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NÃO PODE FALTAR


O QUE MUDOU DO RCNEI PARA A BNCC

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Sueli Helena de Camargo Palmen
Imprim

seõçatona reV
O QUE É A BNCC?
Trata-se de um documento norteador das aprendizagens que devem ocorrer no Brasil.

Fonte: Shutterstock.

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PRATICAR PARA APRENDER


Olá! Nesta seção conversaremos sobre um grande dilema da educação infantil, que
são as discussões acerca da construção de seu currículo, respeitando-se as
especificidades dessa etapa educacional.

Aqui, retomaremos as propostas e orientações curriculares voltadas à educação


infantil, decorrentes de sua regulamentação como parte do sistema educacional,
após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996).

Portanto, a segunda seção desta unidade contribuirá para que você compreenda
as orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a educação
infantil, e também para que identifique e reflita sobre as potencialidades desse
documento normativo em termos organizacionais e promotores de direitos de
aprendizagens a todos os sujeitos da educação básica, especialmente às crianças
de 0 a 5 anos, nosso foco nesta disciplina.

ASSIMILE

O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069, de 13 de julho de


1990, dispõe que:

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Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de
idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

“ Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais


inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta
Lei, assegurando-se lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e

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facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral,
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. (BRASIL, 1990, [s.p.])

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Assim, mesmo reconhecendo que a infância não é um tempo da vida
homogêneo, ou seja, dos 0 aos 12 anos, sabemos que as crianças vivem
diferentes ciclos de seu desenvolvimento e operam com diversos desafios e
potencialidades.

Mas, você sabe dizer o que é “currículo”?

A BNCC é a grande norteadora curricular da política educacional brasileira


contemporânea e aqui conversaremos mais sobre ela, no que tange à educação
infantil.

Você está se preparando para ser um educador, por isso é fundamental conhecer
mais sobre a organização atual da educação infantil e a concepção de criança que
está presente em seus documentos norteadores.

Adote a postura de um educador-pesquisador e anote todos os conceitos que


aparecerem nesta seção, pois serão os referenciais para conversarmos sobre o
currículo na educação infantil.

Pensando na sua aprendizagem e nas competências a serem mobilizadas nesta


seção, imagine a seguinte situação: Isabel é uma jovem pedagoga que acabou de
passar em um concurso para professora de educação infantil numa rede pública
de ensino. Contudo, ela nunca trabalhou com crianças da faixa etária desse
segmento. Você, profissional experiente na educação infantil, está tentando ajudá-
la nos desafios que a permitirão construir conhecimento e amadurecer
profissionalmente.

Isabel acredita que a função da educação infantil está voltada apenas aos cuidados
infantis. Sente-se perdida, pois não sabe como realizar um planejamento na
educação infantil. Como profissional mais experiente, como você a orientaria?

Diante desse desafio, você considera importante fazer alguns apontamentos em


torno das orientações curriculares voltadas à educação infantil que poderão
permear o cotidiano profissional de Isabel, influenciando sua prática educativa na
primeira etapa da educação básica.

Pensando na BNCC e nas diretrizes curriculares:

Quais apontamentos você faria para Isabel, visando à elaboração de um


planejamento adequado para a educação infantil?

Quais são os eixos norteadores do trabalho na educação infantil?

O educar e o cuidar podem ser separados no cotidiano das creches e pré-


escolas?

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É importante pensarmos em diretrizes para o trabalho educacional mesmo


quando falamos de crianças tão pequenas?

Com base nessas questões, pense em outros apontamentos que poderão auxiliar

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Isabel em sua prática educacional, começando pela elaboração de seu
planejamento educacional.

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Quais conhecimentos você considera essenciais para um trabalho ético, que leve
em conta a especificidade da educação infantil?

Vamos juntos conhecer mais sobre essa etapa da educação básica e seus desafios
curriculares? Um excelente estudo!

CONCEITO-CHAVE
Nesta seção conversaremos sobre currículo; a propósito, você saberia dizer o que
é currículo? O que a escola deve ensinar aos alunos? O que todos devem aprender
durante a trajetória escolar?

ASSIMILE

Do ponto de vista etimológico, o termo currículo vem da palavra latina


scurrere, correr, e refere-se a curso, à carreira, a um percurso que deve ser
realizado. Foi utilizado para designar um plano estruturado de estudos pela
primeira vez em 1633, no Oxford English Dictionary.

Inserido no campo pedagógico, o termo passou por diversas definições ao


longo da história da educação. Tradicionalmente, o currículo significou uma
relação de matérias/disciplinas com seu corpo de conhecimento organizado
numa sequência lógica (grade ou matriz curricular), com o respectivo tempo
de cada uma. Esta conotação guarda estreita relação com “plano de
estudos”, tratado como o conjunto das matérias a serem ensinadas em
cada curso ou série e o tempo reservado a cada uma (CURRÍCULO, 2006).

Lembre-se de que nosso foco é a educação infantil, então reflita: como deve ser
pensado o currículo nessa etapa educacional? Quais são as experiências que as
crianças de 0 a 5 anos devem ter o direito de vivenciar de acordo com as
especificidades de sua idade?

Partindo desses questionamentos, iniciamos nossa conversa. Na seção anterior,


conhecemos a trajetória da educação infantil e sua transição da assistência social
para a educação, tendo como marco a legislação brasileira.

Num primeiro momento, temos a Constituição Federal do Brasil de 1988


reconhecendo o direito à educação desde o nascimento e, em 1996, temos a
regulamentação da educação infantil como a primeira etapa da educação básica,
ou seja, sua inserção no sistema de ensino. Portanto, desde a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394/1996, a educação das crianças
pequenas, de 0 a 5 anos, passou a configurar-se no âmbito da educação básica.

Vale ressaltar que em seu art. 9º, inciso IV, a LDB nº 9.394/1996 destaca que:

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A União incumbir-se-á de [...] estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
competências e diretrizes para a educação infantil [...] que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos,


de modo a assegurar formação básica comum. (BRASIL, 1996, [s.p.])

Assim, aspectos organizacionais pautados na intencionalidade educativa passam a

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compor as discussões da área voltada à educação da infância, sendo que um

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desses aspectos, o currículo, ganha centralidade nas discussões.

Segundo Silva (2005, p. 13), precisamos compreender que as propostas


curriculares trazem uma teoria curricular em suas entrelinhas, indicando visões de
mundo e interesses, e interferindo em nossa prática, já que uma teoria se define
pelos conceitos de que utiliza para conceber a realidade. Nesse sentido, o currículo
é resultado de uma seleção dentro de um universo amplo de conhecimentos e
saberes.

Mas quem seleciona? Para quem se seleciona? E com qual intenção se selecionam
conhecimentos e saberes?

Como responsável pela indução, proposição e avaliação das políticas públicas


relativas à educação nacional, o Ministério da Educação e do Desporto propôs, em
1998, um Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI). O
Referencial foi concebido de maneira a servir como um guia de reflexão de cunho
educacional sobre objetivos, conteúdos e orientações didáticas para os
profissionais que atuam diretamente com crianças da educação infantil,
respeitando a grande diversidade de práticas e também a diversidade cultural
brasileira.

Neste mesmo ano, 1998, a Comissão Internacional para a Educação do Século XXI
divulga seu relatório intitulado Educação: um tesouro a descobrir (DELORS, 1998),
no qual a educação básica é posta como a responsável pela preparação para a vida
e como o melhor momento para aprender a aprender, cabendo à educação
“proporcionar as condições para aprender a aprender, com base em quatro
pilares: aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver
juntos” (DELORS, 1998, p. 101). Esses pilares embasaram as chamadas
competências e habilidades, que entraram no Brasil sendo amplamente
disseminadas.

Saisi (2003, p. 101) destaca que:


O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, elaborado e difundido pelo Ministério da Educação e
do Desporto (MEC), em 1998, em consonância com a LDB, acompanha o processo de regulamentação da
Educação Infantil, mas não se constitui em instrumento legal obrigatório a ser seguido pelos educadores dessa
faixa etária. Consiste em um “guia de reflexão” cujo objetivo é contribuir para a elaboração dos projetos
edu¬cacionais propostos pelas instituições de Educação Infantil.

Reconhecer a especificidade da educação infantil envolve muito mais do que um


reconhecimento em termos de leis; envolve romper com a concepção de educação
assistencialista que até então se legitimara. Rever concepções sobre a infância,
sobre as relações entre classes sociais, sobre as responsabilidades da sociedade e
do Estado diante das crianças pequenas exigiram posicionamentos para embasar
os próximos passos. Pensar em currículo é fazer seleções de um determinado
lugar (SILVA, 2005).

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Quem são as crianças, segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação


Infantil? O RCNEI destaca, ao longo de seu documento, organizado em três
volumes, a visão de criança como sujeito social e histórico, que possui uma
natureza singular, ou seja, que pensa o mundo de um jeito próprio e que apreende

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mais sobre esse mundo a partir das interações que estabelece desde cedo (BRASIL,

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1998). O processo de construção do conhecimento acontece por meio de
diferentes linguagens, que incitam as crianças em sua capacidade de terem ideias
e hipóteses sobre aquilo que buscam descobrir.

Nessa perspectiva, o Referencial coloca as crianças na posição de construtoras de


conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o
meio, dessa maneira, o conhecimento é fruto do trabalho de criação, significação e
ressignificação que se dá nas interações.

Destacando a importância das interações, o documento retoma que, embora a


criança estabeleça múltiplas interações sociais decorrentes das diferentes
instituições sociais, toda criança pertence a uma organização familiar, e esta a uma
sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento
histórico, portanto, a criança é marcada pelo meio em que vive, tendo como
referência principal sua família, biológica ou não.

Quanto à instituição de educação infantil, o documento destaca que ela possui um


papel socializador, propiciando o desenvolvimento da identidade das crianças por
meio de aprendizagens diversificadas, realizadas em situações de interação. Além
disso, essas instituições devem ser acessíveis a todas as crianças, como meio de
enriquecer seu desenvolvimento e inserção social.

O RCNEI (BRASIL, 1998, p. 23) sugere que,


Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma
integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de
ser e estar com os outros, em uma atitude de aceitação, respeito e confiança, e o acesso pelas crianças, aos
conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.

Assim, a educação auxiliaria o desenvolvimento das capacidades de apropriação e


conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e
éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e
saudáveis. Esse documento ainda sugere que as atividades oferecidas para as
crianças não deveriam pautar-se apenas nas brincadeiras, mas também em
situações pedagógicas orientadas.

O cuidar, compreendido como intrínseco ao educar na educação infantil, exige


conhecimentos e habilidades que extrapolam a dimensão pedagógica, é um ato
em relação ao outro e a si próprio, que requer estar comprometido com o outro,
com sua singularidade, com suas necessidades, confiando em suas capacidades,
de modo que se torna fundamental a construção de vínculos entre quem cuida e
quem é cuidado. De acordo com o RCNEI, cuidar significa valorizar e ajudar a
desenvolver capacidades (BRASIL, 1998).

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O documento referido considera o brincar como meio de estimular a autoestima


das crianças, transformar seus conhecimentos em conceitos, contribuir para a
interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais
diversos, destacando que o brincar é um espaço singular de constituição infantil

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(BRASIL, 1998).

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De acordo com o RCNEI, a brincadeira é o caminho para a observação dos
professores em relação ao desenvolvimento infantil, possibilitando registrar as
capacidades de uso das linguagens, as capacidades sociais e os recursos afetivos e
emocionais das crianças. Por meio da intervenção intencional pautada nas
brincadeiras, é possível enriquecer as competências imaginativas, criativas e
organizacionais infantis.

Em relação às interações sociais promovidas nas instituições de educação infantil,


o documento as considera como estratégias para a promoção de aprendizagens
pelas crianças, cabendo ao professor organizar situações de conversa, brincadeiras
ou de aprendizagens orientadas que garantam a comunicação, expressão de
pensamentos e sentimentos, que possibilitem a troca entre as crianças num
ambiente acolhedor e que lhes propicie segurança (BRASIL, 1998).

Neste contexto, o RCNEI pontua que as situações de conflito também são


promotoras de aprendizado, contudo, compete aos professores fornecerem
elementos para que as crianças aprendam a conviver em grupo. Cabe aos
profissionais da educação possibilitar momentos em que as crianças possam ficar
sozinhas, conforme suas necessidades, pois nesses momentos elaboram suas
descobertas e sentimentos, o que vai potencializar novas interações.

Vimos como as concepções de criança, de educação, de cuidado, de brincadeira e


de interação são conceituadas no RCNEI.

Quanto ao currículo, vale destacar que o RCNEI se organiza em seis áreas de


conhecimento, indicando-as como parte do currículo da educação infantil (BRASIL,
1998). São elas:

Música.

Movimento.

Artes visuais.

Linguagem oral e escrita.

Conhecimento matemático.

Natureza e sociedade.

Música, artes visuais e movimento correspondem a 50% do currículo da


educação infantil, portanto, a arte, nas suas diferentes expressões, não é um
passatempo, devendo ser integrante do trabalho pedagógico voltado às crianças
de 0 a 5 anos.

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O RCNEI, publicado em 1998, serviu de referência aos arranjos curriculares


elaborados pelas escolas, contudo, não garantiu uma base comum para todas as
instituições de ensino. Nesse sentido, as discussões em torno do currículo na
educação infantil continuaram buscando, principalmente, superar a divisão por

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áreas do conhecimento e se acercar de uma concepção mais próxima das

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experiências infantis, considerando as especificidades da educação infantil.

Seguindo as orientações presentes na LDB nº 9.394/1996, deu-se continuidade às


discussões acerca do currículo, com o início da elaboração das Diretrizes
Curriculares para a Educação Básica, que, por sua vez, contou com a participação
de diferentes esferas da sociedade, como o Conselho Nacional dos Secretários
Estaduais de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de
Educação (Undime), a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em
Educação (Anped), além de representantes de escolas privadas, professores,
pesquisadores e dirigentes municipais e estaduais de ensino.

Em 17 de dezembro de 2009, o Conselho Nacional de Educação (CNE/CEB) aprova a


Resolução nº 5/2009, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil (DCNEI), destacando que esta deveria se articular com as
Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, subsidiando as propostas
pedagógicas das escolas.

As DCNEI são normas obrigatórias para a educação infantil que orientam o


planejamento curricular das escolas, concebendo a criança como:


[...] centro do planejamento curricular, sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas
cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende,
observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.
(BRASIL, 2009, [s.p.])

Oliveira (2010, p. 3) destaca o conceito de currículo para a educação infantil


presente nas DCNEI:


[...] as Diretrizes partem de uma definição de currículo e apresentam princípios básicos orientadores de um
trabalho pedagógico comprometido com a qualidade e a efetivação de oportunidades de desenvolvimento para
todas as crianças. Elas explicitam os objetivos e condições para a organização curricular, consideram a
educação infantil em instituições criadas em territórios não-urbanos, a importância da parceria com as famílias,
as experiências que devem ser concretizadas em práticas cotidianas nas instituições e fazem recomendações
quanto aos processos de avaliação e de transição da criança ao longo de sua trajetória na Educação Básica.

Segundo as DCNEI, o currículo na educação infantil, realizado em creches e pré-


escolas, é compreendido como o:


[...] conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos
que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o
desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade. (BRASIL, 2009, [s.p.])

Conforme a Resolução CNE/CEB nº 5/2009, art. 9º, a proposta de organização do


currículo na educação infantil é pautada pela organização de experiências que
envolvem a socialização, a aprendizagem e o desenvolvimento, considerando a
mobilização da autonomia infantil a partir dessas experiências, levando em conta
três princípios norteadores: éticos, estéticos e políticos.

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Nessa perspectiva, as DCNEI pontuam que as propostas pedagógicas das


instituições de educação infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo
e para a organização de materiais, espaços e tempos que assegurem a educação
em sua integralidade, bem como a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das

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famílias, além da gestão democrática, do reconhecimento das especificidades

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etárias, das singularidades individuais e coletivas das crianças e da acessibilidade,
promovendo o conhecimento de si e do outro por meio da interação com a
diversidade de forma respeitosa.

Vale destacar que os eixos de trabalho que norteiam o currículo na educação infantil,
segundo as DCNEI, são as interações e as brincadeiras. O documento pontua a importância
das relações e o quanto elas implicam em aprendizados, em parceria com a ludicidade
presente no brincar, retomando que o educar e o cuidar são vistos indissociavelmente
(BRASIL, 2009).

Ao falar em organizar experiências, as Diretrizes favorecem a construção do


arranjo curricular pautado em “campos de experiências”, considerando o conjunto
de práticas que articulam os saberes e fazeres das crianças com os conhecimentos
já sistematizados pela humanidade.

Oliveira (2015) destaca que os “campos de experiências” inovam ao colocar no


centro do projeto educacional as interações e as brincadeiras, considerando-as
como propulsoras das observações, pesquisas e questionamentos junto às
crianças de 0 a 5 anos, sendo essas ações articuladas de forma intencional pelos
professores, promovendo novos conhecimentos, advindos de experiências
vivenciadas na educação infantil, ou seja, de novas aprendizagens.

ASSIMILE

Quando ouvimos que “na educação infantil a criança só brinca”, devemos


considerar que a pessoa que emite essa mensagem desconhece a
especificidade desta etapa da educação básica, pois, de acordo com as
Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil, de 2009, que subsidia a
BNCC de 2017, os eixos que norteiam o trabalho na educação infantil se
constituem nas interações e brincadeiras, portanto, por meio de
experiências lúdicas, as crianças têm seus direitos de aprendizagem
respeitados, aprendendo enquanto brincam, exploram, participam,
convivem, comunicam-se e se conhecem dentro dos espaços de
socialização que são as creches e pré-escolas.

Em dezembro de 2017, a BNCC, voltada à educação infantil, foi homologada,


funcionando como um documento norteador das aprendizagens que devem
ocorrer no Brasil como um todo, ou seja, como um documento que orienta a
elaboração do currículo específico de cada escola, considerando as
particularidades sociais e regionais de cada instituição, e estabelecendo os
objetivos de aprendizagem que todos devem alcançar. A discussão em torno do
currículo na educação infantil amplia-se e ganha contornos nacionais, pensando
nos direitos de aprendizagens de todas as crianças brasileiras.

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Outra novidade presente na BNCC está em pautar-se em competências e


habilidades que devem ser estimuladas durante o processo educacional,
retomando os objetivos de cada etapa da vida e norteando a construção das
estratégias pedagógicas para o alcance de cada objetivo (BRASIL, 2017).

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É muito importante ressaltar que, mesmo depois da implementação da BNCC, as

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DCNEI continuam valendo como um documento complementar, dando estrutura e
suporte para que a BNCC detalhe os conteúdos e as competências que devem ser
focalizadas.

Oliveira (2015, p. 80) pontua que:


O objetivo de uma Base Nacional Comum Curricular Nacional não é o de restringir ou desenhar a totalidade do
currículo da escola, mas sim subsidiar alguns aspectos que devem compor a Proposta Pedagógica da escola,
sendo que o currículo como um todo será construído pela comunidade educacional de cada órgão federado e
de cada unidade educativa em particular. Nesse processo, a educação infantil precisa discutir vivamente seus
objetivos e atividades com as famílias e a comunidade.

Como documento norteador da política educacional brasileira, as diretrizes e bases


são obrigatórias e devem ser respeitadas por todas as escolas, tanto da rede
pública como da rede particular.

A BNCC especifica as habilidades que se espera que os alunos desenvolvam a cada


ciclo, destacando o que é essencial de ser ensinado. Esse detalhamento não
aparecia nem no RCNEI, nem nas DCNEI. Tendo em vista os processos de
aprendizagem e desenvolvimento das crianças de até 5 anos de idade, a BNCC
destaca que as vivências na educação infantil devem assegurar às crianças seis
grandes direitos de aprendizagem:


• Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens,
ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.

• Brincar cotidianamente, de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros
(crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua
imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas,
sociais e relacionais.

• Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das
atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha
das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando
conhecimentos, decidindo e se posicionando.

• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações,
relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes
sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.

• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas,
hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.

• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e
de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens
vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário. (BRASIL, 2017, [s.p.])

Os direitos de aprendizagem devem assegurar condições para que as crianças


aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo, ou seja,
que tenham espaços organizados para que as experiências sejam desafiadoras e
significativas, envolvendo o conhecimento sobre si, os outros e o mundo social e
natural.

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Mas, enfim, como o currículo na educação infantil passou a ser pensando?

Ao falarmos num currículo no qual a centralidade está na criança, vale destacar


como ela é vista na BNCC; o documento considera que a criança é:

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Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua

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identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona
e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. (BRASIL, 2009 apud BRASIL, 2017, [s.p.])

O conceito de experiência presente na BNCC entende que a educação das crianças


se dá através de práticas sociais e culturais interativas e lúdicas, nas quais seus
ritmos são respeitados, compreendendo as especificidades das crianças de 0 a 5
anos (BRASIL, 2017). Dessa forma, os campos de experiências passam a ser
propostos para orientar o trabalho pedagógico em creches e pré-escolas. São eles:

O eu, o outro e o nós.

Corpo, gestos e movimentos.

Escuta, fala, pensamento e imaginação.

Traços, sons, cores e imagens.

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

Figura 1.1 | Estrutura da BNCC na educação infantil

Fonte: adaptada de Brasil (2017).

Embora desde 1998 a Comissão Internacional para a Educação do Século XXI


divulgue pilares visando à formação integral dos indivíduos (DELORS, 1998),
somente com a BNCC, homologada em 2017, é que se vai implementar esse
objetivo no Brasil, pensando numa organização curricular desde a educação
infantil, pautada em “competências e habilidades”, e tendo os campos de
experiências como orientadores das propostas curriculares na educação infantil.

SAIBA MAIS

O Marco Legal da Primeira Infância (Lei nº 13.257/2016) garante às crianças


de 0 a 6 anos de idade o direito a serem atendidas de forma integral.
Construído com ampla participação social, o documento apresenta

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diretrizes, ações e princípios que compreendem a criança como sujeito de


direito, pessoa capaz, participante e singular, em respeito à diversidade das
infâncias brasileiras.

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Estamos chegando ao final de mais uma seção! Você teve a oportunidade de

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conhecer mais sobre a educação infantil no Brasil e agora já é capaz de identificar
suas diretrizes educacionais, compreendendo a importância da BNCC para a
educação infantil, pois esse documento avança em termos organizacionais e pensa
numa educação integral para todas as crianças de 0 a 5 anos de nosso país. Agora
você já é capaz de compreender que as experiências infantis são promotoras de
aprendizagem, sendo de grande importância o planejamento da prática educativa,
conforme pontua a BNCC.

REFLITA

Considerando que a educação infantil atende crianças de 0 a 5 anos, um


currículo que considere as especificidades dessa etapa educacional deve
estar concentrado na aquisição de conhecimentos ou na aquisição de
experiências? Pense nisso!

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

FAÇA VALER A PENA


Questão 1
As DCNEI são normas obrigatórias para a educação infantil, que orientam o
planejamento curricular das escolas, concebendo a criança como:


[...] centro do planejamento curricular, sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas
cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende,
observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.
(BRASIL, 2009, [s.p.])

Desde 2009, com a fixação de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação


Infantil (DCNEI) pela Resolução CNE/CEB nº 5/2009, as propostas pedagógicas
voltadas para creches e pré-escolas devem respeitar alguns princípios:

( ) Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao


bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e
singularidades.

( ) Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à


ordem democrática.

( ) Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de


expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.

( ) Cognitivos: do pensamento lógico, do treino mental, do exercício motor


constante, da alfabetização precoce.

A ordem correta, de cima para baixo, está representada na letra:

a. V, V, V, V.

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b. V, V, F, F.

c. F, V, F, V.

d. F, V, V, F.

0
e. V, V, V, F.

seõçatona reV
Questão 2
Segundo as DCNEI, a proposta pedagógica das instituições de educação infantil
deve ter como objetivo garantir o acesso da criança a processos de apropriação,
renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes
linguagens.

Para que a efetivação desse objetivo ocorra nas instituições de educação infantil, é
preciso assegurar algumas condições. Assim, dentre as afirmações a seguir, qual
indica uma dessas condições?

a. A educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo indissociável ao processo educativo.

b. O reconhecimento de que as interações entre crianças de mesma idade e crianças de diferentes idades
não é algo fundamental na educação infantil.

c. A participação esporádica das famílias no contexto da educação infantil, já que a participação cotidiana
interfere de forma negativa na organização escolar.

d. O reconhecimento e a valorização das crianças com as histórias similares, visando à homogeneização


educacional.

e. A valorização das dimensões cognitiva e linguística da criança como as únicas e principais dimensões
educacionais.

Questão 3
A Constituição Federal de 1988 estabelece o atendimento em creche e pré-escola
como dever do Estado e um direito da criança de 0 a 5 anos de idade. Logo, em
1996, a Lei de Diretrizes e Bases reconhece a educação infantil como integrante da
educação básica, promovendo sua regulamentação legal desde então.
Considerando os documentos legais publicados a partir desse reconhecimento e
que normatizam a educação infantil, temos o Referencial Curricular Nacional para
a Educação Infantil (RCNEI), em 1998, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil (DCNEI), em 2009, e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
em 2017.

Leia as afirmações a seguir e analise quais são verdadeiras.

I. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), de 1998,


representou um avanço para a época, porém, era mais como uma orientação
dos conteúdos e objetivos de aprendizagem e não fazia da criança e de sua
identidade os focos principais.

II. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), de 2009,


já mostram um avanço na direção de colocar a criança em foco e serviram
como uma fundamentação teórica para a Base.

III. A BNCC reforça a visão da criança como protagonista em todos os contextos de


que faz parte: ela não apenas interage, mas cria e modifica a cultura e a
sociedade.

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Indique a alternativa que apresenta a resposta correta.

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seõçatona reV

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a. As afirmações I e II são verdadeiras.

b. As afirmações I e III são verdadeiras.

c. As afirmações II e III são verdadeiras.

0
d. As afirmações I, II e III são verdadeiras.

seõçatona reV
e. Somente a afirmação III é verdadeira.

REFERÊNCIAS
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Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.
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BRASIL. Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares


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BRASIL. Parecer nº 20, de 9 de dezembro de 2009. Revisa Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 9 dez.
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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2010.
Disponível em: https://bit.ly/3kToDN4. Acesso em: 23 out. 2020.

https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=gyzza.leao%40hotmail.com&usuarioNome=GYZZA+PALMEIRA+LEÃO+LOPES&disciplinaDescricao=CAMPOS+DE+EXPERIÊNCIAS+E+… 14/15
31/05/2023, 16:55 lddkls211_cam_exp_pra_edu_menu

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brinquedos e


brincadeiras de creches: manual de orientação pedagógica. Ministério da
Educação. Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC/SEB, 2012. Disponível em:
https://bit.ly/3mLTxrc. Acesso em: 23 out. 2020.

0
BRASIL. Lei nº 13.257, de 8 de março de 2016. Dispõe sobre as políticas públicas

seõçatona reV
para a primeira infância e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da
Criança e do Adolescente), o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código
de Processo Penal), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a Lei nº 11.770, de 9 de setembro de
2008, e a Lei nº 12.662, de 5 de junho de 2012. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, 8 mar. 2016.

BRASIL. A educação infantil na Base Nacional Comum Curricular. Brasília:


MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017. Disponível em: https://bit.ly/2I5cSo6.
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CAMPOS, M. M. Esta creche respeita criança: critérios para a unidade creche. In:
CAMPOS, M. M.; ROSEMBERG, F. Critérios para um atendimento em creche que
respeite os direitos fundamentais das crianças. 6. ed. Brasília: MEC/SEB, 2009,
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CURRICULO. In: HISTEDBR, Glossário. Campinas: Faculdade de Educação/UNICAMP,


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DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da


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OLIVEIRA, Z. M. R. O Currículo na Educação Infantil: o que propõem as novas


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https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=gyzza.leao%40hotmail.com&usuarioNome=GYZZA+PALMEIRA+LEÃO+LOPES&disciplinaDescricao=CAMPOS+DE+EXPERIÊNCIAS+E+… 15/15

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