordo com Lacerda, Albres e Drago (2013), a criação
diversidade, organizado por Almeida e Placco (2015), de escolas de educação bilíngue para surdos (EMEBS) e
encontram-se interessantes contribuições para uma re- de polos de atendimento inclusivo e bilíngue no sistema
construção crítica da educação escolar, que, orientada municipal de ensino, pelo Decreto no 52.785/2011, tornou
pelo trabalho de coordenação pedagógica, leve em conta necessária também a criação de cargos e funções que
a realidade multicultural e socialmente desigual, cami- não figuravam no quadro funcional do município, dentre
nhando no sentido de assegurar a todos os estudantes os quais consta o de instrutor de Libras. “A SME/SP
aprendizagens significativas e construção de identidades indica que a função de instrutor de Libras será preferencial-
sadias. O artigo de André e Dias sobre a relação do coor- mente destinada aos profissionais surdos, visto que eles
denador pedagógico com a formação do professor para são modelo linguístico e de identidade surda, fomentam o
a diversidade articula contribuições de diversos autores uso da Libras em todos os espaços da escola e, por cons-
e sintetiza-as numa proposta de método de formação tituírem-se como surdos e por suas trajetórias de vidas,
apoiada “no pressuposto de que a finalidade do processo têm condições experienciais e linguísticas de contribuir,
de ensino- aprendizagem não é a transmissão de conteú- de forma ímpar, para a construção de uma didática bilín-
dos prontos, mas sim a formação de sujeitos autônomos, gue.” De acordo com a legislação analisada pelas autoras,
capazes de compreender a realidade que os cerca e agir “o instrutor surdo será responsável por realizar ativida-
sobre ela.” Essa concepção concretiza-se, segundo as des de formação em Libras para a comunidade escolar,
autoras, na metodologia da pesquisa que tem vantagens incluindo aí os pais e familiares dos alunos surdos e ouvin-
óbvias na formação dos professores, das quais, “uma tes das turmas em que há alunos surdos incluídos. Deve
bastante evidente é a possibilidade de que o professor ter certificado de proficiência na língua de sinais, sendo
dele exigida formação mínima em nível
(A) atribua maior valor a seu trabalho, reivindicando me-
lhores salários e melhores condições para exercê-lo”. (A) fundamental.
(B) consiga atualizar-se continuamente nos conteúdos (B) médio.
que deve ministrar aos alunos”.
(C) de especialização.
(C) substitua sua ideologia pelas conclusões das pesqui-
sas que realizou”. (D) de mestrado.
40. Hédio Silva Junior, in Bento (2011), considera que já há, Numa primeira aproximação e concretização do significa-
no Brasil, “o reconhecimento legal do racismo contra do amplo que nos sugere Sacristán (2000), propomos definir
crianças negras e a noção de intervenção preventiva”. o currículo como “o projeto seletivo de cultura, cultural, social,
Ele argumenta que, nos últimos anos, é crescente a pre- política e administrativamente condicionado, que preenche a
ocupação com formulações conceituais e normativas ca- atividade escolar e que se torna realidade dentro das condi-
pazes de orientar a atuação de professores e gestores ções da escola tal como se acha configurada”. Este conceito
no tratamento da diversidade étnico-racial na educação de currículo, referencial para a ordenação teórica da proble-
infantil. No entanto, segundo o autor, essas formulações mática correspondente, sugere-nos que existem três grandes
“geralmente baseiam-se em um equívoco conceitual que grupos de problemas ou elementos em interação recíproca,
minimiza, empobrece e esvazia o desempenho da edu- que são os que definitivamente concretizam a realidade cur-
cação infantil, qual seja, a ideia de que se deve adotar um ricular como cultura escolar.
posicionamento meramente reativo”. Apontando a “insu-
ficiência” de tal posicionamento, Silva Junior argumenta
que a própria Constituição Federal e o ECA prescrevem 42. O primeiro grupo ao qual Sacristán (2000) se refere está
que a criança deve ser colocada a salvo de toda “negli- relacionado à aprendizagem dos alunos nas instituições
gência, discriminação, crueldade e opressão”, mas que a escolares, “organizada em função de um projeto cultural
educação escolar pode fazer muito mais do que reprimir para a escola, para um nível escolar ou modalidade”. Isso
a discriminação – ela pode e deve preparar crianças e significa que “o currículo é, antes de tudo, uma seleção
adultos para de
(A) respeitarem, em situações públicas, as etnias infe- (A) ideologias”.
riorizadas.
(B) conteúdos”.
(B) promoverem reparações às pessoas vitimadas pela
discriminação e pelo preconceito. (C) práxis”.
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43. O segundo grupo ao qual Sacristán (2000) se refere está Leia o texto para responder às questões de números 45 e 46.
relacionado ao projeto cultural, que “(...) se realiza dentro
de condições políticas, administrativas e institucionais, Na obra Para uma teoria da avaliação no domínio das
porque a escola é um campo institucional organizado aprendizagens, Fernandes (2008) examina duas das tradições
que proporciona uma série de regras que ordenam a que têm predominado na literatura referente à avaliação da
experiência que os alunos e os professores podem obter aprendizagem dos alunos: a francófona e a anglo-saxônica.
participando nesse projeto. As condições o modelam e São perspectivas que diferem em vários aspectos, dentre os
são fonte por si mesmas de um currículo quais, destaca-se o feedback.
44. Moreira e Silva Junior (2017) colocam que “o conheci- (A) o grau de aceitação destas por parte dos alunos.
mento escolar presente no currículo deve ser significativo
e relevante, para que os alunos por ele se interessem (B) a importância que a sociedade atribui a cada uma
e o apreendam. Questionar o conhecimento poderoso, delas.
valorizar as experiências cotidianas e as vivências dos
(C) a interação entre os alunos no processo de apren-
alunos, assim como considerar as diversas culturas na
dizagem.
escola pode ajudar a introduzir novos discursos e novas
perspectivas em relação à sala de aula. Pode, talvez, (D) a flexibilidade dos horários dedicados ao estudo dos
favorecer aos alunos conhecer e respeitar as diferen- alunos.
tes lutas travadas durante o processo de constituição
e produção desse conhecimento. Pode, ainda, desafiar (E) os processos de regulação utilizados por professores
o discurso hegemônico, tornando evidente que não há e alunos.
um conhecimento apenas, mas diversos discursos, pro-
feridos por diversas vozes que contribuem para essa
construção”. Segundo os autores, o currículo capaz de
permitir que os estudantes atribuam um novo sentido ao 46. Quanto aos estudiosos anglo-saxônicos, Fernandes
mundo, propondo e desenvolvendo novas ações, poden- (2008) apoia-se em Sadler (1989, 1998) para afirmar que
do favorecer o surgimento de mais cidadãos engajados “a avaliação formativa é vista como um processo eminen-
no processo de construção de uma nova sociedade, mais temente pedagógico, muito orientado e controlado pelos
justa e democrática, é aquele organizado com base no professores, destinado a melhorar as aprendizagens dos
conhecimento alunos”. Assim sendo, o feedback apresenta-se como
“um conceito central na visão anglo-saxônica de ava-
(A) pluriversal. liação formativa, chegando mesmo a confundir-se com
(B) formal. esta”. Segundo tal perspectiva, por meio do feedback,
“os professores comunicam aos alunos o seu estado em
(C) prático. relação às aprendizagens e às orientações, que, supos-
tamente, os ajudarão a
(D) teórico.
(A) permanecer estudando, mesmo quando desinteres-
(E) informal. sados pela disciplina”.
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Leia o texto para responder às questões de números 47 e 48. 49. Em conformidade com as atribuições do cargo de co-
ordenador pedagógico, a coordenadora Anita propôs-
No cotidiano escolar, o Coordenador Pedagógico (CP) -se a orientar os professores com os quais trabalha, no
desempenha diversas funções, entre as quais a de mediar sentido de fazerem registros de suas práticas e, para
e facilitar o trabalho que os professores realizam em sala de fundamentar tal proposta, tomou como referência a obra
aula, ajudando-os a identificarem as dificuldades apresenta- de Mello, Barbosa e Faria (2017). As autoras argumen-
das pelos alunos e como procederem quanto à avaliação de tam que a ação de documentar não acontece de modo
suas aprendizagens. Com esse objetivo, Otávio, CP numa isolado, mas requer uma decisão coletiva, considerando
unidade de ensino municipal, escolheu o texto O professor que, “sobre o documentado, é necessário um diálogo, é
e a avaliação em sala de aula (Gatti, 2003) para discutir a necessário que o outro ou a outra possam compreender,
prova como instrumento de avaliação. A escolha de Otávio se é necessário estar disposto a
justifica, pois a prova escrita ainda permanece como a mais
tradicional forma de avaliação utilizada nas escolas. (A) despir-se e a aceitar a crítica”.
(E) as questões de maior relevância.” (A) determinar os tipos de jogos e de brincadeiras que
as crianças deverão realizar.
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51. Tardos e Szanto-Feder, in Falk (2004), ressaltam a im- 54. Segundo Barbosa (2008), “para as crianças, a metodolo-
portância, durante o primeiro ano de vida, do movimento gia de projetos oferece o papel de protagonistas das suas
autônomo iniciado pela própria criança. Para as autoras, aprendizagens, de aprender em sala de aula, para além
é através da motricidade que se desenvolve uma ativi- dos conteúdos, os diversos procedimentos de pesquisa,
dade realmente autônoma e contínua, sendo um fator organização e
fundamental na estruturação de uma personalidade com-
(A) manifestação dos sentimentos”.
petente.
É correto afirmar que, para Tardos e Szanto-Feder, há (B) sociabilização”.
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57. Orlando é candidato no concurso para seleção de Coor- 59. Maurício, coordenador pedagógico de uma escola pú-
denador Pedagógico da SME-SP. Ao estudar o tema da blica municipal da capital paulista, tem se baseado em
Educação de Jovens e Adultos – EJA, recorreu ao ar- obras de diversos autores para coordenar o processo de
tigo de Moura, in Silva e Pereira (2015). Nesse artigo, desenvolvimento pessoal e profissional dos professores
verificou que “boa parte das propostas curriculares tem no âmbito da escola, em que atua. Entre essas obras,
sido incapaz de incorporar as necessidades diárias dos consta a de Tardif (2002), em que o autor relaciona “sa-
sujeitos que constituem a escola. Tal fato tem afastado beres docentes e formação profissional” e aponta “a ne-
cada vez mais os alunos do Ensino Fundamental regu- cessidade de repensar” a “visão disciplinar e aplicacionis-
lar, e estes, ao retornarem para a escola, inserem-se na ta da formação profissional”. Segundo afirma Tardif, ele
EJA”. Segundo o artigo, outro grupo que vem migrando procura mostrar como o conhecimento do trabalho dos
para a EJA são os alunos da Educação Inclusiva, pois, professores e o fato de levar em consideração os seus
à medida que atingem a idade limite de permanência na saberes cotidianos permite
modalidade do regular e, no desejo de darem continuida-
de aos estudos, passam a frequentar a EJA. “Mas, como (A) diagnosticar os professores mais experientes para
trabalhar esse grupo?” Este questionamento tem levado monitorarem os novatos, mesmo que esses tenham
professores e gestores a buscarem soluções no intuito titulação acadêmica.
de, sem discriminar,
(B) solicitar, à universidade, cursos de atualizações sob
(A) priorizarem os alunos mais fracos e egressos da medida para cobrir as defasagens detectadas na
educação inclusiva. atuação dos docentes.
(B) desenvolverem um trabalho pedagógico, priorizando (C) responsabilizá-los, na dose certa, por resultados
os mais idosos e egressos do Ensino Fundamental colocados nas metas escolares e por investimentos
regular. em sua própria formação.
(C) cumprirem todo o programa proposto para o ano que (D) fazer intervenções preventivas junto aos docentes
os alunos frequentam. cujos saberes são limitados por diferentes razões,
evitando erros didáticos graves.
(D) ajudarem os alunos na socialização, adaptação e assi-
milação dos conteúdos da melhor forma possível. (E) renovar nossa concepção não só a respeito da
formação deles, mas também de suas identidades,
(E) cuidarem sobretudo da socialização dos alunos, sem
contribuições e papéis profissionais.
se preocuparem em ensinar os conteúdos.
58. Isaneide Domingues (2015) contribui significativamente 60. Anna A. S. de Oliveira e Jáima P. de Oliveira, in Oliveira;
para a compreensão da coordenação pedagógica e seu pa- Fonseca e Reis (2018), analisam que “ao falar de uma
pel na formação continuada dos profissionais que trabalham escola inclusiva, não podemos perder de vista que esta-
na escola, a partir de pesquisa que, motivada pela sua pró- mos nos referindo a um processo altamente complexo, uma
pria atuação como coordenadora pedagógica na rede mu- vez que exigirá o abandono de um determinado paradigma
nicipal de ensino de São Paulo, deu voz, também, a quatro e seu quadro de concepções e assumir uma nova lógica
outras coordenadoras desse município. Concordando com em relação ao processo educativo”. Segundo as autoras,
Libâneo (2003), o qual cita, a autora afirma que cabe ao “a escola é um ambiente formativo para todos – profes-
coordenador pedagógico “a difícil tarefa de auxiliar o profes- sores, escolares, gestores, servidores ou familiares –, e
sor no desenvolvimento do trabalho pedagógico de modo a a contemporaneidade nos coloca frente ao desafio de
contribuir com a melhoria da qualidade do ensino, construin- repensar sua organização e estrutura atual”, com vistas à
do e administrando situações de aprendizagem adequadas “inclusão escolar”. “Não é possível fazer meros ajustes, mas
às necessidades educacionais dos alunos, por meio pensar em modificações substanciais na forma de ensinar,
considerando-se, certamente, que, para ensinar bem, são
(A) da reflexão e da investigação”. necessárias condições adequadas para que o professor
possa exercer uma didática que rompa com a ideia padroni-
(B) de orientações individualizadas aos professores”.
zada de aprendizagem e estabeleça, para tanto,
(C) de módulos de conteúdos próprios às lacunas da
(A) adaptações curriculares de acordo com a capacidade
formação inicial”.
individual.”
(D) da monitoria das aulas dos professores novatos”.
(B) unidades de instrução programada em suporte de
(E) de treinamentos específicos a pequenos grupos”. papel ou virtual.”
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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DE GESTÃO DE PESSOAS – COGEP
CONCURSO DE ACESSO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE COORDENADOR PEDAGÓGICO DA
CLASSE DOS GESTORES EDUCACIONAIS, DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO MUNICIPAL, DO QUADRO
DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO.
A Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura do Município de São Paulo, de acordo com o subitem 6.25.1. do
Capítulo 6. DA PRESTAÇÃO DAS PROVAS e da alínea “g” do subitem 12.1. do Capítulo 12. DOS RECURSOS,
do Edital nº 04/2019, de Abertura de Inscrições do Concurso de Acesso para provimento de cargos vagos de
Coordenador Pedagógico, publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo – DOC de 28/05/2019, retificado no
DOC de 28/06/2019 e 26/07.2019, torna público o gabarito da prova objetiva realizada em 01.09.2019.
Observações
1. Nos termos do subitem 12.1. do Capítulo 12 do Edital de Abertura de Inscrição, o interessado pode interpor
recurso ao Secretário Municipal de Educação, devidamente fundamentado, no prazo de 2 (dois) dias úteis a contar
do dia seguinte da data desta publicação (04 e 05.09.2019).
2. Os recursos deverão ser interpostos na Área do Candidato no link específico de recursos no site da VUNESP
(www.vunesp.com.br), no período de 0h de 04.09.2019 às 23h59min de 05.09.2019.
3. O recurso deverá ser interposto em conformidade com o disposto no edital de abertura de inscrições.
4. O recurso interposto em desacordo com as especificações constantes do edital de abertura de inscrições não
será avaliado.
COORDENADOR PEDAGÓGICO
VERSÃO 1
COORDENADOR PEDAGÓGICO
VERSÃO 2